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Engenharia de transportes
Transporte aquaviário
O comércio nessa época era realizado todo através de vias terrestres. A interiorização
do território, principalmente na região sudeste, fez com que as expedições exploratórias
buscassem meios mais adequados para a comunicação entre Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sul
da Bahia e Espirito Santo e assim descobriram ser possível fazer o escoamento da produção
mineira pelos rios Doce, Paraíba do sul, Pardo, Pomba, Mucuri e São Francisco. A interiorização
chegou até a capitania de Goiás, que por conta de suas características de colonização, não
estava conseguindo se integrar ao resto do país. Para que isso acontecesse o estado interviu e
abriu a navegação dos rios Tocantins e Maranhão, além de transferir a sede do governo para
essa região.
A definição das vias a serem implantadas ocorria tanto em função das considerações
estratégicas do poder publico quanto de razões econômicas e comerciais. Entende-se como
hidrovia um rio navegável que conta com intercepções diversas e normatizações necessárias
para garantir, além de segurança para a navegação, a sustentabilidade do recurso e o uso
múltiplo das águas.
Em 2012 o país tinha disponível 27,5 km de vias fluviais navegáveis e isso representava
apenas 64% do potencial total navegável. Entre os produtos transportados e a região
hidrográfica da navegação interior destaca-se o granel sólido e as hidrovias amazônicas. A cana
de açúcar, a soja e o milho podem se beneficiar ainda mais com a exploração do transporte
fluvial, pois o custo desse modal é muito mais apropriado para a competitividade de produtos
com menos valor agregado.