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OBJETIVO GERAL

TEMA V AULA 5.1

Durante o tema pretende-se que o


candidato conheça os vários tipos
de vias, sua classificação,
características e respetiva
adequação da condução. Deverá
conhecer a influência e
consequências dos fatores
externos na condução e qual a
O CONDUTOR A VIA E forma de adequar a condução com
OS FATORES segurança aos mesmos.

EXTERNOS Autor: A. Pereira


Teoria Comum A/B – Tema V aula 5.1
Índice
1- O PERFIL, O ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AS CARATERÍSTICAS DO PAVIMENTO . 3

1.1- Classificação das Vias: ............................................................................... 3

1.2-Rede Nacional Fundamental: .................................................................... 3

1.3- Rede Nacional Complementar: ................................................................. 3

1.4- Autoestradas ......................................................................................... 4

1.5- Estradas Regionais ................................................................................. 4

2- DEFINIÇÕES LEGAIS .................................................................................... 5

2.1- Via Pública ............................................................................................ 5

2.3- Faixa de Rodagem ................................................................................. 6

2.4- Eixo da Faixa de Rodagem ...................................................................... 6

2.5- Via de Trânsito ...................................................................................... 7

2.6- Autoestrada .......................................................................................... 7

2.7- Via Reservada a Automóveis e Motociclos .................................................. 7

2.8- Via de Aceleração .................................................................................. 8

2.9- Via de Abrandamento ............................................................................. 8

2.10- Via de Sentido Reversível ...................................................................... 9

2.11- Berma ................................................................................................ 9

2.12- Caminho ............................................................................................. 9

2.13- Localidade........................................................................................... 9

2.14- Corredor de Circulação......................................................................... 10

2.15- Pistas Especiais................................................................................... 10

2.16- Cruzamento ....................................................................................... 10

2.17- Entroncamento ................................................................................... 11

2.18- Rotunda............................................................................................. 11

2.19- Passeios ............................................................................................ 11

2.20- Ilhéu Direcional .................................................................................. 12

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2.21- Passagem de Nível .............................................................................. 12

2.22- Parque de Estacionamento ................................................................... 12

2.23- Zona de Estacionamento ...................................................................... 13

2.24- Zona de Coexistência........................................................................... 13

3- ADAPTAÇÃO DA CONDUÇÃO ÀS CONDIÇÕES DA VIA ....................................... 14

3.1- Condução Urbana ................................................................................. 15

3.2- Condução não Urbana ........................................................................... 15

3.3- Condução em Autoestrada ..................................................................... 16

3.4- Monotonia e Hipnose da Velocidade ......................................................... 17

3.5- Intensidade do Trânsito ......................................................................... 18

4- ADAPTAÇÃO DA CONDUÇÃO ÀS CONDIÇÕES AMBIENTAIS ............................... 19

4.1- Utilização do motor como auxiliar do travão na perda de aderência e descidas


perigosas ................................................................................................... 20

4.2- Condução com chuva ............................................................................ 21

4.4- Condução com nevoeiro ......................................................................... 22

4.5- Condução com neve e gelo ..................................................................... 24

4.6- Condução com vento forte ..................................................................... 25

4.7- Condução noturna................................................................................. 26

4.8- A influência do sol na condução principalmente na aurora e crepúsculo......... 28

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1- O PERFIL, O ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AS
CARATERÍSTICAS DO PAVIMENTO

1.1- Classificação das Vias:


A rede rodoviária nacional divide-se em dois grandes grupos de vias
consoante a sua importância e tipo de construção:

 Rede Nacional Fundamental


 Rede Nacional Complementar

1.2-Rede Nacional Fundamental:

Vias de maior interesse nacional, são a


base de apoio a toda a rede rodoviária
nacional, ligam as cidades com os portos,
aeroportos e fronteiras é constituída por:
 Itinerários Principais (IP)

1.3- Rede Nacional Complementar:

Vias que estabelecem a ligação de maior


interesse regional bem como as vias
envolventes e de acesso nas áreas
metropolitanas de Lisboa e Porto, é
constituída por:

 Itinerários Complementares (IC);


 Estradas nacionais (EN);

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1.4- Autoestradas

As autoestradas assumem um
estatuto de rede própria (Rede
Nacional de Autoestradas)

Cada uma das autoestradas tem uma


numeração própria.

1.5- Estradas Regionais

As Estradas Regionais (EM)


asseguram as ligações entre os
municípios e a rede complementar
à rede rodoviária nacional.

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2- DEFINIÇÕES LEGAIS
As definições que se seguem são de extrema importância para a correta
compreensão do código da estrada.

2.1- Via Pública


Via de comunicação terrestre afeta ao trânsito público (peões e
veículos), pertencentes ao estado, governos regionais e autarquias locais.
Em toda a Via Pública aplicam-se as normas do código da estrada.
VIA PÚBLICA
Inclui: Passeio, Berma e Vias de Trânsito

Via Equiparada a Via Pública:


Via de comunicação terrestre de domínio privado aberta ao trânsito
público. Também nestas vias aplicam-se as normas do código da estrada.

Ex. Vias privadas de um centro comercial, mas abertas ao público.

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2.3- Faixa de Rodagem

Parte da via pública especialmente destinada ao trânsito de veículos.

Exemplo: Exemplo:

2 faixas de rodagem cada com 2 vias de


1 faixa de rodagem com 4 vias de trânsito
trânsito

2.4- Eixo da Faixa de Rodagem


Linha longitudinal materializada ou não, que divide uma faixa de
rodagem em duas partes, cada uma afeta a um sentido de trânsito.

Nesta faixa de rodagem o eixo não está marcado


é imaginário, contudo ele existe.
O eixo da faixa de rodagem
Cada condutor encosta à sua direita.
separa os sentidos de trânsito

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2.5- Via de Trânsito

Zona longitudinal da faixa


de rodagem destinada à
circulação de uma única fila
de veículos.

Ex.: Faixa de rodagem com 4 vias

2.6- Autoestrada

Via pública, destinada a trânsito rápido, com separação física de faixas


de rodagem, sem cruzamentos de nível nem acessos a propriedades,
com acessos condicionados e sinalizada como tal.

2.7- Via Reservada a Automóveis e Motociclos

Via pública onde vigoram as normas que disciplinam o trânsito em


autoestrada e sinalizada como tal.

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Estas vias não precisão de
preecher todas as carateristicas da
autoestrada, como por exemplo,
separador central.

2.8- Via de Aceleração

Via de trânsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada


a permitir que os veículos que entram numa via pública adquiram a
velocidade conveniente para se incorporarem na via de trânsito principal.

Serve para o condutor ganhar


velocidade para entrar numa
via, como por exemplo auto
estrada.

2.9- Via de Abrandamento

Via de trânsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e


destinada a permitir que os veículos que vão sair de uma via pública,
diminuam a velocidade já fora da corrente de trânsito principal.

Serve para o condutor já nesta via


de abrandamento diminuir a
velocidade para sair da via onde
circulava.

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2.10- Via de Sentido Reversível

Via de trânsito afeta


alternadamente, através de
sinalização a um ou a outro dos
sentidos de trânsito.

2.11- Berma

Superfície da via pública não


especialmente destinada ao
trânsito de veículos e que
ladeia a faixa de rodagem.

2.12- Caminho

Via pública especialmente


destinada ao trânsito local em
zonas rurais.

2.13- Localidade

Zona com edificações e cujos


limites (onde inicia e termina a
localidade) são assinalados com
os sinais regulamentares.

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2.14- Corredor de Circulação

Via de trânsito reservada a


veículos de certa espécie ou
afetos a determinados
transportes.

2.15- Pistas Especiais

Via pública ou via de trânsito


especialmente destinada, de
acordo com a sinalização, ao
trânsito de peões, de animais
ou certas espécies de veículos.

2.16- Cruzamento

Zona de interseção
de vias públicas ao
mesmo nível.

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2.17- Entroncamento

Zona de junção ou bifurcação de


vias públicas. Pode apresentar
várias configurações.

2.18- Rotunda

Praça formada por cruzamento


ou entroncamento onde o
trânsito se processa em sentido
giratório e sinalizada como tal.

2.19- Passeios

Superfície da via pública


em geral sobrelevada,
especialmente destinada ao
trânsito de peões e que
ladeia a faixa de rodagem.

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2.20- Ilhéu Direcional

Zona restrita da via pública,


interdita à circulação de
veículos e delimitada por
lancil ou marcação
apropriada, destinada a
ordenar o trânsito.

2.21- Passagem de Nível

Local de interseção ao
mesmo nível de uma via
pública ou equiparada com
linhas ou ramais
ferroviários.

2.22- Parque de Estacionamento

Local exclusivamente
destinado ao
estacionamento de
veículos.

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2.23- Zona de Estacionamento

Local da via pública especialmente


destinado, por construção ou
sinalização, ao estacionamento de
veículos.

2.24- Zona de Coexistência

Zona da via pública especialmente


concebida para utilização
partilhada por peões e veículos,
onde vigoram regras especiais de
trânsito e sinalizada como tal.

Numa zona de coexistência devem ser observadas as seguintes


regras:

 Os utilizadores vulneráveis podem utilizar toda a largura da via pública;


 É permitida a realização de jogos na via pública;
 Os condutores não devem comprometer a segurança ou a comodidade
dos demais utentes da via pública, devendo parar se necessário;
 Os utilizadores vulneráveis devem abster -se de atos que impeçam ou
embaracem desnecessariamente o trânsito de veículos;
 É proibido o estacionamento, salvo nos locais onde tal for autorizado por
sinalização;

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 O condutor que saia de uma zona residencial ou de coexistência deve
ceder passagem aos restantes veículos.

Exemplo Prático:

Numa zona de coexistência:


a) Os condutores que saiam da zona, têm
prioridade de passagem sobre os restantes
veículos.
b) É permitido circular, no máximo, a 30
quilómetros hora.
c) Os utilizadores vulneráveis podem
utilizar toda a largura da via pública.

3- ADAPTAÇÃO DA CONDUÇÃO ÀS CONDIÇÕES DA VIA

Durante a circulação o condutor depara-se


com vias muito diversificadas quer seja
dentro ou fora das localidades.

O piso e perfil das vias, a intensidade de


trânsito, as condições atmosféricas ou
ambientais são condicionantes na
circulação. O condutor deve adaptar
sempre a sua condução e
velocidade ao meio onde se
encontra.

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3.1- Condução Urbana

A circulação dentro das localidades requer do condutor uma maior


atenção, agindo em conformidade com as situações e adaptar
especialmente a velocidade pois, existe um maior número de
informação a recolher devido:

 A maior variedade de utentes num espaço comum (peões, veículos

de duas rodas…);

 Maior probabilidade de congestionamento;

 Maior número de interceções e sinalização muito diversificada;

 Maior probabilidade de se deparar com situações inesperadas.

 Maior probabilidade de distração.

Exemplo Prático:
Para uma condução segura, devo considerar
que uma das caraterísticas da condução
urbana é:
a) Um menor número de informação a recolher.
b) A diminuição do número de interseções.
c) A maior variedade de utentes num espaço
comum.

3.2- Condução não Urbana

A condução em vias não urbanas (fora das localidades), necessita de um


menor número de ações poderá até tornar-se monótona baixando a sua
guarda a situações perigosas.

 A velocidade por regra é maior necessitando por sua vez de


manter constantemente uma maior distância de segurança dos
outros veículos.

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 Deverá adaptar a condução ao estado do piso, condições
meteorológicas, ambientais, à sinalização e dos restantes utentes
tendo uma atenção especial à manobra de ultrapassagem e ao
cruzamento com outros veículos.
 Em viagens longas deverá fazer paragens (de 2 em 2 horas) para
restabelecer o cansaço.

Exemplo Prático:
Como devo proceder para circular em
segurança no local em que me encontro?
a) Aumentar a distância de paragem do veículo
que conduzo.
b) Circular em marcha lenta fazendo uso das
luzes de perigo.
c) Guardar distância de segurança em
relação ao veículo da frente.

3.3- Condução em Autoestrada

As autoestradas foram concebidas com vista ao trânsito rápido, tendo


caraterísticas próprias para aumentar o nível de segurança e comodidade
na circulação, onde apenas podem circular determinada espécie de
veículos e que atinjam velocidade superior a 60 km/h.

Apesar da otimização das suas caraterísticas estas vias também


merecem uma atenção especial por parte dos condutores:

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 Respeitar rigorosamente as
velocidades legalmente impostas.
 Aumentar a distância de segurança.

 Condução com pouca informação a


recolher e retas prolongadas, torna-
a monótona e aumenta a
probabilidade de fadiga e
adormecimento ao volante.
 Fazer paragens regulares (de 2 em 2
horas) nas áreas de serviço ou
parques criados para o efeito.

3.4- Monotonia e Hipnose da Velocidade

O fato de a autoestrada ser uma via


construída fora dos centros urbanos
normalmente com grandes retas e
paisagens monótonas fatores que
geram monotonia e que permitem
uma velocidade constante
produzindo um ruído do motor
contínuo poderá fazer o condutor
entrar num estado de hipnose de
velocidade que origina:

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 Falta de perceção da velocidade
real a que circula;
 Falta de perceção da sua velocidade
de aproximação aos outros
veículos;
 Falta de adequação de velocidade
nas saídas da autoestrada.

Exemplo Prático:

A monotonia na condução pode aparecer em:

a) Retas prolongadas circulando a velocidade


mais ou menos constante.
b) Zonas urbanas que requerem uma constante
mudança de velocidade.
c) Vias com perfil sinuoso.

3.5- Intensidade do Trânsito

O condutor deverá sempre adaptar a


sua condução e velocidade a que
circula à intensidade do trânsito
praticando sempre uma condução
defensiva.

Nos locais de grande intensidade de trânsito, os condutores devem circular


a velocidades mais baixas mantendo o nível de atenção e a distância de
segurança adequada.

Exemplo Prático:

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Ao circular nesta via de trânsito, sou
obrigado a:

a) Adaptar a velocidade às condições do


trânsito e às condições atmosféricas.
b) Parar, porque a intensidade de trânsito é
elevada.
c) Reduzir a velocidade e ligar as luzes de
estrada.

4- ADAPTAÇÃO DA CONDUÇÃO ÀS CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Condução em condições atmosféricas adversas, como são o caso do


nevoeiro, chuva, neve, gelo e vento forte, vai ter como principal
consequência a diminuição da aderência dos pneus ao pavimento,
diminuição da visibilidade e aumento do risco de acidente.

Visibilidade reduzida ou insuficiente:

Considera-se que a visibilidade é reduzida ou insuficiente sempre que


o condutor não possa avistar a faixa de rodagem em toda a sua largura
numa extensão de, pelo menos 50 metros.

Exemplo Prático:

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A visibilidade é reduzida ou insuficiente sempre
que o condutor não possa avistar a faixa de
rodagem em toda a sua largura numa extensão de,
pelo menos, 50 metros.

a) Sim.

b) Não.

Diminuição da visibilidade por condições atmosféricas ou


ambientais adversas:

Sempre que exista diminuição da visibilidade, os condutores devem


utilizar as luzes do veículo para melhorar a sua visibilidade e para
serem vistos pelos outros utentes, adequando a velocidade às
condições de aderência, aumentando sempre a distância de segurança.

Exemplo Prático:
Sempre que se verifiquem condições
meteorológicas ou ambientais que tornem a
visibilidade insuficiente, os condutores devem
utilizar as luzes do seu veículo?

a) Sim.
b) Sim, mas apenas durante a noite.
c) Não.

4.1- Utilização do motor como auxiliar do travão na perda de


aderência e descidas perigosas

Sempre que circule em descidas perigosas e em situação de perda de


aderência (piso escorregadio) que pode ser motivado por fatores como,
chuva, neve, gelo, óleo e outros o condutor deve evitar fazer travagens
ou acelerações bruscas, deverá utilizar o motor como auxiliar de

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travão, significa engrenar uma mudança de força (reduzir a mudança
gradualmente até atingir a velocidade adequada).
Exemplo Prático:
Quando o piso está escorregadio, devo utilizar o
motor como auxiliar do travão?

a) Não, devo utilizar apenas o travão de serviço.

b) Sim e também devo evitar travagens


bruscas.

c) Sim, apesar de ser mais seguro o travão de


estacionamento.

4.2- Condução com chuva

O condutor deve ter maior cuidado nas


primeiras chuvas, pois a água ao misturar-se
com a sujidade, óleos, folhas e borracha
existentes no piso, formando uma pelicula
gordurosa diminuindo significativamente a
aderência potenciando o acidente.

As principais consequências da chuva são:

 Redução da visibilidade
 Redução da aderência dos pneus ao pavimento

O condutor deve:
 Ligar os limpadores de para-brisas e o sistema de desembaciamento
se necessário.
 Sempre que exista perda de visibilidade deve ligar as luzes
regulamentares em circulação de cruzamento.
 Reduzir a velocidade.

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 Aumentar a distância de segurança.
 Evitar travagens e acelerações bruscas que poderão provocar perda da
direção do veículo.
 Deverá travar com o motor (engrenar uma mudança de força).
 Deve ter uma maior atenção aos peões e aos veículos de duas rodas os
quais são menos visíveis e as suas reações menos previsíveis.

Exemplo Prático:
Uma das consequências da condução com
chuva é:

a) A diminuição da distância de travagem.


b) A diminuição da visibilidade.
c) A diminuição da distância de paragem.

Aquaplaning / Aquaplanagem:

Acontece devido ao excesso de água no pavimento e tem como


consequência o deslizamento dos pneus sobre a camada de água,
causando a perda de aderência e de direção, aumentando a probabilidade
de acidente.

Como evitar a Aquaplaning / Aquaplanagem

 Conduzir com pneus em boas condições, principalmente com o


relevo mínimo recomendado.
 Adequar a velocidade, para os pneus ao rolar escoarem a água
através dos rasgos da zona de rolagem.

4.4- Condução com nevoeiro

A condução com nevoeiro é altamente difícil e perigosa ao


condutor devido:

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 Redução da visibilidade a curta
distância.
 Redução da aderência devido ao
pavimento molhado.
 Ao estado de fadiga ou stress que
provoca no condutor.

Quando exista nevoeiro o condutor deve:


 Ligar as luzes de nevoeiro (regulamentares) para assinalar a sua
presença (caso não possua à frente luz de nevoeiro por não ser
obrigatória deve ligar as luzes de cruzamento).
 Manter os vidros desembaciados.
 Reduzir significativamente a velocidade, se necessário
imobilizar o veículo em segurança, caso reduza subitamente a
velocidade deve ligar as luzes de perigo.
 Aumento da distância de segurança e quanto menor for a
visibilidade maior esta deve ser.
 Procurar orientação pelas marcas do pavimento ou outra
sinalização.
 Caso reduza subitamente a velocidade deve ligar as luzes de perigo.

Exemplo Prático:
Como devo proceder se, devido ao nevoeiro
intenso, me vir obrigado a reduzir
subitamente a velocidade?
a) Encostar-me o mais possível ao eixo da faixa de
rodagem.
b) Fazer o sinal gestual indicativo da intenção de
parar.
c) Ligar as luzes avisadoras de perigo.

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4.5- Condução com neve e gelo

A queda de neve e o gelo, diminuem a visibilidade e reduzem a aderência,


uma vez que nestas situações, não existe qualquer contato entre o pneu
e o pavimento, o que resulta no deslizamento das rodas ao travar, mesmo
a pequenas velocidades devido à inexistência de aderência.

Na condução com neve ou gelo o condutor deve:

 Reduzir a velocidade de acordo com as condições de visibilidade e


aderência.
 Aumentar a distância de segurança entre veículos procurando
garantir a imobilização sem colidir com o veículo precedente.
 Evitar acelerações ou travagens bruscas causadoras de derrapagens
incontroláveis do veículo.
 Em caso de necessidade ou obrigação usar correntes de neve.
 Ligar as luzes regulamentares se necessário.
 Saber quando deve interromper a viagem e esperar por condições
mais favoráveis à continuação.

Exemplo Prático:

Nesta situação devo manter:

a) Uma maior distância de


segurança do veículo da
frente.

b) a velocidade a que circulo.

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4.6- Condução com vento forte

O vento afeta a estabilidade do


veículo, particularmente quando é
muito forte e sopra lateralmente
podendo sentir-se mais em zonas
abertas.

Os veículos de caixa alta fechada


e os que transportam cargas no
tejadilho são mais afetados
podendo prejudicar a
estabilidade e a trajetória
destes.

O condutor deve:

 Reduzir a velocidade

 Segurar o volante com firmeza e, se necessário, compensar a força

do vento virando o volante para o lado de onde o vento sopra.

 Ter especial atenção no atravessamento de pontes ou viadutos;

 Ter atenção à carga transportada e ao seu acondicionamento.

 Ter especial atenção ao cruzar-se com veículos pesados em alta

velocidade também provocam ventos laterais que afetam os veículos

ligeiros mais leves.

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 Estar atento à queda de ramos de árvores ou outros objetos que são

projetados para a via, procurando reagir da forma mais segura.

Exemplo Prático:
Perante o sinal vertical que procedimentos devo
adotar?

a) Virar o volante para o lado contrário ao da incidência


do vento.
b) Segurar o volante com firmeza e, se necessário,
compensar a força do vento virando o volante
para o lado de onde o vento sopra.
c) Segurar o volante com suavidade.

4.7- Condução noturna

Uma grande parte dos acidentes rodoviários ocorrem durante a noite


geralmente com um índice de gravidade maior, vulgarmente com perdas
humanas e perda total de veículos e suas cargas.

Pensar que conduzir à noite é mais


seguro é um engano!

Causas de acidente na condução noturna

O ser humano como ser diurno está programado geneticamente para estar
ativo de dia e descansar à noite. Qualquer condutor mesmo os mais
habituados a trabalhar à noite têm tendência para adormecer, quando
anoitece e está escuro.

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A causa mais frequente para a ocorrência
deste tipo de acidentes é o
adormecimento ao volante.

Na condução noturna a capacidade de


vigilância tende a diminuir e agrava a
fadiga que acontece antes do
adormecimento ao volante.

Dificuldades na visibilidade noturna

 Dificuldade de ver e descriminar objetos.


 Dificuldade de distinguir cores.
 Dificuldade de avaliar distâncias.
 Efeitos do encandeamento sob luz forte.

Ver e Ser Visto


Para melhorar as condições de visibilidade noturna os condutores devem
utilizar as luzes, sinalizadores e refletores que os veículos possuem para:

 Os outros nos verem e saberem a nossa


posição.
 Sinalizar as nossas intenções para
serem percetíveis pelos outros;
 Ligar as luzes de iluminação
(cruzamento e estrada).

Precauções na condução noturna

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Deve reduzir a velocidade porque
influencia a recolha de informação.

Durante a noite, o condutor deve circular


com os médios ligados e apenas utilizar
os máximos, quando não estiver na
presença de veículos, pessoas ou
animais.

Encandeamento:
Evitar olhar diretamente para as luzes dos veículos que circulam em
sentido contrário.

Em caso de encandeamento, deve


olhar para a guia do seu lado direito.

4.8- A influência do sol na condução principalmente na aurora e


crepúsculo
Os raios solares são particularmente perigosos ao amanhecer e ao
entardecer, por se encontrarem num plano muito baixo ou ao serem
refletidos nas superfícies molhadas ou brilhantes incidindo
diretamente sobre os olhos do condutor, vão dificultar a visibilidade
causando o encandeamento.

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A mudança de luminosidade que se dá
durante a aurora (nascer do sol) e durante
o crepúsculo (pôr do sol), causam
distúrbios visuais aos condutores, causando-
lhes dificuldades na perceção dos contornos
da via, dos obstáculos e dos outros utentes.

Comportamento a adotar na condução sob influência do sol:

Reduzir a velocidade de acordo com a visibilidade, situação e local


onde se encontra e se necessário parar.

Utilizar as palas do sol ou óculos adequados.

Não ultrapassar e colocar


muito cuidado nas restantes
manobras pois existe falta
de visibilidade.

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