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C. F. M.

EMPRESA NACIONAL DE PORTOS E CAMINHOS DE FERRO DE MOÇAMBIQUE, E. E.

REGULAMENTO DE CIRCULAÇÃO
DE COMBOIOS

VI
VIAS INTERDITAS À
CIRCULAÇÃO
Editado por:

Fernave, SA
Revisto em:

Agosto de 2012

RCC 6 Vias Interditas


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REGULAMENTO DE CIRCULAÇÃO DE COMBOIOS

VI - VIAS INTERDITAS À CIRCULAÇÃO


ÍNDICE

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

1.APLICAÇÃO .......................................................................................................... 5

2.TIPOS DE INTERDIÇÕES ............................................................................................ 5

3.DOCUMENTAÇÃO AFECTA AO SERVIÇO DA VIA INTERDITA ................................................. 5

4.DESIGNAÇÃO E FUNÇÃO DOS AGENTES EM SERVIÇO DA VIA INTERDITA................................. 8

5.AGENTE RESPONSÁVEL ............................................................................................ 8

6.CHEFE DA VIA INTERDITA ......................................................................................... 8

7.DELEGADOS DO CHEFE DA VIA INTERDITA ..................................................................... 9

8.PILOTOS ............................................................................................................ 10

CAPÍTULO II

INTERDIÇÃO DE VIA PREVISTA

(VIA ÚNICA E VIA DUPLA)

9.ESTABELECIMENTO DE INTERDIÇÃO DE VIA PREVISTA..................................................... 11

10.EXPEDIÇÃO DE COMBOIOS DE SERVIÇO PARA A VIA INTERDITA........................................ 13

11.SERVIÇO DE ESTACIONAMENTO E RESGUARDO NA VIA INTERDITA.................................... 14

12.MARCHA DAS MÁQUINAS DE VIA (NIVELADQRAS, RIPADEIRAS DE BALASTRO E OUTRAS) NA VIA


INTERDITA............................................................................................................ 17

13.LEVANTAMENTO DA INTERDIÇÃO DE VIA .................................................................. 19

14.RECOLHA NOS APEADEIROS DA SECÇÃO INTERDITA...................................................... 21

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CAPÍTULO III

INTERDIÇÃO DE VIA IMPREVISTA

(VIA ÚNICA E VIA DUPLA)

15.INTERDIÇÃO DE VIA IMPREVISTA E SERVIÇO NESTA VIA ................................................. 23

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES DIVERSAS

16.DISPOSIÇÕES DIVERSAS ........................................................................................ 24

17.DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES RELATIVAS À SEGURANÇA DA CIRCULAÇÃO E DO PESSOAL AFECTO


AOS TRABALHOS .................................................................................................... 25

ANEXO I
MODELOS DE BOLETINS E REGISTO A UTILIZAR

Anexo I................................................................................................................ 24

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REGULAMENTO DE CIRCULAÇÃO DE COMBOIOS

VI - VIAS INTERDITAS À CIRCULAÇÃO


CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. APLICAÇÃO
Para assegurar a execução do serviço nas vias interditas à circulação dos comboios (sem prejuizo
de outras regras de segurança adoptadas à protecção do pessoal na zona de trabalhos
propriamente dita) indicam-se a seguir as normas que devem ser observadas para o efeito.

Aplicam-se em todos os casos em que haja necessidade de interditar as vias à circulação de


comboios, por motivo de:

 Renovação de via;

 Acabamentos, reparações ou conservação da via que exijam: Dois ou mais comboios de


serviço a trabalhar no mesmo troço de uma secção;

 Dois comboios de serviço a trabalhar com um intervalo inferior a 1500 m;

 Três ou mais comboios de serviço (maquinaria de via a trabalhar na mesma secção).

 Outros casos justificados.

2. TIPOS DE INTERDIÇÕES
Interdição de via prevista quando determinada por trabalhos programados e autorizados em
circular da Direcção Ferroviária.

Interdição de via imprevista quando motivada por acidentes ou avarias e autorizada pelo
comando de circulação respectivo.

3. DOCUMENTAÇÃO AFECTA AO SERVIÇO DA VIA INTERDITA

3.1. INTERDIÇÕES DE VIA PREVISTAS

Em princípio, os documentos afectos ao serviço de interdição de via prevista, são os seguintes:

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3.1.1. CIRCULAR DA INTERDIÇÃO DE VIA

É publicada pela Direcção Ferroviária e contém as normas complementares relativas ao serviço


na via interdita, particularmente, no que se refere:

 À secção ou troço da secção de telecomunicações a interditar à circulação de comboios;

 Às estações de secção da via interdita pelas quais se deve iniciar o acesso ao local dos
trabalhos;

 Ao período (ou períodos) da duração da interdição de via;

 Ao período de guarnecimento de apeadeiros que, em caso de necessidade, passem a


funcionar como estações testas de secção (estações temporárias);

 À designação do Agente Responsável, do chefe da via interdita e seus delegados;

 À autorização de condução de maquinaria de via, por pessoas estranhas ao CFM, sem


serem acompanhadas de piloto, nos casos em que se torne impossível o seu
acompanhamento;

 Autorizações especiais, relacionadas com a formação, composição e circulação dos


comboios de serviço, nomeadamente:

 Seguimento de material vazio pela frente do carregado;

 Número máximo de eixos por composição;

 Reboque de comboios por duas ou mais locomotivas;

 As indicações especiais de circulação e outras, que pela natureza dos trabalhos, se torne
necessário recomendar ou fazer cumprir.

3.1.2. LIVRO DE BOLETINS DA VIA INTERDITA CONSTA DE:

 Parte A, a entregar ao respectivo maquinista (ou ao piloto) tratando-se de


acompanhamento de maquinaria de via, tripulada por pessoal estranho aos CFM.

 Parte B, que fica agregado ao livro, como registo. Este livro de boletins é distribuído ao
chefe da via interdita (ou agentes que o representem), a quem compete o seu
estabelecimento, (ver anexo I).

3.1.3. PROGRAMA DIÁRIO DOS TRABALHOS

É determinado conjuntamente pelo agente responsável e pelos responsáveis das empresas


encarregadas da execução do serviço.

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Além de outras indicações, no programa diário de trabalhos deverá constar:

 Os locais de entrada (procedência) dos comboios de serviço e maquinaria de via;

 A ordem de prioridade prevista para a entrada e saída do material da via interdita;

 Os pontos quilométricos e os apeadeiros onde se prevêm estacionamento ou resguardos de


material circulante, comboios de serviço e maquinaria de via, quando necessário;

 Os locais de saída e recolha de material.

O programa diário de trabalhos será distribuído, até às 8 horas do dia anterior;

 Ao chefe da via interdita (ou aos agentes seus delegados), para que fiquem cientes de como
se deve processar a ordem de entrada e de saída do material da via interdita;

 Aos chefes das estações testas da secção interdita;

 Ao Comando de Circulação da respectiva área.

3.1.4. REGISTO DIÁRIO DO MOVIMENTO DO MATERIAL NA VIA INTERDITA

A preencher pelo chefe da via interdita, onde constem todos os comboios de serviço e
maquinaria de via que trabalhem na secção interdita, hora de entrada e de saída, (ver anexo I).

3.1.5. MODELOS ESPECIAIS PARA REGISTO DAS COMUNICAÇÕES TROCADAS

(Via telefone ou rádio).

A utilizar durante o período ou períodos de execução de serviço, relacionadas com a interdição.

Estes modelos são distribuídos ao agente responsável, ao chefe da via interdita e seus
delegados, e as estações testas da secção interdita.

3.2. INTERDIÇÕES IMPREVISTAS

Nos casos de interdição de via imprevista, não tem aplicação o que se refere:

 Á respectiva circular da Direcção Ferroviária;

 Ao programa diário de trabalhos;

 Aos modelos especiais de registo das telecomunicações;

 Também quando não seja possível dispor do boletm de via interdita, o chefe da via
interdita entregará um documento escrito, formulado nos temos do respectivo boletim.
Este documento deverá ser estabelecido em duplicado como se se tratasse de um boletim.

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4. DESIGNAÇÃO E FUNÇÃO DOS AGENTES EM SERVIÇO DA
VIA INTERDITA
A execução dos trabalhos na via interdita exige que se considerem as funções atribuídas aos
seguintes agentes:

 Agente Responsável;

 Chefe da via interdita;

 Delegados do chefe da via interdita;

 Pilotos.

5. AGENTE RESPONSÁVEL
Agente Responsável é designado pelo órgão de que dependem os trabalhos.

Será indicado na respectiva circular da Direcção Ferroviária, compete-lhe nomeadamente:

 Assegurar as medidas indispensáveis e necessárias à execução dos trabalhos em curso na


via interdita, sem prejuizo pela circulação, quando esta se efectue pela via que ficar livre
(casos de via dupla);

 Transmitir ao Chefe da Via Interdita: a mensagem de ligação da linha e de autorização do


levantamento da via interdita.

Nesta mensagem incluirá as restrições e limitações de velocidade a estabelecer para a circulação


de comboios;

 Todas as instruções necessárias ao bom desempenho da função do chefe da via interdita;

 Prestar a máxima colaboração nos contactos a ter com pessoal das empresas encarregadas
da execução do serviço, de modo que os trabalhos decorram com a maior segurança,
entendimento e eficiência.

6. CHEFE DA VIA INTERDITA

6.1. O Chefe da Via Interdita é designado na circular da interdição publicada pela Direcção
Ferroviária, e depende directamente do agente responsável.

Fica instalado no local que melhor convier ao serviço que vai desempenhar.

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6.2. O Chefe da Via Interdita é o agente a quem compete pedir ao Chefe da Estação:

 A interdição da via depois de confirmar ao agente responsável a realização dos trabalhos;

 O levantamento da interdição, depois de autorizado pelo agente responsável.

6.3. O Chefe da Via Interdita é o responsável pela entrada e pela saída da via interdita de todas as
locomotivas e material rebocado afecto aos trabalhos, bem como pela entrada e saída de toda a
maquinaria de via, em conformidade com a ordem escrita, em caso de alteração.

6.4. Para o correcto desempenho das suas funções, o Chefe da Via Interdita deve manter em seu
poder o “programa diário dos trabalhos”.

Em caso de necessidade, o “programa de trabalhos” pode ser alterado pelo agente responsável,
por transmissão telefónica ou rádio, registada ou ordem escrita.

Chefe da Via Interdita será, sempre informado da alteração verificada, por entrega desse
documento.

6.5. Quando as condições do serviço o justifiquem, o Chefe da Via Interdita, com o prévio acordo do
agente responsável, pode nomear agentes seus delegados para o coadjuvar, na realização das
suas funções, para além dos designados na circular.

6.6. O Chefe da Via Interdita (ou agentes seus delegados) devem exigir dos maquinistas ou pilotos
que saem da via interdita que lhe façíim entrega dos respectivos boletins de via interdita, a fim
de que a todo o momento, se possam assegurar da situação das locomotivas e material
rebocado, bom como da maquinaria de via que entrou na via interdita.

7. DELEGADOS DO CHEFE DA VIA INTERDITA

7.1. Os delegados do chefe da via interdita em regra geral, ficam dispostos à saída das estações
testas da secção interdita, no local que dá acesso à entrada nessa via, ou em locais que se julgar
mais aconselháveis para o serviço.

7.2. Aos delegados das escalas do pessoal, compete-lhes elaborar as escalas do pessoal da tracção e
dos agentes pilotos, de acordo com o previsto no “programa diário” e instruções recebidas do
chefe da via interdita.

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8. PILOTOS

8.1. A nomeação dos condutores para a função de “pilotos” é de competência do Departamento de


Movimento e a sua escala, da responsabilidade do Chefe da Via Interdita ou seu delegado.

8.2. Os pilotos devom cumprirr igorosamente as instruções recebidas do Chefe da Via Interdita, de
que dependem, e fazer cumprii todas as indicações contidas nos respectivos boletins de via
interdita que tenham assinado, ou das alterações que o Chefe da Via Interdita lhes tenha
ccmunicado.

8.3. É da função do piloto acompanhar os comboios de serviço e as máquinas de via que trabalham
na secção interdita. Cada piloto deve satisfazer as seguintes condições:

 Possuir perfeito conhecimento do Regulamento de Sinais e das condições de circulação e


trabalhos na via interdita.

 Conhecer o perfil da linha da secção, especialmente da zona de trabalhos, a localização de


passagens de nível (se as houver) e dos sinais fixos da via, etc.;

 Estar apto a fazer parar e travar o veículo que acompanhar, no caso em que este seja
tripulado por um só agente, para o que, deverá receber as instruções indispensáveis.

8.4. O lugar do piloto, ao iniciar o serviço de acompanhasmento na via interdita é na cabina de


condução da locomotiva de frente, junto do maquinista. Tratando-se de máquinas de via deverá
seguir igualmente junto da pessoa encarregada da condução;

8.5. O piloto, em serviço na via interdita, deve possuir o seguinte:

 6 Petardos

 2 Bandeiras vermelhas

 1 Bandeira verde

 1 Lanterna de sinais

 1 Telefone portátil ou rádio

 1 Chave de agulhas

 1 Chave de telefones

 1 Apito

 1 Bloco de telegramas (MT 56).

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CAPÍTULO II

INTERDIÇÃO DE VIA PREVISTA

(VIA ÚNICA E VIA DUPLA)

9. ESTABELECIMENTO DE INTERDIÇÃO DE VIA PREVISTA

9.1. O estabelecimento da interdição de via prevista só pode ser levado a efeito, mediante prévia
publicação da circular da interdição emanada da Direcção Ferroviária. Tratando-se de via dupla,
a circulação normal dos comboios faz-se pela via que ficar livre, em obediência às disposições
regulamentares em vigor.

9.2. Regra geral, as interdições de via devem abranger toda a secção de telecomunicações.

Em casos especiais, de secções muito longas, a interdição pode abranger apenas parte da
secção, entre uma das estações e um apeadeiro. Neste caso, a circular da Direcção Ferroviária
determinará o guarnecimento do apeadeiro que passará a funcionar como “estação temporária”
e como tal considerada.

9.3. A interdição de via para o início dos trabalhos obtém-se, cumprindo as seguintes disposições:

9.3.1. O Chefe da estação da secção a interditar, onde se encontra o Chefe da Via Interdita, depois de
receber deste agente pedido e a confirmação dos trabalhos, compete-lhe estabelecer a
interdição de via, no período designado na circular da direcção ferroviária, para o que deverá:

 Confirmar ao comando de circulações que vai interditar a via;

 Assegurar-se de que nenhuma circulação se encontra a circular na secção a interditar,


trocando as mensagens indicadas em 9.3.2.;

 Interditar a via se nada se opuser, e comunicar o facto ao Agente Responsável e Chefe da


Via Interdita, por meio de mensagem ou. por cópia da mensagem, carimbada, datada e
assinada.

9.3.2. MENSAGEM PARA CONFIRMAÇÃO DE VIA LIVRE PARA INTERDIÇÃO

a) A estação que interdita a via transmite a seguinte mensagem:

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“Chefe de __________ para chefe de __________

A fim de interditar a via, indique a última partida e a última


chegada a sua estação. Última partida para __________ foi
o N.° __________ às __________ h __________ m;

Última chegada de __________ foi o N.° __________ que


chegou completo às __________ h __________ m”.

b) A estação testa, ao receber a mensagem, depois de se certificar:

 Que o último comboio indicado como expedido da outra já chegou completo;

 Que o último comboio expedido da sua estação, corresponde ao indicado na mensagem


como última chegada, responde:

“Chefe de __________ para chefe de __________

Última partida para __________ O N.° __________ às


__________ h __________ m;

Última chegada de __________ o N.° __________

Chegou completo às __________ h __________ m”.

c) A estação que interdita a via, depois de receber a mensagem indicada em b). confirma se
a via está livre e se nada se opuser, transmite a mensagem de interdição de via:

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“Chefe de __________ para chefe de __________

Agente responsável e Chefe de Via Interdita.

Via interdita à circulação de comboios entre __________ e


__________ no período das __________ h __________ m,
às __________ h __________ m, conforme circularas N.°
__________ da Direcção Ferroviária.

Últimos comboios que circularam na secção N.° __________


que chegou completo a __________ às __________ h
__________ m, as linhas dos apeadeiros encontram-se
(livres ou ocupadas) com __________ veículos, e
__________ (condições em que se encontra o material)”.

10. EXPEDIÇÃO DE COMBOIOS DE SERVIÇO PARA A VIA


INTERDITA

10.1. DEVERES DO CHEFE DA ESTAÇÃO

Os chefes das estações testas da secção interditada são responsáveis pela expedição de
comboios de serviço (locomotivas e material rebocado) para a via interdita, competindo-lhes:

 Verificar que o material rebocado oferece as condições regulamentares, no que respeita à


formação, carga, frenagem e engatagem dos veículos;

 Se o comboio não estiver formado de acordo com as regras gerais de formação de


comboios, verificar se as alterações estão autorizadas na circular da Direcção Ferroviária.

 Certificar-se de que a respectiva via se encontra interdita à circulação de comboios;

 Assegurar-se, junto do Chefe da Via Interdita (ou agente seu delegado), de que o pessoal
destinado ao acompanhamento do material já se encontra nos seus postos;

 Verificar, antes de autorizar a partida, que o itinerário se encontra estabelecido para a


entrada na via interdita e que não existe motivo que se oponha ao seguimento da
locomotiva e do material para o local dos trabalhos.

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10.2. DEVERES DOS MAQUINISTAS

Aos maquinistas, como responsáveis pela condução das locomotivas e do material que rebocar,
antes de iniciarem, a marcha para a via interdita, compete-lhes:

 Certificar-se, pelo ensaio de frenagem, de que os freios do material funcionam


correctamente e que as engatagens se apresentam nas devidas condições;

 Assegurar-se de que o valor de grau de vácuo e outras medidas relativas à segurança do


material se apresentam de acordo com o Regulamento, ou com a circular.

10.2.1. É expressamente proibido aos maquinistas dar entrada na via interdita, sem que:

 O agente piloto se apresente para o acomprnhir e lhe faça entrega do boletim de via
interdita, devidamente preenchido;

 Este boletim, no regresso, será entregue ao Chefe da Via Interdita (ou seu delegado);

 O itinerário a percorrer para acesso à via interdita se encontre estabelecido para esse fim;

 O chefe da respectiva estação lhe transmita o sinal de partida;

É dispensado o sinal de partida do piloto e a confirmação à passagem pela agulha.

10.2.2. O maquinista ao iniciar a marcha, deve ter bem presente que a circulação na via interdita é
sempre feita nas condições de “marcha com precaução”.

 A MARCHA COM PRECA UÇÃO impõe ao maquinista a maior atenção e prudência, portanto
a obrigação de regular a velocidade da locomotiva ou máquina de via, de forma a que, na
extensão de via que avistar, possa efectuar imediata paragem, antes de atingir qualquer
obstáculo, material estacionado, veículo ou pessoal em serviço na via, qualquer sinal de
paragem, etc., que se apresentar pela frente.

Em qualquer caso, porém, o maquinista não deve ultrapassar o limite de velocidade máxima de
30 Km/h.

11. SERVIÇO DE ESTACIONAMENTO E RESGUARDO NA VIA


INTERDITA

11.1. SERVIÇO NA VIA INTERDITA

Fora da zona de trabalhos indicada no boletim de via interdita, se houver movimentos de


avanço ou de recuo, a respectiva manobra será dirigida pelo piloto, que deverá:

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Antes de iniciar a manobra, combinar com o maquinista e o restante pessoal interessado, as
manobras a efectuar;

Comandar todos os movimentos de manobras por meio de sinais portáteis ou rádio.

Na zona de trabalhos indicada no boletim de via, os movimentos de avanço ou de recuo


necessários aos trabalhos serão orientados pelo encarregado dos trabalhos nesse local.

11.1.1. PROTECÇÃO DOS MOVIMENTOS DE MANOBRAS

Se no local da zona interdita, existir mais do que um comboio ou máquina de via que nos
movimentos de avanço e recuo, simultâneos ou não, se possam aproximar, antes de iniciada
essa manobra, deve ser assegurada a sua protecção, por forma a manter entre eles, uma
distância mínina de 300 m.

A protecção deve ser providenciada pelo piloto, por utilização de um sinal portátil de paragem,
colocado a 300 m do ponto que não pode ser atingido.

11.2. ESTACIONAMENTO EM PLENA VIA, NA VIA INTERDITA

O estacionamento de locomotivas e material rebocado em plena via, na via interdita, deve ser
assegurado da seguinte forma:

 O maquinista deve manter apertado o freio automático da locomotiva e do material.

 Em caso de paragem muito prolongada (superior a uma hora), o piloto providenciará para
que os freios manuais que constituem a frenagem de estacionamento sejam apertados pelo
pessoal de acompanhamento ;

 O piloto fará a protecção do material pela retaguarda, colocando para o efeito um sinal
portátil de paragem a 300 m do último veículo, confirmado por dois petardoss;

 A protecção pela frente será efectuada nas condições referidas, excepto se nesse lado já
existir protecção feita a outro material;

 O agente de apoio ao maquinista (ou o próprio maquinista no caso de existência de


fogueiro), de comum acordo com o piloto, diligenciará para que estas normas de segurança
sejam devidamente cumpridas.

11.2.1. ESTACIONAMENTO DO MATERIAL DESLIGADO DA COMPOSIÇÃO

Sempre que, para efectuar um trabalho, seja obrigatório separar material da composição de um
comboio estacionado em plena via, só se pode fazer depois de cumpridas as seguintes
disposições:

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Acção:
 Antes de cortar o material, o piloto deve mandar apertar os freios manuais do material que
vai ser cortado, e, se o perfil da linha for desfavorável, colocar calços mecânicos;

 A continuidade da imobilização desse material fica a cargo do Responsável pelos trabalhos


nesse local;

 O material deve ser protegido de ambos os lados, por sinal portátil de paragem colocado a
300 m confirmado por petardos;

 A restante composição do comboio deve ficar estacionada no mínimo a 300 metros do


material;

 O comboio não poderá abandonar o local, sem que o material tenha sido reengatado e
levantada a proteção.

11.3. RESGUARDADO DE MATERIAL NOS APEADEIROS

Sempre que o comboio de serviço deixe num apeadeiro, de uma secção de Via Interdita, a sua
composição ou parte dela e recolha a uma das estações destas compete ao maquinista e ao
piloto tomarem as seguintes medidas de segurança:

 Estacionar e imobilizar o material dentro dos limites, na linha de resguardo que não seja
afecta à circulação de comboios;

 A imobilização faz-se por aperto de todos os freios manuais e, se o perfil for desfavorável,
com a utilização de calços mecânicos ou descarriladeiras;

 As agulhas terão de ficar aferrolhadas na sua posição normal.

 Se necessário o piloto pode pedir que a agulha seja aferrolhada com eclise nessa posição
pelo pessoal da via;

 No verso do boletim de via interdita em poder do maquinista, deverá ser feita a anotação:

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Acção:
“Da composição ficaram resguardados no apeadeiro de
__________ os seguintes veículos (n.° dos veículos)
__________

Ficaram imobilizados e dentro dos limites da linha n.°


__________

As agulhas ficaram aferrolhadas na sua posição normal”.

O maquinista O piloto

___________ ________

 O Chefe da Via Interdita (ou seu delegado), ao receber o Boletim com essa informação
deverá:

 Confirmar os números dos veículos resguardados pelo registo da composição entrada


e se o comboio chegou completo;

 Anotar nas observações do diário de movimento de material para o dia seguinte, o


número do material e local de resguardo;

 Informar o Chefe da estação, colhendo recibo no verso do respectivo boletim. O Chefe


da estação deverá anotar esse resguardo no diário de circulação de comboios.

Se inversamente, qualquer comboio de serviço tomar num apeadeiro, material que ali tenha
ficado resguardado deixado por outro comboio, no verso do Boletim de via interdita deverá
igualmente ser feita anotação idêntica a do material deixado, para que Chefe da Via possa
confirmar que o comboio chegou completo.

12. MARCHA DAS MÁQUINAS DE VIA (NIVELADQRAS,


RIPADEIRAS DE BALASTRO E OUTRAS) NA VIA INTERDITA
Nenhuma máquina poderá ser expedida para a via interdita, sem conhecimento do Chefe da
respectiva estação.

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12.1. ACOMPANHAMENTO POR PILOTO

Todas as máquinas de via (niveladoras, ripadeiras de balastro e outra maquinária afecta aos
trabalhos de via) devem ser acompanhadas por um piloto, desde o início da entrada na via
interdita até ao ponto quilométrico previsto da zona de trabalho e vice-versa.

As funções de piloto em serviço de acompanhamento cessara ao atingir esse ponto onde os


veículos ficam a cargo do responsável que, no local, dirige os trabalhos.

O piloto, ao tomar o veículo automotor para dar entrada na via interdita, deve possuir o
respectivo boletim de entrada nessa via e prestará, à pessoa encarregada da condução, todas as
instruções necessárias.

12.1.1. INTERFERÊNCIA DO PILOTO NA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS

Em caso de doença súbita ou de acidente de que resulte a incapacidade da pessoa encarregada


da condução do veículo, o piloto deve proceder da seguinte forma:

 Efectuar a imediata paragem e travamento do veículo:

 Proteger o veículo pela frente e pela cauda, colocando respectivamente um sinal de


paragem a distância de 300 m do ponto a proteger, confirmando por dois petardos;

 Pedir ao Chefe de Via Interdita, pelo Telefone ou Rádio, socorro necessário.

12.1.2. IMPOSSIBILIDADE DE ACOMPANHAMENTO DAS MAQUINAS POR PILOTO

Nos casos de extrema necessidade, em que seja impossível o acompanhamento das máquinas
por um piloto, a Direcção Ferroviária, em função das características da máquina, poderá
autorizar que circulem sem acompanhamento.

A autorização é dada na circular da interdição.

Na referida circular serão feitas as necessárias recomendações para a circulação das máquinas.

Para que o operador encarregado da condução da máquina possa circular nessas condições, é
indispensável que possua conhecimentos suficientes do presente Regulamento e do
Regulamento de Sinais.

12.2. VELOCIDADE PERMITIDA NA VIA INTERDITA

A circulação das máquinas de via, na via interdita efectua-se sempre nas condições de “marcha
com precaução”, prevista no n.° 10.2.2 do presente Regulamento.

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O piloto deve fazer cumprir, a todo o momento, essa determinação. Sempre que uma máquina
se aproxima de qualquer passagem de nível, o piloto deve providenciar para que a pessoa
encarregada da condução faça uso do apito, a fim de indicar aproximação do veículo.

13. LEVANTAMENTO DA INTERDIÇÃO DE VIA


Para que se possa efectuar o levantamento da Interdição de via existente na secção afecta aos
trabalhos, devem cumprir-se pela ordem indicada as disposições seguintes:

13.1. DEVERES DO AGENTE RESPONSÁVEL

Agente Responsável, com a antecedência necessária sobre a hora indicada para o fim da Via
interdita, prevista na circular da Direcção Ferroviária, ordenará que se proceda ao resguardo de
todos os comboios e maquinaria de via que se encontrem na via interdita.

Depois de se certificar que a linha se encontra ligada e em condições para a circulação de


comboios, transmite ao Chefe da Via Interdita, a seguinte mensagem:

“Agente Responsável para Chefe da Via Interdita: a linha


encontra-se ligada e em condições para circulação dos
comboios na secção __________ / __________, com as
seguintes restrições de velocidade: (indicar todas as
restrições e limitações de velocidade).

Depois do resguardo de todo o material, pode pedir o


levantamento de interdição”.

13.2. DEVERES DO CHEFE VIA INTERDITA

O Chefe da Via Interdita, depois de ter recebido do Agente Responsável a mensagem de


autorização do levantamento da interdição, certifica-se:

 Se já não há material retido ou em circulação na secção interdita;

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Acção:
 Se todo o material se encontra resguardado e completo, e no caso de confirmação prevista
no n.° 15.

Se nada se opuser, pedirá ao Chefe da estação o levantamento da interdição de via, nos


seguintes termos:

“Chefe da Via Interdita para Chefe de __________

Via livre para a circulação de comboios na secção


__________ / __________ às __________ h __________ m,
com __________ (indicar as restrições e limitações de
velocidade, etc. que o agente responsável tenha indicado na
mensagem)”.

Assinatura __________

Chefe da estação, ao receber o telefonema ou mensagem escrita, do Chefe da Via Interdita,


determinará o levantamento da interdição de via e o restabelecimento normal da circulação de
comboios, para o que, além das instruções que se tornem necessárias fornecer à estação testa,
transmitirá a seguinte mensagem:

“Chefe de __________ para chefe de __________

Fica restabelecida a circulação noimal dos comboios na


secção __________ / __________ às __________ h
__________ m, com __________ (restrições e limitação de
velocidade, etc.) de __________ entre __________ e
__________”

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Revisto em: 2012-08-01 Página 20/27
Acção:
14. RECOLHA NOS APEADEIROS DA SECÇÃO INTERDITA
A fim de se poder estabelecer a circulação normal na secção interdita, sempre que um comboio
de serviço ou máquina de via resguarde num apeadeiro dessa secção, para recolher ou
pernoitar, deve-se proceder-se da seguinte forma:

 O resguardo deve-se efectuar numa linha que não afecte a circulação normal dos comboios.
Na falta dessas linhas, o resguardo deve fazer-se na linha desviada;

 O material deve ficar perfeitamente imobilizado, com todos os freios apertados e


devidamente calçado, quando necessário e dentro dos limites da respectiva linha.

 A responsabilidade da imoblização é do piloto e do agente de condução;

 As agulhas devem ficar encravadas na posição que não dêm acesso à linha parincipal,;

 O Boletim de via interdita deve ser cancelado pelo piloto e inutilizado com dois traços em
diagonal.

No verso deve ser indicado o Jocal e linha de resguardo, e assinado pelo piloto o agente da
condução;

 Depois de cumpridas todas as formalidades, o piloto deve transmitir a seguinte mensagem


ao Chefe da Via Interdita;

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Revisto em: 2012-08-01 Página 21/27
Acção:
“Piloto __________ (comboio ou máquina) em __________
para Chefe da Via nterdita:

Comboio (ou máquina) __________ resguardado na linha


__________ do apeadeiro __________ às __________ h
__________ m.

Encontra-se imobilizado dentro dos limites e as agulhas afei


rolhadas na posição normal. Boletim de via interdita,
cancelado”.

O Piloto O agente de Condução

________ ___________________

Esta mensagem será transmitida pelo piloto e confirmada pelo agente da condução.

Em caso de falta de comunicações entre o piloto e o Chefe de Via Interdita, a mensagem será
escrita no verso do Boletim e esta enviado pelo piloto de um dos comboios que recolham a
estação:

 O Chefe da Via Interdita, deve informar os Chefes das estações testas de secção, de todos
os resguardos efectuados nos apeadeiros.

CAPÍTULO III

INTERDIÇÃO DE VIA IMPREVISTA

(VIA ÚNICA E VIA DUPLA)

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Revisto em: 2012-08-01 Página 22/27
Acção:
15. INTERDIÇÃO DE VIA IMPREVISTA E SERVIÇO NESTA VIA

15.1. Nos casos de urgência, motivados por acidentes ou avarias, poderão os órgãos interessados
pedir directamente ao Comando de Circulação o estabelecimento de interdição de via
(imprevista), e o acesso do material necessário aos trabalhos a executar na via interdita.

O órgão requisitante designará o Agente Responsável pelo serviço e acordará com o Comando
de Circulações todos os pormenores relativos à sua execução, designadamente:

 A secção de Telecomunicações ou troço a interditar;

 A hora de início e, sempre que possível, o fim da interdição da via;

 A estação ou estações de saída e entrada do matoria que tenha acesso ou que regresse da
via interdita;

15.2. Tratando-se de via dupla, a circulação dos comboios pela via que ficar iivre efecíuar-se-à com
obediência às normas que para o efeito prescreve a regulamentação em vigor.

15.3. Regra geral, as normas a observar, para o estabelecimento do serviço de interdição de via
imprevista, são as que se prescrevem para o caso da interdição de via prevista, expressa no
presente Regulamento.

No entanto, sempre que por faita de pessoal, se tome impossível ao Comando de Circulação
designar o Chefe da Via Interdita e os pilotos, essas funções podem ser desempenhadas por
pessoal de uma das estações.

Neste caso, o Agente Responsável deve efectuar o necessário entendimento com o Comando de
Circulação, após o que este órgão comunicará a estação interessada, informando-a das
condições do serviço a executar.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES DIVERSAS

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Revisto em: 2012-08-01 Página 23/27
Acção:
16. DISPOSIÇÕES DIVERSAS

16.1. PROTECÇÃO DA SECÇÃO INTERDITA

Se não existir sinalização apropriada que garanta a protecção da secção, os Chefes das duas
estações testas devem mandar protegei a entrada da secção.

A protecção é feita por um sinal portátil de paragem, colocado junto à tabuleta C da secção
interdita, para permitir as manobras na estação.

Este sinal não pode ser ultrapassado, nem pelo material que trabalha na via interdita, nem por
qualquer comboio de exploração que eventualmente efectue manobras na estação.

No caso de, no troço de via interdita trabalhar mais do que um comboio de serviço ou máquina
de via, que estes recolham à mesma estação, o sinal de paragem será retirado pelo tempo
necessário para a passagem do material, voltando, novamente a ser reposto na posição
anterior.

O sinal de protecção só será retirado definitivamente, por ordem do Chefe da estação, depois de
estabelecida a circulação de comboios nessa Secção.

16.2. COMBOIOS REBOCADOS POR MAIS DE UMA LOMOCOTIVA

Quando, pela natureza dos trabalhos a executar ou as condições de serviço o exijam, se torne
necessário expedir comboios de serviço, rebocados por duas ou mais locomotivas, as condições
de formação e de composição (número máximo de eixos) e da circulação desses comboios
devem ser definidas na circular da interdição.

Tratando-se de interdições imprevistas, essas condições podem ser definidas e transmitidas pelo
Comando de Circulação, após acordo da Direcção Ferroviária.

16.3. FALTA DE COMUNICAÇÃO COM O COMANDO DE CIRCULAÇÕES NO CASO DE INTERDIÇÕES DE


VÍA IMPREVISTAS

Quando, nos casos de interdição de via imprevista, se verificar falta de comunicações com o
Comando de Circulações ou na ausência deste, o cumprimento das prescrições a observar para
dar início a interdição da via ou ao restabelecimento da circulação normal dos comboios, passa a
ser da competência da estação de início da interdição de via.

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Revisto em: 2012-08-01 Página 24/27
Acção:
16.4. AVISO ÀS PASSAGENS DE NÍVEL

Quando no troço de via interdita existirem passagens de nível guarnecidas, providas de telefone
ou rádio, devem ser avisadas pela estação que competir, e sempre que o material expedido
atinja ou possa afectar esses locais.

17. DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES RELATIVAS À


SEGURANÇA DA CIRCULAÇÃO E DO PESSOAL AFECTO AOS
TRABALHOS

17.1. Ao pessoal do CFM, em especial ao Chefe de Segurança do trabalho, ao Agente Responsável e


ao Chefe da Via Interdita, se determina que, mesmo com o intuito de prestar bom serviço, em
caso algum devem conceder facilidades de qualquer espécie por vezes aparentemente simples e
inofensivas que possam fazer perigar, ou simplesmente comprometer, a segurança da circulação
dos comboios.

17.2. Ao Chefe de Segurança do Trabalho e ao Agente Responsável, se exige, também, que


desenvolvam acções de sensibilização junto de todo o pessoal ligado aos trabalhos de renovação
da via, de modo a mentalizá-los sobre a necessidade de respeitar escrupulosamente as medidas
de segurança que, em cada caso se imponham.

17.3. Chama-se ainda a atenção do Agente Responsável para a necessidade de serem


convenientemente sinalizadas ao tráfego rodoviário todas as passagens de nível abrangidas pelo
trabalhos da via e cujas condições de travessia requeiram cuidados especiais, enquanto a sua
situação não for regularizada por completo.

17.4. Chama-se atenção dos maquinistas para a necessidade de, na zona dos trabalhos, usarem
frequentemente os apitos ou buzinas das unidades motoras, muito particularmente à
aproximação das passagens de nível.

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Revisto em: 2012-08-01 Página 25/27
Acção:
ANEXO I
MODELOS DE BOLETINS E REGISTO A UTILIZAR

 C.F.M. 953 — Boletim de via interdita

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Acção:
 C.F.M. 942-B — Registo do movimento de material, na via interdita

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Revisto em: 2012-08-01 Página 27/27
Acção:

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