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CONFERENTE DE CARGA E DESCARGA.

INSTRUTOR

1
O QUE É GESTÃO ?

GESTIORE.
Administrador de bens de família.
Administrador voltado para o resultado.
Visão ampliada no referencial do futuro.
Implantar mudanças para que todo o processo trabalhe em
sincronia.
Dirigente , lider.
Proporcionar aspirações, formular metas.

O MAIOR CLIENTE É O ACIONISTA DA EMPRESA.

CERTO OU ERRADO?

2
Perfil de saída.

Desenvolver Competências para:


• Desenvolver um plano de carga preliminar.
• Interpretar um plano de carga de navios full container.
• Identificar peso e volume de carregamento.
Carga horária – Aula + trabalhos + palestras : 20 Horas

01 Final de semana.
• 08h00 min as 12h00min – 13h00min as 18h00min.

3
O SISTEMA PORTO

ELO DE LIGAÇÃO ENTRE OS MODAIS DE


TRANSPORTE, COM CARACTERISTICAS
TECNOLOGICAS E DE CAPACIDADE DE
CARGA DIFERENTES.
• APRESENTA 03 SISTEMAS
1. OS MEIOS DE TRANSPORTE TERRESTRE
2. O PORTO
3. NAVIO – ACESSO NAUTICO

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PROBLEMA

• PRINCIPAIS CAUSAS
100
OPERACIONAIS DA MAIOR
90
ESTADIA DOS NAVIOS
80
A – GUINDASTE/SHIP 70
OPERATION
60 1
B – TRANSFERÊNCIA/QUAY 50 2
OPERATION TRANSFER 40 3
C – ESTOQUE/PÁTIO/YARD 30 4
OPERATION 20
D – RECEB/ENTREGA/RECEIPT 10
AND DELIVERY OPERATION. 0
A B C D

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O PORTO

O PORTO APRESENTA DUAS FACES


1. VOLTADA PARA O MAR.
2. VOLTADA PARA SUA REGIÃO DE
INFLUÊNCIA GE0-ECONÔMICA.
O PORTO É O PONTO ONDE AS
MERCADORIAS SÃO TRANSFERIDAS
ENTRE OS MODAIS INTERIORES AO
MARITIMO E VICE VERSA.

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OPERAÇÃO PORTUÁRIA.

E NA FAIXA DO CAIS QUE SE PROCESSA A


ATIVIDADE FIM DO PORTO : CARREGAR E
DESCARREGAR MERCADORIAS DO NAVIO.
A OPERAÇÃO PORTUÁRIA É A ATIVIDADE FIM
DO PORTO

7
BUSCA DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL

• SE OS NAVIOS CHEGASSEM AO PORTO DE


UMA MANEIRA REGULAR E SE O TEMPO DE
CARGA/DESCARGA FOSSE CONSTANTE.
• A OCUPAÇÃO DOS BERÇOS SERIA PLENA E
OS NAVIOS NÃO TERIAM QUE ESPERAR
PARA ATRACAR.

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BUSCA DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL

• A CHEGADA DE NAVIOS NÃO É REGULAR.


• O TEMPO DE OPERAÇÃO VARIA
SUBSTANCIAMENTE.
• 100% DE OCUPAÇÃO DOS BERÇOS
SOMENTE COM LONGAS FILAS.
• ZERO FILA E ZERO TEMPO DE ESPERA COM
BAIXISSÍMAS TAXAS DE OCUPAÇÃO DO
BERÇO.

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RELAÇÃO ENTRE O TEMPO DE FILA E O TEMPO DE OPERAÇÃO – FONTE UNCTAD
TAXA DE
OCUPAÇÃO
2 BERÇOS 6 BERÇOS 10 BERÇOS
40% 0,190 0,011 0,001
50% 0,333 0,033 0,007
60% 0,562 0,082 0,025
65% 9,732 0,124 0,044
70% 0,961 0,187 0,074
75% 1,286 0,281 0,123
80% 1,778 0,431 0,205
90% 4,263 1,234 0,669
95% 9,256 2,885 1,651

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Taxa de utilização média do berço de
atracação do porto.
TEMPO DE USO DO BERÇO = 18 h = 75%
TEMPO CORRIDO 24 h

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Calculo de Capacidade Máxima de contêineres por ano do
terminal.

Gb – 8 cont/h
MHC – 15 cont/h
PGC – 20 cont/h
Média – 2,0 ternos
Utilização máxima do berço
= 18 horas úteis.
1 berço - Gb
8 x 2,0 x 18 x 365 =
105.120 cont/ano.

12
CAUSAS DE ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS

MAQUINA
6%

ADM/FALTA DE POP
46%

OPERADOR
48%

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LEI 8630/93
MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS

CONSELHO DE
ORGÃO GESTOR NOVO CENÁRIO
AUTORIDADE
DE MÃO DE OBRA INSTITUCIONAL
PORTUÁRIA
OGMO DE DESESTATIZAÇÃO
CAP

REESTRUTURAÇÃO
DAS COMPANHIAS
ARRENDAMENTO DE PRIVATIZAÇÃO DAS
DOCAS
ÁREAS E INSTALAÇÕES OPERAÇÕES
PORTUÁRIAS À PORTUÁRIAS
INICIATIVA PRIVADA

AUTORIDADES
PORTUÁRIAS
OPERADORES
ARRENDATÁRIA

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Container ou Contêiner?

INMETRO/CONMETRO – JAN/1980
ABNT – 25/07/80 – NBR 5943 / 5979
• Oficializou a terminologia “Contêiner”.
• No plural “Contêineres”.
Maior evolução das técnicas de unitização.
Mais de 80% dos produtos podem ser ser
transportados por contêineres.

21
A idéia de agrupar os objetos a serem transportados vem
desde o começo da humanidade.
O mais antigo registro de comércio marítimo data de 2600
A.C., entre Egito e Biblos (atual Líbano).
Os hebreus usavam caixas montadas para transportar
armamentos e suprimentos montadas em carretas
Mar mediterrâneo - 8.000 ânforas – navio grego – 230 AC –
estivadas.

22
Ø Durante a I Guerra Mundial, foi
idealizado pelo exército norte-americano
um conteiner que pode ser dado como o
precursor dos atuais, embora com
dimensões bem menores, para utilização
em trens e caminhões.

23
Durante a década de 50 surgiu a idéia de utilizar os
containeres na navegação, primeiramente no convés dos
navios ora existentes e, posteriormente, em navios
especializados;
A Sealand, foi a pioneira na utilização deste tipo de
equipamento, tendo sido a sua primeira experiência um
transporte de cabotagem, realizada na costa leste dos EUA,
no ano de 1956, no Ideal X, um navio tanque adaptado para
transporte de containeres no seu convés, com capacidade
para 58 unidades.

Ø No ano seguinte, em 1957, foi lançado ao mar o seu


primeiro navio porta-containeres, o Gateway City, com
capacidade para 226 containeres.
Fonte: UNCTAD / CONTAINERization International

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Ø Maio/1966 – “Fairland”, O primeiro navio porta-
container, cruzou o atlântico com 600 TEU's ;

Ø 1973 - Europa, EUA e Ásia estão containerizados - 4


milhões de containeres foram carregados através dos mares;

Ø 1983 - Aonde quer que tivesse portos c/ equipamentos


disponíveis, no mundo inteiro, 12 milhões de TEU's foram
carregados;

Ø 1993 - 95% das cargas "Liner" foram carregadas em


containeres, totalizando 26 milhões de TEU's.

Fonte: UNCTAD / CONTAINERization International

25
In May 2001, Malcolm P. McLean, the "Father of
Containerization", died aged eighty-seven.

26
Para ser considerado conteiner é necessário :
Atender os requisitos
NBR 5978/80
• Ter caráter permanente
• Uso repetitivo
• Projetado para o Transporte Multimodal.
• Provido de facilidade para sua movimentação
• Permitir fácil unitização/desunitização.

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O contêiner é uma embalagem?

Decreto 80.145 – 15/08/1977, regulamentou


a Lei 6.288 – 11/12/1975.
• O Contêiner, para todos os efeitos legais,
não constitui embalagem das mercadorias
e sim parte ou acessório do veiculo
transportador”.
• Pedaço do navio.

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40
41
42
43
44
1
8
2
3 9
10
PE PD
5 12
4
13
11
6
7 14

15

45
46
47
48
49
50
51
Os portos do mundo movimentam 225 milhões de
contêineres.

Ø A maior parte da carga geral mundial.


Ø A frota de navios porta-contêineres se expande a
taxas anuais de 15%.

Ø Já conquistou mais de 9% do total da carga mundial.

Fonte: UNCTAD / CONTAINERization International

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• Classificação de equipamentos
portuários.
Out reach : Alcance lado de Mar.

Panamax : até 44 m.
Pos Panamax : 44 m a 66 m.
Extra Post Panamax: acima 66 m.

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CRANE X GANTRY

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22G1

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The new codes started use in 1996.

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A rough classification of ship type by kind of cargo carried
could look as follows:

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SITUAÇÃO DA FROTA MUNDIAL
Frota mundial: 825 milhões de TPB.
Novas construções (até 2015): 550 milhões de TPB
Sucateamento de navios: 400 milhões de TPB
Construção naval anual média: 30 milhões de TPB
Fonte: UNCTAD / Lloyd’s Register

73
Wo-wo : walk-on/walk-off

74
Deadweight and hold capacity of container ships: in metric tons and cubic meters.
Number of available slots for 20' or 40' containers.
TEU means "Twenty foot Equivalent Unit“.
FEU means "Forty foot Equivalent Unit“.

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Ano Nome Comprimento Largura TEU’s TPB Armador

2005 MSC Pamela 337.00 m 45.6 m 9200 107200 MSC


Colombo Hapag-
2005 335.07 m 42.87 m 8750 94750
Express Lloyd
2004 CSCL Europe 334.00 m 42.80 m 8498 99500 CSCL

2003 OOCL Shenzhen 322.97 m 42.80 m 8063 89097 OOCL

2003 Axel Maersk 352.10 m 42.80 m 8300 93496 Maersk


Sovereign
1997 346.98 m 42.80 m 8000 91500 Maersk
Maersk
1996 Regina Maersk 318.24 m 42.80 m 7000 80500 Maersk

1995 OOCL Hongkong 276.02 m 40.00 m 5344 66046 OOCL


Hannover Hapag-
1991 294.00 m 32.30 m 4639 53783
Express Lloyd
1988 Marchen Maersk 294.12 m 32.22 m 4300 53600 Maersk

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Fonte: UNCTAD / CONTAINERization International
Definição – Full Container
É um tipo de navio especializado no transporte de contêineres
dos mais variados tipos, tais como:
dry, reefer, tank, plataforma, etc...

MSC PAMELA, de propriedade da Mediterranean Shipping


Company, com 337 metros de comprimento e capacidade de 9,2 mil
Teu’s.

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COLOMBO EXPRESS

Armador: Hapag-Lloyd
Comprimento: 335 m
Largura: 43 m
Rota : Asiá/Europa.
Capacidade: 8.750 TEUs

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Emma Maersk

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Emma Maersk

Origem: Dinamarca
Comprimento - 397 metros
Largura - 63 metros
Calado (carregado) - 16 metros
Deslocamento bruto - 123.200 tons
Propulsão - Um motor diesel de 14 cilindros em linha, produzindo
110.000 BHP, eixo e hélice únicos.
Velocidade de serviço 50 Km/h
Custo estimado - Acima de US$ 145 milhões.
Capacidade: 15.000 TEU's (1 TEU = 1 Contêiner de 20 pés)
Tripulantes - 13
Primeira Viagem: 08/09/2006
Curiosidades: A Moller-Maersk informou que a pintura de silicone que
recobre a parte dos casco abaixo da linha d'água, reduzirá a
resistência ao avanço e economizará cerca de 1.2 milhões de litros
de combustível por ano.

81
PLANO DE CARGA

82
Ø A capacidade de carga deste tipo de navio é medida em
TEU, Twenty Feet Equivalent Unit - unidade de vinte pés
ou equivalente, e são considerados o padrão para a
definição do tamanho de navios porta-containeres.

83
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Plano de carga

Ø A elaboração do plano de estivagem de um navio


porta-containeres celular é uma tarefa complexa, que objetiva garantir
condições de navegação segura e eficiente, operação portuária também
eficiente e nível adequado de aproveitamento da capacidade de carga do
navio.

Ø A complexidade do problema aumenta com o porte do navio, a


heterogeneidade dos carregamentos e com o número de portos na rota.

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

Ø Seus porões são denominados bays (baias), que são numerados a


partir da proa para a popa, com numeração ímpar para containeres de 20
pés e numeração par para containeres de 40 pés.

Ø Cada bay abrange a largura total do navio, ou seja, de bombordo (lado


esquerdo) a boreste (lado direito). Estes são divididos em rows (colunas),
formadas por células guias e compostos por várias camadas tiers, que
indicam a altura dos containeres embarcados, e a numeração é ímpar a
boreste e par a bombordo.

Ø A coordenada encontrada pelas bays, rows e tiers é denominada slot,


determinando a posição e localização do container no navio.

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Abaixo do deck principal são empilhados, normalmente, 6
ou 7 containeres do piso do porão para o convés. A
numeração, sempre par, é feita a partir do piso do porão
iniciando em 02, 04, 06 e assim por diante.

Ø Acima do deck principal, ou seja, no convés, são


empilhados de 4 a 6 containeres. A partir da primeira altura
de container estivado no convés, geralmente em cima da
tampa do porão, a numeração, também par, é feita da
seguinte forma, 82, 84, 86, 88 etc...

90
The risk of damage to containers

91
Cell Guide

92
Os containeres são alocados em (BAYS, ROWS e TIER) entre
porão e convés respeitando os tipos,dimensão, pesos, portos,
IMDG etc.

ROWS

TIER

BAYS

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Causes of damage/loss during transport

97
1 – General Arrangement

2 – Outline Plan ou Letter Plan

3 – Bay Plan

98
1 – General Arrangemen

99
Outline Plan / Letter Plan.

100
Bay Plan

DEFINIÇÃO:
Ø É uma representação gráfica da distribuição dos
containeres pelos diversos porões e conveses de um
navio.

Ø Cortes transversais sucessivos ao longo do eixo


longitudinal, de modo a retratar as diferentes estruturas
de estivagem.

101
102
BAY 27 BAY 28 BAY 29

ON DECK
A
B
D
G
P
HOLD
A
B
D
G
P

103
SLOT: 341184

SLOT: 350502
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B
C
A

X D E

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LASHING PLAN

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LASHING EQUIPMENT

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Peia de gato com alavanca

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Anel

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Manilha

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Gancho ou gato

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Porta caixa de castanha

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Caixa de castanha

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Castanhas, Sapata , Twist Lock

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Castanhas

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Castanhas

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Castanhas

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Castanha de travamento semi-automática

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Castanha de travamento semi-automática

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Castanhas

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Chave de operação

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Chave de operação

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Chave de operação

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Chave de operação

128
Castanhas de travamento em tampa do porão

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Castanhas travamento em tampa do porão

130
Acessórios de peação na tampa do porão

131
Ponte de união de tração

132
Esticadores ou macacos

133
Peias de barra

134
Barra para aperto de esticadores

135
Acessórios de peação do M/V: Frota

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Acessórios de peação do M/V: Frota

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Acessórios de peação do M/V: Frota

138
PLANO DE PEAÇÃO

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PEAÇÃO DE CONTÊINER.

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LASHING EQUIPMENT

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06

08

10

05 07
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Carga Perigosa

• São Quaisquer Cargas Que, Em Virtude De


Serem Explosivas, Gases Comprimidos Ou
Liquefeitos, Inflamáveis, Oxidantes,
Venenosas, Infecciosas, Radioativas,
Corrosivas Ou Substancias Contaminantes,
Possam Apresentar Riscos ás Pessoas
Envolvidas Nas Operações e ao Meio-
Ambiente De Movimentação Das Mesmas.

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IMDG Code – Classe 1 - Explosivos

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IMDG Code – Classe 1 - Explosivos

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IMDG Code – Classe 2
Gases comprimidos, liquefeitos, dissolvidos sob pressão
ou altamentes refrigerados

146
IMDG Code – Classe 3 – Liquidos inflamaveis

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IMDG Code – Classe 4 –
Solidos inflamaveis,

148
IMDG Code – Classe 5 –
Substancias oxidantes e Peróxidos organicos

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IMDG Code – Classe 6 –
Substancias toxicas e Substancias infectantes

150
IMDG Code – Classe 7 –
Materiais radioativos

151
IMDG Code – Classe 8 - Corrosivos

152
IMDG Code – Classe 9 –
Substancias perigosas diversas

153
SEGREGAÇÃO DE CARGAS

• Conceito de segregação:
A possibilidade de ocorrer reações químicas entre os
diversos produtos perigosos, indicam a necessidade de
se segregar (separar) as substâncias de diversas
classes existentes, evitando, assim que elas possam
adquirir as condições necessárias para reagir, entre si.

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ANTUERPIA CNTAINER TERMINAL CERES

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ATL HONG KONG

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ATL HONG KONG

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PORT OF KITAKYUSHU

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CONTAINER TERMINAL TOKIO

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CONTAINER TERMINAL DORTMUND

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PLANO DE CARGA

162
PLANO DE CARGA

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”Somos o que repetidamente fazemos.
A excelência, portanto, não é um feito,
mas um hábito”.

Aristóteles.

186
187
FATOR DE ESTIVA
FATOR DE ESTIVA DA CARGA
FATOR DE ESTIVA DO NAVIO

188
FATOR DE ESTIVA

È o volume ocupado por uma unidade de


peso de uma mercadoria na sua forma ou
embalagem de transporte.
Unidades métricas = metros cúbicos por
tonelada métrica.

189
FATOR DE ESTIVA

Sabendo-se o peso da mercadoria,


multiplicando-se pelo fator de estiva, o
resultado é o volume. Note que esse
volume da carga não é o volume que
ela ocupa quando estivada num
compartimento do navio.
FE = M3/ton = Volume / massa.
FE = VOLUME / MASSA
VOLUME = FE X MASSA.

190
DETERMINAÇÃO DOS FATORES DE
ESTIVA DA CARGA.

Para determinar o fator de estiva de uma


determinada mercadoria toma-se como
amostra uma unidade na embalagem para
transporte. Mede-se o volume da
embalagem, em metros cúbicos, e o peso,
em toneladas .
FE carga = Volume em m3 ocupados por
1000 kg da carga em sua embalagem
usual.

191
FATOR DE ESTIVA DA CARGA

Para mercadorias transportadas a granel o fator


de estiva é o inverso de seu peso especifico.
Os fatores de estiva de diversas mercadorias são
listadas em manuais de carregamento, em livros
especializados.
Unidades inglesas é medido em pés cúbicos por
tonelada longa (cubic feet/longton)
Longton = 1,016047
Cubic feet/longton x 0,02787= m3/ton
M3/ton x 35,88088 = cub.feet/ton

192
FATOR DE ESTIVA DA CARGA

Uma caixa de latas de leite em pó tem 40cm de


comprimento, 40 cm de largura e 20 cm de altura e pesa
30 kg. Qual o fator de estiva?
Volume = 0,4 m x 0,4 m x 0,2 m
V = 0,032m3
Peso = 30 kg = 0,03 ton
FE = 0,032 m3 / 0,03 ton
FE = 1,066.... FE = 1,07 m3/ton

193
FATOR DE ESTIVA DA CARGA

FE = Volume ( metros cúbicos)


Peso ( toneladas métricas)

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QUEBRA DE ESTIVA

195
QUEBRA DE ESTIVA

É o espaço do porão ou armazém de


carga, não ocupada pela carga, por ser
inadequado o tipo da embalagem, a
estocagem ou a estivagem defeituosa dos
volumes.
Quebra de espaço, vãos de carga.
A quebra de espaço é praticamente nula
com grãos e outros graneis.

196
QUEBRA DE ESTIVA

Para maquinas, bobinas, vergalhões, a


quebra de estiva pode chegar a 25%.
A quebra de estiva é menor nos
compartimentos de carga que ficam no
corpo quadrado do navio.
A estivagem correta diminui a quebra de
estiva.

197
QUEBRA DE ESTIVA

198
QUEBRA DE ESTIVA

QE = VE – V X 100
VE
V – Volume da carga.
QE – percentual de quebra de estiva
VE – Volume total ocupado pela carga estivada
(volume de estivagem )

199
FATOR DE ESTIVA DA CARGA

Um feixe de tarugo 0,16 m de altura 0,48 m de largura e


10,15 de comprimento e pesa 5,67 ton. Qual o fator de
estiva?

Volume = 0,16 m x 0,48 m x 10,15 m


V = 0,78 m3
Peso = 5,67 ton
FE = 0,78 / 5,67 ton
FE = 0,137 FE = 0,137 m3/ton

200
FATOR DE ESTIVA DA CARGA

O carvão tem peso especifico de 0,80 t/m3.


Qual o fator de estiva?

Peso especifico = t/m3 0,80 x = 1


x = 1,25
Fator de estiva = m3/t
1 m3---------------0,80 t FE = 1,25 m3/ton
x...........................1 t

201
FATOR DE ESTIVA DA CARGA

O carvão coque tem peso especifico de


0,55 t/m3.
Qual o fator de estiva?
Peso especifico = t/m3 0,55 x = 1
x = 1,8
Fator de estiva = m3/t
1 m3---------------0,55 t FE = 1,8 m3/ton
x...........................1 t
202
QUEBRA DE ESTIVA DAS MERCADORIAS

Um compartimento de carga com 2.000 m3 foi abarrotado


com caixaria, cujo volume total era de 1.800 m3. Qual a
quebra de estiva?

QE = 2.000 – 1800 X 100


2.000
QE = 10 %

203
QUEBRA DE ESTIVA DAS MERCADORIAS

Na coberta do porão no. 4 do navio ( SD 14) foram estivadas 510 ton


de caixas de papelão com latas de leite em pó, abarrotando o
compartimento. O fator de estiva da carga é de 2,5 m3/ton. Qual a
quebra de estiva?

Volume para fardos= 1.468 m3


QE = 1.468 – 1.275 X 100
1.468
QE = 13,15 %
204
FATOR DE ESTIVA

O volume para granel do porão 2 de um certo navio é de


2.500m 3. Quantas toneladas de soja, embarcadas em
Rio grande, poderão ser estivadas nele?
PARA ESTE GRANEL O VOLUME DE ESTIVAGEM É
IGUAL AO VOLUME DA CARGA.
PESO ESPECIFICO = 0,69 t/m3
Fator de estiva = 1/0,69 = 1,45
V=p x FE p= 2.500/1,45= 1.724,13 TON

205
O RESPONSAVEL PELA ESTIVAGEM ESTIMARÁ O
PERCENTUAL DE QUEBRA DE ESTIVA EM CADA CASO.
A PRECISÃO DE SUA ESTIMA PODE SER AUMENTADA
RAPIDAMENTE SE ELE FAZ REGISTROS DOS
CARREGAMENTOS, DETERMINANDO OS VALORES E
OTIMIZANDO A ESTIVAGEM.

206
NAVIOS DE CARGA GERAL.

207
SD-14

208
GRANEIS & FARDOS

209
VOLUME PARA GRANEL
VOLUME PARA FARDOS

• Porões e cobertas do navio são espaços


limitados.
• Granéis de modo geral penetram nos
cantos mais escondidos dos
compartimentos.
• Carga Geral, devido as embalagens,
ficam limitados a um volume menor, não
penetrando em certos espaços.

210
GRANEIS & FARDOS

211
GRANEIS & FARDOS

A capacidade de carga em um navio de carga geral é


fornecida em :
• capacidade cúbica de grãos (grain cubic capacity).
• Capacidade cúbica de fardos(bale cubic capacity)
A carga em volumes ( breakbulk) fardos,caixas, sacaria,
paletes,maquinas, etc, tem seus espaços restritos por
pisos (cobro), sarretas e pés de carneiro etc.

212
GRANÉIS & FARDOS

Volume para granel é o volume disponível


para estivagem de carga a granel, sólidas
ou fluidas (líquidos e gases), tais como
minério, petróleo e derivados, grãos,
carvão, etc...
Volume de fardos é o espaço volumétrico
disponível para estivagem de carga geral.

213
GRANÉIS & FARDOS

Espaço destinado a carga = volume total –


• Volume dos elementos estruturais dentro dos
compartimentos
• Volume das tubulações
• Volumes dos dutos de ventilação, sistemas de
desumidificação ou de ar-condicionado.
• Volumes de acessórios dentro do porão
(escadas,suportes para tubulações, etc)
O RESULTADO : VOLUME PARA GRÃOS OU
CAPACIDADE PARA GRÃOS.

214
GRANÉIS & FARDOS

Limites:
• Superfície acabadas do compartimento
• Face exposta de elementos estruturais.
• Face exposta das sarretas
• Plano tangente aos pontos inferiores da escotilha
Deduz-se
Volume dos pés de carneiro, tubulações, dutos,
acessórios
VOLUME PARA FARDOS OU CAPACIDADE PARA
FARDOS

215
CALADO
• A distancia entre o ponto mais baixo da
embarcação e o plano da linha d´água
considerada.
• O calado maximo que um navio pode imergir
depende da zona do globo terrestre onde ele
navega. De acordo com a convenção
internacional para linhas de carga em vigor são 4
as zonas (periódicas ou permanentes).
• VERÃO, TROPICAL, INVERNO E
INVERNO NO ATLANTICO NORTE( SOMENTE
PARA NAVIOS DE COMPRIMENTO MENOR DE
100 METROS).

216
DISCO DE PLIMSOL

217
www.incatep.com.br 218
219
CALADO

• As marcas no disco de plimsol tem a posição


calculadas para as densidades:
Água salgada: 1,025
Água doce: 1,00
• Para água salobra deverá ser calculado o calado
respectivo.
Os deslocamentos que correspondem aos calados
máximos nas diversas linhas de carga são obtidos:
PLANO DE CAPACIDADE
CADERNO DE ESTABILIDADE

220
CALADO

O deslocamento para um calado qualquer são


obtidos :

PLANO DE CURVAS HIDROSTÁTICAS


TABELAS HIDROSTATICAS
PLANO DE CAPACIDADE

221
CALADO

• Os navios trazem nos dois lados do casco (BB e


BE), escalas de calados avante, a ré e a meia
nau.
• São escalas numéricas, garoadas em
decímetros ou em pés que permitem a leitura, a
determinação da altura em que o navio esta
submerso.

222
• Os calados quando no sistema métrico, tem
algarismo arábicos, com altura de 1 decímetro,
com o traço de 1 cm de altura e são espaçados
entre si de 1 decímetro, sendo registrados em
valores pares.
• No sistema inglês, os algarismos são romanos e
tem meio pé de altura ( 6 polegadas), com traço
de 1 polegada de largura e são espaçados de
meio pé.

223
• Uma Embarcação Quando Não Esta
Corretamente TRIMADA ou estará ABICADA (
calado a vante maior que o calado a ré ) ou
DERRABADA. E não estará corretamente
ADRIÇADA se estiver com uma BANDA para
qualquer um dos bordos.

224
ARQUEAÇÃO

• Ë medida da capacidade dos espaços internos de uma


embarcação mercante.
• Atividade de calcular o PESO da carga a granel, que é
embarcada ou desembarcada do navio mercante,
partindo da leitura dos algarismos ( calados) que
indicam o nível em que esta flutuando o navio.
• O nome em inglês é DRAFT SURVEY

225
• POR QUE ACONTECEU ???????

226
50 cm

60 cm

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EVOLUÇÃO

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235
ESTIVAGEM VERTICAL

236
POSIÇÃO DOS PORÕES

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244
ESTIVAGEM DE PLACAS

245
ESTIVAGEM DE PLACAS

246
ESTIVAGEM VERTICAL

247
ESCORAMENTO DAS PILHAS

248
MADEIRAS UTILIZADAS

249
MADEIRAS UTILIZADAS

250
FORMAS DE ESTIVAGEM VERTICAL.

• Deve-se retirar todas as madeiras que se encontrem entre as pilhas.


• Para placas com comprimento inferior a 10 m, o rolete deverá ficar a 1,0 m da cabeça da placa.
• Para placas acima de 10 m, o rolete deverá ficar a 2,0 m da cabeça da placa

251
ESTIVAGEM CONVECIONAL

• Tipo de estivagem onde as placas são colocadas em camadas, com o objetivo de


preencher toda a area do porão.

252
MADEIRA NO PISO

• Em porões em que o piso se encontra danificado, colocar ripas sobre as partes salientes,
tentando nivelar o piso.

253
MADEIRA UTILIZADA ENTRE AS PLACAS

• Madeiras 10 x10 x 110 cm para o primeiro lote estivadas em amuras inclinadas, com uma madeira em
cada extremidade da placa.
• Placas compridas mais de duas madeiras.
• Largura da placa superior a 1,3 m , deve-se acrescentar um rolete ou uma metade de madeira para
compensar a largura.
• Para os restante do lote utilizar roletes

254
SEPARAÇÃO DE PLACAS

• Madeiras de 10 x 10 x 30cm , montando assim, uma separação de 10 cm entre as


placas.

255
USO DE FOGUEIRAS

256
ESTIVAGEM NOS PORÕES 1 E NO ULTIMO -
ESTIVAGEM EM LEQUE

257

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