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Problemas e soluções
INTRODUÇÃO
O sisal cultivado no Brasil é a Agave Sisalana, com uma área colhida na safra de 95%
de aproximadamente 120 mil hectares e uma produção de 110 mil toneladas de fibra seca.
É nesse contexto que a Comissão Nacional do Sisal espera mudar essa realidade,
reestruturando todo o sistema produtivo nacional utilizando tecnologias disponíveis em outros
países, que chegam a aproveitar 80% da planta.
Para alcançar os seus objetivos, a Comissão Nacional do Sisal espera contar com o
efetivo apoio das instituições públicas e privadas.
A cultura do sisal existe no Brasil desde a década de 40, quando foi trazido da região
de Yucatan - México, para ser cultivado nos Estados da Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte,
tendo em vista essas regiões apresentarem um clima propício para o desenvolvimento da
cultura sisaleira.
Como essa proposta não é uma tarefa de fácil implantação, uma vez que significa
mudar todo o processo produtivo atual, a mudança ocorrerá de forma lenta e gradativa. Outras
medidas, então, devem ser adotadas, com o propósito de melhorar desde já, as condições de
vida das pessoas que vivem da cultura do sisal.
Para tanto, a Comissão já fez diversos contatos no sentido de viabilizar essa etapa:
O trabalho que a Comissão Nacional do Sisal tem por objetivo mudar todo o processo
produtivo no campo, substituindo máquinas obsoletas, que só permitem o aproveitamento de
4% da folha, por máquinas mais modernas, que possuem tecnologia para aproveitar 80% da
planta. Esse processo, seguramente, vai levar tempo. Será um processo lento e gradual, mas
que, no final, proporcionará uma revolução na estrutura produtiva do Brasil, no que diz respeito
ao cultivo do sisal.
Outras medidas, entretanto, podem e devem ser tomadas, imediatamente, para que a
produtividade no campo aumente, a qualidade do sisal melhore e os preços internacionais
sejam mais atraentes.
As medidas que podem ser tomadas e que terão um retorno de curto e médio prazo
são:
METAS PROPOSTAS
Num momento em que o mundo inteiro demanda por produtos naturais, a recuperação
da cultura do sisal se torna imprescindível. A demanda por fibras de sisal tem sido superior a
oferta. Os países africanos, que possuem uma qualidade superior, já não conseguem atender a
demanda mundial. Diante desse contexto, é indispensável que o Brasil reestruture todo o seu
processo e modernize os seus campos, para que possa atender a demanda que existe em todo
o mundo por produtos de sisal de boa qualidade.
Com isso, a região semi-árida do Brasil, que não possui outras alternativas, terá
condições de prosperar e continuar gerando empregos para mais de 800.000 pessoas que
trabalham direta e indiretamente na cultura do sisal.