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1.0.Introdução..................................................................................................................................2
1.1.Objectivos:.................................................................................................................................2
1.2.Geral:.........................................................................................................................................2
1.3. Específicos:...............................................................................................................................2
1.4.Metodologia...............................................................................................................................2
1.5.Conceitos básicos.......................................................................................................................3
1.7.Dinâmicas políticas....................................................................................................................4
1.8.Dinâmicas económicas..............................................................................................................5
2.9.Críticas da OMC......................................................................................................................13
3.1.Conclusão................................................................................................................................14
3.3.Referências bibliográficas.......................................................................................................15
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1.0. Introdução
1.5.Conceitos básicos
Guerra comercial
Conybeare (1987) Guerra comercial é entendido como sendo o “resultado de conflitos
comerciais em que a intensidade aumenta gradualmente e o grau de retaliação interactiva
aumenta. Elas são conflitos onde os Estados interagem, negociam e retaliam principalmente
sobre objectivos económicos directamente relacionados aos bens comercializados ou sectores de
serviços de suas economias, e onde os meios usados são restrições ao livre fluxo de bens e
serviços.
Ka Zeng (2004), define Guerras comerciais como sendo um conflito comercial sustentado e de
alta intensidade envolvendo pelo menos uma rodada de retaliação mútua.
Política é uma palavra que faz menção a tudo que este vinculado ao estado e a sua
administração, mas definições modernas defendem que a politica meramente o exercício do
poder
Dinâmicas económicas são um termo usado para se referir ao acto de monitorar um sistema
económico com objectivo de analisa-lo para qualquer tipo de mudança que possa ter ocorrido
dentro de um período de tempo.
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1.7.Dinâmicas políticas
Segundo Pérez (2008), os escassos vínculos institucionais e jurídicos entre os países asiáticos,
até a década de 1990, evidenciavam-se, sobretudo, pela baixa densidade de acordos comerciais
intra-regionais, em contraste com outras regiões do globo, período no qual proliferam acordos
notificados à OMC, processo denominado na literatura “Novo Regionalismo”. Estima-se haver
em todo o globo, na actualidade, 450 acordos regionais de comércio, em diferentes graus de
integração.
Na Ásia, no entanto, até o ano 2000, havia apenas um acordo preferencial regional em vigência
no Sudeste Asiático, o já mencionado Acordo de Livre Comércio da ASEAN Agreement of the
ASEAN Free Trade (AFTA) é um acordo envolvendo países da Ásia Meridional, o APTA. Não
obstante formarem-se tardiamente, em relação a outras regiões, a construção dessas instituições
tem sido acelerada nas últimas duas décadas.
Para se ter ideia da rápida evolução desse quadro institucional de governança regional, se, em
2000, apenas dois acordos comerciais vigiam na região, ao final da mesma década, no ano de
2009, já havia 45 acordos preferenciais de comércio concluídos e em vigência, tendo países da
região como signatários, e já havia negociações em curso de número equivalente de acordos.
Baldwin (2006) estimou acertadamente que em 2010 haveria cerca de noventa acordos
preferenciais ou de livre comércio em vigência na Ásia, em processo que denominou noodle
bowl syndrome naquele continente, em alusão ao termo spaghetti bowl, cunhado por Jagdish
Bhagwati, que se refere ao fenómeno do surgimento de densa e complexa rede de acordos
preferenciais de comércio, ocorrendo, em algumas circunstâncias, em detrimento do sistema
multilateral.
Nogueira (2008), faz ressalvas a respeito da amplitude dos acordos regionais asiáticos, que
considera insuficientes em razão da profundidade da redução tarifária proporcionada e, em
matérias não tarifárias, como a incapacidade para gerir regras de origem. Segundo o autor, cortes
unilaterais de tarifas promovidas pelos países asiáticos são os maiores responsáveis pela
liberalização comercial na região. Em que pesem as críticas, a rápida evolução normativa na Ásia
já constitui objecto digno de análise pormenorizada.
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Em processo que poderia ser analisado por uma perspectiva neofuncionalista das relações
internacionais, porquanto transfigurou-se a finalidade dessa instituição, inicialmente proposta
para lidar com temas de segurança e estabilidade regional, por meio do efeito spill-over
(Nogueira, 2008).
Foram estabelecidas novas áreas de convergência, distintas daquelas estabelecidas
preciosamente, transcendendo o interesse individual dos Estados, em razão da interdependência
material integração produtiva e complementaridade comercial ao regular temas como o sistema
financeiro regional e o comércio entre os países que a compõem.
Pode-se explicar o rápido crescimento do número de acordos e instituições por quatro razões
fundamentais a saber:
A crise financeira asiática, em 1997;
A ascensão económica chinesa nos anos 2000;
O impasse nas negociações multilaterais da Rodada de Doha da OMC, iniciadas em
2001, porém ainda inconclusas;
E a actual crise global, iniciada em 2008.
A China, nesse contexto, tem procurado adensar relações comerciais com os países da região,
como instrumento para ampliar mercados para suas exportações, em alternativa ao arrefecimento
da demanda por parte das economias europeia e norte-americana, e, concomitantemente,
assegurar a competitividade internacional, diminuindo custos de sua produção transfronteiriça
regionalizada.
1.8.Dinâmicas económicas
Segundo Moita (2017) o final do século XX foi abalado pela crise financeira e económica nas
economias do Sudeste Asiático que havia sido tomado como exemplo nas últimas décadas do
século por sua exponencial progresso e a aparente força de suas economias.
As consequências desta crise tiveram impacto imediato nas economias mundiais como um todo
afectando em maior grau os países em desenvolvimento emergentes que foram seriamente
afectados pela queda massiva nos preços das commodities com o impacto inevitável em suas
respectivas alianças comerciais; situação agravada diante da reacção do sector financeiro que
endurece as possibilidades e condições de crédito aos países.
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A crise asiática foi talvez o primeiro grande efeito em escala mundial da globalização que se
apresentava em teoria como a vantagem de um mundo integrado e participativo provou ser, na
prática, mais um factor de extorsão para impor a vontade dos mais fortes.
No âmbito da Organização Mundial do Comércio, foi feita uma tentativa de organizar o que era
provisoriamente designada como Rodada do Milénio, a fim de ordenar e esclarecer as regras do
comércio mundial no novo século. O espírito deste encontro coincide com o que apontamos na
introdução das novas oportunidades entre os países membros da comunidade mundial idm.
Em 1978, com a convocação da Terceira Secção Plenária do Décimo Primeiro Comité Central do
Partido Comunista Chinês, “os assuntos internos e a diplomacia da China começaram a passar
por uma série de ajustes”.
A partir de então, observa-se um período de reforma e abertura na China, e Tais reformas,
iniciadas por Deng Xiaoping, permitiram que a China resolvesse o “enigma do século”,
desenvolvendo rapidamente e tirando milhões de pessoas da pobreza.
Segundo Sider, (2020) à medida que a União Soviética assume uma posição mais ameaçadora, a
China se torna mais valiosa para os Estados Unidos como um aliado estratégico e seus laços
económicos se expandem substancialmente. Assim, com a normalização das relações políticas e
as reformas económicas observadas na década de 1980, a China pavimenta o caminho para “uma
aceleração na troca de bens, valores, ideias, pessoal e tecnologia”. O comércio exterior chinês 63
quase triplica, indo de 20,6 bilhões de dólares em 1978 para 60,2 bilhões de dólares em 1985.
Segundo Diego Pautasso (2019):
Na década de 1980 as exportações chinesas praticamente se restringiram ao
petróleo e seus derivados, alimentos e outros produtos primários; durante os
anos 1990 passaram a ser compostas por calçados, vestuário, brinquedos e
outros bens manufacturados de baixo valor agregado; já na actualidade,
predominam equipamentos Electro electrónicos, motores, veículos, materiais de
construção, dentre outros bens sofisticados. […] Em 1992, pouco mais de 6% das
exportações chinesas eram formadas por bens de alto valor agregado (alta
tecnologia), chegando a mais de 25% em 2016 – enquanto os Estados Unidos, no
mesmo período, viram despencar de 32,5% para 19,9% a participação dos bens
com alto valor agregado na sua pauta de exportações.
O chefe deste quadro, Robert E. Lighthizer, actuou como Representante Comercial dos Estados
Unidos (USTR), sendo o único membro do mesmo que possuía experiência anterior no governo.
Durante a presidência de Reagan, ele ocupou um cargo no escritório do USTR e adquiriu uma
reputação por medidas comerciais agressivas contra o Japão. Especificamente sobre a China, ele
acredita que o país tem uma política de roubo de propriedade intelectual, transferência de
tecnologia forçada e roubo cibernético de empresas norte-americanas, o que ameaça a vantagem
mais importante que Washington tem economicamente: a tecnologia de ponta (CBS NEWS,
2018). Assim como Lighthizer, muitos críticos temem que as empresas, ansiosas por se firmar no
mercado chinês, possam dar (e de fato deram aos chineses) acesso à vital tecnologia norte-
americana, especialmente aquela de duplo uso; isto é, tecnologia com significado militar e
também econômico (GILPIN, 2005, p. 180).
Nas palavras de Peter Navarro, Lighthizer “é o negociador mais Durão que já teve no USTR e
ele vai entrar em primeiro lugar e reduzir as barreiras não tarifárias e acabar com todas essas
práticas estruturais que impedem o acesso ao mercado”.
Segundo Mendonça, Thomaz, Lima e Vigevani (2019), Lighthizer é considerado mais moderado
do que Navarro e Ross em relação à China, apesar de também ser um grande crítico dela.
No que diz respeito à propriedade intelectual, as “Partes concordam em garantir protecção eficaz
para segredos comerciais e informações comerciais confidenciais e aplicação eficaz contra a
apropriação indevida de tais informações”.
Quanto à transferência tecnológica, estabeleceu-se: obrigações vinculantes e exequíveis para
lidar com várias das práticas injustas de transferência de tecnologia da China que foram
identificadas na investigação da Secção 301 do USTR. Pela primeira vez em qualquer acordo
comercial, a China concordou em encerrar sua prática de longa data de forçar ou pressionar
empresas estrangeiras a transferir sua tecnologia para empresas chinesas como condição para
obter acesso ao mercado, aprovações administrativas ou receber vantagens do governo. A
China também se compromete a fornecer transparência, justiça e devido processo nos
procedimentos administrativos e a fazer com que a transferência de tecnologia e o licenciamento
ocorram nos termos do mercado. Separadamente, a China se compromete ainda a abster-se de
direccionar ou apoiar investimentos externos destinados à aquisição de tecnologia estrangeira de
acordo com planos industriais que criam distorção (USTR, 2020).
2.5.O crescimento económico chinês
A China, que até a década de 1970, era vista como um país pobre e atrasado, teve uma mudança
de postura a partir da reforma Deng Xiaoping (1978), que a longo prazo, determinou como metas
triplicar o PIB do país, investir massivamente em educação, indústria e infra-estrutura, além de
estabelecer zonas económicas especiais e cidades com desenvolvimento económico e
tecnológico situadas em todo o território chinês.
As décadas se passaram e a China apresentou elogiáveis índices económicos, devida à sua
grande taxa de industrialização e a quantidade de mão-de-obra barata existente em território
chinês, se configurando como um factor de atracção industrial de todo mundo.
Nos últimos anos, o governo chinês vem investindo bastante em tecnologias, produzindo
produtos com maior qualidade. Essa mudança de patamar económico e tecnológico fez a China
ser o país com a segunda maior economia do mundo e a passos largos para alcançar o primeiro o
posto pertencente aos EUA.
Segundo Chernavsky (2011) o desenvolvimento chinês se desdobrou em três processos
fundamentais, no âmbito do seu comércio exterior, nas últimas décadas do século XX:
Primeiro: expansão dos fluxos de comércio e participação chinesa no comércio global;
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Mas também pode haver uma valorização do dólar e uma desvalorização das moedas,
especialmente nos países emergentes.
2.9.Críticas da OMC
A OMC tem recebido diversas críticas desde a sua fundação. Apesar de formalmente incentivar a
redução de tarifas e taxas alfandegárias sem discriminações entre as nações, a organização tem
relevado práticas proteccionistas praticadas, sobretudo, por países desenvolvidos, como os EUA
e membros da União Europeia.
Apesar de adoptarem medidas proteccionistas para a sua economia interna, os países
desenvolvidos são os principais defensores da retirada de barreiras económicas para exportação
de produtos. Essa prática dificulta o desenvolvimento económico os países subdesenvolvidos que
são membros da organização.
Em 2010, por exemplo, o Brasil conseguiu que a OMC condenasse os Estados Unidos pelas
barreiras alfandegárias aplicadas para o suco de laranja brasileiro, que levaram a redução das
exportações do sector.
3.0.Disputas comerciais x OMC
Segundo Oliveira (2012), as disputas comerciais entre países são frequentes e quem define as
regras do comércio internacional e eventuais soluções de conflito é a Organização Mundial do
Comércio (OMC), órgão criado nos anos 90.
Quando um país quer questionar as práticas comerciais de outro ele pode abrir um painel na
OMC para solicitar mudanças e até mesmo o aval para retaliar o concorrente.
OMC, geralmente as retaliações são consentidas caso a caso, e a entidade avalia se de fato há um
dano ou uma situação injusta concorrencial e se o país (acusado) está autorizado a adoptar tarifas
contra outro neste mercado por determinado tempo.
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3.1.Conclusão
Feito trabalho conclui-se que a OMC é um mecanismo internacional fundado em 1995 em
substituição ao antigo GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), que havia sido criado em
1947. A Organização Mundial do Comércio (OMC) busca estimular, supervisionar e liberalizar o
comércio internacional, com o intuito de contribuir para aumentar o desenvolvimento e o bem-
estar económico dos países. A instituição, também, estabelece medida para que este processo
ocorra da maneira mais equânime possível entre os países. Dessa forma, procura-se incentivar
decisões mais consensuadas acerca de temas, relacionados ao comércio, que causam
divergências entre os países. Mas contudo a OMC é muito criticada por diversas frentes em
virtude de falhar, várias vezes, na promoção do desenvolvimento do comércio mundial, além de
coibir de forma desigual as acções de proteccionismo por parte dos países. A entidade é
frequentemente acusada de beneficiar somente os países desenvolvidos, legitimando as barreiras
alfandegárias levantadas por essas nações e taxando politicamente os países periféricos que
tentam agir da mesma forma.
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3.3.Referências bibliográficas
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