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1.1– Definição
1.2.1 – Fibras
1.2.2 – Matrizes
Uma aplicação bem recente dos materiais compostos na área aeroespacial são
os painéis solares de satélites, confeccionados em uma configuração sanduíche, Figura
1.9, e os motores de último estágio dos lançadores de satélites, confeccionados a partir
do bobinamento das fibras sobre um mandril, Figura 1.10.
limite de utilização
dilatação térmica
Alongamento à
à tração (MPa)
Coeficiente de
Coeficiente de
cisalhamento
Temperatura
elasticidade
volumétrica
ruptura (%)
Módulo de
Módulo de
poisson
Metais
Massa
1
3
ρ E G ν σ ε α Tmax
aços 7800 205000 79000 0,3 400 a 1,8 a 1,3.10-5 800
1600 10
ligas de 2800 75000 29000 0,3 450 10 2,2.10-5 350
alumínio
ligas de 4400 105000 40300 0,3 1200 14 0,8.10-5 700
titânio
Cobre 8800 125000 48000 0,3 200 a 1,7.10-5 650
500
8 Aspectos gerais dos materiais compostos
Tensão de ruptura
limite de utilização
dilatação térmica
Alongamento à
à tração (MPa)
Preço/kg 1985
Coeficiente de
Coeficiente de
cisalhamento
Temperatura
elasticidade
volumétrica
ruptura (%)
Módulo de
Módulo de
poisson
Massa
Fibras
(°C-1)
3
ρ E G ν σ ε α Tmax $US
Vidro 2500 86000 0,2 3200 4 0,3.10-5 700 12
“R”
Vidro 2600 74000 30000 0,25 2500 3,5 0,5.10-5 700 2,8
“E”
Kevlar 1450 130000 12000 0,4 2900 2,3 -0,2.10-5 70
49
Grafite 1750 230000 50000 0,3 3200 1,3 0,02.10-5 >1500 70 a
“HR” 140
Grafite 1800 390000 20000 0,35 2500 0,6 0,08.10-5 >1500 70 a
“HM” 140
-5
Boro 2600 400000 3400 0,8 0,4.10 500 500
Tensão de ruptura à
cisalhamento (MPa)
Massa volumétrica
Temperatura limite
elasticidade (MPa)
de utilização (°C)
dilatação térmica
Alongamento à
Preço/kg 1985
Coeficiente de
Coeficiente de
tração (MPa)
ruptura (%)
Módulo de
Módulo de
Matrizes
poisson
(kg/m3)
(°C-1)
ρ E G ν σ ε α Tmax $US
TERMORESISTENTES
Epóxi 1200 4500 1600 0,4 130 2 a 6 11.10-5 90 a 200 6 a 20
-5
Fenólica 1300 3000 1100 0,4 70 2,5 1.10 120 a
200
Poliéster 1200 4000 1400 0,4 80 2,5 8.10-5 60 a 200 2,4
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 9
ρ = ρf . Vf + ρm . Vm
onde ρf e ρm são as massas volumétricas do reforço e da matriz, respectivamente.
f) Módulo de elasticidade longitudinal El ou E1 (propriedades estimadas).
E1 = Ef . Vf + Em . Vm
ou:
E1 = Ef . Vf + Em . (1 – Vf)
g) Módulo de elasticidade transversal Et ou E2.
1
E2 = Em
(1 − V ) + Em V
f
Eft
f
ou:
σ1ruptura = σf ruptura .Vf
Fibras Resina
Impregnação (mistura)
Polimerização (estufa)
Desmoldagem
Acabamento
resina
fibras
molde
rolo
pistola
fibra
cortada
fibra e resina
contra
molde
fibras
Bomba a
resina vácuo
contra-molde
molde
resina
Fibra
pré-impregnada molde Contra-molde
aquecida aquecido aquecido
fibras
filme
resina desmoldante
estufa
faca
filme rolos
desmoldante
filme estufa
fibras
resina desmoldante
cortadas
faca
rolos
filme
desmoldante
molde
fibra
mandril
fibras
guia
resina
fibras estufa
fibras
impregnadas
mandril
1.8.1 – Laminados
1.8.2 – Sanduíche
alma de baixo
peso (espuma,
resina, etc)
Alma de madeira
colméia
alma ondulada
y
σx
20° x
ε1y 36e − 6
ε1y = −ν xy ε1x = −ν12 ε1x , ν12 = − , ν12 = , ν12 = 0,25
ε1x 143e − 6
σx
ε2x = (1)
Ex
1 c 4 s4 1 ν
= + + c 2 s2 − 2 12 (2)
E x E1 E2 G12 E1
c 1 ν
4
s4
ε2x = + + c 2 s2 − 2 12 σ x (3)
E1 E2 G12 E1
σx
ε2y = −ν xy (4)
Ex
ν 21 ν12 ν yx ν xy
onde c = cos 20° e s = sen 20°. Como = e = :
E2 E1 Ey Ex
ν xy ν 21 4 1 1
−
Ex
=−
E2
( )
c + s 4 + c 2 s2 +
1
−
E1 E2 G12
(5)
ν 1 1
E1
( )
ε2y = − 12 c 4 + s4 − c 2s2 +
1
− σx
E1 E2 G12
(6)
A solução é:
E2 = 7320 MPa , G12 = 3980 MPa e ν21 = 0,013
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 25
1
Figura 2.1 – Sistema de eixos de ortotropia
1 −ν 21 −ν31
0 0 0
E1 E2 E3
ε1 −ν12 −ν32
1 0 0 0 σ1
ε E1 E2 E3 σ
−ν
2
−ν 23 2
1
ε3 0 0 0 σ3
13
E E2 E3
= 1 (2.1)
γ
23 0 τ
0 0 1 0 0 23
γ13 G23 τ13
1
γ12 0 0 0 0
G13
0 τ12
0 0 0 0 0 1
G12
onde:
εii = deformações normais na direção i
γij = deformações angulares no plano ij
σii = tensões normais na direção i
τij = tensões de cisalhamento no plano ij
νij = coeficiente de poisson (deformação causada na direção j devida uma solicitação na
direção i).
Ei = módulo de elasticidade na direção i
Gij = módulo de cisalhamento no plano ij
a
1
b
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 27
ν 21 ν12
= (2.8)
E2 E1
1 −ν 21 −ν 21 0 0 0
E1 E2 E2
ε1 −ν12 1 −ν 2 0 0 0 σ1
ε E1 E2 E2
−ν12
2
−ν 2 σ2
ε3 1 0 0 0 σ
E E2 E2 3
= 1
(2.9)
γ 23 0 0 0 2(1 + ν 2 ) 0
τ23
0
γ13 E2 τ13
γ12 0 0 0 0 1 0 τ12
G12
0 0 0 0 0 1
G12
onde:
ν2 = coeficiente de poisson no plano de isotropia transversa
1 2(1 + ν 2 )
Nota-se que, devido a isotropia transversa, = .
G23 E2
onde:
Q11 = E1
(1 − ν12ν 21 )
Q22 = E2
(1 − ν12ν 21 ) (2.13)
ν 21E1
Q12 =
(1 − ν12ν 21 )
Q66 = G12
3, z
θ
1
x
Figura 3.1 – Sistema de eixos de ortotropia e de referência
2
y σ2
τ21
B τ12
θ σ1
+θ C x
A
+θ
1
y y
x
τxy σx x τxy dA σx dA
θ σ1 dA cosθ θ
σ1
σ2 dA senθ
σ2
↑ ∑Fy = 0 ,
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 33
z x
dA
y θ 1
τxz
τ13
τ23
↑ ∑Fz = 0 ,
τ xz dA − τ13 dA cos θ −τ23 dA sen θ = 0 (3.6)
onde [Tε ] = ( [T ] )
σ
−1 t
ou [Tε ]
−1
= [Tσ ] t
{σ } = [T ] {σ } = [T ] [C ] {ε } = [T ] [C ] [T ] {ε } = [T ] [C ] [T ] {ε }
x
σ
1
σ
1 1
σ
1
ε
−1 x
σ
1
σ
t x
(3.11)
com:
Q11 = c 4Q11 + s4Q22 + 2c 2s2 (Q12 + 2Q66 )
Q22 = s4Q11 + c 4Q22 + 2c 2s2 (Q12 + 2Q66 )
)Q
Q66 = c 2s2 ( Q11 + Q22 − 2Q12 ) + c 2 − s2 ( 66
Q12 = c s ( Q + Q − 4Q
2 2
11 22 + s )Q 66 ) + (c 4 4
12
(3.14)
Q16 = −cs c Q − s Q − ( c − s ) ( Q + 2Q
2 2 2 2
)
11 22 12 66
Q26 = −cs s Q − c Q + ( c − s ) ( Q + 2Q
2 2 2 2
)
11 22 12 66
{ε } = [T ] {ε } = [T ] [S ] {σ } = [T ] [S ] [T ] {σ }= [T ] [S ] [T ] {σ }
x
ε
1
ε
1 1
ε
1
σ
−1 x
ε
1
ε
t x
(3.15)
ou:
{S }= [T ] [S ] [T ]
x
ε
1
ε
t
(3.16)
1 − ν yx − ν zx η xy
0 0
Ex Ey Ez G xy
−ν − ν zy µ xy
ε x xy 1 0 0 σ
ε Ex Ey Ez G xy x
y − ν xz − ν yz ς xy σ y
1 0 0
ε z Ex Ey Ez G xy σ z
= (3.17)
γ yz ξ xz
0 0 0 1 0 τ yz
γ xz G yz G xz τ
ξ yz 1
xz
γ xy 0 0 0
G yz G xz
0 τ xy
ηx µy ςz 1
0 0
Ex Ex Ez G xy
σx
σx
ou seja:
εx t c 2 s2
0 0 0 sc ∆T α1
∆T α
εy t s2 c2 0 0 0 −sc
2
εz t 0 0 1 0 0 0 ∆T α3
= (3.19)
γ yz t 0 0 0 c s 0 0
γ 0 0 0 −s c 0 0
xz t
γ xy t −2sc 2sc 0 0 0 c 2 − s2 0
[Tσ ] {σ1} = [Tσ ] [C1 ] {ε1 − ε1t} = [Tσ ] [C1 ] [Tε ]−1 {ε x − ε tx } = [Tσ ] [C1 ] [Tσ ] t {ε x − ε tx } (3.20)
ou seja:
{σ }= [C ] {ε
x x x
− ε tx } (3.21)
h/2 n
∫ σ x (dz .1) = ∑ σ x hk
k
N x .1 =
−h / 2 k =1
h/2 n
∫ σ y (dz .1) = ∑ σ y hk
k
N y .1 = (4.1)
−h / 2 k =1
h/2 n
∫ τ xy (dz .1) = ∑ τ xy hk
k
N yx .1 = N xy .1 =
−h / 2 k =1
dy
dx
Ny dx
Nyx dx
x Nxy dy
Nx dy
z z
hk tensões
deformações
∂u
εx =
∂x
∂v
εy = (4.2)
∂y
∂u ∂v
γ yx = +
∂y ∂x
{ }
n
N x = ∑ Q11
k k
ε x + Q12 k
ε y + Q16 γ xy hk (4.3)
k =1
onde:
n
A 11 = ∑ Q11
k
hk
k =1
n
A 12 = ∑ Q12
k
hk (4.5)
k =1
n
A 16 = ∑ Q16
k
hk
k =1
De maneira análoga:
Ny = A 21 ε x + A 22 ε y + A 26 γ xy (4.6)
com:
n
A 2 j = ∑ Q2k j hk (4.7)
k =1
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 41
N xy = A 61 ε x + A 62 ε y + A 66 γ xy (4.8)
com:
n
A 6 j = ∑ Q6k j hk (4.9)
k =1
com:
n
A ij = ∑ Qijk hk (4.11)
k =1
Observações:
As expressões acima são independentes da ordem de empilhamento das lâminas.
Os termos de acoplamento A16, A26, A61 e A62 se anulam quando o laminado é
simétrico e equilibrado (mesmo número de lâminas de mesma espessura na direção
+θ e -θ) ou anti-simétrico.
A partir dos esforços Nx, Ny, e Nxy, pode-se determinar as tensões globais
(fictícias), considerando o laminado como sendo homogêneo:
Nx
σx =
h
Ny
σy = (4.12)
h
N xy
τ xy =
h
42 Comportamento mecânico de placas laminadas
Logo, invertendo o sistema dado pela eq. (4.20), as constantes elásticas podem
ser encontradas:
Ex = 14,13 103 MPa, Ey = 14,14 103 MPa, νxy = 0,5701, νyx = 0,5705,
Gxy =12,76 103 MPa
Observe que nestes dois exemplos anteriores, o laminado pode ser considerado
quase isotrópico.
dy
dx My
Myx
∂w 0
Mxy ∂x
Mx
x
∂w 0
z ∂x
zk wo
h zk-1
uo
com carregamento
sem carregamento
Figura 4.1 – Hipóteses de deslocamento pela Teoria Clássica de Laminados (T.C.L.)
∂2wo
ε x = ε 0x − z
∂x 2
∂2wo
ε y = ε 0y − z
∂y 2
∂2wo
γ xy = γ 0xy − z 2 (4.26)
∂x∂y
γ xz = 0
γ yz = 0
∂2 wo ∂2wo
neutra. As curvaturas são normalmente escritas da forma: − = κx , − = κy ,
∂x 2 ∂y 2
∂2wo
−2 = κ xy , logo as deformações podem ser redefinidas como segue:
∂x∂y
ε x = ε 0x + z κ x
ε y = ε 0y + z κ y (4.27)
γ xy = γ 0xy + z κ xy
zk
∫ Q1j z dz , se
k
Se considerarmos que o laminado é simétrico, as integrais do tipo
z k −1
48 Comportamento mecânico de placas laminadas
− z k −1
∫ Q1j z dz ,
k
anulam com as integrais consideradas para as lâminas simétricas com
− zk
com:
D1j = ∑
n
Q1jk
(z 3
k − zk3−1 ) (4.32)
k =1 3
com:
Dij = ∑
n
Qijk
(z 3
k − zk3−1 ) (4.34)
k =1 3
Observações:
As expressões acima dependem da ordem de empilhamento das lâminas.
Os coeficientes D16 e D26 são termos de acoplamento que torçem o laminado
quando aplicados somente momentos de flexão e os coeficientes D61 e D62 são
termos de acoplamento que extendem o laminado quando aplicados somente
momentos de torção.
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 49
n zk
Nx = ∑ ∫ Q11
k
(
ε0x + z κ x + Q12
k
) (
ε0y + z κ y + Q16
k
)
γ 0xy + z κ xy dz
( ) (4.36)
zk −1
k =1
{ }
n
N x = ∑ Q11
k
ε 0x + Q12
k
ε 0y + Q16
k
γ 0xy hk (4.37)
k =1
∫ Q1j z dz
k
De uma forma geral, para laminados não simétricos, as integrais não
z k −1
− z k −1
∫ Q1j z dz ,
k
se anulam com as integrais assim, o comportamento global de um
− zk
laminado é da forma:
ε x
0
Nx
N
[A ] [B] ε0
y y
N xy γ 0xy
= (4.38)
Mx κ x
My [B] [D] κ y
M xy κ xy
50 Comportamento mecânico de placas laminadas
N x = 0 62,91 19,77 0 0 0 0 ε 0x
N =0
y 19,77 29,12 0 0 0 0 ε 0y
N xy = 0 0 0 21,39 0 0 0 γ 0xy 3
=
10 (4.43)
M x = 1000 0 0 0 20,97 6,59 5,45 κ x
My = 0 0 0 0 6,59 9,71 1,87 κ y
M xy = 0 0 0 0 5,45 1,87 7,13 κ xy
placa isotrópica
placa laminada
ε x Nx t
0
Nx
N
[A ] [B] ε0 N
y y yt
N xy γ 0xy N xy t
= − (4.47)
Mx κ x Mx t
My [B] [D] κ y My t
M xy κ xy M xy t
onde:
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 55
{ }
n
N x t = ∑ Q11
k k
ε x t + Q12 k
ε y t + Q16 γ xy t hk (4.48)
k =1
e:
n zk
Mx t = ∑ ∫ Q11 k
( k
ε x t + Q12 k
ε y t + Q16 γ xy t ) z dz (4.49)
zk −1
k =1
5 – CRITÉRIOS DE RUPTURA
σ x c 2 s2 2sc σ1
2
σy = s c 2
− 2sc σ 2 ou {σ } = [T ] {σ }
x
σ
1
(5.2)
τ − sc sc c 2 − s 2 τ
xy 12
{σ } = [T ] {σ }
1
σ
−1 x
(5.3)
εx c2 s2 sc ε1
2
εy = s c 2
− sc ε 2 ou {ε } = [T ] {ε }
x
ε
1
(5.5)
γ − 2sc 2sc c 2 − s 2 γ
xy 12
{ε } = [T ] {ε }
1
ε
−1 x
(5.6)
2
σ2
σ1 σ1= 12 σ2
σ2
ou seja:
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 61
Xt
12 σ2 < Xt, σ 2 < = 117 MPa
12
e σ2 < Yt = 35 MPa
σ2 σ
ε2 = − ν 12 1
E2 E1
ν12 ν 21
Como = , temos:
E1 E2
σ1 σ
ε1 = − ν 12 2 =
1
(σ1 − ν12 σ 2 ) < X t
E1 E1 E1 E1
σ2 σ
ε2 = − ν 21 1 =
1
(σ 2 − ν 21 σ1 ) < Yt
E2 E2 E2 E2
ou seja:
σ1 − ν12 σ 2 < X t
σ 2 − ν 21 σ1 < Yt
Como σ1 = 12 σ2.
62 Critérios de ruptura
Xt
σ2 < = 120 MPa
12 − ν 12
Yt
σ2 < = 183 MPa
1 − 12ν 21
U total =
1
2E
( 2 2 2
σx + σy + σz −
ν
E
) (
σxσy + σyσz + σzσx +
1
2G
) (
τ 2 xz + τ 2 yz + τ 2 xz ) (5.7)
U total =
1
2E
( 2 2 ν
E
)
σ1 + σ 2 + σ 3 − (σ1σ 2 + σ 2 σ 3 + σ 3 σ1 )
2
(5.8)
σ2 σ σ2 − σ
σ1 = +
σ σ1 − σ
σ3
σ σ3 − σ
Energia de deformação Energia de Energia de
elástica total dilatação distorção
σ1/3 σ1/3
= + +
σ1 σ1 σ1/3
σ1/3 σ1/3
τ τ
σ σ
0 0
σ1/3 σ1/3 σ1/3 σ1/3
onde σ1 = σ2 = σ3 = p = σ .
Udistorção =
1
12 G
[
(σ1 − σ 2 )2 + (σ 2 − σ 3 )2 + (σ 3 − σ1 )2 ] (5.11)
2 σ 2esc
Udistorção = (5.12)
12 G
F (σ1 − σ 2 ) + G (σ 2 − σ 3 ) + H (σ 3 − σ1 ) + 2L τ12
2 2 2 2
+ 2M τ 223 + 2N τ 31
2
=1 (5.17)
1
(G + H) Z 2 = 1, (G + H) = (5.21)
Z2
C1 (σ1 − σ 2 ) + C 2 (σ 2 − σ 3 ) + C 3 (σ 3 − σ1 ) + C 4 σ1 "
2 2 2
(5.28)
2
" + C 5 σ 2 + C 6 σ 3 + C 7 τ12 + C 8 τ 223 + C 9 τ 31
2
=1
2
σ12 σ2 σσ X − Xt Y − Yt τ
+ 2 − 1 2 + c σ1 + c σ 2 + 12 = 1 (5.30)
X t X c Yt Yc X t X c X t Xc Yt Yc S12
1 X t Xc X t X c 2
F12 = 1 − X c − X t + (Yc − Yt ) σ +
1 + σ (5.32)
2σ 2 Yt Yc Y Y
t c
ou:
2 X t Xc σ 45 XX XX σ 245
F12 = 1 − X c − X t + (Yc − Yt ) + 1 + t c + t c
2 (5.33)
σ 245 Yt Yc 2 Yt Yc S12 c
de espessura 0,5 mm. Considere: E1 = 76,0 GPa, E2 = 5,5 GPa, G12 = 2,0 GPa, ν12 =
0,35, Xt = 1380 MPa, Xc = – 280 MPa, Yt = 28 MPa, Yc = – 140 MPa e S12 = 55 MPa.
Lâmina à 0° Z = 1,5 mm
Lâmina à +45° Z = 1,0 mm
Lâmina à -45° Z = 0,5 mm
x
Lâmina à -45° Z = – 0,5 mm
Lâmina à 0° Z = –1,5 mm
Logo:
σ x σ1 819,56
σ y = σ 2 = − 25,65 MPa (5.36)
τ τ 0
xy 12
σ1 819,56
= = 0,59 < 1 OK
Xt 1380
σ 2 − 25,65
= = 0,18 < 1 OK
Yc − 140
2 2 2
819,56 − 25,65 819,56.( −25,65) 0
+ − + = 0,40 < 1 OK
1380 − 140 1380 2 55
O que resulta:
72 Critérios de ruptura
σ x 90,595
σ y = 13,035 MPa (5.38)
τ 42,898
xy
Logo:
σ1 1 1 − 2 90,595 8,917
1
σ 2 = 1 1 2 13,035 = 94,713 MPa (5.40)
τ 2 1 − 1 0 42,898 38,78
12
σ1 8,917
= = 0,006 < 1 OK
X t 1380
σ 2 94,713
= = 3,38 > 1 FALHA
Yc 28
S12 38,78
= = 0,71 < 1 OK
S 55
2 2 2
8,917 94,713 8,917.94,713 38,78
+ − + = 11,94 > 1 FALHA
1380 28 1380 2 55
O que resulta:
σ x 90,595
σ y = 13,035 MPa (5.42)
τ − 42,898
xy
Logo:
σ1 1 1 2 90,595 8,917
1
σ 2 = 1 1 − 2 13,035 = 94,713 MPa (5.44)
τ 2
12 − 1 1 0 − 42,898 − 38,78
σ1 8,917
= = 0,006 < 1 OK
X t 1380
σ 2 94,713
= = 3,38 > 1 FALHA
Yc 28
S12 − 38,78
= = 0,71 < 1 OK
S − 55
2 2 2
8,917 94,713 8,917.94,713 − 38,78
+ − + = 11,94 > 1 FALHA
1380 28 1380 2 − 55
N x = 0 123,7 41,00 0 0 0 0 ε 0x
N =0
y 41,00 52,64 0 0 0 0 ε 0x
N xy = 0 0 0 41,17 0 0 0 γ 0xy 3
= 10 (5.45)
M x = 500 0 0 0 137,1 16,09 8,89 κ x
My = 0 0 0 0 16,09 24,48 8,90 κ y
M xy = 0 0 0 0 8,89 8,90 16,22 κ xy
Logo:
σ x σ1 − 450,14
σ y = σ 2 = 7,35 MPa (5.47)
τ τ 2,79
xy 12
2 2 2
− 450,14 7,35 − 450,14.7,35 2,79
+ − + = 0,18 < 1 OK
1380 28 1380 2 55
O que resulta:
76 Critérios de ruptura
σ x − 32,476
σ y = − 7,516 MPa (5.49)
τ − 12,032
xy
Logo:
σ1 1 1 − 2 − 32,476 − 7,964
1
σ 2 = 1 1 2 − 7,516 = − 32,028 MPa (5.51)
τ 2 1 − 1 0 − 12,032 − 12,48
12
2 2 2
− 7,964 − 32,028 − 7,964.( −32,028 ) − 12,48
+ − + = 0,10 < 1 OK
− 280 − 140 280 2 − 55
O que resulta:
σ x − 32,792
σ y = − 20,312 MPa (5.53)
τ 24,244
xy
Logo:
σ1 1 1 2 − 32,792 − 2,303
1
σ 2 = 1 1 − 2 − 20,312 = − 50,796 MPa (5.55)
τ 2 − 1 1 0 24,244 6,24
12
2 2
− 2,303 − 50,796 ( −2,303 ).( −50,796 ) 6,24 2
+ − +
55 = 0,14 > 1 OK
− 280 − 140 ( −280 ) 2
z
y
Nx
Nx
Logo:
σ1 σ x 459,64
σ 2 = σ y = 10,03 MPa (5.59)
τ τ 0
12 xy
σ1 459,64
= = 0,33 < 1 OK
Xt 1380
σ 2 10,03
= = 0,36 < 1 OK
Yc 28
O que resulta:
σ x 32,74
σ y = − 10,60 MPa (5.61)
τ 0
xy
Logo:
σ1 σ y − 10,60
σ 2 = σ x = 32,74 MPa (5.62)
τ τ 0
12 xy
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 81
σ1 − 10,60
= = 0,04 < 1 OK
Xt − 280
σ 2 32,74
= = 1,17 < 1 FALHA
Yc 28
Considerando que o modo de falha das lâminas à 90° é do tipo trinca da matriz,
as propriedades mecânicas somente destas lâminas serão alteradas da seguinte forma:
E2 = 0, ν12 = 0 e G12 = 0. Logo a matriz constitutiva para estas lâminas é agora da
forma:
0 0 0
[Q ]
900 = 0 76,7 0 10 3 MPa
(5.63)
0 0 0
Logo:
σ1 σ x 498,26
σ 2 = σ y = 11,78 MPa (5.66)
τ τ 0
12 xy
σ1 498,26
= = 0,36 < 1 OK
Xt 1380
σ 2 11,78
= = 0,42 < 1 OK
Yc 28
O que resulta:
σx 0
σ y = − 11,51 MPa (5.68)
τ 0
xy
Logo:
σ1 σ y − 11,51
σ 2 = σ x = 0 MPa (5.69)
τ τ 0
12 xy
σ1 − 11,51
= = 0,04 < 1 OK
Xt − 280
σ2 ==> JA TINHA HAVIDO FALHA
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 83
z
y
W = 20 kN/m2
100 mm
500 mm
z
y
100 mm
Mx
x
250 mm
5 kN/m
84 Critérios de ruptura
N x = 0 123,7 41,00 0 0 0 0 ε 0x
N =0
y 41,00 52,64 0 0 0 0 ε 0x
N xy = 0 0 0 41,17 0 0 0 γ 0xy 3
=
10 (5.70)
M x = − 625 0 0 0 137 ,1 16,09 8,89 κx
My = 0 0 0 0 16,09 24,48 8,90 κ y
M xy = 0 0 0 0 8,89 8,90 16,22 κ xy
Logo:
σ x σ1 − 450,14
σ y = σ 2 = 7,35 MPa (5.72)
τ τ 2,79
xy 12
σ1 8,917
= = 0,006 < 1 OK
X t 1380
σ 2 94,713
= = 3,38 > 1 FALHA
Yc 28
S12 − 38,78
= = 0,71 < 1 OK
S − 55
O que resulta:
σ x − 32,476
σ y = − 7,516 MPa (5.74)
τ − 12,032
xy
Logo:
σ1 1 1 − 2 − 32,476 − 7,964
1
σ 2 = 1 1 2 − 7,516 = − 32,028 MPa (5.76)
τ 2 1 − 1 0 − 12,032 − 12,48
12
σ1 8,917
= = 0,006 < 1 OK
X t 1380
σ 2 94,713
= = 3,38 > 1 FALHA
Yc 28
S12 − 38,78
= = 0,71 < 1 OK
S − 55
O que resulta:
σ x − 32,792
σ y = − 20,312 MPa (5.78)
τ 24,244
xy
Logo:
σ1 1 1 2 − 32,792 − 2,303
1
σ 2 = 1 1 − 2 − 20,312 = − 50,796 MPa (5.80)
τ 2 − 1 1 0 24,244 6,24
12
σ1 8,917
= = 0,006 < 1 OK
X t 1380
σ 2 94,713
= = 3,38 > 1 FALHA
Yc 28
S12 − 38,78
= = 0,71 < 1 OK
S − 55
88 Método dos Elementos Finitos aplicado aos materiais compostos
γxz
w´x α
w´x
z
w0
u0
x
u = u 0 + z.α
v = v 0 + z.β (6.1)
w = w0
∂u ∂u 0 ∂α
ε x ∂x ∂x ∂x ε 0x κx
∂v ∂v 0 ∂β 0
εy = = +z = εy + z κy (6.2)
γ ∂y ∂y ∂y γ 0 κ
xy ∂u ∂v ∂u 0 ∂v 0 ∂α ∂β xy xy
+
∂y ∂x ∂y + +
∂x ∂y ∂x
onde ε0x, ε0y são deformações normais nas direções x e y na superfície neutra, γ0xy é a
deformação angular no plano (x,y) na superfície neutra, e κx, κy e κxy são as curvaturas.
onde γxz e γxz são as deformações angulares transversas nos planos (x,z) e (y,z).
k
Q y n z τ yz
= ∑ ∫ dz (6.5)
Q x k =1 z −1 τ xz
k
Qy n Q44 Q45 γ yz
= ∑ hk Q (6.12)
Qx k =1 54 Q55 γ xz
longo da espessura, com a energia de deformação obtida com esta teoria. Assim, a eq.
(6.15) se coloca da forma:
k k
τyz Q44 Q45 γ yz
= kc Q (6.16)
τxz 54 Q55 γ xz
Sabe-se que:
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 93
Nx h 2 σx Mx h 2 σx
Q y h / 2 τ yz
Ny = ∫ σ y dz , M y = ∫ σ y z dz e = ∫ dz (6.20)
N −h 2 τ M −h 2 τ Q x −h / 2 τ xz
xy xy xy xy
Logo:
t t
ε0x Nx κx Mx t
1 1 1 γ yz Q y
Ue = ∫ ε0y Ny dx dy + ∫ κ y My dx dy + ∫ dx dy (6.21)
2A 2A 2 A γ xz Q x
Nxy κ xy Mxy
0
γ xy
Nx ε0x
0
Ny εy
Nxy 0
A B 0 γ xy
Mx
κ (6.23)
= B D 0 x
My 0 0 F κ y
M
xy
κ xy
Qy γ
yz
x
Q γ xz
t
ε0x ε0x
0 0
εy εy
0 0
γ xy γ xy
A B 0
1 κ
κx
Ue = ∫ x B D 0 dx dy (6.24)
2 A κy κy
0 0 F
κ xy κ xy
γ γ
yz yz
γ xz γ xz
{u } { }
n
w( x, y ) = ∑ Ni ( x, y ) w i ou e
(x, y) = [N(x, y )] Ue (6.25)
i=1
n
α( x, y ) = ∑ Ni ( x, y ) α i
i=1
n
β( x, y ) = ∑ Ni ( x, y ) β i
i=1
∂u ∂N1 0 0 0 0
∂N2
0
"
∂x ∂x ∂x
∂v ∂N1 ∂N2
0 0 0 0 0 "
ε 0x ∂y ∂y ∂y
0 ∂u ∂v ∂N1 ∂N1 ∂N2 ∂N2 u
ε y ∂y + ∂x ∂y 0 0 0 " 1
∂x ∂y ∂x v1
γ0
xy ∂α 0 ∂N1
0 0 0 0 0 " w 1
κ x ∂x
=
∂β = ∂x
∂N1
{ }
α1 = [B] U
e
(6.26)
κy 0 0 0 0 0 0 " β
κ xy ∂y ∂y 1
∂α ∂β ∂N1 ∂N1 #
γ xz ∂y + ∂x 0 0 0 0 0 "
γ ∂y ∂x βn
yz ∂w ∂N1 ∂N2
α+ 0 0 N1 0 0 "
∂x ∂x ∂x
∂w ∂N1 ∂N2
β+ 0 0 0 N1 0 "
∂y ∂y ∂y
h
1 2
2 A −h
2
[( ) ( ) ( )]
0 2 + 2z u 0 α + v 0 β + z 2 α 2 + β 2 dz dx dy
Te = ∫ ∫ ρ( x, y, z ) u 0 + v 0 + w
2
(6.30)
2
Para uma placa, laminada, a densidade de cada lâmina pode ser considerada
constante ao logo da espessura, logo ρk = ρ(x,y). Definindo ρ0(x,y) como sendo uma
densidade de massa por unidade de área da superfície média da placa como sendo:
h
2
∫ρ
k
ρ o ( x, y ) = dz (6.31)
−h
2
∫ρ
k
ρ1( x, y ) = z dz (6.32)
−h
2
∫ρ
k
ρ 2 ( x, y ) = z 2 dz (6.33)
−h
2
ρk h3
Para uma placa homogênea, ρ 2 = .
12
Substituindo as eqs. (6.31), (6.32) e (6.33) na eq. (6.30), temos:
Te =
1
2A∫ [ 2
(2
) ( ) ( )]
0 2 + 2ρ1( x, y ) u 0 α + v 0 β + ρ 2 ( x, y ) α 2 + β 2 dx dy (6.34)
ρ 0 ( x, y ) u 0 + v 0 + w
u t u 0 t t
1 0 u 0 α α α
2 A∫
Te = v 0 ρ 0 ( x, y ) v 0 + 2ρ1( x, y ) + ρ 2 ( x, y ) dx dy (6.35)
v β β β
w
0 w
0 0
A eq. (6.35) pode ser reescrita através da definição de uma matriz [m] do tipo:
ρ 0 ( x, y ) 0 0 ρ1( x, y ) 0
0 ρ 0 ( x, y ) 0 0 ρ1( x, y )
[m] = 0 0 ρ 0 ( x, y ) 0 0 (6.36)
ρ1( x, y ) 0 0 ρ 2 ( x, y ) 0
0 ρ1( x, y ) 0 0 ρ 2 ( x, y )
Logo:
u t u 0
0 v
v 0 0
1 w 0 dx dy
2 A∫
Te = [m] w (6.37)
0
α α
β
β
Te =
1
2A∫ e
U [{ } [N] [m] [N] {U }] dx dy
t t e
(6.39)
We =
1
2A∫ { } 1
q ( x, y ) Ue dx dy + {F} Ue
2
{ } (6.40)
98 Método dos Elementos Finitos aplicado aos materiais compostos
Este princípio considera que o trabalho virtual realizado pelas forças externas é
igual ao trabalho virtual realizado pelas esforços internos quando da aplicação de
deslocamentos virtuais do tipo {δUe}. Assim das eq. (6.27) e eq. (6.40) e considerando o
trabalho realizado no elementos, temos:
A B 0
∫ {U } [B] { } { } { } {F}
B D 0 [B] Ue dx dy = δUe t q ( x, y ) dx dy + δUe t
∫
e t t
(6.41)
A 0 0 F A
Após a resolução do sistema de equações lineares dado pela eq. (6.43), obtém-
se o vetor de deslocamentos nodais {U}. Aplicando as eqs. (6.26), obtém-se as
deformações na superfície neutra, as curvaturas e as deformações cisalhantes
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 99
transversas. Multiplicando as deformações na forma das eqs. (6.2) e (6.3) pela matriz
constitutiva obtida no sistema de coordenadas de referência (x,y), obtém-se as tensões
medidas no sistema de referência {σx}. Multiplicando o resultado destas tensões pela
matriz de transformação [T] dada pela eq. (3.9), obtêm-se as tensões medidas no
sistema de ortotropia {σ1}. Finalmente, pode-se aplicar um critério de falha sobre
qualquer elemento.
As tensões de cisalhamento transversas, como visto anteriormente, são
constantes ao longo da espessura de cada lâmina, quando determinadas pela Teoria
de Primeira Ordem. Para obter a distribuição correta destas tensões, considere um
elemento infinitesimal de volume dx, dy e dz submetido a um estado de tensões
triaxiais. Por comodidade, somente as tensões na direção x são mostradas na Figura
6.2:
z ∂τ xz
τ xz + dx
∂x
σx
τ xy
∂σ
σ x + x dx
∂x y
τ xz ∂τ xy
τ xy + dx
x ∂x
∂σ ∂τ xy
− σ x dydz + σ x + x dx dydz − τ xy dxdz + τ xy + dy dxdz
∂x ∂y
Σ Fx = 0, (6.44)
∂τ
− τ xz dxdy + τ xz + xz dz dxdy = 0
∂z
∂σ x ∂τ xy ∂τ xz
+ + =0 (6.45)
∂x ∂y ∂z
∂σ z ∂τ xz ∂τ yz
+ + =0 (6.47)
∂z ∂x ∂y
A distribuição da tensão cisalhante transversa τxz, pode ser obtida a partir da eq.
(6.46), e de σx e τxy obtidas da eq. (4.47):
∂σ ∂τ xy
τ xz = − ∫ x + dz
(6.48)
∂x ∂y
k ∂ 2u0 ∂ 2α k ∂ v0
2
∂ 2β
Q
61 2 + z 2
+ Q 62 + z +
∂ x ∂ x ∂ x ∂ y ∂x ∂ y
Qk ∂ u0 + ∂ v 0 + z ∂ α + z ∂ β +
2 2 2 2
66 ∂x∂y ∂x 2 ∂x ∂ y ∂x 2
τ yz = −∫ dz (6.54)
k ∂ 2u0 ∂ 2α k ∂ 2
v ∂ 2
β
Q21 +z + Q22 2 + z 2 +
0
∂y ∂x ∂ y ∂x ∂ y ∂y
Qk ∂ u0 + ∂ v 0 + z ∂ α + z ∂ β
2 2 2 2
26 ∂y 2 ∂y∂x ∂y 2
∂ y ∂ x
A solução da eq. (6.58) pode ser obtida por diferentes métodos: Método das
Diferenças Centrais, Método de Houbolt, Método de Newmark, etc., nos quais são
definidos os deslocamentos, as velocidades e as acelerações obtidas em um tempo t
em função dos deslocamentos, das velocidades e das acelerações obtidas em tempo t-
∆t e t+∆t. A escolha entre um destes métodos se restringe na convergência ou não da
solução e/ou no tempo de convergência.
z
N xy dx N x dy
N y dx N xy dx
y
dy
dx ∂N y
Ny + dy dx
∂y
∂N xy
N xy + dy dx
∂N xy ∂y
x N xy + dx dy
∂x
∂N x
Nx + dx dy
∂x
∂N ∂Nxy
ΣFx = 0, −Nx dy + Nx + x dx dy − Nxy dy + Nxy + dy dx = 0 (7.1)
∂x ∂y
∂Nx ∂Nxy
+ =0 (7.2)
∂x ∂y
Q x dy
z
Mx dx
Mxy dy ∂Q y
Qy + dy dx
p( x, y ) ∂y
Q y dx Mxy dx
My dx dy y
dx ∂Q x ∂My
Qx + dx dy My + dy dx
∂x ∂y
∂M xy
Mxy + dy dx
∂Mxy ∂y
x M
xy + dx dy
∂Mx ∂x
Mx + ∂x dx dy
∂Q x ∂Q y
ΣFz = 0, −Q x dy + Q x + dx dy − Q y dx + Q y + dy dx + p dx dy = 0 (7.4)
∂x ∂y
∂My ∂Mxy
+ − Qy = 0 (7.7)
∂y ∂x
Por analogia, do equilíbrio dos momentos com relação ao eixo y, tem-se a eq.
(7.8):
∂M x ∂M xy
+ − Qx = 0 (7.8)
∂x ∂y
Somando a derivada da eq. (7.7) com relação a y, a derivada da eq. (7.8) com
relação a x e a carga distribuída sobre a placa p(x,y), temos:
∂ 2M x ∂ 2Mxy ∂ 2M y
+2 + = −p (7.9)
∂x 2 ∂x∂y ∂2y
∂N x
Nx + dx dy
∂x
z
∂w 0 ∂ ∂w 0
+ dx
dx ∂x ∂x ∂x
N x dy
x
∂w 0
∂x
∂w 0 ∂N ∂w ∂2w0
ΣFz , −Nx dy + Nx + x dx dy 0 + dx (7.10)
∂x ∂x ∂x ∂x 2
dy
z
∂w 0
N xy dy
∂y
y
N xy dx
dx
∂N xy
∂w 0 N xy + dy dx
∂y
∂x
x ∂w 0 ∂ ∂w 0
+ dy
∂N xy ∂x ∂y ∂x
N xy + dx dy
x ∂w ∂x
0 ∂ ∂w 0
+ dx
∂y ∂x ∂y
As componentes das forças que atuam na direção z devido a Nxy são da forma,
Figura 7.4:
∂w 0 ∂Nxy ∂w ∂2w0
−Nxy dy + Nxy + dx dy 0 + dx
∂y ∂x ∂y ∂x∂y
(7.13)
∂w ∂Nxy ∂w ∂2w0
−Nxy dx 0 + Nxy + dy dx 0 + dy
∂x ∂y ∂x ∂y∂x
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 113
A soma da eq. (7.16) com a eq. (7.5), fornece a resultante das forças atuando na
direção z:
∂2w0 ∂2w0 ∂ 2 w 0 ∂Q x ∂Q y
Nx + Ny + 2Nxy + + +p = 0 (7.17)
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x ∂y
A eq. (7.17) pode ser apresentada de uma outra forma, fazendo a soma da eq.
(7.9) com a eq. (7.5):
∂ 2Mx ∂ My ∂ 2Mxy
2
∂2w0 ∂2w0 ∂2w0
+ + 2 + Nx + Ny + 2Nxy +p = 0 (7.18)
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y
∂ 2Mx ∂ My ∂ 2Mxy
2
∂2w0 ∂2w0 ∂2w0 ∂2w0
+ + 2 + Nx + Ny + 2Nxy + p = ρ 0 (7.22)
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂t 2
u = u i + λu
v = v i + λv (7.24)
w = w i + λw
i
Nx ε 0x ε 0x
N 0 0
y εy εy
N xy A B γ xy
0 A B γ 0xy
=
+ λ B D (7.25)
M x B D κ x κx
My κ κ
y y
M xy κ xy κ xy
( )
N = A ε i + B κ i + λ A ε i + B κ i = Ni + λ N
(7.26)
M = B εi + D κi + λ (B ε i
+D κ )= M + λ M
i i
∂ 2Mix ∂ My ∂ 2Mixy
2 i
i ∂ w0 i ∂ w0 i ∂ w0
2 i 2 i 2 i
+ + 2 + Nx + Ny + 2Nxy + pi = 0 (7.28)
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y
∂ 2Mx ∂ My ∂ 2Mxy
2
∂ 2 w i0 i ∂ w0
2
+ + 2 + Nx + Nx +
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x 2 ∂x 2
(7.29)
∂ 2 w i0 i ∂ w0
2
∂ 2 w i0 i ∂ w0
2
Ny + Ny + 2Nxy + 2Nxy +p = 0
∂y 2 ∂y 2 ∂x∂y ∂x∂y
116 Flambagem de placas laminadas
A eq. (7.28), não linear pelo fato de haver acoplamento entre esforços de
membrana e de flexão, permite determinar a configuração inicial da placa com a ajuda
das eqs. (7.2) e (7.3). A resolução desta equação é feita de forma iterativa, a partir da
linearização da eq. (7.28) no primeiro passo.
∂ 2Mix ∂ My ∂ 2Mixy
2 i
+ + 2 + pi = 0 (7.30)
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y
∂2
∂2y
( )
B21 ε0x + B22 ε0y + B26 γ 0xy + D21 κ x + D22 κ y + D26 κ xy +
(7.32)
∂2
2
∂x∂y
(
B61 ε0x + B62 ε0y + B66 γ 0xy + D61 κ x + D62 κ y + D66 κ xy + )
∂2w0 2
i ∂ w0
2
i ∂ w0
Nix + 2Nxy + Ny +p = 0
∂x 2 ∂x∂y ∂y 2
A eq. (7.32), utilizando a eq. (4.25) que define o campo de deslocamentos pela
Teoria Clássica de Laminados, pode ser colocada da forma:
Curso de projeto estrutural com materiais compostos 117
∂ ∂w 0 ∂ ∂w ∂ ∂w ∂ ∂w
F45 + β + F55 0 + α + F44 0 + β + F45 0 + α +
∂x ∂y ∂x ∂x ∂y ∂y ∂y ∂x
(7.37)
∂ w0
2
∂ w0
2
∂ w0
2
Nix + Niy + 2Nixy +p = 0
∂x 2
∂y 2
∂x∂y
(7.38)
∂2w0 i ∂ w0
2
i ∂ w0
2
Nix + N y + 2N xy +p = 0
∂x 2 ∂y 2 ∂x∂y
As eqs. (7.33), (7.34) e (7.35) para a Teoria Clássica de Laminados e das eqs.
(7.38), (7.39), (7.40), (7.41) e (7.42) para a Teoria de Primeira Ordem são resolvidas
supondo, por exemplo, que as variáveis u0, v0 e w0 para a Teoria Clássica de
Laminados, e mais α, e β para a Teoria de Primeira Ordem são da forma:
mπx
u0 = A m sen
L
mπx
v 0 = Bm sen
L
mπx
w 0 = Cm sen (7.43)
L
mπx
α = Dm sen
L
mπx
β = Em sen
L
Para um laminado não simétrico, onde [B] ≠ 0, a utilização das eqs. (7.34) e
(7.35) são necessárias devido ao acoplamento dos deslocamentos u0, v0 e w0. Assim:
∂ 2u0 ∂2v0 ∂3 w 0
A11 + A 16 − B11 =0 (7.48)
∂x 2 ∂x 2 ∂x 3
∂ 2u0 ∂2v0 ∂3 w 0
A16 + A 66 − B16 =0 (7.49)
∂x 2 ∂x 2 ∂x3
onde:
2
A = A11A 66 − A16
B = A 66B11 − A16B16 (7.52)
C = A11B16 − A16B11
onde:
D = D11A − B11B − B16C (7.54)
Da comparação da eq. (7.56) com a eq. (7.47), observa-se que a carga crítica
diminui quando [B] ≠ 0, ou seja, quando o laminado não é simétrico.
122 Flambagem de placas laminadas
REFERÊNCIAS