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RESENHA
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realidade, refletindo a frieza do mundo das mercadorias, mas ele modifica, ainda,
a teoria das formas, conduzindo-a para uma direo culturalista e vitalista (p.62).
No decorrer de toda explicao da sociologia simmeliana, Vandenberghe entrelaa
as idas e voltas da obra, a referncia Kantiana.
Elucidando as contradies dos diferentes conceitos de forma da sociologia
simmeliana, o comentador inicia suas anlises na sociologia formal. A ltima foi
descrita como uma disciplina autnoma, com mtodo especfico para analisar as
formas que estruturam as associaes, compreendendo o conjunto das interaes
entre os indivduos. Sem fugir dos preceitos de polaridades intrnsecos nessa
teoria, as formas de associao exprimem o princpio da dualidade: formas,
contedos e interaes.
Aqui, gostaramos apenas de destacar como as formas que estruturam e unificam as
interaes se deixam, elas prprias, analisar-se em uma perspectiva dualista como
uma sntese de foras opostas (p.70).
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O comentador relaciona a crtica da modernidade feita por Simmel, aos escritos de Marx e
Weber, prolongando Marx e antecipando Weber, portanto entre Marx e Weber,
justamente ai que preciso situar a filosofia simmeliana da modernidade (p. 131).
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