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Disciplina

Filosofia da ciência

Apresentação
Olá! Bem-vindo(a) à disciplina Filosofia da ciência.

A disciplina permite ao aluno se apropriar das questões epistemológicas discutidas no âmbito do Serviço Social, para
tanto faz-se necessário apreender noções essenciais sobre a teoria do conhecimento e a epistemologia.

O aluno precisa contextualizar tanto a ciência moderna como a contemporânea em seus aspectos mais essenciais, tais
como: o sentido da Ciência, o ideal de cientificidade parta com isso entender de que maneira foi se constituindo os
paradigmas teóricos do Serviço Social.

A construção histórica dos modelos passa por uma apreensão teórica importante que incide sobre a forma de pensar e de
agir atrelados funcionalmente aos postulados pela antiguidade, idade média, modernidade e pós-modernidade.
Resumos

Aula 1: Neotismo

Nesta aula, você será introduzido ao tema do Neotomismo, uma corrente filosófica que resgata a filosofia de São Tomás de
Aquino (século XIII), trazendo-a para os dias atuais (final do século XIX e início do século XX).

Aula 2: Positivismo

Nesta aula, trataremos do pensamento de Augusto Comte, filósofo francês do século XIX, que influenciou tanto a Ciência de um
modo geral como o campo do Serviço Social. Para tanto, é necessário compreender conceitos importantes como: positivo,
ciência positiva, a lei dos Três Estados, assim como os critérios de classificação das ciências. Reconhecer a inserção do
pensamento Comtiano nas Ciências e suas implicações no campo do Serviço Social dará ao aluno um amplo conhecimento
sobre a influência positivista.

Aula 3: Marxismo

Nesta aula, identificaremos o cabedal conceitual de Marx e Engels, que parte do pressuposto que, ao contrário do que Hegel
pensava, não são as ideias humanas que movem a História, mas são as condições históricas que produzem as ideias.

Aula 4: Althusser, Gramsci, Lucáks

Nesta aula, conheceremos autores importantes que contribuíram com o conhecimento do referencial teórico do Serviço Social
e que fizeram uma interpretação da obra de Marx. Tanto pensadores da tradição crítica como Antonio Gramsci – com as
abordagens acerca do Estado, da sociedade civil, do mundo dos valores, da ideologia –, como Georg Lukács – no resgate da
centralidade do trabalho e dos enunciados ontológicos da obra de Marx, assim como a teoria social crítica na qual a sociedade
não é uma entidade de natureza intencional ou teleológica.

Aula 5: Escola de Frankfurt


Nesta aula, conheceremos a primeira geração da Escola de Frankfurt, que desempenha uma crítica importante no projeto de
autonomia da razão. A Escola de Frankfurt é uma escola de teoria social interdisciplinar neo-marxista, particularmente
associada com o Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. A escola, inicialmente, consistia de cientistas
sociais marxistas dissidentes que acreditavam que alguns dos seguidores de Karl Marx tinham se tornado "papagaios" de uma
limitada seleção de ideias de Marx, usualmente em defesa dos ortodoxos partidos comunistas. Entretanto, muitos desses
teóricos experimentaram que a tradicional teoria marxista não poderia explicar adequadamente o turbulento e inesperado
desenvolvimento de sociedades capitalistas no século XX.

Aula 6: Escola de Frankfurt

Nesta aula, trateremos da Fenomenologia, corrente filosófica do início do século XX, que influenciou às Ciências Sociais,
particularmente a Psicologia e o Serviço Social, reconhecendo no contexto do pensamento criado por Edmund Husserl, à crítica
ao Naturalismo e ao Psicologismo, à adoção do conceito de Consciência Transcendental, de distinção entre noesis e noema e
de classificação entre as Ciências Puras, Ciências Empíricas; Ciências Exatas, Rigorosas.

Aula 7: AA visão de pessoa e comunidade Mounier

Nesta aula, compreenderemos as vertentes de análise que emergiram a partir das concepções de pessoa, diálogo e
transformação social (dos sujeitos) como uma forma de reatualização do conservadorismo presente no pensamento inicial da
profissão pelo filósofo Emmanuel Mounier. A vertente é inspirada na fenomenologia, que emerge como metodologia dialógica,
apropriando-se também da visão de pessoa e comunidade de Mounier, e dirige-se ao vivido humano, aos sujeitos em suas
vivências, colocando para o Serviço Social a tarefa de auxiliar na abertura desse sujeito existente, singular, em relação aos
outros, ao mundo de pessoas.

Aula 8: Epistemologia contemporânea: Popper, Kuhn e Bachelard

Nesta aula, iremos através do critério da verificabilidade de Karl Popper, da questão dos paradigmas de Thomas S. Kuhn e
Epistemologia histórica de Bachelard, traçar uma linha de crítica ao Positivismo, que reclama que a compreensão da
racionalidade implica no reconhecimento do valor da própria História da Ciência. A análise dessa história irá mostrar que a
ciência não evolui linearmente, mas ao contrário se dá por rupturas epistemológicas. Tais rupturas ocorrem quando são
superados os obstáculos epistemológicos.

Aula 9: Michel Foucault

Nesta aula, apresentaremos a teoria de Michel Foucault, que busca, no referencial teórico das Ciências Sociais, uma nova
forma de discutir a questão do saber e do poder. Tanto o saber quanto o poder estão atrelados a uma arqueologia, que têm em
suas camadas geológicas, uma série de discursos dominantes que se sedimentaram não pela validade de seus argumentos,
mas pela legitimidade que lhes foi dada por àqueles que exerciam um poderio político.
Aula 10: Bourdieu, Giddens e Habermas

Nesta aula, apresentaremos o pensamento Bourdieu e a superação do objetivismo estruturalista e do subjetivismo


interacionista (fenomenológico, semiótico) como forma de entender a agenda teórica proposta à Teoria Sociológica
contemporânea, alguns elementos merecem destaque: a releitura dos clássicos, a construção de conceitos e a postura crítica
do intelectual diante de uma tomada de posicionamento político, elementos estes amalgamados em sua discussão
sociológica, assim como o pensamento de Giddens em relação à teoria da estruturação e os principais conceitos de Habermas
no que tange à maneira como a crise do capitalismo extrapolou do campo econômico e atingiu o social de que maneira é
necessário construir um canal de negociação e argumentação entre as classes.

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