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SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Módulo I

Olhares clássicos sobre a educação:


Durkheim, Marx e Weber

Prof. Cátia Keske


Prof. Jéssica Lucion
Introdução

A sociologia é uma disciplina que pesquisa e estuda o comportamento humano em


sociedade e suas diversas formas de organização, suas permanências e as transformações.
Seu objetivo principal é ampliar o conhecimento sobre as interações e vivências humanas,
contribuindo para um entendimento ampliado e crítico sobre as sociedades. Pensar sobre as
sociedades humanas é algo muito antigo, observamos isso desde a Grécia Antiga com o
pensamento de filósofos que se dedicavam a refletir sobre a organização social e políticas
das sociedades naquele contexto. Neste momento, tal pensamento ainda não era
considerado científico (como compreende-se o pensamento científico hoje) nem sociológico,
isso só irá acontecer a partir do século XIX quando a sociologia começa a se estruturar
então como disciplina científica.

Ao longo do século XVIII e XIX, ocorreram diversas transformações de ordem social, política
e econômica nas sociedades europeias que culminaram com o surgimento da Revolução
Industrial e Francesa e com elas novos dilemas passaram a ser enfrentados como, por
exemplo, o declínio da sociedade feudal e das monarquias, aumento da população urbana,
condições precárias de trabalho e do trabalho infantil, aumento das pobreza e desigualdades
sociais, primeiras mobilizações de trabalhadores, aumento da criminalidade e poluição do
meio ambiente. Esse contexto chamou a atenção de muitos pensadores do início do século
XIX, como Augusto Comte (1798 - 1857) e Saint-Simon (1760 - 1825), que passaram a
tentar compreender, explicar e propor soluções para as transformações que estavam
ocorrendo. E é por isto que a Sociologia é conhecida como a "ciência da crise".

Augusto Comte foi o primeiro a definir a Sociologia como a ciência que busca
a compreensão dos fundamentos das relações sociais. Ele a pensou como
uma técnica para encontrar soluções para os problemas da sociedade
industrial europeia com base na metodologia empregada pelas ciências da
natureza. Atualmente a Sociologia é utilizada como base reflexiva em
diferentes áreas do conhecimento e, a partir de métodos de investigação
próprios e das ciências humanas, permite traçar um panorama bastante
amplo dos problemas atuais das sociedades.
Inspirado na obra de Victor Hugo de mesmo nome. Retrata a
A!
DIC
situação social vivida pela classe operária no século XIX.

Reino Unido, 2012.


Direção: Tom Hooper.
Duração: 158 min.

Inicialmente, o desenvolvimento da Sociologia esteve atrelado a busca de um método de


pesquisa autônomo, mas com referência ao modelo das ciências da natureza. Com o passar
do tempo, e a partir dos trabalhos de Émile Durkheim (1858 - 1917), a análise sociológica
consolida um conjunto de procedimentos científicos próprios que irão auxiliar na
compreensão da realidade social e se estrutura como disciplina científica.

Quer conhecer um pouco mais sobre Sociologia?


Indicamos a leitura de O que é Sociologia? de Carlos
Benedito Martins. Livro curtinho de leitura fácil que
LEITURA
reflete em que medida os conceitos e as teorias
SUGERIDA
produzidas pelos sociólogos contribuem para manter ou
alterar as relações de poder existentes na sociedade. Para
ter acesso a versão digital, basta clica na imagem ao lado.

Dentre os diversos assuntos que passaram a ser do interesse da Sociologia está a


educação. Esse é um dos temas que também teve impactos com a Revolução Industrial, a
partir dessa a instrução torna-se algo necessário para o desenvolvimento econômico da
sociedade. Passam a surgir novas especialidades técnicas, profissionais e escolas técnicas
onde este conhecimento era repassado visando atender a necessidade de progresso social
e econômico. Marques (1992) denomina o modelo de educação que se desenvolve neste
contexto de "paradigma moderno" e se caracteriza pelo ensino tecnicista e com pouco ou
nenhum aprofundamento crítico.

Nesse contexto, o ensino se organiza de forma sistemática com metas e padrões de ensino
verificáveis por avaliações de desempenho, a organização do trabalho escolar segue a
lógica de funcionamento de uma indústria e até castigos físicos são utilizados. O paradigma
moderno da educação é alvo da análise de diversos filósofos e sociólogos, entre eles
Michael Foucault (1926 - 1984) que será alvo de nossa atenção no próximo módulo da
disciplina.
UMA CRÍTICA À EDUCAÇÃO MODERNA EM "ANOTHER BRICK IN THE WALL"

Você já ouviu a música Another brick in the wall da banda inglesa Pink Floyd? Caso não
conheça, te convidamos a ouvi-la e assistir seu clipe, clicando na imagem abaixo:

A música integra o álbum The Wall lançado pela banda em


1979. Para muitos, a música e o videoclipe são considerados
uma crítica ao modelo de ensino moderno, tecnicista e a falta
de senso crítico nas escolas.

O material crítica a educação voltada a uma racionalidade


instrumental em que a escola tem por função preparar o
estudante para o mercado de trabalho moldando-o às
exigências desse.

Percebe-se uma critica ao sistema de ensino modelo que não ensinaria a pensar ou questionar,
mas sim a repetir e obedecer. Um método praticamente fordista de ensino onde a organização
do trabalho escolar segue a lógica da racionalização dos recursos e da elevação da eficiência. No
clipe, há também uma crítica aos professores que exploram a fraqueza dos alunos, os humilham
e até a agridem fisicamente.

Com isso chama-se atenção para a instrumentalidade da educação moderna que pode produzir
indivíduos acríticos, voltados para obedecer e reproduzir, e com ideias padronizadas. No clipe,
os alunos passam por um espécie de esteira de produção e despencam num moedor de carne
onde são moídos. Essa cena representa o quanto a ausência do pensamento crítico pode ser
prejudicial para o desenvolvimento do indivíduo, ao transformá-lo numa mera mercadoria do
sistema, “apenas mais um tijolo no muro”. Nesse sentido, a educação não transformaria o aluno,
mas sim o deformaria.

Como o próprio vocalista da banda já declarou em entrevistas, o material não é um manifesto


anti educação, mas crítico a certos modelos de ensino. “We don’t need no education” (Nós não
precisamos de nenhuma educação) não significa desprezar a educação, mas sim pautar,
justamente, por uma outra educação em que o senso crítico esteja presente.

E você concorda com a perspectiva sobre a educação que é representada pela banda neste
material? Concorda com as críticas levantadas?

Mais de 40 após o lançamento de The Wall, você acredita que essas críticas seguem atuais?
Então, é a partir deste contexto que a educação passa a ser um objeto de estudo da
Sociologia. O fenômeno educacional está em todos os lugares, nos espaços formais
(escolas, universidades) e também nos espaços informais, mais cotidianos. Pensar sobre a
educação, sobre os sistemas de ensino e seus agentes é pensar na relação entre indivíduo
e sociedade, que indivíduos somos hoje e quais queremos formar para o futuro. Assim, falar
de educação é refletir sobre a sociedade atual e projetar uma sociedade futura.

Desta forma, a sociologia da educação pode abrir nossos horizontes para a compreensão da
vida social, do processo educativo e das relações entre a escola e a sociedade. Ela também
pode explicar sobre a influência da escola no comportamento e na personalidade dos seus
membros (e vice-versa) e o papel da educação na sociedade. Estudando sociologia os
professores podem tomar contato com a realidade pedagógica e social e verificam a
influência exercida pelos fatores sociais sobre o processo educativo e sua própria prática,
além de serem alertados para a importância das diferenças, diversidades e identidades
culturais.

Clicando no link a seguir, você terá acesso a um vídeo que apresenta um resumo sobre a
Sociologia da Educação e que sugerimos que você assista se tiver um tempinho! CLIQUE
AQUI PARA ACESSAR O VÍDEO.

Em resumo, a sociologia da educação é essencial para que os professores possam


compreender que papéis a escola desempenha na criação e perpetuação da realidade
social. Embora o campo de conhecimento da Sociologia, não garanta por si o compromisso
de promover uma educação crítica e transformadora, nos possibilita uma ampliação da
compreensão da realidade social e da educação.

Nesta disciplina temos por objetivo


compreender as relações entre a educação e a
sociedade e iniciaremos este percurso neste
módulo I com a apresentação dos olhares
clássicos sobre a educação, a partir de três
pensadores muito importantes para a
Sociologia: Émile Durkheim (1858 - 1917), Karl
Com distintas ideias, Marx, Weber e Durkheim, chamados
Marx (1818 - 1883) e Max Weber (1864 - 1920). de tripé da sociologia, contribuíram significativamente para
o desenvolvimento dessa ciência.
Cada autor clássico da sociologia entendia a sociedade, e a educação, com base em uma
visão diferente e peculiar, e são estas visões que iremos compreender a partir deste módulo.
Sendo assim, ele está organizado desta forma:

Semana 1 - 07/08 à 13/08 - Pensamento de Émile Durkheim.


Semana 2 - 14/08 à 20/08 - Pensamento de Karl Marx.
Semana 3 - 21/08 à 27/08 - Pensamento de Max Weber.

Na terceira semana também será disponibilizada a primeira avaliação da disciplina com base
nos conteúdos vistos até então.

Caso tenha alguma dúvida ou comentário, não deixe de nos contatar. Bons estudos!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

MARQUES, Mário Osório. Os Paradigmas da Educação. Rev. Bras. Estudos Pedagógicos.


Brasília: MEC/INEP, v. 73, n. 175, p. 547-565, set/dez. 1992.

QUINTANEIRO, Tania. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2002.
Émile Durkheim e a educação moral

O sociólogo Émile Durkheim nasceu em 1858 na França e é considerado um dos principais


teóricos da Sociologia e um dos principais responsáveis por torná-la uma ciência. Além
disso, foi o primeiro professor universitário desta disciplina. As ideias sempre estão atreladas
a contextos históricos, sendo assim, para compreender uma teoria é necessário
contextualizá-la. Quando Durkheim nasce, a Europa vivenciava os impactos que a
Revolução Francesa trouxe, entre eles a queda dos governos então constituídos
(monarquias) causando um forte abalo na ordem social e política de diversos países.
Durkheim irá presenciar durante sua infância e adolescência o período da III República na
França, marcada por problemas de unidade e coesão nacional que se materializavam em
conflitos entre aquelas que aderiram aos ideais republicanos e aqueles a eles contrários
(TURA, 2004). Devido a este contexto havia uma constante apreensão acerca da
possibilidade de novas revoluções sociais.
Observando este contexto, Durkheim preocupou-se fortemente
com a educação moral. Percebia um "culto do individualismo"
próprio dessa nova cultura europeia que se expandia pelo
mundo. Era necessário fortalecer os laços sociais, desenvolver
o amor pela coletividade, facilitar a internalização de uma
ordem normativa e envolver-se em valores e objetivos comuns,
de acordo com suas crenças nas possibilidades do Estado de
resolver os problemas da nação (TURA, 2004, p. 28).

Assim, Durkheim estava fortemente preocupado com a busca do consenso, sendo esse
considerado um importante fundamento na produção do sentido da nacionalidade. O
individualismo, por outro lado, era visto como algo a ser combatido e a educação moral da
juventude, conforme será demonstrado adiante, seria a principal arma.

Essas ideias são facilmente percebidas na teoria sociológica e conceitos propostos por
Durkheim, a exemplo do método de estudo que desenvolveu, conhecido como
funcionalismo. O funcionalismo proposto por ele entende que a sociedade é como um
organismo vivo que é constituído de órgãos que funcionam de forma integrada e
interdependente para manter sua sobrevivência e equilíbrio.

Para exemplificar, pense no corpo humano: todos os órgãos precisam estar funcionando
corretamente para que o organismo esteja saudável. Da mesma forma, na sociedade, cada
indivíduo exerce uma função específica e sua mal execução significa um desregramento da
própria sociedade.
Ou seja, assim como num organismo vivo quando uma das partes não funciona bem tem-se
um problema ou uma doença, a sociedade funcionaria da mesma forma: se uma de suas
partes não vai bem, o todo não estará bem. Se á um problema na esfera política, isso
implicaria no funcionamento ruim da sociedade, isso interfere em outras instância, como na
educação ou segurança pública, por exemplo. É por isso que a sociedade é vista como um
sistema social, deve-se considerar todos os fenômenos particulares, agindo de forma
interdependente, para se compreender o todo.

Outro elemento importante na análise de Durkheim sobre a sociedade são os fato sociais.
para ele, estes são o objeto de estudo da sociologia. De acordo com Quintaneiro (2002), os
fatos sociais compreendem

[...] 'maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao


indivíduo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual
se lhe impõem', ou ainda 'maneiras de fazer ou de pensar,
reconhecíveis pela particularidade de serem suscetíveis de
exercer influência coercitiva sobre as consciências particulares'
(p. 61 - 62).

Sendo assim, os fatos sociais são como construções ou modelo coletivos que se impõem
sobre nós, por meio de uma consciência coletiva, nos coagindo a agir da maneira como a
sociedade espera. Por isso Durkheim considera que os fatos sociais são exteriores
(independem das vontades individuais), coercitivos (nos coagem) e gerais (são válidos e
atingem todos os indivíduos). Por exemplo, quando vamos a uma festa e a um velório nós
sabemos "como devemos nos portar": quais roupas usar, como nos comportar, etc. Isso é
um exemplo de fato social se impondo sobre nós, nos coagindo a nos vestir de certa forma,
por exemplo. Quando não correspondemos a esta expectativa é bem possível que soframos
alguma forma de punição, como comentários ou olhares de reprovação.

Dessa forma, para Durkheim a sociedade é anterior aos indivíduos, pois os comportamentos
gerais e as dinâmicas sociais existem antes deles e os conformam para além de suas
características e vontades individuais. A partir do exposto, podemos compreender,
resumidamente, que a sociedade é dotada de uma ordem (sistema social) que direciona as
partes (indivíduos) de acordo com as suas funções específicas. Seu bom bom
funcionamento só existe quando todos os membros da sociedade estão unidos e coesos, ou
solidários uns aos outros e isto depende da existência de uma consciência coletiva que
oriente os indivíduos para o bom funcionamento desses sistema.
É importante assinalar que o indivíduo não agiria totalmente coagido e obrigado, mas que,
compreendendo a importância que possui para o funcionamento do sistema e coesão social,
submete-se à sociedade. Mas a educação, onde aparece?

Para Durkheim, a educação, através do sistema escolar (educação formal), deverá transmitir
às crianças e jovens os valores morais que estejam em consonância com os ideais da
sociedade, promovendo não apenas uma instrução técnica, mas também moral. Assim, a
educação é vista como forma de garantir a própria existência da sociedade, é fundamental
para sua perpetuação.
A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre
aquelas que ainda não estão maturas para a vida social. Ela
tem como objetivo suscitar e desenvolver na criança um certo
número de estados físicos, intelectuais e morais exigidos tanto
pelo conjunto da sociedade política quanto pelo meio
específico ao qual ela está destinada em particular
(DURKHEIM, [1922] 1978, p. 53-54).

A partir desse entendimento, a educação teria duas funções:

Uniformizar ou homogeneizar: Função de socialização, de transmissão dos valores,


normas, hábitos, comuns à sociedades. O processo de socialização é "responsável pelo
nossos ajustamento aos padrões culturais vigentes" (OLIVEIRA, 1992, p. 21) e a
educação/escola é um dos seus principais agentes na construção de indivíduos
moralmente coesos, homogêneos aos nos transmitir valores sociais (educação moral).
Especializar ou diferenciar: Função de produzir diferentes especializações técnicas e
profissionais que trabalham de forma interdependente e solidárias umas às outras
(divisão social do trabalho). Em resumo, todas as profissões necessitam de todas as
profissões e é através da educação que os indivíduos irão se especializar em diferentes
profissões e áreas. Perceba como aqui temos mais uma vez a analogia com um corpo
humano: cada órgão com sua função, um dependendo do bom funcionamento do outro.

E o professor, qual seu papel? Nessa perspectiva, os docentes são transmissores de


saberes essenciais à sociedade e formadores deste ser moral tão importante para a
construção desta sociedade coesa e solidária defendida por Durkheim.
Durkheim também considerava que a autoridade era essencial neste processo de
construção moral para "conter as forças rebeldes", por isso os professores também são
vistos como figuras de poder que possuem autoridade diante de seus alunos a qual devem
fazer valer para a transmissão dos conhecimentos e valores morais, mas sem abusos.

Perceba como Durkheim estava preocupado com a construção de uma harmonia, coesão
social e interdependência ou solidariedade social e como a educação seria um dos principais
agentes deste processo, por meio dela poderiam se fazer reformas de costumes e evitar
movimentos rebeldes.

Porém, é importante mencionar que, como sociólogo do consenso, Durkheim não considerou
as contradições sociais que emergiam naquele contexto em que estava analisando, não
abordou, por exemplo, os conflitos e relações de poder entre classes sociais que decorriam
do advento do capitalismo e em que medida seria possível, de fato, construir uma sociedade
harmônica e coesa sem resolver essas contradições. Isso são tensões que serão
exploradas, por exemplo, por Karl Marx cujas ideias são tema da nossa próxima semana de
aula.

Então, para finalizar, o que você acha, a educação deve ter a função de integrar o
indivíduo à sociedade transmitindo-lhe seus valores? Você percebe que ela tenha as
funções de uniformizar e diferenciar elencadas por Durkheim?

A educação moral é um dos livros publicados por Durkheim que trata


sobre a questão da educação. O material resume um curso ministrado por
ele entre 1092 e 1903, porém só publicado em 1934 com 18 lições/capítulos.
O livro está dividido em duas partes que tratam, respectivamente, sobre
“Os elementos da moralidade” e “Como constituir na criança os elementos
da moralidade”. Outro material importante de sua autoria em relação ao
tema é Educação e sociologia onde destaca a educação como instituição
responsável pelo bom funcionamento de uma sociedade. O material é uma
coletânea de quatro textos escritos por Durkheim entre 1901 e 1911.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DURKHEIM. Emile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia da educação. São Paulo: Ática, 1993.
QUINTANEIRO, Tania. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2002.
TURA, Maria de Lourdes Rangel. Durkheim e a Educação. In: TURA, Maria de Lourdes Rangel
(org). Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: QUARTET, 2004.

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