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Texto 1
Honneth, A Teoria Crítica in Giddens A; Turner J (orgs.) Teoria Social Hoje São Paulo: UNESP,
1999, p.503-552.)
Teoria Crítica – Horkheimer (14fev) e Marcuse (câncer) (anos 30) e Adorno (virgem) (pós-guerra)
Axel Honneth (câncer): Anos 80 (tese: autores mais periféricos no IPS – Instituto para a Pesquisa
Social – que contribuiriam para alcançar os objetivos de Horkheimer)
*** Benjamin, Neumann, Kirchheimer e Fromm. Löwy foi estudar o Benjamin.
* Crítica ao relativismo
Resistência e Critica Mannheim e ao relativismo: necessidade de fatos e verdades
** O critério para julgar a validade ou a verdade de uma proposição teórica é o valor do objetivo
social que está no coração de uma teoria: por exemplo, no caso do marxismo, “a evidente
superioridade de valor do ‘modo de vida’ socialista com relação ao capitalista” é a garantia última
para a verdade da teoria.
→ → Ok que a estrutura se explica pela economia política, mas por que os indivíduos se
submetem a esse sistema de dominação?
# Erich Fromm (analista) - "esquerda freudiana" , como Siegfried Bernfeld ou Wilhelm Reich S2.
» » » » “O desenvolvimento da Ordem capitalista de Estado acarreta uma mudança estrutural na
família nuclear burguesa.
TEORIA: homem perde sua autoridade patriarcal que seria o ponto de fortalecimento do EGO da
criança » » » » » » » » » » » » » » » » PERSONALIDADE FACILMENTE MANIPULÁVEL.
**** Essa vertente teria o potencial de abertura desse funcionalismo mas o fato de Horkheimer
enquadrar/reduzir o conceito de CULTURA à “totalidade dos recursos e "aparatos" culturais que
servem de mediadores entre as demandas comportamentais societárias do exterior e a psique do
indivíduo, que se tornou manipulável”. Ou seja, submeteu esse eixo ao funcionalismo dos outros
dois. (funcionalismo em DURKHEIM> explicar as sociedades a partir de funções e de causas).
TEXTO 2
PUCCI, B. Teoria crítica e educação: contribuições da teoria crítica para a formação do professor.
Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 13-29, 2023. DOI: 10.5335/rep.v8i1.14621.
Disponível em: https://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14621. Acesso em: 30 out. 2023.
(https://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14621/114117193).
A. Uma lista e uma discussão dos fundamentos do Marxismo na Teoria Crítica;
C. As diferenças, segundo Horkheimer, entre o que ele chama de Teoria Tradicional e Teoria
Crítica.
Horkheimer concebe a teoria de Hegel como uma das poucas teorias sociais que conciliavam
pesquisa empírica e pensamento filosófico – ao longo do século XIX, no pensamento pós-
hegeliano, houve a sedimentação da dicotomia entre cientificismo e metafisica (a antiga cisão entre
empirismo e racionalismo, base da ciência moderna). Para Latour (2009 [1991]), aliás, a
modernidade funda-se justamente nessa tendencia à cisão, à dicotomia, na insistência em separar o
mundo social do natural, os sujeitos dos objetos, os humanos dos não-humanos, mas também na
cisão entre práticas puristas – ou mesmo “críticas” – e práticas híbridas, heterogêneas, múltiplas.
Essa dicotomia fundamenta-se ou tonifica-se na separação entre corpo e mente, nas bases
cartesianas, humanistas, iluministas, na ruptura com um mundo teocrático, no deslocamento da fé
cristã para a confiança na razão, já iniciado no período renascentista. Conforme sua compreensão,
deixamos de ser modernos quando entendemos que essas práticas se imiscuem e potencializam uma
à outra.
Em sua orientação epistemológica, os artigos de Horkheimer e Marcuse teciam uma crítica
sistemática do positivismo; metodologicamente, buscavam estabelecer uma pesquisa
interdisciplinar (p. 508). Para a Teoria Crítica, ao não considerar as atividades do trabalho e as
implicações práticas de suas teorias, as ciências empíricas (especialmente o positivismo mas a
ciência moderna em geral) caem no equívoco de se considerarem empresas puras, destituídas de
suas prenoções, ideologias e interesses práticos – Horkheimer atribui a Descartes as raízes dessa
consciência positivista, já que este estabelece a independência do pensar, da razão, em relação ao
corpo (incluindo o lugar em que está e seu contexto histórico, social, cultural). A esse cientificismo
moderno, Horkheimer chama “Teoria Tradicional”. Para ele e Marcuse, a Teoria Crítica, em
oposição, estaria “ciente de seu contexto social de origem, assim como do seu contexto de aplicação
prática (p. 509).
Referências Bibliográficas:
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. [1991] Trad. Carlos
Irineu da Costa. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora 34, 2009.