A alegoria da caverna de Platão descreve como os seres humanos vivem presos a crenças sem reflexão crítica, considerando-as a verdade absoluta. Os prisioneiros representam aqueles que aceitam ideias sem questioná-las, incapazes de pensar por conta própria. A libertação desse estado requer um esforço gradual para desenvolver o pensamento autônomo.
A alegoria da caverna de Platão descreve como os seres humanos vivem presos a crenças sem reflexão crítica, considerando-as a verdade absoluta. Os prisioneiros representam aqueles que aceitam ideias sem questioná-las, incapazes de pensar por conta própria. A libertação desse estado requer um esforço gradual para desenvolver o pensamento autônomo.
A alegoria da caverna de Platão descreve como os seres humanos vivem presos a crenças sem reflexão crítica, considerando-as a verdade absoluta. Os prisioneiros representam aqueles que aceitam ideias sem questioná-las, incapazes de pensar por conta própria. A libertação desse estado requer um esforço gradual para desenvolver o pensamento autônomo.
Esta famosa alegoria fala nos da condio da maioria dos seres
humanos no que respeita ao conhecimento e ao que julgam ser a verdadeira realidade. A que esto presos os prisioneiros? De que no conseguem muitos libertar se? R: Somos prisioneiros dos nossos hbitos, do que nos transmitiram atravs da socializao. Temos a cabea cheia de ideias ou de crenas que no nos damos ao trabalho de examinar, de avaliar. Essa falta de pensamento crtico faz com que tomemos por verdadeira uma crena sem nos perguntarmos se h boas razes para a aceitar. 2. Esto l dentro desde a infncia, algemados de pernas e pescoos, de tal maneira que s lhes dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; so incapazes de voltar a cabea, por causa dos grilhes. Algum prendeu estes prisioneiros? Porque lhes chama Plato estranhos prisioneiros? O que torna os prisioneiros incapazes de virar a cabea? R: Na alegoria, os grilhes a que os prisioneiros esto presos representam o peso das ideias feitas e recebidas sem anlise racional, so grilhes que atrofiam o pensamento. Os prisioneiros so estranhos porque so prisioneiros por livre vontade, por comodismo. Ningum os solta. Essa deciso sua. Pensar diferente dos outros difcil porque detestamos ver postas em causa crenas a que estamos agarrados h muito. Os preconceitos ou ideias feitas e no examinadas tornam os prisioneiros incapazes de voltar a cabea, de ver para alm das aparncias.
3.Qual o erro que os prisioneiros cometem?
R: Consideram que as sombras so a verdadeira realidade. Quer dizer, no sabem que as sombras so sombras.
4. O que significa a imobilidade dos prisioneiros?
R: Os prisioneiros esto imveis, passivos, porque consideram incontestveis as crenas dominantes, so dominados por estas.
5. A libertao do prisioneiro em relao s sombras da caverna lenta e
progressiva? Por que razo tem de ser assim? 5. Ao pensamento no livre, Plato ope o pensamento livre. A libertao comporta dor e muitas vezes preferimos algemas confortveis a uma liberdade difcil. Em geral, preferimos uma falsidade que nos torna felizes e despreocupados a uma verdade que di. Por isso, Plato prope uma transio gradual para a verdade.
6. A libertao do prisioneiro traduz um desejo de autonomia e de
independncia: pensar criticamente acerca de crenas bsicas que nos foram transmitidas e aceites de forma acrtica. Tente ilustra essa atitude com algumas questes filosficas. R: Ao perguntar Ser que Deus existe?, Ser que devemos obedecer a quem nos governa?, Ser que h uma vida para alm da morte?, Ser que justo pagar impostos ou ser enviado para uma guerra que acho injusta?, o filsofo questiona as crenas estabelecidas.
7. Questionar as crenas estabelecidas tarefa fcil e tranquila?
R: No, segundo Plato. O filsofo ao questionar as crenas estabelecidas, pode tornar se incmodo e pode ser considerado herege, adversrio do regime, um perigoso despertador das conscincias, um agitador. Mas no s do lado dos poderes institudos que vem a incompreenso e a rejeio. Andamos to ocupados com as tarefas do dia-a-dia (assegurar o emprego, o sustento dos filhos, boas notas para ir para a universidade ou passar o ano) que ficamos aborrecidos quando algum nos convida e tenta estimular para examinar criticamente as crenas em que temos baseado as nossas vidas.
8. O filsofo regressado do mundo luminoso sem o qual nem sombras os
prisioneiros veriam, diz - lhes: Trago vos a luz e a verdade. Esta afirmao verdadeira? essa a mensagem do texto? R: No. Seria trocar uma priso por outra. O que o filsofo lhes diz : Faam como eu, afastem os olhos do fundo da caverna. Saiam da caverna para verem melhor o que est na caverna. Libertem se das ideias estabelecidas, distanciem se delas e reflitam racionalmente para ver se elas so aceitveis. Pensem pela vossa cabea. E nunca aceitem que uma crena verdadeira s porque a maioria pensa que verdadeira. A maioria pode estar errada. Ao descer caverna, o filsofo anuncia que a realidade no o que os seus habitantes pensam, que h um outro mundo l fora. O que pretende ele com isto? O que quer ele dizer aos seus companheiros? Quer dizer lhes que no devem transformar as ideias que receberam em hbitos mentais, que devem tornar se filsofos e perguntar: O que justifica essas crenas? Que razes temos, se que temos, para pensar que elas so verdadeiras? A mensagem parece ser esta: O vosso pensamento tem estado preso a crenas que nem se deram ao trabalho de questionar, aceitaram nas como se no houvesse alternativa. Despertem, libertem se porque no h uma s forma de pensar sobre as coisas. Aceitem s as crenas que esto apoiadas em bons argumentos. Deixem de ser conformistas, libertem se de preconceitos. No vivam sombra do pensamento dos outros, dos que querem que vocs no pensem ou que s pensem como eles.