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Jornal de
Psicologia-PSI, n. Abril/Junh, p. 7-8, 2002.
Srgio Adorno
1. Contexto
1
Meus agradecimentos a Nancy Cardia (NEV/USP) pela colaborao na edio deste texto.
2
A ausncia de estudos, similares ao realizado por Zaluar para o Rio de Janeiro, impossibilita extrair
concluses fidedignas (Zalvar, in Miceli, 1999).
conflitos entre pessoas conhecidas, cujo desfecho acaba, muitas vezes at
acidental e inesperadamente, na morte de um dos contendores. So os conflitos
entre companheiros e suas companheiras, entre parentes, entre vizinhos, entre
amigos, entre colegas de trabalho, entre conhecidos que freqentam os mesmos
espaos de lazer, entre pessoas que se cruzam diariamente nas vias pblicas,
entre patres e empregados, entre comerciantes e seus clientes.
3
A inexistncia de dados disponveis para o perodo subseqente (1983-1990), no apenas para o
Estado de So Paulo, impede uma avaliao do comportamento dessa tendncia ao longo das dcadas
de 1980 e 1990.
4
Comparativamente a 1980, essa cifra representa um crescimento de mais de 150% (cf. Wold
Almanac, 1993).
distritos policiais, casas de deteno e penitencirias. Alguns desses eventos
foram controlados e vtimas poupadas. Em outros, sobretudo naqueles
estabelecimentos que concentravam grande nmero de presos, os resultados
foram quase sempre deplorveis, resultaram em mortos e feridos dentre os
presos ou agentes do sistema penitencirio, alm da destruio do patrimnio
pblico. Em todo o pas, essas intervenes vm se sucedendo com relativa
constncia desde 1985.
2. Explicaes
Srgio Adorno
Socilogo e Coordenador do Ncleo de Estudos da Violncia da USP