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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DO AUDIOVISUAL


CURSO DE PRODUO CULTURAL
DOCENTE: LUCIA BRAVO
DISCENTES: TSSIA PAULA HOLANDA DA SILVA

O Discurso Cinematogrfico (Ismail Xavier)

Capitulo 1 A Janela do Cinema e a Identificao (pag 11-18)

O termo imagem (originalmente baseado em imitaes) significa, em sua primeira


acepo, algo visualmente semelhante a um objeto ou a pessoa real; no prprio ato de
especificar a semelhana, tal termo distingue e estabelece um tipo de experincia visual
que no a experincia de um objeto ou pessoa real. (Pg. 11)

A partir deste fato, toda uma srie de comentrios e discusses podem ser feitos
quanto aos especficos mecanismos presentes no funcionamento da imagem fotogrfica
como signo, o que justamente levado at as ltimas consequncias dentro de uma
perspectiva semitica (Pg. 12)

O conjunto de imagens impresso na pelcula corresponde a uma serie finita de


fotografias nitidamente separadas; a sua projeo, rigor descontinua (Pg.13)

De qualquer modo, no caso do cinema, h algo mais do que isso. O movimento efetivo
dos elementos visveis ser responsvel por uma nova forma de presena de espao
fora de tela. A imagem estende-se por um determinado intervalo de tempo e algo
pode mover-se de dentro para fora do campo de viso ou vice-versa. (Pg. 14)

O movimento de cmera refora a impresso de que h um mundo do lado de l, que


existe independentemente da cmera em continuidade ao espao da imagem percebida.
Tal impresso permitiu a muitos estabelecer com maior intensidade a antiga associao
proposta em relao a pintura: o retngulo da imagem visto como uma espcie de
janela que abre para um universo que existe em si e por si, embora separado do nosso
mundo pela superfcie da tela. (p. 15)

O salto estabelecido pelo corte de uma imagem, um momento em que pode ser posta
em xeque a semelhana da representao frente ao mundo visvel e, mais
decisivamente ainda, o momento de colapso da objetividade contida na indexalidade
da imagem. (p. 17)

Dependendo das opes realizadas diante destas alternativas, o efeito de janela e a


f no mundo real ter seu ponto de colapso ou de poderosa intensificao a operao de
montagem. (Pg. 18)

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