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Metodologia da Pesquisa
Científica
1ª Edição
Sobral/2017
INTA - Instituto Superior de Teologia Aplicada
PRODIPE - Pró-Diretoria de Inovação Pedagógica
6 TRAJETÓRIA METODOLÓGICA
Tipos de Pesquisa Científica..........................................................................................................102
Técnicas de Pesquisa (Coleta de Informações).....................................................................104
Busca em Banco de Dados.........................................................................................................109
Descritores/Palavras-Chave.................................................................................................111
Local do Estudo................................................................................................................................116
Participantes/Fonte de Coleta das Informações/Período da Coleta...............................116
Fases da Pesquisa............................................................................................................................117
Análise das Informações...............................................................................................................126
Análise Quantitativa.........................................................................................................................126
Análise Qualitativa............................................................................................................................126
Leitura Obrigatória........................................................................................178
Revisando..........................................................................................................182
Autoavaliação...................................................................................................186
Bibliografia.......................................................................................................188
Bibliografia Web.............................................................................................100
Olá estudantes!
Essas dificuldades podem ser a causa de uma grande ansiedade nos estudantes
de graduação, na medida em que as exigências mudam em profundidade a forma
usual da escrita, incorporando diversos elementos, até então desconhecidos,
podendo, no limite, levar ao desânimo e, até mesmo, a desistência do curso.
Procure tirar o melhor proveito de seus esforços. Tenha uma boa leitura!
Os autores!
GUIA DE ESTUDO
GUIA DE ESTUDO
Se fosse fazer uma pesquisa sobre o assunto mencionado, como você responderia
tais questionamentos? Reflita e comente com seus colegas na sala virtual.
CONHECIMENTOS
Conhecer a ciência enquanto processo crítico de reconstrução do saber, bem como
a sua natureza, os métodos e os processos de investigação.
HABILIDADES
Reconhecer o conhecimento em geral e assinalar seus pressupostos;
Identificar os diferentes tipos de conhecimento e suas formas de validação;
Reconhecer os aspectos cognitivos e sociais presentes na elaboração do
conhecimento pela humanidade.
ATITUDE
Aplicar as características próprias do conhecimento científico e seus pressupostos.
Com este intuito, pergunta-se: o que é na verdade científica? Por que ela
avançou tanto no mundo moderno? Quais as suas preocupações maiores no
desenvolvimento da atualidade? As estas questões existem diversas maneiras de
respondê-las, justamente considerando o aspecto científico de quem quer avançar
nas criações da humanidade. Como acumulação de conhecimentos sistemáticos,
pode-se ver a ciência, segundo (GOODE; HATT, 1960; FERRARI, 1982).
Desta forma, pode-se interpolar que a gnose do ser humano pode ser
dividida em: a) cientifica; b) popular; c) religiosa, d) ideológica, pois, nesta gama
de conhecimentos, a mistura de ideias dificulta um direcionamento para quem faz
ciência, conseqüentemente, os avanços facilmente são tragados pela incoerência e
pela falta de lógica em um trabalho científico.
Já o método dedutivo que a ciência deve ter o caminho ideal de como chegar
às conclusões fidedignas e só a dedução dará melhor lógica de se conseguirem
os objetivos de um método mais eficiente. Este método vem desde a época de
Aristóteles (384 a. C) com seu prestígio que proporciona ao pesquisador a maior
eficiência nos caminhos propostos em pesquisa, para se conseguir avançar na
ciência.
Finalmente, o método redutivo versa sobre uma pesquisa que utiliza com
um dos métodos de análises a abordagem indutiva. Não é propriamente indutiva
como pregam alguns teóricos, devido a simplicidade deste processo, mas os passos
são quase semelhantes, se bem que no método redutivo o processo é muito mais
abrangente por abarcar uma realidade maior.
Vale salientar que além dos métodos já focados, outros eficientes são
necessários na aplicação de outras ciências que precisam de uma metodologia para
avançar nas pesquisas pertinentes a cada área, estes são os métodos discretos. Os
mais comuns no mundo da ciência são os seguintes: a) os observacionais; b) os
experimentais; c) os clínicos; d) os estatísticos; e) os comparativos.
A hipótese é uma verdade antecipada dos fenômenos, pois sem esta pré-
CONHECIMENTOS
Conhecer os fatores determinantes para escrita científica.
HABILIDADES
Identificar de forma clara e concisa as normas condizentes da pesquisa científica
ATITUDE
Aplicar a escrita de acordo com as normas estabelecidas para a elaboração de
trabalhos científicos.
Cada texto, por mais simples que seja, cumpre uma finalidade comunicativa,
por isso a leitura de um texto científico é norteada por aspectos específicos.
• De forma sequencial ao que foi expresso anteriormente, cabe frisar que tais
aspectos se encontram relacionados ao tipo de texto, ou seja, trata-se de um capítulo
somente ou de um artigo científico, propriamente dito? Dando sequência, outros
elementos se revelam também como elementares, tais como: a autoria; o suporte no
qual foi publicado: se é livro, jornal ou periódico; data em que foi produzido, editora
e lugar de publicação; extensão e número de páginas, entre outros aspectos.
Fonte: http://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/leitura-um-
texto-cientifico.htm. Acesso: 21 nov. 2016.
Pensamento Crítico
Cabe destacar que o pensamento crítico não implica pensar de forma negativa
nem com predisposição para encontrar defeitos e falhas. Muito menos consiste
em tentar mudar a forma de pensar das pessoas ou substituir os sentimentos e as
emoções.
1 – Curiosidade
2 – Compreensão
3 – Lógica
Fonte:http://noticias.universia.com.br/destaque/
noticia/2014/03/19/1088980/pensamento-critico-saiba-e-e-como-desenvolve
html. Acesso: 21 nov. 2016.
Escrita
Uma possível solução para esta dificuldade em escrever textos com o padrão
próximo daquele produzido por escritores nativos e experientes também pode
ser encontrada na linguística de corpus. Trata-se de uma estratégia, delineada
detalhadamente num livro recente, que consiste em aprender por exemplos a partir
de um corpus montado pelo próprio aprendiz. Inclui treinamento intensivo com
leitura de textos científicos em inglês, publicados preferencialmente por nativos da
língua, e anotação da função de expressões e sentenças. Para montar o corpus, o
pesquisador deve ler cuidadosamente grande quantidade de textos, e anotar como
expressões transmitem conceitos e ideias. De fato, é correta a percepção de que
para escrever bem é preciso ler muito. Porém, não se trata de leitura qualquer; deve
ser sistemática e meticulosa, concentrando-se mais na forma do que no conteúdo
do texto.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1806-11172015000200001. Acesso: 21 nov. 2016.
Fichamento
Caso seja feita uma cópia literal (exatamente como se lê) de um trecho do
texto, este deve ser colocado entre aspas, acrescentando o número da página de
onde foi retirado. Assim o leitor saberá de imediato que aquele trecho não está
escrito com palavras suas.
Fichamento e ABNT
Para elaborar qualquer tipo de fichamento deve ser utilizada a norma ABNT/
NBR 6023, pois é o correto uso em textos científicos e para treino ao elaborar outros
tipos de trabalhos acadêmicos.
Veja aqui algumas dicas que serão importantes para auxiliá-lo na sua vida
acadêmica.
• Identificar as obras;
• Fazer citações;
• Analisar o material;
• Elaborar a crítica;
Classificação de Fichamento:
Seminário
• Estabelecer o tema;
• Realização da pesquisa;
Se você tem algum produto ou quer oferecer e divulgar algum serviço, um dos
meios mais recomendáveis, por seu baixo custo, é a internet. Existem vários modelos
de banner e diversas especificações para cada um deles. Há, também, a utilização
de banners impressos para divulgar alguma informação nos estabelecimentos ou
apresentar trabalhos na escola ou faculdade, por exemplo.
Dessa forma, suas campanhas serão muito mais assertivas, pois você saberá
qual o formato que mais impacta essas pessoas, e ainda qual a linguagem que mais
faz sentido para que sua campanha seja mais persuasiva e eficiente.
Banner Estático
Banner Animado
Possui algum tipo de ação, tendo mais quadros (frames) e consegue veicular
muito mais informação e impacto visual do que um banner estático. Gera um número
maior de acessos do que os modelos de banner estáticos.
Por serem animados, eles costumam chamar um pouco mais de atenção que
os estáticos, pois a animação pode ser feita de diversas formas, sempre buscando
Banner Interativo
A variação aqui costuma ser maior no formato, já que uma parte da mensagem
não fica claramente evidente e necessita da interação do usuário para que a informação
esteja completa. Ex.: preencher um formulário, responder a uma pergunta, abrir uma
mensagem, etc.
Para que você possa personalizar seu banner, de acordo com preferências
ou especificações pré-definidas, é importante que tenha acesso a um programa
que possibilite diferentes alterações. Assim, você poderá idealizar um modelo para
banners e criá-lo do seu jeito! Para isso, indicamos o download do programa Banner
Maker Pro, totalmente gratuito, para você desenvolver o projeto que quiser da
forma que preferir. Olha só:
Modelos prontos são também sempre uma opção para quem não sabe por
onde começar e, por isso, se você preferir se basear em modelos normalmente
utilizados.
Banner científico
Fonte: http://blog.wedologos.com.br/modelos-de-banner-exemplos/.
Acesso: 21 nov. 2016
CONHECIMENTOS
Conhecer as estruturas dos trabalhos acadêmicos.
HABILIDADES
Reconhecer as diferenças e similitude estruturais dos trabalhos científicos.
ATITUDE
Aplicar corretamente as estruturas e normas para desenvolvimento do trabalho
acadêmico.
O tema de pesquisa tem, portanto, caráter mais geral e mais abrangente que
o problema de pesquisa. Infelizmente, não existe uma regra ou uma receita pronta
para se definir um tema de pesquisa.
É um trabalho árduo, que irá demandar bastante tempo, mas existem alguns
pontos que podem lhe ajudar a cortar caminhos, otimizar o seu tempo e evitar
problemas que podem ocorrer durante a escolha do tema de pesquisa.
Uma pesquisa científica exige dedicação, horas de trabalho e ainda mais horas
de reflexão. E sua empolgação com a pesquisa pode variar muito ao longo desse
processo.
E quando temos afinidade com um campo do conhecimento, quando realmente
estamos curiosos para encontrar a resposta, a motivação é maior.
Além disso, escolher uma área que você sente prazer em estudar vai te dar
ânimo extra para quando for necessário, por exemplo, fazer aquela coleta de
dados às 4h de uma madrugada de sábado, ou passar aquela noite de sexta-feira
Geralmente, ele não é uma frase, pois não contém o sujeito, além de verbos
e objetos arranjados. Atualmente, poucas revistas aceitam títulos em forma de
frase completa. Um exemplo deste tipo de título seria: O pulso de inundação é
o componente regulador da biodiversidade em rios de planície de inundação.
Primeiro, o verbo (ser) é uma palavra poluente que pode ser excluída sem causar
danos à compreensão. Segundo, a inclusão do (é) resulta em um título que parece
ser uma forte alegação.
Por outro lado, os títulos podem ser muito longos, especialmente quando
determinada área da ciência é muito especializada, como por exemplo: Efeito de
diferentes concentrações de fosfato sobre o crescimento de indivíduos de Egeria
densa cultivadas em condições laboratoriais. Certamente este título soaria melhor
se fosse menos prolixo, tal como: Crescimento de Egeria densa em diferentes
concentrações de fosfato.
Fonte: http://posgraduando.com/como-escolher-um-tema-de-pesquisa/.
Acesso: 21 nov. 2016.
Normas ABNT
Monografia
Com base nesta definição, o termo “monografia” poderia ser usado para os
trabalhos de grau de qualquer nível – graduação, especialização, mestrado ou
doutorado. Formalmente, no entanto, esta denominação refere-se apenas aos
trabalhos de graduação e especialização, usando-se os termos “dissertação” e “tese”
para os trabalhos de mestrado e doutorado, respectivamente.
Estrutura
▪ Capa
Deve conter as seguintes informações, nesta ordem:
a) nome da instituição;
b) nome do curso;
c) nome do autor;
d) título do trabalho;
e) local (cidade) da instituição que confere o grau;
f) ano;
▪ Folha de rosto
Apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho. Deve conter
as seguintes informações, nesta ordem:
a) nome do autor;
b) título do trabalho;
▪ Folha de aprovação
Apresenta a comprovação de que a monografia foi examinada e aprovada
pelo orientador e pelos examinadores. Contém os seguintes elementos:
a) nome do autor;
b) título do trabalho;
c) nota indicando a natureza acadêmica do trabalho (monografia, dissertação
ou tese), a instituição a que será apresentado e a finalidade (grau a ser outorgado).
Esta nota é idêntica à que é colocada na folha de rosto, logo abaixo do título;
d) data (dia, mês e ano) de aprovação;
▪ Resumo em Português
É a apresentação breve dos pontos relevantes da monografia, ressaltando o
problema estudado, os objetivos, os procedimentos metodológicos e os principais
resultados e conclusões.
O resumo é feito em texto corrido (sem parágrafos e sem alíneas), podendo
ter no máximo 500 palavras.
As palavras-chave são palavras representativas do conteúdo do trabalho e
servem para orientar a busca eletrônica nas bases de dados. Devem figurar logo
abaixo do resumo, precedidas da expressão “Palavras-chave:”, separadas entre si
por pontos e finalizadas também por ponto.
a) Problema:
O problema é o assunto principal do trabalho. É o que se pretende abordar, o
que se quer pesquisar, a dificuldade que se procura resolver ou, em última análise, a
pergunta que a pesquisa se propõe a responder.
b) Hipóteses:
As hipóteses são necessárias quando se trata de um trabalho em que se
procura estabelecer relações de causa e efeito entre variáveis, fatos ou fenômenos.
São respostas ou soluções presumidas (portanto, provisórias e sujeitas a teste) para
o problema apresentado. Como são “respostas”, as hipóteses devem sempre ser
formuladas de modo afirmativo.
c) Objetivos:
Os objetivos informam para que ou com que finalidade o trabalho foi feito,
indicando ao leitor o que o autor quis demonstrar ou até onde ele quis chegar.
REFERENCIAL TEÓRICO
METODOLOGIA
ELEMENTOS DO PÓS-TEXTO
▪ Referências
Relacionam-se todas as obras que foram efetivamente consultadas durante a
elaboração do trabalho e que tenham sido citadas no texto.
Todo o material que serviu de fonte para o trabalho é relacionado numa lista
única, em ordem alfabética, independentemente do tipo ou formato (livros, artigos
de periódicos, trabalhos apresentados em eventos, textos obtidos na internet etc.).
▪ Anexos e Apêndices
São informações que o autor do trabalho julga importantes, porém não acha
conveniente apresentá-las no corpo do texto.
Exemplo:
ANEXO A − Ata da reunião do dia 23/05/2010
APÊNDICE A − Questionário aplicado com os professores.
Fonte: www.administradores.com.br/producao-academica/normas...de-
trabalho.../download/. Acesso: 21 nov. 2016.
ARTIGO CIENTÍFICO
Para escolher a revista científica mais adequada para a submissão do seu artigo,
verifique entre as revistas que são referências na sua área, quais publicam artigos
com o mesmo enfoque da sua pesquisa. Informe-se sobre a abrangência, considere
as áreas de trabalho dos membros do comitê editorial e conheça o público-alvo da
revista. Assegure-se que o problema e o tipo de pesquisa do seu trabalho estão de
acordo com o escopo da revista.
Procure o Fator de Impacto da revista para ter uma noção do grau de novidade
esperado para o artigo. O Fator de Impacto pode ser consultado no Journal Citation
Para não perder a sequência lógica entre os assuntos de uma seção do artigo,
faça em uma folha à parte um roteiro prévio, elencando as informações e discussões
que aquela seção deverá conter, e a ondem em que elas aparecerão no texto.
1. Introdução
Estrutura básica:
– Antecedentes do problema.
Erros comuns:
– Orientação mais empírica que teórica.
– Introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor utilizados na
discussão.
– Detalhes excessivos na descrição de estudos prévios.
– “Reinvenção da roda”, especialmente na primeira sentença ou parágrafo.
– Omissão de estudos diretamente relevantes.
– Terminologia confusa.
– Citações incorretas.
2. Material e métodos
Se você preparou um projeto de pesquisa detalhado, agora será recompensado!
Pegue o projeto e comece a conferir a seção “material e métodos”. Troque o tempo
do verbo, do futuro para o passado, e então faça as inclusões ou mudanças de
maneira que essa seção reflita verdadeiramente aquilo que você realizou em sua
pesquisa.
Estrutura básica:
– Local e condições experimentais.
– Delineamento e tratamentos.
– Controle das condições experimentais.
– Variáveis (avaliações).
– Análise estatística.
3. Resultados
Na apresentação dos resultados, gráficos e figuras geralmente facilitam a
observação dos efeitos, se comparados com as tabelas. Entretanto, as tabelas
levam vantagem quando valores numéricos específicos são importantes. Nestes
casos, artigos com tabelas irão obter um maior número de citações, porque outros
pesquisadores podem usar seus dados como base de comparação (VIANNA, 2001).
Estrutura básica:
– Resultados da análise estatística.
– Estatísticas descritivas (médias, desvio padrão e correlações)
– Estatísticas inferenciais
– Relatar a significância e a amplitude dos dados.
– Análises adicionais (usualmente post hoc).
Erros comuns:
– Tabelas e figuras complexas, incompreensíveis.
– Repetição dos dados no texto, nas tabelas e nas figuras.
– Não utilizar o mesmo estilo de redação da introdução e do material e métodos.
– Não apresentar os dados prometidos na seção material e métodos.
– Análise estatística inadequada ou inapropriada.
4. Discussão
A discussão é a parte mais complexa e mais difícil de escrever em um artigo
científico. Deve ser redigida com a finalidade de apresentar e interpretar conclusões,
Estrutura básica:
– Relacionar os resultados com as hipóteses.
– Interpretações: esperadas versus alternativas.
– Implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática.
– Limitações do estudo: aproximação com o estudo ideal.
– Confiança estimada das conclusões.
– Explicitação de possíveis restrições para as conclusões.
– Identificação de procedimentos metodológicos pertinentes aos resultados.
– Recomendações para pesquisas futuras.
Erros comuns:
– Repetição da introdução.
– Repetição dos resultados.
– Discussão não baseada nos propósitos do estudo.
– Não esclarecer as implicações teóricas e práticas dos resultados.
– Discussão não baseada nos resultados.
– Hipóteses não discutidas explicitamente.
– Apresentação de novos dados.
– Repetição da revisão da literatura.
– Especulações não fundamentadas.
– Recomendações não baseadas nos resultados.
5. Considerações Finais
– Mantenha suas sentenças curtas. Para isso, a solução é simples: abuse dos
pontos finais, pois eles são gratuitos, não estão ameaçados de extinção e organizam
seu texto. Sentenças longas exigem o uso excessivo de recursos como vírgulas,
dois pontos, pontos e virgulas, travessões e parênteses, além de tornar a leitura
cansativa.
Fonte: http://posgraduando.com/como-escrever-um-artigo-cientifico/.
Acesso: 21 nov. 2016.
CONHECIMENTOS
Conhecer as citações e referências conforme as regras e estruturas de um trabalho
científico.
HABILIDADES
Identificar corretamente o uso da citação e referência nos diversos tipos de textos
Acadêmicos.
ATITUDE
AAplicar os conhecimentos técnicos na elaboração dos textos acadêmicos.
Objetivo
da NBR-10520
Tipos
de citação
Citação
direta, literal ou textual
Espaçamento: simples
Tamanho: 10
Exemplo:
Citação
indireta ou livre
Citação de citação
Citação
de citação é aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à
obra citada, valendo-se de citação constante em outra obra.
Citação
de informação verbal
____________________
1 English, therefore, is not a good language to use when programming. This has
long been realized by others who require to communicate instructions. (TEDD,
1977, p. 29).
No
texto (comunicação pessoal):
No
texto (apontamentos em aula):
Formalização
da citação
Para formalizar uma boa citação, sugerimos algumas formas para iniciar um
parágrafo no texto acadêmico.
Veja:
ELEMENTOS DA REFERÊNCIA
Autor
da obra
Ex.: GARCIA, J.
Quando a obra possuir até três (3) autores, indicam-se todos, na mesma ordem
em que aparecem na obra, emprega-se ( ; ) entre os autores.
____________________________
1ECKERTT-HOFF, B. M. Apostila de metodologia do trabalho científico. Nova
Odessa: Fac. Network, 2001
Título
da obra
O título deve ser reproduzido tal como aparece na obra, devendo ser destacado
dos demais elementos da referência (negrito, itálico ou sublinhado).
- Subtítulo
Indica-se o subtítulo após o título, precedido por dois pontos (:). O subtítulo
não deve ser destacado.
Edição
Local
O local deve figurar na referência tal como aparece na publicação. Quando
houver mais de um local, indica-se o que estiver em destaque ou aparecer em
Editora
Deve ser citada tal como aparece na obra. Quando possuir mais de uma
editora,indica-se a que aparecer em destaque ou a que estiver em primeiro lugar.
Suprimir as palavras, Editora, Ltda., Cia, etc...
Data
Quando houver dúvidas quanto à data
Livro
no todo
SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome./Título./
edição./Local de publicação: Editora, ano.
Com
indicação de volume
BITTAR, Carlos Alberto. Curso de direito civil. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1994. v.2 (volume citado)
Ou
CAPÍTULO DE LIVRO
Com
autoria especial (autor do capítulo diferente do autor do livro
SOBRENOME, Nome./Título do capítulo./In: SOBRENOME, Nome./Título do
livro./edição./Local: Editora, ano. p. inicial-final.
Com
indicação de volume
RODRIGUES, Silvio. Da cláusula penal. In: ______. Direito civil: parte geral das
obrigações. 28.ed. São Paulo: Saraiva, 2000. v.2, p.87-98
Artigos
periódicos
SOBRENOME, Nome (autor do artigo)./Título do artigo./Nome da Revista,
Local, v., n., p.inicial - final, mês ano.
Ex: PEIXOTO, Fábio. Sua empresa não quer fera. Exame, São Paulo, v.35, n.738,
p.30-31, abr. 2001.
Obs.: abreviar o mês até a terceira letra, com exceção ao mês de maio.
Artigos
jornais
SOBRENOME, Nome (autor do artigo)./Título do artigo./Nome do Jornal, Local,
dia mês e ano./Caderno, p.
Páginas
da Internet
SOBRENOME, Nome./Título da página./Disponível em:<http:/www.editora.
com.br>. Acesso em: 23 maio 2001.
Artigos
de periódicos (Internet)
SOBRENOME, Nome./Título do artigo./Nome da Revista, Local, v. , n. , mês ano.
Disponível em: <http:/www.editora.com.br> . Acesso em: 23 maio 2001.
E-mail
SOBRENOME, Nome (autor da mensagem). Título da mensagem.
[mensagem pessoal] Mensagem recebida por <endereço destinatário> data.
Ex: SILVA, Mário. Informações eletrônicas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida
por <stujur@uol.com.br> em 11 jun. 2002.
CD-ROM
Jurisprudência
(Acórdãos e demais Sentenças das Cortes ou Tribunais)
AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou
Tribunal. Ementa (quando houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo,
habeas corpus, mandado de segurança, etc.). Partes litigantes (precedida da palavra
Apelante/Apelada). Nome do relator precedido da palavra “Relator”. Local, data.
Dados da publicação que publicou. Voto vencedor e vencido, quando houver.
Constituição
BRASIL.
Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
27.ed. São Paulo: Saraiva, 1991.
Código
BRASIL. Código civil. Organização dos textos de Maurício Antônio Ribeiro
Lopes. 5.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
Verbetes
dicionário/enciclopédia
EMPIRIOCRITICISMO. In: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São
Paulo: M. Fontes, 2000. p.326.
Trabalho
apresentado em evento
AUTOR./Título do trabalho./In: NOME DO EVENTO, n., ano, Local. Anais.../Local
de publicação: Editora, ano./p.
BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução por Padre Francisco Zbik. Rio de
Janeiro: Paumape, 1980.
HABILIDADES
Identificar a elaboração de um projeto de pesquisa.
ATITUDE
Aplicar as etapas estruturais de um trabalho científico conforme as normas da
ABNT.
Para que possamos dar sequência à discussão que ora se evidencia, familiarizar-
nos-emos com o que assevera Gil (2006, p. 49-50): “ [...]na acepção científica, problema
é qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio
do conhecimento[...]”
Ou
A partir daí, as hipóteses irão surgir, as quais darão a você maior impulso para
seguir adiante rumo às descobertas daquilo que pretende buscar.
Muitos e-mails são enviados pelos estudantes, querem saber como se faz uma
boa introdução de seu TCC, uma vez que após inúmeras tentativas, o texto elaborado
foi rejeitado pelo professor orientador. Enfim, o que falta em nossa introdução para
que esta seja, pelo menos, mais aceita pelos professores e pela instituição de ensino?
Lembre-se que a introdução toda é texto corrido, não podendo ter títulos.
Objetivos:
Tente sempre começar o parágrafo de cada tópico como nos exemplos abaixo:
Justificativa:
Metodologia:
Tema / Delimitação:
Pode-se afirmar que, em razão de não haver uma regra para a elaboração da
Justificativa do TCC esta se torna uma das partes mais complexas de se orientar, uma
vez que cada tutor apresenta um método diferente. Porém, é necessário exaltar o
tema e dar a devida importância ao projeto. Foi criada recentemente, uma fórmula,
que pode auxiliar os alunos nesta fase de seu trabalho. Lendo o artigo “Como fazer
um TCC: 4 regras valiosas que todos desconsideram“, será possível entender a fundo
cada item desse.
Nesse contexto, deve ficar claro o que será abordado na monografia. Em outras
palavras, deve ser colocada uma definição explicita especificando com detalhes qual
a área o produto vai abranger.
Sob essa ótica, ganha particular pertinência o motivo pelo qual foi escolhido
este tema. Este por sua vez, deve ter utilidade para o pesquisador, o pesquisado
e a sociedade propriamente dita, fazendo com que não fique restrito somente ao
ambiente acadêmico (KAHLMEYER-MERTENS et all, 2007).
Com isso, será importante que fique bem claro na Justificativa do TCC, o que
cada uma das três partes irá ganhar depois que estiver finalizado. O pesquisador (o
autor do trabalho) deve tendê-lo para além dos muros de sua escola, o pesquisado
(a instituição estudada ou onde o estudo foi realizado) e a sociedade (que benefício
ou vantagem a humanidade pode ter em relação ao seu trabalho).
Devemos pensar como uma criança e nos questionar sobre o que falaremos.
Quando alguém começa a defender algo, logo vem a mente a imagem do que esta
pessoa está falando. Porém, o que ela explica pode não ser o mesmo que o público
entende.
Diante disso, será inevitável que num primeiro momento seja deixado, sem
sombra de dúvidas o que a pesquisa está buscando. Qual a finalidade que ela tem
para o mundo (SANTOS; MOLINA; DIAS, 2007).
Justificativa de TCC – A quem se destina?
A fórmula mágica
Uma mente brilhante sempre produz muito mais que resultados, eles vão
além, produzindo método ou fórmulas para facilitar seu cálculo sobre algo maior,
essas fórmulas devem ser usadas para que possamos ganhar tempo na hora de
realizar o trabalho. Em resumo, siga a fórmula que uma boa Justificativa de TCC deve
responder claramente a quatro simples questões: o que vai ser feito, por que será
feito, a quem se destina e qual a base será utilizada para a sustentação e validação
das ideias propostas. Estas por sua vez, podem ser aplicas a seguinte fórmula: por
que + o que + quem + base.
Esta fórmula é demonstrada seguir com o tema Mudança de Marca, feita por
Douglas Tybel no livro TCC, uma escrita em blocos e em seu canal no YouTube, Guia
da Monografia:
1. Por que: para compreender que este processo é árduo e pode não ser bem
sucedido;
2. O que: apresenta conceitos, definições e ferramentas necessárias às decisões
dessa mudança;
3. Quem: para quem pretende mudar a marca;
4. Base: nos princípios do Marketing Moderno voltados às estratégias ligadas
diretamente a Gestão de Branding.
Fonte: http://seuguiaperfeito.com.br/como-montar-uma-justificativa-de-tcc/.
Acesso: 22 nov. 2016
RELEVÂNCIA
Desta forma, ao elaborar o projeto, precisamos elencar as razões pelas quais nossa
pesquisa deve ser apoiada institucionalmente. Tais razões constituem o que chamamos,
no projeto, de justificativas.
São eles que indicam o que um pesquisador realmente deseja fazer. Sua definição
clara ajuda em muito na tomada de decisões quanto aos aspectos metodológicos
da pesquisa, afinal, temos que saber o que queremos fazer, para depois resolvermos
como proceder para chegar aos resultados pretendidos.
Como o próprio nome diz, os objetivos gerais são aqueles mais amplos. São as
metas de longo alcance, as contribuições que se desejam oferecer com a execução
da pesquisa. Em geral, o primeiro e maior objetivo do pesquisador é o de obter uma
resposta satisfatória ao seu problema de pesquisa.
Observe-se que a formulação dos objetivos - seja dos gerais, seja dos específicos
CONHECIMENTOS
Conhecer tipos de pesquisas, normas técnicas de metodologia e construção de um
projeto de pesquisa; bem como referenciais básicos para a escrita de um projeto
de pesquisa.
HABILIDADES
Identificar as partes de um projeto de pesquisa e aplicar os critérios básicos
para uma boa redação.
ATITUDE
Elaborar um projeto de pesquisa de acordo com as normas da ABNT.
Para todos os tipos de pesquisa é importante conhecer seus dois tipos, sendo
elas a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa, que independentemente do
tema e a área escolhida pelo pesquisador, possuirá uma das características presentes
além do tipo de pesquisa que será apresentada na sequência.
Confira agora alguns tipos de pesquisa, que podem ser tanto qualitativas como
quantitativas:
Utilização de documentos
A coleta de dados pode ser através de dados impressos como jornais, revistas,
arquivos históricos, livros, diários, dados estatísticos, biografias.
Para Gil (1995, p. 158) “as fontes escritas na maioria das vezes são muito ricas
e ajudam o pesquisador a não perder tanto tempo na hora da busca de material em
campo, sabendo que em algumas circunstâncias só é possível a investigação social
através de documentos”.
Entrevista
As entrevistas são largamente usadas em pesquisa de mercado, de opinião
pública. Existem vantagens e desvantagens na coleta de dados através de entrevistas
em relação à remessa postal de um questionário, conforme Oppenheim (1993) o uso
de entrevistadores é necessário quando há no questionário uma série de perguntas
abertas e é fundamental escrever as respostas nas palavras do investigado. Algumas
vantagens da entrevista são que possibilitam a obtenção de dados referentes aos
diversos aspectos da vida social; é uma técnica muito eficiente para a coleta de
dados em profundidade acerca do comportamento humano; os dados obtidos são
suscetíveis de classificação e de quantificação. Por outro lado, as desvantagens são: a
inadequada compreensão do significado das perguntas; o fornecimento de respostas
falsas; a influência da presença do entrevistador; os custos com treinamento de
pessoal para a aplicação das entrevistas entre outras.
A entrevista é uma das técnicas de coleta de dados mais usada no âmbito das
ciências sociais como, por exemplo, os psicólogos, sociólogos, pedagogos entre outros.
Alguns autores citam a entrevista como o método fundamental de investigação nos
mais diversos campos e pode-se afirmar que parte importante do desenvolvimento
Questionários
É o método mais usado em pesquisa qualitativa, principalmente em pesquisas
de grande escala, como as que se propõem levantar a opinião política da população
ou a preferência do consumidor.
Para Vergara (2000, p. 55), “os formulários são um meio-termo entre entrevista
e questionário, mas, como no questionário o formulário também é apresentado
por escrito, é o pesquisador que assinala as respostas dadas oralmente pelo
respondente”.
Observação
A observação é o instrumento básico de coleta de dados em todas as ciências,
sendo importante para a construção de qualquer conhecimento.
Sociometria
Conforme Lakatos e Marconi (2002, p.126), “a sociometria é uma técnica
quantitativa que procura explicar relações pessoais entre indivíduos de um mesmo
grupo”. Revela a estrutura interna dos grupos, indicando as posições de cada
indivíduo em relação aos demais. Permite analisar os grupos, identificar seus líderes,
os subgrupos e os desajustados, tem sido utilizada nos mais diversos campos de
estudos.
Histórias de Vida
Lakatos e Marconi (2002, p.135), definem história de vida como “as experiências
de alguém, suas vivências, que tenham significado importante para o conhecimento
do objeto em estudo”.
Testes
Testes são muito usados nas organizações, especialmente no processo de
seleção e na área de desenvolvimento gerencial, quando se deseja medir o potencial
dos indivíduos.
Os testes possuem alguns requisitos como a sua validade, a sua precisão e sua
padronização. São apresentados de várias formas como, por exemplo, verbais, de
lápis e papel, visuais e podem ser feitos individualmente ou coletivamente.
Amostragem
A amostragem se fundamenta em leis estatísticas que lhe conferem
fundamentação científica. Conforme o pensamento de Gil (1995, p. 93):
Ela também possibilita meios diretos para estudar uma ampla variedade de
fenômenos e permite a análise sobre um conjunto de atitudes comportamentais.
Fonte: http://darleisimioni.blogspot.com.br/2010/09/metodos-de-coleta-de-
dados.html. Acesso: 22 nov. 2016
E como pesquisar em todas essas revistas? Acessando site por site? Periódicos
na área da Medicina, indicados pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade
Caxias do Sul - UCS.
Existem bases que oferecem o texto completo dos artigos e há Bases de Dados
referenciais, ou seja, que indicam somente a existência do artigo, o seu resumo e em
qual revista encontra-se este material.
Para ter acesso aos artigos na íntegra, é preciso consultar a Bases de Dados.
E por que não?
Outro portal que faz serviço semelhante ao Portal da Capes é a base de dados
bibliográfica (Scopus), também disponibilizada pela UCS.
Fonte: https://bibliotecaucs.wordpress.com/2011/10/27/voce-sabe-o-que-
sao-as-bases-de-dados-cientificas/. Acesso: 22 nov. 2016
DESCRITORES/PALAVRAS-CHAVE
É por esse motivo que a escolha das palavras a serem utilizadas quando são
realizadas as buscas eletrônicas devem ser meticulosas.
Fonte: http://www.abntouvancouver.com.br/2015/11/o-que-sao-palavras-
chave-ou-descritores.html. Acesso: Em 09 nov. 2016
Isso traz um prejuízo grande, visto que quanto maior o número de citações,
mais valorizada é a revista e, por consequência, aqueles que têm seus artigos nas
suas páginas. É o que chamamos de “fator de impacto”, que á a relação entre o
número de vezes que os artigos de uma revista são citados e o número total de
artigos publicados a cada ano.
Só para se ter uma ideia, na sua versão para 2004 os DeCS teve o acréscimo de
664 novos termos, alteração de 109 e exclusão de 20. Além disso, foram acrescentados
3.266 sinônimos, sendo 484 em descritores MeSH e 710 em qualificadores.
No total, são 159.958 descritores com sinônimos e definições nos três idiomas.
No caso do MeSH, são 22.568 descritores, usados para indexar cerca de 4.600
publicações biomédicas da base do MedLine/PubMed.
Busca
Para fazer a busca no DeCS, o autor deve acessar o site (http://decs.bvs.br/),
depois clicar em “Consulta ao DeCS”. Em seguida, vai aparecer uma tela, na qual há
um quadro com o título “Consulta por palavra” com espaço em branco, onde se
digita o termo a ser pesquisado. Quando o termo pesquisado for em português,
Riscos
Infelizmente, a prática de fazer a pesquisa nas bases de dados disponíveis
ainda não atingiu o patamar desejado. Muitos autores preferem consultar outros
artigos e, às vezes, nem isso.
Trabalho publicado por Oliveira et al. (2003). Avaliou o uso dos DeCS em dois
periódicos nacionais entre 1995 e 2000, na área de angiologia e cirurgia vascular,
e mostrou que a maioria dos termos empregados (56,3%) não estava de acordo
com a listagem dos DeCS 2001 e do MeSH 1994. Os autores chegaram a conclusão
de que novos termos devem ser acrescentados aos DeCS para acompanhar o
desenvolvimento da especialidade e que as Sociedades Médicas devem incentivar a
busca dos termos nos DeCS, além de haver um intercâmbio entre a BIREME e estas
sociedades e cursos de pós-graduação na área.
O mesmo problema deve ocorrer com as demais áreas. Talvez ainda falte maior
conscientização por parte das sociedades responsáveis pela publicação das revistas
científicas e uma despreocupação dos autores.
Muito pelo contrário, eles têm uma aplicação muito mais ampla e devem ser
incorporados à prática clínica diária. O processo de encontrar resposta apropriada
a uma dúvida surgida durante o atendimento ao paciente depende de como
estruturamos a pergunta.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sciarttext&pid=S0102-
76382005000100004. Acesso: 09 nov. 2016
Local do Estudo
FASES DA PESQUISA
Cada uma dessas fases é formada por procedimentos e passos, que devem ser
seguidos sistematicamente para o bom andamento da pesquisa. Veja agora quais
são eles:
Formulação e Planejamento da Pesquisa
Há quem acredita que uma monografia deve trazer assuntos que nunca foram
pesquisados, algo inédito, complexo e extenso; na verdade, um trabalho monográfico
é o primeiro contato do pesquisador com uma pesquisa, sendo considerado mais
simples do que se pensa. O aprofundamento do tema de pesquisa enfocando
aspectos novos e que não foram pesquisados pode tornar-se objeto de dissertações
de mestrado ou teses de doutorado.
É preciso não confundir tema com problema. O tema é o assunto geral que
é abordado na pesquisa e tem caráter amplo. O problema focaliza o que vai ser
investigado dentro do tema da pesquisa.
Por exemplo:
O pesquisador precisa estar atento para verificar se, ao concluir seu trabalho,
conseguirá atingir o objetivo indicado.
Outro aspecto relevante na definição dos objetivos diz respeito aos resultados
que o estudo pode alcançar e não-metas externas, que podem ser atingidas ao se
empregarem os pressupostos teóricos ou as práticas pedagógicas e de treinamento
que alicerçaram e fundamentaram a revisão de literatura da pesquisa.
Uma das características dos objetivos de pesquisa: sua definição por verbos
no infinitivo, como diagnosticar, verificar, observar, analisar; examinar; identificar,
distinguir, constatar, comprovar, comparar, entre outros.
Fichamento:
Construção de hipótese(s)
A hipótese pode também ser entendida como as relações entre duas ou mais
variáveis, e é preciso que pelo menos uma delas já tenha sido fruto de conhecimento
científico.
Nas hipóteses não se busca estabelecer unicamente uma conexão causal (se A,
então B), mas a probabilidade de haver uma relação entre as variáveis estabelecidas
(A e B), relação essa que pode ser de dependência, de associação e também de
causalidade. Tal como o problema, a formulação de hipóteses prioriza a clareza e a
distinção.
É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia.
Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado
evidente, desde o ponto de partida. [...] nesses casos não há mais nada a
demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não
avança. (SEVERINO, 2006, p. 161).
Deve mostrar como será feita á análise, avaliação dos dados, com o que vai
comparar, vai usar algum método estatístico? Como vai poder dizer se os resultados
são bons ou não, vai comparar os resultados com o quê, com especificações de
Análise Quantitativa
Estas medidas são precisas e podem ser úteis para decisões mais acertadas. Os
meios de coleta de dados são estruturados, e entre eles estão a entrevista individual
e os questionários (on-line, de autopreenchimento, por telefone, presencial, etc.), e
muitos outros recursos, sempre com perguntas objetivas e muito claras.
Neste caso, as ferramentas estatísticas devem ser aplicadas com rigor para
que haja a confiabilidade necessária para, através da amostra, inferirmos resultados
sobre a população de interesse.
Fonte: http://www.institutophd.com.br/blog/pesquisa-quantitativa-e-
pesquisa-qualitativa-entenda-a-diferenca/. Acesso: 10 nov. 2016
Análise Qualitativa
O tamanho da amostra pode não seguir o rigor estatístico mas devemos ter na
amostra um retrato da população estudada, refletindo suas características.
Fonte:http://www.institutophd.com.br/blog/pesquisa-quantitativa-e-
pesquisa-qualitativa-entenda-a-diferenca/. Acesso: 10 nov. 2016.
CONHECIMENTOS
Compreender as normas e aspectos éticos de uma pesquisa científica.
HABILIDADES
Reconhecer a ética como elemento imprescindível para a vida profissional e
acadêmica.
ATITUDE
Aplicar os princípios éticos estudados nos textos acadêmicos.
R E S O L V E:
c) ser aprovado pelo CEP perante o qual o projeto foi apresentado e pela
CONEP, quando pertinente; e
VI – DO PROTOCOLO DE PESQUISA
O protocolo a ser submetido à revisão ética somente será apreciado se for
apresentada toda documentação solicitada pelo Sistema CEP/CONEP, considerada
a natureza e as especificidades de cada pesquisa. A Plataforma BRASIL é o sistema
oficial de lançamento de pesquisas para análise e monitoramento do Sistema CEP/
CONEP.
3. pesquisa que não se faça acompanhar do respectivo protocolo não deve ser
analisada;
7. das decisões de não aprovação caberá recurso ao próprio CEP e/ou à CONEP,
no prazo de 30 dias, sempre que algum fato novo for apresentado para fundamentar
a necessidade de uma reanálise;
9. uma vez aprovado o projeto, o CEP, ou a CONEP, nas hipóteses em que atua
como CEP ou no exercício de sua competência originária, passa a ser corresponsável
no que se refere aos aspectos éticos da pesquisa; e
XI – DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL
Parágrafo único. Não serão registradas nem avaliadas pelo sistema CEP/
CONEP:
IV - Pesquisa censitária;
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS DAS PESQUISAS EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
III - Respeito aos valores culturais, sociais, morais e religiosos, bem como aos
hábitos e costumes, dos participantes das pesquisas;
CAPÍTULO III
DO PROCESSO DE CONSENTIMENTO E DO ASSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
Seção II
Do Registro do Consentimento e do Assentimento
IX - Breve explicação sobre o que é o CEP, bem como endereço, e-mail e contato
telefônico do CEP local e, quando for o caso, da CONEP; e
§ 1º Nos casos em que algum dos itens não for contemplado na modalidade
de registro escolhida, tal informação deverá ser entregue ao participante em
documento complementar, de maneira a garantir que todos os itens supracitados
sejam informados aos participantes.
CAPÍTULO IV
DOS RISCOS
Art. 19. O pesquisador deve estar sempre atento aos riscos que a pesquisa
possa acarretar aos participantes em decorrência dos seus procedimentos, devendo
para tanto serem adotadas medidas de precaução e proteção, a fim de evitar dano
ou atenuar seus efeitos.
Art. 20. O pesquisador deverá adotar todas as medidas cabíveis para proteger
o participante quando criança, adolescente, ou qualquer pessoa cuja autonomia
esteja reduzida ou que esteja sujeita a relação de autoridade ou dependência que
Art. 21. O risco previsto no protocolo será graduado nos níveis mínimo, baixo,
moderado ou elevado, considerando sua magnitude em função de características
e circunstâncias do projeto, conforme definição de Resolução específica sobre
tipificação e gradação de risco e sobre tramitação dos protocolos.
CAPÍTULO V
DO PROCEDIMENTO DE ANÁLISE ÉTICA NO SISTEMA CEP/CONEP
Art. 22. O protocolo a ser submetido à avaliação ética somente será apreciado se
for apresentada toda a documentação solicitada pelo sistema CEP/CONEP, tal como
descrita, a esse respeito, na norma operacional do CNS em vigor, no que couber
e quando não houver prejuízo no estabelecido nesta Resolução, considerando a
natureza e as especificidades de cada pesquisa.
Art. 23. Os projetos de pesquisa serão inscritos na Plataforma Brasil, para sua
avaliação ética, da forma prevista nesta Resolução e na Resolução específica de
gradação, tipificação de risco e tramitação dos protocolos.
Art. 24. Todas as etapas preliminares necessárias para que o pesquisador elabore seu
projeto não são alvo de avaliação do sistema CEP/CONEP.
Art. 25. A avaliação a ser feita pelo Sistema CEP/CONEP incidirá sobre os aspectos
éticos dos projetos, considerando os riscos e a devida proteção dos direitos dos
participantes da pesquisa.
§1º. A avaliação científica dos aspectos teóricos dos projetos submetidos a essa
Resolução compete às instâncias acadêmicas específicas, tais como comissões acadêmicas
de pesquisa, bancas de pós-graduação, instituições de fomento à pesquisa, dentre outros.
Não cabe ao Sistema CEP/CONEP a análise do desenho metodológico em si.
Art. 26. A análise ética dos projetos de pesquisa de que trata esta Resolução só poderá
ocorrer nos Comitês de Ética em Pesquisa que comportarem representação equânime de
membros das Ciências Humanas e Sociais, devendo os relatores serem escolhidos dentre
os membros qualificados nessa área de conhecimento.
Art. 27. A pesquisa realizada por estudantes de graduação e de pós-graduação,
que seja parte de projeto do orientador já aprovado pelo sistema CEP/Conep, pode ser
apresentada como emenda ao projeto aprovado, desde que não contenha modificação
essencial nos objetivos e na metodologia do projeto original.
CAPÍTULO VI
DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL
III - apresentar dados solicitados pelo CEP ou pela Conep a qualquer momento;
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 32. Aplica-se o disposto nos itens VII, VIII, IX e X, da Resolução CNS nº
466, de 12, de dezembro de 2012, no que couber e quando não houver prejuízo ao
disposto nesta Resolução.
Fonte: http://www.ufrgs.br/cep/resolucoes/resolucao-510-de-07-de-abril-de-2016-
2013-ciencias-sociais-e-humanas/view. Acesso: 21 nov. 2016
Fonte: http://www.univale.br/sites/cep/informacoes_gerais/definicao/.
Acesso: 21 nov. 2016.
IMPORTANTE!!!
Instruções de preenchimento:
• Esta folha de instruções deve ser removida da versão que será postada na
Plataforma Brasil, permanecendo apenas o modelo do documento abaixo.
GUIA DE ESTUDO
AQUINO, Italo de Souza. Como escrever artigos científicos sem arrodeio e sem
medo da ABNT. São Paulo: Saraiva, 2012.
BERVIAN, Pedro; CERVO, Amado L. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2002.
GIL. A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. GRESSLER,
Lori Alice. Pesquisa educacional. São Paulo: Loyola, 1989.
MINAYO, Maria Cecília de Sousa (Org.). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade.
Petrópolis: Vozes, 2001.
1987.
SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. São Paulo: Globo, 1997.
PELLIZZON, Rosely de Fátima de. Pesquisa na área da saúde. Base de dados DeCS
(Descritores em Ciências da Saúde). Acta Cirúrgica Brasileira - Vol 19 (2) 2004 –
153. Disponível em: [http://www.scielo.br/pdf/acb/v19n2/v19n2a13.pdf]; acesso em
05 mai 2004.