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ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
PONTES I
MAYRA PERLINGEIRO / EDUARDO VALERIANO
MEMÓRIA DE CÁLCULO
Concepção de formas e Análise Estrutural de uma ponte rodoviária em concreto
armado.
GRUPO 9
Ingridy Branco
Mat.: 111.37.016
José Vittor Siqueira Cócco
Mat.: 213.037.084
Luísa Ramiro Esteves Chaves
Mat.: 213.037.110
Niterói – RJ
2º Semestre de 2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
2. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ............................................................................. 3
2.1. LOCAL DE IMPLANTAÇÃO ...................................................................................... 3
2.2. ESTUDO TOPOGRÁFICO ........................................................................................... 4
2.3. ESTUDO HIDROLÓGICO ........................................................................................... 5
2.4. ESTUDO GEOTÉCNICO .............................................................................................. 6
3. PRÉ-DIMENSIONAMENTO ............................................................................................ 8
4.1. CÁLCULO DAS CARGAS PERMANENTES ............................................................... 12
4.1.1. PESO PRÓPRIO ESTRUTURAL (G1) ......................................................................... 12
4.1.1.1. DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES DEVIDO AO PESO PRÓPRIO
..................................................................................................................................................... 18
4.1.2. SOBRECARGA PERMANENTE (G2) ......................................................................... 20
4.1.2.1. DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES DEVIDO A SOBRECARGA . 22
4.2. CÁLCULO DOS COEFICIENTES DE IMPACTO ....................................................... 23
4.4.1. NAS LINHAS DE INFLUÊNCIA DE MOMENTO FLETOR ................................... 27
4.4.2. NAS LINHAS DE INFLUÊNCIA DE ESFORÇO CORTANTE ............................... 36
4.5. DETERMINAÇÃO DAS ENVOLTÓRIAS DE MOMENTOS E CORTANTES
MÁXIMOS E MÍNIMOS DAS SEÇÕES ............................................................................... 45
4.5.1. DIAGRAMAS DAS ENVOLTÓRIAS DE MOMENTO E CORTANTE .................. 53
5. EFEITO DA TEMPERATURA ........................................................................................... 54
5.1. MESA COLABORANTE .................................................................................................. 54
5.2. GRADIENTE TÉRMICO ................................................................................................. 56
5.3. DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES ......................................................... 60
6. RESUMO DOS ESFORÇOS FINAIS ................................................................................. 62
6.1 CARGAS MÓVEIS ............................................................................................................. 62
6.2. CARREGAMENTO PERMANENTE ............................................................................. 63
6.3. TEMPERATURA .............................................................................................................. 64
2
1. INTRODUÇÃO
A transposição de barreiras naturais sempre foi um fator determinante para o
desenvolvimento e expansão das sociedades. A existência de grandes rios ou vales dificultava o
transporte de pessoas e mercadorias. Desta forma, o detentor do conhecimento de como vencer
tais obstáculos teria vantagem estratégica importante contra seus inimigos. Foi o caso do império
romano, que se expandiu grandemente com o auxílio da expansão das suas redes de estradas e de
abastecimento de água, majoritariamente construídas através de estruturas em arco.
Desde então, várias novas tecnologias foram descobertas e aprimoradas. As pontes que
são construídas atualmente são mais modernas e os obstáculos que vencem também puderam ser
mais desafiadores. Com a criação de novas tecnologias aplicadas à construção de pontes, pode-se
observar o aumento do comprimento das mesmas, assim como de seus vãos, além da possibilidade
de construção de estruturas mais esbeltas e com gasto de menos material. Desta forma, o estudo
das técnicas de construção e dimensionamento de pontes se fazem de suma importância para a
evolução da engenharia civil.
2. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
Paraty é um município brasileiro situado no estado do Rio de Janeiro em seu litoral sul.
Localizada quase na divisa com São Paulo, guarda um conservado exemplo de arquitetura
colonial brasileira dentro de seus 928,467 km² de área.
Historicamente, seu porto era próspero devido a Estrada Real, sendo responsável pelo
escoamento do ouro de Minas Gerais, porém a cidade teve seu declínio na segunda metade do
século XIX, quando o caminho do ouro mudou de direção para o porto do Rio, predominando-se
3
a ferrovia como meio de transporte para cargas que circulavam entre Rio e São Paulo. Dessa
forma, ficou praticamente isolada até a abertura da Rodovia Rio-Santos, parte da BR 101.
A abertura da rodovia, no início dos anos 80, proporcionou a Paraty um novo impulso e,
assim, um novo ciclo veio dominar e explorar a cidade: o turismo, potencializado no seu conjunto
paisagístico/arquitetônico. Além do preservado casario colonial decorrente de seu período de
estagnação, um grande atrativo são as áreas florestadas, suas 65 ilhas e as mais de 300 praias da
região. A cidade é situada junto ao oceano e cortada por grandes rios, dentre eles o Rio Perequê-
Açu, sendo considerada uma bela união entre serra e mar.
O desenvolvimento da cidade e das suas atividades traz a necessidade de promover sua
infra-estrutura, como o setor rodoviário, induzindo assim a busca por rotas alternativas que
contribuam para uma melhor circulação de pessoas e cargas que atenda a demanda atual. Tomou-
se, então o projeto construção de uma ponte sobre o Rio Perequê-Açu, para a transposição do
obstáculo do rio entre dois trechos rodoviários.
A figura abaixo mostra a região onde será implantada a ponte, situada em torno das
coordenadas de 23°13’10”S e 44°43’40”O.
Junto ao oceano e entre dois rios, Paraty está a uma altitude média de apenas cinco metros.
Dados de altitude e conhecimento da topografia local são elementos indispensáveis a realização
do projeto. O levantamento topográfico da região que irá englobar a ponte forneceu o seguinte
mapeamento da área em curvas de nível:
4
Figura 2. Curvas de nível na localidade de implantação da ponte.
Ainda foi realizada a batimetria do rio, onde levantou-se as cotas de fundo da seção
transversal do Perequê-Açu. A figura abaixo mostra o perfil transversal obtido. Os dados foram
coletados pela estação fluviométrica Parati.
6
Rio Perequê-Açu
4
0
41.25
0
4
6
16.7
8.5
9.2
9.8
10.3
11.1
11.6
12.1
12.6
13.3
14.3
15.3
16.3
18.05
20.45
22.85
25.25
27.65
30.05
32.45
34.85
37.25
39.3
40.1
40.25
43.25
43.65
44.05
44.55
45.15
45.75
46.35
5
A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, CPRM, é responsável pela operação da
rede na sub-bacia 59 que engloba a área de drenagem de nove estações situadas nos rios da sub-
bacia, entre eles, o Perequê – Açu. A estação fluviométrica que opera no rio realiza o
levantamento de dados hidrológicos e é descrita a seguir.
Dados da Estação
Código 59380000
Nome PARATI
Bacia ATLÂNTICO,TRECHO LESTE (5)
Sub-bacia RIOS MACAÉ,SÃO JOÃO E OUTROS (59)
Rio RIO PEREQUE-AÇU
Estado RIO DE JANEIRO
Município PARATI
Responsável ANA
Operadora CPRM
Latitude -23:13:29
Longitude -44:45:41
Área de Drenagem (km2) 79
Obteve-se então, para análise, as cotas do nível d’água de forma a conhecer as máximas
cheias e estiagens.
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Máxima Mínima
6
Figura 5. Sondagem SPT para reconhecimento das camadas do subsolo.
7
A predominância da argila mole no solo justifica à escolha por fundações profundas para
a elaboração do projeto da obra de arte especial. Adotou-se como fundação para o projeto,
tubulões de seção circular de 120cm de diâmetro com base alargada de 200cm diâmetro.
3. PRÉ-DIMENSIONAMENTO
A ponte a ser dimensionada é uma ponte hiperestática em concreto armado, com vigas em
seção transversal pi. As dimensões da seção transversal e da seção longitudinal estão explicitadas
na tabela abaixo.
A ponte tem três vãos, onde o vão principal apresenta medida de 18 metro e os dois vãos
adjacentes medindo 12,6 metros cada, além de dois balanços com 2,90 metros cada. A estrutura
mede no total 49,6 metros. Sobre cada balanço se apoia uma laje de transição de 4,00 metros de
extensão, responsável por fazer a transição entre a estrada e a obra de arte. As dimensões das
vigas e lajes foram fornecidas assim como os comprimentos dos vãos.
A seção transversal utilizada é do tipo pi, com altura constante de 1,50 m. A espessura das
longarinas varia de 35 cm no meio do vão até 65 cm sobre os apoios. A ponte está inserida em
uma rodovia de Classe IV, possuindo duas pistas de rolamento de 3,50 m cada, além de duas
faixas de segurança de 1,00 m cada e dois guarda-rodas de 40 cm, totalizando 9,80 metros de
comprimento.
• Aço: CA-50 A;
• Pavimentação: Asfáltica;
8
Os desenhos de elevação e corte em planta, seções transversais nos vãos e nos apoios e
detalhes das cortinas são apresentados a seguir.
9
Figura 8. Meio corte e meio corte inferior.
10
Figura 9. Vista da Cortina.
11
4. MODELAGEM ESTRUTURAL
A área total de influência sobre o peso próprio de uma longarina no apoio é dada por:
A1apoio
0, 23 0,18 0, 40 0, 082 m²;
2
A2 apoio
0,18 0, 40 1, 60 0, 464 m²;
2
12
A3apoio 0, 65 1,50 0,975 m²;
A4 apoio
0, 40 0, 25 0, 70 0, 2275 m²;
2
A5apoio 0, 25 1,55 0,3875 m².
Logo:
A área total de influência sobre o peso próprio de uma longarina em meio de vão é dada
por:
13
A1m.vão
0, 23 0,18 0, 40 0, 082 m²;
2
A2 m.vão
0,18 0, 40 1, 60 0, 464 m²;
2
A3m.vão 0,35 1,50 0,525 m²;
A4 m.vão
0, 40 0, 25 1, 00 0,325 m²;
2
A5m.vão 0, 25 1,55 0,3875 m².
Logo:
14
A área total de influência sobre o peso próprio da transversina acima é dada por:
0,15 0,70
Atransv. a (0,15 0,95) 2, 25 2, 4225 m².
2
E, considerando as mísulas nos apoios:
A área total de influência sobre o peso próprio da transversina acima é dada por:
15
Para cortina, aba e chanfro:
A área total de influência sobre o peso próprio da cortina acima é dada por:
A1cortina
0, 20 0, 25 0, 20 0, 25 0, 08125 m²;
2
A2cortina 0, 25 0, 25 0, 0625 m²;
A3cortina (0, 25 0, 20 0, 25 0, 20 0, 60) 0,30 0, 450 m²;
0,15 1,00
A4cortina 0,075 m².
2
16
Figura 16. Detalhes da cortina, abas e laje de transição.
8,90
G1cortina 0,08125 25 9,04 kN ;
2
9,30
G 2cortina 0, 0625 25 7, 27 kN ;
2
9,80
G3cortina 0, 450 25 55,13 kN ;
2
(5,10 3,10) 1
G 4cortina 0, 075 25 3,84 kN .
2 2
Por fim:
Gcortina G1cortina G 2cortina G3cortina G 4cortina 9, 04 7, 27 55,13 3,84 75, 28 kN .
A área total de influência sobre o peso próprio da aba acima é dada por:
A1aba (3, 70 0,50) (0,35 0, 25) 1, 47 1, 05 m²;
17
3,70 0,90
A2 aba 1,665 m²;
2
A3aba 0,90 0,50 0, 450 m².
Logo, considerando a seção maciça de concreto armado:
G1aba 1, 47 0, 40 25 1, 05 0, 25 25 21, 26 kN ;
G 2 aba 1, 665 0, 25 25 10, 41 kN ;
G3aba 0, 450 0, 25 25 2,81 kN .
Por fim:
Gaba G1aba G 2 aba G3aba 21, 26 10, 41 2,81 34, 48 kN .
A área total de influência sobre o peso próprio da aba acima é dada por:
(0,15 0,15)
Achanfro 0,01125 m²;
2
Logo, considerando a seção maciça de concreto armado:
A partir das cargas calculadas no item anterior, estas são distribuídas ao longo da
representação longitudinal de uma longarina, como mostra a figura a seguir:
18
Figura 19. Distribuição das cargas permanentes G1 ao longo da representação longitudinal de uma longarina.
Momentos fletores
Figura 21. Diagrama de esforços cortantes e reações de apoio para o carregamento G1.
19
4.1.2. SOBRECARGA PERMANENTE (G2)
Na ponte em estudo, a sobrecarga permanente atuante que consiste na carga gerada pelo
guarda-rodas, pela laje de transição, pelo aterro sobre a laje de transição e pela pavimentação
sobre a laje da ponte e também sobre a laje de transição.
Guarda rodas
Para o cálculo da sobrecarga permanente gerado pelo guarda roda, dividiremos
geometricamente o guarda roda nas seguintes áreas:
(22,5+17,5)
Área 1: 2
𝑥47 = 940 cm2 = 0,094 m2
40+22,5
Área 2: 𝑥25 = 781,25 cm2 = 0,078 m2
2
Desta forma:
𝑔2 = 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑥 𝛾𝐶
20
Considerando o guarda-rodas nas duas extremidades da ponte, este valor já é a parcela de
carga que atua sobre uma longarina.
Laje de transição
A laje de transição se apoia na cortina da ponte e representa a seguinte carga para a
estrutura da ponte:
Consideraremos que toda a extensão da laje de transição está coberta por aterro. Desta
forma, teremos:
8,90
𝐴𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 = ℎ𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑥 𝐿𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜 = 0,34 𝑥 = 1,513 𝑚2
2
Pavimentação
0,05 + 0,14
𝐴𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 = 𝑥4,5 = 0,144 𝑚2
2
Logo:
21
Consideraremos também no projeto, um acréscimo de sobrecarga devido ao recapeamento (2
kN/m²). Desta forma, teremos:
22
4.2. CÁLCULO DOS COEFICIENTES DE IMPACTO
O coeficiente de impacto φ é o produto dos coeficientes CIV, CIA e CNF. Logo, para a
divisão de trechos a seguir, considerando a simetria longitudinal da superestrutura, é feito o
cálculo de φ, de acordo com a NBR-7188.
Assim, no trecho 1:
Liv 3, 20 m;
20
CIV 1 1, 06 1,398.
3, 20 50
Nos trechos 2 e 3:
2 12, 60 18, 00
Liv 14, 40 m;
3
20
CIV 1 1, 06 1,329.
14, 40 50
23
Assim, nos trechos 1 e 2:
CIA 1, 25.
No trecho 3:
CIA 1,00.
CNF 1 0, 05 n 2 ,
tal que n é o número de faixas de rolamento.
Coeficiente de impacto φ:
Assim, no trecho 1:
1 1,398 1, 25 1,00 1,748.
No trecho 2:
2 1,329 1, 25 1,00 1,661.
No trecho 3:
3 1,329 1,00 1,00 1,329.
A ponte será carregada com o trem-tipo TB-450 kN, que inclui as cargas concentradas P
correspondentes às rodas do caminhão-tipo, na área que este ocupa (3,00 x 6,00 m), além de carga
de multidão de 5 kN/m² em toda área restante. É escolhida a posição mais desfavorável no
tabuleiro para o veículo-tipo, isto é, com o para-lama o mais próximo possível do guarda-rodas,
como figura a seguir. Adota-se, no entanto, para os cálculos de linha de influência, um trem-tipo
simplificado, no qual a carga da área de multidão também é aplicada na área do veículo-tipo, e,
consequentemente as cargas concentradas P são reduzidas da forma:
24
P 75
6 3 5 60 kN ,
6
como mostram as seguintes figuras.
Para o caso deste projeto, em que o tabuleiro é composto de seção transversal por duas
vigas ligadas por laje e transversinas (tipo pi), o trem-tipo longitudinal é determinado pelo produto
do carregamento simplificado por sua respectiva ordenada na linha de influência transversal de
uma das vigas. Deste modo:
25
Figura 30. Carregamento da linha de influência transversal de reação na seção de uma das vigas.
Carga concentrada:
P 60 (1, 2339 0,8670) 126, 05 kN.
Carga distribuída:
(1,3257 7, 225)
p 5 23,95 kN m .
2
Logo:
Foram definidas 18 seções, considerando a simetria longitudinal, distantes uma das outras
de acordo com o comprimento do respectivo vão (10 seções equidistantes para cada vão, para a
estrutura total), como mostra a figura que segue. Estas são as seções definidas para a aplicação
do trem-tipo longitudinal calculado, e dos esforços solicitantes máximos.
26
Sext,e = Sext,d = Seção no extremo balanço, à esquerda/direita;
S1/2,e = S1/2,d = Seção no meio do balanço, à esquerda/direita;
S0 = S30 = Seção do apoio;
S1 = S29 = Seção no 1º/3º vão;
S2 = S28 = Seção no 1º/3º vão;
S3 = S27 = Seção no 1º/3º vão;
S4 = S26 = Seção no 1º/3º vão;
S5 = S25 = Seção no 1º/3º vão;
S6 = S24 = Seção no 1º/3º vão;
S7 = S23 = Seção no 1º/3º vão;
S8 = S22 = Seção no 1º/3º vão;
S9 = S21 = Seção no 1º/3º vão;
S10 = S20 = Seção do apoio;
S11 = S19 = Seção no vão central;
S12 = S18 = Seção no vão central;
S13 = S17 = Seção no vão central;
S14 = S16 = Seção no vão central;
S15 = Seção no vão central.
SEÇÃO: Sext,e
27
SEÇÃO: S1/2,e
SEÇÃO: S0
28
SEÇÃO: S1
SEÇÃO: S2
29
SEÇÃO: S3
SEÇÃO: S4
30
SEÇÃO: S5
SEÇÃO: S6
31
SEÇÃO: S7
SEÇÃO: S8
32
SEÇÃO: S9
SEÇÃO: S10
33
SEÇÃO: S11
SEÇÃO: S12
34
SEÇÃO: S13
SEÇÃO: S14
35
SEÇÃO: S15
SEÇÃO: Sext,e
36
SEÇÃO: S1/2,e
SEÇÃO: S0
37
SEÇÃO: S1
SEÇÃO: S2
38
SEÇÃO: S3
SEÇÃO: S4
39
SEÇÃO: S5
SEÇÃO: S6
40
SEÇÃO: S7
SEÇÃO: S8
41
SEÇÃO: S9
SEÇÃO: S10
42
SEÇÃO: S11
SEÇÃO: S12
43
SEÇÃO: S13
SEÇÃO: S14
44
SEÇÃO: S15
SEÇÃO: Sext,e
Negativo ΦMb0 = 0
45
SEÇÃO: S1/2,e
SEÇÃO: S0
SEÇÃO: S1
Cortante Positivo ΦQbd1+ = +1,661 [126,05 x (0,88 + 0,73 + 0,59) + 23,95 x (1.12 +
4,42 + 0,21)]
ΦQbd1+ = +689,34 kN
Negativo ΦQbd1- = -1,661 [126,05 x (0,13 + 0,13 + 0,12) + 23,95 x (0.08 + 1,45
+ 0,06)]
ΦQbd1- = -142,81 kN
46
Momento Positivo ΦMb1+ = 1,661 [126,05 x (1,11 + 0,92 + 0,75) + 23,95 x (6,26 +
0,26)]
ΦMb1+ = 841,41 kN
ΦMb1- = -1746,54 kN
SEÇÃO: S2
Cortante Positivo ΦQbd2+ = +1,329 [126,05 x (0,76 + 0,62 + 0,48) + 23,95 x (1.12 + 3,39 +
0,22)]
ΦQbd2+ = +1,329 [234,45 + 113,28]
ΦQbd2+ = +462,13 kN
Negativo ΦQbd2- = -1,329 [126,05 x (0,13 + 0,13 + 0,12) + 23,95 x (0,31 + 1,45 +
0,06)]
ΦQbd2- = -1,329 [47,90 + 43,59]
ΦQbd2- = -121,59 kN
Momento Positivo ΦMb2+ = 1,329 [126,05 x (1,91 + 1,55 + 1,22) + 23,95 x (10,93 + 0,52)]
ΦMb2+ = 1,329 [589,91 + 274,23]
ΦMb2+ = +1148,44 kN
Negativo ΦMb2- = -1,329 [126,05 x (1,51 + 2,41 + 1,28) + 23,95 x (8,70 + 3,65 +
0,15)]
ΦMb2- = -1,329 [655,46 + 299,38]
ΦMb2- = -1268,98 kN
SEÇÃO: S3
Cortante Positivo ΦQbd3+ = +1,329 [126,05 x (0,64 + 0,50 + 0,38) + 23,95 x (1,12 + 2,51 + 0,21)]
ΦQbd3+ = +1,329 [191,60 + 91,97]
ΦQbd3+ = +376,86 kN
Negativo ΦQbd3- = -1,329 [126,05 x (0,08 + 0,22 + 0,36) + 23,95 x (0.69 + 1,45 + 0,06)]
ΦQbd3- = -1,329 [83,19 + 52,69]
ΦQbd3- = -180,58 kN
47
Momento Positivo ΦMb3+ = 1,329 [126,05 x (1,45 + 2,41 + 1,90) + 23,95 x (14,02 + 0,79)]
ΦMb3+ = 1,329 [726,05 + 354,70]
ΦMb3+ = +1436,32 kN
Negativo ΦMb3- = -1,329 [126,05 x (1,26 + 2,02 + 1,08) + 23,95 x (7,29 + 5,47 + 0,23)]
ΦMb3- = -1,329 [549,58 + 311,11]
ΦMb3- = -1143,86 kN
SEÇÃO: S4
Cortante Positivo ΦQbd4+ = +1,329 [126,05 x (0,52 + 0,40 + 0,28) + 23,95 x (1,12 + 1,77 + 0,21)]
ΦQbd4+ = +1,329 [151,26 + 74,24]
ΦQbd4+ = +299,69 kN
Negativo ΦQbd4- = -1,329 [126,05 x (0,20 + 0,34 + 0,48) + 23,95 x (1,22 + 1,45 + 0,06)]
ΦQbd4- = -1,329 [128.57 + 65,38]
ΦQbd4- = -257,76 kN
Momento Positivo ΦMb4+ = 1,329 [126,05 x (1,83 + 2,64 + 1,99) + 23,95 x (15,51 + 1,04)]
ΦMb4+ = 1,329 [814,28 + 396,37]
ΦMb4+ = +1608,95 kN
Negativo ΦMb4- = -1,329 [126,05 x (1,02 + 1,63 + 0,87) + 23,95 x (5,87 + 7,29 + 0,31)]
ΦMb4- = -1,329 [443,70 + 322,61]
ΦMb4- = -1018,42 kN
SEÇÃO: S5
Cortante Positivo ΦQbd5+ = +1,329 [126,05 x (0,42 + 0,30 + 0,19) + 23,95 x (1,12 + 1,18 + 0,21)]
ΦQbd5+ = +1,329 [114,71 + 60,11]
ΦQbd5+ = +232,34 kN
Negativo ΦQbd5- = -1,329 [126,05 x (0,32 + 0,45 + 0,58) + 23,95 x (1,88 + 1,45 + 0,06)]
ΦQbd5- = -1,329 [170,17 + 81,19]
ΦQbd5- = -334,06 kN
Momento Positivo ΦMb5+ = 1,329 [126,05 x (1,94 + 2,62 + 1,86) + 23,95 x (15,42 + 1,32)]
ΦMb5+ = 1,329 [809,24 + 400,92]
ΦMb5+ = +1608,30 kN
Negativo ΦMb5- = -1,329 [126,05 x (0,77 + 1,24 + 0,66) + 23,95 x (4,46 + 9,11 + 0,38)]
ΦMb5- = -1,329 [336,55 + 334,10]
ΦMb5- = -891,29 kN
48
SEÇÃO: S6
Cortante Positivo ΦQbd6+ = +1,329 [126,05 x (0,31 + 0,20 + 0,11) + 23,95 x (1,12 + 0,72 + 0,21)]
ΦQbd6+ = +1,329 [78,15 + 49,10]
ΦQbd6+ = +169,12 kN
Negativo ΦQbd6- = -1,329 [126,05 x (0,34 + 0,56 + 0,69) + 23,95 x (2,69 + 1,45 + 0,06)]
ΦQbd6- = -1,329 [200,42 + 100,59]
ΦQbd6- = -400,27 kN
Momento Positivo ΦMb6+ = 1,329 [126,05 x (1,79 + 2,37 + 1,53) + 23,95 x (13,74 + 1,56)]
ΦMb6+ = 1,329 [717,22 + 366,43]
ΦMb6+ = +714,54 kN
Negativo ΦMb6- = -1,329 [126,05 x (0,98 + 0,99 + 0,94) + 23,95 x (3,05 + 10,94 + 0,46)]
ΦMb6- = -1,329 [366,80 + 346,08]
ΦMb6- = -947,42 kN
SEÇÃO: S7
Cortante Positivo ΦQbd7+ = +1,329 [126,05 x (0,19 + 0,31 + 0,17) + 23,95 x (1,12 + 0,39 + 0,21)]
ΦQbd7+ = +1,329 [84,45 + 41,19]
ΦQbd7+ = +166,98 kN
Negativo ΦQbd7- = -1,329 [126,05 x (0,54 + 0,67 + 0,78) + 23,95 x (3,61 + 1,45 + 0,06)]
ΦQbd7- = -1,329 [250,84 + 122,62]
ΦQbd7- = -496,33 kN
Momento Positivo ΦMb7+ = 1,329 [126,05 x (1,43 + 1,94 + 1,06) + 23,95 x (10,47 + 1,83)]
ΦMb7+ = 1,329 [558,40 + 294,58]
ΦMb7+ = +1133,61 kN
Negativo ΦMb7- = -1,329 [126,05 x (1,14 + 1,16 + 1,09) + 23,95 x (1,64 +12,76 + 0,53)]
ΦMb7- = -1,329 [427,31 + 357,57]
ΦMb7- = -1043,10 kN
SEÇÃO: S8
Cortante Positivo ΦQbd8+ = +1,329 [126,05 x (0,19 + 0,31 + 0,17) + 23,95 x (1,12 + 0,16 + 0,21)]
ΦQbd8+ = +1,329 [84,45 + 35,69]
ΦQbd8+ = +159,67 kN
Negativo ΦQbd8- = -1,329 [126,05 x (0,65 + 0,76 + 0,86) + 23,95 x (4,65 + 1,45 + 0,06)]
ΦQbd8- = -1,329 [286,13 + 147,53]
ΦQbd8- = -576,33 kN
49
Momento Positivo ΦMb8+ = 1,329 [126,05 x (0,54 + 0,89 + 1,36) + 23,95 x (5,62 + 2,08)]
ΦMb8+ = 1,329 [351,68 + 184,41]
ΦMb8+ = +712,46 kN
Negativo ΦMb8- = -1,329 [126,05 x (1,30 + 1,32 + 1,25) + 23,95 x (0,23 + 14,58 + 0,61)]
ΦMb8- = -1,329 [487,81 + 369,31]
ΦMb8- = -1139,11 kN
SEÇÃO: S9
Cortante Positivo ΦQbd9+ = +1,329 [126,05 x (0,19 + 0,31 + 0,17) + 23,95 x (1,12 + 0,04 + 0,21)]
ΦQbd9+ = +1,329 [84,45 + 32,81]
ΦQbd9+ = +155,84 kN
Negativo ΦQbd9- = -1,329 [126,05 x (0,75 + 0,85 + 0,94) + 23,95 x (5,78 + 1,45 + 0,06)]
ΦQbd9- = -1,329 [320,17 + 174,60]
ΦQbd9- = -657,55 kN
Momento Positivo ΦMb9+ = 1,329 [126,05 x (0,26 + 0,29 + 0,28) + 23,95 x (1,19 + 1,20 + 2,34)]
ΦMb9+ = 1,329 [104,62 + 113,28]
ΦMb9+ = +289,59 kN
Negativo ΦMb9- = -1,329 [126,05 x (1,46 + 1,49 + 1,41) + 23,95 x (2,03 + 16,41 + 0,69)]
ΦMb9- = -1,329 [549,58 + 458,16]
ΦMb9- = -1339,29 kN
SEÇÃO: S10
Cortante Positivo ΦQbd10+ = +1,329 [126,05 x (0,19 + 0,31 + 0,17) + 23,95 x (1,12 + 0,21)]
ΦQbd10+ = +1,329 [84,45 + 31,85]
ΦQbd10+ = +154,56 kN
Negativo ΦQbd10- = -1,329 [126,05 x (0,83 + 0,93 + 1,00) + 23,95 x (7,00 + 1,45 + 0,06)]
ΦQbd10- = -1,329 [347,90 + 203,81]
ΦQbd10- = -733,22 kN
Momento Positivo ΦMb10+ = 1,329 [126,05 x (0,45 + 0,72 + 0,38) + 23,95 x (2,60 + 2,61)]
ΦMb10+ = 1,329 [195,38 + 124,78]
ΦMb10+ = +425,49 kN
Negativo ΦMb10- = -1,329 [126,05 x (1,63 + 1,65 + 1,56) + 23,95 x (8,86 + 18,23 + 0,76)]
ΦMb10- = -1,329 [610,08 + 667,01]
ΦMb10- = -1697,25 kN
50
SEÇÃO: S11
Cortante Positivo ΦQbd11+ = +1,329 [126,05 x (0,93 + 0,86 + 0,77) + 23,95 x (0,64 + 7,26 + 0,19)]
ΦQbd11+ = +1,329 [322,69 + 193,76]
ΦQbd11+ = +686,36 kN
Negativo ΦQbd11- = -1,329 [126,05 x (0,07 + 0,08 + 0,08) + 23,95 x (0,19 + 0,06 + 0,64)]
ΦQbd11- = -1,329 [28,99 + 21,32]
ΦQbd11- = -66,86 kN
Momento Positivo ΦMb11+ = 1,329 [126,05 x (0,39 + 0,63 + 0,33) + 23,95 x (2,26 + 1,74 + 1,46)]
ΦMb11+ = 1,329 [170,17 + 130,77]
ΦMb11+ = +399,95 kN
Negativo ΦMb11- = -1,329 [126,05 x (0,91 + 0,95 + 0,86) + 23,95 x (7,71 + 5,40 + 0,43)]
ΦMb11- = -1,329 [342,86 + 324,28]
ΦMb11- = -886,62 kN
SEÇÃO: S12
Cortante Positivo ΦQbd12+ = +1,329 [126,05 x (0,84 + 0,75 + 0,66) + 23,95 x (0,64 + 5,67 + 0,19)]
ΦQbd12+ = +1,329 [283,61 + 155,67]
ΦQbd12+ = +583,80 kN
Negativo ΦQbd12- = -1,329 [126,05 x (0,02 + 0,08 + 0,16) + 23,95 x (0,19 + 0,27 + 0,64)]
ΦQbd12- = -1,329 [32,77 + 26,34]
ΦQbd12- = -78,56 kN
Momento Positivo ΦMb12+ = 1,329 [126,05 x (0,87 + 1,68 + 1,14) + 23,95 x (1,92 + 7,85 + 0,31)]
ΦMb12+ = 1,329 [465,12 + 241,42]
ΦMb12+ = +938,99 kN
Negativo ΦMb12- = -1,329 [126,05 x (0,78 + 0,81 + 0,73) + 23,95 x (6,58 + 0,16 + 0,09)]
ΦMb12- = -1,329 [292,44 + 163,58]
ΦMb12- = -606,05 kN
SEÇÃO: S13
Cortante Positivo ΦQbd13+ = +1,329 [126,05 x (0,73 + 0,64 + 0,54) + 23,95 x (0,64 + 4,26 + 0,19)]
ΦQbd13+ = +1,329 [240,76 + 121,91]
ΦQbd13+ = +481,99 kN
Negativo ΦQbd13- = -1,329 [126,05 x (0,10 + 0,18 + 0,26) + 23,95 x (0,19 + 0,64 + 0,64)]
ΦQbd13- = -1,329 [68,07 + 35,21]
ΦQbd13- = -137,26 kN
51
Momento Positivo ΦMb13+ = 1,329 [126,05 x (1,54 + 2,36 + 1,80) + 23,95 x (1,59 + 15,80 + 0,24)]
ΦMb13+ = 1,329 [718,48 + 422,24]
ΦMb13+ = +1140,72 kN
Negativo ΦMb13- = -1,329 [126,05 x (0,64 + 0,67 + 0,60) + 23,95 x (5,42 + 0,82)]
ΦMb13- = -1,329 [240,76 + 149,45]
ΦMb13- = -518,59 kN
SEÇÃO: S14
Cortante Positivo ΦQbd14+ = +1,329 [126,05 x (0,62 + 0,52 + 0,42) + 23,95 x (0,64 + 3,03 + 0,19)]
ΦQbd14+ = +1,329 [196,63 + 92,45]
ΦQbd14+ = +384,19 kN
Negativo ΦQbd14- = -1,329 [126,05 x (0,19 + 0,28 + 0,38) + 23,95 x (0,19 + 1,23 + 0,64)]
ΦQbd14- = -1,329 [107,14 + 49,34]
ΦQbd14- = -207,96 kN
Momento Positivo ΦMb14+ = 1,329 [126,05 x (2,03 + 2,81 + 2,18) + 23,95 x (1,25 + 20,66 + 0,58)]
ΦMb14+ = 1,329 [884,87 + 538,63]
ΦMb14+ = +1423,50kN
Negativo ΦMb14- = -1,329 [126,05 x (0,51 + 0,53 + 0,48) + 23,95 x (4,28 + 1,99)]
ΦMb14- = -1,329 [191,60 + 150,17]
ΦMb14- = -454,21 kN
SEÇÃO: S15
Cortante Positivo ΦQbd15+ = +1,329 [126,05 x (0,50 + 0,40 + 0,30) + 23,95 x (0,64 + 2,03 + 0,19)]
ΦQbd15+ = +1,329 [151,26 + 68,50]
ΦQbd0+ = +292,06 kN
Negativo ΦQbd15- = -1,329 [126,05 x (0,30 + 0,40 + 0,50) + 23,95 x (0,19 + 2,03 + 0,64)]
ΦQbd15- = -1,329 [151,26 + 68,50]
ΦQbd15- = -292,06kN
Momento Positivo ΦMb15+ = 1,329 [126,05 x (2,26 + 2,97 + 2,26) + 23,95 x (0,92 + 22,28 + 0,92)]
ΦMb15+ = 1,329 [944,11 + 577,67]
ΦMb15+ = +2022,44 kN
Negativo ΦMb15- = -1,329 [126,05 x (0,37 + 0,38 + 0,35) + 23,95 x (3,13 + 3,13)]
ΦMb15- = -1,329 [138,65 + 149,93]
ΦMb15- = -383,52 kN
52
0.00
500.00
-2000.00
-1500.00
-1000.00
-500.00
1000.00
1500.00
2000.00
2500.00
-1000.00
-800.00
-600.00
-400.00
-200.00
0.00
200.00
400.00
600.00
800.00
0.00
0.00 0.00 -497.95 0.00
-848.57 0.00 -734.60 5.60 0.00
-1145.64 -1145.64 -898.70 0.00
-1746.54 841.41 -142.81 8.46 689.34
-1268.98 1148.44 -121.59 462.13
-1143.86 1436.32 -180.58 10.98 376.86
-1018.42 1608.95 -257.76 299.69
-891.29 1608.30 -334.06 13.50 232.34
-947.42 714.54 -400.27 169.12
-1043.10 1133.61 -496.33 16.02 166.98
-1139.11 712.46 -576.33 159.67
-1339.29 289.59 -657.55 18.54 155.84
-1697.25 425.49 -733.22 154.56
-886.62 399.95 21.60
-66.86 686.36
-606.05 938.99 -78.56 583.80
φM+
φQ+
-518.59 1140.72 -137.26 25.20 481.99
-454.21 1423.50 -207.96 384.19
-383.52 2022.44 -292.06 28.80 292.06
-454.21 1423.50 -207.96 384.19
-518.59 1140.72
φQ-
-137.26 32.40 481.99
φM-
-606.05 938.99 -78.56 583.80
-886.62 399.95 36.00
-66.86 686.36
Envoltória de Cortante
53
5. EFEITO DA TEMPERATURA
54
Figura 70. Instruções para cálculo da mesa colaborante, NBR 6118.
Figura 71. Seção transversal do meio do vão dos vãos 1,2 e 3 da ponte.
l = 1260cm l = 1800cm
a = 0,75l = 945cm a = 0,75l = 1350cm
c = 15cm c = 15cm
bw = 35cm bw = 35cm
b2 = 495cm b2 = 495cm
b4 = 200m b4 = 200cm
55
A mesa obtida para os vãos 1 e 3 apresenta menor largura, portanto, considerada a mesa
colaborante, fica definida a seção da longarina como:
Como a seção da longarina possui altura h= 1,50m, são adotados, T1= 13,5°C, T2= 3,0°C
e T3= 2,5°C. As alturas h1, h2, h3 serão adotadas posteriormente às simplificações seguintes.
56
A NBR 6118 afirma que: “Nos elementos estruturais em que a temperatura possa ter
distribuição significativamente diferente da uniforme, devem ser conservados os efeitos dessa
distribuição. Na falta de dados mais precisos, pode ser admitida uma variação linear entre os
valores de temperatura adotados, desde que a variação de temperatura considerada entre uma face
e outra da estrutura não seja inferior a 5°C”. Ressalva-se que essa nova distribuição linear da
temperatura deve produzir momentos fletores equivalentes.
57
Dessa forma, tem-se a seção:
ys 0, 439m
yi 1, 061m
I 0, 202m4
___ y
y s
T ( y) I yi
b ( y ) T ( y ) y dy
58
Figura 77. Cálculo da integral para um trapézio.
Dessa forma, através do desenvolvimento analítico das integrais, pode-se chegar a uma
expressão aproximada que descreve o somatório das integrais da decomposição trapezoidal da
seção.
45 bsup ys 6 binf yi
ys
b( y) T ( y) y dy
yi
32
Resolvida a integral, pode-se agora obter as temperaturas nas fibras superior e inferior
para a distribuição linear da temperatura:
ys 45 bsup ys 6 binf yi
Ts
I 32
yi 45 bsup ys 6 binf yi
Ti
I 32
T Ts Ti 10, 4C
Como a variação de temperatura entre uma face e outra da estrutura é superior a 5°C, é
válida a linearização.
59
Assim, obtém-se o gradiente de temperatura e fica representada a distribuição linear da
temperatura:
T 10, 439
grad (T ) 6,96 C
H 1,50 m
Conforme a NBR 7197 e NBR 6118, para a análise linear global, os diagramas serão
obtidos considerando-se a inércia da seção bruta no estádio I com mesa colaborante, obtida no
item anterior, e o módulo de elasticidade a secante. O coeficiente de dilatação térmica é de
105 / C .
60
Para o cálculo do módulo de elasticidade a secante, considera-se aqui o coeficiente E ,
relativo ao agregado, como 1,0, e o fck= 35MPa para o concreto da supraestrutura, conforme
definido no projeto. Assim:
Ecs i Eci
fck
i 0,8 0, 2
80
Eci E 5600 fck
35
i 0,8 0, 2 0,8875
80
Eci 1, 0 5600 35 33130MPa
Ecs 0,8875 33130 29403MPa
61
Figura 83. DMF - Diagrama de Momento Fletor.
62
S23 41.58 -1043.10 1133.61 S23 41.58 -496.33 166.98
S24 42.84 -947.42 714.54 S24 42.84 -400.27 169.12
S25 44.10 -891.29 1608.30 S25 44.10 -334.06 232.34
S26 45.36 -1018.42 1608.95 S26 45.36 -257.76 299.69
S27 46.62 -1143.86 1436.32 S27 46.62 -180.58 376.86
S28 47.88 -1268.98 1148.44 S28 47.88 -121.59 462.13
S29 49.14 -1746.54 841.41 S29 49.14 -142.81 689.34
S30 50.40 -1145.64 0.00 S30 50.40 -898.70 0.00
1/2,d 52.00 -848.57 0.00 1/2,d 52.00 -734.60 0.00
ext,d 53.60 0.00 0.00 ext,d 53.60 -497.95 0.00
57.60 57.60
63
S20 37.80 -1085.75 S17 32.40 -175.66 S20 37.80 -362.00 S18 34.20 -98.60
S21 39.06 -685.57 S18 34.20 -255.93 S21 39.06 -251.60 S19 36.00 -131.50
S22 40.32 -367.65 S19 36.00 -337.27 S22 40.32 -170.10 S20 37.80 -164.30
S23 41.58 -122.05 S20 37.80 -432.51 S23 41.58 -117.70 S20 37.80 99.10
S24 42.84 40.05 S20 37.80 351.24 S24 42.84 -94.30 S21 39.06 76.10
S25 44.10 125.00 S21 39.06 283.96 S25 44.10 -99.80 S22 40.32 53.10
S26 45.36 139.15 S22 40.32 223.02 S26 45.36 -134.30 S23 41.58 30.10
S27 46.62 76.16 S23 41.58 166.83 S27 46.62 -197.90 S24 42.84 7.10
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6.3. TEMPERATURA
64
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