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Prefácio
Caro Professor
É com imenso prazer que colocamos nas suas mãos os Programas do Ensino Secundário
Geral.
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1. Introdução
O Currículo do ESG, a ser introduzido em 2008, assenta nas grandes linhas orientadoras
que visam a formação integral dos jovens, fornecendo-lhes instrumentos relevantes para
que continuem a aprender ao longo de toda a sua vida.
O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre uma
componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de
competências relevantes para uma integração plena na vida política, social e económica do
país.
Assim, o novo programa do ESG deverá responder aos desafios da educação, assegurando
uma formação integral do indivíduo que assenta em quatros pilares, assim descritos:
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Saber Fazer que proporciona uma formação e qualificação profissional sólida, um
espírito empreendedor no aluno/formando para que ele se adapte não só ao meio
produtivo actual, mas também às tendências de transformação no mercado;
Saber viver juntos e com os outros que traduz a dimensão ética do Homem, isto
é, saber comunicar-se com os outros, respeitar-se a si, à sua família e aos outros
homens de diversas culturas, religiões, raças, entre outros.
Agenda 2025:129
A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto significa que o
papel da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou de transmitir
grandes quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou química, entre
outros. Torna-se, assim, cada vez mais importante preparar o aluno para aprender a
aprender e para aplicar os seus conhecimentos ao longo da vida.
Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena na
vida?
Naturalmente que o desenvolvimento das competências não cabe apenas à escola, mas
também à sociedade, a quem cabe definir quais deverão ser consideradas importantes,
tendo em conta a realidade do país.
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g) Desenvolvimento do civismo e cidadania responsáveis;
h) Adopção de comportamentos responsáveis com relação à sua saúde e da
comunidade bem como em relação ao alcoolismo, tabagismo e outras drogas;
i) Aplicação da formação profissionalizante na redução da pobreza;
j) Capacidade de lidar com a complexidade, diversidade e mudança;
k) Desenvolvimento de projectos estratégias de implementação individualmente ou em
grupo;
l) Adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências, idosos e
crianças.
As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG
esteja preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os estudos
nos níveis subsequentes.
Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é,
adaptar-se a uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que exigem
cada vez mais novas habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de
perspectivas múltiplas na resolução de problemas, competitividade, motivação,
empreendedorismo e a flexibilidade de modo a ter várias ocupações ao longo da vida.
No currículo do ESG prevê-se uma abordagem transversal das competências gerais e dos
temas transversais. De referir que, embora os valores se encontrem impregnados nas
competências e nos temas já definidos no PCESG, é importante que as acções levadas a
cabo na escola e as atitudes dos seus intervenientes sobretudo dos professores constituam
um modelo do saber ser, conviver com os outros e bem fazer.
Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima
definidas de tal forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente escolar
e fora dele contribuam para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as actividades
curriculares e co-curriculares sejam suficientemente desafiantes e estimulem os alunos a
mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores.
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O currículo do ESG prevê ainda a abordagem de temas transversais, de forma explícita, ao
longo do ano lectivo. Considerando as especificidades de cada disciplina, são dadas
indicações para a sua abordagem no plano temático, nas sugestões metodológicas e no
texto de apoio sobre os temas transversais.
O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção da
leitura (concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de interesse dos
alunos, sessões para a apresentação e discussão de temas ou trabalhos de pesquisa,
exposições, actividades culturais em datas festivas e comemorativas, entre outros
momentos de prática da língua numa situação concreta. Os alunos deverão ser
encorajados a ler obras diversas e a fazer comentários sobre elas e seus autores, a
escrever sobre temas variados, a dar opiniões sobre factos ouvidos ou lidos nos órgãos de
comunicação social, a expressar ideias contrárias ou criticar de forma apropriada, a buscar
informações e a sistematizá-la.
Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das línguas e,
no caso da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras de autores
moçambicanos constitui um pilar para o desenvolvimento do espiríto patriótico e exaltação
da moçambicanidade.
Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos, envolvendo-
os em actividades ou projectos, colocando problemas concretos e complexos. A preparação
do aluno para a vida passa por uma formação em que o ensino e as matérias leccionadas
tenham significado para a vida do jovem e possam ser aplicados a situações reais.
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O ensino - aprendizagem das diferentes disciplinas que constituem o currículo fará mais
sentido se estiver ancorado aos quatro saberes acima descritos interligando os conteúdos
inerentes à disciplina, às componentes transversais e às situações reais.
Tendo presente que a tarefa do professor é facilitar a aprendizagem, é importante que este
consiga:
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As metodologias de ensino devem desenvolver no aluno: a capacidade progressiva de
conceber e utilizar conceitos; maior capacidade de trabalho individual e em grupo;
entusiasmo, espírito competitivo, aptidões e gostos pessoais; o gosto pelo raciocínio e
debate de ideias; o interesse pela integração social e vocação profissional.
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O ensino-aprendizagem da disciplina de Artes Cénicas
Artes Cénicas é uma inovação do novo currículo do Ensino Secundário Geral sendo a
continuidade da disciplina de Educação Musical introduzida em 2004 no âmbito do novo
currículo do Ensino Básico.
Os benefícios das expressões artísticas na formação integral do homem são já conhecidos.
O nosso país possui um mosaico cultural muito diversificado no que diz respeito às
tradições musicais, teatrais e de dança popular, que ainda merecem ser aprendidas,
pesquisadas e, sobretudo, preservadas.
Aqui no nosso país, as três áreas foram englobadas numa única disciplina de expressões
artísticas. Todavia, o seu desenrolar na sala de aulas não pressupõe, tanto da parte do
professor como do aluno, o conhecimento intrínseco e simultâneo dos assuntos contidos
nas três áreas. Por isso, em muitos países e ao longo de vários séculos, tem havido
sempre estabelecimentos de Ensino Superior como Conservatórios ou Academias de
Música, que têm programas curriculares diferentes daqueles que são seguidos nas
Academias de Dança e nas Faculdades de Teatro.
A aprendizagem da disciplina das Artes Cénicas no 1º Ciclo (8ª, 9ª e 10ª Classe) no Ensino
Secundário Geral deve ser opcional. Por outras palavras, o aluno que atingir este nível da
sua formação deve escolher apenas uma única modalidade para seguir dentro das três
áreas (Música, Dança e Teatro), pois a natureza de professores existentes mostra que um
professor não é capaz de leccionar as três áreas de conhecimento artístico ao mesmo
tempo. Esta impossibilidade deriva da complexidade de cada área artística.
Por esta razão, é muito raro a nível mundial, encontrar professores competentes para
leccionarem, ao mesmo tempo, as três modalidades que englobam a disciplina das Artes
Cénicas. Seria pesado demais para os estudantes, se cada aluno que ingressa no 1º Ciclo
do Ensino Secundário Geral fosse obrigado a frequentar a Música, a Dança e o Teatro.
Assim sendo, chegada a hora da leccionação da disciplina os alunos deverão dividir-se em
três grupos diferentes, segundo a escolha que cada um tiver feito no acto da sua
matrícula, indo uns para a sala onde se lecciona a Música; outros para a sala onde se
ensina a Dança e outros ainda para a sala onde se aprende a fazer o Teatro.
Artes Cénicas é uma disciplina que capacita ao aluno o desenvolvimento de recursos
expressivos no que diz respeito à voz, ao corpo, ao movimento e ao gesto. Espera-se que
o aluno que se graduar nesta disciplina possa desenvolver um conjunto de competências e
habilidades artísticas para o Teatro, para a Música, para a Dança, para o Cinema, para o
espectáculo, assim como para a Televisão.
Na Expressão e Educação Musical, o aluno irá aprofundar e consolidar os conhecimentos
adquiridos no Ensino Básico. A entoação das notas, escalas, acordes, a leitura das notas
musicais nos Sistemas de Notação Padrão e de Tonic Sol-Fá, o uso correcto da voz para o
canto e a execução de alguns instrumentos musicais, constituirão as componentes básicas
da prática musical na sala de aula. Em suma, o desenvolvimento musical dos alunos vai
processar-se através de experiências individuais e colectivas.
Por sua vez, a Expressão Físico Motora/ Dança, permitirá ao aluno aprofundar o
conhecimento do seu corpo como instrumento de dança. Vai ainda, aprender como usar o
espaço, desenvolver o conhecimento e o domínio prático dos desenhos corporais e
espaciais ao desenvolvimento rítmico musical. A Dança tradicional moçambicana
constituirá a base de todo o processo de ensino-aprendizagem.
Na Expressão Dramática/Teatro, os conteúdos propostos conduzirão ao aluno a um
processo de desenvolvimento das competências e habilidades criativas, estéticas, físicas,
relacionais, culturais e cognitivas não só ao nível dos conhecimentos, experiências e
vivências individuais mas também ao nível da mobilização e sistematização de saberes
oriundos de outras áreas do conhecimento como é o caso da física, artes visuais e outras.
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Estratégias de implementação da disciplina das Artes Cénicas para o ESG
Considera-se que um currículo entra em vigor quando se consegue pôr em prática as
ideias e as intenções que estão formuladas nos respectivos documentos curriculares. Desta
maneira, um currículo torna-se realidade quando os professores o implementam diante dos
alunos, numa determinada sala de aulas.
Por isso, o sucesso da implementação dum currículo depende de muitos factores. No que
diz respeito a disciplina das Artes Cénicas do novo currículo do Ensino Secundário Geral é
preciso ter em conta o papel de muitos intervenientes que condicionam o sucesso ou o
fracasso da sua implementação. Tais são:
O professor, a Direcção da escola, a comunidade da zona onde se encontra a escola, os
parceiros da Educação, e assim por diante.
As novidades introduzidas ao nível da disciplina das Artes Cénicas do novo currículo do
Ensino Secundário Geral não são, de maneira nenhuma, por si só, suficientes para
impulsionar as mudanças pretendidas. É indispensável que haja uma conjugação de
esforços de vários sectores da Educação, para que a implementação deste novo currículo
de formação nas Artes Cénicas se torne uma realidade palpável nas nossas escolas, dentro
de poucos anos.
A entrada em vigor deste currículo deve ser acompanhada de um certo número de
medidas que sejam capazes de fazer com que a sua implementação seja um sucesso. As
etapas mais urgentes para este caso são:
Formação imediata, e em número razoável, de professores para as áreas das Artes
Cénicas que cubram todas as escolas Primárias e Secundárias do país;
Capacitação das direcções das escolas assim como de professores, para a gestão
do currículo e metodologias do ensino;
Envolvimento das comunidades locais na vida da escola, cooperação e parcerias
com o sector privado, empresariado local, ONG’s e outras organizações que,
porventura, operem na zona onde a escola se encontra;
Acompanhamento, supervisão e monitoria do programa das ArtesCénicas, para
identificação e solução imediata de eventuais problemas que, porventura, surgirem
na implementação do mesmo;
Recrutamento e treinamento de indivíduos com conhecimentos das áreas, para a
leccionação da disciplina;
Recrutamento de graduados da Escola Superior de Comunicação e Artes da UEM
para a leccionação da disciplina;
Recrutamento de graduados da Escola Superior de Comunicação e Artes da UEM
para a formação dos professores na UP;
Recrutamento de Técnicos e Especialistas das Artes Cénicas para a formação de
professores na UP;
Recrutamento de graduados das escolas artísticas para a leccionação e
Aproveitamento de técnicos ligados às casas de cultura e outras instituições
similares.
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Contribuir para a preservação do património cultural.
Desenvolver o espírito de grupo, auto-confiança e de liderança.
Conhecer fenómenos sociais e culturais moçambicanos e universais.
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Visão Geral dos conteúdos do Ciclo
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Dramatização
. Exercícios de imaginação.
. Exercícios de memorização.
. Encarnação e interpretação de personagens.
. Contos populares e sua interpretação.
. Expressão corporal.
. Dramatização de contos, fábulas, poesias e acontecimentos da vida
quotidiana.
. Encenação de peças de teatro.
. Construção de adereços de cena e de cenários.
. Concepção e montagem da luz para espectáculo.
Educação vocal e Canto
. Exercícios de técnica vocal.
. Duração de fôlego.
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8ª Classe
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Objectivos da 8ªClasse
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. Notação Tonic Sol-Fá.
Educação Vocal e Canto
. Noções básicas de técnica vocal.
. Exercícios de técnica vocal (respiração, dicção, emissão, expressão
e articulação).
. Canções (a solo e em grupo).
. Audição de obras musicais.
. Elementos de expressão.
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Plano Temático:
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Sugestões Metodológicas
O professor de Expressão e Educação Musical deve ter bases sólidas da disciplina para melhor exercer as suas funções de orientador e
facilitador da aprendizagem. O seu papel deverá ser o de fornecer material, apoiar e familiarizar os alunos com os sons e suas qualidades,
organizar e desenvolver competências e capacidades, para conseguir que cada aluno tenha o prazer de cantar, tocar, ouvir e dançar.
Os alunos deverão ser motivados a criar pequenas peças musicais que envolvam, de forma mais ou menos abrangente, os conceitos
propostos no programa.
Para estimular a criatividade e imaginação, o aluno deverá realizar a improvisação rítmica e melódica através de reprodução de ritmos e de
pequenas frases melódicas.
Para que o envolvimento nestas áreas cresça e atinja níveis significativos, tem necessariamente de ser acompanhado pelo desenvolvimento
de competências musicais, tais como da memória auditiva, da motricidade e dos processos de notação musical e sua literatura.
A memória auditiva tem a ver com a escuta diferenciada em termos dos diferentes parâmetros do som e elementos da música.
A motricidade abrange as capacidades vocais e instrumentais bem como toda a relação corporal do aluno com a música.
Quanto aos processos da notação, continuará a dar-se mais ênfase à aprendizagem básica da Notação Padrão sem descurar a apresentação
de outras, incluindo a Notação Tonic Sol-Fá.
No ESG, orientar-se-á a actividade musical para o aperfeiçoamento das experiências encetadas no EB, acrescentando novas informações
que interessem e motivem o aluno, sem esquecer que o que importa especialmente é o aspecto prático, vocal e instrumental.
Para a realização da prática vocal e instrumental o aluno deverá ser exposto aos instrumentos disponíveis nomeadamente todos os
anteriormente utilizados (percussão e melódicos) com especial ênfase para a voz. Todos os esforços serão feitos no sentido de alargar o
leque de instrumentos e ainda possibilitar a construção de outros.
Recomenda-se ao professor a adopção de metodologias participativas que centrem a aprendizagem no aluno, conforme rezam as novas
tendências metodológicas.
Como complemento de todo o trabalho efectuado nas aulas, o aluno deverá assistir e participar em:
sessões de música ao vivo com músicos convidados pela escola;
Audição musical e frequência de outras formas de arte complementar a uma verdadeira cultura musical geral.
Visitas aos estúdios de gravação, de rádio ou da televisão.
A escola em coordenação com professor da disciplina deverá organizar intercâmbios e visitas às escolas artísticas e casas de cultura para o
aluno ter ocasiões de assistir artistas consagrados em palco assim como puder dialogar com eles e trocar experiências.
Nesta era em que as tecnologias de informação e comunicação constituem um meio potenciador em todas as esferas de actividade e do
saber, é muito desejável que, onde seja possível se tire proveito dos reprodutores de vídeo e dos computadores com capacidade
multimédia para tornar a aprendizagem da música ainda mais interessante e interactiva.
Indicadores de desempenho
Distingue melodia, harmonia, ritmo e compasso na música.
Interpreta canções e trechos musicais
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Constrói instrumentos musicais tradicionais.
Executa instrumentos musicais.
Entoa intervalos, escalas, acordes e melodias.
Escreve e lê notas musicais nos sistemas de Notação Padrão e de Tonic Sol-Fá.
Avaliação
A avaliação é uma componente importante no processo de ensino -aprendizagem. Ela permite obter informações sobre o desempenho do
aluno, do professor, da direcção e da própria escola.
Na Expressão e Educação Musical a avaliação estará presente em todos os momentos de ensino e aprendizagem, sendo contínua e
direccionada a medir conhecimentos, habilidades, atitudes e valores especificados nas competências básicas definidas no programa.
Assim teremos a avaliação Diagnóstica para medir os conhecimentos, habilidades e atitudes que os alunos têm sobre um determinado
tema, para permitir ao professor buscar uma estratégia adequada de ensino que possibilite atingir os objectivos definidos no programa.
Esta avaliação pode ser realizada no início do ano lectivo, semestre ou unidade temática.
A avaliação Formativa para ajudar o professor a controlar o PEA sobre um assunto ou tema.
A avaliação Sumativa que permitirá testar os conhecimentos adquiridos no fim de cada assunto ou tema, num semestre ou ano lectivo.
Os métodos de avaliação a serem aplicados serão informais os que consistirem na observação de pequenos trabalhos individuais ou em
grupo, perguntas orais, pequenas execuções de instrumentos, e formais, os planificados centralmente.
-Exercícios escritos;
-Exercícios orais, auditivos e instrumentais;
-Reprodução vocal e instrumental.
A apresentação, expressão e evolução progressiva no domínio das técnicas são alguns dos itens em avaliação.
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Unidade temática: Expressão Físico -Motora/Dança
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Sugestões Metodológicas
A arte é universal mas o artista é sempre o produto da sua nacionalidade, sendo a sua obra um reflexo da sua cultura assim como da sua
época. Assim, o aluno deve ser um impulsionador consciente da sua cultura.
A pedagogia actual preconiza a metodologia de ensino centrado no aluno. Assim o aluno deverá estar exposto aos conteúdos programáticos
de modo a desenvolver as suas capacidades e habilidades. Deverá desenvolver também as actividades criativas e imaginativas. Deve ainda
ser proporcionado técnicas de pesquisa do património cultural (dança) nacional e estimulado na realização de estudos coreográficos.
O aluno deverá ser incentivado a desenvolver hábitos de análise e apreciação das artes (dança) assim como realizar visitas às instituições
artísticas. O aluno deverá ter oportunidade de assistir artistas consagrados no palco por forma a desenvolver as suas habilidades e
aptidões.
Na execução da dança e outras artes, o aluno deverá ser capaz de transmitir mensagens claras através da expressão corporal e facial.
Os aparelhos áudio visuais, espelhos e trajes apropriados deverão fazer parte do dia a dia do processo de ensino e aprendizagem do aluno.
Ao abordar um determinado tema do programa, o professor deverá criar boa motivação para facilitar a compreensão e o gosto pela
matéria.
Indicadores de desempenho
Distingue a linguagem corporal e qualidades de movimentos.
Identifica os desenhos corporais e espaciais.
Executa danças tradicionais moçambicanas
Avaliação
Pretende-se com a avaliação neste nível fomentar no aluno a capacidade crítica e valorativa sobre as competências e o processo de
aprendizagem. Ela não deve constituir uma penalização ou punição para o aluno.
Ela deve obedecer as formas específicas preconizadas pelo Regulamento de Avaliação do ESG.
Assim, consistirá na execução ou interpretação de um ou mais itens conforme o programa. A apresentação, expressão, evolução
progressiva no domínio das técnicas serão alguns dos itens em avaliação.
Resumindo, a avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem desta sub-disciplina deverá realizar-se segundo os
parâmetros que se seguem:
. Criatividade.
. Uso e domínio de técnicas da dança;
. Uso do espaço;
. Valores e atitudes.
Na avaliação utilizar-se-á o sistema quantitativo de Zero a Vinte valores.
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Meios didácticos
Aparelhagem do som.
Vídeos.
Instrumentos tradicionais (tambores, chocalhos, Timbila, etc.).
Sala apropriada para a dança.
Espelho
Traje apropriado para a aula.
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Unidade temática: Expressão Dramática/Teatro
Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga horária
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
. Conhecer os valores sócio-culturais Mito e Rito na vida das comunidades . Usa os valores sócio-culturais do
do mito e do rito. moçambicanas mito e do rito na dramatização e
. Observar e memorizar textos . Danças rituais moçambicanas e o seu papel encenação de peças de teatro.
dramáticos e acontecimentos da vida educativo. . Interpreta textos literários e
quotidiana. Dramatização dramáticos. 30
. Interpretar textos literários, contos . Exercícios de imaginação. . Compõe textos dramáticos.
escritos, orais e textos dramáticos. . Exercícios de memorização. . Concebe e constrói adereços,
. Compor textos dramáticos. . Expressão corporal. cenários e iluminação.
. Conceber e construir adereços, . Dramatização de contos, fábulas, poesias e . Dramatiza contos escritos, orais,
cenários e iluminação para o acontecimentos da vida quotidiana. poesias e acontecimentos da vida
espectáculo. Educação vocal e Canto quotidiana.
. Dramatizar contos escritos, orais, . Exercícios de técnica vocal. . Pratica exercícios de técnica vocal.
poesias e acontecimentos da vida . Duração de fôlego. . Diz o texto de forma sincronizada
quotidiana. com o canto, movimento e
. Praticar exercícios de vocalização. sentimento.
Sugestões Metodológicas
O professor de Expressão Dramática/Teatro, deve ter bases sólidas da disciplina para melhor exercer as suas funções de orientador e
facilitador da aprendizagem. O seu papel deverá ser o de fornecer material, apoiar e familiarizar os alunos com o trabalho de expressão
corporal e vocal, organizar e desenvolver competências e capacidades, para conseguir que cada aluno tenha o prazer de elaborar textos
dramáticos, encenar e interpretar peças de teatro.
Ao longo do processo de instrução em técnica teatral, o aluno deverá privilegiar a dicção, a movimentação em cena e a prática da
improvisação criativa. Este conjunto de exercícios deve ser praticado no sentido de desenvolver no aluno habilidades que lhe conduzam a
uma compreensão do ponto de vista de outrem e a percepção das suas possibilidades cómicas numa determinada situação de actividade. O
aluno deverá ser capaz de descobrir ainda, as suas qualidades inerentes a diferentes ideias e a possível acção entre elas.
O aluno poderá, ainda, criar motivação para a criação e exibição de peças de teatro baseadas em acontecimentos da vida quotidiana da
comunidade onde vivem.
A imaginação criativa assente na observação de acontecimentos da vida quotidiana, sua análise e o uso responsável para o teatro, são a
base principal para actividade teatral.
No ESG, a actividade teatral orientar-se-á para o aperfeiçoamento das experiências sócio-culturais do aluno e da comunidade onde se
encontra a viver, acrescentando novas informações que o interessem e motivem. O que importa especialmente é o aspecto prático: a
expressão corporal, a encenação e a interpretação de personagens.
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O aluno deverá participar nas visitas colectivas aos mercados, feiras, monumentos, museus, lugares de interesse histórico e turístico. Em
cada visita feita, o aluno, pode orientar uma sessão de análise na qual, cada aluno descreve o que viu e o que mais lhe chamou a atenção.
Como complemento de todo o trabalho efectuado, o aluno deverá ainda promover a assistência em grupo às sessões de teatro e a posterior
análise colectiva que consistirá nos seguintes aspectos:
O assunto abordado;
O conflito principal;
Ideias principais defendidas e rejeitadas no texto dramático, e
A mensagem principal do texto dramático.
Indicadores de desempenho
Distingue o conflito e a mensagem de um texto dramático
Interpreta personagens de um texto dramático
Usa os valores sócio-culturais do mito e do rito na dramatização e encenação de peças de teatro.
Produz espectáculo teatral
Concebe, produz cenário e adereços de cena para o espectáculo
Avaliação
Pretende-se com a avaliação neste nível fomentar no aluno a capacidade crítica e valorativa sobre as competências e o processo de
aprendizagem e não punitiva.
Ela deve obedecer as formas específicas preconizadas pelo Regulamento de Avaliação do ESG.
Assim, o aluno poderá executar ou interpretar um ou mais itens conforme o programa. A apresentação, expressão, evolução progressiva no
domínio das técnicas serão alguns dos itens em avaliação.
Deste modo, as principais formas de avaliação consistirão em:
Exercícios práticos de interpretação ( trabalho do actor) e de representação (de peças de teatro);
Exercícios escritos.
Resumindo, a avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem desta sub-disciplina deverá realizar-se segundo os
parâmetros que se seguem:
. Criatividade.
. Uso e domínio de técnicas de teatro;
. Uso do espaço;
. Valores e atitudes.
Na avaliação deverá se usar os métodos formal e informal e o sistema quantitativo de Zero a Vinte valores.
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Meios didácticos
Livros e revistas de estudos sobre o teatro;
Internet;
Instrumentos e materiais para o trabalho manual.
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9ª Classe
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Objectivos da 9ªClasse
Distinguir pulsação, compasso, acentuação e padrão rítmico.
Construir instrumentos musicais tradicionais.
Executar instrumentos musicais.
Praticar acordes principais da escala ( I, IV, V, V7)
Identificar as escalas diatónicas maior e menor.
Entoar as escalas diatónica do modo maior e menor.
Praticar intervalos.
Conhecer acordes perfeitos maior e menor.
Ler e escrever as notas nos sistemas de Notação Padrão e de Tonic Sol-Fá
Cantar em grupo e a solo.
Interpretar canções moçambicanas e de outros países
Conhecer a Notação Tonic Sol-Fá
Aplicar o tempo e a dinâmica na dança.
Realizar a improvisação.
Conhecer o espaço parcial e total.
Distinguir os níveis na dança
Executar desenhos simétricos e assimétricos.
Executar danças tradicionais moçambicanas.
Conhecer os valores sócio-culturais do mito e do rito.
Conhecer as origens e a evolução do teatro comunitário moçambicano.
Observar e memorizar textos dramáticos e acontecimentos da vida quotidiana.
Interpretar textos literários, dramáticos, contos escritos e orais.
Compor textos dramáticos.
Conceber e construir adereços, cenários, iluminação e o som.
Dramatizar contos escritos ou orais, poesia e acontecimentos da vida quotidiana.
Exercitar a respiração, dicção, emissão da voz, expressão e articulação.
Notação Musical
. Escrita e leitura das notas nos sistemas de Notação Padrão
e de Tonic Sol-Fá.
. Figuras de valor rítmico e suas pausas.
. Notação Tonic Sol-Fá.
Educação Vocal e Canto
. Noções básicas de técnica vocal.
. Exercícios de técnica vocal (respiração, dicção, emissão,
expressão e articulação).
. Canções (a solo e em grupo).
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. Audição de obras musicais.
. Elementos de expressão.
. Noções de regência coral.
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Plano Temático:
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Sugestões Metodológicas
O professor de Expressão e Educação Musical deve ter bases sólidas da disciplina para melhor exercer as suas funções de orientador e
facilitador da aprendizagem. O seu papel deverá ser o de fornecer material, apoiar e familiarizar os alunos com os sons e suas qualidades,
organizar e desenvolver competências e capacidades, para conseguir que cada aluno tenha o prazer de cantar, tocar, ouvir e dançar.
Os alunos deverão ser motivados a criar pequenas peças musicais que envolvam, de forma mais ou menos abrangente, os conceitos
propostos no programa.
Para estimular a criatividade e imaginação, o aluno deverá realizar a improvisação rítmica e melódica através de reprodução de ritmos e de
pequenas frases melódicas.
Para que o envolvimento nestas áreas cresça e atinja níveis significativos, tem necessariamente de ser acompanhado pelo desenvolvimento
de competências musicais, tais como da memória auditiva, da motricidade e dos processos de notação musical e sua literatura.
A memória auditiva tem a ver com a escuta diferenciada em termos dos diferentes parâmetros do som e elementos da música.
A motricidade abrange as capacidades vocais e instrumentais bem como toda a relação corporal do aluno com a música.
Quanto aos processos da notação, continuará a dar-se mais ênfase à aprendizagem básica da Notação Padrão sem descurar a apresentação
de outras, incluindo a Notação Tonic Sol-Fá.
No ESG, orientar-se-á a actividade musical para o aperfeiçoamento das experiências encetadas no EB, acrescentando novas informações
que interessem e motivem o aluno, sem esquecer que o que importa especialmente é o aspecto prático, vocal e instrumental.
Para a realização da prática vocal e instrumental o aluno deverá ser exposto aos instrumentos disponíveis nomeadamente todos os
anteriormente utilizados (percussão e melódicos) com especial ênfase para a voz. Todos os esforços serão feitos no sentido de alargar o
leque de instrumentos e ainda possibilitar a construção de outros.
Recomenda-se ao professor a adopção de metodologias participativas que centrem a aprendizagem no aluno, conforme rezam as novas
tendências metodológicas.
Como complemento de todo o trabalho efectuado nas aulas, o aluno deverá assistir e participar em:
sessões de música ao vivo com músicos convidados pela escola;
Audição musical e frequência de outras formas de arte complementar a uma verdadeira cultura musical geral.
Visitas aos estúdios de gravação, de rádio ou da televisão.
A escola em coordenação com professor da disciplina deverá organizar intercâmbios e visitas às escolas artísticas e casas de cultura para o
aluno ter ocasiões de assistir artistas consagrados em palco assim como puder dialogar com eles e trocar experiências.
Nesta era em que as tecnologias de informação e comunicação constituem um meio potenciador em todas as esferas de actividade e do
saber, é muito desejável que, onde seja possível se tire proveito dos reprodutores de vídeo e dos computadores com capacidade
multimédia para tornar a aprendizagem da música ainda mais interessante e interactiva.
Indicadores de desempenho
Distingue melodia, harmonia, ritmo e compasso na música.
Interpreta canções e trechos musicais
Constrói instrumentos musicais tradicionais.
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Executa instrumentos musicais.
Entoa intervalos, escalas, acordes e melodias.
Escreve e lê notas musicais nos sistemas de Notação Padrão e de Tonic Sol-Fá.
Avaliação
A avaliação é uma componente importante no processo de ensino -aprendizagem. Ela permite obter informações sobre o desempenho do
aluno, do professor, da direcção e da própria escola.
Na Expressão e Educação Musical a avaliação estará presente em todos os momentos de ensino e aprendizagem, sendo contínua e
direccionada a medir conhecimentos, habilidades, atitudes e valores especificados nas competências básicas definidas no programa.
Assim teremos a avaliação Diagnóstica para saber o quanto os alunos dominam uma série de conhecimentos, habilidades e atitudes sobre
um determinado tema, para permitir ao professor buscar uma estratégia adequada de ensino que possibilite atingir os objectivos definidos
no programa. Esta avaliação pode ser realizada no início do ano lectivo, semestre ou unidade temática.
A avaliação Formativa para ajudar o professor a controlar o PEA sobre um assunto ou tema.
A avaliação Sumativa que permitirá testar os conhecimentos adquiridos no fim de cada assunto ou tema, num semestre ou ano lectivo.
Os métodos de avaliação a serem aplicados serão informais os que consistirem na observação de pequenos trabalhos individuais ou em
grupo, perguntas orais, pequenas execuções de instrumentos, e formais, os planificados centralmente.
Deste modo as principais formas de avaliação consistirão em:
-Exercícios escritos;
-Exercícios orais, Auditivos e instrumentais;
-Reprodução vocal e instrumental.
A apresentação, expressão e evolução progressiva no domínio das técnicas são alguns dos itens em avaliação.
Utilizar-se-á o sistema quantitativo de Zero a Vinte valores.
31
Unidade temática: Expressão Físico -Motora/Dança
Sugestões Metodológicas
A arte é universal mas o artista é sempre o produto da sua nacionalidade, sendo a sua obra um reflexo da sua cultura assim como da sua
época. Assim, o aluno deve ser um impulsionador consciente da sua cultura.
A pedagogia actual preconiza a metodologia de ensino centrado no aluno. Assim o aluno deverá estar exposto aos conteúdos programáticos
de modo a desenvolver as suas capacidades e habilidades. Deverá desenvolver também as actividades criativas e imaginativas. Deve ainda
ser proporcionado técnicas de pesquisa do património cultural (dança) nacional e estimulado na realização de estudos coreográficos.
O aluno deverá ser incentivado a desenvolver hábitos de análise e apreciação das artes (dança) assim como realizar visitas às instituições
artísticas. O aluno deverá ter oportunidade de assistir artistas consagrados no palco por forma a desenvolver as suas habilidades e
aptidões.
Na execução da dança e outras artes, o aluno deverá ser capaz de transmitir mensagens claras através da expressão corporal e facial.
Os aparelhos áudio visuais, espelhos e trajes apropriados deverão fazer parte do dia a dia do processo de ensino e aprendizagem do aluno.
Ao abordar um determinado tema do programa, o professor deverá criar boa motivação para facilitar a compreensão e o gosto pela
matéria.
32
Indicadores de desempenho
Distingue a linguagem corporal e qualidades de movimentos.
Identifica os desenhos corporais e espaciais.
Executa danças tradicionais moçambicanas
Avaliação
Pretende-se com a avaliação neste nível fomentar no aluno a capacidade crítica e valorativa sobre as competências e o processo de
aprendizagem. Ela não deve constituir uma penalização ou punição para o aluno.
Ela deve obedecer as formas específicas preconizadas pelo Regulamento de Avaliação do ESG.
Assim, consistirá na execução ou interpretação de um ou mais itens conforme o programa. A apresentação, expressão, evolução
progressiva no domínio das técnicas serão alguns dos itens em avaliação.
Resumindo, a avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem desta sub-disciplina deverá realizar-se segundo os
parâmetros que se seguem:
. Criatividade.
. Uso e domínio de técnicas da dança;
. Uso do espaço;
. Valores e atitudes.
Na avaliação utilizar-se-á o sistema quantitativo de Zero a Vinte valores.
Meios didácticos
Aparelhagem do som.
Vídeos.
Instrumentos tradicionais (tambores, chocalhos, Timbila, etc.).
Sala apropriada para a dança.
Espelho
Traje apropriado para a aula.
33
Unidade temática: Expressão Dramática/Teatro
Sugestões Metodológicas
O professor de Expressão Dramática/Teatro, deve ter bases sólidas da disciplina para melhor exercer as suas funções de orientador e
facilitador da aprendizagem. O seu papel deverá ser o de fornecer material, apoiar e familiarizar os alunos com o trabalho de expressão
corporal e vocal, organizar e desenvolver competências e capacidades, para conseguir que cada aluno tenha o prazer de elaborar textos
dramáticos, encenar e interpretar peças de teatro.
34
Ao longo do processo de instrução em técnica teatral, o aluno deverá privilegiar a dicção, a movimentação em cena e a prática da
improvisação criativa. Este conjunto de exercícios deve ser praticado no sentido de desenvolver no aluno habilidades que lhe conduzam a
uma compreensão do ponto de vista de outrem e a percepção das suas possibilidades cómicas numa determinada situação de actividade. O
aluno deverá ser capaz de descobrir ainda, as suas qualidades inerentes a diferentes ideias e a possível acção entre elas.
O aluno poderá, ainda, criar motivação para a criação e exibição de peças de teatro baseadas em acontecimentos da vida quotidiana da
comunidade onde vivem.
A imaginação criativa assente na observação de acontecimentos da vida quotidiana, sua análise e o uso responsável para o teatro, são a
base principal para actividade teatral.
No ESG, a actividade teatral orientar-se-á para o aperfeiçoamento das experiências sócio-culturais do aluno e da comunidade onde se
encontra a viver, acrescentando novas informações que o interessem e motivem. O que importa especialmente é o aspecto prático: a
expressão corporal, a encenação e a interpretação de personagens.
O aluno deverá participar nas visitas colectivas aos mercados, feiras, monumentos, museus, lugares de interesse histórico e turístico. Em
cada visita feita, o aluno, pode orientar uma sessão de análise na qual, cada aluno descreve o que viu e o que mais lhe chamou a atenção.
Como complemento de todo o trabalho efectuado, o aluno deverá ainda promover a assistência em grupo às sessões de teatro e a posterior
análise colectiva que consistirá nos seguintes aspectos:
O assunto abordado;
O conflito principal;
Ideias principais defendidas e rejeitadas no texto dramático, e
A mensagem principal do texto dramático.
Indicadores de desempenho
Distingue o conflito e a mensagem de um texto dramático
Interpreta personagens de um texto dramático
Usa os valores sócio-culturais do mito e do rito na dramatização e encenação de peças de teatro.
Produz espectáculo teatral
Concebe, produz cenário e adereços de cena para o espectáculo
Avaliação
Pretende-se com a avaliação neste nível fomentar no aluno a capacidade crítica e valorativa sobre as competências e o processo de
aprendizagem e não punitiva.
Ela deve obedecer as formas específicas preconizadas pelo Regulamento de Avaliação do ESG.
Assim, o aluno poderá executar ou interpretar um ou mais itens conforme o programa. A apresentação, expressão, evolução progressiva no
domínio das técnicas serão alguns dos itens em avaliação.
35
Deste modo, as principais formas de avaliação consistirão em:
Exercícios práticos de interpretação ( trabalho do actor) e de representação (de peças de teatro);
Exercícios escritos.
Resumindo, a avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem desta sub-disciplina deverá realizar-se segundo os
parâmetros que se seguem:
. Criatividade;
. Uso e domínio de técnicas de teatro;
. Uso do espaço;
. Valores e atitudes.
Na avaliação deverá se usar os métodos formal e informal e o sistema quantitativo de Zero a Vinte valores.
Meios didácticos
Livros e revistas de estudos sobre o teatro;
Internet;
Instrumentos e materiais para o trabalho manual.
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10ª Classe
37
Objectivos da 10ªClasse
Distinguir pulsação, compasso, acentuação e padrão rítmico.
Construir instrumentos musicais tradicionais.
Executar instrumentos musicais.
Entoar intervalos melódicos e harmónicos.
Praticar acordes principais da escala ( I, IV, V, V7)
Entoar as escalas diatónicas do modo maior e menor.
Escrever e ler as notas musicais nos sistemas de Notação Padrão e de Tonic Sol-Fá.
Cantar em grupo e a solo.
Praticar a Regência Coral.
Interpretar canções moçambicanas e de outros países.
Usar a linguagem gestual na dança.
Realizar a análise crítica das suas criações.
Conhecer as origens e evolução do teatro urbano moçambicano.
Observar e memorizar textos dramáticos e de acontecimentos da vida quotidiana.
Interpretar textos literários, dramáticos, contos escritos e orais.
Compor textos dramáticos.
Conceber e construir adereços, cenários, iluminação e som.
Dramatizar contos escritos, orais, poesias e acontecimentos da vida quotidiana.
Exercitar a respiração, dicção, emissão da voz, expressão e articulação.
38
. Descrição de dança.
. Aprendizagem das canções.
. Aprendizagem dos passos e movimentos.
. Montagem coreográfica.
Educação Vocal e Canto
Noções básicas de técnica vocal.
. Exercícios de técnica vocal (respiração, dicção, emissão,
expressão e articulação).
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Plano Temático:
41
Sugestões Metodológicas
O professor de Expressão e Educação Musical deve ter bases sólidas da disciplina para melhor exercer as suas funções de orientador e
facilitador da aprendizagem. O seu papel deverá ser o de fornecer material, apoiar e familiarizar os alunos com os sons e suas qualidades,
organizar e desenvolver competências e capacidades, para conseguir que cada aluno tenha o prazer de cantar, tocar, ouvir e dançar.
Os alunos deverão ser motivados a criar pequenas peças musicais que envolvam, de forma mais ou menos abrangente, os conceitos
propostos no programa.
Para estimular a criatividade e imaginação, o aluno deverá realizar a improvisação rítmica e melódica através de reprodução de ritmos e de
pequenas frases melódicas.
Para que o envolvimento nestas áreas cresça e atinja níveis significativos, tem necessariamente de ser acompanhado pelo desenvolvimento
de competências musicais, tais como da memória auditiva, da motricidade e dos processos de notação musical e sua literatura.
A memória auditiva tem a ver com a escuta diferenciada em termos dos diferentes parâmetros do som e elementos da música.
A motricidade abrange as capacidades vocais e instrumentais bem como toda a relação corporal do aluno com a música.
Quanto aos processos da notação, continuará a dar-se mais ênfase à aprendizagem básica da Notação Padrão sem descurar a apresentação
de outras, incluindo a Notação Tonic Sol-Fá.
No ESG, orientar-se-á a actividade musical para o aperfeiçoamento das experiências encetadas no EB, acrescentando novas informações
que interessem e motivem o aluno, sem esquecer que o que importa especialmente é o aspecto prático, vocal e instrumental.
Para a realização da prática vocal e instrumental o aluno deverá ser exposto aos instrumentos disponíveis nomeadamente todos os
anteriormente utilizados (percussão e melódicos) com especial ênfase para a voz. Todos os esforços serão feitos no sentido de alargar o
leque de instrumentos e ainda possibilitar a construção de outros.
Recomenda-se ao professor a adopção de metodologias participativas que centrem a aprendizagem no aluno, conforme rezam as novas
tendências metodológicas.
Como complemento de todo o trabalho efectuado nas aulas, o aluno deverá assistir e participar em:
sessões de música ao vivo com músicos convidados pela escola;
Audição musical e frequência de outras formas de arte complementar a uma verdadeira cultura musical geral.
Visitas aos estúdios de gravação, de rádio ou da televisão.
A escola em coordenação com professor da disciplina deverá organizar intercâmbios e visitas às escolas artísticas e casas de cultura para o
aluno ter ocasiões de assistir artistas consagrados em palco assim como puder dialogar com eles e trocar experiências.
Nesta era em que as tecnologias de informação e comunicação constituem um meio potenciador em todas as esferas de actividade e do
saber, é muito desejável que, onde seja possível se tire proveito dos reprodutores de vídeo e dos computadores com capacidade
multimédia para tornar a aprendizagem da música ainda mais interessante e interactiva.
Indicadores de desempenho
Distingue melodia, harmonia, ritmo e compasso na música.
Interpreta canções e trechos musicais
42
Constrói instrumentos musicais tradicionais.
Executa instrumentos musicais.
Entoa intervalos, escalas, acordes e melodias.
Escreve e lê notas musicais nos sistemas de Notação Padrão e de Tonic Sol-Fá.
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Avaliação
-Exercícios escritos;
-Exercícios orais;
-Auditivos e instrumentais;
-Reprodução vocal e instrumental.
A apresentação, expressão e evolução progressiva no domínio das técnicas são alguns dos
itens em avaliação.
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Unidade temática: Expressão Físico -Motora/Dança
Sugestões Metodológicas
A arte é universal mas o artista é sempre o produto da sua nacionalidade, sendo a sua obra um reflexo da sua cultura assim como da sua
época. Assim, o aluno deve ser um impulsionador consciente da sua cultura.
A pedagogia actual preconiza a metodologia de ensino centrado no aluno. Assim o aluno deverá estar exposto aos conteúdos programáticos
de modo a desenvolver as suas capacidades e habilidades. Deverá desenvolver também as actividades criativas e imaginativas. Deve ainda
ser proporcionado técnicas de pesquisa do património cultural (dança) nacional e estimulado na realização de estudos coreográficos.
O aluno deverá ser incentivado a desenvolver hábitos de análise e apreciação das artes (dança) assim como realizar visitas às instituições
artísticas. O aluno deverá ter oportunidade de assistir artistas consagrados no palco por forma a desenvolver as suas habilidades e
aptidões.
Na execução da dança e outras artes, o aluno deverá ser capaz de transmitir mensagens claras através da expressão corporal e facial.
Os aparelhos áudio visuais, espelhos e trajes apropriados deverão fazer parte do dia a dia do processo de ensino e aprendizagem do aluno.
Ao abordar um determinado tema do programa, o professor deverá criar boa motivação para facilitar a compreensão e o gosto pela
matéria.
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Indicadores de desempenho
Distingue a linguagem corporal e qualidades de movimentos.
Identifica os desenhos corporais e espaciais.
Executa danças tradicionais moçambicanas
Avaliação
Pretende-se com a avaliação neste nível fomentar no aluno a capacidade crítica e valorativa sobre as competências e o processo de
aprendizagem. Ela não deve constituir uma penalização ou punição para o aluno.
Ela deve obedecer as formas específicas preconizadas pelo Regulamento de Avaliação do ESG.
Assim, consistirá na execução ou interpretação de um ou mais itens conforme o programa. A apresentação, expressão, evolução
progressiva no domínio das técnicas serão alguns dos itens em avaliação.
Resumindo, a avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem desta sub disciplina deverá realizar-se segundo os
parâmetros que se seguem:
. Criatividade;
. Uso e domínio de técnicas da dança;
. Uso do espaço;
. Valores e atitudes.
Na avaliação utilizar-se-á o sistema quantitativo de Zero a Vinte valores.
Meios didácticos
Aparelhagem do som.
Vídeos.
Instrumentos tradicionais (tambores, chocalhos, Timbila, etc.).
Sala apropriada para a dança.
Espelho.
Traje apropriado para a aula.
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Unidade temática: Expressão Dramática/Teatro
Sugestões Metodológicas
O professor de Expressão Dramática/Teatro, deve ter bases sólidas da disciplina para melhor exercer as suas funções de orientador e
facilitador da aprendizagem. O seu papel deverá ser o de fornecer material, apoiar e familiarizar os alunos com o trabalho de expressão
corporal e vocal, organizar e desenvolver competências e capacidades, para conseguir que cada aluno tenha o prazer de elaborar textos
dramáticos, encenar e interpretar peças de teatro.
Ao longo do processo de instrução em técnica teatral, o aluno deverá privilegiar a dicção, a movimentação em cena e a prática da
improvisação criativa. Este conjunto de exercícios deve ser praticado no sentido de desenvolver no aluno habilidades que lhe conduzam a
uma compreensão do ponto de vista de outrem e a percepção das suas possibilidades cómicas numa determinada situação de actividade. O
aluno deverá ser capaz de descobrir ainda, as suas qualidades inerentes a diferentes ideias e a possível acção entre elas.
O aluno poderá, ainda, criar motivação para a criação e exibição de peças de teatro baseadas em acontecimentos da vida quotidiana da
comunidade onde vivem.
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A imaginação criativa assente na observação de acontecimentos da vida quotidiana, sua análise e o uso responsável para o teatro, são a
base principal para actividade teatral.
No ESG, a actividade teatral orientar-se-á para o aperfeiçoamento das experiências sócio-culturais do aluno e da comunidade onde se
encontra a viver, acrescentando novas informações que o interessem e motivem. O que importa especialmente é o aspecto prático: a
expressão corporal, a encenação e a interpretação de personagens.
O aluno deverá participar nas visitas colectivas aos mercados, feiras, monumentos, museus, lugares de interesse histórico e turístico. Em
cada visita feita, o aluno, pode orientar uma sessão de análise na qual, cada aluno descreve o que viu e o que mais lhe chamou a atenção.
Como complemento de todo o trabalho efectuado, o aluno deverá ainda promover a assistência em grupo às sessões de teatro e a posterior
análise colectiva que consistirá nos seguintes aspectos:
O assunto abordado;
O conflito principal;
Ideias principais defendidas e rejeitadas no texto dramático, e
A mensagem principal do texto dramático.
Indicadores de desempenho
Distingue o conflito e a mensagem de um texto dramático
Interpreta personagens de um texto dramático
Usa os valores sócio-culturais do mito e do rito na dramatização e encenação de peças de teatro.
Produz espectáculo teatral
Concebe, produz cenário e adereços de cena para o espectáculo
Avaliação
Pretende-se com a avaliação neste nível fomentar no aluno a capacidade crítica e valorativa sobre as competências e o processo de
aprendizagem e não punitiva.
Ela deve obedecer as formas específicas preconizadas pelo Regulamento de Avaliação do ESG.
Assim, o aluno poderá executar ou interpretar um ou mais itens conforme o programa. A apresentação, expressão, evolução progressiva no
domínio das técnicas serão alguns dos itens em avaliação.
Deste modo, as principais formas de avaliação consistirão em:
Exercícios práticos de interpretação ( trabalho do actor) e de representação (de peças de teatro);
Exercícios escritos.
Resumindo, a avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem desta sub disciplina deverá realizar-se segundo os
parâmetros que se seguem:
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. Criatividade;
. Uso e domínio de técnicas de teatro;
. Uso do espaço;
. Valores e atitudes.
Na avaliação deverá se usar os métodos formal e informal e o sistema quantitativo de Zero a Vinte valores.
Meios didácticos
Livros e revistas de estudos sobre o teatro;
Internet;
Instrumentos e materiais para o trabalho manual.
51
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