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1

CU
RSO D
E ALQ
UI
MIA
OLAVO DE CARV
ALHO

PR
IMEI
RA A
ULA (
09/01/96)

A questãodestecur soéadel i
mitaçãodoqueéal quimia.Nãoset r
ataportantodeum
curso de al qu i
mia. Pod e haver um cu rso sobre alqui
mi a, a respeit
o d e alqui
mia, etc.
..,
mas ap rendi
zado al químicoé dem asi
ado pess oal para pod er ers obj eto com pri
mível
nas di mensõe s de um cur so. Tudo o qu e pod ereif azer aqu i será t ransm i
ti
r u m
conceit
o,uma i déia do qu e é a al qui
mi a levando em cont a todaa di stânci
a qu e vai
entre etruma i déi
a do qu e é equ i
tação e saber on t
ar
m. No ent an t
o,mes mo dent ro
deste il
mi t
e estrei
to,est e curso rá
i mui t
o a lém do q ue p od e ser uma exp osi
çãoap en
as
teóri
cae n if
orm ait
vo. O mot i
vo i st
do é u qe emal quimia n ão exist
e u ma di st
inção rí
gida
entre teoria e pr ática; el
a já é uma di sci
pli
na pr áti
ca desde seucom eço.Desde o
momen to emqu e v ocê r ap
ee
nde as mei priras oções
n de
quimi
al
a,já est á met i
do n el
a
até opescoço . Em ast rol
ogi
a e emou tr
as ciên ci
as esot
éricas essa disti
nçã o exi
ste,mas
aqui não. Na al quimia,a pa rt
ir do moment o qu e você com eç
a a f ormar os i mei
prros
conceit
os, já está pen et
randonum ce rto mundosi mbólico, num ce rto modode ensarp
e d e ver que á j é o errteno propri
amen te dit
o d a práti
caal quí
mica . E a al qui
mi a é,pela
sua pr ópri
a au todefinição, uma ci ência pr áti
ca:el a não vi sa à desc ri
çãoou à
expli
cação de um ser o u de m ua ár ea do ser, mas i v
sa a uma mut ação
, a uma
alt
eração a se r real
izada no su jei
t
o qu e a pr at
ica, e que pod e se ampl iar em
modi fica
ções do mundo f í
sico em t orno,embor a não necessar i
ament e. Uma das
dif
erenças en t
re ciência teoré
tica e ci ên
ci
a pr áti
ca é pr ecisamen t
e est a. A ciênci
a
teóri
ca esgota sua final i
dad
e aodi zero qu e é mau coisa ou porqu e acoi sa é como é.
Por exem pl
o,a Fí si
cat eóri
ca. El
a nosdi z com o éa con sti
tuiçãof ísi
cado co sm os,e aí
ter
mi na sua ufnção. Uma ciência práti
ca ó s encer
r
a a su a ufnção on moment o emqu e
com pl
eta a alteraçã
o ou t ransf
orm açã
o qu e sepr opõerealizar. A ciência prát
icapode
estar vol
tada para uma al teração do mundo ext er
ior
, de u m ob jet
o qu al
quer
, ou para
uma a lt
eração do próp ri
o sujei
to.Porexem pl
o,qu ando azem
f os n gi
ásti
ca, não est
amos
alt
erando emnada o mundo ex t
erno;soment e a ósn m
esmos . A alquimi a t
ambémé
uma ci ênci
a d es
te it
po. Com uma d if
erença: enqu
anto emgi nást
ica á h u m abi
sm o de

dif
er
con ei
cen
tça
os ene
dtre
Ales
quitud
mi aarát
j eor
éi cam
o e n
te
exer
cí umd
ci
o e movi
u men
ma t
oal
mod e
i
dadpe
rat
icá-
el
d o,
pena e
sam ab
sor
n
to ção
a
lquídos
mica;
que etm por ei eft
o nec essári
o desencadear
, ao men ospot enci
almente,uma sé rie de
alt
erações u qe constituem o pr ocesso al
quí
mi copropriamen te di
to.
A alquimiaéumat ransf
ormação,umamudançadeest ado.Nãopr opri
ament e
uma mudan ça e d n atureza.Quan doo d ivul
gador daal quimia diz que elat ransfor
ma
uma es pécie em ou tra,aíj á há u m engano.Na t ransfor
maç ão e d um met alem ou tro
não exist
e u ma mudan ça e d es
pécie.A tr
an smutaçãoes sdes metai
s n ão ser
ia p ossí
ve
l
se ãon hou vesse goal e d ouro no chumbo e vi ce-
versa, i
sto é;se ão n houvesse mau
i
nterpenetr
ação que f az com que chumbo e ou r
o não se jam pr opri
amente espéc ies
dif
erent
es.I sto é uma noção f
unda ment
al
: você ão n podet ransfor
mar ma u gal i
nha
num por co ouum por co e m camelo.Do mesmo modo, não se tr
ansforma propriamente
o chu mbo em our o: você t ransf
orma um met alem our o. O que no chum bo se
tr
an sf
orma emou r
o é o e quel
e em
t de m etal
, não o ue q e
tm de ch umbo; dito de outr
o
2

modo, t a
ransm utaçãose poi
a a nas car act
eríst
icascom uns e genéri
cas osd dois
metai
s,não na su a dif
erença especí
fica. A di
fer
ente const
i
tui
çãoe ap ar
ênci
a do
chumbo e do ou ro são dif
erentes modal
idades da mesma coi sa,e não de coi sas
essen
cial
mente dif
eren
tes.
Um dos r p
ess
upost
os a d alqu
imia é pr
eci sam
en t
e est
e:qu e en
tr
e as dif
erent
es
espéc
ies deet ms h
ai á men os i f
d
eren
ças od qu e ent
re espéc
ies an
imai
s;qu e o chumbo
é m ai
s par
eci
do com o ouro do e quuma gal
inha é par ec
i
daco m um pato.Do pon to de
vi
stameramenteformal
,otermoespécietem omesmosent i
doquandoapli
cadoaopar
pato-
gali
nha ou ao parou ro-
chumbo. as M, materi
almente, háuma di f
erença de
nuan ce que nãoé p reci
so explicar agora,por
que vocês odemp captá-
laintuit
ivamen t
e;
mas es sa nuance osn r ev
eal um pr incí
pi
o es se
ncialda nat ureza:qu e quanto mai s
compex
lo é um ent e,mai s diferenças há ent
re su a espéci
e e a s demas
i espécies o d
mesmo gê nero.Entre dois metai s há um par ent
esco mai s profundo que entre duas
espéci
es deni mai
a s.
Para entender goalda Al qui
mi a,t emos quecompr eender p ri
meiro o queé uma
tr
an sf
ormação, o que é mau coi samudar de es
tado.Pa ra isto vamos ec
ror eràqu el
e
que o td
os os alqui
mi st
as consideravam o seu mestr
e su premo:Ari st
ót
ees.
l A base ed
toda a Alquimia oci
dental e isl
âmi caé a Fí si
cade Ari stót
ees.
l Não por co i
ncidência, o
l
ivro da Físicasai da órbita de n it
eresses osdcienti
stasmai s o u menosna ép ocaem
que aAl qui
mia vai per
dendo pr est
ígio nascam adasuni ver
sitári
as( por vol
ta de 5 l00 a

l
A60
s0
a).
í
dadaFí sicadeAri st
ótelesedaAl qui miaacont ecepelof atodaf ormaçãodeuma
nov a cam adal etr
adamai s oumenos impr ovi
sada. Esta cam adaer a co nstituída não
mai s d e est udi osos universit
ários, masde mem brosda cor te. Est a i ntelectualidad e
palaciana est avamai s interessada nosasp ect
osl iter
ários, políti
cose na r ecuper ação
da bel a l inguage m dosau t
ores an tigos, doqu e no apr ofundam ento da ci ênci a
cons ti
tuída na I dadeMédi a. Cl aro que exi sti
u al gum ganh o ni sso; mas ,
conco mi tantem ent e hou ve uma per da i rreparáve.l Des sa per da,os i tensmai s
lamen táveis oif j ustamen t
e a Ast rol
ogia e a Al quimia. Quan do voc ê a profunda um
pou quinho o ass unt o da Al quimia e voc ê qu es
tiona:val e a pen a per derst o
i pa ra
gan har aqu i
lo qu e a ou tr
a cam ada deu ? Ar esposta é a txativamen te,não! Querdi zer
que,par a a gen t
e a dquiri
r os co nhecimen tosde G ali
leuPor ex. .f osser eci
pso er pderos
con hecimen tosal químicos, era pr eferí
vel não t er aGli
leu. Se f or a pra acr escen t
ar, si m.
Mas of ato é que , quequando uma de ssas coisas ent r
am em cena,ac aba m Po r
ex.pulsa r ou tras.A gen te sa be qu e a Fí sica de Ari stót
elesf oicon testada por a Gl
ileu
pela qu estãodo Movi men t
o Ret ilí
neoUni forme.A Fí si
caan tigadi zia qu e u m ob jet
o ao
qualnão se mp ir i
me nen huma f orça i nterna,ficapar ado.Po r ex:. est a cad eira es tá
paradapor queni nguéma est á empu rrand o;não há nenh uma f or
ça ext erna quea
mova. A cap acidad e de se mov erse m nen hum i mpu lso xteenro er a a car act erí
stica qu e
Aristótelesident ificavanum servi vo. Por t
ant o,tudoomai ssósemoveseest i
mul ado
de f or a.Gal ileu di zi
a o seg uinte:o ob jeto no qu alnão é i mpel ido nen huma f orça
externa,el e fica r ad
pao ouem movi men to e rt
il
íneo uni forme. Po rém ,o M .R.U. com o
desce rev G alil
eu numa n ot a d e ord apé el e n ão exist
e. El e é apen as ma u su posição.
Não exi ste M. R. U. porque u tdoo qu e se ov me n est
e mundoencon tra a l
gu m at rit
o e é
desv i
ad o de seu cursopel o atrit
o.Ent ão , M.R.U.,é u m con ceit
oi deal, uma coi saqu e
de f
ato não exi
st
e.Ent
ão,o qu
e Gal
il
eu f
ez? l
eE con
t
est
ou a Fí
sica ant
iga
? Não
, el
e
3

inventou um mét odo mais cert


o d e p rovar que a í F
sica n a
tiga in
tha razão.Ele n ão
contesta que o obj et
o fiq ue par ado . E l
e ape nas fic a par ado em f unção da
mul ti
pli
cidade deor ç
fas e quo at
raemou qu e se opõemà seu movi
mento.Mas, a rigor
ele não des ment
iu a Fí si
ca an t
iga.Ess a simples diferença de modode di zer é
apresentado como se osse
f mau con t
estação.E, com or esu l
tado,a Fí si
ca na
tiga sa
i da
área e dn iter
ess
e da com uni
dade etlrada junto coma Ast rol
ogia e aAl qui
mia.Ora,o
simples estudo aprof
undado da F í
sica e d Arist
ót
eles ão
n t em alqui
mi a.Por
que,toda a
Alquimia,éa apli
caçãodedeterminada teori
a queArist
ótel
esf oitalvezoprimei
roa
f
orm ular:a etori
a d a Pot
ênci
a e o d A to.O qu e é Potên
cia e t A
o? At o é ut do aqu i
lo que
det
erminad o objet
o j á é emdet er
mi nado moment o.Potência é u tdo aqu i
lo qu e ele
pode vir a ser
. Or a, a ca
pacidade de p assar daPotênci
a ao A t
o p or ni ciati
vapr ópria é
car
acteríst
i
cado ser vo. viUm cach orro qu e cami
nha o f azpel a pot ên ci
a,por que ele
pode azer
f . Nãoqu erdizer que ele aça
f i sso 42hor aspor a. diE se ós n ví sse
mosum
cachorro andan
do e u m cachorro parado, o que mov eu o cachorro an dando? oi F el
e
mesmo!Não exi sti
u nenhuma cau sa externa,muito menos mau cau sa vi ol
enta qu e o
fizessesemov e.
rMes mo quando ele émovi do por um estímulo exter no, es t
e esít
mul o
agi
u i nter
namente n el
e.E el e p od
eria,em pri ncí
pio não t er eag
ri do.Por ex. : se e el
sente o chei
ro,o a li
mento oat rai e ele se ove.
m Não é o al
imen t
o q ue o ez f seover m. Ao
contrári
o,é um dese jo que es t
á nel e.Ou sej a,o es t
ímulo ext erno ageno seri vo
v
provocando desej
o.E i st
o éo máx i
mo.Agora, no serão -n
vivo, o est í
mulo ext er
no etm

qu
sene
t uo
itmuar
m a o
fj
dese m
raéd
o. eou m impu
próprio lso.men
moviEntão,
to du
omapéb ol
ae qu
qu e é
se ran
tmpu
eer
sf rr
e ada,
à el não
a. Or é se
a, e
quela
ós
n
exam i
náss emos àuz l desta explicação, o que s eir
a a passag em doChumboao u Oro,
el
a só pod e se r e xpli
cada por ma u passagem de ma u pot ênci
a ao at o.Por que? ão N
existe ato on de n ãoexi ste potência. Ou sej a,nad a ser an
tsform a naq uil
o q ue el a não
tenh a pod erdese r an
t sformar. Como P or x.e: um ov o degal inha só ode p nasc erde
uma ga l
inha;nãopod e n ascer de aga
l rtos,ab óboras, pedras, seres u hman os c.et
. Um
ovo ch ocado t
em a p otência de al di nascerum pi nto. E é u jst amente o at fo d e ver
num met ala p otência de m udarua s aparênci
a qu an dosub meti
doà cer tas oper ações
exteriores qu e caracter i
za r peci
sam ente a Alquimia. O met alt em qu e ser entendi
do
em t odaa ex t
ensão da pal avra.Tan to a pa l
avra met al
, qu an t
o osvár ios omn es os d
met ais,qu anto os nomes os d pl anet
as,qu anto os nomes dosveg etais,qu antos
qu aisquerou t
ros om n es qu e sejam usados em Astrologia,sãoodos t sados
u em
todaa
exten são ad p alavra.Tod a aext ensão da p al
avra sign i
fica od ta acad eia d e si
gn i
ficad os
an alógicos e qupossa l egi
ser
ti
mamen te ass
ociados àum del es. É pori sso mes mo qu e
estas pal av
ras não t êm, em al quimia,apen as o si gnificado do di con
iár io nem o
si
gn ificado do se u uso co rrent
e mas o si gnificado simból i
co.Nós f azem os o uso
si
mból ico dem udet erminadot ermo,de m u determi nadoobj eto qu andonós h ol
amos
este e tmro ouobj eto,não ap enas por um dos seu s aspec tos, mas por odos
t osusse
aspect os que el e p ode vir a sign i
ficar r pa
a qualqu eren te qu e en tre emr el
ação com ele.
Ent ão, se ós n egam
p os o n di
cionário a al
pavra:Leão . Você vai encontr
ar po r definição,
qu e é m u an i
malqu e vive m e determinada região, evi
den t
em en t
e ol eãoé u tdo i st
o.
Porém , no i nstante emqu e ol eão acaat ma u pess oa, todaa consi deração deor dem
biológicaécompl et
ament eextempor ânea. Vocênãovaipensarnaanat omiadol eão,
na bi ologi
a,na su a fisi ol
ogia nes ta hora.Vocêvaive r n o leãoap enas um per igo
t
emí
vel
. O
ra, acapaci
da
de de se
r um per
i
go t
emí
velnão f
az par
t
e da desc
ri
ção
4

bi
ológica do l
eão; e no entanto, el
aét ão real quanto as suas caracterí
sti
cas
anatômicas, fisi
ológi
cas c.et
. Do mes mo modo, se ósn ol harmos ol eão, nós ve
r
em os
que ele seest daca os
d u otr
os n a
imais por aver
h nel e um certo eq uil
íbri
o ent
re a el
beza
e a pose. E t ambém pelo f at
o dele ser entr
,e os elfi
nos, aqu
ele q ue éo men osf er
oz
(
em bora seja o mai s valente)
. Par a qu em j á foino Si mba Saf ári em São.Pau l
o,
provav
elmente ob ser
vouos eões
l e ios
gr
es.tOs eões
l vem
viem ban dos, paci
ficamen
te
durante anos. Ao passoequ ostigres oc
vê n ão pod e sequer unt arj afêmea co
m o
mach o:porque u m vai mat aro ou t
ro. Então,o t igr
e é m u bicho solit
ári
o,nervoso:o
ti
gre n uncaficaparad o.Você só vaivê-l
o parado se e elest
ivermui to can sad
o.Se el e
não est iver cansado , ele estará andand o de um l adopar a o out ro,e à menor
provocação, el
e atacará. Você r á
veo mes mo co mport
amento em t odos os elfi
nos
mal hados com exceç
ãodo gu epardo.Existe n
iclusi
ve ma
u ci ênci
a qu e es t
uda i ss
o:a
Etologi
a,qu e é ot u
es
do dos costumes osd n ai
mais.Mas, essasser ob
vações ol
ógi
et
cas,
el
aspor m uit
o tem po ficaram f ora da defin i
çãozoológi
cades tes n a
imai s.São t raços
sociol
ógicos do p com
ortament
o an imal. Que aze
f m parte da at n
ureza d el
es, embora
por m uito tem po não es ti
vesse endtro da áreade i nt
eressea d zoologia.Ent ão,t odos
estes r a
tços psicol
ógicos,socol
ióg i
cos que sesso aci
a ao b i
cho esãt
o n el
e.Fazempart e
da con sistên
cia objeti
va elde;t anto quanto a sua bel
ez
a.Or a,na medi da em qu e esse
bichovivenum pl anetaem queviveout r
obichochamadohomem,est ehomem observa
este bicho.E co mo o om h em t em uma mem óri
a ext
raordi
nári
a e m uit
o r i
ca n(a qu al

el
meemóréiacapaz
se miestcom
urd
arbi
ánar
com aqu
el
ou as
t
rasmage
i
i
mag n
es)
ns.
a
,e i
mage
t m nar
ermi doáleão
por r e
qu
se
virel
eao gu
ar
h dou
om em,napor
sua
referência, arpa el e expre ssar suas pr óprias em oções, os, desej pen
sam entos etc..
Pod eria-se objetar: Ah, mas st io é ap en as su bjetivo e az f par t
e ap enas o d homem .
Como sso i é bj
su
et i
vo eaz f parte ap enas o d h omem , se e d at
fo,es t
es 2bi chos l eão
( e
hom em) v i
vem no mesmo pl aneta e j amais vi veram em out ro? Nós est amos
acost umad os apen sar e quu
ma coi sa é a con sti
tuiçãoob jet i
va aqdui l
o q ue exist
e orfa.
Out ra coi sa é aq uil
o qu e magi
i namos, sentimos ar espeito.Mas, nós ájpen etramos
imedi atament e num modo qu al
ímicode pensar na h ora qu e nósent end em osqu e estas
du as coi sas não são t ão disti
nt as as sim: por qu e aqu il
o qu e o homem i magina a
resp eit
o do l eãoem mi t
os, símbolos, lendas et c.,f azempart e da con sti
tuiçãodest e
bichochamadohomem quesempr eviveu nomesmopl anet aondevi vem osl eões.Nem
ele nem o l eãopod eriam vi ver u n ma at mosf era di ferente.I st
o qu er i d
zer qu e a
presença dol eão edohomem no mesmo p l
anet a,nãoé u ma mer a coincidênci
a.Do
mes mo modo e quo eãol em t um modode se relacionarco m as az geas,
l zebr as t c.
e e
um modode se elaci
ron arcomo h omem . ent
ão az f par te da r ópri
p a n at
ureza d o eão
l
pod ercon sti
tuir um per son agem dos son hos e i
magi nações, deseos
j etemoresde u m
ou t
r o b i
cho cha madohomem . Porex. : uma gaz ela qu ando at acada orpum l eão, ela
simpl esmente sai corrend o.O homem co rre mas e elco nta p ara os t ou
ros omh ens o
qu e se assou
p . Aqu il
o se r p
op agae fica r egi str
ad o em pedr as, li
vros, desenhos..
Ent endem os qu e t udo i sto é uma pr opriedade do l eão! Or a,ser at acadopor ma u
tartaru gaou uma l agartixa,issonuncaacon tece . Quer ze di r quet oda esta mi tol
ogia
qu eo h omem concebees paei
to
r doeão, l el a ve m de on de? oD eãol es
mmo!Por t
anto,
a d istinçãoue q nós azem
f os en tre o u mndo ext er iore o u mndo n it eri
or, nós emtos qu e
vê-l
a porum out ro enfoquepar a quepossamospenet rarno uni verso da linguagem
al
quí
mica.
Vou darum ex
empl
o mai
s c
l
aro: Se n
ós pegam
os den
t
re os
vár
i
os e
m
tai
s,
5

nós ve mos qu e eles t


êm não ap enas aparên ci
as sen
sívei
s,consi
stên
ci
as dif
erent
es,
mas am tbémt êm na i magi
naçãoumanh a pap éis d
if
erent
es. Porex.
: se oc
vê etm um
metalbr ilhante e opaco. é naturalque voc ê procure faz
er ador
nos com o met al
bri
lhante. Port
anto,nahoraem quedamospreferênci
aàadornosdeouroem vezde
chumbo,nós sabe mos perf
eit
ament
e o queest amos fazendo.Nós nãoest amos
del
irando,não é u ma pr
ojeção bjsu
et
iva.A nossai maginação,el
a sempre se seibaa
naquil
o q ue ela viu. Ari
stót
ees
l ãno acr
edita em imaginação.Par
a ele exi
st
e Fantasia.
E a Fan tasi
a não é a capaci dad
e de inventar mage
i ns,de cr i
ar do nada.E si m a
capaci
dade de co mbinar f di
erentemente asmagei ns p lot
adas a n mem ória.De modo
que tudo,udo t qu e a nos sa imagi nação cria, éf eit
o co m elem entos tir
ados da
exper
i
ência se
nsívele mon tados dema u manei
ra difer
ent
e.Se euf aço mu homem com
cabeça edeão
l com o aesfin ge, eunãoi nventeiaq ui
lo do nada:eucom pus.Ari st
ót
ees
l
crê que m
iaginação mem e ór ia são a mesma f unção er op
ando di
ferentemente.Se ela
se imi
lt a ar epet
ir os dados ai ms oumenosa no frma emqu e eles n et
raram, como as
rel
açõese qu i
tnham no momen to da experi
ên ci
ar eal,isso chama-
se e mm ór
ia.Se elas
combniam el
em entos esdtas ecrod
raçõe s de uma man ei
ra dif
erent
e daqu ela pel
a qu al
el
a recebeu
,i sto cham a-se magi
i nação. Mas, o pa pelqu e osvár i
os en tes o d mundo
miner
a,lveget
al, animalex ecrem na m iaginaçãoumanh a n ão énv i
entado a pen
as elpo
homem, m as depe nde dascar act
erísti
cas qu e estes seres nos apr esentar
am no
momen t
o da noss a experiênci
a sensível comel es. Ou seja,eu possol ter
aar osad d
os

b
aasdt
ainsão
vite;ma se
qu euvnouf
ós a
fzer
aze est
mos aal
ent
e
tr
raçãcon
e oa p
stia
trt
uii
rdef
ção eíl
eme
si
ca nd
tosd
o ua me
nive
rmó
so ri
a
e.Poortant
mu no,
do da nossa
su bjeti
vidade,da nossa magiinação,é u ma d i
sti
nção qu e sóem t val orped agógico. Mas
qu e na r eal
idade não f unciona.ós N estamos t ão ac ostumados com a t r
adi ção de
ensino de a l
gu ns sécu los. Uma coi sasã o as eils í f
sicas:a con st
ituição d o co sm oset c.
.
e o ut r
a coi sasã o as a f
nt asi
as p oét
icas q ue o s a r
tistas,osescri t
ores uder
pam i nventar
a r espe it
o.Ni ngu ém ou saria ti
rar de uma des criçãopoét icade uma pai sagem uma
con clusãode o rdem f ísi
ca.No en tanto,o mundo ob jet
ivo, r
eal a r espeito do qu alo
poeta f an tasi
a,é o mes mí ss
imo mundo r eal a r espeito do qu alo f í
sico f azas su as
observações , com par açõesc. .et
Issouer q di zer que a i st
dinçã o da esf er
a d o mai gi nário
human o e a esf era da r eali
dade í f
sica, é u ma esf era qu e n ãoé o ta
tmen
l t e r eal. Ela é
funcion al, convenien te,mas ão n qu erdi zer que el as existam sepa rad amen te.Essa é a
típica di stinçãoqu e Ari stót
ees
l cha mav a de r eal
-ment al. N ão é uma di stinção
totamen
l t e r eal porque sãocoi sasef eti
vam ente di sti
nt as.Mas sãocoi sasqu e não
existem sepa radamen te.Nãoé assi m, di gam os, a distinçãoen tre ar ealidade d o t i
po
geom ét
ricoe ado t ipo bi ológi
co. Por ex. : se ósn qu iséssem osest abel
ecerma ur elação
qu alqueren tre o eortem a de P i
tágoras e gesta
ação d a espéci e b ovi
na,nós ão n í amos
con segu i
r de man ei
r a algu ma.Ou sej a,est as co isas sãoef eti
vam en te dist
intas. Por ém,
a di st
inçãoen tr
e o mundo f ísi
co ob jeti
vo e o mundo i magi nário não é desc ri
tivo.
Por que at ravés da nossar óp
pri
a men t
e,do exer cíci
o d a n ossar ópp
ria men te é qu e nós
dese nvolvemos ma u ci ência cham ada Física. E es ta mes míssima ment e é qu e v aicr i
ar
as i magi nações etc.
. Port anto, adi sti
nçã o en t
r e con stit
uição f ísi
ca do uni ver so e o
mundoi maginár i
o,é u ma d i
sti
nção ena aps de f en
oqu e de enção.
at Mas ão n se rata
t
de co isasqu e exi stam se paradament e.Se ent end eram i sso aqu i
,j á ent ender am o
principalda Al quimia.Quan do f al
amos de met al, es tamos f alando da con stit
uição
f
ísi
co-
qu
ími
ca es
dt
e met
al, do q
ue n
ós vem
os el
ne com
os ossos
n t
isen
dos,
do qu
e n
ós
6

podemosap al
parda su a consi
st
ência, detod
ososusoses t
éti
cos-
econômi
cos- soci
ais
et
c.qu e podemos fazer del
e,e de t odoo si mbol
ism o que nós pod emos invent
ar a
res
peit
o dele.Tu do ist
o,es tá f ormando um t od
o or gan
izado.A or gan
ização das
ci
ências se r p
eocupa cuidadosament
e em separar odtos aquel
es spaectos (es
tét
icos,
econômicos,soci
ais et
c.)
. A Alqui
miaf az pr
eci
sament
e ocon tr
ário:el
ar eú
ne u tdo.Não
para em pa
stel
ar utdo massi m para qu e você ãonpercade vista est
es vários spect
a os
da real
idade.Quer zer
di , o con
ceit
o qu í
micodo ouroé u m, o conceitofí
sicoé o utr
o,o
concei
to econômico é t ou
ro. Uma p essoa ode
p ser
a maiorconh ecedor
a d o val
ordo
ouro n o mer cado e n ãot era menor déia
i do qu e el
e é con stit
uído qu i
micam ent
e. E
vi
ce-versa.Um j oalheir
ot ambém não pr eci
sa entendermui t
o da química do ouro.
Estes spaectos a n cul
tur a,sãot otamen
l t e d i
sti
ntos e separados. Alqui
mi camente,não .
Sãot odos ames ma coi sa.I sso querdi zerqu e,a p ropri
edade d e um met alderreterà
uma cer t
a t emperautra,f az art
pe d a nat ur
eza alquímicades te met al
,t anto quanto a
propriedade qu e eset m etalt enha p ar
a ser usad o como ad or
no ouat é para aparecerno
sonho d e d eterminadas es psoas. ora isso mes mo qu e or aci
ocíni
o alqu í
mico evde ser
muitol ent
o.Por que ele n ãoper mite a t
ropelaçõessi mp
el i
ficações que n ós sam
u os o n
raci
ocínio util
itári
o e ci entí
fico.mE qu alquer ênci
cia você r
eduz o ob j
eto de estudo a
cer
tos spect
a os, cria par a estes asp ectos m u conceit
o mai s oumen os convenci
onale
sóop era m co aquel
e,e esq uece r oest
o.Por ex. : dada as ca r
acterí
sti
cas ífsi
co-
qu í
micas
do o uro,vocêod e
p con ti
nuar es tudan do estes aspect
os sem você ert
qu e ser ref
eri
r ao

asp
vo ect
cê o
seguecon
eor ôm i
acico,
ocíni
oest
lét
ii
neco
ara et
c.
pa.
rtV
rocê
i decoesqu
nceiece
toss t
iudo
mp l
ifii
sso
cadose eeco
ne
spti
cn
iul
aa
izadaosf
:azer
só. Portanto,
evoca um aspec to. l Aquimicament e,t odos os aspec t
os qu e o obj eto of er
eça em
qualqu er irc
cu nstân ci
a,par a qu alqu er pessoa deve ser evald
o em con sideração até a
máx i
ma ext en sãopossí vel
: porqu e t odos el es f azempart e da con stituiçãoob jet
iva,
concrea.
t Con creot ve m de cu m + cr escior =cr escer unjt o.Issoqu er ze dir qu e otdos
estes spaectos em qu e se b su
divide oob jeto,do pon to de vi st
a dasvári asci ênci
asqu e
o est udam, t odos es el esccrem j untos o n mesm o o bjet
o r eal e con cr eo.
t Por tanto,do
ponto de vi sta das vár i
as ci ênci
as, é ab st
r ati
vo: sepa ra um asp ecto e ol ha paraos
outros mplsies ment e p or mau qu estão de f acil
idade.Mas não qu erdi zerqu e es te
aspecto seja ef etivamen te sep arado dosou t
rosna con sti
tuiçãoob j
etivadaq uele ente,
daquel e objeto.Est amos t ão acos t
umad os a pen sar os n vár i
os aspect os do obj eto
separad amen t
e qu e fica di f
íci
l mes mo par a gent e en tender ss i
o aqu i. Só exi st
e um
moment o de n ossas da vis n o qu alvem os es tes aspectos odos
t j untos deov o
n:qu ando
nós on shamos ! É porss o
i qu e n ós dizem os qu e ai nl
gu agem dos sonh os é mból
sii ca.
Simból i
co u q
erdi zer precisamente:os 2l ad os a d bola. Doi s é, por us a vez, o símbol
o
demui t
os.Al ém di ss o o sonh o é ar bitr
ár i
o:por que n ãosom os ós n qu e az
fem os. Se
estamos aco stumad os a r acioci
nar o obj eto se parada ment e qu anto à se us vários
aspectos, pod em os i d
zerqu e arciocinamos u nm mundo ab strat
o,i rreal. De n oi
t
e n os
sonhos , nós ec ruper amos a con cr
etude: Sim, par a compen sar. Os sonh os so mos ósn
mes mos qu em i nventamos . Ent ão é mo co se nós ivésste
mos 2i ngu
l age ns deficientes:
uma l i
ngu agem conscien t
e d e itpo ab st
rativo e ma u ou t
ra linguagem i
ncon sc
ient
e d e
ti
po con cr
eo.
t Est a úl tima en tãoé mer amen te p r
ojeti
vapor que sa it udo de d entr
o de
nós. Quem est á sonh ando com uma vac a,não es t
á p ercebend o u ma vac a.Você está
usando d a vaca en som
te os aspect os su bjeti
vos . Ent ão, o son ho é ab strativo amtbém .
Por
que:se a vaca
o son
dho d
erl
eit
e e ocê
v am
mar, você
stará
e i
men
alt
ado? Não,
você
7

apen
as son
hou. Portant
o,o son ho sói da
l com o qu e os j ob
etos gn
sii
ficampara você, e
nãoo que el
es são ef
eti
vam ente.O r aciocí
ni
o ci
entífico, por su a vez
, só seocupa como
que osbjo
et
os são sob det
erminad os spect
a os u qe hle n it
eressa e nãopeloo q ue eles
são emsi mesmo. Quer di zer: quando estamos ac or
dad os, sabemos asoisc
as por
pedaços
. Quandonós es t
amos dor mindo, nós em
v os utdoj unto mas éudot sub j
eti
vo
nosso.
Entãosão duas sões
vi gn oran
i tes. Juntar e com pl
etá-l
as.. e en
tdo emvi sta uma
li
ngu
agem que aomesm o tem po seja de i t
po concreo,
t sintéti
ca, nãosepa
rat
iva, mas
que,por ou
tr
o aldo respeite a co nsti
tuiçã
o d a matéri
a -eão n sei mi
lt
e a rp
oj
etar sobr
e
el
e anoss a própri
a su bjet
ivi
dade st
io é l A
qui
mia.
Res
umi ndo: no so nho nóst em osum conh ecimento global
-subj
eti
vo.E na
real
idade,nóscon hecemosob j
eti
vam ente,masé u m ob j
eti
vo b a
strat
o.Os d oi
s it
po de
conhecimentos são efici
dent
es. É pori sso mes mo qu e é mau b alel
a vocêedi acr
tarqu e
a linguagem dosson hosé mai s p rofunda.não, ela é si mples
men te di
fer
ente.Po rque
senão, para otdo o m undo,bast ari
a d ormir para vir
ar m u sábi
o.Cl ar
o qu e nos sonhos
aparecem certos con
hecimen tos ar espeit
o d e você mes mo qu e você ãont em na vi gí
l
ia.
Mas, para compensar
, desap ar
ecem uma sér ie de sascoi e quo
vcê sabi
a n a vi

lia e qu e
no son ho não p a
arece mai s.Ent ão, o qu e émi st
erioso eof u
prndo é ocê
v per
gu ntar
:o
que são as sas,
coios entes doun mdo eral, quando con si
derados con
cream
t ent
e e ão n
abstratament
e.E qu an do con si
derad
os ob j
eti
vam en
te .ié;no qu e eles ãos m esmo,não
apenas aqnuilo que eupen so eldes.

estudo A iíé
ss oquhe
ánvár
ósient
os r
a mo
an sne
os umposs
outr
oogar
tipo d
ante
irFísqu
icab
e aaseAa
ldai
qu emaAr
mi éi
stó
tt
ote
al
e s
l.Eu
men t
e fidedi gna.
Primei r
o:a A l
qu imia é coi sa ar pa vel ho. Por em , dev es-e om ceçar a est udar qu ando é
jovem.Por que é demor ado.A di visa,o l ema da Al quimia é:Lege,l ege,r elege et
inven i
es. uer Q i zer
d : Ler ,l er
,r eler een contrarás.I ssosi gn i
fica o segu int
e:t od o o
ensino al qu í
mi co est á escri t
o. u Qer di zer, n ão há necess idad e de nenhuma
ad i
vinhaçã o,nãoexi ste n enhum con heci men t
o q ue est eja ocu lt
o,est á u tdo escrito.Na
verdade,nos2. 000 anosdesdea mort edeAr istótelesat éodi adehoj e( há mai sou
men os 4 2.00 an os),a A l
qu imia é o assu nto sobr e o qu almai s se escerevu. Não é com o
certos co nhec iment os de or dem es priitual qu e são mui to r aros , voc ê só t em
refer
ên ciasl on gínqu as. Mai s a i
nda,de u tdo o q ue est á publ i
cad o sob re A lquimia,t udo
está r epei t
do.Só qu e,a l ei
tur a al qu í
mi ca, é uma l eitura qu e t em qu e serei tf
a em
sentido al qu í
mi co. Ou sej a,a pal avr
a l er am tbém dev e se r n iter
pre tada com o nós
interpretamos apal avral eão (num sen tido p l
en o da coi sa). O qu e ser iai sso?ocê V ega p
lá u m t ex to alqu ímico. pega f am
a osa Táb ua d a E sm eradal . O qu e é m u t ext
o? Te xt
o é
uma sér ie de afi grsm os scerit
os m e cima d e u m pa pel. Mai s,sevocê não sou ber a qu e
son s se referem es ses grafi sm os, você n ão vai lernad a.Bom, mas se oub
sersom en te o
som, t ambémnãoes tá sabend o nada . Porx. e
: se ocêv em der a um página escir
ta em
russo,eusoucap az de ê-l
al emvoz t al
a sem muito er ro d e pr onúnci a.Só qu e eunão
estou ent endend o nenhuma pal avra do qu e es tou di zendo. Então o som não bast a.
Tem umaout r
ar ef
erência.Essar eferênciaéaqui .É um obj eto?Não,essar eferênciaé
um pen sam ent o.Ent ão, você pega ma paul avr a es tr
an ge i
ra:el a se ef r
ere a um som ,
queporsua vez se r efere à um pens ament o pos sível q ue eu pos so t er. E st
e
pen sam ento,porsu a vez , se acopl ado com outros en psam entos od per á se ef rer
ir a um
determi nado o bjeto.Ou sej a, uma l i
ga ção d i
reta,en tre a al pavra, o g rafism o e o ob j
eto;
mas é uma di
f
erença
fei
t
a at
r
avés do pen
sam
ent
o.Ess
a é a di
f
erença
ent
r
e a
8

l
inguagem humanae a l inguagem ani
mal. O ani
mal, quan do você afa
l o nome d o
dono,ele saiprocu
rando odon o.Mas, se uef
alo para você oom n
e de sua mãe, você
nãosai pr
ocur
andopor a. elBom, mas voc
ê vaiprocur
ar, no arqui
vo desu a mem ór
ia,
al
go sobre a sua mãe. Ou se j
a,vocênão precisa da presença fí
sica del
a.Ent ão,a
capaci
dade de ref
er
ir o som, não à coi
sas ou à es t
ímulos present
es, mas à meras
i
déias,é isso mesmo que dist
inguea linguage
m human a da l inguage
m an i
mal .O
arqui
vo ani
malt em um mon t
e de alp
avr
as e gnsi
os.Mas gn si
os de sas coirese
p nt
es. E
só ocorr
er
á ao n a
imallembrarestes i
gn
sos an p
resença o d ob
jet
o.Porex. :o m aca
co é
capaz e daz
ferum r aci
ocíni
o do t i
po ass i
m. Você oca colma u ba nana a 2 met ros e d
alt
ur a;e c ooca
l 2
peda
ços deu: paum com0, 5 met ros e o t r
ou
o com 2 metros.El e áj
vailogoepegaopau de2 met rosparaal cançara banana. I ssoquerdi zerqueele
com plet
ou o a rci
ocí
nio.Mas e elsó com pl
etou porqu e a anban a est avaá le o edapço e d
pau t ambém . El
e n ão vaipod erf azer hipótes
e:Ah, se eu tives
se m u pedaço depa u
com2 met r os par
a col
ocar aquel
a ban ana qu e atvlezeles olcoquem aman hã.Ou se ja,
ele arcioci
na comsí mbol os rpese
ntes. Nós com o a usentes. Então: grafismo,som ,idéi a.
Ora, esta d iéi
aé u ma d iéi
a sensível
, visí
vel? D i
gamos: t
od a vez equ euf
alo da su a mãe,
você preci
sa lembrarda i
magem del a? Não.Ou sej a,bast aai déi
a mais ou menos
desvinculadada i magem sensí vel
. N ão:é um r et
rato da sua mãe queapar ece.
Grafis mo,som, i déi
a.Da i déi
a vamos par a a i mag em. Mas es t
a i magem é m iag em
sensível dir
etamente saí
da da exper iência? Não, é ai magem si
mpl esment
e guarda da

n
i aomem
st rem ór
eteia.pEnt
or ão,
at
su em
vezosàu oda
tma a cadei
experi a:
ênciagrafism
sensío,
vel.so
Vmej
a,itdéi
od a,
a amem
cadór
i
eia/i
a mage
d m.
e saltosequ e
você teve que dar .Agora,na or dem da experi ênciar ealé ao cont rário:pri mei r
oa
exp er
iên cia sen sí
vel, depois m emória,dep ois d i
éia,some gr afism o.Mas a n horaeder l
é o con trário.Vocêê lpri meiro ogr afi sm o,o gr afism o et e voca o som , o somev oca a
idéia,a i déia ev ocaa i magem . Por exem plo,você áest len do o segu inte t ext
o: Sr .
Fulan o de t al
,f oiassal t
ad o no La rgo da Cari oca, evolu um t iro,f oicon duzido ao
Hospit al i MguelCou to; o mreu e f oise pul t
ad o no ce mi tér
io t al. O ra, pa ra você
entend er ss io é nec esár io qu e você r eprodu za a i mage m do Lar go da Car ioca,a
imagem do h ospital, a magem
i do cemi téri
o? Não, voc ê se con tenta com a d iéi
a qu e é
uma r eer
fên cia mai s oumen os emrot a à ossí
p ve limagem . Ora,se ocê v ão n ch ega a t
é a
imagem , mui to men os você ch eg
a at é o est ímul o sen sível
. Ou se ja,par a eusab ero qu e
é o ospH i talMi gu elCou to,eunãopr eci
so est ar entdo p r
esen tem en t
e asen sação í f
sica
do Hosp ital.I ssouer q di zer que al ei
tura evoca orm n
amen
l t e a pen asa i déia ab str
atae
no máxi mo a i mage m da memór i
a.Or a a l ei
tura al qu í
mi ca não é as sim. A l ei
tura
alquímica em t qu e percorr
ert odaa i lnha.Você t en
en deráo e txto a l
qu í
mico a n hora em
que vo cê i ver
t aperi
exênci
a sen sível
,f ísi
cadas co i
sa s q ue á l est ão d i
tas.É uma l eitura
mui to l enta.Se você erl apal avra met al, eu vouap enasl em brar ocon ceito ab strato
dele ouen tãovou l em brar apen as m u asp ecto d a ap arência se nsí vel. Mas, este met al
não es tá,por assi m di ze
r,t otamen
l t e pr ese nte à você . Enqu an to não es tá pr esente,
ainda não é ei lt ura alquímica.É l ei
tura abst r
ativa. Ent ão essaLegdei
vi
, sa
l:
ege, relege
eti nve ni
es, significao segu inte:Se o td asasvez es u qe você ê u m
l t ext
o al químicovocê
lem brar deensar p qu e vo cê n ai
danãoo es tá co mpr eenden dopor qu e as coi sas à qu e
ele se re fer
e sóest ão presentes em idéia e qu e p ort anto você iva ter qu e er
l e d novo.
vocêt ermi naráapr ofundandoest aleituradet almanei r
aqueosobj etosr eferi
dosque
sãomet
ai
s/
vege
t
ais/
miner
as
i et
c.
, deve
r
ãoest
ar si
ficam
ent
e p
resen
tes.
Mason
de? e
S
9

o texto fal
a em mi ner
as,
i vegt e
ais,pl anet
as, eu não posso r
eu ni
r u
tdo issoe ficar
ol
han do para eles
. Por
tanto não é es se t i
po de pr es
ença fí
sica. on
Ade vocêvai
encontr
ar todos essesobj
etos de qu e fala o t ext
o alquí
mico?Vocêvai encon
t
rá-
los
naquele pedaç
o do mundomat erialqu e o acompanha on de quer que v
ocê v
á:qu e é o
se
u cor po. Então al
fou
-seem pr at
a,per ceba a p rat
a porque emt algo ed pr
at
a aqui
nes
te c or
po n(ão a
n magi
i nação, no corpo mes mo)
.
aluno:Você podefazer uma l ei
t
ura se m o som ?
Prof
.
.: Pode,masnão ser ia alqu
ími ca.Por
qu etodoses tesaspect
ost em uma
raz
ão al química, uma r az
ão de se r
. Em Al qui
mi a nadaé abstrat
o.Você fazer mau
l
eit
ura di sso aqu iindo diret
o do gr afismo para a i déi
a,sempassar elopsom , você
est
aria solt
an do um dos spaect os ísi
fcosi gad
los àpr esen
ça aq
duele objet
o.O somqu e
desi
gna o ob j
eto est
á prese
nte emmi m t ant
o qu anto ocorpo do obj
eto.I sso er qudizer
que u ma leitura alquí
micade u m t ext
o,pod e evar
l a
davi
i
ntei
ra.Até q ue estascoi sas
est
ejam efetivamente presen
t
es; nãoem i magi
naçã o,masnos seu s equival
entes ísi
fcos
reai
s.A Al quimia é u ma ciência de ordem es piri
tualmasel a só i d
la comel em entos
mateir
ais p orque,se qu er
em sab er
,t udo aq ui
lo qu e não é matei
ralnão é esp i
rit
ual
também . Se v oc
ê pe rgun
taras sim: O que é ama alh
umana? dosTo nós magi
inamos
quea al ma hu manaé u ma par te dist
inta nossa quequan do o n osso corpo mor re,
cont
inua aexi sti
r: Quem acredita emal ma p ensa que é ass
im. Bom, mas é ar cl
o que
i
sso a í nãoexi ste. A alma n ãoexi st
e sem o cor po durant
e um úni co minuto.E i st
o

não
su a est
alá l
ma onge
continuo
d qu
a aeexi d
izi
st .oV
r Cri
ocêst
ianism
morr o.e
e, O oCri
st
sui
ban
sti
sm
r
atoof ídi
z
sicoo segu
da i
sun
ate: n
exião
stênéa q
ci u
neãoa
existe mai s.Como a al ma não t em j eit
o de exi sti
r semcor po,ocê v só ex ist
e num
determinad o depa rt
amen to d a realidade.Que é o e? qu Amen te de eu Ds.Vocêósexi st
e
com o e rcod
raçãoe dD eus.Mai s ai nda,o d ogm a cristãonãodi z qu e vocêai vcontinuar
existi
ndo dep ois d e morr er: diz qu e vocêi va renascer
; você aest r
á r ef
eit
o emcorp o e
glória. Or a,a p arti
r da h ora qu e ovcê or mreu, você n ão em t mai s m emória p orque a
mem óri
aé u ma f unção cor poral, dep ende d os ossn os sentidos. Ent ão, sem cor po, não
tem mem óri
a. Depoi s qu e você mor rer
, par a v ocê, quan t
o e tm po assp ou do m oment o
qu e voc ê mor reu at é o moment o qu e voc ê foir efei
to em cor po e gl óri
a? Nem um
mi nuto!Nós aqu i sabem os qu e voc ê n ão foipa ra o Ju í
zo Fi nal. Mas ar pa você , não
impo rta,porqu e e m t od o este emt po v ocêósexi st
e e m Deu s: nel e vivemos, mor r
em os
e s omos.Ar istótel
esdi zi
a qu e a ma al er a a or fma d o cor po.E o qu e l e
e e ntende c omo
forma? Não é cor po, não é p erfi.l Ele d iz qu e:uma mão cor tada do cor po, ela t em
figu ra de m ão; mas ão n e tm f orma de m ão. Porqu e or
fma é u fnção. É aqu il
o p ara a
qu ala mão ser ve. É o exe rcí
cio p leno d a u fnção ed m ão.Fo rma p ara A ristót
ees
l é a
essência mes ma do q ue acoi sa é. É a final i
dade;A al ma é aman if
estação perfei
ta e
plenado qu e é o co rpo human o.Vocêeg a
p um vi oli
no qu e e tm car a,co rpo et c.de
violi
no;masquenãosoacomovi ol
ino.É i mitação.Daívocêpegaumacoi saquenãose
parec e com viol
ino mas u q
e soa com o violino.Qualdos oi ds é ol vi
i
no? Oúl timo,cl aro.
Por que otda aqu el
a f orma,aqu ele cor po,el e sóexi st
e emf unçãodo somqu e ele vai
prod uzi
r. O somdo vi olino est á p ara ovi oli
no com o aal ma est á p ar
a o corpo. A al ma é
a p er
fei
ção od exe rcí
cio d o con junto d as uf nções a qu e se des t
ina o cor po h uman o.
Alma e corpo não exi stem separ adas:podemos pensá- l
a separadament e.Como o
com positor oncse gue a mel odia qu e vai ser otcada pelo vi ol
ino se m pen sarmequ al
vi
oli
novaimat
eri
alment
evaichegarat
ocaramel
odi
a.Maspensaréumacoi
sa,exi
sti
r
10

é out
ra.Do mes mo modo, Deus t es
á rel
acionadoà você.Deus odep ensar
p es
ta alma
i
ndi
vidualindepen dentement
e d a matéi
ra,do p edaço ed car
bono que el
e vai usar para
f
aze
r você.Mas es nte nist
an t
e v ocê st
exi
e ap enas com
o pen sam
ento de Deus.Aqu el
as
pess
oas e qudizem : conve
rsei comum mor t
o.Ess e car
a estáé doido.Conversoucom
al
gum bloco de en ergai í
f
sica uqe após a dissol
uçãodaquele corpof
aloucomel e.Esses
f
enômenos exi
stem . O qu e est
á errad
o é ai nter
pret
açã
o qu e seazf el
des.Assim, com o
se ode
p so brar edaço
p s do co rpo vi

vel, pode sobr
ar l b
ocos de um co rpo qu e é
i
nvi

vel, mas í f
si
co. Você ma
i gina o seguinte: em vol
ta de cada fiozi
nho elétri
co
, você
tem um cam po. Se você pegart odos osner vos doos s
no or
cpo e em end ar
, dáo fiomai s
compr idoqu e você á
j viu. Você magi
ina ot amanho d o cam pomagn éti
co que etm em
volt
adi sso.Essecampo,el epodesegrudaraci dental
menteem out rosfios.E podese
reproduziri magens,son s,pal avr
as c.et
. que são pedaços do seu cam po en
ergét
i
co em
decomposi ção. Então,o c ara não onve
c rsoucom mor to nenh um e sim com um pedaç o
dele. São r esí
duos. I
sso não qu er zer
di qu e oi ndiví
duo se ornt ou irr
eal
. Ele ér ealna
medi da em qu e você etm a cr ença emqu e Deus sustenta as suas romep
ssas.ent
ão
vocêacr edit
aqueel evairefazer
. Todomundot em aidéi
adoquesej ai
rparaocéu.
Vocêt em umaséri edecoi sasquevocêdesejariaparaestecéu: queseu fil ho,seus
pais etc.est ivesse
m lá.Ta l
vez nãosej a exatamente assim. Se n ãof or assi
m, f
ormule
assim par a qu e sej
a mel hor; pi
or não.O qu e querdizermel hor
? Melhor não querdizer
dif
erente.Ent ão,tem um poet a qu e di
ss
e ao ver uma p ai
sag em
: Eu não con ceboqu e

no
seguicé
nu
te:poss
Láaeu havter o
enh uma um pai
olsag
hoemmelhme
orl
hor
dodoqu equ e
es
t e
st
e. as
En.tO qu
ão, oe qu pode
e euqu rer
se
me
ol
hor
o é
d cé
u?o
Quer o qu e seja exat ament e c omo é aqu i em bai xo, mas que t eu
enha u m ol ho melhor,
mais i l
mpo. É uma man ei
ra d e esc reve:
r a capaci da de de enxer gar pa r
a mel hornão
quer i zer
d i
fer
den te.Se f or ott
almen t
e d ifer
en te então é o utr
a co isa, aí não serve. Há
mui t
o e tm po a t
r ás eu t i
ve m u son ho mui to elucidativo:son heiqu e u fi para o céue á l
havia um pa r
qu e dedi versões e m inha mul heres taval á só qu e crian ça r b
incandode
boneca.Aíeudi sse:Aquinãoéocéunão,vocêmeenganou,vou embor a!Issomost r
a
uma des armonia ent re a necessi dade dasas pr
iaç ões hu manas e os sí mbol os de
fel
ici
dad e.Essesmb sí
olos am tbém sãobst arati
vos. Porque u ma coi sa u qe erpresen
ta a
fel
ici
dad e para vo cê , em ce rto moment o n o cas o d a mi nha mul here e m ou t
ro moment o
pode seum t or ment o? n Et
ão, o céu não e s co mpõe des tas oi c
sas . Deve hav eruma
certa adequ ação t r
en
e su jei
to e ob jeto p ara p oderse r um cé u. Est e emt a é ma u d as
medi t
ações mai s ess enci
ai s:o qu e seira o m ehlor? O qu e qu erem os z di
ercommel hor?
Esseosso n mel hor ão n é a bstrat
o? e S ele é b ast
rato,é si nalde qu e você ãonvai obt
er.
Pensarest ne mel hor een tar eal
ri zá-l
o épr ecisam ente uma l eitura al química. O qu e é
o mel hor on csiderad o con cream
t en t
e? ssoI é;
no con junto qu e o ornte e ral? Adi fer
ença
entre eral e rireal é a pen ascon creutde.Eu posso dizer que você qu iasãor eai
s p orque
euos es t
ou ve ndo p ori ntei
ro,nãoem peda ços. Ent ão,tod a a su a vi da,su a bi
ografia,
não est á al i
? Ou el a dei xa de exi sti
r e só exi
ste vocêqu ia sobo asp ecto abstr
ato de
vocêsser em alunos?Cl aroquenão.Agor a,sevocêsseausent am eeu pensoapenas
em voc ês om c o al unos , eu não es t
ou me e rferi
ndo a u m se rr eal: mas à mu aspec t
o
abstrati
vam en
te se parad o d o ser real. Para cer tos i p
tos e d pensam en to e am tbém par a
a i nvestigação ci entífica, bast a o pen sam ento ab strato.Mas par a o pen samento
alquímico, não!Ent ão, o que e o mel hor con siderado concr etament e? Porex. : eu
i
magi
no u
ma casa de
ampo.
c Aí eupen
so.
Quan
to v
aicu
stares
t
a casa?
Se me cu
star
11

al
gu ma coi
sa,j
á n ão est
á mui t
o b om. Suben t
ende-
sequ e não odem
p os obt ê-l
a sem
es
forço.Se voc
ê es
tá pensando no melhordo mel hor us
benten
de-se qu
e aqu i
lo n ãovai
custar sof
rimen
to.Con ti
nue neste raci
ocíni
o e você verá que não pod e ser assim.
Porque o mundo t
eri
a a ni st
ab i
li
dade osd euss pensament
os.Porex. : qu ero uma
suít
e pr
esi
denci
alno S herao
tn e d epoi
s um castel
o na Prove
nce. Eu i
magi no a s duas
coi
sas asbo easso
p de
ma up
ara aou t
ra.E se a casa el
hor
mque vocêor fterno céu
é
assi
m, ser
á uma bela por car
ia.Por qu
e voc ê acaboude pensar manu su ít
e,dep ois
pensounum castel
o,já mudou . Não od
pe s erassi
m. Então se ocê
v entari maginarum
mund o mel hor onccretamente meditando é com Deus. Tudo o quef ormel hor do
melhoré c om Deu s.Te nt
ari maginaro mel hordo mel horé a r p
áti
ca m asi mport
i ante
que existe.É mel hor do que você ficarr ez
ando.Rezas-e qu ando você ão n consegue
meditar
. Quan to de es for
ço vocêj á f
ez ar pa tent
ar magi
i nar , conceber m u mel hor
?
Então ocvê nu nca pensou em Deus, na suada. viSe você nemf ezes ta medi
tação que
se esdt
ina ao pr opósi
to últ
imo da op eração alquí
micanão t em Al qui
mi a.Eis a í
,j á a
pri
meira p r
áti
ca qu alí
mica: meditação sobr
e o emb . O bemo qu e é ? O melhor. O Bem
não xpr
e essa b em a d iéi
a que e l
a contém. Por que o e B
m é um a coisa boa; mas nós
est
amos al fan
do deuma coi sa qu e é m elhordo qu e boa; é omel hordo mel hor.É o
maximamen te b om, o b em infinito ,il
imi t
ad o.Por
ém , um Bem i nfinit
o,i l
imit
ado,qu e
não é ace ssí
vel à voc ê,deixa de ser bomna mesma hor a:se n ão podem os pegar o
infini
to,ent ão escapou da mi nha mão. Ent ão,um bemi nfinit
o,mas qu e est
eja na

escal
não a
r hu
esolman
ve. Oa,bes
emteinm
eni
fi tse
orve.
aS
n eriaaodo
escal sap
at
ui
h nhoam
man d
a
en tC
i
endper
ea
ossíl,
velqur
eealn
ão
i en
zável,caixat
execu no,
ávelp
é:
isso é r p
ecisamen t
e a esf era d o C risto. O Cri sto é oi vi
dno h uman o. Daías u das
medi t
aç ões: O supr emo B em e o u spremo B em na es cala h uman a.Isto se exempl i
fica
na segu i
nte r f
ase de ri
stC
o:ni ngu ém vai ao ai P se nãopormi m! Ou se j
a,qu anto mai s
vocêtent arpensarnosupr emobem em simesmo,masnãonaescal ahumana,mai s
ele te escap a. í Avocê está em dí vida, aí vai parao i nferno.Por sso i Cri sto usa a
imagem do su j
eit
o qu e en tr
a p el
a p orta e éecebi r do.E aq uele qu e en tr
a pel a anj el
a é
espan cadopel o dono da cas a. Esse n egócio do cami nho quevaipar a o véu no
Isl
ami sm o el eslevav am perfeit
ament e a sé rio. Uma ve z per guntaram a Maom é porque
mor ri
am cr iancinhas? l e
E respon deuqu e as i an
crças an qudo cheg avam na por ta do
céu se ec rusavam a ent rar em s os ai ps.Aí Deu s er a obrigado a salvar o p aie amãe
dele.Ent ão, mui tasvez es ssoi ía é u m r ecurso sadu o p ela pr ovi
dên ci
a.Os p ai
s orfam
salvospel a t ei
mosi a da cr iança e Deu s at en deu . E ntão, um it
as i déias i nf
an ti
s a
respeito de céu sãol evadasmui t
o a sér i
o em dou t
rinasr el
igiosas.Mui to bem , o Cri st
o
simbol i
za oáp i
ce da di con
ção uman
h a.O Cri sto é aoes m
mo e tm poqu e é vidinizado,
ele não e prde acond ição h uman a.Mas ér an
tscendent e e mani ent e ao e m
smo e tmpo.
Porss o
i mes mo qu e está na cr uz, no l imite.I sso é u m dossi mbolism o do ou r
o:O
estado human o per fei
t
o.Na es cala human a é equ ival
en te ao si gnificado es sencialdo
ouro ese rá a et ap a finaldast r
an sf
or mações qu í
al
mi cas. Maso met alvai passar por
um sér ie de es t
ágios: partindo do ch umbo vai passar ser a st an
e ho,f erro,et c.par a
chegar aoOur o.O ou ro é es te es t
ágio fi nalqu e ser ia omet alper f
eit
o.No mundo d os
metais,o ou ro corresponde aqu ilo que o r Ci
sto é o n mundo u hman o.Como é qu e nós
vamosf azeri ssosenãoconsegui mosnem pensar .Ent ãoaoper açãoalquími canúmer o
um é pen sar. Pensar o qu e?O i maginarcon creto.I magi nara máxi ma p erf
eição do ser
human
o,não segu
ndo u
m es
t
ereót
ipo mas segu
ndo aq
ui
lo qu
e e
t s
ait
sfaz f
et
eivam
ent
e.
12

E, ao mesmo etmpo magi


i nara su prema efli
cidade,a bem avent
urança humana.Uma
dasdeficiênci
asda dou tri
na crist
ã desses . 200 an
0 os oi
f qu e el
a nuncadesc r
ev eu o

u. A imagemdo cé u crist
ão é uma chat ice: só em
t an j
inho t
ocando harpa.I ss
o é
uma cari
catura.Deusnãonos m andouo Cri st
o qu e sof
reu à beçaar a
p nos garant
ir
um lugar que só tem an j
o tocando harpa. Porém não faz parte muito do ensino da
dout
rina cr
ist
ã imaginar océu ; o qu e é um gr ande err
o.Na t r
adiçãoisl
âmica pelo
menos 1/3de t odo o Cor ão, é a de scri
ção de como é o céu. É um céu co-
pr
oporci
onado à mental
idade od pov
o árabe do séc ul
o VII a quem aquela mensagem foi
dirigi
da i nici
al
men te. Então , prometi
a ao su jei
to que ele a it er 7900 mul her
es, um
cas t
elo com par edesde di aman t
es. Tudo aqu il
o era o máxi mo,mas par a aquele
indivíduo human o concr
eo.
t Ent ão, o céué su bjet
ivo: sópod e exi
sti
r o céu à medida
dai ndivdu
i al
idade u hmana.É um cé u pa r
a aquele cara ál;não m u céu genéri
co. Um
céu ge néri
co não é u cé para ni nguém: é como a fz
er sapat o 38 para t odo u m
ndo.
Ent ão, t
em queser um céu pr opor
cionado não só c à
ondição u hmana, mas àvoc ê
também . Ent ão, no C or
ão, t
em aqu el
as descri
ções de u cé (
como r t
ansarcom uma
virgem depoiselavolt
avaaservi rgem denovo)quepodeparecerài ndiví
duosdeout r
a
cultura uma enor me chat i
ce. Par a os ár abe
s era uma i mag em hi per
tr
ófic a,mas
human amen te concebíve
l
;t anto qu e é dizíve
l: se osse
f ncon
icebí
vel não davapar a
dizer. Bom, podem osi maginarum mont e de maneir
a masuma mag i em t em qu eter
. E
vocêt em quei maginarecrit
icaraomesmot empoestaimagem decéu. Sevocênão

t
Vem i
ocêsmagem
am ,
vej qud
aa
nt b
eat
os i
ant
ou
sde,
vocdat
ês eb
em
m ave
en n
unt
cur
a an
n ça,
em com
um pao
dr éne
e, qu
ehuv
n o
mcê
pr
oai
fevqu
ss er
orde
erchegar l
á?
filoso
fia, te a
fl
ou isso. Por sso
i que agen
te vive unma ép oc
a bast
ante dii
ota. Pl
atão vi
vi
a
f
alandoisso:tem qu e pensar no supr
emo B em!

Aluno: Vocêest avaf alandoquepar aagentei maginarum Bem comoacompr a


de ma u ca sa vi
nha se mpr e a com panhado de mu esfor
ço.
Prof.
: É qu e este céu e questou al f
ando t eri
a qu e ser complet
amen t
e destituído de
esforço. Mas no meu en tender, não . Por que senão t i
vesse or esf
ço não t er
ia t ensão
alguma.E não cont a ec eira a bsolut
ament e n ada,por que o cé u nãoé D eus.O t i
pode
existência eterna e mui t ável é d o pr óprio Deu s.Nãof oii sso que ele d issear p
a nós. Ele
não di sse:vocêse rá Eu! El e diss e:vocêt erá um pou co de glória, ocêv t erá uma
existência qu e n ãose rá et erna,masse rá per ene.Et erno nãopod e ser qu por
e oqu e é
eterno não t em co meço.A per eni
dad e não si gnificauma co isaes tát
ica. Mashá um
mov iment o det ipo cícli
co: acon t
ece u m mon t
e d e coisas, você chega no fim e d epoi
s
passa apar out
r a.I gualzinho ouum pou co f di
erent
e. Exat amente c omo n um j ogo.
Termi naoj ogo,vocêvaij ogaromesmoj ogo.Nãovaiserexat ament eomesmoj ogo,vai
ser u m pou co i d
f
erente. Ent ão, eu su ponho qu e o cé u se ja uma exi st
ên ci
a cí cl
ica
indefini damen t
e vari ada con f
orm e af eli
cidade d e cada qu al. Ora,neste ogo
j exi ste u m
esforço. Mas, se voc ê qu ise
r p arar e dj ogar, não acon tece nad a de mal .O j ogo, o
brinquedo a brincadei ra éum dosaspect osda f el
icidade.Certament eesteel ement o
lúdico ãon pod e es tar au sente n o cé u. Mot i
vo pel o qu alno meusonh o apen as aqu el
e
jogonãomei nteressava:er aum j ogodecri ança;nãoer aaqui l
oqueeu queri a.Est aé
a pr incipal ocupação umanh a:voc ê e tntar pensar no mel hormesmo sem pensar em
Deus. Como é que v eu
ou pensar em Deus s em pensar na minha p r
ópria satisfação?
Se eut
ent
o magi
i nar eu
Ds azen
f do ab
str
ações
a mi
dnha pr
ópri
a sat
isf
açã
o,eu es
t
ou
13

tent
an do i
maginar m u Deusqu e es
tá f
ora,que es t
á opost
o à mi m. Mas seeel es
t
á
oposto à mim, não está me atend
endo pordent
ro,ent ão eu e Deus est
amos epar
s ad os;
est
ou pen sando na mi nha separ
açãoe dD eu
s,es tou indo para o inferno.Qual
qu er
pessoa que et man de pen
sar em Deus,e não et avi
sa que é para pensar na u
ta própri
a
fel
i
cidade,ele es
tá e t mandando p
ara o ni
fer
no. Vocêem t que pensar numa coi
sa qu e
te conten
te:no co nten
tamento.Ist
o é o pr
ópri
o C ri
sto.Agora, se você ensar
p em Crist
o
somente no per sonage
m nas suas vi rt
ude mor asi
, bom vi rt
udesmor asi do ti
po
ascét
icas,elas ão
n são em simesmo um a feli
cidade.O asce t
a que az
f ej j
um nãofica
fel
iz empassa r om
f e.El e of azpor ma u final idade.Senãoel e seria um i di
ota per f
eit
o.
O Asc eatr enuncia à algu ns bens que aciden t
almen t
e estãol he aze
f ndo mal .E i ss o se
ref
ere à qu al
qu er pr
ocedimento mor alqu e vocêaça. f Se você se recusa a com er a
mul herdo se u ami go, nãoé p orqu
e n ãose ria bom ou des eável
j . Rui m seriaat ristez
a
doseu ami go
. Você enurnci
a ài sso porqu e é m u bemmas qu e vei
o contaminadopor
um mal . Se só dá para e tr es
te bem à cu sta d e um mal , eunão qu ero.O ascetism o é a
ação e r
flex a damedi t
ação obrse o e B
m Supr emo.À medi daqu e você pensa o mn
el hor
do mel hor, você vê e quele é m u bem di ferente dos bens d es
ta vida.Os ben s daqu i são
rel
ativos
: el es epen
d dem de u ma circunst
ân ci
a,de u m l ugar, de u m t empo etc.
. Se
vocêfortransarumasemanasem par ar
,estebem j ánãoficabom.Por queestebem é
rel
ativo: depende a relação como vi zinho.Est a conjunçãode ben s e mal es, de b ens
rel
ativose mal es rel
ativos, essa é a vi da qu e nós vi vemos.sso I qu er idr q
ze ue:a

medi
bensda qu
daqu i
.eClav
o
rocê
queaci
er
soci
na,
ses benmedi
snutna
cassobr
ãoe
abso oluem
b
t
os;ssupr
ãose m
empo,
revocê
relati apr
vos.ende d
Como ai
zmedida dos
S. Pa ulo A póstolo:t udo é bom mas em n se mpre c onve nient
e.Con veniente é aqu i
lo qu e
pode vir ujnt o.Ess as odas
t aqui não podem vi
r ujnt as or pqu e p edemde nós ma u
hieraq
ru ização on raci
aldos en bs e st io mesm o é qu e seham c a mor a.lMor alé p refer
ir
umascoi sas e pret
erir ou t
ras. O bem su pr emo ser i
a aq uele:nad a é p r
eteri
do,t udo é
prefer
ível
;t udo ser ia b om. E dá p ar a er
t a con junçã o d e ben s dedi f
erentesesp éci
es
que n a con di
çãot errestre sã oi mpr at
icáveis.É j ustamen te por cau sadest a con sci
ên ci
a
do bemsup r
em o qu e s e azf àsez evsuma r enúnci a à det erminadosens b posi ti
vos
terrestres.
Aluna: : O supr emo bem de é or dem or ma?l
Prof.: Não. r Po
qu e o céunãot em mor a.lA mor ali mpl icasof rimen to,r enúncia.
Isso n ãoé oqu e agent e qu ert erno céu , nãoé? n Etão, dev e etruma man ei
ra devocê
agir sem preer c
to se m pre ci
sar renunciar. No cé u deverse ass
i
m por que aqu i nãodá.
Aqui,a gent et em que hi erarquizar.E essa hi erarquizaçãoéf eit
a nãosoment epel o
indiví
duo com o pel a col eti
vidad e nitei
ra.Na col eti
vidade,sem pr e etm um cer t
o númer o
depes soas equ e
rnu nciam a qu aseudo.t Os asc etas or P ex emplo:el es enur nciam em
primeiro ulgar par a nãoi ncom odar os t rou
os. Todos aqu eles ben s qu e você en un
rciou,
você não vaidi sputarel es com ni nguém.I sso f az parte do ascet ismo terrestre.O
asceti
sm o cel este nãof aria o men orse ntido.A medi taçãoo dB em su prem o pod e ev
lar
à você ar en unciar cer tosben s e trr
estr
es. Mas stio é aaci dental
. Pod e a contecer, pode
nãoacon t
ec e.
r Pod e ser i
mpor t
an t
e p ara al gumas es psoas, par a ou t
ras, não! Quan do
um mon gebu di
sta seec rusa a i sar
p numa b araat ele pen sa: pod e serqu e e u r enasça
como bar ata.Est á t entand o não i ncomodar oos m
Cos . Também t em a est ória de
Maom é.El e e stava a fzendo u ma p regação e apar eceu um gat o e cofiu gr udad o al i na
r
oupa d
el
e.El
e er
tminoua p
regaçã
o,ficoual
i sen
t
ado h
oras esperan
do o ga
to aco
rdar
.
14

SEG
UND
A A
ULA 10/
( 01/
96)

Asl í
nguassacr as,elasdãoumai déiaprecisadoqueéessacoi sadosi mbol i
smo.Hoj e
em di a o pessoal di st
ingu e en tre oqu e éo usout il
itári
o,l i
teral da l ingu agem, do qu e
seria um uso mból si i co . E o uso mból si i co
, no ent end erda dou tri
na acadêm i
ca
vigente,éum usoqueacr escent aàpal avraasi ntençõessubj eti
vasdof alante.Embor a
o concei to de simbol i
sm o não se ja nad a di sso.O si mbol i
sm o é a penaso si gnificado
tomadoem t odaa suapl enaext ensão. Se voc ê pegar qu al
qu erman ualdet eoria da
li
teratura, ele vait e aflar d a di f
erençaen t
re a li
ngu agem ut i
li
táriael i
ngu agem l iterári
a
e poét i
ca ( ou simból ica). A ge nt
e pod e di zer u qe poét ico ou si mból i
co é aqu ela
li
ngu agemna qu al, ao si gn ificado literal ou uti
li
tário, es acre scent
a uma i ntenção
su bj
etiva. esse
N ca so,od t
os os si gni
fica dos si mbólicossã o apen as pr oj
et i
vosi .
e.;a
alma d o nidiví
duo qu e el e p rojet
ou em ci ma d e pa l
avras qu e e ralmente n ãosi gnificam
nad a mai s além de cer t
osob jet
osf ísicosdo mundo ext eri
or. Ent ão, este con cei
to de
simbol i
sm o, eu achot otament
l e er rado. Si mbol i
sm o n ão é acr esce ntado. O
simbol i
sm o sócon segue capt ar certasr el
ações bjeto
i
vas ue q existem. E um ex em plo
máxi mo d isso aí é o mb siol i
sm o d a ulz.
A Luzsi mboliza a intel
igência,a consci ênci
a.Vocênãoest á util
izandouma
figu ra d e il
nguagem ; você stáe di
zendo u ma coi sa qu asei t
er
la.lVocêmagi i na ohomem
no t empo dasca vernas,aon de não hav i
a l uz el étri
ca.Al gum di a, m u i ndivdu
ío
per
ao cmes
e
beumoque
temhavi
po, aper
S
ol.bN
ce a ames
eu lum
za eh oraconsci
a emqu ea e
ênci le
quepr
estoui
el
e tat
nhe
anção
del uaz
n.u
lzd
O oeS
qu ol, el
é e,
voc
ê
perceber uz lsen ão vocêer cpebere qu oseuol ho es tá sen do afetado por a?. el Ent ão,
não é poss í
vel voc ê per ceber e quexi ste uma l uz se m qu e, no mesmí ssimo at o,
i
ndi ssol
uvelmen t
e,vocêer cpeber a su a con sciênci
a da l uz. Ent ão, nes te caso, o
objeto que voc ê est á conh ecend o e oat o su bjeti
vo deconh ec e,rformam uma uni dade
i
nsep arável
. Est a r el
ação,el a não ap arec et ãoní ti
da nosou trosob j
etosal ém da l uz.
Porque? orPqu e osou t
r os b o
jet os você ãoosn vêi r
et
damen te;som ente a tr
avésa d l
uz.
Portanto oob jeto d os b o
jetos . e.
i; o mod elo das p er cepções, é al uz.E na per cepçãoda
l
uz,não exi st
e i nterval
o en tre o su bjetivoe o ob jet
ivo: con sci
ência de l uz éa mesm a
coi
sa qu e p er
ce pçãoda l uz. Per ceberuma l uz é per ceberqu e a per cebe.Ent ão, na
percepção da l uz,não exi ste i nt erval
o paraen trar qu aela cu nha da dúvi da cé t
ica a
respeit
o d o con hecimen to. Eu poss o d uvidar qu e es tou ve ndo est a cad ei
ra.Eu posso
ach ar que ela é u ma pr ojeçãosu bj
etiva. mas eu nãoposso azef
r esta op eração coma
l
uz. Vocêej a
v q ue seocê v magi i na uma l uz, instan t
an eam ente o seu olho com eça a t
er
todas s ae rações, com o sei vetsseavi hdo u ma l uz m esm o.Querdi z,a r eação fisi
ológica
é a m esma seocê v magi
i na al uz ou se ocê v aê.vQuerdi zerqu e o se u olho,de c et
r
o
mod o,es tá p r
od uzindo u ma u lmi nosidad e n it
erna.Ent ão, parti
ndo d o exempl o d a ulz
representando a co nsciência,i sto é um si mbol i
sm o;e ao mes mo t empo i sso não é
nad a qu e es teja se ndo acr es centado l i
terari
ament e ao obj eto luz. É qu aseuma
tr
an scri
çãol i
tera.l Essasr op
pri edades, os u ot
ros mb síol os amtbém t êm , masnãode
uma man ei
r a ãto ev i
den te. Ent ão, li
ngu agemsi mból ica é aqu el
a qu e,ap enas nã o
separa a l
gu ns s i
gn i
ficados com o azf aingu
l agem corrente m as os gl en
ob a.Po r ex.: na
hora em quevoc ê está l endo um l ivro de zoo logi
a sobr e o com portamento dos
hipopótamos , voc ê está usan do a pal avra hi popótamo co mo t ermo qu e d esignaum
con
cei
t
o zoo
l
ógi
co r
p
eci
so e
d u
ma esp
éci
e an
i
mal
. Port
ant
o,você só
á est
n
iter
essa
do
15

em que o tdos os i
popót
h amos pos sí
vei
s t enham em comum, e qu e es
tá exatamente
engl
obado neste concei
to.Portanto,voc ê não es tá int
eresado num hi popótamo em
part
icu
lar que p ossaserer p
ceb
ido pel ossen ti
dos. Issoquer i zer
d qu e este u so,ele é
sel
et
ivo: el
e sóse nt i
eressa por certosasp ect
osdo seresi d
gn ado.O usosi mból
ico, el
e
faz ao co
ntr
ário:ele sent er
iessa por odtos. Ou seja, o con
junto do si
gnificado zoo
lógi
co
da pal
avra hipopót
amo,es t
á en gl
obad o atmbém . Só que el
e n ãose separa, Porex..
, da
impr
esãose nsívelqu e te dá o hi popótamo.Porex. : éi mpossí
ve
l vocêver m u
hipop
ót
amo s em você ficar muito mpr
i eson iado com o atmanho do i c
bho! Mas st i
o
não é su bj
eti
vo, el
e é gran de mesm o!E i st
o,do pon to de vi
st
a zoológi
co, éi rrel
evante.
Ou se ja,asr el
açõe
s qu e exist
em entre essa es péci
e animale a es pécie human a no
senti
do da per cepção de um pel o ou t
ro não f azem par t
e do es t
udo zool ógi
co do
hipopót
amo,mas são mau reali
dade.Fazem pa rte dosí mbol
o.Nem t odas as r oj
peções
subjet
ivassãot ão su bjeti
vasassi m. A mai ori
a del as vêem de traços percebi
dos no
objet
o,não sãopr oj
etivos. Por ex.
:O l eãoé o r eidos an i
mais!Par ece ma u coisa
proej
ti
va porqu e deat of,o eãol ão
n emt au t
oridade nenh uma sobr e os t ou
ros
animais. Porque atri
buímos st i
o à ele? Por que o eão
l em t uma sér i
e d e qualidades
que você vê st
ri
di
buídas em vários an
imais separadamente,mas u q
e n el
e estãoj untas.
E formam um cer to equ il
íbri
o,uma cer ta cen t
rali
dade no rei
no an i
mal. Por ex. : pel
o
f
ato d el
e ser o mais orfte e ao mesmo etm poo mai s manso.É um bi ch o gr
eg ári
o,tem
um com por
tamento do i tpo patenral
.e p ort
an t
o on de se nist
alar ma
u t ribo de eões
l ,

u m ol
com eão
m oz
u rs
i
en
i
,hoqu n
eãonãovaiman dar
dom na nad
i a,
soz
i
nhmas
o,masar i
bo
tat
r ce
avér
t
sam ent
da e
ritdom
bo. i
nI
a.
ssoExat
u ament
tdo e
são
reali
dad es, nãoé u m mod o d e dizer. o eão
l exe rce sobre ua t rs
ibo u ma f unção real
, não
é u ma proj eção, uma figu ra d e il
ngu agem . Prov
avelmen te existiam Rei s Leões tes ande
existirem Rei s h uman os!. E não é mpo i ss í
vel que u ma ce rta es trutura da soci eda de
human a tenh a si do copiad a do r eino an imal. Todo simbolism o,se ocê v cav
ar uf ndo,
você ver á que ele nada acr escentou ao objeto.Porex. ,no simbol ismo do chumbo,
veremosqueel evaidesi gnaramel ancolia.Saturnosi mboliza amel ancolia.Porque?
porqu e é aq uele p laneta frio,comuma r oda de gel o em vol t
a et c.. Agor a,pequ e u m
indivíduo qu e sent oxi
i qu e com chumbo.El e vai ficar melan cóli
co, descon fiado.Ent ão
isso não é t ão si mból i
co no se nt i
do pej orait
vo da pal avra.É uma t ranscri
çãode
prop riedades u qe estãoob jet
ivam ent
e n aquele ser. Metáfora é o usopoét i
coqu e você
faz e d uma pa lavra acrescentado à el a em oções su bjet
ivasqu e n ão sãode nat ur eza
uni versal; masqu e estão ligadas auma det erminada exper i
ên cia.Como Por ex. , um
lugar ondei vet o 1 enco ntr
o com a mi nha nam orada. Este mesmo l ugar pode
significarma u coi sacom pletamen t
e d if
erente para uma ou tra pess oa : el
a pod e etrsi do
assa ltada á.
l Agora, qu ando ser at
t
a d e um si mbolism o autên tico, basta você cavar m u
pou qu inho, qu e voc ê vai ver q ue aqu il
o expr essa a uni ver sal
idad e da exper i
ên ci
a
human a com relação à quel
es en tes. Porex. : o at
fo d o céu ser elevado.E t ambém o at fo
do céu ser cha mad o d e firm amen t
o.Por que qu e st
io a contece? po rqu e as t es
rel
as es tão
sempr e nosmesmosl ugares. É a ú nicaco isa que per man ece nu m mundo qu e está e m
contí nua mudan ça.Se o homem an ti
go, dascav ernas , assoc iou à Te rra como um
mun do em pe rpétua mudanç a e as soci
ou o céu com a i déia de pe rmanê ncia e
estab il
idade,el e não est avaf azen
do uma descr içãosu bjet
iva, el
e est avaf azendo uma
desc rição vi ób
a d a erali
dad e da s apar ênci
as.Po r ex.: a pai sagem que m uda a o onlgo
do a
no.mas,
em qu
alqu
erépoca
do a
no,es
t
eja no céu
aon
de es
t
ive
r
, voc
ê p
ode o
tmar
16

as mesmas es t
rel
as como orient
ação. O fat
o de que asst e
r
elas amtbémsemov am, não
modifica nada;porque elas esm ovem num t empo que, comparado m coa mut abil
idade
ter
r
estre,torna-se esp
dr ezí
vel
. Bom, en t
ão isso é um si mbol
ismo no sen t
ido estri
to do
ter
mo e não no se nti
do l i
ter
ári
o da coi sa;é sí mbolo e não met áf
ora.O qu e vai
caract
er
izar t es
es rg
an des oem
p assacr osé q ue eles são const
it
uídosi nt
eiramente de

mbolos. E a poesia,a l i
terau
tra é u m arremedo di
sto.A l i
terau
tra todinha é a penas
um com entári
o dos oem
p as sa cr
os. Port
ant
o,se você egar
pod at alit
erau
tr a uni
versal
,
nãoexiste um t ema narrat
ivo u q
e áj nãoest ej
a cont
ido nasBí blia,nosVed as,etc.
. As
si
tuações r a
quetí
picas qu e são colocadasnest es i vr
los, el
aspod em ser indefinidamente
co
piadas.Exi st
e a té um l i
vro bsoreThst
i
eo:Great ; on
Code de oaut or ega
p al it
eratura
do ocidente ea bí bli
a e el e vai most rando qu e al i
ter
au
tra ocident
ali ntei
r a é apenas
um com en t
ário da Bí blia.Da mesm a f orma,a l i
terautra ori
entalint
eira é ap enasum
comentári
o d os Vedas. Goethe observava qu e de odat a mensi
i dão ed poetas árabes
que h avi
am, el e só levava a séri
o u ns oi to.Oi t
o q ue,con segui
ram fal
ar gualma coisado
Corão qu e vocêão ndesc obri
ria sozinho ap enasl endo-o.Fo i para i
sto qu e estesoito
ser
viram, ap enas ist
o.Um es t
udo ap rof
undad o dosgr andes ext
tossacr os, terá pel
o
men osesta virtude d e d iminuir o seu inter
esse it
erlri
á o.a coisat er
á men osgr açado
quepar ece. Voc ê precisa t ambém conh ecer u m pou co da línguapar a voc ê poder
entender a qu ri
eza qu e seem t por det rásdo t ext
o.Po r aí dá para teruma i déi
a das
pr
op ri
edades niusit
ad as, da imensa pr of
undi dade qu e ê tm est
es ext
tos.Por x. e
: no

ár
l a
et
r b
e.
as voc
vocêê et
inm
htatodo
umaaqufr ele você
ase, negócioega
da
pp per
or mutação
om
n e e deob t
il
e
nt
hr
aas.
oupel
traaf n
r umer
ase. eação
tod da
as sel
as
inter
li
gad as. Não t em t exto human o cap az e d aze
f r u m t rec
o des se. Bom, aíse voc ê
não acr edita emDeus. sevoc ê pega u m t exto sacr
o v ocê qu e não e tm human o capaz de
fazer sso;ié a bsolutamen te mpi ossível. Esta é amai or r p
ova de D eus.Os ca pít
ulos, as
Suras qu e qu er d i
zer orfma são co nsiderados seres vi vos. CadaSur a é um ser
dif
erente.Sur a age, anda,vai de u m l ado para o outro,t oma deci sões. As su r
assão
indivi
dual i
dad es, formasvi ve ntes; é um ser t au
o-
con sciente,com o se osse
f m uan j
o.
É um co njunto der afism
g os ; sóqu e não são grafism oshuman os, e sim di vnios. Você
quan do es ce
rev,voc ê usa pal avr
as qu e si gni
ficamco i
sas . Agor a,qu em f oiqu e
escreve
u ascoi sas?Foio pr óprio Deu s!I ssoqu er zer
di qu e est es exttossacr ost êm
uma es t
r utura se melhan t
eà e rali
dad e mesm o.Po r t rás da escr i
ta,você vêuma ou tra
escri
ta con st
ituída de co isas. Não é q ue você vái nterpretar m u t exto;ao con trári
o:
vocêvaiusaraquel et extopar ai nterpretara reali
dade.O t extoécomo sef osseum
mundo a brevi
ad o.Para se eru lm t exto sacro é r p
eciso t eruma sér ie d e avi sos, senão
vocênão vaient endernada.
Bom, mas obási co aqu i, agora é en tenderes tes conceitos uf ndamen t
ai s com o
esse a d Pot ência e At o.Se não t iver potência e at o,não vai ter qu al i
mi a nen huma.
Alquimiaseri aaci ênciadat ransformação,damut ação.Comoéquemudaumacoi sa
em out ra.Or a,essa mudanç a de uma coi sa em out ra podeom tar umsent ido
psicol
ógico ou mor a. l Então, sevocêt i
ver u m ví ci
o,com o é qu e voc ê o t r
an sfor
ma
numa vi rtude? nE t
ãoé cl ar o qu e voc ê nãopod e r tansformar m u ví ci
o emvi rtude se
algo da vi rt
ude não es tiver em n em pot ência cont i
do no mes mo ví cio.Por ex. : os
preguiçoso s não sã o n itri
ga ntes. Paraazer f ma un itri
ga, dá t rabalho,não é?O f at
o d e
vocêterdet erminadoví ciotedef endecont raum out r
o.Num pr ocedimentoal químico,a
coi
sa se
ri
a você com
ba
ter det
er
minad
os ví
ci
os não f
azend
o f
aceà el
es com uma
17

virtude;mascom um outroví cio.Sevocêestudartodososcódigosmorai


s,vocêter
á
uma col eção ed exgê
inci
as. Então o e qusei
ra u m homem virt
uoso? Se el
e c umpre os
10 mandam entos
. O que o sãos 10 mandam entos
? É a co nd
uta ideal
; E a condu t
a
ideal não exi
st
e!Ent ão ningu ém os cu mpre. Ent ão, par
ti
ndo do estado atual, com
o
ch egaréat á?
l Ser i
a através d e uma al qui
mi a psi
col
ógica,moraletc.. Not
e b em que
não é u ma disci
pl
ina. Discipli
na si
gnificavocê se ba
ster edafzercert
as coisas.Por ex.
:
pa r
arde uf mar. Vocêcor ta es te ví
cio não sei mport
ando comas conseqü ênci
as
psicológi
casqu e isso vait er. O pr ocedi
men t
o alquímico não é es t
e. l Ai
qumia é
transf
orm ar al
guma coi sa; não é su bsti
tuir. Se você su
bstit
uí, o pr ocesso é niorg
ânico;
é por ma u just
ap osi
çãomec âni
ca, de f or a.O pr ocesso alquímicoé r tan
sformar mau
coisa ara
p qu e ela vir
e a u o
tra.Você ão n vai f
azer uma con t
ra-posiçãoen tre um ví ci
o
e u ma vi rt
ude.Voc ê vai procurar sim, a r aiz da virt
ude n o próprio víci
o.É di f
ícil
; mas é
porss o
i qu e poucas es psoas pr aai t
cam . Mui to poucas pessoasêm t capacidadepa ra
isso.Aí t em qu e ser por ustaposi
j çãomec ân i
ca, tem qu e cortar mau coi sae col ocar
ou t
ra no l ugar
.Isto aíé u m pr ocedi
men to disci
pl
inar; você proí
be oi ndi
víduo de cert os
com por
tamen tos.E ele,en tão, movido pel o med o vai i
nternali
zar este medoe cort a o
víci
o.Masnão houve t ransformação.Est et ipo de educação di
scipl
inar,ela não di
z
respei
to à al ma do i ndi ví
duo i nteriorm ente; a eldiz respeito às r el
ações en
tre o
indiví
duo.Por ex. : Um i ndiví
duo qu e r ou ba e p ár
a de r oubar. Ele parou de n icomod ar
os ou tr
os; el
e não mel hor ou i nt
ernament e.Ent ão, a discipl
ina vi sa a man ter ma
u

or
i d
nt em
ol
er soc
áveii
s.al
;
Mas e
m a cor
el t
n armu
ão dosdaindi
osvdu
íi
ndos
ivíduaqu
o;el es
esví
el ci
os
con
ti qu
nuam et se
ãoj
am
ruinsabsolut
qu
anam
to ent
a
nte
es.
O pr ocesso alquímico muda o i ndivíduo mesmo ai nda qu e i sto não se t raduza em
mudan ças mui to vi sívei
s - . O est ado i nterior del e não vai se expr essar
necessar i
amente em qu ali
dad es human as t ão br il
han t
es as sim como se poder i
a
espera. r Mas m u ou t
ro n idi víduo qu e ent ha a s mes mas qu alidades,o e rcon heceár!Por
ex.: Se você l
ê J ean -Ja cqu es ou Rsseau e d epois l ê Leibni z.Cl aro, osdoi s êtm i déias
dif
eren tes. Por
ém , exi ste uma di ferença a mai s: As i déias qu e foram esc ri
tas por
Leibniz,sã o o pr ópri
o Lei bni z;aqu i
lo é oi nterior elde,el e n ão está escon dendo nada.
Jean- Jacques Rousseau,não.Aqui l
o são apenas obr as escritas de Jean- Jacques
Rou sseau : el
e n ão est á com promet i
do com aqu i
lo qu e es creevu. Mas voc ê p recisa ert
uma p rát
ica e ma u cert a e rali
zação interiorpara od perpegar est
a d i
feren ça.Eu não
vou levarasérioasi déiasdeJean- Jacquessenem el emesmol eva.éapenasal guma
boai déiaqueelet evenum det ermi nadomoment o;masquepodenãosi gni
ficargr ande
coisapara eel mesmo.Ent ão, a al ma de Lei bniz,é mai s p erfei
ta.As d iéi
asdel e pode
não ser n em t ão boas qu anto a do ou t
ro,consi deradas i
soladam ente. Mas , no
con j
unt o,vai teruma sol idez , uma cen tr
alidad e qu e o u otro n ãot em . Agen t
e só od pe
perceber i laqu
o q ue est á no n ossol anp
o.Quan to mai s você aisev ap er f
eiçoando,mai s
vocêvaidescobri ndoout rasvi rtudesequal i
dadesquevocênãovi a.Agor a,vocêpode
também ser um i ndivíduo cu lto,instruído masnãot era cu lt
ura da al ma.Ent ão, es

no es tado mai s ba ixo; es
tá n o estado chumbo: é u m gr oss o!Quan t
o mai s baixo ocê
v
esti
ve r, m ai
s voc ê vait en der aver m asi def eitos do qu e qu al
idad es . Porque as
qualidades são nvisí
i
veis,ao p assoue q deei
fto qu alquerum vê.Agen t
e p ecrebe og
lo se
o ca ra é eifo,gord o,def eito apar eceog o
l.Ago ra, as q ual idades sã o pot ên ci
as q ue n ão
aparec em o t em po t od o. Po r ex.: o car áter er hóco.
i Or a,o car áter er hóco
i só se
most
rar
á qu
ando a
s ci
rcu
nst
ânci
as ssi
am o exi
gi
r
. Duas ess
p oaspost
as em
sit
uações
18

de enorme p er
igo:uma del as vai morrerde medoe cor rer
; e a ou tr
a mos trar
á seu
heroí
sm o.Mas acontec
e qu e nós ãon vvi
em os me si
tuaçõe
s de or en
me perigo.E como
é qu e você azfar
pa saberse es t
e nidi
víduo tem ist
o e oou tr
o n ão tem? Só se voc ê
ti
ver. Para emqunão emt , os oids são guai
i
s.
Um dos m oit
vos r pa
a ge nt
e se dedicar a es
te es
tudo é porque el
e n os or
tna mais
f
elizes;porqu
e vocêmeça coa verai sm quali
dades od que deei
ft
os. Por ex.
: os ef
d ei
t
os
que oseu t
s nii
migosêm t. Em pri mei
ro ulgarocêv vai
ap
rendera d ist
ingui
ro q ue é
um def ei
t
o,o qu e é objeti
vamente mal, e o qu e é simpl
esmente um hábi to que te
incomoda. Qual querco i
sa qu e n os nicomode, age
nte condena mor ament
l e qu an dona
maior i
a d as ezves nã o etm si gni
ficaçãoor amlalguma. Ent ão,voc ê vaiafinando o seu
senso m oarlat é opon t
o d e você u jl
gar mor ament
l e som ente aqu i
lo qu
e etnha alguma
significação mora.l Por ou tr
o l ado,paraper ceber s qu
aalidadesdosi ndiví
duosvocê
não vai preci
sar esp erar u qe elasse m anif
estem. Signi
ficat er ma u certa sutil
eza de
perceber aquil
o qu e e sát empot ênci
a,em sem entes.E porqu e ovcê con
segue perceber
?
Porqu e ovcêon checeu es tas quali
dad esem voc ê quando elas eram se ment
es;e o vcê as
viu crescer!Aívocê r econhece.Exat ament e como um bot âni
co,um agr ônomo sabe
dist
ingu ir uma p al
mei ra d e uma man gueira.Mas seocê v pegar asem s
entes. Se você
sósa be d ist
ingu i
r aárvore epoid
s que el a cr esceu
.é d i
ferent
e d e vo
cêdistingui
r ája
sem ente!Do mesm o mod o,o h erosm
í o,a gen er
osi
dad e,a intel
i
gên cia,a l
eal
dad e.tudo
isso têm se ment es
. E se ocê v á jdese nvolveu uma del as, quan do você a v vê,
ocêa

r
tecon
em hv
po.ece.
ê Evê
oc ste udo
it
po aqu
t dei lp
oráti
ca
qu e,d eád
es
t i
sci
em plina
sem,ent
dee art
ne,
aqu qu
elaandoso
pes p
ara.ti
ca
Edase porfm
or u cer
dada to
a
devida con dição, ela se ese d nvolverá.Mast em os u q
e sab erqu e essemor prie ez bel
a
não est ão p rontos; são a penas sem en t
es. E por ou tro aldo,se p aarecer defei
tos, ví
cios,
malcom por
tament os etc., voc ê t ambém sabe rá se é uma coi sa mui to pr oufnda,
estruturada no car áterou se é aci dental. E fiq ue saben do qu e 9 9% é aci dental
. Os
defeit
os qu e as ess poas se ri at
buem umas s à outras, 99% é aci den tal
; e mai s ainda,é
projeti
vo! Quer i zer
d,o i ndivíduo não en xerganem di rei
to o def eito do ou t
ro.Ten ho 2
ami gos, o Bruno Tol ent
ino e oAnt ônio Pau l
o G r
aça. Um f oil á e ach ou qu e d ev
eira
aumen t
aro pr ef
ácio d o i l
vro do ut o
ro. O ou tr
o omt ou aqu ilo p ormá é. f São essp oa s
que agem com pletamen t
e d if
eren t
e. A mi nha an ál i
se a d coi
saé ot tamen
l t e d i
ferent
e.
Porqu e u m acr esce ntou coi sas onpr eáci
f o do ou tro?Si mplesment e p orqu e ele é um
sujeit
o ext rem amen te vai doso, e ach ou qu e o ou t
ro i ria ap r
ovar se us el ogios, não
hou ve má f é,f oium au to-engan o;mot i
vado pel
a vai da deap enas.E qu an t
o aoou tr
o
em bora or efáci
po n ãot en ha si do p ublicado d o eijto d ele-por que p rotestou? P or
qu e é
um su jei
to r i
gorista,um Kan ti
an o. Kan t di zi
a qu e v ocê ãon od pe men tir nem par a o
l
ad rão qu e per gu nta aon de es tá es condido o se u di nhei r
o.Ver da deira má f é é mai s
raro d o qu e as pess oas ensam
p ; pr eci
sa deui mta en genhosidade pa ra agi r de m á é f.
Se o su jei
to a giu porvai dade.or a,o vai doso gan ena a simes mo. Se el e en gana a si
mesm o,el e não sab e o qu e s eát azen
f do.Se el e n ão sab e o qu e s eát azen
f do,com o ele
pod e estar agindo commal í
cia?Mal íci
a é vocêar est ven
do a si tuaçã o d irei
to;t em qu e
ser ei m
o estrategista. Ent ão,est e di scerni
men t
o de qu ali
dadese def eit
osf az p arte da
práticado pr óp ri
o pr ocesso de r tansformaçã o.
No pr ocesso al quími co, não existe separ aç ão da al ma e do cor po.
Alquimicament e,dá na mesma vocêt ransformarum met alem out ro no labor atório
com um f
ogo mat
eri
alqu
e vo
cê ace
nde;
Ou voc
ê r
t
ansf
ormar um
a pai
xão em
out
ra
19

paixão d entro d a su a alma. Portanto,a di fer


ençaen t
re alqui
mia espiri
tual e a l
qui
mi a
mat ei
ral, nãoexi st
e.Ont em nós mos vi u q
e:a eilt ura alquí
mica consi
sti
a em dar a d ca
a
termo apl en
itude d a su a extensãot éa qu
e os em el
en t
os que estãomen ci
onados li
a se
presenti
fiqu em par a você . Então,qu an do voc ê lê chumbo,voc ê não es t
á l endo a
palavra ch umbo:vocêem t diant
e de si est
e obj eto chamad o chumbo n a pleni
tude e d
tudo q ue ele si gni
fica( o met alem si ,o p l
aneta,os sen t
imentos ssoci
a ad os; enfim, tudo
o qu e ele si gnifica un ma sí nt
ese simbólica chamadachumbo) . Ah, mas co mo é qu e
você vaifazeri sso? Você não pode tertodos os materiai
s,você não vaif
azeruma
coleção de mi neras,
i met ai
s,pl antas, ani
mai s et
c.parabot ar an su a cara para t oda
vezquevocêl er,vocêconsult
ar.Bom,ent ãoaondevocêvaiencont rarasref
erênci
asde
todas essas alavr
as?
p ai
Ven cont
rá-las on seu própri
o corpo! E ao nde estãoos seu s
víci
osevirtudes?Est ãonoseucorpomesmo.Est ãolámesmot ambém sobaf ormade
determi
nad as em oções,determinadas su bst
âncias. A homeopat i
at em uma i nspir
ação
alquími
ca. E o pri ncí
pio bási
codel a que éum pri ncí
pi
o qu e am
j ais oi
f declarado pelos
teóri
cosda homeopa ti
a é a i den t
idade de ce rt
as su bstânci
as mat eir
ais comce rt
os
estados interi
ores o d se
r h uman o.O chumbo não só es tá l
igado a determinada s
em oçõe
s mas adi fer
entes perce
pções o td
em po. vamos i d
zer,todoo conj unto numa
constel
ações de e rações do ser human o. E, es secon junto de erações qu e estão o n
nosso corpo, ele é oque ós n hamc amos de O Nos
so Chu mbo. Então, nósemost O
Nossoer M
cúrio,O Nossost an
Eho,et c.
. Ent ãose voc ê elrum t ext
o alqu í
mico ão n vá

ac
sihar
gni
fica:qu
e N
Prios
meisro a
o, é ma
ur
pa cees
lpéci
a e el
do d
e
em códi
entogo.
meAt
álco
i i
cosachu él
it
er
mbo aqu
lmes
e tmo!
em E
no ess
seuecorhCumbo
po.
Segundo,el e sign ifica odtas s au fnções p cor
orais qu e dep en dem dest e m et
al. Ter ceiro,
todas s au fnções n cog
iti
vas e qud ependem des te met al. Quart o,t odas s a em oções de
estados niteri
ores qu e est ãor elacion adasà pr esençae a s r tansformaçõ es est
d e met al
no seu corpo. O Al quimista faz ocon t
rário d e um t exto ci fr
ad o.I ssouerq di zer que o
text
o al quí
mi co t em qu e se r i l
do com uma ce rta i nocê ncia,se m es per
tezas;E a
conqu i
sta destai nocência que o trn ará você ptoa al er m u t exto alquímico, é ocom eço.
Por ssoi ue q eudi go: nãot em i ntervalo entre at eoria e apr ática.Nãodá para você
saber at eoria pri meiro par a pr ati
car epo dis.E na hor a qu e você est
iver e tn tando
entender a teorai,i ss
o aí j á é apráti ca.
Ontem euest avaal an
fdo q ue est a o peração niteira é mp i ossível se você ãot nem
a men or magi
i nação a r espei
to d o estágio fi nalda coi sa. Se voc ê n ãosab e p ar a on de
você querir,ent ão você não vaipar a part e al
guma.Você pr eci
sa t eralguma i déi
a,
mesm o que sej a er rada,do est ági o final . Est ou f al
an do d a t entat
iva e d você entar
t
imaginar oest adode cont entament o human o. Cont entament o seria aqu i
lo qu e
atendesse voc ê na pl enit
ude. A di ficu l
dad e de voc ê i maginar m u co ntentament o é
porque cada cont entamento qu e vocêmagi i nar se mpr e se rá pa rci
al; e ent rará em
conflito com al gum ou tr
o des ejo qu e voc ê tenha. Por ém, t ent ar conceber o
contentamento human o,é t entar r a
ti
cu l
ar ess es aspect os confl itantes num t odo
harm ônico. Quer z di
er qu e se os con flit
os se es rove
lss em , com o se ri
a o r es ultado
final? S e n ós onsc eguíssemos st m
uat us de ontc ent ament o onde cada mu de e sus
com ponentes, em vez de atr
ap alhar em os ou t
ros aj uda sse,com o se ri
a es se es t
ad o
final? Nes se caso, você eliminaria t odo o con flit
o en tre fins e mei os. Às ve zes nós
querem os mau coi sa boa. Mas, par a chegar nessa oic sa boa ósnem tos qu e pass arpor
uma sé
ri
e d
e d
ificu
l
dad
es ou
uma sé
ri
e d
e a
spe
ct
os m
aus d
a r
eal
i
dad
e.E se es
se
20

cam i
nho,es sa nitermedi
ação, t
ambémf oss
e ela boa
? C omo é que ser
i
a?Ent ão,es
sa
tendênci
a de i mag inar omel hor os
d mel hor
es, s
iso aíé quese chama Tí mese
Paraból
ica. Timos, em grego, quer izer
d aval
i
ação,val
oresasdcoi sa
s.E paraból
ico,é
porque des creve algo como se f osse uma curva.Assí nt
ota é uma curva quese
aproxi
ma n idefi nidamente de um objet
ivo sem alcan
çá-
lo.Então,é uma curva que vá
se ortnando cada zve mai
s erta,mas ãon ch
ega. Então, o mov
iment
o da tí
mese é
tentarimagi narum bemsup r
em o doqu alvocê seaproxi
ma como uma assí
ntot
a.Ora,
esta Tímesearab P ólicaé apri nci
palcapaci
dad e cogn
i
ti
va u h
mana.Porque u
tdo,tudo
que c onhecemos , depende a nos
dsa capaci dad e demagii narum conh ecimento mais
perf
eit
o qu e aqu il
o.Ent ão, se ocê
v sc
buar a i f
er
dença ent
re u m homem e u m an imal
na bas e do uso da r az ão, você vaiver que o animalt em o mesmo pr ocedi
ment o
raci
onalqu e n ós. A úni ca coi sa que o n ai
malnão con segue aze
fré a rci
ocinar mau
hipót
esenfi init
amen te su peri
or. Tent
ar magi
i nar s a coi
sasinfinit
amen te melhores o d
que são é sso
i e
quvai dar ai nh
la cen t
raldo con heci
mento.Tam bém vai t
ero con cei
to
do bem su premo,qu eéa r eal
i
dad e supr ema, qu e é o própri
o n ifini
to,qu e é Deu s.Se
você r
eti
rarest aidéia da cabeça,então ele só vaipoderj ul
gare pensardent r
o do
esquem a reat
livo on de ele áj est
á. Vocêai vcom pararuma coi sa com a ou t
ra apen as;
masnão vait erum cr itér
io abrangente.Quan do você diz que u ma co i
saé rui m, é
ruim em r elação ao q ue? Se el a fosse ú a
nicaal t
ernat
iva ossí
p vel. Se um su jeit
o et
assal
ta,t e b ate etc.
.tod o mundo a charui m. Rui m por qu
e? Pore qu vocêqu er
i
a qu e

isso
qu e n ão
ss
i o n a
con
ão tecesse.
acon
teceEsl
imi
e
. ne fi
Daí est
a hi
ca pót
apesse.
ena I
oma
atgi
f
o ne
con q
ue
sumadosse
fo,vocêi
mpossíovel
nã tvocê
e m mai esej
s d
c
oarmo
julgá-l
o.Sevocêachou queumacoi saér uim,épor quevocêqueri aqueacont ecesse
ou tr
a.Apa gue es ta ou tra.Vocêão ntem mai s com o r ejei
tar apri meira.Mes mo qu e
esteja doe ndo,i mag ine quevoc ê não t enha nenh uma r ecordaç ão de quan do er a
qu andonão oí da.Como é qu e azf? C onh eci uma pes soaqu e i tnha t odas as doenças
possíveis;passava su a vida no hosp i
tal
. Essa pessoa dizi
a qu e amel hor coisapossí vel
era ase nsação o d fim dador . Ora,qu an donós h cegamos aden it i
ficar o p razerco m o
mer o fim da dor ,é p orque estamos og jando mui to bai xo. A nos sa esc al
a di minuiu.
Querdi zer
, a nossa t
ímes e parabóli
canãosu biu mui to.Mas, Por ex. : se ém al do fim
dadori ves
tse am tbémum at endimento d e um dese jo.E set ivesse m mui t
os dese jos? A
curva au ment aria.Quan do eu er a criança a expe ctati
va qu e eu t inha de gan har
presentes er at ãopr azeirosa, eusab i
a qu e eui a gan har . Porém es t
e p razer nadat em a
ver com o fim da dor . Portanto, você tem aí um exempl o el ement ar de um
con tentamen toi ntei
ramen te p osi
ti
vosemes tar n vi
cu l
ad o à dor . A pess oaqu e a ssoci
a
praze r edor com o ex tremosopost os, ela não sabe o qu e es tá f alando. São gê ner os
diversos. O con trári
o da dor h cama-se ser eni
dad e.Em gr ego am ch a-se at araxia:não
sentir nad a. Ser en i
dad e n ão ei
dxa e d sergos tosa, mas ão n é mu con tentamen t
o.E o
cont r
ário de pr azer seria angú st
ia, ansiedade,i nsa t
isfação.I nsa t
isfação não é dor . Ela
pod e ser ad
tuzir poral gum des con f
orto ífsi
co, mas ão n há an gústia nes te mundo q ue
doa ai ms q ue um a dor de dente. E voc ê pode t
er uma dor de de nte nu m moment o de
extrem a f el
ici
dad e:acab ou de gan har a nl ot
eria e est á comdor de den t
e!É com um
fazemros es ta co nfusãode den ominação de se ntiment os. E ntão, st e
a cl areaz de
sentiment os u hman os, só épossí velobt erqu an do você os t
r ansformou exat amente
como subst âncias qu í
mi cas. Sevoc ê peg asse t odos os sent iment os e emoç ões
human
as e encont
rass
e os se
us eq
uival
ent
es met
áli
cos ou mi
ner
as.
i e se voc
ê
21

sou bess
e otdas sa combi
nações ue qel
es od
pem en t
rar. aívocê er
ia
t um di ci
on ári
o das
em oções humanas.Por tanto,se você es
tá ansioso,voc ê sabe que você não es tá
enfraqueci
do.Se v ocê t á
escomi nvej
a,você sabe qu e voc ê n ão está comci úme.Às
vezes,nãoéquenãosai bamososnomes,équenãosabemosr econhecerosestados,
os sen t
imentos.Então, aquel
e b
olo de sent
iment
os, ficauma coi sacom press
iva, t
oda
amar radi
nha, aonde você não tem cl ar
eza. sEt
e amar radinho,es te em bolado, é
prec i
samente a es
trut
ura d o chu
mbo. O chumbo é o et m
alqu e e
tm a es trutura mais
confusa. Ele écon st
i
tuí
do de nós.E o ou ro,aocon t
rário,é a quel
e que e tm a estrutur
a
mais íl
mpida . Ent
ão, vocêaivchegar ao ou r
o a per
fei
çoando o chumbo. Como é qu e
faz? ocê
V vai
se
parar suas ar
ptes e vai mon t
á- l
as u nma ordem límpi
da.Por em expl
o,
no cam po dasem oções
, voc
ê continuar á tendo t odas as em oçõe
s que osi ndivdu
í os
têm; só u q
e elas est
arãoo nseu devidos ulgares.Ent ão, vocêod ep ch
egar a cl ver
aro o
seupr ópri
o coração. Se al
guém vierf alar a mlou bem de vocêvocê , er
sab
á d ir
eit
inho
o que em
t de ve rdade e o equ em
t de al f
so. Sabe o qu e erpr
esent
a sis
o em t ermos de
sosse
go u hman o? Você nãoerqu et se preocupar mai s com o qu e os out
ros alf
aram? A
sua área de confl it
os humanos di minuí as sombr osamente. Essa l
impeza se obtém
pelas sucessõese dr tansf
or
maçõesqu íal
micas.Ess as t r
ansfor
mações l
quía
micas
consi
st
em em peg ar odos
t os metais el impá-los com Mercúri
o que é um so lvente
univer
sal
. Se u sa e Mc
rúri
o emjoa lheria para se i
mparl a j su
ei
ra do our
o e os d ou tr
os
metai
s.E o Mer cúrio,vai si
mbolizar, ao mes mo t em po, o Mercú
ri
o mat eir
ale o

raci
aparocí
en i
o.
çam doí Ajvocê
eit
o q vai
ue ell
impan
as do Or
são. estas
a, sedi
fer
eara
é nt
es
p i emoções,
mp
lá- l
as, ot
vocêi
vações,
mão nvai é
j qu
ogar at
e en
el
as
hnuma
for
a. Port anto,você não vai t entar se corri
gir mor amen
l t e dur an te este per íodo.
Portan to,se eu soument iroso, t
odavez qu e eu ment ir
, eu vou saberequ eu es t
ou
ment i
ndo, vou di zer para mi m mesmo qu e es t
ou ment indo. Ist
o é u ma oper ação o d
entendi ment o.Bom, os m etais vão si gnificar u ma condensaç ão de t odoo mund o
miner a. l Os m etais são uel aq
es i m
neras i no qu alas r p
opriedades de odos
t os t r
ou
os
apar ecem de ma u manei r
a mai s n ít
ida. Por i
sso mesmo sãosados u omc
o r esumo do
própri o se r hu man o. Por t ou
ro lad o,t odomundo conh ece a equ i
valênci
a ent re os
planet as e osmet ai
s. Mas i sto se r
á vi st
o em uma or dem ge ocêntri
ca ( Sol, Lu a,
Mer cú rio et c.). Est a es cal
a dos pl anetas r epr
esen t
a um con junto de uma sé rie de
experiên cias n i
teriores, uma séri e det ransformaçõesel ap
s qu ais a ma al do al qui
mi sta
passa ao mes mo e tm po on de el e está;no seu mat ei
ralíssi
mo or fno.A al quimi a natur al
acom panha a al qu i
mi a interior. Do mes mo modo, se e eles tiver aze
f ndo ap ena
s a s
alt
er aç õesem esp í
rit
o,ou tras a tntast ransformações mat eri
ais con com i
tantes estarão
acont ecend o n o s eu cor po. Nóst emost ambémum f orno al qu í
mi co:o n osso abdôm en;
é aíqueac umul amos cal or. É sempr e a par te mai s quent e, e ao nde voc ê vai
transform ar os alimen tosi ngeridosem en er
gai para vocêesp d
en der. Portanto,você á j
tem , não ap enasm uf or
no al químico, como u m co mpên dio d e alqu i
mi a na su a pr ópri
a
barriga.Exi stem vári as manei rasdevocêconduzi rasoper açõesal quími cas;amai s
óbvia é a qu e se az f num l aboraó
trio on de você vai tr
an sformar os met ai
s.Se o
alquimi sta no seul aboraótrio vai trat
an do os met ais a ssim, a su a al ma vai passan do
aomes mo e tm popel as m esmí ssi
mas al terações.E, se a es p
soa se edi
ca
d àal qu i
mi a
espiritual, a su a corpo pvai assar t
ambém pores t
as t al
er
ações do esmom mod o qu e os
met ais n o f or no al qu í
mico. Um mét odomui to interesan t
e é usado no Tai-Chi on de
t
udo gi
r
ava em t
orno de um ac
úmul
o de ener
gia consc
ient
e no abdom
e. Ent
ão,
22

primeir
o você tinha que respi
rar
, sentir o calor
, o aren t
rando,baixando. n E
tão, ao
mesmo t empo qu e você i
tnha uma conce ntração ét
rmica no abdome,voc ê ait endo
também uma co nce
ntr
ação gr
avi
taci
onal. Então,aospou cos vocêaiper ce
bendo o
centro de gr
avi
dad e doseu corpo-qu e está no abdome,qu e é a r pa
t
e m ai
s pesada.No
Tai-
Chi,aospoucos,vocêadquireuma estrut
ura queéuma bolinha.Vocêvi
ra esta
boli
nha;porquetodoosseusgestosgir
am em tornodocentrodoabdome.Entãovocê
ia acum ul
ando o f ogo qu
alí
mi co
; mas amedi da que você acumulav
a,acont ec
ia um
outro processo
. Mas,antes e d voc
ê etr oogo f, vocêpreci
sat er oornfo,mat er
ial
men t
e.
Para isso você recisa
p er
pmiti
r que obarr o d o it
jol
o seque.Como el e seca? A águ a
evapor
a ou cai . Entãovocê emtaq ui um f orn
o d e it
jol
os, a águ a pinga álat é qu e fiqu e
seco.Como é qu e az
f ssio? At écnica é mp siles
; é d ese
nvolver a se nsação e d p
eso.
Todosnósgostamosdesent i
ronossocorpol eve.Sevocêtent
a sentirqueoseucorpo
está l
eve, el
e va i pesar cont
ra sua von tade.E sevocê fizer ont co
r
ário:sen ti
r e carfi
consci
ent
e d o pes o do seu corpo cad a ve z mais.se nti
r o es po do cor po si
gnificaem
pri
meiro lugar, você se i
nstal
arsob re a Ter r
a. m E segu ndo l ugar, si
gn ifica obter o
plenodomí ni
o d e odo
t o se u corpo. Ent ão, a sensação e peso d do corseu
poé mui to
import
ante.Masi mportan
te querdizer pesado.Por x. e
:f azer os gestos od tos san
u do o
mínimo de u so e omáxi mo d e pes o. Porex. > se você qu er bater em al gum a coisa.
Vocêpõeum certovolumedei mpulsomuscul ar
.E sevocêem vezdef azerum impul so
muscular
, voc ê simplesmente dei
xar a mão cair sobre suaper na.Se eu der t es
a

me
pers
nma panca
a.Des sedamu
o sando
do, est
ari
mpu
e ijlso do
ogan musocular
p
es,
oeu epos
d msomem
u que
bbr
roarcon
minh
traa omão
ou;
tr ou
o. Enmi
tnh
ão a ess
e
trei
no d e ogar
j o
eso p ara
p cá,
jogar o eso p ara
p á, lvocê acab ar eali
zan do u m númer o
de ges tos m uit
o com plexos equ voc
ê p ode aze
f r commui to p ouca or f
ça. Bom, i sso a íé
deixar ca ira á gua. A ág ua d esce eogo o sob
f e.A si mples i sci
d pl i
na de r i dei
xando ca ir
a par te p esada e móve l qu e é aágu a,pri mei ro você sol con
i
da a part e p esada e móve
i l
que é a Terr a.Em segu ndo u lgar, permite qu e o r aci rcule e oogo f su ba.I ssocon atece
efet
ivam ente;você emtal t
erações de em p
terautr a.Só d e au men tar aem tperautra,você
jáselivroudeum mont ededoenças,pr oblemas,et c..
Vejam,oTai -Chi,ésóumadasvi aspossí veispar aalcançart alreali
zação.Um
outra t i
po ou mét odo,ser ia o Pr ocess o dasCi tações ue qé m u livro usad o nasi greas
j
ortodoxas. Tem um l ivr
o qu e seham c a Rel atos e d um per egri
no R usso.O per egrino
russo é m u sujei
to qu e esava
t omc pr oblem as er ec
omen daram qu e oss
f e à gr i
ea.
j E o
padre es tav
a naqu ela par te d a Bí blia on de o Cri sto di z p ara or ar se m ces sar.O
peregri
no pr ocurou um monge queexpl i
cou quese t r
atava do mét ododa pr ece
perpétua.Con si
sti
a em voc ê r epet
ir u m det ermi nada f rase, uma or ação: Sr. Jesus
Crist
o,t ende piedade d e mi m! Repet i
ri sso42hor as or
p a disemparar .I sso ém uou tro
processo qu alí
mi co onde você ãon vai usar forno,e n em mes mo u ma r eferência dir
eta
à es t
rut ura do se u co rpo se bem qu e este mét odor eco mend a es t
ritamente qu e voc ê
pense ss io den t
ro d o seu corpo; e qu e nãoaf aste aat enção dose u corponem por mu
minuto q ue seja -. A at ençãonãopod e voar . Po r
que? or pqu e é ec nesár io qu e otda a
parte aqu át
ica a d al
ma human a desç a.A pa rte aquática qu e se ri
am as magii naçõe s,
em oções etc.
.t êm qu e desc ere e sar
t i nstalad a n o seu corpo. As águ as es dcem e as
nuvens sobem . E vocêá jp ercebe qu e as em oções stãoeno seu corpo efeti
vam ente.Se
estãono seu corpo,você emtt odo omovi men t
o p ar
a bai xo qu e et nistala na r eal
idade
da Te
rr
a. Aí voc
ê e
tm uma l
impi
dez de
ol
har par
a ci
ma.Você cont
inua t
end
o as
23

mesmas emoç ões de an t


es, só que ago
ra você sabequ e el as est
ão no seu pr ópri
o
corpo,nãosob e para b ca
eça;sej
a pel
o método de Tai
-Chi, de ab
l oraó
tri
o ou da pr ece
perpétua.Aí é que vai com eçar o rocesso
p l
qu í
mi
aco rp
opriamente dit
o.Tu do ist
o era
preparação: t es
a des cida,el a t oma t ambém , sob o as pec
to cog nit
ivo, mu
reconheci
mento dar eal
idade.É ve r as coi
sas com o el
as são. Quando aágu at od
a cai
u,
não á h mai
s movimento n a água. Na hor
a emqu e a água pára,a su jei
ra que e
stá á
l
deposita no fundo.Pri meiro,vocêt em que se parar aágu a do ar ; depois vocêvai
separar a etrr
a da água. El a va
itoda deposi
t
ar e a guáa va i ficarlimpa. Issouerq di
zer
que através da água, ocê
v vai ver a t
er r
a. stI
o,psicologicamen
te,qu er i zer
d e
quas
suas em oções são a tradução exat
a do qu e est
á ac ont
ecendo. E não mai s por um
simples m oviment
o seu, uma agi taçãointerna sua.Por que,você j a,
veo homem t em
senti
men t
ose em oções arapel
e captar os or val
es asd coisas. Mas, acontece qu
e não
são soment e as percepções quepr oduzem sent i
mentos e i magi
nações. Mas , ao
contrár
io,a n ossaóp pr
ri
a magi
i nação am t
bém pr oduz emoções. Mas, sevoc ê dei
xa a
imaginação qui
eti
nha e seper mite ver oe qu est
á acontecendo,você t sen
e as coi
sas
como e l
as ão.s É nes semoment o que voc ê vê o ufndo ad alma.
O cap í
tul
o um da op er
ação al
quími caé alcançar of undo da alma.I st
o aíé que
é r epr
esent
ad o na escala dos l p
anet
as el pa Lua.A Lu a é af aceí mp
lida da alma.A
Lu a,de e crt
o modo, é o sí mbolo dopr óprio homem. O hom em, a ment e e a Lua são
alquimi
cament e amesma coi sa.A palavra homem t em raízes em Moon. Enquan to a

Lu
pr a so
eci si
mb uol
ei
q zao acéu
alma
est
ejahuí
man
lmpia,
do. Co Sol
om or epr
é es en
qu
e t
aa
f
z? oPri
espí
meirit
ro.vai
o, Agora,
t
erqu par
ea dr
eeflet
iri
xa r,
caé
i
r as
em oções;Ou se ja,você ão n vaipr oe j
tar u s
asem oçõe
s n o qu e voc ê est á pen sando e
vendo. Massuasemoções,agor avãoficaraondeel assempr eesti
ver am queénoseu
cor po. Emoç ão vem de E+ moç ão =mov imento par a dentr o.Aond e e stá acontecendo
este mov imento? No se u co rpo. Então, as em oções,os se nt i
ment os, dei xamde se r
aquel e céu nu blado , c onfuso, ecomeçam a ser uma exp ressão, um a vi são
tran spar
ent e do qu e se ass pa na t erra.A t erra é o mundo mat eiralon de ascoi sas
realment e acon tecem . E ntão,on l
ge da s em oçõe s perturbar em , aocont rári
o, l as
e
ajudam. E aqu ela es tória de q ue p ara voc ê alcançar ma u vi sãoob j
etivadas coi sas,
vocêpr ecisaapagaraemoçãoeosent iment o,éamesmacoi saquedi zerquepar aver,
vocêpr ecisaarrancarool ho.Seeunãot enhoemoçõesesent iment os,seeunãosi nto
nad a,eunão re cebi es tí
mul o algum, en tão eu est
ou cego, es t
ou dor mindo.Ent ão, não
se r at
ta d e vocêeprirmi r oudomar moções;
e mas m side i l
mpá- las arpa q ue elas sejam
o qu e são ; e par a qu e voc ê as per ceba aon de realmente es tão- l ase não es tão na
situação e si m no seu cor po-. São r eações do seu cor po.O nos so corpo é um
instrument o de medi r o qu e p assa. El e mede ed d uas m an eir
as. Primeir
o,pel as
sen sações. Sensações sãor eaçõeses t
à
ímulosf ísi
cos odext eri
or.E t em asem oções
qu e são reações corporai s com pl
exas si àt
uações ercpebi
dasno seu conjunto.Ent ão,a
em oção é m u
julgam ento qu e você faz aes r
peito d a si
tuação. Quan dovocê tem medo,
significaqu e você est
á j ulgando a si tuaçã o tem ível
. Se você tem t rist
eza, si
gnificaqu e
você julga a si tuação depriment e.Ent ão,as emoções são como se f ossem um
termômet r o das si tuações. Mas, para qu e as em oções si con
gamf azer ssio di r
eito é
nec esár i
o qu e primei r
o vocêcon si
ga di sti
ngu i-
las: não mi sturar ma u coi sa coma
ou tra.Par a qu e n ão haj a mai s aquele c ompl exo deoções em nvi sí
i
veis,on de v ocê ão n
sab
e di
zermai
s o qu
e es
t
á sen
ti
ndo.Se v
ocê sou
bes
se onome d
e o
tdas ess
as coi
sas
24

que você está se


nti
ndo ao mes mo t
em po,elas não se ri
am t ão conf
usas assi
m. I sso
si
gni
fica qu e não áh es
tado que por
mai s c
omplexo e qusea,
j não en
tha n ome.
O esoteri
smo sl
iâmi
co se asso
ci
a àcad a planeta,nesta o r
dem que eudei( Ter
ra,
Lua,Mer cúri
o,Vênus,etc.
) à uma sucessãoe dprofet
as qu e Deus envi
ou par
a en si
nar
a human i
da de.O pri
meir
o p r
ofet
a é dã
Ao.A mensagem adâmica consi
st
e no seguinte:
Adãoéosuj eit
oquesabeosnomesdascoisas.Deuscriaosani maisepedeaAdão
que dê os om nes.Então
, saberos ver
dadei
ros omn es do que exi
st
e,é ujst
amen t
e este
pri
meir
o es tági
o qu
e se canalça qu
an
do está no ufndo d a alma;qu e é a guá
a í lmpi
da
no qu ala e tra apar ece como ela é! Mas que,ao m esmo etmpo,se
ndo ílmpida,aparece
a miag em docéu. Ent ão ap ar
ece a etrra embai xo , o cé
u em cima e aágua no mei o.
Este é o es tági
o l unar. As esf er
as planetári
as,cad a uma delas represent
a uma
mensa gem pr oéf
ti
ca t r
azida ao mundo; e representa também uma et apa da
tr
an sfiguração al
química dal ma.
a
Vol
tandoàquest ãodasemoções.Pel assensações,ocorpomedeassi t
uações.
Conforme a t ransformação da i ntensi
dade lumi nos a, ose u olho regist
ra. elPa
tr
an sfor
maçãoa d t
em perat
ura,su a pele reage. Se o se u cor
po est
á mai s oumenos
harm ônico, el
e vair eagir de acordo comast r ansformaçõ
es reai
s.Daívocê t sen
e rf
io
quan do está r
fi
o;o er tmômet ro vai i
ndicar que está r f
io mesmo.Agora, se quando está
calor
, vocêse nte frio,daívoc ê es t
á comf ebre.A al ma conf
usa,é com o sea al ma
esti
vesse com f
ebre e ede
m err
ad o ascoisas. Ent ão, a mediçãoé ei
fta de 2 man ei
ras.

Pri
commei
plro,pel
exo assações.
de simpl
sen esCom sensaç
pl ões
exo .sce
Edi se
rnígl
veu
ndo,
, porqas
e em
u l
eeoçõesa qu
orm
f u e são
ma unidume.
ad co nr
Pojun t
o:
ex.
at ristez
aé u m con j
unt o d e sen sações. Ist
o re ve
la qu e asi t
uaçã o é depri men te.Mas,
se a t usi
ação real nãof or deprimente d e man eira alguma,e você é e ques
tái nvent ando
coisa? P or ex.
: vocêod ep estar ulj
gando u ma si t
uaçã o present
e p or an alogias ortf uitas
que el at enha comsi tuações p do
assad o.Um su jei
to al
fa uma pal avra qu e et e rm ete à
uma si tuaçã o desagrad ável do p assa
do evocê fica rit
ste. Você o f
az, semr aciocinar;
quer di zer, você es t
á hi pnotizado. Quer di zer qu e ast uas em oções n ão es t
ão
responden do à si tuaçã o p r
esen te,r eal
, mas à an alogi
as ort
fuitas. porque p ara você
reagir da mesm í
ssima manei ra, sóseri a lí
cit
o,corr et
o,se asi tuaçãof osse realmen te a
mesm a.I sso gnsi
ifica qu e a el ração d e passado,pr esente,futuro,el a a tmbém depen de
do se ntimento.A per cepção adqu alidade d o t empo contém es se ap araot em ocional ,
human o.Ent ão, se ocêv i ver
t uma an gústi
a porec r
odração ed u ma si tuaçãoass pada,
você terá que dizer par a você mesmo que é uma angúst i
ai maginár i
a. Ent ão,
precisamos ver as sas coi
com o elassãona t errae n o céu; disti
ngu ir sees
t 2plan os: o
mundo da al
ma é a u ág
a e ou m
ndo do ucé é ai s
vão que ocêv et
m de i ma.
c queoc v
ê
tem at ravés do r. V aocêão n vê o .ar O aré o osson ensam
p en to,r aciocínio,a men te.O
pensam en t
ol ímpido é open sam en
to qu e p ermite ver ar eali
dad e met afí
sicas etc., sem
dúvidas. Querdi zer : as ú dvidas estãopara o ar omocasu jeira está p ara agu a.
á Se
vocêpegaruma garr afa com pedr asno fundo:Encha deágua eponha um servi vo
com o um pei xe or P x. e. Des te modo, está representado os 4 r einos da nat ur eza:a
li
tosfer
a, hi drosf
era, at mosfera e a bi osf
era. Ent ão, se você tem i ssor ep resen t
ado
numa gar raf
a,com o voc ê não vai teri sso no seu corpo? Apedr a est á embai xo, a á gua
mais p ara cima,o a r s eátr ealmen t
e emci ma.E o p ei
xe, o ser vivo, está no mei o.Se o
ar es t
á l impo, o pei xe vê ui aqem ci ma.Se a águ a est
á l i
mpa,el e vê qu ai em bai xo.
Pel
as em
oções
l
impas,ocê
v vê a r
eal
i
dad
e t
err
est
re,os f
atos.
E pel
a l
ingu
ageme
25

r
aciocí
nio,ele vaiver océ u. O céu r epr
esenta o firmamento,a estrut
ura firm e da
r
eali
dade como u m todo. Mas et
mos queme co
çarpor li
mpar as moç
e ões. Como é qu e
f
az?Em pri mei
ro lugar
, você ivasujá-
las;parasu j
ar vocêtem que azer
f hover
c rapa
di
ssipa
r asnuvens. A medida que vaisu j
ando as nuvens, você vai agi
ndo sobre o
pensamento.Na hora qu e ageobrse o pensam ent
o,vail impan
do. mas a n hora que
l
impa,su ja em bai xo.Se choveu, suj
a a águ a.Isso quer zdi
er qu
e a at i
vidad
e da
i
ntel
igênci
a, o esu
tdo,o r aci
ocí
ni
o etc.
, vailimpando a parte do e
lemento mental e vai
suj
ando as emoções. É pori sso equse ovcê t u
es
darmui t
o,você vaificando depri
mido,
com raiva etc.
. Arist
ót
eles dizi
a que a i ntel
igênci
a se desen vol
ve se el a forexercida
moderadamente.Estudo bomé 2 a 3 hor as pora di e olhe á.
l Ent ão, você n ão ode
p
ten
tar espr
em er od
tasasnuve ns de uma ve z.al cançar a t
otall ucidez nit
elect
ualde
uma ve.z porqu
e s enão vai suj
ara águ a. Ent ão, você t
em qu e m exer um pou coaqu i
na nuvens,e esp er
ar hcover.o aprendi
zado n it
elect
ual, el
e em
t qu e sert ern
al
ado com
uma espécie de sossego da al
ma.Ent ão,t antof az você azerf
alqu i
mi a por Tai-
Chi, no
f
orno,ou só na men te,pela li
nguagem. Se você i ve
est
r azen
f do no f orno,i st
o está
af
etan
dose u cor poe ou tras an
ttas mudanças t es
arãoacon tecendo em t orno de voc ê.
Por
que o se u corpo existe vi
vo emex e emou t
ros corpos. Por ex.: gato cu ra dor e d
cabeça!Como az?
f ocê
V hola ogat o col
ocando ool ho nele de atlman eira contraa u lz
de modo qu e vocêej a
vo u fndo qu
( e par
ece u ma u la)
. A hora q ue a ul z baterl á e você
ol
har, a dor de cabeç
a pár a.E o gato dor me qu inze horasse guidas. Ist
o é magi a.A

d
Eefi
xini
stçã
em or deéd
em m
iagi
os aara
é você
p i op
sso er
orpara def
vi ei
t
cu
tos
ânea,f
ísi
cos
subli
nat
gur
avés
al
, an ed
al mag
ic.
et .eEn
s,
u através
est
oudan odod
olhu
a
mr.
reméd i
o por a vivisual
! No budism o,existem cert osri t
osde n iiciação que consistia em
pegar m andal
as e ficar enh desando-as por os an afio. e pr onto a pes so
a j á es t
av a
i
niciada.Or a,se od pe seazerf i nici
ação por a mndala,por que n ãopod e se r cu
ar mau
dor de cabeç a.Vocêabe s e quv ocê pode mudar oes tadode espí rit
o d e uma p es soa
atr
avés do ol
har? Vocêode p mudar ma u vi da co m um ol har. Dr . Mül l
erfazia mui to
isso.
aluno:ainda nãoent endi direi
to com o qu e vocêmex end o no cor po vocêpod e
mudar o qu e est
á emr edor
.
Prof.
: Nóssópod emoscap tarascoi sas no exteriorat ravés do nosso corpo. Nós
nãopode mos ent ender um obj eto a nãoser p or anal ogi
a com nos sas funçõ es
corporais.Como é q ue você sabe q ue essa cadeir
a é ca deira?Essebj o
eto é n itel
igível
para voc ê porque el e corr
es ponde à uma f unçãoco rporali dên ti
ca no se u co rpo.
Qualqu ercoi sa uqe você a najo mundo ext erior steá f al
ando do se u própri
o corpo ao
mes mo e tmpo. A cadeira éapen asuma bu nda ao nt co
rário.
Quan do o su j
eit
o fical ouco, o ares tát otamen
l t e nubl ado e a águ a ficasu j
a.El e
não en xerga em ci
ma n em para b ai
xo. Ele esát otatmen
l t e c om primido n a sua situação
i
ndividualhuman a.
26

TERCEI
RA AULA (
16/01/96)

Al ei
tura alquímica,como vi mos na aul a ant eri
or é di f
erente da l
ei t
ur a em seu
proces
so or nmal. Nes t
a última,você oca ev no máxi mo uma r epresen t
ação sensíve
l; na
melhordas i h
póteses,uma magem
i . Vamos z di
erqu e esta magem
i já ser
ia o su fici
ente
para voc ê criar uma emoç ão;qu e p odedar à você uma i lusão de par ti
cipação
enquanto você t es
ál endo.Num r el
ato deficção você pod e até aze
f r u m filminho pa ra
vocêacompanhar . Eu,Porexempl o,quandol eio um r omance,f açomui toisso:vou
fazend
o a ad aptaçãonem ci atogr
áfi ca. Cl
aro qu e ss
io aj uda e c ria u ma em oção. Mas
tudo iss o aí, sou eu qu e es t
ou i nventan do: uees tou r ee
screvend o o roman ce de
Dostoi
év ski
, deTol stói
, a meu modo. e Podser qu e se eles t i
vessem qu e f azer a
adaptação ci
nem atográfica iri
am f azer com plet
amen t e d i
fer
ente.Ent ão, vocêão nvai
passar unca
n essa
d er
esf
a magi
i nári a e em oci
on al
.
Masaqu i nóses t
amosf al
ando de uma coi samai s profunda:é voc êi den t
ificar
os seres m esmos qu e estãodesi gnad os elpas alpavr asnãoat ravés e d su
as mage
i ns,
mas el pa su a presença eal
r. Vou dar m u ex emplo:Exi st
e u ma ou tra di
visa qualímica
que d i
z:Vi sit
a osi nteri
oresa d Terr
a, retificando en contr
arás aped ra ocult
a. O qu e é
esta pedra? Éa ch amada p edra filosof
al: aqu el
a q ue etm o p od erde,t ocando omet al,
li
berar t ransf
ormação ou t r
an smutação. Como se ria uma l ei
tur a al qu
ímica deste
negóci
o? l E
a só es tará reali
zada na hor a em qu e cad a um dosse res e t usi
ações que
f
ior
emsegu
sso, desi
ign
ndad
o os apar
est a i
seqü sso
ên ci
a.seja real; ou sej a,na hor a em qu e você i ver
estazen f do
Tudo o qu eér eal éf ísi
co. Na úl t
ima au l
a eu al f
eiqu e sóo qu e é cor po é que
existe es pacial et em poral
ment e.Não é absol utament e co ncebvíeluma f or ma de
existência an í
mi ca em que sej at otamen
l t e n idependen te um do ou t
ro.Bom, e seocê v
me p ergu ntar aon de vou co locar e Dus? Vouco l
oc ar o n co rpo?Deus, vait ermui t
o
mai s d o q ue u m si mples cor po.Por qu e voc ê etm a possi bili
dad e d e pr
od uzir cor pos.
Ent ão, o cor po est á n ele. Aí fica eu nt r
alizada aob jeção. Então , para n ós qu e emt os
uma exi stênci
a corpo ral
, é só o qu e é co rporal qu e é real. Ent ãovam os ert qu e e rali
zar
isso aqu i corporalmen t
e,t orn ar sso
i coi sas.Ent ão,em qu e sen tido vocêod e
p visitar o
interior a d Te rra? Vocêvai f
azer u m bur acoe en trar? É cl ar
o qu e é mat eiralmen te
impo ssível
. Ent ão, não é es te o si gnificad o da se ntença; por que el a não é par a se r
interpretada em sen ti
do met afórico mas em sen ti
do si mbólico. Simból ico quer ze di r
forte:compl en it
ude d e significado.O si mból icoé u ma esp écie d e h i
per
-l
iteral: é mai s
li
teral do que ol iteral
. Ent ão,deve aver h ma u outra manei r
a de vo cê isi
vt ar o nt ieri
or
da t erra.Vam os u spor ma u ou t
ra hipótes e: você peg a um pedaço e et
dra mi ner al
qualqu ere oab r
e p ara ve r o qu e etm den tr
o.Você o está vi si
tan do por gu alm acaso?
Não , vocêt áesapenasve ndo.Vi si
ta qu erdi zer qu e você emt que est ar á.
l Temqu e ser
algum aspect o da t err
a em qu e você t es
ej
a cor por al
ment e p resent e;o qu al, não
pod endo se r nem o p l
aneta Te rra nem um pedaço e et
dra,qu alpedaço at er
dra qu e
podeser ? Em qu e pedaç o da t erra é pos sível você est ar o n seu i nterior
mat eiralmente?Só t em um: Q ualé?
al
una:No cor po.
Prof.
: st Io mesm o.É aúni capart e da t erra no qu alvocê pod e estarno i nteri
or
dela. De at fo,voc ê est á.Por ém , você n ão es tá pl enamen te.E se é ar p
a f azer u ma
l
eit
ura a
l
quí
mica,
tudo e
tm qu
e ser
i
nter
pret
ado emseusen
t
ido p
l
eno. Rep
i
to q
ue o
27

simbóli
conãoé met af
óri
conem al egóri
co; e si
m uma esp éci
e de hiper
-li
tera.l Ora,se
por r Te
r
a entendemos o pl an
eta Terra ou um pedaço de t err
a,ela só t em es t
es
signi
ficados e d m
aneira p r
ecári
a, parci
al, abst
rat
a. Con cr
eat
men te,ela si
gnificará isso
tudo ao mesm o etmpo.Ter ra é utdo aquil
o que estej
a na etr a e sej
a com posto de er
tra.
Mas ut do,tudo.Se x ecluir um, já não é. Bom, então gen
at e poder
i
a d i
zer: seé o e mu
corpo não é o pl anet
a t err
a.Ent ão, deve ser alegór
ico:par ece uma coisamas u qer
dizer outra. Não
! O qu e ele est
á qu erendo di
zer é que sevocêsi t
vi
ar et ef
ivamente o
i
nt eri
or do seucorpo,i st
o é exatamen t
e com o visi
tar o cent
ro d a Terr
a com o planet
a; E
também a con st
it
ui çãoí ntima da part ícul
a de qu alquermat éir
a.Ou sej a,deve haver
um pon to no se u co rpo qu e se j
a sufi ci
entemente ce nt
ralpar a qu e conhecendo-
o por
dent
ro,você con o heçao cen tro do pl an
eta Terra e acon st
i
tuiçãoi nter
na da matéir
a.
Por sso
i e
queudi go u q
e acoi sadev e ser tomad a em sen t
ido forte:deve haveralgum
modo d e con sci
ent
izar o seu própri
o corpo, um cer to ângulo de visão, no qualo centro
dese u corpocoi ncida es trutural
ment e com o cen t
ro da es t
rutura damat éi
ra mesmo.
E também como cen tr
o d o pl an et
a Terra.Você vai aoi nter
iordo seu cor
po,e ál você
vaiencontr
arnão soment e o núcleo centraldo funcionamento do seu corpo,mas
também a con st
it
uição ai ms níti
ma da mat éir
a emger al
. E do p rópri
o planet
a Ter
ra.
Enquanto n ãofizer isso, a co i
sa ã n
o está real
izada.
Se você or féato cen t
ro d a Terr
a você vai encontr
ar ogo
f nãoé? Émai s qu
ente ál
dent
ro d o q ue na su perf
ície. Isso er qudi zer que qu ando você lcan
açar aegi ão
r do

f
Eogo,
ntão,voc
r êi
et ainda
fican do,n ãoi
corr es
gi
nt
ádonao op
cen
ert
r
ao.oVocê
çã desteinda
fa ,nvocê
ogo ão al cançou
encontr o fim
ará a pedda
raoper
ocuação.
l
ta.
Isso qu erdi zerqu e,porbai xo o d ogo,
f deveave h
r uma p edra:um pon t
o fi xo.Na a ul
a
pa ssad a,vi mos m u diagrama d o Tai -Chi qu e erpresentava es qu em at
icam ent
e o or cpo
human o emf orma d e bolinha.Mui to bem ,a n ossaen at
ção, ela cir
cu l
a p eri
feri
cam en t
e
nos ge stos qu e n ós azefmos.Nos ge st
os, nos ob j
etos qu e n ós h ol
amos t c.
e. No
máxi mo a at enção recua at é u ma sup erfíci
e,at é u ma epi der me a ondevocê se ent
es
mal . Ent ão, as se nsações qu e voc ê etm na sup erfí
cie d o se u co rpo se or tnam um
pou co mai s con sc
ientes. Por ém , o qu e est á di t
o aína di visa é q ue você eri
atqu e
recuar u mito mai s d o qu e sso.
i E qu e n uma cert a re gi
ãocen t
ral, você con ent
raria a l
go
a seret ir
fica do;ou sej a t ornado r eta: o qu e está t ort
o s eráost po reto. E qu e est e ret
o
aqui, será a ped ra l os
fiof al.
aluna:Mas, cadam ut em o s euce ntr
o ouel e é guialpa ra otdo u m
ndo?
Prof.: A s duas coi sassãove r
dad eiras. Por que sen ão não at enderia à ess e
requ i
sito qu e eu f aleida l eit
ur a al química. eSvocêen con t
rar ap enas o ce ntro
su bj
etivo, o n se ntido j ungu iano da coi sa, ocê v es t
ará r eali
zando ap enas uma
individuação; í enão
a secom pletou uma op eração alqu í
mica: você está r eti
fican do
ap enas ocê.v oE es
se ncialna op er
açãoqu al
ímica é com preenderqu e ar an
t sm utação
aconteci da no i nter
ior o d corpo do i ndivíduo,el a aco nteceu no uni ver
so i ntei
ro.Há
uma ce rta si multanei
dad e e i dent i
dade das op er
ações corr
o
idas no ní vel do noss o
corpo,no ní velda nossasi qu
pe e o n uni verso emt orno. Ent ão, aqui não se r at
ta
soment e deuma ope raç ão psí quica como pe nsa Ju ng,por ém há uma di mens ão
espiritualmesm o;qu e a feta de cer t
o mod o o uni ver
soi ntei
r o. Não pr ecisaen tender
esse p edaço direi
to;eut ambém nãoo en tendo direit
o,mas u qe acontece
, acon tece.
ou tra al una: Bast a acred i
tar.
28

Prof
.: Não pr eci
sanem acr edi
tar
. Preci
sasu porsó. Porque sevocê acr
edit
a ou
nãoacr edit
a,nãovai f
azer a mínima dif
erença. O que é vocêed iacr
tar
? Admi ti
r uma
possibi
lidade teór i
ca não é a cr
edit
ar. Admi t
ir uma possi bi
lidade é al go men os que
acredit
ar. Quan do o su j
eito te dá um chequ e vocêmi ad
te a possi bi
li
dad e q
ue ele
tenha f undos?Se voc ê adm i
te a poss ibi
li
dade de t er f undos, v ocê adm i
te a
possibi
lidade de el e não t er amtbém . Então, acredi
tar é al go mai s do qu e iss
o.
Acredit
arédarcr éditoàpossi
bili
dade;nãoésóadmi ti
-l
acomo t eori
cament epossível
.
Acredit
arévocêagi rem função deuma possibi
li
dadeefeti
va;ou seja,o acredit
aré
uma d ecisão ad von tade.Acr edi
taré c omo voc ê apost
arnum cav al
o:voc ê não apenas
admite a possi bil
idad e etóricaqu e aquele cavalo vença, com o você amtbém arr isca o
seu di nheiro á.
l Sab e qu e as er opações qu í
al
micas r ge
al
men t
e dão errado? Enem por
issosap essoas deixam de e tnt
ar. Ora,o a creditar só nter
i
essa na med ida em qu e você
vaipr osseguir
.Agor a,pr ossegui
rsem acr edi
taré i mpossí
vel. Então,se a pessoa
acredi
t aé p orqu
e el aj á est áfazendo. Ago ra, se a elquer azer
f semacr edi
tar, en
tão el
a
não cum pre a co ndiçãopsi co
lógica neces ária para aqu il
o qu e é:a suapl ena
respon sabi
li
dad e pessoal. O qu e qu erdize
r ap ostar unm cavalo semacr editar? Éj ogar
dinheiro fora.O di nheiro você odep ar risc
ar or pque é um bem dest acávelda su a
pessoa.Mas ocê v nãopode arri
scara su a p r
ópri
a p essoa uma
n coi
sa qu e v ocênão
acredi
t a. Porque arr i
scar é acr edi
tar
. E ntão vocêt em um envol vi
men t
o t ot
al do
indi
víduo comi st
o aqu i. Agora, se eeln ão t em envolvi
men t
o tota,
l el
e á jf racassoude

an
f tem
azer ão
i ! Acab
sso am
sem os
acreditde
ar
?al
ar
f:
Sevi
sit
aro
el
e vai n
i
fteri
or
azer da e
só tra.op
com
o Mas
eraçãcom
o omenétalqu
esemo car
efai
etvavai
presença, então el e vai i
maginar o cor po. Ent ão não vai haver nen huma di fer
ença
entre st io aq ui e uma espéci e de e tarpia do Dr . Lai r R ibeir
o on de você magi
ina seu
corpo c..etMas eu não estou falando emi maginar , estou falando emper ceber
. Porex. :
vocêpodei magi narof uncionamentodedet erminadosór gãos:vocêi magina,pr ojet
a
uma m iage m dof ígado, mas o e quetm qu e azferé per ceber.
Percebersi gnifica o gu sei
nte: Em qu alqu er part e do seu corpo d ev
e h aver
células sen síveis à ul z.Então,de u ma cert a manei ra, deve ser possí
vel você ver o seu
corpo porden t
ro. Quan do o su j
eit
o ficace go,el e se t orna i nse nsívelà l uz?
Totalment e,não.Por queel etem cél
ulassensí vei
sàl uznocorpoi nteiro,então,alguma
sen saçã o u lmi nosael e e rceb
e. Issouer q di zer que n osso corp o nitei
ri
nho é sen sí
vel à
estímul os ul minosos. Isso erqudizer qu e de gu alm mod o,qu e o orpo
c ntei
ir
o vê. Aí
são sensaç õe s tão t ênues qu e n i
nguémpr esta at enção nel as. Do mesmo modo, as
sen sações nterni
as: tudo oqu e se assa
p l á den tro é sí vi
vel de a lgum mod o. Por x. e
:
um ór gão do use co rpo ode
p eso tr
narconsc iente deis mesmo! Não é oes m
mo qu e
imagi ná- l
o.É i maginar oseues t
ômagoe p ercebê- l
o;es tar con scient
e d ele.Quan do
você r espi r
a,e ent ra uma certa quant i
dade de ar ,at é aonde você acompanha o
mov iment o do ? arAon de ocê
v o s ente? O ares t
á aqu i. D e vezem qu ando ocê
v se nte
um f riozinho. At é aon de você sen te r fi
o? Se voc ê com eça a pr estar en atção, você
começ a a per ceber ss e
e rfi
o mai s p ara di ante d a suader me. Mas vo cê nã o es t
á
imagi nan do s i
to;você est
á percebendo mes mo.Só qu e éuma se nsação ão t ênu
t e qu e
vocêadespr eza.El anãoénecessári apar aaconsecuçãodast aref
asdi ári
as.Sevocê
ficarai m
s at ento,da qui a pouco você com eça a per ceber o ar esrprian do pelo seu
corpo por en dt ro.Per ceber
, neste ca so, si
gn i
fica ap enas ter ma u sen sação t
érmica:
você apenas sent
iu of
rio do arque ent
ra.Mas i
sto ai
nda não é est
arconsci
ent
e.
29

Porque o ar qu e ent
ra,não af eta o cor po ap enas termicam ent
e.Ele pr oduz ou t
ras
sensações qu e não t érmicas: cont r
ações, di l
atações et c.. Ist
o t ambém é
conscienti
záve
l. Na medida em qu e você vai conh ec
endo i st
o e o se u cor po vaise
tornando um l ivr
o abert
o,você está r eal
i
zando i ssoaq ui. A coisaé mui to si
mples; o
segredo do negó ci
o é ser i ph
er
-li
teral nas interpre
tações. A dificul
dade aq ui é aqu el
a
contrári
a de qu ando voc ê está l endo um t ext
o com pl
icado. a Par
ler um t exto
complicado, êvoc t
em qu e r ec
on strui
r ment almente co ncatenaçõe
s i ntei
ras de
pensam ento que oau t
or st eá deixan do su
ben t
en di
do.I ssoé u m trabal
ho con st
ruti
vo.
Se eu est ou l endo uma t ese de São Tomás de Aqui no:par a eu sabe r se aqui
l
o é
verdadei
ro ou não,eu tenho queencaixaraquelatesedentro deum corpo t
otalda
filosofia de S . Tom ás ed Aquino para entendera coi sa endtro do seu devido con
text
o.
Quer ze di
r: você econ
rst
róia coi samen talmente.Esse con text
o nãoexi st
e:você qu ée
tem qu e erconstruí
-lo.Agora, aqui nest
e caso, vocêão nemt qu e e
rconstrui
r nada nem
imaginarnad a.Te m qu e pegar o qu e áj est
á n a sua r f
ente.A dificuldade o n casoo d
texto de S. Tom ás éocê v oncst
ruir um es quema diealna su a cabeç
a e m ant
ê-l
o na sua
memór ia. Aqu i , não,você não t em qu e man t
er nad a.Vocêai vter n o corpo.A
dificuldade aqui, é qu e,qu ando nós l em os,nós end
t em os a pa ss
ar pa ra frent
e.A
men te ficai nqu iet
a e com eçaa f azer associ
ações de diéias. Di
to de o utr
o mod o:el
a
começa a pens ar
. E aqui não e strata de pe nsarmas de e r
parar. É a mesma
dificuldade que vo cê emt de verum obj eto na sua frente. Porx. :
e se u e ol
ho uma

figu
coi r
saa u qu
q
ealqu
euer
.j
veoPa r
a você
em que eu ve j
a mel
com
eça hor
me
a ,eveu
ocarcom eç
o a eparar
associ
açõesr e d imel
éi hor
as, . Mas,
eu em dse
ist
rcad
aio.aAí
eu di go par a mi nha ment e par ar omc as ass oc i
ações esó ac umul ar o e queuest ou
peg and o aqui . Não agi r c omo um poe t
a,e s im como um des enhi sta.Menos que um
des enhista,por que est e ainda vai redese
nhan do você en mtalmen te.Não se r at
ta de
pegar osi val
equ
entes a d figu ra de uma pess oa e osequ ivalentes o d desenho:ba sta
pegar o qu e á j es
t á d esenhad o aqu i nela. É uma op eraçãour am
p ent e contem plai
tva.
E a di ficu ldad e dela es t
á na su a ext rema si mpl ici
dade.A men t
e e tm qu e aze
f r mui to
pou co, quan do ela es t
á acos t
umad a a f azer mui to.Vou f az eruma exper i
ência com
vocêsdeat ençãoemi ssivaer eceptiva:fechem osol hosecomecem aper cebert odosos
barul hos que t em em vol ta.Vej a quant os ruídos di f
erent
es vocês vão per cebendo.
Vocêsper ceberam uns3a4nãof oi?Sevocêscont i
nuassem apr estarat enção,vocês
perce beri
am at é u m mosqu it
o a ndan do.Ess es em elent
os, el
es er viam par a voc ê;eles
já estavam aí .Agoraf açamosuma out ra operação:f echem osol hosei magi nem um
fundopr eto,col oque u m pon to br an co esnt e ufndo e aça-
f o d es locar demodoqu e se
prod uza m u segm en t
o de r ea.
t Fo i mais d ifí
cil, não?É di fí
cil por que n ão t em r et
a
nen huma,você ée qu est
á fazen do.I sso é que éat ençãor eceptiva eem i
ssiva. Se você
fize r alternad amente es t
e exe rcício aqu i,f az um bem da nad o pa r
a cabeça. Porque,
primei ro hab itua voc ê a di stingu i
r o qu e vocêes t
á per cebendo e o qu e vocêes tá
invent ando. Aí a capac idade quevoc ê e tm de senge anar s ai mesmo começa a
dimi nuir. E aít oda vez qu e você en psar um negóc i
o,voc ê sab erá qu e oi
f você es mmo
que pensou ; e qu e nã o veoi d o mundo ext erior. 99 % do nos so engan o consi ste e m
mist uraruma coi sa com a ou t
r a.E sevoc ê m i
stura as 2 sas, coi você nunca sabe alqu
foia part e qu e você d esempen hou e qu alf oia par te que os t ou
ros z fi
eram. E es se é o
prob lema p ri
ncipalda ét i
ca, da mor a:l eu só osso p ssua
mi ra r espon sabili
dade p or
aqu
i
lo qu
e e
u fiz. Mas,
se uenão sei
o qu
e e
u fiz, eumi
stur
o as i
n
mhas al
f
as,
os meu
s
30

at
os omc o dos t r
ou
os. Como é qu e e
u vousaber o que éce rt
o ouer rado se eunem se i
quem foiqu e ez
f o ato? Se eusouau torou ví t
ima daquil
o á.l Qual qu
eri nve
sit
gação
de ordem éti
co-mor
alpr essu
põe uqe vocêi basaf
azer est
a invest
igaçã
o. Todos s o a
tos
human os êm
t um suj ei
to:quem f oique ez
f? É a es tór
ia dosr mãos
I ar
K
amazó.vO
suj
eit
o mat a o paie d epoi
s el
e d i
z para o irmão:Fui eu qu em mate,i mas oif voc
ê
quem pensou! E def at
o,o su j
eit
o qu em pen
sou , acaba se ent
si ndo mais culpa
do do
que aquel
e qu e mat
ou . É um engan o uma il
usão, dev
ido ao sujei
to não conseguir
per
ceber adi fer
ença ent
re o at
ivoe o passivo. I
sto é simi
lar d aq
uil
o qu e eu fal
eida
contraçãoe d or el
axamento:vocêer c
peber a dif
erençada at ençãoemi
ssivae recept
iva
é a m esma coisa u q
e vocêceber per i f
aer
edn
ça en tr
e con t
ração e el
r
ax ament
o.Po r
qu e
a con t
ração é voc ê mesmo qu e est
á f azendo.E o r el
axamen t
o,você ãon pode azê
f- lo:
vocêtem queesperarquevenha.El eéum aj ustepassivoent r
eo corpoeagr avidade
terr
estr
e.Por sso i qu e você pode fazer orça
f vol untari
amen t
e;mas às vezesdi é

cil
alcançar um es t
ad o de eraxa
l men to volunt ari
amen te.De ce rt
o mod o,não é você emqu
rel
ax a.O r el
axar é oei xa
dr agi
r, é com eçar a ag ser
i
do. Agora, quan do a pessoa faz
massagem , a pessoa el
axarm aisf aci
lmen te. orPque? Por qu e a açãoext éer
na;é mai s
intensae mai s n otável
. Agora, você t sen
ar eel ax
rar, é sóa açã o da gravi
dade. Essa
ação é ai
sm s
util qu
e a ação o m d
assagista. Ent ão com o a ação o m dei
o é a ms
i sutil
,
a su a ação t
end e a predom i
nar so bre ela.Agor a,se em t aqu el
e p
uxa pa ra lá,puxa
para cá da mass agem, aívocêt ende a ficar passi
vo.Ent ão,antt
o f az faze
r siso

me
lei
tn
ut
ral
ame n
alt
que
ímiou
ca, c
éorpu
mor
alme
pr nt
oble
em qu
a edeéeral me
axa smí
men tossima
d ct
e ceroi
asa. Aei
man go
r
ra,
a. Quoerpro
dibl
ema
zer dase
, não
trat
a de você ont
mar o gn si
ificado;mas você eixard e quaqu el
e sí mbolo vá os a ou pcos
se pr ee
nch endo de si gn i
ficad o por ismes mo.Exi stem vár ias ceapções r apaa pal avra
terr
a: ut do i sso sãoco i
sasqu e voc ê es tá mon t
an do na suacabeç a. Voc ê es tá
seleci
onando.masnãoé p ara faze r nada disso.É par a peg ar acoi sat alcom o ela se
apresentou. Na ve rdad e a pr ópri
a pal avra terra,el a não qu er z dier en nhuma des tas
coisas eem n exclui nen huma del as. A palavra t er
ra t em mui tos gn siificados: com o é
que você aisab
v erse a el signi
ficauma coi saou ou tra?Depen de d o con texto.Mui t
o
bem,masaquinãodependedocont extonão:épar asert omadoem t odaaext ensão
dos si gni
ficad os. Ent ão, o qu e q uer qu e esteja i l
egiti
mamen t
e si gnificad o pel a terra
pode ser r ab
angi
do den tro do con cei
t
o qu e você á est
fazendo;exc eto pelo i mpossível
i.
e..
;t em um con texto qu e é dado pel a próp ri
a si tuação.Quer i zer
d , visitar oi nteri
or
da t er
ra nãosi gnificaqu e voc ê váf azer um bu raco. Mesmo por qu e,você se esl
ocar
d
corporamen
l t e,ext eriormen te par a den t
ro da t erra t ambém não si gn i
fica vi si
tar o
inter
ior a d t er
ra. Vo cê pr eci
sa, em adais,pr estar at enção. Vocêsó vai excl
uir o s
signi
ficad os absurdos, o ert s
o vai valer
. Então, em qu e pedaço ed m atéira n ós odpem os
estar não só cor poralment e, mas am t bémem consc iênci
a,em at enção? es Nse meu
corpo, qu e eues tou des l
oc ando par a l á e p ara cá.É o úni co ul garqu e euposs o
conhecer na sua i ntei
reza;o r esto,não: só posso h con
ece
r pa rcialmen te. Eu não
possoe m den
i t i
ficarom c uma ped ra a pon to d e me se nti
r pedr a;por que aí eu teria
consciênci
a d e p edra e ão n e d um se r vi
vo.Agor a,o mp i ortante é ab serqu e n ão se
trat
a de uma oper ação pu r
ament e psi col
ógica no se ntido imaginat ivo com o se az f
nessast er
apias de son ho acor dad o e di ri
gido ou na pr ogr
amação neu r
olingüísti
ca.
Sabees se i v
lro:I mage ns qu e C ur am do I saacpst Eei
n? O l i
vro é mui to bom :t udo
aqu
i
lo t
em uma pr
oufndi
dad
e p
sicol
ógi
ca,
só qu
e nãoé n
ada di
st
o qu
e n
ós es
tamos
31

f
alando.Porque a qu
il
o é magi
i nar e qu ai é p
erce
ber.O i maginar é emi
ssivo.Quem é
que cri
a asmagen
i s:é o vcê esmmo.
Bom, como é queag ente f
ari
a para entr
ar nu m estadode t amanho
des
preocupação que dá par
a você perce
ber ãon so
ment e est
e ou aqu el
e aspec
to do
f
uncionament
o do seu corpo , mas o cent ro dele mesmo? Usei a pal avra
des
preocupaç
ão em vez de r elaxament
o porquea pr i
meira est
á car r
egadade
conot
ações eichr
i
anas qu
e não nit
eressam aqu
i. Ent
ão, sea su a única pre
ocu
pação é
chegarper a
ceberde onde que vem a for
çado seu cor po i.
é;qu alé o centr
o vivo do
qualem an
a otdos os ov
iment
m os daqu i par
a orfa e qu e ao es mmo etmpo ec rebeodo t o
impacto que vem de f ora para den tr
o então, muito pr ov av
ement
l e,você vai acabar
percebendo mesmo. l C
aro que exi stem t écnica qu e facilitam ist
o, m as não são
inf
alí
vei
s.Ta i-
Chi e ogIa são u ma del as. Iogaf az a co i
sapel a respi
ração exa
( tamen t
e
com o mostr
eian tes)
. Masel es ãon es t
ãoes pec i
ficam ent
e p reoc
upados com ist
o.El es
vãodizerquenem t udo oqueent ra no arlheinteressa. Para elesésoment euma
parte que niter
esaqu e eles chamam de P rana.Querdi zerqu e para eles existe u m
elemento al
imentí
cio no ar; qu e é o qu e vai ficaro n corpo quando o ar or f mbor
e a.
Entãose ós n egpássemos o rae e rtirásse
mos od tos osem el
en
tos ol
puen t
es eam tbém
os emelent
os químicos do ar. Sobroual gu
ma coi sa? eS sobr ou,iss
o a í é qu e seham ca
Prana. Se el
e fosseot atmen
l t e inócu o.aívoc ê diri
a: h A, mas es se Pran a é mui t
o
abstr
ato. Dito assi
m, ele parece abstrato mesm o.Por ém , se você har olpo
r outr
o adlo

vocêvde
não êq u
i
xoeel
u ene
éconc
nhu r
met
ao.t
Érs
aóv
nsfo
oc
rêpe
maçãns
oar:Dos
no aer
uque e
con
r t
r
poaeO
? sai,n
q ãofic
ue cana
ham da?
am osEle
Pr anaé
j
ustament eaal t
eraçãodei xadanoseucorpodoarqueent raesai .É essaf orçaagent e
que ve m como ar . Ent ão, o es f
orço e d você p erceber a entrada e saí da do Pr ana,é
exatamen te ss
io aqu i
:é u ma ou tr
a man eir
a de você azerf ssio aqu i. O Pr an a,qu e é o
elemento mai s su t
il da nat urez a,ele á jé d e cer to mod o o cen t
ro da nat ureza.Se el e
pervade u tdo,el e n ãoé i l
mi tado por ad na,en tãoel e está no cen tro de u tdo.Masess a
não é a úni caman eir
a de você eal
izar
r sso: i pod e ser el aqu
a do Tai -
Chi. Aon de você
concentra n um peso, você es pr
ta atenção em t udoo qu e n o seu corpovaipa ra baixo,
que e tnde a i r para bai xoi .é;at raí
do par a a t erra.vocêr áveque e tm uma part e qu e
i
rredu t
ivelmen t
e vai para ma. ci Uma part e qu e seecu rsaa i r pa ra baixoou sej a;qu e
se ecrusa apar a.
r É um el em ento su t
il qu e n unca od pe p ara.r Querdi zer,t em al go
quemesmo num est adode r el
axa mento máxi mo do seu cor po, este algo ão n est á
rel
axad o de man ei
ra al guma.Ent ãovocê encon t r
a um l i
mi te d o qu e vai pa ra ba i
xo e
do qu e vai para cima:en tre o fixo eo móve l( ou mut ável). Aí você t es
á no cen tro.
Lembr a ai mag em do vi drinho ond e ít
nhamos um as pe dr i
nhas ? Bom, as pe dras,a
poeira,t udo i sto pode en costar o nf undo e p ar a.r A águ a t ambémpodepa rar
. E os
elementosvi vos?Se el es ar parem com peltament e eles m or eram. Ent ão, existe uma
espécie de l imite que pod eri
a ser mb sioli
zad o pel a su perfíci
e da águ a.Que é o l imit
e
entre utdo aqu il
o qu e p ode fi carmer epou so p(orqu e e tnde aor epou so) e u tdo aqu i
lo
que e tnde a o movi men to (porqu e é movi men to). Existe u ma t er
ce i
ra man eira,al iás
exist
em cen tenas,é sóvocê olhar s a d
iscipli
nas esp i
rituais:f oio assu nto sob re o qu al
mais se escr eveu no mundo.Mas, regra ger al
,é q ue p ara o su j
eito fazer ssoiaíel e
preci
sa es t
ar de spreocup ado.Mas com o é qu e azf par
a ficar despreo cupado? Vai
tentar esrove
lr odt osos r p
oblem aspri meiro?Est a é u ma san t
a i l
usão. Quan t
o mai s
vocêt
ent
arr
esol
verospr
obl
emas,mai
spr
obl
emasvait
eremai
spr
eocupaçãoset
erá.
32

Mesmo qu ando você ficari co, voc


ê começa a t
eras r peocup
ações de r
ico. A única
maneira de vocêficaresp dreocupad
o,é você ser ot
amen
l tt
e cí
nico. Quer zer
di,o resto
nãoi nter
esa, somente uma coisaé necessári
a.Ah, eu es
tou pobre,bom isso aípode
es
perar m asi um t empo. Se você i
sse
d:r agor
a,t udo vai es
perar álf or
a,porque
somente uma coisa é ecnessári
a.Aí voc
ê alcan
çouo grau de ci
nismo suficient
e par
a
pod
erper ceberque d e at
fo e tm coi
sasue q sãomai
s mp
i ortan
tes.Querdizer, nãoexi
ste
nenhum es t
adono qu alo se r humano possa al
cançar pr na
áit
ca que ujst
ifique el
e
est
ar despr
eocupado.Portant
o,agen t
e vaificar desp
r
eocupado pordecret
o!Porum at o
arbit
rário mes mo.Or a, nós f aze
mos es te ato ar bit
rário tod
os os dias: quando nós
dormimos. Dor mir é decret
arqu e od
tos os u ass
ntos ãov car
fi par a aman hã.Agent e az
f
i
ss o todoo di a; e s não fize r
, nã o dor me.Ent ão, qual
quer r p
oblema, qu al
qu er
preocupação, qual
qu erdem anda, pormpori t ant
e qu e seja,pod e ficar a par
aman hã.
Vejaauni versal
idadedestenegóci
o:Todomundodorme.Set odoomundodorme,quer
dizerqu e od
to o m undo deixa l gu
a ma coi sa para am anhã.Or a,sevoc ê pode aze
f ri ss
o
pela simples ecur peraçã
o dassu asen ergas
i or gânicas, por
que você ãon pode azer
f a
mes ma co isa arpa al cançar al
go m uit
o mel hor? s Is
o a quié u ma verdad ei
ra bom ba
mor a.lUma d as egrras da al
quimia é:Não se eo pr
cup e com o di
a de am anhã.Lógi co
qu e sso
i ãoné u m con sel
ho d e or
dem pr ática. I
sso ém ucon sel
ho alquí
mi co-
espi
ritual:
se você s qu iser can
alçaral go na espi ri
tuali
dad e,você ter
á que seguir esta norm a.
Quan do o r Ci
sto di
z : Não voseocu pr
peis com o dia de amanhã.Ele n ão quis dizerqu e

se
de orocê
vdemive
t
r
prátuim dí
ca, vi
i
std
oa, você
seri
a uma ão
np reci
coisasa i e
d a.
nsan p
reocu
np
E
tar-
ão,sestiem
o npagá
ão -l
esa.
táC omo
se r
efcon
eri
nsel
dohoà
esfera p rag
mát ica a d exist
ên ci
a mas m siao asp ecto espiri
tual. Ent ão, com o pr ática
esp i
ritual a co ndiçãon
s ie qua non é essa: não se preocupar comcoi sí
ssima n enh uma,
excteo a úni ca coi sa nec esár i
a. u Qalé a úni ca coisa nec esár ia? Age nte tem a
respost a naqu el e epi sódi
o de Mart a e Mari a. r C
ist
o f oià casa delas. Maria ficav a
sentadaou vindo o Cri sto e Mar ta ficav a t rabalhando. ar Mta r eclamou e Cri sto
respon deu: Ol ha Mar t
a, Mar ia es col
heu a mel hor part e!Qualé a úni ca coi sa
nec esár i
a?É es cutar avoz do esprí
ito.Ou se ja:não exi ste medi da em com um das
tarefas d o cot idiano e a s a tref
as d o esp íri
to.A di f
erençaé n icom ensurável. Qual quer
tareaf do cot idian o p ode fi car par a aman hã:t anto qu e otdo odi a nós ei dxam os od tas
par a aman hã.Sab e p orque a s a tr
eas
f do es pírit
o sãour ge ntes
? Por que vocêor rme;e
depoi s que mor rernão á d mais.E você não sabe an qu
dovaimor rer. Ao p asso qu e as
tareas
f o d corpo , da mat éir
a,el as só tem sen tido en quanto você ãonmor re.Tu do oqu e
vocêf aznavi dapr ática,vocêfazbaseadonasuposi ção dequeamanhãvocêvaiest ar
vivo.E noespí rito,aocont r
ário:façot udobaseadanasuposi çãodequevou morr er
ago r
a mesmo.O qu e é mui to mai s r eali
st a.Por que se voc ê não sabequ ando vai
morr er, é mel hor ocêv se con sider
ar al fecido desd e á.j No mundo esp iri
tualasr egras
sãocon t
rári
asà da vi da pr áti
ca. Na esf era pr ática, se você car fien p
sando em mor te,
vocêvaificarat err ori
zadoenãovaiconsegui ragi r.E naesf eraespirit
ual,aocont rári
o:
se você ão n lem brar qu e vaimor rer, você vai errar emal guma coi sa. Quer z di
er,a
mor te é m u el em ento con st
ante;t em -se qu e eml br ar dela 24 hor as or p dia.Acon tece
qu e n o ensino r el
igios
o pop ul
ar, as es pso ast omam t udo i sso co mo um co nselho de
ordem pr áti
ca;por que el es som ente es tão i nteresad os na pr át
ica.Ent ão,esnão
tem os a er psp ectiva a d mort e e dogn si
ificad o o tatlda su a exi stênci
a emf aceadmort e,
en
tãoacab
ouo mundo espi
ri
tual
, acab
ou t
udo.Ent
ão,
essa é a
mai
ornovi
dade:é qu
e
33

agente mor r
e.Ent ão,se ósn emtos o áb
hit
o de adi
ar o sono em f
unção os
d probl
emas
da vi da práitca,por
qu e não podemos adiar as coi
saspar a t
rat
ar dospr obl
emas
espirit
uais que s
ão m uito mai
s mp
i or
tant
es? Ganhar
em os umi
to mai
s!Como áj di
sse,
a di ferença da import
ân ci
a das tar
eas
f pr át
i
ca e espiri
tuai
s é incomen
surável
: é
dif
eren çaqu e exi
st
e entre o em
tpo por amsi on
lgoqu e sej
a e aet er
ni
dade!Ademai
s,as
tarefaspr át
icassãodi f
erentesconform
e as pessoas;e a tare
fa esp
iri
t
ualé a mesm a
coisa a pr
a otdos.
al
uno: ssEa tareaf cu
mpri
da det
ermina a vi
da apósa mor t
e?E se el
a nãofor
cumprida?
Pr
of.: N ãodetermina,masi sso nãopod e ser f
eito apósa mort e.Ele é algoqu e se
ref
er
e à m u estado human o qu e é nidependente de or mte mas qu e só pode se
rf ei
to em
vi
da;equeal iáséaúnicar azãosuficientedeexisti
rvida.
Imagina assi
m a et erni
da de com o se ossfe u ma l inha (dese
nho). E a vida
human a com o uma br eve nit
errupção dest
a l i
nha.Ess a oper ação al
quí
mica, el
a se
ref
er
e àt udo i st
o aqui: ali
nha por nt iei
ro.Voc ê sópod e afzer a qu
ndo está aqui
. Aliás,
asesc ri
turassagr ad
asde o td
asasr eli
giões i ze
dm qu e avi da humana só exist
e p ara
isso.
al
uno:E qu ant
o àspess oas e qunão estão m ui
to i l
gadas in
sso .aí
Prof.
: alguém vai terqu ef azer parael e.Já t í
nhamosdi to an
teri
ormente,qu e
quando você et
ifi
rca,vocêt áesret
ificando o uni ve
r
soi ntei
ro.Ness a mesma hora qu e

n
enós
cont
rest
anam
doos aqu
a ped ri
ac onve
ocultr
as
.ando,
Exi
steo dmu
i
vi n

ododeest

t
abach
lhei
o ade
o; l
gu monge
ém vaisf e
tc.i
azer medi
sso t
aan
:do,
í se m u
não f az, o ou t
ro f az. E se arar p ? É i mpossível par a.r I ssoé o pr ópri
o uni ve
rso
funcionan do.
Agor
a,vej a que a di reção da nossa atenção abr ange um terri
tório mui to
pequ eno.Pen se em todas s a coisas an q ualvoc ê pr est
ou atenção on ú ltimo mês . Elas
não h c
egam a c om por nenhum bai rro,nenhuma c i
dad e, nenhuma c asa.Se voc ê pe gar
tudo q ue apop ulação inteira pr estou atenção, também nãocom põe gr an de coi sa. Iss
o
qu er zer
di qu e ahuman idad e niteira,ela vive orfa do uni ver
so. Vive ech
fad a em cer tos
assu ntos que são de excl usivo ni ter
esse qu da
eles nidi ví
duos. Mast em gen te qu e pen sa
na human idade i ntei
ra e i sto nunca vaipa rar, nunca pa rou. Espi ritualment e,a
mai ori
a de nós som os idi otas per fei
t
os; porqu e qu an to mais oi ndivíduo es tá pr eso
den t
ro do cí rcul
o do i nteresse dele,mai s el e acred it
a qu e está den t
ro da r eal
idade.E
ele n ãoes tá den tro da r ealidad e n ada;está num mundo t ot
amen
l t e su bj eti
vo qu e ele
mes mo n iventou. Ele es tá á l d entro de uma fi rma qu e ele niventou, par a dar n dihei
ro
para el e mesmo;es t
á d en tro d e u m circui
to qu e el e mes mo ez
f. E qu an do el e mor re,o
qu e ele viu de u tdo s iso a í? E le viu o mes mo.Chama- se diota ve m de d ii
os qu e qu er
dizer o mesm o.I diota é o j su
eito que só con hece eel mesmo.Ent ão, vi sto à ul z doogo j
qu e ele mesm o est áj ogan do,i diota é qu em nãoj oga o jogo.Den tr
o d a part i
dinha del e,
qu em qu erqu e nãopar ticipe ouqu e perca oj ogo el d
e é m u idiot
a.Mas st vi
o d o p onto
de vi st
a uni ve
rsal,i diot
a é el e mesm o.É aq uela es tóri
a do sap o:O qu e é océu ? C éué
um bu raqui
nho no t et
o da mi nha cas a.Mas ex iste um out r
o pont o de vi sta que
ab r
an ge o od sap o,e qu e el e n ãovai conhec ernunca. Então, este en sinamen t
o o tdo
visainstalaroindivíduonomundor eal.O mundor ealégr andemasoqueéi ncrívelé
qu e a i ntel
igênci
a human a pod e e t em o di r
eito de ab arcarsso i aí. Tod a a r el
igi
ão
di
sti
ngu
e en
tr
e o qu
e édever de
est
ado e dever ri
espi
t
ual
. O dever ri
espi
t
ual é gu
i al
34

paratodos.Agora,o deve
r de est
ado é d i
fer
ent
e conf
orme a sit
uação socialaonde el
e
est
á.O dever de est
ado é o dever do pai
, da mãe, do filho,dever profissi
on
aletc.i .
é;
dep
ende do lugar nao
de el
e est
á;portanto é e
rat
livo.Depende da r
elação que el
e etm
comos ou t
ros,da posiçãoque el
e ocupa.Então, é evi
dent
e que odev erde estad
o só
f
az sent
ido em funçãodo dever ger
al. Porsso
i qu e a Marta f
ez aúni cacoisaqu e é
per
manentement
e necesári
a. Oqu e a Mar ia est
ava faz
endo era incident
alment
e
nec
esária.É neces ár
i
o que al
guém faça a comi
dasu pondo-
sequ e haj
a qu em coma e
sup
ondo-se que voc
ê quercomer. E se ãon querco mer? aívaifazera co mi
da para
quem? E nt ão depende a si
tudaç
ão, depe
nde do moment o,depende a d ordem, depe
nde
de mi l
hõesedcoi sas. Depen de de atn
tascoi sas, que às vez
es éi fí
dci
l sab
ermos u q
alo
nosso d everno moment o.Porx. :
e o sujei
t
o p odet erum dev erdevocaç ãoe u m ou t
ro
deverpara com af amíl
ia.Sãodev eers eai
rs,con dici
onados àuma posi çãoque el
e etm.
Tem umahi st
óri
achinesadamoçaqueent ranum concur sodebordado.El abordava
um pou quinho.Daía p ouco d or
mia e as adas
f nh vi
am e compl et
avam o bor dad
o para
ela.Ent ão, se gen
at efazi sso, asf adi
nhas, de a l
gu m mod o,fazem o res
to.De algum
modoaz fem. E se n ão zfierem? S e não zfierem, elas abem
s porque n ão az
fem. Agor
a,
aconteceue q àsvez escertosdeve res ed estado,sãonecessár i
osparai st
o.É por este
motivo qu e as ordens rei
lgi
osasão nacei
tam qu al
qu er mu lá den tr
o.Por que? or
Pque
vocêpodet erum outr
odeverquesej amaisimportantenoconj untodascoisasnaquele
moment o.Vej a,a vidapr áit
ca é mu com eç
o d e r t
an sf
ormação, é o com eç
o d a op
eração

al
cuqu
mpími
rica.
dasn Ea você
vida pod
r e
átp
i es
ca.tar
Quan en
t
tal
as ado na vi
vezes davocê
espi
l
ári
tuara
p al
vaipor a
vi
dacau
sa
espd
ie
ri
t t
ar
ual eeas
fD não
eus et
man da devol ta.No E van gel
ho e tm um neg ócio do su j
eito qu e vai pa r
a r ez
ar e eu Ds
man da el e d e volta.El e d i
z: Você ri b
gou comseui rmão . Primei ro,você vai l
á,se
reconcil
ia comseui rmão, depois você vol
ta.Ent ão, de cer to mod o,es tamos r pesos às
obrigações da vida pr át i
ca. Temal gumas coi sasqu e sãor eais,ob jeti
vas. Mas, nem
sempr e esam
t os pr esos à obri gações que a en gte pen sa qu e e sá.
t Quem en tendia mui to
dist
o er a ofil ósof
o O rt ega Y Gasset. Ele d i
zia:cad a momen t
o d a su a vida ex i
ge e d você
uma de terminadacoi sa.Uma e uma só.E não adi an ta qu erer azfer ou tra coisa.
Também,oDr .Mül l
erdiziaosegui nte:Quandovocênãosabeoquef azer,façaoqueé
do e tudev e.
rE se voc ê a i
nda nãoen tendeu . é aquele n egóci o d o V iktor Fran kl. Qualé
o sen t
ido d a vida? Osen t
ido d a vida é qu ail
o qu e só eu posso azer
f,e m ai
s n i
ngu ém no
meu l ugar . Tudo issosãocr it
ériose si mplificações a d vida pr áti
ca. O su jei
to qu ando
fal
a:Vou j ogar udot parao ar evout ratar a d alquimi a.esper a l á,vocêod e
p es tar
queiman do et apas.Por qu e voc ê com eç
ar a f azer al eit
ur a al qu í
mi ca,voc ê o f ará
quan do i st
o for ce rto den tro da or dem das coi sas. Pode se r qu e você enha
t ou tr
os
deveres r at
asados í .
a Claro e questes eve
dr es eve
d m ser reduzidos o a mínimo.Poi s se
você esti
verse enr olando,compl i
cando,arrumando encr enca na vi da pr ática par a
fugir dos dev eersespi rit
uais.Nem vi ce-versa. Na i dade médi a t i
nha mui to di sso: o
sujei
tot inha dí vi
da,t i
nha mat ad o alguém , ele ufgi
a para o most ei
roe n inguém mexi a
comel e n unca m as.i Ent ão, ele virava on mge po r conveniên cia.Pod ia ser que acab asse
vir
andoumacoi saboa mesmoevi r
ava monge.Em t odocaso,nãocabeagent eficar
jul
gandoaspessoasnest easpect o. Cadaum t em quesaberqualésuapar te,embor a
geralmente agen t
e n ãosai ba.
Se agen t
e f al
a em vi sit
ar oi nterior a dt erra, st e
amos nosr eferindo à uma
cam
i
nhad
a d
e u
m pr
ogr
es
svi
o r
econ
hec
i
ment
o d
e u
ma r
eal
i
dade qu
e áj es
t
á aí
. Bom,
35

mas e seu não sou capaz de econh


recer nem mesmo as e pr
ssões óbvias dema u vi
da
práit
ca, como é qu e vou reconheceruma coi sasu til como es sada í? É porss i qu
o e
exi
stem uma sé ri
e d e requisit
os e d ordemmor a.l em ge ral, as es
psoas com eçam a se
preocupar com i
sso qu ando el as estão realmen te ilberadas para pen sar sobre isso.
Li
berad asquerdi zero segu i
nt e:moralmen te n o seu dever práti
co. Nãopr ati
cam ent
e.A
vi
da práti
ca t
em essa caract
erísti
ca:elajamai s está sat
isfei
ta nem resol
vida.Estar
res
ovi
ldo não f az pa rt
e da nat urez
a da pr ái
tca.Mas,mor ament
l e,vocêpod e ter
esgot
ad o oseu deve.rAí , automat i
cam ent
e ilbera par a você ma u ou tra di
men são.Mas
se é or óp
p
rio D eus que vai man dar de t avol
você r a
pa a vi
da pr áti
ca, el
e vaimandar
.
Agentetem quedançarconf or
meamúsi ca.O próprioest
udo,elevait erevelaroque
vocêtem quefazer .
Ontem , eudes ce
rvi est
a p ri
meira etapa com o alcançar o u
fndo d a alma:a água

mpida na qu alse você harol pa
ra bai xo vês ap edras. E se h ol
ar para ci
ma,vê o céu.
O nos so pr opósi t
o é al cançar l
enapl uci
dezco m r elação às coisasdes t
e mundo.
Também i sso ér epresent
ado pelo Tai
-Chi;ondet em aquela coi
sa do quadrado eda
bola.O quadr ado éest emundoaqui .A bola éocéu.E vocêest á nomei o.Vocêsó
preci
sar epa r
ar qu e vocêáest lá no mei o.Se você orf hc
amad o para vir pa
ra a t
erra,
vocêvai.E sef orchamado par a cima,vocêt ambém vai.É um engano pensarque
exist
a uma t ransiçãoda vi da t er
restr
e paraa cel est
e,da vi da pr át
ica paraa vida
contemplati
va. Não se r at
ta di sso.Querdi zer, você com eç a a pen sar mu pouqui
nho

niss
mel o
h ;e
or o aq
uesuaé con
pa
r
asc i
ên
fci
azer adomorae
q
u lse
nãot
or
prna sa
eci maisfal
.er
azer Ota; et
sen ivoc
do êúlcom
ti
mo eçaaavi
d dd
ai
sti
n
p
rgu
átii
r é
ca
a ext rem a simpl i
ficaçã o.Ou sej a,é al eida efi ciência:você esol
rver pr oblem ascomo
men or i nvesit
men to de en erga,
i não o mai or. Querdi zer
,i nvest
imen to exc ess
ivo a n
vidapr áticajáéi mprático.Cri aaquelenegócio dahi per-
reflexão:équandovocêpensa
tanto n um pr oblema qu e v ocê não consegu e e rsove
lr . Quan tas ezveseues qu eço n omes
de pes soas. se euficar agoniadonão vou l embr ar m esmo.O negó cio é acal mar as
águ as e aío negó cio vem . Hoje em di a,exi st
e um ap elo al ucinante pa ra qu e todo
mundo f açar eflexãodospr obl
em as práitco s.Porex. : o suj eit
o t em uma dí vda.
i
Obviamen te ele n ãot em mei os e d pagar ui aq
lo.Se el e sóor f er
t aq uele d inheiro daqui
a 3 a 4 an os, o q ue el e e tm qu e aze
fr ? N ãoé p araf azer nad a.Nãoé p ara pensar. El
e
tem qu e fi car despreocu pad o,f aze
ndo o qu e e tm qu e aze
f r h oj
e,se m t en tar esrove
lr
hoje o r p
oblema qu e el e sóvai r
esolver daq ui a 3 anos. Pior é eel ace
rd it
ar qu e sso
i é
reali
dad e; i sto é um pes adel
o. O espi rit
ual ão n é pensar ; é cont emplação.
Cont empl ação é não f azer n ada. A função da ment e nest e negó cio é ficaral ma
c e
pen sar en mos. Se você tive
es
r pen san
do o bsess ivamente emassu ntos espirituais,você
já não est á pensando espi ritualmente:você está pensando assunt os espirit
uais de
man eira p ráti
ca.
aluno:Eu nãoen t endi bem aon de en tr
a o el em entof ogo no pr ocessoal químico.
Pro.f: Existe um ce ntro docor pohuman o qu e é o ge r
ad ordos mov i
ment osqu eé
represen tado com of ogo .É l á qu e etm qu e ch egar
. Alqu i
mi cam ente,no abl or aó
trio,isto
é r epres ent
adopel o f orno.Não é bem ener gia.A pal avra ener gia é um pr oblem a
gravíssi
mo por qu e tem mui tas conotações. No nosso caso, seria mel hor i d
zer d vi
a.
Vocêpodecomeçarporl ocal i
zarocent rodegravidade.O cent r
odegr avidadepodenão
ser exa tamen te ocen t
ro vi tal; mas ele va i estar p or l i
a por ertpo.Loc ali
zar cen o t r
o de
gr
avi
da
de com
o se az
f o
n Tai
-Chi
-já é u
m gr
ande pa
sso.Segu
ndo,você com

ar a
36

f
azer t
odos s o seu
s gest
os como pr ove
nien
te do cent
ro de gravi
dad e enãode cen tros
secu
ndári
os. No Tai
-Chi a co
isa vem de dent
ro.O limite do Tai
-Chi é só corpo
o . Já na
Ioga
, você emttoda uma coi
sa t a
mosféri
ca, que nãointeressaui t
mo aqui
. A coisa vem
de f
ora:porque lida comci r
culação do Prana.A r espi
ração não é um el em ent
o tão
i
mportant
e aqui. O suj
eit
o encont
rar o cen
tr
o de gravi
dad e émai s mp
i ort
ant
e.Por ex.:
obser
ve quando vocêdaan d
e m etr
ô e você e péd en
tt a se equ
ili
brar
. Exist
e,claro mau
posi
çãona qu alvocê está mais firme.Se você ãonen con
tr
ar esta posi
çãovoc ê az
f o
segu
int
e: você rava
t sa per
nas, uma l i
gei
rament
e mai s parar en
fte do que aou t
ra e
press
iona o j oel
ho.Você cab aa l ocalizando. Ger amen
l t e o ce ntro fica ab ai
xo do
umbigo. A par t
ir d o seu cent r
o, voc ê vai começar apr oduzir otdos os seus
movimen t
os. Vocêai vfazer prat
icamen t
e o m esmo esforço od que an t
es só equ agor
a
el
e es tar
á bem di st
ribuído.Você est
á f azendo uma ec onomia.mas ec onomia não
si
gnifica gastar m enos, mas si m cen trali
zá-l
a.Aí en t
ão, é qu asei mpossí
vel que na
esf
era psíqui
ca at ua at enção tambémnão se or tne mai s econômica. Ass
im vocêai v
l
iberando energa,
i i t
val
idade,t empo.Ent ão, a medida que você vai secon cent
rando
niss
o a í,o e tmpo tambémvai esti
can do.i sso querdi zerqu e,num pr azo menor de
tempo,voc ê vai percebendo mai s coisas: a real
i
dad e se ortna mai s densa, de cer
to
mod o,par a você.Issoam tbém querdi zer que num di a você odep ve
r a estóri
a nit
eir
a;
porque você uvi a es t
ória intei
ra!Você com eç
a a t omar oss
p e de uma es péci
e de
temporal
idade di
latada.

ob j
et i Esse
vo, de egóci
vn
o cê o er
d
e
qu
e.rser gên
Dan ti
eo, é
es
cree
r at
li
ve
u vo.
a D iSer
nagên
vi Cioéd
om é
ia,mu
nãoprob lem
or
pquae de a at
er enção
gêni e d
o,mas e
por qu e qu is escreêvl-
a. Te m hav ercomdes eo.
j Querdi zerqu e exi st
e u m t em popar a
qu e ap arecesse àe el od
to a quele m undo n iter
iore ser antsf
orm asse em palavr as.São
TomásdeAqui nopar oudeescr evernos seusúl ti
mosanosdevi da.Per gunt aram àel e
por qu e e el e r espondeu qu e er a t udo por cari
a. Q uer di zer, o i ndi vídu o vai
ap rofundan dot anto este mundoes prii
tualat é qu e chega um pon to on de a cap aci
da de
exp ressivadel e vai f
alhar, aspal avras não ab arcammai s es t
e t ipo de con hecimen to
espi ri
tual. O homem es pirit
ualé ch amad o Açãode P resen ça. Ele n ão pr ec isa fazer
nad a,a açã o del e consiste emexi st
ir. Note q ue u tdo i sto aq ui qu e euest ou f alando se
refere aocomeço do pr ocesso alqu í
mi co.O começo at é o pon to em qu e eu poss a
ent ender . O homem i magi na qu e a bu sca h uman a do conh eciment o é naas b
e deri ar
c
uma coi sa e per der outra:voc ê só nco ent ra uma ve rdad e à cu sta d e u m er ro. Não!
Exi ste u m pon to d e conve rsão aondenãoacont ece mai s ss
io.A coi sa ão n é mai s por
ap roximação. É por r ac
éscmo,
i porom sa.Heg eldiz qu e qu andoa gent e cont em pla a
hist óri
a a ge nte só vê uínas.
r Bom, mas exi ste u ma ou tra man eir
a de p rogr esso qu e
nãoé mai s etm poral
. A obr a deSt o.Tom ás e d Aqu ino é u ma suces são ed n ituições
espi ri
tuais u fl
gu rantes
: uma at rásda ou tra.O pes soal nãoen ten de,ach a qu e éuma
ob ra d e filosofia,de pen sam ento. Que n ada!Aqu i
lo ál é ob r
a d e r tabalho n iter
ior. Se
vocênãot em estesubsí diodaAl quimia,vocênãovaient endernada.At é1600,est es
ass unt os alqu í
mico s não er am gr ande nov idade;t odomundo t inha uma ce rta visão
astr o-aqu
lí mica. S. Tom ásde A qui
no n ãoper cebeu tudo a qu i
lo p or or fça e d a rci
ocínio.
é sóazer f as con tas e r veque não á d etm po d e pen sar tudo sso.
i Ele n ão en psou , el
e
viu! Aol ongodot empoagent evêqueháum cert odesinteresseporest esassunt os.
Esse cor te começa com a ci ênci
a mat emat i
zante qu e em burrece a ment e. To da a
ci
ên
ci
a dessa oca
épse esi
dnt
eressael
a
pfen
omen
ali
dad
e sen

vel
. O pon
to d
e n
iflexão
37

disso acont
eceu comGal i
leu
; on de a ên ci
ci
a passa ser a mãe a d étcnica.Na Al
quimia
temos o con t
rári
o do mod el
o simplificado.É uma p enetr
açãoa nn atur ez
a atlcomo ela
seap resent
a.Todaên ci
ci
a mod erna otma u ma espéci
e de domínio men t
al, aon
de voc
ê
si
mpl i
fica mu esqu ema;e v ê a at nureza como uma máqu i
na que v ocê podeer ap
taro
botãoparafuncionarassi
m ou assado.Aquiécont r
ário:vocênãovaitransformara
naturezaar pa vi
rar out
ra coi
sa . Você vaipegá
-l
at alcom o est
á; portanto vocêãont em
o dom íni
o de coi sa enh
n uma;voc ê está com
o u ma gota n o mar; você éo n av
egant
e.
No séc.XVI IIa A l
quimia er
a con sider
ad a ab
surda. Hoje em dia h á u m pou co ams
i de
inter
ess
e;mas com o é qu e o vcêai vad aptares te conheci
men to nas n uiver
sidades?Se
vaidar certo ou não.Dar cert o é chegar à reali
zação da perf
eição;e claro,da
transmutação dembo chu em ou t
ro. E qu e s ó será plenament e e
rali
zada sempl ii
car
uma cer t
a e rgeneração da r óp
pri
a n atureza emt orno.Não é ma u coisa su bj
eti
va.Aí é
que entra o pr oblema do un Jg;por qu e o Ju ng c onf
unde o oce prsso alquímicocom o o
seuequ i
valente p si
cológi
co. Que sóaf eta o i ndiví
duo. El e sóf ala da i magemda
Alqui
mianaPsi que,nãonopr ocessocomot al
.É mai sou menoscomovocêdescr ever
uma coi sa no es pel
ho. El e azf m u cor te.Est e assunto,não t em jeito de a bor
dá-l
o
desde ora
f . é;ivocêr oj
et
pá- l
o n uma t el
a e azer
f di sso uma c iên
cia teórca
i. Daí porqu e
Jungcaifreqüent ementenumai nver
sãot otaldoprocesso.Elevaidizerquetudo,t udo
é psíquico; ele uni ve
rsal
iza o con ceito de Psi que.I nve
rteu t udo. ósN es tamos aq ui
neste tr
ab al
ho al químicopar a ch egaro n li
mite d a Psique,parai r além del a.Mas a

Psi
baiqu
xo.eAet m
r
posi
n
iaoon
çã alde
químit
ermé
ca ina
queaaágu a.
psiqueDal
t ihpa
en arua
ma ci
ma
posin
çãão
o muéitop
síqu
mo i
dco;
estannem
o da l
i pa ra
proc esso. O pr oblema d o Ju ng é s e
ta: el e e tm um conh eciment o monst ro des te
neg óci o mas é t udo ext eiror
. Ess e conj unt o não pod e se r ol had o de f ora se não se
dist orce. É mai s ou menos com o o mi to ao t entarmos i nterpretá-
lo. nI terpretar
sign ificaexp li
cá-l
o segu ndo a cl ave ed u ma ou tr
a di scipli
na qu e p od e ser a fil ologi
a,
filoso fia, hi st
ória etc.. I ssosã o o tdas ci ências esp eci
ali
zad as.Acon t
ece ue q omi to é
uma pr oduçãode e ralidades e maf
tísi
cas, uni versai
s q ue sópod e ser xpl
i
ecada at ravés
do pon to de vi st
a des ta mes ma r eali
dade.Ent ão o mi to não é p ar a ser n it
erpre tado;
agen t e emt qu e niterpretara e ral
idade at ravés de i tm
o. El e éum i nstrumen t o d e
interpre tação.O cr ente da i greaj bat i
sta, qu e ol ha a vi da at ravés de su a cr ença, ele
está ent enden do mai s qu e o mi tól
ogo, o fil óogo,
l que vai estuda r a cr ença com o se
fosse um ob jet
o. or Pqu e es tas ci ências es pecial
i
zadas não t em uni versal
idad e
su fici ente para ela abr an ger o ob jet
o.E na A lquimia é a esm m a coi sa: nãot em j ei
to de
exp li
cá- la. Ela é m u i nstrumen to d e explicação.O mi t
o é ara p vocêt ar
escu
, decorar e
qu an do f or aac ontecendo coi sas qu e foram se par ecendo com o mi to,voc ê vai
mon tan do e d acordo com o mi to.É uma r egra deogo.j
aluno:Mas oun Jg n ão ez f exatamen te ss
io?
Prof
.: F ezo con t
rário.El er ef
eriu os mitosà co nceit
ospsi co l
ógicos que não t em
ab ran gên ci
a su ficient
e paraexp licá-
lo. Ocer to é f azer o con trário: ntierpretar a
Psicol ogia através do mi to.O qu e éum psi cólogonasl en
t es e d u m mi to?O psi cól
ogo
fica h olando aPsi que en tanto a t.lEl e olha um peda ço a d Psi qu e e vê ot roouad
lo d a
Psiqu e. É um su jei
to qu e olha u m es pelho at ravésde m u ou t
ro es pel
ho e ass i m por
diant e. É um hom em que vi ve de sonhos . Quem ol ha mui to seus sonhosfic a
semel han t
e àu s
as oms br as. O qu e éum psi cólogo? Éuma so mbr a de mu Al qu i
mi sta.
É um ser
fict
í
cio.É um sofi
st
a d
o mundo espi
ri
tual
. A psi
col
ogi
a é ma
u pseu
do-
cên
ici
a
38

mise
rável
; Basta ve r a di
versi
dade de escol
as umas di scut
indo comas ou tr
as. Dr.
Müll
ersabi a que a siPqu
e n ão ode
p ser
mani
pulada com o at;
lqu e el
a é somente uma
superf
í
cie de rt
ansição.A própria pal
avrasicot
Perapi
a, já é m u absurdo. Não se r cu
a
a Psique;se u c
ra o E go. O qu e é oEgo? É a hist
ória su a que voc
ê conta para você
mesmo. I sso dápar a mexer
. Mas a psique não é nad a,é s omente uma série de
i
magen s.Então, você pode curar ocorpo,o rumo es piri
tualou o Ego. I
nconsci
ent
e
tambémnão é doe nte nem são. O mundo sí
pqui
coé n idefinidam ent
e var
iado elp
a sua
próp
ria natur
eza. Ele como atlnão p od
e serobj
eto de ci ênci
a. Mas sso
i íaAri
stót
el
es
j
ádi ziaem DaPsi que.A Psicologiatendesempr easedi ssolverou em neur ologi
aou
em Al quimia.Qual querciên cia onde voc ê etm mai s etoria do q ue cab eças é arcl
o qu e é
pseudo-cên
icia.Masa Psi col
ogia é u ma ci ênci
a i nter
med i
ária por at nureza;e você só
pode saber qu e ela é pel as suas vizinhas. A Psi qu e é com o se os fse m u estudo da
superfí
cie da águ a.A su perfí
cie sem espessura.É es tudo d e mpiressõe s,de som bras.
Agora se você encaixá-l
a dent r
o da perspect i
va alquímica,el e se t
orna um est udo
mui t
o nob re.MasJu ng f ez ao contr
ári o:colocou a al quimia den tr
o da Psi cologi
a.No
finaldas con tas u J
ng e tev seu valor por que d e certa orfma el e ercolocou o estudo d a
Alquimiaem voga.Espi ri
tualment e,noentant o,aobr adeFr eudémai sver
dadei raque
a de J ung.Os p rimeiros epó
d sitos e d conhecimen t
o nãosãocol eti
vos, sãodo pr óprio
i
ndi ví
duo.Temi ndi ví
duo q ue sab e sso
i u
aq
i
. Fr agm entos i d
sso sãotr
ansm i
ti
dos e d
geração em ger ação pel a ver borréi
a, pel a li
ngu agem , pel a atroz con fusão, pel
o lixo

esp
Entiri
ão t
ueu
al.
.nE nt
ão ão
t
en hp
oorquu
q e p
e vou
r
ocu cat
rarar igu
al
ncon ma
sci
enteco
isa
col
etio
n i
vo l
xo se
e msipr osso
pr
ocu ar tá-
m
uca
l
a n
cona ên
scifont
ci
ae?
elevada n idivi
dual.
aluno: Equ an do oar c
a so nha eap arecelá u m mi t
o?
Prof.
: Apar ecet udo,mi to mi st
urado commer as r eações corporas
i del
e,com
fragm entos e d co nversa. E eu vou bu scar ssio lá? Ou vou bu scar aco nsciênci
a
indivi
duales car
lecida,i l
umi nad a qu e etm t udo isso par a me d ar? Você sabe oqu e o
Taoísmof al
adosonho?Sonhou,esqueça.O pr ati
cantedo t aoí smoqueai ndasonha
nãoé con siderado com o p essoae qu at
ingiu o estágio d ieal. Porque n ãoé p ara son
har .
aluno:MasJu ng di zi
a qu e ossonh ossão mensagens doi nconsci
ente.
Pro.
f: Não, sãomensagens do inconscient
e.Os son hossãomensagens qu e
podem vi r de qu alquerpar te do se u corpo,do corpo de vi zinho,da nat urez
a em t orno,
de cr iaturas da nat ur eza elem ent
ais,pod e vi r d e an j
os, pode vi r de Deu s.Ess es
sonhossãocom pletamen t
e d if
eren t
es. Mais a inda:exi ste uma ci ênci
a dosson hosa
respeito des tasi magen s q ue ch ama-se i D
scernimen to dos spí E rit
os. Ela disce
rne d e
onde v em est asmensage m e a nali
sa se v ael a pe na ounão.Em 99 % dosas c
os, não
vale a pena pensar nel es.Por que os sonhos que t êm uma r evel
ação,eles são
clarí
ssimos e au t
o- i
nterpr et
ados.Se t i
ver e qui
nt er
pret ar épor que já não pr est
a.
Então a n práti
ca a ai moria das pess oas ão n sabem o qu e é m u sonho de ervel
ação e
um sonh o de n idigestão.
39

QUA
RTA AU
LA (
17/
01/
96)

.O bemsu pr
em o,tratas-e deocê v magi
i naruma vi damel hordoqu e essa. No en tant
o,
sevoc ê n ão em
t uma n o corpoo mel hordomel hordomel hor
, você r pe
de avi são por
escala do que está se assan
p do aq ui e agor a.Aí é u m probl ema da T ímes e Pa r
ab ól
i
ca.
Tímeseéaval i
ação.Parabólicaéaqui l
oquedescr eveumapar ábola.Ent ão,vocêt em
que avaliar el
po melhor qu e seossap con ceb er
.
Atímeseéumaf aculdadecognitivaespecificament ehumana:sóohomem pode
fazeri ss
o. Nenh um bi cho podemagi i narou co nce ber para el e mesmo u ma si tuação
mui t
o mel horquea que e eletm. Not e bemquest o
i não é r azão. Todo an imal
parti
cipa da r azão. Mas, a tí
mes e nãoé a rcioci
nar a ar pti
r dos ad dos m as a d pura
concepçãode al go supr emament e mel hor. Q uer di zer qu e t odanoss a cultur a,
conhecimento,es peculações, el
as val em mui t
o pou co se f orem ampu t
ada s des ta
ref
erência a este melhor que nós só con hecem os deal
i ment e.Mas qu e n ós sabem os
que é ma u p ossi
bil
idade efet
iva; pelo simples at fo d e que n ós odpem os en psá-l
a. Daía
necessidade de pensarmos cont inuament e no mel hor do melhor do mel hor. Porqu e
som ente sso
i equvai dar para el a a esc ala exat a d o que est á acontecendo.Po rque se
vocêsócompar arum acontecimentocom out roacont ecimentoi .
é;um mundor ealcom
outro eral
, vocêunn ca emt a med ida;a nãoser provi
sória:vocêet i
ef
vam ent
e n ãosab e
o qu e qu er
, os seus j ulgamentos es tão tod os er r
ad os. Isso qu er z di
er qu e a t ímese
par
absab
olól
uti
ca
amenéeanada;
t própria que
porped raa an
rgu
azãlar a
dr
o pode az
seã
ro. c
oAmorazão
umase m ança.
bal a t í
mes
Ae n
balão val
ança er
só i
a
compar a uma coi sa com a out ra.Mas , qual é exat ament e a medi da quevoc ê está
usan do para veres t
e p eso? Querdi zeré u ma bal ança e d quil
os ou de t oneladas?
Ent ão, você pode pes aruma coi sa com ou tra mas den tro d e uma es cala qu e s eaj co-
prop orci
on al às duas.Por qu e às vezes, para você ava l
iar cer tas coi
sas,você precisade
uma ba l
an ça ed mai orcapaci dade. E é exat ament e ssio qu e é at ímese.Ent ão, se ão n
tem a í tmese,a r azão cafi qu e como u ma a fculda de sol ta.A t ímese é m asi oumenos
uma co isa u qe aferi
sse a azão
r. Al iás, ela é m u cr i
tério su premo d a razão. Dá d iéi
a d e
li
ber dade. Como é u qe você aitvero cri tério d a i lberdad e anãoser por ma u ve r
dad e
ideal. para você i
zer qu
de u ma co i
sa é ver dadeira ou f alsa, você áest d
izendo q ue u ma
aten de eou tra não t a
ende u m cer to dieal qu e o vcêêvn a ver dade.Querdi zer
, nós ão n
con hecem os aver dade som ente pelo asp ecto em pí ri
co, pela exper i
ência qu e e tmos a d
verdade;mas t ambém poruma expect ati
va que nós t emos e que às vezes não se
cumpre . Você só en vai
t
en dero q ue é ve rdade se t en
en derqu e ela é u m i deal,e n ão
uma r eal
idade. A ver dade é u ma coi sa qu e vo cê esper a qu e osseus p ensament os
tenham; e qu ando n ãot êm , você sen set e r f
ustrad o.No q ue con si
ste p r
ecisam ente esta
expect at
iva? É você acredi
tarna ver dade com o u m i deal, com o u m val or
. Se o car a n ão
pen sacon ti
nuamen t
e sob re sso,
i o sen so a d verdad e d ele oif parasacu cuias. Ele n ão
conh ece pr opri
ament e a noção de liberdad e,el e con hece ver dad es
. masa noção de
li
ber dade oif parasacu cuias m esm o!Ent ão, a excl usãoda con si
deração d e valor as n
ciências éuma mon struosi
da de, iss
oi mpede o funci on ament o da r azão. Hoje emdi a
todo mundo d iz:as ên cicias ãon dev em se ba sear nos val ores.Cl aro qu e d eve!Isso é a
principalcoi sa! Po r
qu e aci ênci
a t oda se aseib a num val or qu e se am ch a ve r
acidad e.
Como a ver aci
dad e é um val or qu e voc ê pr et ende al can çar, então voc ê só pode
con
hece
r as ver
dad
es qu
e você
á t
em
j . Ent
ão,
a ci
ên
ci
a nãopod
e a
j
udar
. A ci
ên
ci
a se
40

diri
gei deal
mente e m uma d ir
eção àuma con exão complexa de odast aser v
dades e qu
ela conheç
a;f orman do uma ver dade maior do que aqu el
a em pa rt
icu l
ar. Por ex.
: os
fatos que uma ci ên
cia conhece
, el
es ãon são verdad
eir
os o n mesmo sen t
ido que se
ráa
teori
a finalexp l
icat
ivaqu e vai abran
ger todosestes addos. Quando vocêega p vári
os
fenômenos: ot rovão, a f
aísc
a qu e sai quando você r esf
ega uma pl an t
a.e vocêam ch
a
issode eletri
cidade,você est
á querendo dizerque esse co ncei
to de el et
rici
dade é amis
verdadei
rodoqueessasvár iasdenominaçõesquevocêdáàsdi f
erentesapariçõesdo
fenômeno. u Qer di zer
, port r
ás des t
e f enômeno existe uma ver dadechamada
el
etri
ci
dade.Tod a a ciênci
a r acioci
na assim. Ent ão,el a não é sóa ver dade dosfatos
mas m sium i deal de ver
acidade maior que ados at f
os qu e ela pret
en de alcan
çar
. Ora,
se você excluir com o é qu e se vai fazerên ci
a? É bal el
a es ta es tóri
a de exclui
r
probl
emas e d val
or. Nãosó éal so
f com
o nicon ve
nient
e.Por ém , no n osso caso e équ
uma ciênci
a pr ái
tca ed rt
ansformaçãoa d mat éri
a para a al ma human a,é som ent
e a

mesearabp ólica u q
e n os vai dar adéiia d e algo uqe n ós emtos, íntimo. Por x.
e: nos
j
ulgamentos diári
os que nós f
azemos sob as pessoas,está subentendi
do que nós
sabemos goal do beme do al m. Mas, rar
ament e nós pen samos aes r
peito diss
o.Então,
sevocê pergu ntar: é m alpor que? ocê
v ai vver qu e a m aor
iia das es psoasão n sab
em .
Sabem apenas ue q é um a convenção
. Mas , se oj ul
gament o do m bee do m alé um a
convenção,por que que vocêpassa por a emumoção ão
t ni tensa ao co ndenaro mal ?
Querdi zer
, no u fndo você etm uma expl i
cação do bem só qu e estái ncon sc
ien
te,você

n un
pen ca p
sa e
o
dnsa
bem.n
ela.Cond
Por xee
menar
plo:o mal
o qu e éser
m
ienos
a par
ampor
ioi t
an
ndit
edu
ví que
o o homsabe
rem
o qu ef
per v
o
eit
o?c
ê m esmo
e
S voc
ê
nunca ensa p nist
o,a su a visão od b em é com pl
etamente n ebu l
osa. E os uj lgam ent
os
qu e vocêf az dos i ndivíduos sãocom pletamente al eatóri
os.Você est á hab i
t uado a
recebe r u m model o pr éd-eter
mi nadodo bemat ravés e d algu ma figu ra hi stórica ou
mi tol
ógi ca: Jesu s Crist
o,Buda et c.
. Vocêr ecebe issopr onto.Masr eceber ron t
op não
ad i
an ta seocê v ão n pen sar nes tas gufir as. Uma coi sa éocê v on checeres t
as figu r
as
nas es ci r
turas e ou tr
a é t ê-las na cab eç
a.Ent ão,medi t
ar con ti
nuamen te o bem
particu l
ar men t
e n a or
fma d e vi rtude h uman a i.e.; sabero qu e vocêeal r
men te p ensa
disto,é at é m ai
s mp
i ort ante qu e e rceberos o md elos r p
ontos. Porque es t
es o mdelos são
inteli
gíveis se vocênão pen sar el n
es. Ent ão pensar o nque vocêconcebe com o o
supr emo bemna escal a do humano, j
á é uma condi ção i ndispensável par a pode r
en tr
arno d es
tino de.Agor a,cad a um vai pensar de u m j ei
to;mas ão n mpo i r ta porque
todas essa s co isa
s q ue est as p essoas vã o imagi nar difer
entem ente,elas ser efer
irão à
um mes mo deal
i . Cl aro qu e cad a u m vai enf
atizarmai s uma ad l o que ou tr
o,conf or
me
as i f
d
eren çasessoa
p is.Mas, com o d i
zia TeilhardedC hardin, tudo oqu e,con ver
ge. Se
você est á pensando no supr emament e bom,as di ferenças entre os que as vári as
pes soasen sam
p , vãose eu ntralizando a os ou pcos . Na ve rdad e,o bem , a vi rtude são
simpl es. Os v ícios é e qusão com plicados e um itos. Uma con t
a d e 2 +2 = 4 , só emt um
resu l
t ado certo.O r esult
ad o errad o sã o otd os s o outros ú nmeros. Entãoest a acu
f ldade
da t ímese, el
aé a t
é m ais mp
i ort ante d o q ue o r p
óprio exercíci
o d ar azão .
No cas o da nos sa ênci
cia de t r ansmut ação co emo es sa r an
t sfor mação em
gran de p arte é niter
ior- de atfo você emtqu e sab erpara d on
e vocêáest i
ndo e a onde
vaichegar .Chegarnot ermofinalqueési mbol izadopeloour o.Essacurvapar abólicaé
ut ópica,i deal porque é u ma curva qu e t ende a ser r eta mas nunca chega a ficar
t
otal
men
te ret
a. É assi
nt
óti
ca.
41

Fal
amost ambémem sí mbolo na aul
a passada.Aqui, como se t rat
a deuma
ci
ênci
a prát
ica, não exi
ste p ropri
amente ateori
a al
quí
mica. Nãoexi st
e n enhum li
vro d e
al
quimi
a qu e seja t
eórico: na med ida que vocêest
á len
do aq ui
lo alijá é a pr áti
cade
al
gum modo. E entãoé mpor
i t ante ent
endero que querdi zera l i
ngu agem si
mbólica.
Si
mbóli
co costuma teruma si gni
ficação de u
ma coisaoposta aoi deal ou aoutili
tári
o.
E nósnão usam osnes t
e sen tido aí
. Se usásse
mosnes te se nt
ido, nosaf ast
ar
íamos
muit
o da ob r
as alquímicas. O si mból
ico em
t que ser ent
end i
do com o u ma espéci
e d e
coi
sa hiper
-l
it
eral. Hiper
-l
iteral querdi zer ue
q cada pal
avra querdi zer atex
amente
aquilo qu e est
á di t
o nel a. Mas , sem nenhuma r estri
ção ou nenhuma separ ação
abstrati
va. Por ex.
: Te rr
a não qu er di zer exc l
usivam ent
e o pl an
eta Te rr
a nem
exculsi
vamente um ped açode t er
ra nem ex culsivament e o el emento terra da físi
ca
antiga. Quer i zer
d t udo i ssojunt
o.Não é uma l ei
t ura ab strati
vae si m con creit
va.É
isso mes mo é qu e é o mb si
ól
ico.A li
nguagem abstr
at a vai num se nti
do d e separarum
significado ei dl
ar exclusivament
e com aquele ;at é p ara ão nt ercon fusãoe você od
er
p
pensarmel i
nha re t
a. É uma ded uçãoógi l
ca u qe você az: f
vocêt ab
esel
ece o t sen
i
do e
vairacioci
nandodent r
odaquel emesmosent i
do.Masaqui ,nãodá par ai rem linha
ret
a.Aqu i você anda um pass o e dá um ou t
r o par a t rás. Porque você vaisempr e
esquecer gualm si gnificado lá para tr
ás. E es t
e con tínuo r etorno para r ec
ohler os
significados uqe or
fam esqu eci
dos,ist
o mesm o é qu e é al eit
ura alquímica. Por
qu e a
ment e human a etnde a riobses si
vament
e n o sentido a d ab stração por uma qu est
ão e d

ec
ao ln
om
eit i
ura
a sid
e
mbemti
ólpo
ca.rE t
equamb
er oém par
con t
rari
á voc
o: ê
quepen sar
vocêmai s,
h voc
recol
a t ê os
od e
rduz
soosi
gnsi
gn
i ifid
ficacado.
os. SPor
e émvocê
leuer r
ad o,você t avol
parar ás
t or pqu e você eceu esqu uma acep ção possí
vel da co i
sa.
Neste momen to,agen te etm qu e distinguir oqu e él ei
tura simbólicado qu e é
lei
tura al qu í
mi ca. A l ei
tur a si mból i
ca é só uma et apa,uma con diçãopré vi
a.Mas
passan do d a simbólica arpa aal química, nós ão n só ec o
rhlem os odtos osnt se
idos m as
nós co nseguimos pr esent ificá-l
os ou sej a, conse guimos r econhecer aqu eles
signi
ficad os ão n em i
magi nação, mas con cretamen te.Querdi zerqu e quando eues tive
r
lendo Te rra,o qu e vai ser e vocad o por ss io nãoé ai magem , nem o con cei
to de Ter r
a,
mas at erra mesma,a t erra t alcomo est á no seu cor po.Cadaum dos mbol síos
alquímicosa ( t
erra,o ch umbo,o ou r
o etc. ) pri
mei rot êm qu e ser idos
l mbsi oli
cam ent
e
com pl enitude de si gnificado. un Seg
do t êm qu e ser l idosal qui
micament e com
pleni
tude de pr esença f í
sica das coi sassi mbolizad as e não ap enas men t
al. Ent ão,
quan do se al fa em Mer cú rio,t em os qu e d irigi
r a at ençãonãosó ar pa o sí mbol o,ou o
conceito,mas t ambém par a o Mer cúrio qu e es t
eja ef eti
vament e pr esente em voc ê
naqu ele moment o.Porx. e
: Mer cúr io é u ma sub stância di ssovlente.No moment o da
lei
tura al quími ca, al
go em voc ê es tá fazend o a oper ação naqu el
e mes mo moment o.
Algoest ádissolvendocrostasdesuj eiradeesqueci ment o,etc..Al eituraalquímica,ela
tende a ser de ce rt
o mod o cad a vez mai s enlta. É com o se r pa
a cada en te e rer
fido ali
no e txto,você ivess
te qu e r t
azer algo. Mas al ei
tur a alqu í
mi ca emt um númer o fi nito de
símbolos.Porx. :
e a op eraçãour am
p en te m entalqu e vocêaz f de em r
overuma cr osta
que emt em t or
no d e seu en ten dimen t
o,uma cr osta aqu e o mp iede ed v eral go. ist
o aí
tem um con com itant
e í f
sico aqun el e mes mo momen to.Out r o ex.: eues tava assistindo
uma au l
a do Dr . Mül l
erso bre ot em a Lu a,e eunãoes tava entendendo nada . Aí Dr .
Mül l
er me de u umas o g
tinh asAr gde
entum me talli
cum. Dezmi nut os epoi
d s eut inha
en
ten
dido u
tdo.Ness
a hor
a euen
ten
di qu
aler
aa r
eaçã
l o qu
e p
odi
a haver
en
tr
e m
ent
e
42

e co rpo. Par a mim, odos


t nós so
mos car tes
ianos i ncur
áves.
i Quat ro séculos de
pensam ent
o cartes
iano nos ev
lou a pensar em corpoe ment e c
omo coi sasepar
s adas.
Mas ut doisso é eviden
tement
e uma coisa só. É uma d i
fer
ençae dân gulo.É com o car
a
e cora.Se vocêt ém
oba car
a,você r
outxe a coroa unto.Men
j t e e corpo são abst
raçõ
es.
O qu e exist
e efeti
vamente é o chamadoco mposto human o indiss
oúlvelco mo dizi
a
Ari
stóteles.Recapi
tul
ando,seum metalpodia pr
oduzi
rr epenti
namenteuma síntese
si
mból ica na mi nha cabeça é por
que era o corpo qu e est
ava pensando.Quem é qu e
pensa? É o pr ópri
o cor
po! É que quan do você vai saindo da es
fera da s per
cepções
sensíve
is e nido p ara open sament
o a bst
rato,voc ê etm a mipr es
são e quaqu il
o n ãoé
corpora.lMas é m! siPo r ex.
: se eu fal
o para você magi
nar
i m ui ndiví
duo human o.você
está me vendo cor poramen
l t e.Agor a,seeuf alo para você
: uma m ulti
dão. Agor a você
j
á nãovêcom t antaprecisão.E seeu digopara você:a humanidade.Aíjávi r
aum
conceit
o genérico, aparentemente n
icorpór
eo. Mas, na real
idade a human i
dad
e exi st
e
corporeamente atnto qu anto o indivdu
í o!Ent ão, quando vamos su bi
ndo na di reção
doscon cei
t
osab str
atos, agen
te etm a impr essãode q ue seaf ast
ou da cor porail
dad e.
Mas, ao contrári
o:a human idade tem mui to mai s cor
porali
dad e que u m i ndivdu
ío
sozinho.É só som armos es pos. Então,qu ando pen samos generi
cam ente,cri
a- se m u
ef
eito li
usór
io.Eu posso ceber con uma á rvor
e s em pensar em t err
a.Mas, qu ando aço
f
i
sso,eu es tou fazendo u ma se par
ação, uma abst ração. Agor a,qu ando eu pen so a
árvore nãoi solad
amen te,com o se eel es
ti
vesse boiando no a r mas, como u ma á rvore

qu
r e.br
eal oa
Por ti do
ssa ter
m r
esa,me
mo queaproxi
ONCCmei
EITOmais
vem da
der eal
Ci
ONdade.
+ C EEPTI
stou
O = tend
Co
eptu
om v
i concei
em t
o
Cepir mai
e, ques
querdi zeragar rar, capt ar
. Quan do n ós pen sam os u nma coi sa es tamos end t o ap enas
uma i déia. Mas, se es ta i déia agar ra alguma r eali
dad e nós ch amamos con cei
to.
Lam ent avement
l e emi nglês, Con ceptsi gn i
ficaqu al
qu ercoi sa qu e v ocê pen soumes mo
que n ão exi sta.O Con ce
ito é u ma i déia qu e agar r
a uma r ealidade e d i
z oqu e el a é
efeti
vam en te.Agor a,uma d iéia é p a
en as mau a tenção e quperm it
e e rconhecer a coi sa.
No con ce i
to eume ap roximo d o e ral
. Or a,par a eume ap roximardo e ral, eut enho qu e
enxert ar m u ente n idivi
dualPor ex. , den tro do con junto dosser es. Issouer q ze dir qu e
euvout erqu e alfar deai m
s seres e men aut ar a escal a do q ue eues tou fal
an do.Or a,
na medi da qu e euau mento a es cal
a,eu me af asto da per ce pção sensíve
l. E da í, eu
tenho ai mpr essão e queues tou indo p ara oar , estoufican do cad a vez m ais ab st
rat o e
é exat amen te aí qu e eues t
ou i ndo par a o con creto.A cav alidade Por ex. . não é um
con ceit
o;é ap enas ma u i déia.A espéci e cavalo é u q
e é m u con ceito! Agor a,se ocê v
f
alar a q uali
dade qu e di st
ingu e a esp écie cavalo,el a só i st
exe abst ratamen t
e. Ago r a,
a es péc i
e existe mat eiral
men te.O qu e é a es pécie cav al
o? É t odos os cav al
os qu e
existi
ram, mai s o tdos os espermatozódies em númer o fini to qu e es tãoden tro de o tdos
ost estículosde o td ososcaval osexi stentes emai s o s esp ermat ozói
des e d caval
osqu e
pod erão b r
otar destes.At é com pl
etar t odos os cavalos qu e existam. I sto é mat erial!
Mui to gr ande mas é mat ei r
al.É l i
mi tado,fini to.Agor a,a caval i
dad e é a qu alidad e
separai t
vam ent
e con siderada qu e voc ê ve rá em t odos es tes cav al
os.Agor a,nossa
men te em t uma d ificu l
dad e de er p
severarno con creto u san do n istrumen tos abstratos.
Quan do el a se desl iga da per ce
pção sensí
vel, ela per de o concr et
o.Não pod em os
con f
undi r concreot com sensível. O sen síveltambém é a bstrato.Pr ova i st
do é u qe você
só od pe p erce
berfisi cam ente u ns qu antos asp ec
tos a d r ealidad e. Por x. :
e nes t
e
moment
o eusó er
pce
bo est
a sal
a,mas eu
sei qu
e es
t
a sal
a nãoes
t
á boi
ando no ar
;
43

que el
a está dent
ro desta casa. Eu nãoo sei sen
sive
l
men t
e,maseu sei dist
o.Este é
que é ocon cr
eo.
t Entãot emos qu e disti
ngui
r o qu e é ocon cr
eot dar eal
idad
e e oqu e é
o concr
eot do con
hecimento.Uma coi sa é a real
idad
e concreta.Out r
a éo p ensament
o.
E a r eal
ida
de concreta, por i
ncr í
velqu e pareça, age
nte só pega porpensam ent
o
abst
r
ato.E é aí que está adificu l
dad e.Porex. : vocêão nvê ma u á rvoe
r se i men
alt an
do
do sol
. Mas vocêe sab qu
e ela es t
á f azen
do sso.
i O con ceit
o verdadei
ro de árvor
e é
uma forma de vida qu e br
ota do so l
o se i al
menta dosmi nerasi del
a. Então eu só
co
nsi
gover a orm
f a ex t
eri
or eld
a. I sso ébst a
rato. Est
a orm
f a ex t
erior ãn
o exist
e em
si
. Agor a,o pen sament
o co ncreto seria aquel
e qu e lidasse apenas co m os dad os
perce
bdios:não i ri
a mui to longe. É um pen sam ent
o qu e n ão se astafari
a muito da
r
ealida
de se nsível
. E m ou tras palavras:o pen sament
o concr et
o é aqu el
e qu e se
at
ivesse àquil
o qu e oi
f per ce
bido de m iediat
o.É um pen sam ento qu e seguia pelas
aparênci
as. Ent ão t
odoo pen sam ent
o é de f ato abstr
ato.Mas es se bst
ar at
o é um
i
nstrumen t
o par a você per
cebera r eal
idade da su a concr
eção. O con creo
t é oqu e as
coi
sassãoef eti
vamente dentro da su a concreç
ão.CON + C RESTI O = é aqu il
o q ue
cr
esce ujnto.Ou sej a;é o con junto das condi
ções eai
s
r qu e p ermitem que aquel
e en t
e
exi
sta.Ent ãoárv or
e sem t er
ra nãoexi st
e:nós sab emos i d
st
o mas ós n ãon percebemos
i
sso. Portant
o só od pemos captar stea noção at
ravés do pensam ent
o a bst
rat
o.Porém ,é
est
e pen samento ab st
rat
o qu e per mite que agente agarre a con creção realdaquele
ente.Quan do vocêen sa
p em con ceit
osab str
atos, ist
o nãoqu er zedir que você es
tej
a

l
i
dd
oan
pdosam
en co
m
enr
t
oea
li
d
abad
st
res
o.b
at ast
r
atas. Par
a você pt
ca
ar a real
idade con
cr
ea,
t é sót
ravés
a

aluno: Por
que es
se egóci
n o d e eral
i
dad
e con
cr
ea
t e ab
st
r
ata? A real
idad
e n
ão é ma
u
só?
Prof.
:A r eal
idad
e é ab
st
r
ata apen
as on seu
modo d
e con
hecê
-
la.

Voltandoàquest ãodal ei
turasimból i
caeal química.A lei
turaalquímicaentão,éum
contínuo r etorno e p or ssi
o ass ume já o si gnificado de uma medi tação. E porss i
o
mes mo qu e al ei
tura alquí
mi ca ájé u ma pr áitca.Ent ão, cada vez qu e você er
l um
texto al quí
mi co, a tendênci
a é l er econ ti
nuarl endo.Paraf azer sso iagente reduz a
esfera de si gnificad os ed cada pal avra,pega-o epassa adi
ante.Quan do você er
mitnar
af rase, você voltal ál embre o s ou t
ros i gn
si ficados, vol
ta de n ovo e d e novo.Ist
o é u q
e é
oLeg e, elr . Ler
ege ,l er
,r el
er e con entrarás qu e éa r egr
a máx i
ma do al qui
mista.Você
vailer1. 000vezesamesmacoi saat équevocêvej acom osol hosdacar a,nãocom os
olhosda i magi nação.El a vai ter que p assar orpmau f asecon ceitual,i maginat
ivae
depo is percepti
va. Então, qu
an do você ê u m
l r oman ce qualquer
. Este o rman ce se ef
er
re
à em oções qu e voc ê nunca ev te,em si t
uaçõe s qu e você nunca vi veu.voc ê não vai
entend er, ou vai ent
enderdeuma man ei
ra mor na,se m vi da.Bom, t eri
a um j ei
to d e
produ zir um an ál
ogo desta emoç ão de modoqu e você venha a ent ender? Tem: pela
ingestão e d uma su bst
ânci
a cor respondente àquela em oção exat
(amente com o no caso
dami nha a ula daLu a como D r. Müll
er). No ufndot odaa h omeopat i
a se asebia nisso.
Se você egapr odta a mat éi r
a médi co-
homeopá t
ica, o con j
unto daqu el assu bst
âncias
mi nerais,vegetai s,animais q ue você usaal i
, aqu i
lo alié u m di cionário de sen sações
.
Tudooqueoserhumanopodesent i
r,imagi
nar,agentet em oequival
entemat erial.Na
homeop
at
i
a exi
st
e u
m r
emédi
o ch
amad
o Si
li
cea.
O su
j
eit
o qu
e p
reci
sade S
il
iceat
em
44

uma di ficu
ldade em con cr eit
zar as idéias. Por sso
i é um i ndi
víduo hesitante:el
e não
sabe o que quer porque el e não sabe direi
to o qu e p ensa.Ele é n iseguro por
que as
idéias del
e sãode borr acha . Tom an do Silice
a pa rece qu e as coisascongel am, se
escar
lecem; aíacabaa i ndec i
são! E com o é u qe você ar
fia para ob t
era mes ma coisa
por m eos
i puramen t
e ver bais?El e l ev
aria 2 an os! Mui to bem, na l eit
ura alquí
mica,
você mesmo f
aráisso:você puxar á no seu corpo as r
ecordações,emoções et
c.que
estão il
gad
as àqueles em
el en t
os l qu
aími cos de que afl
ao e txt
o.É por ssoi qu e os t
extos
alquími
cosr eqü
f ent
em ent
e n i
troduzem a segu i
nte noçãoe: dO Nossoer c
Múri
o.
Ontem , nós i mos
v uq
e visit
ar o n it
erior a dterr
a si gni
ficava estar lá efet
ivamen t
e.
E que o ni teri
or da t
erra significava po róprio co
rpo. Então,é p ara t en
r
ar com atenção
no interi
ordo seucorp o. sseE hi per
-li
teral é qu e é o si mbóli
co. l eE é hi per
-li
teral
por
que el e não é ab st
rato,el e é con creo:
t não pri vi
l
egia um si gnificad
o em especi al
mas sau od tos osgn si
ificados com pactados. Iss
o querdi zerqu e seua s a t
ençãoeflu ri
para i o
nter
ior do seucorpo , ela está entran do n
o niter
ior da matéira,na t err
a mesm o.
Esse corpo aq ui é etra e n ãoou t
ra coisa. O pessoa
l aq ui da ast rol
ogi
a já sab e q ue o
Sat
urno a str
ológico é go al amai s qu e o at Surno ast
ronômico. Só qu e na alquimiat em
mai
s ai nda;por que el
e seef er
re a ut do stio a tlcomo acon t
eceam tbém den tro do n osso
cor
po.Quer di zer que l
á dent ro também t em um sat urno.Est e S at
urno pode ser
det
er
mi nad os órgãosueq aast r
ologia associa à Saturno;mas ão n só stio,t em mai s e
mai
s e m as.
i Mas am tbémt em ce rt
as uf nçõe s e el
r
ações asso ci
adas àSat urno.Ent ão

S at
ass urn
ociooal
ad qu
àS í
mi
atco éé
urno: tudoo is
órt
o i
gão ndi
ess
quo u
lv
dá el
o ment
ext
re.
emoO ilBaço
mi t
e do noseco
u rpo
cor human
po. Quoan es
do t
ávocê
cor r
e nã o éo b aço e qudói? Épor que lee n ão está agü ent
an do azer
f as r an
t sformações
qu e ele e tm qu e azer
f . Ent ãoel e p ára o corpo inteiro.Mas, agen t
e vi ve em b sembaço.
Masi sso ão n qu er zedir qu e p odem osvi ver se m l i
mi tes. Agente vai ter qu e azer
f i
sso
atravé s d e ou tros ór gãos, ou t
r os m eos;
i nãoé só o baçoqu e está associ ado àSat urno.
Nos t ratad os de ast rol
ogi a, of í
gado às ve zse es tá associ ado à Sat urno,às ve zse à
Júpi tereàsvezesaosdoi sj untos.Consi derando,ent ãoquet emosquej untart odosos
sign i
ficad os na l eit
ur a al quími ca,on ccl
uímos qu e a pr ática da al qu imia t rata da
instalação do i ndivíduo na r ealidade.É um es forço da pes soase si tuar en dt ro do
tecido de e raçõ
l es eairs n o qu alel e está naq uele momen to.E o ef eito q ue stio e tm na
per sonalidad e com o um t odo é u m negóc io brut al. Primeiro qu e asdi stinções t ren
e
per ceber emagi i nar , sãona vi da di ári
a um dost em as. Po r ex:. bast a vocêi magi nar
qu e oi ndivíduo t e ofen deu para você se sen tir ofendido.Bast a você magiinar oper i
go
qu e você á sent
j e medo. Esta con f
usãoen t
re sen ti
r e magii nar é con stante.Com um
pou co e d p ráti
ca l qu
aí mica genat e áj elimina i ssoar p
a sem pre.Você sab erá sem pre se
é mag
i i nad o ou se é sen t
ido.Se est á presen t
e ouse é i phot
éti
co. A al qu imia vai ajudar
a di stingu iro r eal do i magi nário.É por qu e o corpo human o n ão di sti
ngu e en tre o
per i
goi mag inário eo p eri
gosen ti
do q ue é ossí
p vel a hi pnose. Quan do você hipnotiza o
su j
eito,el e va it er odtas as r ea çõescorp ora i
s qu e o hi pnotizador u sgerir. Quer i zer
d ,o
caraiva i
mag i
nar qu e est á passa ndo por cer tassi tuações e o corpo dele va ir eagi
r n a
exa ta med ida. Or a, o su jei
to qu e está hi pnotizado ele p en sa, ele raci ocina, el e sen t
e,
ele r ecor da, ele e tm t od as as f unções ; só não t em uma:el e não j ul ga. E é sóes te
julgament o-quet em o seu ápi cena t ímesepar abólica-équenospermi tedi scernir
en tr
e oi magi nário eo real . Daí vocêod e
p sa berse o sujei
to e t ofen deu ou f oivocêueq
sesen
t
iu of
endi
do. Por
que n
eur
ologi
camen
te éa mesm
a coi
sa.I
magi
nati
vam
ent
e éa
45

mesma co isa.No pl an
o dasem oç
ões éa mes ma co i
sa. Por aí você vê e qua fal
ta de
cul
tivo o d h
ábit
o d e u
jlgamento,imbeci
l
iza sa pessoas.A f aculdade cogniti
va u q
e mais
se p ar
oxi
ma da t ímesearab
p ólicaseri
aaj upiteri
na.
Aimaginação deve pr
oduzi
ruma reação neurol
ógica semelhante ao dos
est
ímul os eai
rs mas só que d i
minuí
da. Dev e porque esta é af unção el d
a.Se você
puder al b
ancear as r
eações de man ei
ra que,an t
e o per igo real, voc
ê t enh
a uma
emoç ão equi
val
ente à x.e n o cas
o anál
ogo - porém i maginário você e tra mesma
r
eaç ão, mas m uit
o diminuída e atenuada
, você estará com o pé no chão. I
sso não
acaba em ab sol
uto comos ar ti
stas. Se você pega oeth
Ge,Shakespear e,todomundo
sabe d isso í.aAgora,hoje emdi a agente etm um su bjet
ivi
sm o atroz. O indi
víduo só
fal
a daqu el
as coi sas equa f
etaram a su a alquimia numa det erminada ci
rcunst
ân ci
a
que só aco nteceu à ele;e cas ual
ment e aconteceu à ou tr
os i ndivdu
í os da mes ma
cultura.Só qu e,passam al
guns an os e aqu i
lo ali não si gnificamai s nadapar a
ningu ém. É por ssi
o qu e você ê v
que aart e h oje emdi a,el a envelhece umit
o r ápi
do.
Porqu e é subjet
ivo:sóqu em com pa
rtil
ha daqu ela refer
ên ci
a é q ue pode ter moção
e
análoga. Agora, se você penet
rar a n esfer
a do si mbolism o uni ver
sal
. aívocêão nt em
mui to como escapar
. É i sso e quavidi f
erenci
arem oção e ral da em oção art
íst
ica.Por
ex.: se ocê
v vê o adr
qu
o d a Crucificação, onde ap arece or i
st
Co otdo ensan
gü ent
ad o.A
reação que você em t
aover o q uadro é i f
der
en t
e d o que se você ssevi
eal
r
men te o r C
ist
o
ensan güent
ado!ual Q éa di ferença? A di f
erença é qu e no qu adro, oCri sto é

ima
simgi n
àário,
suain t
erpre
cap t
aci
dado.
ad e de Ej a
uqu
l el
gam eenmp
ti
o.act
Éoi n
ã
ssooqu d
eve
e éem se
d i
rigi
oçãorart
aos
í
sti seu
ca.sCaso
sen
t
idos;
con t
rma
áris
o,
seria em oção real. A em oção real, elat em um i mpact o íf
sico i d
r
eto:nãot em medi ação.
A emoçãoart í
stica,sedi rigeàsuai magi nação: eladáum i ntervalo,um sossegopar a
você poder pensare j ulgar.Ent ão,el a se torna um el ement o de valorintelectual
-
espiritualcoi sa qu e a em oção dir
et a não t em . Aliás, a em oção direta te impedede
julgar.Portantoaart e,el aaj ustaoqueéoi magi nar,osent i
reo j ulgar;coisasquena
vidadi áriaestãosepar adas. Pori ssoqueaar teajudaaent enderomundo.O event o
artísti
co, se você não en tende,voc ê não sent e nad a.E os acon t
ec i
men t
os da vi da
diária? omB , se ocê v o
nãos t en
end er, vocêent se domes mo modo. A ar t
e r tansm i
te
exp eri
ên ci
as e em oções inteli
gíveis e qu e es tão al i mon tadas exat amen te parai sso.
Agor a,par aelaf azerissoépr ecisoqueaemoçãoi maginativaest ejamui toat enuada.
Histeria é exat amen te a t otalcon fusãoen tr
e a em oção imaginad a e em oção real
.O
histérico fin ge qu e est á sendo ameaç adoe ficaapav orado; fin ge qu e está sendo
ofendido e fi camor tal men t
e of endido.E não t em mei o de você i car
explpara ele qu e
aqu il
o n ão con
at eceu . A em oção magi
inári a otma o seu corpo e ocêv ão n entende;qu er
dizer xi est
e uma di mi nuiçãoda i nt el
igência.Mas na em oção artí
stica atenuad a,a
inteli
gên ci
a con tinua u fncion ando;en tão você tend
en
e aq uel a em oção. Pori sso e qua
em oç ão ar t
ísti
ca não é vi ol
ent a; m as no f undo el a é mai s co mov ente:el a t em
significad o.E numa ob r a de art e qu e voc ê n ãoat i
ne osi gnificado,você ão n entenderá
e,port anto n ãosen tirá. E port an to,é n a art e qu e você vê u essa
nçãodoj sen ti
re d o
en tender- qu e na vi da di ária não acon tece.Na vi da di ária qu anto mai s vocêse nte,
menos voc ê ent end e: quan to mai s vi olent a a emoç ão , menos voc ê ent ende.
Con cluindo:est a d ia d o h omem do seu i
nter i
orsu bjeti
vo arap o vast
o mundo e ral
,i sto
é a Jorna dadoI mbeci l até o n Etendiment o.Quan dosom os pequ enos, som os diioats:
só ac
redi
t
amos aqui
n l
o quenósmesmos mag
i i
nam
os. Depoi
s ac
odram
os ar
pa o
46

mundor eale constatamos quee el é m


aor
i doqu e magi
i namos ; e acabamos os
gtando
del
e. A cri
ança ser ot
p
ege on mundo subjet
ivo:o que ari
f a mal a ela,ela af
z de n co
t
a
que n
ãovê ; e esquece.daíqu e sur
ge os rau
tmas, as eu
nroses
. É a men ti
ra esquec
ida
na qualvocênd ai
a acr edi
t
a.Essadi ot
ii
ce é com o acasca e dovoa n qualvocê de pose
pro
teg
erdurante algum t empo
; mas ãon d a
iant
a,depois v
ocêem t qu e quebr
ara casca
do ov
o.E age nt
e p assa o r es
to da vida qu ebr
ando a casca.Ent ão,este it
po de
medi
taçã
o que vai t
entar pre
sent
ificar assas coi t
éa qu
e vocêj a ve
umas u qe est
ãode
f
ato pr
esent
es eou tras que voc
ê só imaginou isso aqu
it em um i mpact
o tremendo
sobre a erpson
ali
dade.I st
o a qui é como seossef ma u curva que vaino senti
do d e u ma
perf
eit
a con for
mação como r eal
: uma r econ
ci
liação como r eal
. O sujei
to vai desde
uma r evotl
a subj
eti
va t a
é u m si m qu e ele di
z àt udo qu e acont
ece. É aíqu e ele está
com o pé no chão. Aí chega-se na condição hu mana. A condição uhmanaé q uand o
vocêpodeverum cenárioi menso,quevocênãoescol heu,quevocênãoconhecede
antemão, e que prat
icamente você não ode
p muda r; ex
cte
o por uma pequenaes f
era d e
açãoes s
poalqu e na mel hordashi póteses
, se ocêv or fum homem mui to poderoso-
abranger
á avi dade n us qu an
tos ou t
ros erses human os.Então, você o nãvaimuda ra
estru
tura da terr
a, a órbita dos l a
pnetas,o fluxodos em tpos, o cursoda história, você
não pode mudarnadadi sso.Então, nós nãoemos vi aq ui para mudar, nós i e
vmos
aqui par a sabero qu e é. Aí vocêêvqu e a er vdadei
ra missão od homem é c on hecere
não muda r
; é esta a tran sf
or
mação, a sua tran sf
ormação. Você ãon vei
o aqui pa ra

t
tr
ran
ansf
sfor
orm
mar a
me
ações; s arp
p
i a,se
or re
pod transf
or
ser me
qu ado.
voc
êEpqu an
asse do elvocê
ap da or
vi erm
er
,
n acab
em enta
en o
da, seu
nemcicl
po
ercde
eba
o r eal, a oper açãol qu
aímica. Esse mundo é u m f orno a lquímico on det odos estamos
sendo t ransformad os. A on ipotência é at é ce rt
o pon to nec esár ia, omc o as i l
usões
infantis;por que sen ãovocêão nagüen t
a:a casca e d ovo ebra
qu e de rpente e você ca fi
um pou co ass ustado; porém t emos qu e ent
l ament e qu ebr
á- l
ae v erqu e n ós aqu i não
estamos az fendo absol utament e n ada; estamos se ndo f eitos. Vocêeg a
p um homem
extremament e pode roso como Napol eão Bonapar te: Q uant o sobr ou da obr a de
Nap oleão? Todososseu sr einosf oram desf eit
os, à exce çãoda Suéci a.I sso ap Noleão,
agora imagi na você ! A nossa il
usãodo agi r
, do f azer
, é en orme.A nossa ação existe
mas éão tpequ enininha,qu e ela só com eça a aze
f r se nti
do n a hora qu e v ocê a cai en
xa
den tr
o do pr oce sso do mundo mes mo;você t es
á se ndo f eit
o:o mel hor qu e voc ê etm
que azer
f é colab orarcomi sso esm m o. Rel axe e r ove
ap i
te. I st
o ch ama- se obed ecer à
Deu s.Você vai ser r t
an sf
ormad o naqu il
o qu e Deu s q uer ett ran sf
ormar . Por que tem
esta mar gem: voc ê p ode colaborar ou não. Se voc ê n ãocol aborar a r ob
a n ãosai bem
fei
ta. Chega -
seà perf eição.Perf ei
ção qu er i zer
d com
pl
eto,i nteir
o,por gu ial em t odos
os se nt i
dos. É o se ntido do cai xãodo def unto.O cai xãode def unto é uma f orma
sextavad a qu e si gnificaas6 di reções o esp
d aço:o i ndivíduo f oinas6 di reçõesest eá
com pleto n el
as. Às v eezs fica fal
tando a lguma coi sa, nãocom plet
amos or ab
tal ho.Mas,
idealment e,t odos nos f ormamos uma f orma se xatvada:vol e
uímos no se ntido par a
frente, ar pa t r
ás, ar p
a es querda, p ara di rei
ta, ar pa ci ma e pa ra ba i
xo. st E
a
Con tem plação é exa tamen te oob jet
ivo a d ob ra alqu í
mica. Heráclit
o di zia:oshomen s
que dor mem, est ão ca da um no seu mund o;os hom ens ac odrados st
ãoe odots n o
mes mo m undo.Querdi zerqu e esseneg óci
o de ficar no s eu m undo sub jeti
vo.Só na
cabeçado su jei
to é qu e el
e est á no su bj
eti
vo: Ele p ode p ensar e quest á no Pal áci
o de
Ver
sal
hes,masel
eest
áénohospí
cio.Todomundoenxer
ga,sóel
equenão.Seri
abom
47

que el
e soubesse par
a depois el
e etra chance de sai
r. Nós ve
vimos cad a um no n osso
hosp
íci
o privado,no n ossoovo.O ob j
eti
vo est
d a coisaé o trn
ar
-se u hman o.O cara emt
que sab
erqu e e
le é ós mais um: tem uma nifinidade de gent
e qu e veoi aí
, passou pel
a
mesma coisa, nasceu
, passouport odas est
as r an
t sf
ormações,est
es dram as, t
eve que
um dia romper suacas ca enxe
er gara real
i
dade.es t
á otdomundono mes mo b ar
co há
muit
o etmpo. Por
que qu e Saturno éo ú lt
imo? Ver emosi ss
o com mai s det
alhesna
pr
óxima au l
a: xie
ste uma seqü ênci
a geocê
ntri
ca ( Ter
ra, Lua, eMcrúri
o,Vênus,Sol.,
Mart
e,Júpi t
er eSat urno)
.A t ravessi
a da última esfera (Sat
urno)vai r
epresen
tara
com pletaçãoda forma,da per fei
ção human a.I ssoonesot erismo sl
iâmico éssoci
a ad o à
sucessão os
d pr ofetas que or
fam se ndoenvi ados à uman
h i dade. O Corão emt 14 4.000
proeft
as.Agor a, par a nós es t
es 7 pr oeft
as r epr
esent
am não só uma suces sãode
mensag ens quemar cam a evolução da hi stór
ia;mas t ambéma t rav
essi
a da al ma
indivi
dualnest e processo a rt
an
d sformação alquí
mica.Mas, note bem,t udo sso
i aí
é o
que se cha ma deOs P equenos Mist
éri
os. Os pequenos mi st
érios são os m i
stéri
os a d
cond i
ção uhman a aon de o omhem vaiconh ecer a simesmo.Depoi s queeel c
hegou na
culminação da cond içãohuman a,aícom eça os m i
stéri
os di vn
ios: aíqu e você vai
conhecer os nj
os aetc.
.
Vamosver agora a esf
er
al unar.A L ua represent
a o pri meir
o e o úl t
imo pr ofet
a.O
primeiro proef
ta é Adã o.E o úl t
imo pr of
eta é Maom é.É al i que começa a hi stór
ia
human a;e é al i qu e ela se perf
az ao uso da mensag em do Cor ão. A esfer
a da Lu a

r
Nepr
eses
eer
t nt
eac
i
piant
e m
ensage
e ve
mosm noas u
fndo
pedrasando al
ma:
f a a
undo, águ
a.a aci
águ ma e mai s acima o ar . E no
mei o, emos
t as f ormas vi ventes. Quan do as sentou t odaa suj ei
ra l impan do a
atmos f
era,a águ a calma o frma u m es pel
ho: do qu alvoc ê vê o cé u ou vê o uf ndo.
Ent ão,i sto aqu i é qu e é o es tado de per f
eit
a conf ormidade:é o com eço da obr a
alquímica. Quan do você hegac onu fndo da a l
ma,você vêas coisas com o elas são. Isso
é e rpres
ent ado porAdã o,qu e é o pri meiro h omem a qu em Deu s erevou
l o ve r
da dei
ro
nomes das coi
sas. Ent ão, a mensage m Adâm i
ca é: o qu e asco i
saseal rment e são. É
também ,r epresentado p el
o ú lti
mo p rof
eta qu e perfaz a ensagem
m ; El e i t
nha u ma
prece qu e ele reazvaod t
o di a qu e era:Deu s,most r
ai-me a s coisascom o são! Este
estágio é r epresentado pel a Lu a. Al cançar oundo f da al ma é a l
can çarst a
e águ a
plácida na qu alvoc ê pode, ol
han do por mu cert o ân gulo ver o f undo:o mundo
mat eir
alet c.. Olhando de u m ou tro jei
to você vêr eflexo
o do céul ímpido.Adãoqu er
dizer: homem são.
Apr óximaesferaédeJesusCri st
o.Jesus,éol ogos,al i
nguagem,ai nteli
gência.
Essa intel
igênci
aé a quel
a qu e cria,a açã o ea r estauração dascr iat
ur as. A men sagem
do Cri st
o é es sencialmente a mensagem da cr iação da e salvação. É ba si
cam ent
e a
mensag em da cur a, ar estauração da f orma per dida, a medici
na, or esgate dos
pecad ore
s.É a esf era d e M ercúri
o.
Depois você tem Vênu s qu e é a es f
era deMoi sé
s.A mensag em deMoi sés éo
mundo da i maginação,dossí mbolos, onde as coisas umas se t ransf
ormam nas
ou t
ras: a ser pente q ue ser an
tsf
orm avaem caj ad o,osmi l
agres c.et
. Ent ãoé ot eci
do
simbólicodo mundo.
Depo is chegam os a n esfer
a d o S ol
. A esfera d o S olé da da pelo p r
ofet
a E nochou
Idri
s.É o corr espon dente aoqu e ser i
a Hermes Tri megisto que é o portador de odas
t s a
48

ciên
cias cosm ol
ógicas; entre as qu ai
s a ast rol
ogia. epo
D is retorn
arem os às demais
esferas.
Para chegar
mosaof undo da alma sedev eir
a,em princípi
o,con corr
ert od
asas
disci
pli
nas r el
i
giosa
s.A r emoção e limpezacon sti
tuem-sede duas esf er
asdi f
eren
tes:
seri
a a esfera das ossas
n oções
em t c.
;ee am
t bém das déi ias, dos pen sament
os.Então
vocêteriaadoutri
nar ealquecorrespondem aosvalores,aossent
imentosreais.O que
não qu erdizerqu e af uncione nest
e senti
do. Mas, uma coisaqu e você vê u mi
to no
meio sliâmico é mu cer to real
ismo etraat err
ae u ma cer
tai ncapacidade de seei d
xar
engan ar pelai maginação: um ce rto desinterese pelo que é u pramente magi
i nad o.Às
vezespar eceum par a quem vêdef or
a.Querdi zer
,há um cert o apego à r
eal
idade
imed i
ato:há uma cert afalt
a de mal í
cia. Por ex.
: no mei oi slâmico, se você for al
f
ar mal
de uma pess oa,di fici
lmente você cont
enr ará quem o es cut
e.Para vocêal ar
f m
alde
uma pes soa, ela tem qu e ser not
oriament e rui
m. El es ãon t em i nt
erese pri meir
o
porqu e elesnão vão er pod
f
azer nad a; e se gundo por que ele não emt com o saber seé
daq uel
e eijto ou não . Quer zedir, exi
ste u ma certar ecusaem pen sar sobre i
lo aqu
que
não vai ter esu
rltad o visí
vel
. É uma cer ta recusaem con j
eturar
. I ssonão pr eci
sair
mui to longe ão.
n Você ega p qu alquer r en
ct e aí e el e vai agir deman eir
a i gual
. E às
vezes,agent et
omai stocomoumacert apobr ezadei maginação. Claroqueàsvezes
isso impl i
canuma ce rta li
mitação i
ntelect
ualt ambém . Porém , se egparm os amédi a
dosse res u hmanos, nósver emosqu e a possi bi
li
dad e de des envol
vimento intel
ect
ual

del
Qu es
erdi ému
,i
zer t
po
arapequ en
o
sua.
j oEl
ei
t es
al
far al
fam
exat
ammu
eni
t
to sobr
e a
quie qu
l
o cen
etral
pi
dsou
en ade,
,e umnãorealism
mali oad
ci bru
o.tVal.
ocês
sel em br
am do r e
tmend o mpact
i o qu e ev
te o aciC qu e Ju runa qu ando es dco briu qu e os
brancos ment i
am habi tual
ment e? Mas, o r ealismo t erraat erra vai pr oduzi ndo
tambémuma sé rie de sol uções pr áti
cas par a pr obl emas u hman os , que àsez v
es nos
parecem at é cíni cas. E xi
ste uma t ribo de í ndios na qu alest á mai s ou menos
insti
tuci
onali
zado o segu i
nt e:você er quomcer amul her do vi
zinho. Ent ão, você
espera qu e todos saiam par a i r pescar.l eva el a par a um mat i
nho,t ran sa com a
mul here vol t
a.Quan doa popu laçãoet or
rna e chegamar oido, t
odas as u m
lheres da
cidade vão lá con tar ara
p e.
el
Daíel e pega a mul her,l evaara p en d
tr o d a oca , finge que
batenelaeel agrita. Daíest ásalvaahonr a.E sempr et em dadocert o.É obvi o,t em
qu e etruma sol ução át pr
ica.Out r
a es tóri
a d o mes mo gê nero é deaom M é.qu ando o
exérci
to saía e vol t
avaparaa ci dade el e n ão dei xava o exér cito en trar a n cidade n a
mes ma h or
a.El esficav am alit ocan dot ambor para o tdo u mndo sab erqu e e leshavi am
volt
ado.Porque?por queaíoscar asiam pegarsuasmul her esnacamaei am semat ar.
Mas o egóci
n o f unci ona.É es t
a esp écie de sab edoria si mplória q ue v ocêêvm uit
o n os
mei os rel
i
giosos a rcaicos.São so luçõesr átp
i
ca s par a pr oblem as p ráti
cosue q estão n a
medi da do ser humano.sso I não é sant idade,ão né el evação espi rit
ual; é
simplesmente of undodaal ma deveras coi sasom co são. Sem acr es centara em oção
mor a,la erpugnân ci
a,a con denação,qu e sei r
am o agi t
ardas águ as. Deu s ap r
ova orse
human o pelo simpl es atf
o del e se r hu man o.Ent ão, bast a al cançar adi ç
con
ão
human a,qu e áj es tá mais doqu e bom . Lem bra aqu el
e n eg óci
o d aqu ela t ribo de m u
filme qu e seham c av a Os S eres H uman os? A quil
o gi r
a em t orno d esse negó cio aqu i:
pão, pão, eij
o-qu
qu eij
o.Vi ver n um mundo i magi nári o,o car a vi ra uma bes ta-
fera;
porqu e el
e n ãot em mai s ilmites. Nós é que e tmos i mi
lt es. Qualé ol imite? Ar eal
idad
e
t
err
est
re de u
m l
ado e océudo o
utr
o.Agor
a,o ca
r
a qu
e vi
ve o
n magi
i nári
o n
ãot
em
49

l
imites, el
e pode fazer qu al
quer coi
sa, não dá par a confiar, é uma força mal igna.
chamar esel ed ser
es uh manos.Ent
ão , Po
r ex.
,t odas quael
as egr
ras ed gu
er r
a.O í ndio
americano t
inha uma nor ma que di
z ass i
m: se ocvê chegou perto do seu i
nimigo o
suficient
e parat ocá-
lo,en tão você á jganhou. você á est
l
á no mei o do exé r
cito do
i
nimigo e o cu
tuca. bom vocêá jganhou ! Jáprovou su a cor
agem, acab
ou! Para oí ndio
é nicompreen
síve
l porque obr ancomat ava a dist
ância,comt i
ro:porqu
e empri ncípio,
um ser human o não qu er matarum ser human o.I nter
essa ve
ncer e nãomat a.r Neste
senti
do o índio está mui to mai
s centrado na r eal
idade:esta que é a i déia do se r
human o,t alcom o D eus or c
iou. É a esf er
a adâ
mi ca.Imaginaré u ma p ont
e de acesso
ao q ue você não p ode ver
. Agora, se oi magi
nário em vezedel e en t
rar o ninvi
sível
, ele
com eça a en tr
ar aqu i no vi

vel,já com eçou afalsear asf unções. Aí começa a teruma
ação entr
ópica,de dest rui
ção.Agor a,a human i
dade,el a vive numa i maginação
desenfread
a;nãot em mai s a m enori déia do mundo ífsico. A Fí
sica qu e sensiena no
gi
násio.aq uiloé u ma destruiçãototaldo r esp
eit
o qu e set em pela ap arên
ci
a em si .É
aquele negócio de z di
erqu e uma p edra não é uma pedr a,é umagl omer ado ed át
omos.
Ora,i sso é u ma pedr a mesmo,quemé qu e não est
á vendo? as M, essa pedr a sobr
e
cert
os asp ect
os, ela se omcpõe e d partí
culas qu
e se ov mem de u ma ce rta maneir
ai sso
é qu e deveri
a ser dit
o!Mas ssoi ão
n querdizer que estas part
ícul
as sãoai s
m erai
s que
a ped ra só l
ida. Por ex.:todo osi stema do cosmos é a rel
ti
vo. Esseegó nci
o d e dizerque
é geo cên
trico,el i
h
ocêntri
coetc., vai depender od ponto de r ef
erência. Se você est
iver

n
tia
vesestr
seelae
quVega,hel
escol e n
er ão
m éi
u ser ageo
cên
atétri
co
o nem
geocê
ntrihel
coiocên
or
pq t
ri
u
eco.éQu al
on
a deé n o mai
ós s
est egí
lt
amos. imo?
É cl So
are
qu e se você traren a
n esf
era do esp aço e d o etm po,vocêão ntem a r eferência ab sol
uta,
é a bsu rdo. Absoluto só odep t ernum i nferno pu r amente met af
ísi
co qu e ab range a
totalidade d osseres a etn
ernidade.
Aquelamusi quinhadeXôSat anás,nãot em nadadesat âni co,éapenasuma
aleg ria mal uca e d carnava;l é simples,é a penasum di r
eito human o deficaral mco.
u
Isto aíse ap roxi
ma mui t
o de ver as sas coi como el as são. Qualse rá a r eação do
i
ndi ví duo p eran t
e ocarna val? At en
dên ci
a dos l út
imos n aos er a de o trnar o carn aval
em uma coi sa gr aessiva eepre d ssi
va. De erpente viroupara ma u alegri
a n iocente,uma
alegri a de mal uco, isso é ocarn ava
l de a f
to;a coi savol taat er ar op
porção qu e el
at em.
O mal uco ão n u qerf azer malpara i nnguém ; al
iás e elnem sab e que x est
ie os t ou
ros. O
mal uco éi noc ente;ent ão pi adademal uco em t qu e se r n iocente,não pod e ser uma
prem editação. A es sência da coi sasat ânicaé qu ererqu e ascoi sas ão n se j
am com o
são. A pal avra sat ânica, Por exc el
ência,é o NÃO. O Não é a r ecusa. Você od pe não
qu er ero sat ã.Mas a eg n
açãoa dn egação éafi a
rmação. A du pl
a n egação ées a
sência
da di aléti
ca. A men t
ira é onão.Exi st
e adi alét
icapar a você rest
aur ar a ver dade.I sso é
propri ament e o dest i
no human o:f aze
r u m t rabalho cont ra a neg ação. Deu s não f az
i
ss o,Deu s sót em o si m. Neg ar aneg ação, qu e é o pen sam ent
o,a di alét
ica, iss
o é
própri o dohomem . Deu s diz sim e o i Dabo d i
z não.Mas es tas 2 t en
idades ão n estão
na mes ma cat egori
a.Querdi zer, em relação aos resse
human os, o p oder de cada um é
tão es dcom unalqu e nós ão n vem os a i fer
dença; nós equ alizamos. Mas ss io é m u er ro.
Met afi sicam ente falando,em t er
mos e d eternidade, Satanásnem ex i
ste.O Di abo só
exist e emr elação a n ós. A or igemdo d i
ab o é ar eaçãoequ u
m det ermi nado a njo etev à
criação do h omem ; não gost ouda cr iação do h omem :a p ar ti
r daíel e ser an
tsforma em
di
abo.Você vêpart
air da
í qu
e só
exi
st
e ca
pet
a para o
homem
: el
e é ni
migonosso,
el
e
50

nãoé niimi
go e d Deus.Ele n ãose evrot
la co
nt
ra D eus,el
e seevolrta contr
a um ato d e
Deus.Ele pensouassim: Como équ e essaat u
cri
ra carn
al,tempora,l vaisaberaquil
o
que nósriat
curas ternas abem
s os ? É como se os
fse umci úme. É t ambémmai s ou
menos om
c o se v oc
ê pegasse a sua mulhercom par
ti
lhand
o segredos m coum gato.
Deus senteende com o diabo.Mas estabel
ec
e il
mites parai ab
oo:dtem lugares me que
o di
abonão odep per
se
guiro h omem , co
mo a casa do nhor
sePor exemplo. Ent
ão, a
at
uação do diabo é condi
cional
. Ent
ão,t udo aqui
lo que sej
a a esfer
a da necessi
dade
nat
ural
, da naturez
a,o diab o nãoentra;só ent
ra onde exi
ste aliberdade humanai .
e.;
quando voc ê etm uma opção de r de
agima
u man ei
ra ou de ou tra,al io diabopode
entrar naquil
o qu e não est
á p redeterminado.O qu e está predet
erminad o? omB ,tem a
necessi
dad e natural(
de b ai
xo) e e tm a or dem cel
este ál em ci ma.Ent ãoo d iabo entra
aonde? E le entra aqui na água e n o ar . A água é o m undo das em oçõe
s,da psi que
human a;e o r aé o enpsam en t
o a bstrat
o,as déi
ias. Mas exi st
e aq ui uma esferainfra-
natural aonde ele ent
ra:existe u ma esfera de en
fômen os r p
etern
at
ur ais.Pr et
er
natur
ais
é a qui
lo que n ãoes t
á pr ev
ist
o na or dem da nat ureza masqu e pod e a con
tec
e.r Pr
eter
querdi zerqu ase. Sãoef ei
t
os qu e acon tecem que n ãot em cau sa atnuralnem se ntido
sobrenatural
:t ipo assi
m, voc ê fica r esf
riado e mor re no di a segu inte.
é uma pi ada
dem oní
ac aS
.ão coisas es
m saída, que nãoão d m
asi mar gem para açãoman hua.Essas
sit
uações se
mpr e acon
tecem artificial
men te,são onmt adas, tem uma von tade mali
gna.
Tem um fil mequechama O Mago. É aest óriadoexércit
onazi st
a queinvadi u uma

ci
prda
ende
dem gr
eag
a popu
e p rend
l
açãem
oi n4
t pes
ei
ra so
na
ums ad
esR
tesi
ádist
o ênci
de afam
ut arr
ebolan
. do-
Dáas u
parn
am opost
e.
pr
ef Tam
ei
to b ém
uma
met ralhadora e d iz:Ou você uzil
f
a ess es 4na f rente d o povo ou nós vamos ufzi
lar o
povo. Tem saída i ss
o aí ? F açavocê o qu e fi zer
, é mal . Ent ão, uma si t
uação em qu e
tod as s a al
ternati
vas são más, el
asnunca exi ste natur al
men te e u nnca o n dese
nrol
ar
nor maldasaç ões hu manas . Ela só ac ontece quando al
guém mont a com est e
propósi t
o: stIo é car acter
ist
icamente dem oníaco.e S exi
ste um i ntenção, emtuma
inteli
gên ci
a atrás e por tanto não é um proc esso nat ural
. Você cabaa fican do preso
en tr
e acom icidade e aan gúst
ia.Não é com o a an gústia naturalda vi da.Porque n a
vida,oqueét rist
eét ri
ste;oqueéal egr
eéal egre;ou vocêriou vocêchor a.Nesta
situação nãodá par a ri r nem par a ch orar emn par a nãof aze
r nad a.Est e des
confor
to
sem saí da,cria u ma a gitaçãoa da lma e er druba você .
A igreaj católica (vi
de S. Tom ás de Aqu ino)nunca f al
ou em se xo só por
procr i
açã o;sexo é você azer uma
f del eit
açã o n o corpo do outro.E S. Tom ás e d Aqui
no
diz qu e a fin ali
da de é es sa; é u m di rei
to human o:del ei
tação no cor po amado.Te m
povos ntei
i
ros com o n a A ust
rál
ia qu e ainda a credi
t
am em se xo orp pr ocr
i
ação.
51

QUI
NTA AU
LA

Uma coi sai mport


an t
e par a gente ve r éo par ael
lism o entr
e asop er
ações lquí
amicas
real
izadasno met ale aq uel
as ealrizadas a n al
ma human a.Engr açado que a s coisas
não dão ce rt
o se om rper se te parael
lismo.Na ve rdade é mai s d o que p arael
lism o:é
uma d ienti
dad e.Querdi zer
,a o per
açã o alqu
ímica ãon visa emn aomet alf ísi
co em n ao
metalda al ma.Vi sa àuma co i
sa qu e é mau sí ntese si
mbólica e d ambos. Querdi zer
que oco njunto dasoper ações alquímicas agem nu a es f
era que n ãoé n em psí quica,
nem mat ei
ral, mas qu e é pr opri
ament e o ponto de conve rgê
ncia destas coisas. Não
exi
ste a di stinçãoen t
re alqu imia mat eir
al eespi rit
ual: lea é ab su
rda em gên ero,
númer o e gr au. Quer ze dir
, se éal quí
mico, o alquímicose ca r act
er
izapr ecisam ent
e
pel
a i nexistênci
a des tas di sti
nções
; qu e em ou tros se t
ores pod e não se r ã to
i
mport ant
e.Quer ze dir,t ant
o f az você f
alar ad alma dosmet ai
s q uanto do met alda
al
ma:é exat amente a mesma coi sa.E é porss i
o qu e a l inguage
m si mbólica é
ent
en di
da com o um hi per-literai
lsmo.Cl aro que utdo sso
i seaseib
a numa i déia qu e é
mais do qu e u ma an alogia;é u ma h omolog
ia para aest rutur
a d o ser human o e ado
cosmos. Prov andoass i
m, o p ri
ncípi
o d o:Ass i
m com o é em ci
ma é emba i
xo. Vocêem t
um macr ocos mo organizado à su a mage
i m do m i
crocosmo e v ice-
versa. I
sto é: por um
pri
ncípio de si mpatia qu e, qu ando se mexe m e um, se mexe no outro. Est e é o
p
pri
arncí
cipi
alodide
sto o t
íd
a a
naad iop
éier
a a
deçã
oR ditaâ
esson vál
ncii
da.
a Enét
Mag hoj
i e.em di
ca a,você con ent
ra o equ ival
en t
e
A Resson ância Magn ét
ica se usa paraexp li
carcer tos ef ei
tos ocor ridos à
distânci
a e apar entement e sem a i ntermediação de nenhum i nstrument o.El es
colocam um r at
inho n um l abirinto e o si en
nam a sai r des t
e ab lirinto.I medi atamen t
e
todososr atinhosde o utrosl aboraótrioscom eçam a ap render aqu il
o mai s d epr essa.
Isso qu er z di
er qu e,ent r
e mem brosda mes ma es pécie existe uma l i
gação qu al
qu er
.
Não m uit
o b em expl icadae qu e osar c
as h camam de e R
ssonân cia Magné t
ica.É mai s
ou menos om co o si ncronismo domund o. Ent ão,a t eoria d a R . M. , é menos ma u
teori
a d o qu e umsi mpl esf ato.É mai s o u menosom c
o o n si
cron i
sm o de Ju ng.Só qu e
a som a de obse rvações convergent esf oit aman ha qu e não e tm mai s c omo n ega.r Ess a
ressonância a contece não sóa nesf er
a a ni malcom o na mi nera. lE se ocê v ent
rarmai s
na decom posição admat éir
a at é assu bstânci
as qu ímicas em el entares , pa rece qu e
tem i sso.qu er z di
er
, qu ando voc ê num l aboraótr
io está t entan do uma ce rta r eação
qu í
mica, a part ir da hor a qu e se con segu e estar eação, o e tm po d el
a ficaacel er
ad o em
ou t
ros abloraótri
os qu e n ão t em nad a ave r comaqu il
o.É com o se aqu el
a su bstância
ti
vesse ap ren di
do, nt iroj
etad o uma i nformação.as, M na verdad e,es se negóc io de
teori
a da i nfor
mação, ojehper mi t
e expl icarcoi sasqu e at é 30 an os at r
ás er a
con si
deradot ot
amen
l t e n iexp l
icável. Agora, agente nãopod e co nfundi r o u qe ér eal do
qu e éexp l
icável
. A ci ên ci
a é at ent
ativade u ma exp l
icaçãor acion al dosf atos. Ou sej a,
uma or denaçã o racionalexp li
cat i
va dos f atos. Agora,se ão n t em os f ato,não t emos
ci
ência.Cl aro qu e os f atos soz inhos não co mpõema ci ência,mas é o co meç o da
ci
ên ci
a. Se você r
ejeit
ar osf atosporqu e você não tem exp l
ica ção par a eles, a ciência
não odep com
eça.r Porqu e a i ênci
c a com eça pr eci
sam ente nahor a emqu e v ocêt em
uma f at
o nãoexpl i
cáve l
. A ci ência com eç a por m u es panto.Ent ão, por m u ef eit
o at é
com
pr
een

vel
, na med
i
da emqu
e o est
abel
eci
men
to ci
ent
ífico r
p
ogri
de e se
con
sol
i
da,
52

el
e e tnt
a teruma ce rta ilusão e um cert
o d omí
nio no cam po dos atf
os. Então, o que
quer qu e venha de f ora qu e par
eça cont
rariar oesqu em a teór
ico já mon tad
o,el es
negam os atf
os. Então, vocêi acr
uma espécie d
e proibi
çãode at fos u q
e áj nãoest ej
am
dentro dat eori
a pronta. Masi ssoía acab
a com a ciência. Se você asó cei
tafatos u q
e áj
tenham exp l
icação
, acabou .Isso cont
rari
atodo ocon ceit
o de ci ên
cia. Se od
t ososf atos
que vocêse rob
vaj á t em um ar cabouçoteóri
coe p ronto e sór esta encai
xar os fatos
subseqüent
es, acabou a n ives
tigaçã
o.Você só emta apli
cação d a ciênci
a.Issoam tbém
é com preen
sível
. O princípio de ci
ência ap
li
cada aca
ba pr ed
ominado sobre opri ncí
pio
de ci
ênciat eóri
ca que sãoai s
m ácei
f s,poruma esp écie de acom odaçã
o.
Ent ão, essesfat
osde or dem alqu í
mi ca, bast
a estudá-l
osparaver que el essão
amplamente com prov
ados; o qu e eles n ão têm é a menorexpl icação nos etrmos da
ci
ência atual
. Vocêr eci
psari
a en contr
ar ou tr
os esquem as eóri
t cos. Ou en t
ão,fica r sem
nenhum: ouvocê t acei
a as xepli
cações ba seadas est
n es pri
ncí
pios e d cor
resp
on dência,
si
mpatia,an alogi
a e o td
a aq uel
a cosm ovi
sãomed i
eval, ou você iva t
er que a ceit
ar o
f
ato bruto,colocar um pon t
o de n it
err
oga ção econ t
inuar invest
igando.Na real i
dade,o
que asi ên
cci
as m oder
nas aze
fm é s em pre,se mpre bu sc
aruma expl icaçãot igaan e dar
um nom e mode rno. Não etm nenhu ma di fer
ença e ntr
e o u q
e hoj e chamamosde
Ressonância e o queos medi evais cham avam de si mpatia;e queas nos sas av ós
chamavam desi mpati
a.Só qu e el
as ãon usav am simpa ti
a no sent i
dot eór
ico. Soment e
no senti
do d a operação:se ocê
v ol oca
c mu pote de el me c ooca
l oomne dagar ota qu
e

v
eocêoama
com eno
portdi
ama st
enegui
o nos
dtevo
rcê
at oco
sné
qui s
atase
aggar
u
io
nt
ta.a
e: éseme
alphança
ossi
bie
l
inad
dtreeest
da
esimpê,
vocatiaagindo num
objeto pe queno, ocêvde sencade ar um ef eit
o gr andesem a medi ação de um
instrumen to racion al
men te con cebível. É um ef eito mági co. Issosi gnifica qu e p ara
difer
en tes artp es o d C osmo q ue es tãosepa radas o n esp aço, existe u m el o d e si mpatia
confor me a or f
ma d os n et
es. Querdi zer
, ent esqu e enh
t am a mes ma orfma r espon dem
à mesm a n ifluên ci
a a inda que es t
ejam sepa rados el pa d i
stância. I sso er qudi zer qu e o
princípio da f orma, da divisãodas es pécies em gên eros et c.. pr edom ina sobr e a
distân ci
a.Querdi zer:o f ato de u m en te p er
tencer à m esma es péci
e d e u m ou t
r o cri
a
uma i l
gação mai s orfte doqu e se ossdoi es
ti
vesse m j untos o n espa ço. É a a fmosa
qu estão da açã o à di st
ância: exi ste o u não exi st
e a çã o à di stância? Por est e p rincí
pio,
todaa a ção é a istân
dcia.E qu an donão ou h verr eação r p
óxima t ambémnão av heár
açã o à di st
ância.Aí vocêge a ão
n sob r
e oen te ífsicocon si
der ado na su a si ngularidade
na hor a em qu e vocêt áes agindo sobr e o es quem a da es pécie.Querdi zer, es péci
e
defin idacomo u ma orfma.Essa or fma é om co s e os
fse u m pr ograma de mpu cot ador .O
quequ er que t
enha um pr og rama e f uncionade ac odro com est e pr ograma,ser á
alteradoqu ando voc ê mexe u nm dosseus exe mpl ares. Não vej o ou tra man eira de
exp l
icarsso i aí. Ent ão ,todo r aciocíni o alqu í
mi cosebasei a ni ssoaí . Na horaem qu e
vocêmexeem cer t
oscomponent esi nternosseus,vocêest ámexendonosequi valentes
externo d el
e.Os al quimist
as sem pre di ziam qu e a op eração que el es azem
f não é ar pa
regener ação nem do hom em nem do met al; mas par a a r egeneração da nat ur eza
intei
ra.Or ai sto p ressupõe qu e,se ão n exi ste n enhum al quimista human o f azendo a
op er
açã o,el a est á seazenf do d e algu m mod o n a p rópri
a n atur eza.Se el a p arar, a co i
sa
vem abai xo.Ent ão,par a o alquimi sta,a t ransmut ação do met alnão é um caso
excepci onal: nãoé u ma exc eção, é u jstamen te ar egr a.Querdi zer, os m eai
ts qu e n ós
conh
ecemos
, com t
odas
as suas di
st
inçõe
s, á
j são um ef
eit
o de uma cont
í
nua
53

tr
an sm ut
açãoueq e st
á se ndo oper
adana n atureza.E qu e num det erminado campo od
cosm os, chamad o Terr
a,el a se estabil
izanest asf ormas. Estet i
po de r aci
ocí
ni
o é que
permi t
e emépocas em ot
r
as, os caras emt feito descober
tas assom brosas.Quando você
vêqueháquase10mi l
êniosqueseassociaaopl anetaMarteaoFerr o.Então,quando
man dam son das es
paciais e descobrem qu e M arte éf ei
t
o t od i
nho d e m i
nér
io de er
fro.
Veja,na escala dochute,seri
a a maiorloteri
a esporti
va douniverso!Comoéqueo
sujei
to cap t
a u ma coisa ess
d as! Marte p oderi
a ser composto d e mi lhar
es de sas.
coi
Existem ou t
r os exemplos des t
e t ipo como qu ando voc ê vê cert as pr opor
çõe
s
correspon dentes od co rpo human o.voc ê vê qu e es se es
pso alnão es tava longe a d
verdade.Se você fizeruma pr oporção entre a vel
ocidade da órbi
ta de Marte e de
Mer cúrio,você vai ver que esta prop orçãoé amesm a ent
re ave loci
dade d a circul
ação
da cor rente san güí
nea e a da r es
pr i
ação. I
sto se gue uma pr oporção ão n exata mas
bastanteapr oximada.Sequiserem verestenúmer oexat amente,consult
em um li
vrode
astrol
ogia mui t
o bom do Mes tr
e Mur il
o Sem ent
ovski. Foieditado em t r
ad uçãoi tal
iana
(na bi bli
otecada Ast ro dever ert)
. Ent ão,ud to i ssonos l eva a com preender qu e as
disti
nções estabel
eci
da pela Física, clássicanão sã o para serem levadas mui t
o a séri o.
Por t ou
r
o l ado, você vê qu e o tdaa co nce pção ci
entí
ficamoder na se basei a na
separaçã o rad i
cal f
eit
a en tr
e o su jeit
o e o ob jeto.Essaé a f amosapen sam ento de
Desca rtes:aqu i exi
ste uma coi saqu e p en
sacu jo p ri
nci
pal atri
buto é en psar, e exist
e
uma ou tra su bst
ância cuj
o p ri
ncipalat r
ibut
o é er t ext
ensão. Então
, é mui to engraçado

poi
di s
sti d
ngues
i
rsedei
ujt
aso esp
ensar
péces deedi
i esur
m não
bstân são
ci
a por coi
sas
at
ributdo
osmesme,
quo pgêner
or o.Com
su
a o éão
vez nqu
esão
v
ocêdaaiv
mes ma es péci
e? Quan do vocêse para, s di
tingue,ent re os l eõe
s e os t igr
es. São
espéci es do mes mo gê ner o.Mas oda t s asdi f
erenças em qu e eles sest i
di
ngu em são
tambémdo mes mo gêner o.Por tan t
o,a cor da pel e.Um t em a pel e mal hada , o ou tr
o
não em t a p ele m alhada,um t em j uba,o ou t
ro n ão em t j uba.Agor a,se ocêv ss
di
ese:
um t em j uba e o ou tro não dá l eit
e.Ou o ou t
ro não,f ala.Isso aí , é uma co isa
totalmen te li
óg i
ca. Se você ega po gên er
o su bstância e i z:
d ago ra vou di st
inguir2 t i
pos
de su bstânci
a, 2es pécies de su bst
ân ci
a. om B, o vcêvait er u qe distinguir pela
au sência ou posse dos mes mo r taços
. Quan do Des carte az
f adi
vsão
i ed subst
ân ci
a
existen t
e e su bstân ci
a pen sante,el e já es tá su pondo qu e p en sar e ter xt eensãosão
diferenças a dmes ma espéc i
e,o qu e é ma u b oba gem. Mas es sa coi
sa, entrou na época
na c abeça deodo t u m
ndo. Até hoje nós ac redi
tamosqu e existe no hom em um mundo
interior u qe é de nat ureza t ot
amen
l t e distinta daq uel a qu e ele está ven do l á fora. É
com o se você osse fm user que es ta colocado ora
f adreal
idad e,da p rópria n at
ureza.Na
verdade,t udoi ndicaquenãoháest asepar açãodegêner o.Podehaverumasepar ação
de mod o.É só en trando mui t
o no es tudo de A ri
stóteles arpa di minuir e sas
t coi sas.
Por que Ari stótel
es vai m ost
rar as f unçõ es co gnitivas human as,apen as co mo o
ap erfei
çoam ento das pr óp ri
a f unções corporai s.Querdi zer
, vocêão ntem mai s esse
hiato en t
re o ser , existir fisicam ente o e o conhecer . Tam bém nãoé u ma d uali
dad e.É
toda u ma escal a,um sé rie det ransi
ções equ ocêai
v vpassan do.Ent ão se ormf
os or p
Des car t
es,t odases saop erações l
qu í
a
mi cas, sãot odas umse
non nse: Em queuma
muda nçapsí quicado i ndivdu
í o poder i
a af etar omundo ex t
er no? e D afot pa r
ece qu e
não. Se você su põe qu e as 2 coi
sas são espéci es f di
eren
tes. Vi um fil me u ma vez que
era sobr e aqu ebr a da Bol sa e d Nova Yor k.Aí os car as saem deman hã pa rar eti
rar o
di
nhei
r
o do ba
nco;
e o ba
nco es
tav
a f
echad
o.Aí el
es ficam
es
murr
ando a por
t
a do
54

bancocomoseesmurr andoaport af
ossebotardinhei
roládentro.É otipodaação
desesper
ad
a on de a cau sajamais prod
uzir
á o ef ei
to:você est
á t en
tan do vencer uma
cri
se econômica na basedo esf or
ço muscul ar
. E ntão, se a vi são cartesi
ana
funci
onasse,
os esf or
ço qu al
í
mico seria mai
s oumen os od mesmo itpo.Você t á
esnido
numa esfer
a ao nde você al vai
cançar o j et
ob
o d a ação. Mas, e se a coisafor eal
rmen t
e
assi
m? E se o uni verso não tiver como principa
l caract
erí
sti
ca a ext ensão com o
pret
ende Descartes
? Quem es tudouLei bni
z, sabe que a extensão não bast a par a
configu
rar o obj et
o r eal
; qu e além de ext ensão o obj eto pr ecisa ter uma
substancial
idade n idi
vidual; pr eci
sa ser guma
al coi
sa orp e elmesmo.Ou sej a, precisa
ter orfma su bstan ci
alcom o di zi
a o ve lho Aristót
ees.
l Ent ão, se omundo r eal não é
consti
tuído som ente de ext ensões,mas con st
it
uído de formas substanciai
s,en tão o
universo ãon se or ganiza realmente com o uma sé rie de ob
jet
os col
ocad os nus aol ad
o
dosou tros o n espaço; mas el e se gani
orza exat amente como se osfse ma
u chav e de
gêneros e espéci es. Quer i ze
dr , está todi
nho art i
cul
ado do mai s uni ve
rsal ao mai s
part
icu l
ar. Bem , se o ni uverso ãon é só mau exposi
ção lan
pa de ob j
etos col
ocados n u
s
ao adlo d os ou t
ros, no mes mo p lano de utdo, tendo ames ma moda li
dade e d exi
stênci
a
que n ós ch amamos í si
fca; e sendo p ort
an t
o d i
sti
ntas nus dos ou
tros excet
o n o esp aço.
mas, aocon tr
ário,o u ni
verso vai ser composto de seres iharqu
er i
zados orp gên eros e
espécies, então tod os eles est ão li
gados en t
re si. Não estão separados. E daíé q ue
entr
a a Res sonâ ncia Magn éti
ca -qu e n ão age só o n sercor
por
alment e se
pa r
ad o no

t
empo Den
etno
o daaço-
r esp
op
ermas
a çãoao
al
quí
mir
agi
sob
ca, r
e u
vi m,
mosquage
e umasobr
ee
t ai
ap
a es
péci
e
mpo
rt
anà

ssqu
e
mal
i e
e aper
er ten
ce.
aqu
el
a
repres entada pelof undo da al ma.O f undo da al ma é r epresentada pela su perf
ície d a
águ a pel a qu alvocê vê por m l ad
uo of undo,as edr p as, o ch ão. E, por ou tr
o a ldo por
refl exo, você vê o . Océucéur epresen
ta o con junto d os ripncípios ed ordem met afí
sica
qu e n ão sã o visí
veis,sen sívei
s;Mas sã o ãto rigorosos e n ecessári
os u q
anto àr eal
idade
físi
ca. O f undo d ol agovai r
epresentar ar óp
pria nat ureza da psi que com o u m espel ho.
Querdi zer, por mu l ado é u m vi dro e, por t ou
ro adl o,é u m es pel
ho com o qu alquer
vidro.Pel ovidro,vocêpodeol harpel oqueestáat rásdele. Ou mudandoo ângul ode
visão você vê o que est á atr
ás de você.O vi dro é ao mesmo t empo um espel ho.A
su per f
íci
e d o ag
lo a tmbém é vi dro p ara você ver o;eo ésol esp
el
ho para vocêo ver céu
.
Ent ão , esta é a ve rdad ei
ra nat ureza da psi qu e:ser dr vi
o (atravéso d qualvocê vê o
mundo f í
sico.E pr este at enção qu e n ós ãon capt amos ada,
n nada, nadado mundo
físi
co a não ser r pomei o psí quico. Não exi ste sen sação puramen t
e f í
sica.Al i
ás,
sen sação ur am
pente í f
si
ca ão n é n em sen ti
da.nós sab em os que deve exi
stir
. Mas od ta
a se nsação qu e n ós peg amos u nnca é n se
saçãoi solada. É se nsaçãoden t
ro d o qu adro
qu e nós chamamos per cepção. Ora,se ase nsaç ão es t
á den t
ro da per cepção, ela
jamai s é pur amentef í
sica,mas exi ste o el
ement o psíquico que a organiza.Neste
sent i
do,a psi que é o vi dro at ravés do qualvem os omundo f í
sico. Não o vem os
diretament e por que el e nem exi ste di retament e. Porou tr
o l ad
o, é no pr ópri
o
funci onam ento da psi qu e qu e voc ê verá as Lei s supr ap-sí
quicas qu e or denam a
realidad e. Como u fnci on a i st
o? or P ex.: para eu sab erqu e 2 + 2 = 4, eu t enho qu e
pen sar nisto.Ent ão, com o é qu e eufico sab endo qu e exsi
te númer os est e
es nú
mer os
estãocon ectados n us ao s ou t
ros or p eil
s qu e presidem assu asr el
ações gorosam
ri en te
de acor doqu e 2+ 2 nunca ai v dargu i
ala 5 . Como euvou saber que e xsi
tem es t
es
númer
os,
que exi
st
em es
t
asr
elações n
se
ão pen
san
do nel
es
? I
sto qu
er z
di
er qu
e eu
55

não capt
o,propri
amente o únmer
os, mas a i n
mha d
iéi
a d e números. Mas,qu
andoeu
faç
o a conta eunão e pnso nos números, mas est
ou pensand o aqui
lo qu
e eu penso
sobr
e os únmeros. Pensan
do si
gnos que repres
ent
am os ú nmer
os. Por
ém, eu se
i qu
e
para lém
a destes gn
sios ex
ist
e,obj
eti
vam ent
e,estes númer os eestasr el
açõ
es.Eu só
chego perace
ber e qu2+ 2 = 4 at ravés daqu
il
o que eupen so ar es
pei
t
o. Mas eu se
i
que 2 + 2 = 4i ndepen
dentement
e de eu pensarnel
e ounão.Ent ão,é poraíque v
ocê
vêqueapsiquevai,al
ém desimesmo.Aliás,apsiquesóserveparaist
o.Paraque
ser
viri
a um vidro se ãonfossearap você r ver
avésat
eled ouver o re
flexo?nt ão
E você
imagina um vi dro sem es pessura,i deal
. Ele emsimes mo,nãoé n ada. Ele é ap enas
uma su perf
íci
e d e rtanspar
ên ci
a ou de espel ho. Então,a ve rdadei
ra natureza da
psique é es ta.Ela ser uma t ran spa
rênci
a atravéso dqualse p aar
ece a reali
dad e d
o
mundo f í
sico e se r o es pelho at r
avés do qu alse percebe dentr
o de sial go que
transcende você mesmo.É um veí cul
o.É menos equ um veícu
lo.A i déi
a qu e a psique
é um espel ho é u ma dasi déi
as m ai
s velhas od mundo.Na mi t
ologi
a voc ê tem o
espel
ho de e N
tuno qu e etm no u fndo o d maronde apar ece o m undo nitei
ro. E
exatamente o m esmo simbolismo d o ufndo da alma.Quand o você encont ra est e
espel
ho,vocênal fimente chegou na r eal
i
dade.A conqui
sta dest
a etapa,el a é p révi
a à
operação alqu í
mica.É aíqu e t udo começa.Mas j á é uma conqu i
sta alquímica.
Podemos di zer niformalmente quea chegadanes te fundo da al ma é Al quimia.
Formalment e n ão é. For malmente at ransmutaç
ão começa a partir daí. A Psi que

se
fím
si pr
co.eEle
astev
neãonos
é nemm
ostran

sido
cao nemmun do
supr fí
a-si
f
íco
si
ca. e ouel
Mas, n
mdo
a éespr
apii
t
enual
as;oo espel
munh
do
o psupor
el a-
qual
nós vem os m u l ado e ou ou t
ro.I sso er qudizer que o esf orço ott
alda d isci
plina qu e vai
caracteri
zar o processo alquímico é exat amen te a di minuiçãoda at ivi
dade psí qu i
ca;
diminui çãoe si mpl i
ficação. Pori sso qu e voc ê vê qu e uma ver dad ei
ra psicologia a
alquímica i ri
a a con tra cor rente de pr at i
cam ente toda a psi col
ogia do sé culo XX.
Quan t
o mai s você r em exe r na quele n egócio,mai s você vai agi
tar aágu a,e menos a
psiqu e vai ap arecer ocm aq uela tran sl
uci dez qu e ela dev e e t.
r É exat amen t
e qu e quer
fazer asdou t
rinasan tigas; que épar a parar o ensam
p en to,ab dicarodego c. et
. É um
modode desi gnares ta n ecesdaidede en contr
aro u fndoda a l
ma.Quan to mai s v ocê
rem exe n os son hos, pior . Porqu e o son ho oqu e é? t rA
avés d o son ho você ê v 2coisas:
ou você vê ar eali
dad e esp i
ritualou você vê ar ealidade f í
sica.Agora, se você ficar
vendoapr ópriapsi que,vocênãoest ávendonada.É oespel hodoespel hodoespel ho
do es pelho.É o es pelho qu e e spel
ha a simes mo d e mi l
hões de an meiras enão sai
disso.É uma mas t
ur bação ment alem t odaa ext ensão da pal avra.Est e es pelho,a
natur ez
a d ele éser tran slúcido e efl rexi vo.I sso t é
udo:não á h mais n ada o qu e asber
dele.Ent ão,se nós se gu i
mos o cam i
nho cont rári
o i .é;f ormos i nflan do a psi que,
acha ndo qu e ela é a úni ca coi sa i nter esante.a psi que é t anto mai s import ant
e
qu anto mai s modest a el af or. Porss oi qu e asu per
fíci
e d a águ a nãoé águ a nem não-
águ a.El a é ma u p el
ícu la sem espessur a.É exat ament e es sa elpí
cu l
a q ue é m u nad a
mas o n qu alap arece u tdo.é ss io qu e qu erdi zero ch i
nês om c o a tldo Yi n. O Yi n é
tanto mai s gr an dios
o qu anto mai s el e co nsente em não se r nada. É porss i
o qu e é
sincronizad o coma vaca, por se r u m bi cho paci ent
e,ob ediente.A psi qu e estál á par a
ob edecer
, não par a tervon t
ad e p rópria.O Yi n é exat amen te esta Psi que emf ace od
espírit
o.Porém na med ida qu e opsí qu i
cor efleet oesp i
rit
ual, ele está r efleitndo algo
qu
e ab
ar
ca o mundo f
ísi
co
. Abar
ca et
ran
scend
e.Ent
ão el
e e
tm um pod
erso
bre o
56

mundo íf
sico.Ent ão, es
t
á eifta ahi eraq
ruia do negóci
o.Que é oam foso onWg:O céu ,
o homem e a T erra.Terr
a éo mundo í si
fco. O céu, o m undo met
afí
sicoe o homem é
a psi
que.E a p si
qu e aonde ela está? st
Ea n o en
contro de céu e daTer ra.E você er
áv
que tod
as as discipl
inas espiri
tuai
s do mundo vãoexi st
ir sempre numa es péci
e de
i
ndivi
dual
idade psí
qu i
ca. aNsi mpli
cidade desta psi
que e não na com pli
cação. e S
age
nte pr
esta muita atenção na Psique,é com o quereragar rar ma
u fumaça. nãot em
nadaali
: Quem ol ha mui t
o se us sonhos fica se
melhante às assu sombras.No i l
vro:
Passa
gemparand Í
ia de Forst
erusa est e dit
ad o hi
ndu com o ep
ígr
aef do il
vro. Forst
er
era sem dú vi
da um sábi o: um hom em que enxe rgava as oi csas om
c o elas ão.
s A
probl
em áti
ca odat daqu el
a moç a do fil me ofium f osf
orescência.A mensag em é qu e
você deveesquecer osseussonhos.Sevocênem mesmot em certezadacoisa,ent
ão
não mpior t
a.A men sagem é cl
arí
ssi
ma:é aqu el
a cave rna ch ei
a d e coi
sas e qunãosão
nada. E no fi m, a real
idade er
a mui to melhor
; era um homem i ndi
an o b
om, simpát ico
e qu e sóes tava quer
endo ajudar. I sso não querdi zerqu e o mundo psí qui
co sej a
inexi
stent
e,mas el e só i st
exe se você uer
.qAgora, a Terra e o éu C, a sujei
ção d o nosso
corpo mat ei
ralexistem;e p or ou
tro ad
l o omundo met a-f
ísi
co amtbém existe por
qu e as
lei
s do pri ncípi
o de iden t
idad
e.t udo i ssopresi
da a r eali
dad e commão de f err
o.O
mundo met a-f
ísi
co é ai ms duro que o m undo f
ísico. Mai s mpl
i acávelque o m undo

sico. uM i
to dos con sel
hos de asce tismo dever se r en t
en di
do neste senti
do. ão N
adiant
a nad a você ficar em com
s e.r Se você nãocom e,r você fica deli
rando. É mel hor

vocêpr
do co me
ó r
oep
pr
i ar
corardeA
po. invent
psiare
qu coi
nsão
a.Épod
nav er
enddade
o ma
at i
uarsumsoz
a
i
nsc
het
a,ismo
elada al
pegmaal
a dgu
oq ue co
ma i
sa no
concreo.
t Ent ão vai part
ir d e necessi dad escorpo rai
s e vai ampl iar orm
fi davelmen te.
Qualqu ernec esd iade corpor alqu e v ocêom cece a en psar mui t
o n el
a apsi qu e am pli
a
de a tlman eira a qu e n ãohá o mai s o qu e e t satisf
aça. Qual quercoi sa qu e v ocê se
acostuma a qu er
e.r corpo t em um l i
mi t
e d o qu e ele p recisa. A psi qu e n ão! Quan tas
vezes você precisa comer,quant as vezes você precisa de sexo.Aía psi que se vol ta
contra ocorpo . As p rát
icasscé aticasen tt
am cort ar or et
pexto d e que aal ma se serve
paramp ali
ar aseces nsidad es. Eu nãoacr edit
o mui to nisso: o qu e euacr editoé n esse
negócio ari st
otéli
codo mei o-termo.E eu ach o qu e quaseod t
o mundo acr edita ni ss
o
semsa ber. Como d iz Arist
óteles. A vi rtude é o ei m
o e trmo en t
re 2ví ci
os. Você á est
com
um ví ci
o a qui, pega o vicio co ntrári
o each ao p onto d e equ il
íbrio.Por ex. : a ambi ção e
a pr egu i
ça. A ambi çãoé e rcom pensad a pela pr eguiça evi ce-
versa. Entãonãopr ecisa
tervi rtude n enhuma;bast at ert odos s o ví
ci
os e j
ogar um con trao o ut r
o.
Ess e ufndo a d al
ma,uma vezal cançado, por um l ado e el éo co meç o d a obra
alquí
mi ca.Porou tr
o l ado el e é um co roam ento, um a co nqu i
sta. s Et
a co nqu i
sta
represen t
a o es tado ad âmicoal cançado.Você r ou
vi gente.Ass umi r qu e voc ê é gent e
signi
fica o e? quOl ha,hoj e e m di a o om h em pen sa mui to emdi reitos t c.
e. Mas, o
homem ver dadeiro nãot em nadadi ss
o.Que d i
reit
os i n
tha Adão? Ele n unca ensou
p
nisso.Não é o r
espeito qu e os t ou
ro ê tm porvoc ê qu e vait e da r um es tado h uman o.Ao
contrário,ni ngu ém pod e et da r o es tado h uman o.. A conqu ista d o estad o h uman o é a
conqu ista de u ma ce ntr
alidad e.E nes te sen ti
do qu e se ev de en t
en dero si mpl i
sm o do
geocen t
rism o.Querdi zer
: o qu e es t
á n o cen tr
o d o uni verso ãon é a Terra.É o h omem ?
E ess a cen t
ralidade.pri meir o t emos qu e en tender o sen tido ve rti
cal paraen t
en der
depois o hor i
zon tal
. E o se ntido ver ti
calsi gnificaqu e o homem é exat ament e o
medi
adoren
tr
e o u
mndo í
f
sico e oun
mdo espi
ri
tual
. Querdi
zer qu
e en
t
re o con
j
unt
o
57

de eils qu
e erge est
e mundo espi
rit
uale este mundo í f
sico só em tum ser no meio que
capta os 2lad os or
p qüei
dist
ânci
a e compr
een de a re
lação ent
re u m e outr
o.Exp l
icare
i
melhor bas
eadono pr i
ncípi
o de ident
idad
e: vamos su por e quno desenho o mundo

sico é oun mdodos Porcos.Porx. e ent
: r
e u m mundoe ou tro sóem t uma único er
s
capaz de conect
á-l
os. Por
que, como nós ( seres humanos)t emos um cor po,nós
tambémpa dece mos das mesmas conti
ngê
nci
as qu e aqu
i est
ão su j
eit
as osor c
pos
, as
gali
nhas c.
et. Só que nós pod
emos além de erpceber o equ se passa osco,
con
pod
em os
percebero que se passael es
com
. E eles ão.
n O porco só t en
en
de de por
co. Os ani
mais
par a não f alar das pl
antas-se desc on hec
em uns a os outros. Em pr imei
ro lugar,
existem es péciesan imais que nunca e sv i
ram a n ão se r quandodohomem j untou-
os
no zool ógico. Pergunto eu : quando o primeiro urso polar coufi sab endo qu e exist
ia
uma gi raf
a? Al ém de es tarem separados ge
ograficam ent
e,os an i
mai s ainda estão
separ ados elpas su as es
rpectivas fer
esas e d p
erce
pçãoue q um nãoab arca oou tro Por
ex.: as orfmi gas sabem que exsi
tem taman duás que as comem ? N ão, prov
avement
l e as
for
mi gas sabem qu e e xs
it
e mor t
e.Mas, qu em as m aat só ósn abem
s os . O único ponto
dej unção ed o tdaa nat ur ez
a ter
res
tre é ohomem .É o ú nico qu e est
á informado d e
tudo. Pori sso que o hom em é a úni ca espéci
e qu e n ãohaet
mi
b tumespecí
at fico.
Todos os bi cho pr eci
sam de um cer to clima, de cert
as condições. O homem
praticamen t
e se ad apt
a à ut do.Ele em
t essaob mi
li
dad e hori
zontalqu e os t ou
ros ich
bo
os eg vet
ais e m ineiras ão
n êm t. Mais aindao h omem é o n úico bicho qu e podeudarm

a
fsam
or coi
sars
et
ird
e u
adoslgar. Por
de den tr
oex.
:h oj
da eTeemadi
rr ae apost
superf
os í
ci
eme d at
ou Terr
roa l est
ugará. ch
Eeia
istde pod
o min
eera
ti
s qu
er e
conseqü ências t errí
veis; a ms mos tra o pod er qu e el e t em . E sta es fera da s l eis
met afísi
cas, el
a det ermi na o q ue se assap em bai xomas ão n é a f
etado por ad na.Est a
deba ixo só r sof
e deter minação e ãon apit
a n ada.O úni co qu e sof re e age é om oemh!
Nãoexi ste n enhum ou tro ser equ aça
f es t as 2coi sas. Mes mo se ocê v al ar
f da anjos.
Anjoéum mododevocêdi zerumaaçãocel este. Ent ão,oanj ot ambém nãopadece
açãogu al
ma.El e n ão ode
p adece
p r a ação de eus Dpor que ele é a ção a deeus.
D É
com oor ai
o do Soles tá para o Sol :o r aio do sol nãosof re a çãodo sol ; el
e éação do
Sol. O an jo,a mes ma coi sa: El
e é uma asp ect
o da i nteli
gên ci
a di vina.Agent e pod e
colocar asa coi como a gent
e e ação :o a gente é euD s e ação é a o d anjo.Ent ãovocê emt
uma es f
era d a açãouma e es f
era d a paixão. O homem t em uma vi dacor poral, um ser
biológico vivente e ao mesmo t empo el etem uma i nteli
gência capaz de abar caro
con j
unt o d os ser es qu e o od reia e agi r sob re el
es. aomesm o e tm po que el e sof
re a ção
a
do Cosm os. Entãoo q ue ele é? l e
E é gen t
e.Est eja on de est iver,t enha nasci do ao nde
for. Ao mes mo e tmpo, ele etm um cor poqu e s e mov e.Mas e eln ão se imi l
ta asemov er
e s orfero mp i act o d o mundo. Ao con t
rário,el e ocnsegu e ab arcar de c etro m odo a su a
inteligência no c on junto d osseres vent
vi
es egi r
a sobre eles. O úni cobi ch o que a fz sso
i
chama- se h omem. Com t odas as su as i d
ferenças. A não ser qu e vo cê vá f azer de
diferenças acidentais,di ferenças esp ecíficas: Ah, mast em 1, 20 m. eunãoacre di
to q ue
eu vá ficar ai m
s as sustadoqu an do eu ver m u Ext raterrest
r e do qu e o pr imeiro
pretinho da Áf r i
caficou quan do viu o pri mei ro portugu ês.I magi na um pi gmeu pr et
o
vendoum homem br anco,par ecidocom um f antasma,de1, 80m deal t
ur a.E medi ga
aon de qu e es t
á es cir
to na defin i
ção ed h omem qu e el e e tm qu e n ascerna Te rra.O
hom em é um ani malr aci
onal venh a de ondevi er. E ntão, e ssa conj ugação da
an
imal
i
dad
e q
ue osu
j
eit
a à exi
st
ênci
a mat
ei
rale d
a r
aci
on
ali
dad
e q
ue h
le p
ermi
te a
o
58

contr
ári
o a gi
r sobre acon di
çãomat eir
al; é exat
amen t
e sso
i aí
que define ohomem .O
que signi
fica l a çar
can ap
enas condi
ção uh mana? Si gni
fica gi
ar sobr
e aqu i
lo que está
sujei
to à sua açã o. E pad ece
r a ação sobre aqui
lo que esá
t aci
ma d e ovcê. Por t
anto,
i
nvertendo,seri
a nãopad ece
r a ção
a sob r
e oqu e est
á abaixo ed você emntentar agir
sobre oqu e está acima.É simples
. Na Bí bl
ia no Gênesis,quandoDeu s criao h omem
tem: você ai vman dar esn
se negóci
o o tdoe v aime obedec ercompletamente.Quer
dizer
: não adianta vocêt entar ag
ir nesta esf
era espiri
t
ual porqu
e você ão na
l
ca nça.
Então, o homem t em que obedec
er à D eus quer
endo ou não,sabend
o ounão. E lá em
baixo?Bom,com r elaçãoaomundomat er
ial
,ocertoévocêmandarl á.E sevocênão
man dar? Ni
ngu ém vai t
e ob rigar
. Nem o p róprio Deus.Al cançar esta central
i
dad e de
chegar no ufndo d a al
ma si gn i
fica se orn
t
ar ntiei
ramente soberano d os at
foers que são
vegetais,minerais,animai s,fat or
es de ordem natural.E,intei
ramente submi sso à
fat
ores ed or
dem esp i
rit
ual . É esseat ex
amente opon t
o de eq uil
íbrio dest
a películ
a que
qualqu er opsro,qu al
quer agi tação da al ma balança e ser d per
e.A al ma agi t
ada se
torna pr es
a aomundof í
sico em vez deom di
ná-la.Ent ãoé mai s oumenos fatalque o
homem nunc a pe rmane ça ne ste mundoda al ma. As si
m como a água nunc a
perman eç
a calma.El a ficacal ma por gu al
ns nistant
es depois volta.Mas ma u vezqu e
vocêdescobriu quei stoexiste,vocênãoquermai ssairdel á.Masjustament eparase
instalar neste fundo da al ma, nest a pelícu
la, este ponto de equ i

brio é qu e exist
em
todas as di sci
pli
nas de con cent
ração.Essacon cent
ração é si mbolizada exatamente

pel
cero
ta orn
f
manoei d
o
r
a o al
quci
mi
orast
ç
ãa.
o.Você
O coravai
ãacu
ç o,mu
é l an
o doi
me oumdo cal
orem
hom nt
ieren
mo.cE
ust
joe me
ogo
fio si
gn
esti
áfica
esteedo
pon to de en con t
ro na ve rt
ical, na hori zon tal
, es te funda da al ma. es Nte sen ti
do,o
verdadei rosímbol oast ro-alquímicodocor açãoéaLua. ,nãooSol .O Solporvezesé
consi derado a tmbémo sí mbol o do cor ação am e bém
t f azse nt ido.Est e ufndo a d al ma
qu e é oent cr o d o h omem é qu e ao es mmo e tm po esdignaa p oluiçãont e
irmedi ári
a d o
hom em no co smo é m u si mbolismo de de orm l unar . Aí t em uma dasoi s
cas m asi
li
ndas o d simbol ismo u niver
sal que é ustjamen te a relação en tre o sol e a u La.Se você
pegar opl aneta Ter r a,a Lu a e o Sol . El es est ão colocad os exatamen te assim nes ta
relação. A l ua es tá no mei o.Aon de es táo h omem ? O homem não es tá na Te rra,es tá
no mei o:o h omem est á só om co o péant erra.
. A Lu a etm o mesmo mecani smo de
inchar e desinchar qu e emt o n osso coração : sí st
ole e ástdi ole. O qu e o cor ação azf
em 1 mi nut o,el a afz odot o mês . Ao mes mo e tmpo, vocêêvqu e utdo aqu i
lo qu e nichae
desinch a n a su perfí
cie da Ter ra,acom pan ha os ovi mmen t os unlares:mar és, digestão,
proces o e d en gordar e agr em ece.
r Mas oqu e d á a medi da do t empo des t
a co isa? É
justament ear elaçãoent reaTer raeoSol .Sãoosmovi mentosr ecí
pr ocosentreTerrae
Sol. O mov i
ment o d a Ter ra em t orno d o S olé qu e determi na pa ra nós asi reç
dões do
espa ço. Está em se ntido ab soluto,par a a Te rr a;e cr ia uma mol du r
a den tr
o do qu al
você pode ver e medi r os demai s moviment os.Ent ão,agent et em aquium dos
simbol i
zam osmai s óbvi ose mai s sutis: o esp í
rit
o,a men te ea psi que,.
. O esp í
rito é
aquil o que b aliza amen t
e.El e dem arca ot erri
tóri
o p or on de amen t
e p ode ser mover.
O es píri
to dem arcao qu adran t
e p ara qu e opon tei
ro (a men t
e)possa se m over i al
.O
espírito é exat amen te al uz,o sol em part icu l
ar. Então é evi dente qu e o Solnão é o
coração. O cor ação a é Lua. Por ém t ão ogol ocê v chega o n c
ent
ro do om hem , você
veráor eflexo do espí rito.Ent ão você veráal uz do Sol .O solr epresenta aquel
e
con
t
eúdo espi
ri
tuali
deal
que se efl
ret
e n
o cor
açã
o;e q
ue pr
een
ch
e o cor
açã
o.Se o
59

coração f
osse S ool
, o coraçã
o j
amais poder
ia est
ar a n escuri
dão . Se el e pod
e fi car
escuro,e se b o
edece à um movi ment
o cícl
i
co, ent
ão ele não é o sol , poi
s est
e está
sempre ilumi
nado. São os corpo visí
vei
s que estão ora i l
umi nados,or a es
curos
conforme oseuss movi
men t
os ec

procos.Mas o olStem qu e estari luminado 24 horas
por a. diSão os movi
mentos od Solqu e demarcam este espaço dent
ro do qu alse
poderá obser
var a Terra o conjunt
o dosmovi ment os cel
estes
; part icul
arment
e o
mov i
mento da Lua.Daíqu e v
em o zodíaco.Zodíaco é a dem ar cação do espaço em
t
erno d o movi
mento d
o S ol
. Um dos grandesfil
ósofos do níci
io da h uman i
dade que oi
f.
Ele capt
a a r elação entre o i ntel
ect
o pur o,o l ogos e a r azão que é a pr ópri
a ment
e
human a.O es prí
ito dem arca osov m
imentos oss
pí veis d a r az
ãoe ar az
ãose m ove al
i
dentro.A razãogn si
i
fica o r óp
prio coração
.A r azão é en osam
pen t
o h umano.I sso er
qu
dizerclar
amen t
e qu e ospri ncípiosqu e det
erminam a r azão não sãogu iad
os or p eel
própri
a. O pri ncipio de d ientidade não é u ma cr iação da r azão; ao cont
rári
o:ele
deter
mina e escraviza a razão. A r azãopode m exer den tr
o d el
e.
Desenho
Aquivocêtem adeterminação,ocí rcul
ot ododaspossibil
idades,asl ei
seternas.Aqui
vocêtem ocorpos,dosser escriadossobr eosquaisestasdet erminaçõesincidem.E
aqui vocêem t o conh ecimento da r elação ent
re u ma coi sae ou tra.O qu e será es
sa
invençãodohomem chamad a ciênci
a?Ci ênci
a é oes tudodosf at
os aqu
( i em baixo)à
luz dos princí
pio (aqui em ci ma). E a ci ênci
a es t
á aqu i no mei o.Or a,i st
o nunca

ter
mi
move nacleci
i n
camue
nca
nt
e.I á
d
ssoco
mipl
st
hetam
ori ent
cam een
tece
rto.
al
fan Por
do.qu e ao
Mas nat
iud
nre
i za
ví do
duo co
pod r
eação
d
e ceruman
th o se
o mod o
alcançar mauce ntrali
dade per man ente.Ou se j
a,uma co nsc iência per man ent
e de
cen t
ralidad e.E é u jstamen t
e a í que emt t od as a s d isci
pli
nas esp irit
uai s qu e exist
em no
mundo.Na ver dade est
e é o úni co as sunt o quei nteressa no mundo.O r esto é
conver sa m oe.
l Não é em b co nversa m oel por qu e se m es t
e r etso a tmbémnão seheg ca
a est e assu nto qu e niter
esa.Lem bra q ue euf al
eiqu e o m an ualbási co e d Alqui
mia
era a Fí sica e d Ari
stótel
es?Como é u q
e vai fazer para egar ch atenen
dera F ísi
ca e d
Aristóteles?Pr ecisadet odaumacul tura,aqui siçãodeconheci ment os,par achegarl á.
Mas se cheg ar até aí e n ão ver qu e etm par a cima dasci ência uma sabedor i
a não
adian ta.Ci ên cia sem sabedora é com o u m esport e qu al
qu erpormai s u ti
li
dad e práti
ca
que t enh a.. Tu do aqu i
lo qu e não di z res peit
o ao dest ino et erno do homem só t em
i
mpo rtân ci
a o casional. Mesmo u m aci den t
e qu e osse
f urar
c du rante o tda a su a vida,
mas qu e sócur asse no fin alda sua vi da não t erá impor t
ân ci
a al gum a.. Uma vi da
human a qu e du ra 90 an os, ela só vai i
mpor tardu rant
e 90an os. Se é ma u coi sa que
nãovai import ar para aet ernidade,90 an os égu i
ala 9 0 segu ndos. Agora, e aquil
o qu e
dur asse ape nas 90 segun dose t i
vesse um conh eci
ment o da et ernidade? Bom aí
com eç oua fi car importante.
Alcan çada es ta central
idad ei sso aísi gn i
ficauma cer tal i
ber dad e do homem com
rel
ação às e d
terminações mu do ndo í f
sico; nãopod e ser uma l i
ber dad e com plet
a por
cau sa de suapr ópria nat ureza.Ser ia mai s au to-co
ntradi tório qu e o homem se
tornasseot a
tlmen te il
vre das d et
erm inações í si
fca s.Porqu e p arai sso el
e p r eci
sarai não
tercor po nen hum. Aí ser i
a um espí rit
o dei xari
a de serom hem , vi r
aria um an jo.Isto
querdi zer qu e mesm o o su j
eito qu e etnha al cançad o a mai s a l
tar ealização espirit
ual
el
e es tá n itei
ramen t
e su bmetido àt odas s a d eterminaçõese qu etm aq ui em bai xo. Elas
só ão
n ter
ão pod
er obr
s e a su
a psi
que.Vej
a com
o é ab
sur
do ce
rt
as pr
et
ensões
e d
60

di
scipli
nas es pi
rit
uais que acredit
am qu e você se l i
berta do se u des t
ino, a d
ressurrei
ção f
ísi
ca. No Corão,o prof
et
a Maomé por 2 vezes sof
r
euat os ed bruxari
a que
o atingir
am. Então,nenhum pr of
et
a est
á ora
f adbr
uxaria. Ele pode sei vrl
ar de coi
sas.
Porque? Porque esta se
rá uma ação equ se
r
á desencadeada por ei m
os sípquico
s n a
açãof ísi
ca. Ent
ão ele vai acert
ar
. Vai acert
ar a
tnt
o qu anto o ou t
ro acert
aria uma bala
na cabeça. Que,pod e se iber
ltar éa psique.O cor po não pod e se i ber
lt ar a d usa
própria condi
ção. I
sso gnsi
ificaque oesfor
ço uhman o nãoé p ara ser an
jo,é p ara ser
gent
e.E seren g
te si
gni
ficaassu mir acondi
çãocorporalna su a int
eir
eza para qu e a
alma se l ibert
e dela, não pa r
a qu e o corpo se l iber
te.O qu e significaa al ma se
li
bertar? Signi
ficanão qu e você ã n
o vásen t
ir do,rtrist
eza. vocêvai sen
t i
r u tdo sóqu e
ist
o não mudar á a su a convicção, porque ele sabe ss
io.Por ex.: se ma u pes soafica
brava,elafal
at ant
abesteira;ou elasimplesmentevaifalaraquil
oqueelanãof alou
calma? I sso éma u diferen
ça r b
utal.É a d i
fer
ença en t
re o mbieci
l e o sá bio.Entãoo
que alfou o qu e pensoumes mo estan dobr av
o,ele n ãoé u m suj
eit
o qu e está possuí
do
pela r ai
va:ao con t
rário ele é um su j
eit
o qu e etm r aiva.Ele etm tan ta raiva como
qualquerou tro. Só q ue ar aiva é el d
e.El e etm a sob er
ani
a na esfera cogn it
iva.Não
signi
fica qu e n ão t
erá acesso e cól
dera.Vej a o qu anto é errad
a esta i déi
a de q ue o
homem sábi o é aqu el
e car a qu e nunca se al tera.A l i
beraç
ão é um l i
beração da
consciênci
a.A con sci
ência nãoest á nãoest á suj
eita à flutuações:aqui
lo qu e vocêbesa
vocêsabe.A suamudançadeest adonãomudaoquevocêsabe.Masvocêmudade

es
t tad
odaso as
do flumesm
t oõe
uaç m
sodo. Qu
emoc ierd
onaisizer
c qu
om oe quvocê
alquen
rque
ant
ou
to
ro.nid
Siví
ódu oevi
qu ven
estt
e,es
as t
á
flut su
uaçõj
ei
et
o à
s
em ocionais af etaram som ente os asp ectos i nferi
ores das psi que não as su periores;
mai s p r
eci sam ente n ão af etou a part e cogn iti
va. Quer ze di r que você ãon vai ver as
coisasdi fer
en tes orpqu e você es
tá br avo. I
sto qu er zedir qu e a gr ande mut açã o qu e
exist
e a par ti
r da íé q ue a s p rópriasem oções osdindi víduoscom eçam a se r ór gãos
cogn i
ti
vos. Quan do Cri sto di z assim: na ve r
dad e h á mai s d o qu e d evia se od i
ar. el e
está qu eren do di ze
r: vocêev ed odiar aqu i
lo qu e é od i
oso. E amar aqu i
lo q ue é mável
a .
Não con segu i
mos az feri sso p orque aágu a mexe eoc v
ê conf unde u t
do. Se ohomem
chegar e a pest
onto,e el e od iar mau coi sa épor que es ta coi sa éod i
osames mo.Nãoé
mias su bjetivo. É i sto qu e éa ver dadei ra impar ci
ali
dade.I mparcial
idade n ão é p airar
acima dascoi sasei tf
o um passar inho e fi car um n nirvan a i di
ota.É voc ê n ãovaiver
um úni co sáb i
o qu e vi veu nes te es t
ad o d e N irvana qu e se ria uma ver dad ei
ra a nestesia.
Pod e até al cançar um es t
ad o d e r f
ieza qu e seira d emoníaco. Para qu e se rveas em oções
e os se nti
ment os?El es sãor epercussõesf í
sicasde conh ec
imentos qu e vocêt em .
Repr esenta suar es post
a per sonalizada . Porexe mpl o:se uma pes soa t e dá um
presente.Evi dentem en t
e stio a umen ta oseupat rimônio.Mas eu digo, i
sto é ut do? e S
você dá um i squeiro à um r etardado ment alque não sabe o que é i squeiro,você
tambémau ment o o pat ri
môni o dele. Se v ocê dá mu pr esent e para u m mor t
o a tmbém
aument ou o pat rimôn i
o del e.Mas acon tec e qu e ohomem r eage p ersonalizadament e.
Ele fi ca con t
en t
e.El e fi ca f et
aad o.Por sso i equa em oçã o se am cha a feiçãoou af eto. A
em oção é a médi a da al teração que voc ê so fre pelas co isasqu e acont ecem . Você
sem pre ser á afetad o e l t
a
er ado.E se arou p de ser al
terad o significa u qe você ãonreage
mai s per sonali
zada ment e. Or a, er sia i sto uma per feição? Não a per f
eiçãoé
exatamen te ocon trário.A per f
eiçãoé qu ando a su a alteraçã or eflet
e exat amen t
e oqu e
es
t
á acon
tec
endo.El
e seor
n
tou a medi
a cor
r
eta:Por
qu
e sess
e
e h
omem od
ei
a o qu
e é
61

para odi ar eama o qu e é pa ra amar. Ele não é i ndif


erent
e.Os valor
es asd coisas
aparec eã
ro an al
ma d est
e n idi
vdu
í o. Porisso mesmo qu e eu achomuabsu rdo es
se
negócio d e qu
e a êncici
a nãopod e en
trar me probl
em a de valor
es. Ora,se ãon entr
ar
nãoé ci ênci
a. Por quea ci ência mesma se bas ei
a nu ma valor uqe se chama
veracidade;enum out
roquesechamaconheci mento.Ti
rarestes2valor
esacabacom
a ci ênci
a. O que oci enti
sta não deveazer
f é
roj
etp
ar valores r sob
e as coi
sas. Mas se
ele pu derperceberos val or
es que es t
ão l á, m ehlor
. D aí pode parec
er algum
engraçadinho:Mas anK t dem on
strou que osal v
ores s e
tão an nossa ment
e e ãon as
n
coi
sas. Bom nãoé n ada disso:Kan t nãoen t
endia nada sobre este assunto.Agora,t em
um se gundo se
ntido emqu e K ant era mui to pr
ofundo. Se você l
ert odaa ob r
a d e Kan t
,
não com o etor
i
a,mas om c o obra de asc ese que era oqu e Kant queri
a mesmo p or
qu e
el
e era um car ola você ver
á qu e ele con cor
da comt udo ist
o aqu i. Mas i ss
o é ou tr
o
as
sunto. u E nãovou dem onst
rar i sso aqui as m é cl ar
o queos val or
es est ão
obj
eti
vam ent
e nas coisas:o Bem e o a Mlexistem objet
ivament
e.El es ãos en ormemen t
e
conf
usas. E é p r
ecisament
e esta con f
usãoqu e d efin
e anossa condiçãoexistenci
al. Se
o bem e o M alesti
vesse
m devi dament e separ
ad os,agente es
tari
a n um ou es tar
íamos
no outro.Isso querdizerqu e seeues t
ou no bem , eunão vou emnve ro M al. E seeu
es
tou no Mal , eu não vou vero b em . Ou so u anjo ouso u capeta.I sso não seria uma
maneira de ersol
vero p r
oblema;mas seri a uma men t
ira de el
iminar o j su
eito que e tm
o probl
em a:você ort
ou
c o h omem , ficousó os j i
n
an
hos. Mas, se xiest
e esta mistura d o

B
i
nem
t
ersee do t
ção al
M
e eo s
en
r ecéuoeomhaem es
Ter
ra?tá Tam
n
obém
meio
é des
ev
itat
den mi
e stur
qua a
e a
tli
d
sco
timção
no eleod e
st
á
emn
B oe pon
doto
Mal d
e
nãocoi nci
de com esta a qui. Por
qu e aqui( na Ter ra)nãot em o mal , e emci ma n (o céu )
não emt mal . Só e tm aqu i
:o B em e o M ales t
ão es nt a d i
mensão hor
izontal. O Males t
á
para um l ado e o em B es tá para oou t
ro.Mas ot ne bem que ss
io só exi ste para n ós. Do
ponto de vista de e Dus ão n etm malnenh um. Nem o capet a é m al
;. se l e az
f o e qu
Deu s quer
.I sso qu erdi zerqu e oBem es tá em bai
xo, es t
á em ci ma,es tá no mei o.E o
males tá só o n mei o e só ar p
a um dosl ad os. O Males tá na cond i
ção existencialdo
homem . O Malexi ste obj eti
vament e paro h omem . Querdi zer
, na con di
ção t al
viqu e
el
e está colocado.Mas ão n é só an ca beçael d
e.
Os mel horesi nt erpretações de Jó f orm am f eitasporWi ll
iam Bl ake.Jó t i
nha
alcançado ace ntr al
idad e m as ãon asab edoria.Jópassar ia d o homem ve rdadeir
o p ara
o homem t ranscen den t
al( nos ertmos ch ineses). Transce nden talqu erdi zer: o homem
não som ente está n o mei o mas l e enxerga bem em ci ma.Uma coi sa dest ar
e aqu i no
meio é a l
cançar a potên cia dist
o.Masnãoé ê tl-a real i
zado.Ent ãoen t
re ocom eçodo
l
ivro de Jóe ofim, voc ê e tm t odaa oper açãoqu al
í
mi ca. Mas só equ quandoco meç a,
Jójáestánocent ro. El evêaqui l
oqueel epodever .Vercomoéem bai xoeem ci ma.
Aomesmot empoel evaiveroDeusevaiverapr ofundezadoi nferno.Elevaivert udo.
Como Dan te;Dan te vai er v a es cal
a i nteiri
nha. u Qer di zer, vocêal cançoui sto
equil
íbri
o,essa horizon tali
dade d a águ a, ago ra você iva mergulhar pa r
a dep oi
s su bir
.
Vocêvaiveroqueest áabai xodanat urezahumanaeoqueest áaci madopr ópri
océu.
Este céu ãon é m beDeus. Tambémnão é m beo e spírito sant o.É a ação do spíri
tE
o
Santo.É a asa do j
o. anBom, mas at rás dasa a em
t o an jo,at arás do j oanetm qu em
man douno an j
o. Ent ão, é aí, qu e ag
ent e emt a p ass agem dos pequ enos i st
méri
os
para os rand
ges m i
stérios ( vocêcan al
çoua cen t
rali
dad e e gora a nós vam os et mostrar
t
udi
nho)
. Os p
equ
en
os i
m
stér
i
os é o h
con
eci
ment
o d
a re
al
idad
e sen

vel
da Terr
a e as
d
62

l
eis metaf
ísi
cas e quas etd
erminam. E os gr andes im
stér
i
os gnsi
ificamcon hecer Deus.
Não é u m test
e qu e D euses tá faz
endo.Tr aa
ts-e m,
si do que P l
atão chamav a de A
Segunda Naveg
ação: voc
ê com plet
ou uma vi agem, agor
a vamos onchecerou tra maio
ai
nda.Ess a out
ra n ão é obri
gatóri
a. Pode chegarcom o não ch
ega.r Então em t
oda a
hi
stóri
a ou você est
áf alan
do de u ma ini
ciação de p
equenos mi
stéri
os que é omundo
da alqui
mia propri
amente di
to O u vocêst e
á fal
ando de ma
u se gunda Alqu i
mia mai s
el
evada que vai l
evar ao conhec i
men t
o do qu e é o espí
rit
o mes mo.Aí j á en t
re a no
mundodoi ni
magináve.l
O mundo f ísi
conãot em malpor que ele é sóob edi
ente. e S el
e nãoage, el
e não
tem mal . Se e tm um t er
rem ot
o oqu e a er tra pode izd
er? Não z fi porámn it
enção. Este
é o m undodai nocê
ncia.Láem ci ma a tmbém : é a ni
ocênci
a d a sabedor
ia e ai nocê
ncia
da gn
ior ância.Mas em t um negóc io aqui no m ei
o que é a noss a part
e:a p arte qu
e nos
cabe neste atlif
úndio.É o p apelqu e o om h em es t
á desempen hando nest
e conjunto.E
é u m pa pel qu e por definição ãon ode
p es tart ot
ament
l e det erminado de antemão. Por
teruma co ndiçãont i
ermediári
a,o homem nãopod e se
r nemes ca
rvo,nem i nocent
e
por gniorância nem i nocente p or sabedori
a.Ent ão, el
e etm Po r exce
lênci
a um pap el
ati
vo. Mas at i
vo emr el
ação à Terr
a e p assivo emr el
ação ao mundo ce l
este.Essas
divi
sões, elasnãosãorí gidas. Porqu
e u tdo o qu e seef er
re àsi mbol
ismos e d mundos,
vocêtem significadosucessi
vo:acoi saprossegue.Nãoéum apl ural
idadenosentido
contrad
itóri
o.É t udo coerent
e.Mas a coi sa pod e ser st vi
a em vár i
as dimensões (é

comopa
Daí urma
a di ce
anb
teol
a).êEnt
voc ão,
n voc
ãoenxer êgacon
se
mgs:
a u
iedaenxe
quir
gar
pa r
aaté au
di m
ne ce
t u
trto pá
do númemiros
m ée dcé
uet
apas.
. Então
na part e d os m ist
ér
ios os d céu s aí a coisa se com plica m asi ainda.Te m mai s an dares
que oom hem não et m nenhuma obr igação demag iinar. Tem uma h i
stória d o D ante
que é ado Pap a qu e escr eveuum t ratad o dashi eraqruiasev angélicas. Morreu,f oipr ó
céu e á l ficousab en do qu e n ão era t udo a quilo qu e h avi
a es cirto estava r er
ado. No
Paraísodo Dan te etm i sso.I ss o querdi zerqu e emvi da ele não t inha al cançad o os
grandes m istéri
os.. Ent ão, o qu e tem qu e tratar éaqu i: é a final idad e da con dição
human a: or Tna-te aqu il
o qu e és . A conqu i
sta dosben s t err
es t
res se j
am el es de
naturez a mat eiral, sejam de nat urez
a esp i
rit
ual émui to r el
ativo. Por ex. : você vai
conh ecer as artes. Se vocêf or cap az de conve rgir es te conh eciment o pa ra a su a
finalidad e,ót imo.Tu do,qu alqu er bem ou con hecimen to,al egri
a ou t ri
steza,t udo é
ambí guo.Por que p ode con t
ribui r para te evlar arap ál ou paraeti t
r ar e d á.
l Só uma
coi
sa e d
termi na:qu e é oc vê mes mo.Não mpor i t a mui t
o o qu e acont eça.Qual qu er
coi
saqu e a con t
eçao negóci o é você tentar r vi
ar acoi saparar esultar est
ne t ipo de
benefício.Est eéocami nhor eto,cami nhodomei o:tem quechegarl á.Vocêest udando
a vida dos gr an des pr of
etas, você vê ma u con qu i
sta de u ma t aman ha ob j
eti
vidade an te
o r eal que não pr ec i
sa nem an teci
pa r o qu e vaiacon t
ece.r Mui tas das capaci dad e
proéft
icas não i mpl i
cam nem mesmo uma mensag em cel este espec ificaquet enha
ensinad o à es saspess oasi ss o aqu i
. Mas às vez es o si mpl es exe rcíci
o nor malda s
f
acul dades humanas, você cheg a lá. O úni co pr oef
ta sobr e o qualemos t uma
docu ment açãoxt e
ensa éaom Mé.A ge nte s e baseia n essemai s oumenos a parsaber o
dos u otr
os. É di f
íci
l vocêi sti
dnguir nele oqu e é ma u coi saqu e oif man dado pelo céue
o q ue é ma u si mples con sen so elde.Uma coi sa qu e está mei o i l
mítrofe à u o
tra.A vi da
de qu alquermod o seja h uman a seja d i
vina é sab edoria.O l imite é qu e você ão n sab e.
Agor
a,el
e o pr
ofet
a,sabe.É pori
sso que eu acho i
nfame esse pessoalque fica
63

tent
ando f azer colpsi
ogi
a de santo,de mí st
ico tentando expli
car orp com plexode
Édipo assunto de nat urez
a com pel
tament
e dif
erente.É o su j
eito que tem a psi qu
e
tosca e ficat ent
ando expli
car
, analisa
r osoutros. É claro que ficará proj
etivo.Agen
te
sópod e expl
icar o qu e est
á para bai
xode n ós: aqui
lo que você já vi
u, já viveu
, uma
experi
ência áj absor
vida. Mas, se emt uma experiênci
a que est
á a l
ém aq ui
lo utdo qu
e
vocêjápassou,vocêvaiimagi
naroque?Éasmesmacoi saquevocêperguntaparaum
garot
o d e 3an os oqu e ele ach
a da vida se
xu aldo p apai
. Até se você al
far em suruba
para um adu l
to,a mai orparte dos adul
tos nunca passaram porsso i enem sabemo
qu e é as mpli
i
ca çõessi col
póg i
cas qu e sso
i en t
ha.
Um dospr incipa
is dad osqu e nosal cança no sensode et ernidade. Toda a
tend ênci
a da cu ltura moder na é o cont rári
o:é pr ender osu j
eit
o numa es péci
e de
tem por
ail
dade medi
i at ista atl qu e el
e n ão con segue magi
i nar o adi d
e am anhã.Quer
dizer que coisas qu e aco nteceram par a ela há 6 meses, um an o tem par a el e uma
distânci
a incom preensível
, uma nuvem neg ra de es quec
imento;el e já não ent end
e
mai s nada, mui to menos of utur
o.É i sso queo René Guenón chamav a de contr
a-
inici
ação: el
e vai ficarad ca ve z mais burro masel e e
tm a i mpressãoqu e está ficando
mai s prof
undo. Nenhum sábi ot em a i mpr esão ed ser sábio.É o se nso e d obvi
edade
versusosensodeobscuri dade:elei maginaquenasuaobscuri dadeestáficandomai s
proufndo.Mas t odaa nos sa luta é par a alcançaróbvi oo.Tud o qu e a ge nte sabe
mes mo,t udo oqu e agente con quist
ou efetivamente,voc
ê en t
ende qu e n ãopod eri
a ser

d
te ou
odotr
o
um
ndmodo;en
o sabi
a tão
m passa
enos e,a
el
quse
e re
eóbvi
l éo.
sóEl e
a
msir
euc
o
m.n
hece equa
qui
lo qu
e el
e apre
ndeu
O senso deer et
ni
dad
e é osnso assunt
o d e am anhã;é a m
esma expl
i
caç
ão ed
hoj
e mas sob onotop d
e v
i
sta d
e c on
sci
ên ci
a de t empo.
64

SEX
TA AU
LA (
24/0
1/96)

Já per cebemos que al quimia enquant o gênero,não se dist


ingue de modo ger alda
mí sticaou do esot eri
sm o.E en qu anto espécie ela se i di
stngu e d a ên fasequ e ela vai
dar no cor pohuman o com o centro d as oper ações.É uma p rát
ica es piritualqu e omta
com o ce ntro o cor po human o (
não i nci
den t
almente com o ou t
ras di sciplinas podem
fazer mas,es sencialmen te!
). Mes mo qu e voc ê es tej
a r eal
izando exper i
ên ci
as
alqu ími cas onor fno,a op eração essen ci
alnãoes tá acontecendo lá,mas o n seu cor
po
mes mo.O qu e écor po?Cor po é a cr ist
ali
zação exi
st
encialdo t em po e n o es paço. É
uma espéc ie de cr uzament o no t empo e n o espaço: tudo aqu i
lo qu e ex iste d e uma
man eira esp aci
ale e tm poralé pr ecisam ente o qu e nós chamamos e d cor po es(paciale
tem por alsi multaneam ente).
Se você quiser t
eruma i déia en tre asop erações i
nt er
nase ext ernasdo cor po,
tem um l ivro muito bo m do Ar mandoar B
bault, O OURO DO ALQ UIMI STA. Há n a
bibliotecadaAst r
oscientiaum r esumodest elivro(quesãováriosvolumes) .Existeuma
faseal químicaqu e sech ama Our o Pot ável
. Paraob t
ê-l
o é n ecessário vári osl it
rosde
mas da í vocêi ra
t vár i
os su b-produtos os quais dão or i
gem à Espagi ri
a qu e é uma
med icina al quí
mi ca (exa t
amen te com o em ou tras disci
pli
nas esp i
rit
uais). Est á claro
qu e n o cu rso o d pr ocesso alquí
mi co t an
(t o n a matéir
a ext eri
orqu an t
o n o seu próprio
corpo)se pa ssar
á p or1 sér ie de u m
danças cor por
asi bastante profundas; que po der
ão
res
aí ué
ltar
oemol
f
cluma d
ore ec
daasa
d
coiên
;ciaãoí
n fsi
ca
e
tm mue epoi
itd
a smp
iu ma
ort r
ea
ânci t
s
;aur
oação
ue com
q mp pl
i ortet
aa;
éMaso spaut
doo ss
ect iio
nteri
or
.
O t rabalho al quí
micoen t
ão é r estaurar mau par te da nat ureza;é dev ove
lr à ce rtos
mat eir
ais da nat ureza a nob reza do seues tado or i
ginário e p ort
an to a pl en it
ude d as
suas possi bil
idades.I sso qu er i d
zer qu e na per spectiva alquí
mi ca a qu edanão se
ref
ere ap enas ao aspecto mor aldo homem mas am t bémao as pecto ont ol
óg ico.Não
tem a qu eda ed A dão?ss I n
o ão qu erdi zerqu e m aldad e por de c ast
igo.Querdi zerqu e
o ser human o etm uma f orma deexi st
ência qu e é m asi consist
ente e m as i p lenade
algum mod o;i sso aí per mite en t
ãoa q ueda.E t odas asper oações quí
al
mi cas sam vi a
restaurar este estado originário.É f áci
l per ceber que vi vemosa mai or art
p e do t em po
num es tado d e dispers
ãoespi rit
ual; qu e é o ad a bsor ção completa d e alguma an ft asia
quenosoc upa naque le moment o e, quepar a nósnospar ece o supr as-umo da
reali
dad e.Qual quercoi sa u qe estej
a lhe aco ntecendo o u, o q ue você mag i
na q ue est á
acontecendo,oc upa a t ela inteira da suament e evoc ê nãopen saem mai s n ada .É
com o se você est
ivesse esl
iga
ddo de o td o o uni verso. Este estado é l i
usório poi s,você
não odep se i desl
gar da r ealidade enh
n um mi nuto.Ess as espsoasão n est
ãousan do
sua s f acul
dad es co gni
t i
vas par a per cebero r eal esi m par a i nventar ce rtos
esquem inhas qu e as pr en de eas i h
pnotiza com
( o a es t
óri
a d a ceno ura e dourr b
o oua
est
ór i
a do cac horro per segu i
ndo o se u pr ópri
o r ab o)
. Te mos ou tra hi stória da
cachorrinha qu e estava am arr
ad a a um post e p el
o alço e ia par at rás at od a hor a par a
alcançar l oaço. Ela tinha qu e ri para f rent
e.Masa sen saçã
o de est ar r p
esaab sorvia
com plet
amen te o r cí
culo d e atençãodel a e el a nãocon seguia ver de on de vi nha aq uele
negócio.Se el a con segui
sse ararp ara
p an ali
sar a si
tuação,t alvez con seguisse. Mas,
nenh um an i
malt em es te r ecuo r eflexi
vo.Os se res u hmanos emge r
ales tão vi vend o
deste m odo . i
é;ab aixo de su as cap aci
dad es. Porqu e n ão az?
f st oI aíé u ma q uebrao n
est
at
uto exi
st
enci
aldo homem
.Issopod
e a
con
t
ecer
ndi
vi
iduale col
et
i
vam
ent
e.O qu
e
65

às vez
es h c
amamos e d eral
i
dad e é afantasi
a mais boba qu e exi
st
e. Porisso que eu
não acr
edit
o em r ev
oulção, gove
rno mel
hor c.et
.I ssoàsve zse dá cer
to ou dá errado
por pura sor
te. Você vai ver que aspropost
as m as
i absurdas ão
d cert
o por orst
e:A
hi
stóri
a é o conjunto d os re
sult
ados mp
iremedi
tados as
d ossa
n s a ções.
E essa óriest
a
de tent
ar diri
gir o dese nvol
viment
o socialpara uma cer t
a di r
eção é a idéia mais
maluca que áj vi. Às e ve
zs as coi
sas dão certo não orp aqu i
lo qu
e ovcê es t
ava
pensan
do;dá cer to por cau sa e d ou
tr
o at
fo.r Vocêeja:
v qu alé o aíps qu
e n o mundo
i
ntei
ro repr
esent
a af orma de governo mai
s democrát
ica od mundo?É os U EA, não é?
Bom, masnos U EA, 70 % da população não lê orjnal, não pa rt
icipa da polít
ica, não
vota.E acoisadácertojustamenteporcausadanãopar tici
pação!Então,quando a
coisa dá cert o é por ot mivos que ninguémpr eviu e,qu ando dá err adoé pel os
mesmí ssimos motivos. A capac i
dade queo hom em t em de pr ever alguma coi sa
antecipadamente é m uit
o ilmit
ada. Você egap ual qqu erhistori
ador qu e etnt
ou f azer
qualqu erproj
eçãoe dcu l
tura e você aive
vr qu e a rr
amen te deucer to.I sso osn á d uma
idéia de mpot
i ênci a human a.E es ta i
mpotência human a é u ma da s caracter
íst
icas
advindas a d queda. Por um l
ado você vê que o om h em es t
á a ssi
m. Por out ro ad
l o,às
vezes,elenãoestáassi
mi .
é;àsvezesel
etem acapacidadedeenxer garascoisascomo
são e d con
uzi
r as su as açõesman de
eira muito cor r
eta.Se d eu ce rt
o u ma úni ca vez
significaqu e p odedar r ce
t
o e qu e não é m iposs í
vel. Si
gnificaqu e o homem t em a
possibil
idade e
ral de alcançarmues tat
uto melhor. Masse e eletm por que que ele n ão

al
cança?
Qu eda. Ou Este a,
sejalgo
nãoquée qu
impe
e deeé
el p
erque
ca s escap
a chaci
amda
ad A C
es nondi
ti
el ção
ect
uaisdoetc.hom
. e
ém qu
depo
e elis da
e p
assa
a ser um ser mai s d esprezí
vel; na escala on t
ológi
ca e eln ãoé ã toi mportan t
e.Na mai or
parte dos ndii
vdu
í os er vificam os que o ser human o ainda é u m bi cho vivend o a baixo
de sua s capaci dad es. I sso não acont ec e t otament
l e co m os ou tr
os an imai s.Se
dissem
ros qu e 98 % da s vacasão nes t
ãoda ndo l ei
te,direm os qu e é ma u es pécie em
exti
nção. Quan do um an imalnão cu mpr e a cap acidade pa ra a q ualf oidest inad o,é
porque e tm al go er rado com el
e.Agor a,se o om hem t em a t aldacapaci da dedese ro
centro a dcri ação, de er t co
nsci
ência, ter et r
idão, agi
r con si
stentemen te etc.
, por que ele
não con segu e? Por que ele n ãocon segue se mpr e ouqu ase mp ser
e? ão N exi st
e es t
e itpo
de d ificuldad e - de man ifes
tar su as próp rias cap aci
dades - anes pécie animal . Mas
para o homem exi ste. Por i
sso mesmo qu e c adavi da humanaquan do começa,é u m
conjunto de es peran ças, e qu ando e tm
ri na é m u con junto d e rfustrações. Hege l diz
que qua ndo con templamos a i sh
t
ória,a p ri
mei ra coisa que vem os é u m amon t
oadoe d
ruínas:t udo o qu e oif f ei
to foidest ruído e t emosqu e continuamen te ref
azê- l
o.Ta nto
i
ndi vi
dualqu ant
o col etivamente o omh em es tá sem pre ab aixo doueq e le pode.Por ém ,
nem t odos os ehom ns. Uma vi dabon it
a é qu andoo h omem f ez u tdoo qu e e l
e qu eria
f
aze r ee so tr
nou qu em el e qu eri
a se r. Ent ãoo q ue az
f o homem nãor eali
zar aqu ilo
que el e vislumbr ou? É um f atordedi sper são al qu
querqu e az
f om c qu e emvezdeel e
est
ar con sc ient
e do l ugar d on
e es t
á,do se u en caixe o n meio,el e não en xergu e mai s
onde est á.El e es tá o bcecado,hi pnoti
zado n aquela coisa com o acach orra est
ava r esa
p
na co rda. Agora n ão é ós o homem que ai bxa.O homem bai xando, começa a t alda
degradação ambien t
al. A degr adação ambi entalnãocom eça comr evoulçãond i
ust rial
.
Eu f aleiqu e oan imalnãofica b aai
xo e d su as capaci
dades. Mas, se ocê
v zer fi a con ta
do númer o de espéc ies ani mais quef or
am ext int
as - não ag oar na r evolução
i
ndu
stri
al-é u
m negó
ci
o ass
ombr
oso!
Quem sof
reua qu
eda ão
n oi
fap
ena
s u
m homem
66

chamadoAdão , mas omode lo da espéci


e h umana. Podemos depreender daí quea
narr
ativa íbl
icanãose assa
p aqu
i na Ter r
a;se assa
p no própri
o Ja r
dim do Éden o
que ées te Jardi
m? Não é a t er
ra planeta.Quer ze di
r
,t odo este drama relat
ado pel
o
Gênesi
s é um dr ama deordemespi ri
tual. De certo modot em a ver c om o univer
so
mateir
al: na hora em qu e o modelo da es péci
e human a cai, o universo i
ntei
ro se
ress
ente daquel
a coisa.A obr
a alqu
ímica savi col
ocar o omem
h den tro de um estat
uto
onde ele possa l
egi
ti
mamente se consi
derarce nt
r o da cri
ação human a. Vocêveja:
por
qu e a cul
tura de 4séculos ar
pa cá ar p
ece seom cpr
azer em neg ara mpi or
tânci
a do
homem no cos mos ? El
a diminuí o h omem . Atual
ment e parec
e mais veorsmi
í l que el
e
sej
a u m amont oadoe dátomos dear b
con o do que e le s
erum model o do cosmos !I
sso
parece ser adequado à condição presente do hom em, mas nãoà sua condi ção
essenci
al
.
Moisés oi
f um cara qu e ev
lou 40 an os ar
pa qu e al
gu ém acr
edit
asse no q ue el
e
fal
ava. Como é qu e el
e ez
f para an mtersu as op i
niões urdante od
t o este etmpo? sso
I
quer zer
di qu e as quest
õesde ru fstr
ações e el
fi
cidade parael e áj est
avamui t
o aqu ém
del
e.O i sol
amento moralé mui t
o ruim pa ra nós. Colocar um sujei
to numa si tuação
desta é o qu e sehamc a numa i ndústri
a de Oper açãoal am
S e:você vai cort
an do os
canais de comunicação o
dn idiví
du o com o seu meio.Se n i
ngu ém ent
ende ouacr edi
ta
no qu e el
e al
fa,el e n
ãopod e agir
. Can non ganhou um pr êm i
o Nobel por mu t rab
alho
que ez
f ob sr
e erações corporai
s n o pânico e na rai
va. Qualqu ersuj
eit
o colocado numa

si
nat
uaçã
cirol
cu d
es
açãt
oa, em
cap il
ar9
,9% dos
paralisat casos
odosose órmor
el
gre.
ãos Morr
d e p
o corpoorqiu
e sso
ssoi
é est ui
a
cr uo
dadmn dese
um qul
iil
í
vrbri
o o
do
Lévy-Strau ss - nt A
ropologi
a Est rutural
- É assi m qu e semat a o su jeit
o por r buxaria:
tot
ali sol amento m ora,laíel e n ão güaen ta e o mrr
e. Écl aro e qusso
i só
unci f
ona n uma
comuni dadeom hogênea aon de odo t umndo t rat
a o suj eit
o d o mesmo modo. Moisés
agü ent
ou i sso04an os e u sai i
ntei
ro;é cl aro qu e com isso eel ad
qu i
re u m pod ermai or
que deoda t a com
unidade u jnt a!O se r human o na sua pleni
t
ude é um bicho c apa z de
fazer i
sso. O ser human o n ão r peci
sa e d ni
ngu ém: ele n ão r p
ecisa qu e a ã me el de goste
dele,qu e a m ulherou o cach orro gostem del e e t
c.. Por e quel
e emt uma com uni cação
diret
a coma ver dade, el
e sab e o qu e é. Então ele n ão se pr eocupa mai s comes sas
coisas. I
sto ele pod e fazer. Ta nto pod e qu e já f ez
. Agora, o ser umanh o em ger al, el
e
não es riste anad a,nad a,nad a.Se se nte o em tpo o tdoameaç ad o.Ent ãoqu an dovocê
vêai mpot ência,ai ncapacidadedeagi r
,ohi pnoti
smo,ol i
mi t
e,vocêveri ficaqueal go
está errad o.É a p erda d a con diçãont o
ológi
ca. Não é sóper ada d e u ma ca pacidad e.É
que ele seor n
ta um bi cho d esi
mpor t
an te,um bi cho q ue seod p
e su bstituir
, qu e seoga j
for
a e põe ou tr
o no l ugar. El e é su bsti
tuível
. M oisésse t orn a en tão i nsu bstit
uível
perante a co muni dade e aosol hos de Deus. O se r h uman o f oif eit
o par a t er s et
a
importânci a espirit
ual.
Todaobr aal químicafoif eit
apar ar estauraristoaí.Istoaíéquei ntroduziráo
con cei
to d e sen so e d eter
nidad e.Est e enfômen o d a prisão odn idiví
duo é ma u e rstrição
dot em poao m oment o p r
esent e.Querdi zerqu e o su j
ei t
o n ão con se
gu e v ernem o h oje
nem o am anhã. El e perde o ofi d e s ua h ist
orici
dade:el e não sabe de de onve
m nem
para d on
e vai. Aqu el
a situaçã o de p risãoé ã to en volvente que cr ia uma si t
uaçã o de
com presão od a ntes e do dep ois:o car a nãopr etsa at enção em mai s n ada.É ass im
comqu alquersi tuaçãoe dper igo ou de an gústi
a.El a p arece que n aquele m omen to ela
é o
tda a su
a hi
stóri
a.Mas com
o di
z o i
d
tad
o:A si
t
uaçã
o éper
i
gosa
dem
ais p
ara você
67

sedar ao uxol decar


fi co m medo. É j ustament
e n a h or
a d o per
igo que você t
em qu e
enxergar! O medo é as si
m: é u ma criancinha que etm qu em a socorra. Mas e s ela
esti
ver sozinha,ela t
em qu e p
erdero medo, por
que se nãoé u m luxo. É da mai s alt
a
conveniênci
a qu e v
ocê anmtenha um estad o de consci
ência,qu e o er
pigo expan
dasu a
consciênci
a.Por quea tua salvação t
an t
o f ísi
caquan to hipnóti
cadep ende di
sto.Essa
reação de cor t
e de consciênci
a,de compr ess
ão não se j ustificanem mesmo numa
sit
uação d e peri
go real
. Ela se exp
l
ica a ms n ão seustjifica. Ela é sempre n
ijust
a, má e
inúti
l, nãovai faze
r bem a ni
nguém : se m u indi
víduo numa si tuação de per
igoen tra
em pân i
co, iss
o n ão vaifaze
r bem par a ele n em par a os t ou
ros.Não az f bem para ele
porque el
e n ãopod e esc
apar da si
tuação. Nãof az emb para os ou t
ros orpque os t ou
ros
ainda vãoer tqu e socor
r
ê-lo.Os ou t
ros ãon t êm ob ri
gação nenhuma de e t carr
egar
. Se
vocêtem medo,trat
edeficarcom mai smedopor quedaívocêvaiagi r
.Sevocêpegar
um cac horr
o vira-l
ata e um comped igr
ee, a di fer
ença ent
re ambosnão vaise r ã to
grande quanto se você com par
ar umci dadão comum com Moi sés. A di f
erençaé
incomensur
ável; ent
ão como pode pertencer à mes ma es péci
e? Ohomem t em direi
t
o a
consegui
r um est at
uto ontol
ógi
co emhlor. Só q ue ele n ãoestá col
ocado n est
a condição
melhor naturalmente; le
e vait er qu e chegar lá ar t
ifici
al
men t
e, por su a própri
a
inici
at
iva.E é u jst
amente sso
i e
ququ erdizer o dit
ad o:Ganharás eu o ptãocomo su or
do etur ost
o.O pãoé o mb síol
o das ções
a rcor
et
as. O pãoé a esf er
a d a mora.lO vinho
repre
senta oscon heci
mentosespiri
tuais.O homem para gi a
r corret
amen t
e ele vai ter

qu
ese
tadopassar
anteri edo
or m(
de éobr
nss
i o
a qu
ez dee gr
qu
erdi
aça. zer
É esoadi
s tad
a ocond
aci
ma). Você
enação hdo
om ão
emn con se
gu ir Mas
passado. o seu
veja,éuma condenação quenãoéet erna,ét empor ária.Sevocêqui serr et
ornarao
estado A dâmi co, j
á vimos qu e o hom em pod e.Agor a seocê v não qu iser nad a,você vai
cair cad a vezai s
m e a msi e a ms.
i Agor a é ar clo qu e v ocê vai t
erpaga r alguma coi sa
por sso,
i pod e p erderben s mat eir
ais Por x. e. Mas, qualé adi ferença e d você funda
ar
num navi o em1 cl asse ou em 3 cl asse
? E xiste algu ma di f
erença m as érr el
ievan te.
A soc i
edade que i ncute na cabeç a daspes soaso des ejo de uma Cond ição
econ ômicamel hor é on mstruosa. Isso é p i
or do qu e aprópr i
a mi séria.Pi or do qu e a
miséria é o dese j
o de sai r d el
a. Porqu e sevocê não l i
gasse mui t
o parael a,a coi sa
tal
ve z até se r esove
lsse mel hor; por que voc ê t er i
a mi sé
ria sem humi l
hação, êvoc
sofreri
a men os. Mas o en psam ento d e hoje é: se ocêv t
á
esd uro,vocêão npresta.Mas,
já não basta vocêest arduro eai nda teruma condenação mor alem ci ma devocê?
Aquelai deologia que diz que quer que t odos t enham bens i guais está pr ovando
exatament e qu e só val e qu em tem . Quer z di
er que t
an t
o faz qu ael a so cedade
i que
apr ec
ia estes ben s qu anto aq uel
a q ue a con dena:sãogu i
almen te urins.Por que am bas
sãobasea dasem val ores al f
sos. O cer t
o édi zer para o indi
víduo qu e essas i
sasco o sã
mui to relativas: se você con segui
r j untarben s mat eir
ais,ótimo. e S não con segu i
r,
dan e-se! Tem coi
sa a msii mportante.
Este círculo domoment o presente é qu e e tm qu e se r ormpido. E el e é omrpi do
não pel a r ev
otla contra el e:por qu e qu anto mai s vocêse envol ve com a si tuação
presente,mai s ela cer cat ua at enção. Ent ão i st
o ser á rom pi
do pel a con centr
açã o na
interi
oridade,no qu e é i mportante.Exi st
em no mundo mi l
hõesdest as t écnicas
(i
slâmicas, di bu
stas etc.) e qu e vãor epresen t
arexat amen t
e est e trab alho do f orn o.
Esta co nce ntração é qu e far á você per ceber e qut odos os moment os an teri
ores e
su
bse
qüen
tes st
eãode ce
rt
o mod
o n
o momen
to p
res
ent
e.Porx.
:
e voc
ê p
ode p
rol
ongar
68

a sua memóri
a ortnan do-a mais ri
ca e mais exata.Os seus momentospa ssad
oses tão
no momento presentes fi si
camente. Do mesmo modo osom m
entos uft
uros.Isso aí
pode ser ol
pongar pa ra antes adt ua exi
stên
cia físi
ca
, cri
a uma espéci
e de con sci
ênci
a
demoment os antecedentes, momentos ih
stór
icos;O qu e se pass
ou na Gr éc
ia ou na
Roma Anti
ga est á pr esente de algum modo. Aos poucos
, todas essas fai
xasdo
momento pass
ado, você com eç
a a per ce
bera pr esençael as.
d Os moment os anti
gos,
subsi
st
em e d et
ermi nar atospresentes.Nãof oram ap agad
os.Quer zedi
r,tudo aq ui
lo
que ai
nda tem o pod erde agi ré p or
que subsi
ste.Uma experi
ênci
ai nter
ess
an t
e é você
pegargu al
ma i déia cor
rente qu e aspess oas falam e você ast
rear a ori
gemhi st
óri
ca
dela.É uma es péci
e de am pliação de consciênci
a do e tmpo que v aiab arcart
oda ssu a
vida e a vida da espéci
e humana i nteir
a.Quando se chega na máxi ma ext ensão
possí
vel, aícom eç
as-e at er mau es péc
ie de con sci
ên ci
a da et ernidad e.O qu e é o
concei
to d e e t
ernidade? Équ e emcada um dest es moment os est
eja col ocados f ace
em
de mau ou t
ra d imensão. San t
o A gostinho diz que o et mpo é a medidadamudan ça.E
no ufndo est a medi da é eifta com a régua d a eter
ni
dad e,de simul t
an eidade d
e od
t os os
moment os. Se voc ê peg ar at ot
ai l
dade dost empospas sados e compar ar om
c a
dimensãoet erna,asdi f
eren ças os d vários m omentos o dtem po équ aserr el
iev
ante.Se
você analisar sua vida como um t odo, você verá que todos os moment os são
indi
spensáv ei
s,nãopod e cor tar nen hum. I sso si gn
ificaqu e otdos os m omentos são
iguai
s per ant
e Deus. Essa co nsci
ênci a est
end i
da de t empo,acaba te dando uma

consci
r , ên
eal acia
r de
eal
ida per
de man
se ênci
mprea. es
tPer
eveman
aíênci
. Aae sign
xperifica
i
ênciao qu
segu
e i
n
nte:o
ós t
emmu
osndo
dose mss
pa pr
ed
a of
oiter
desapar ecido,se orn t ado rrieale d e q ue of uturo é rrieal, essa experiênci
a é l i
usó ra
i.
O passado é r eal e of uturo t ambémse r á r eal quando aco ntece.
r É so mente a sua
pri
sãomedi i ata q ue dáuma mp ir essãode r ir
ealidade aoue q oi
f e o qu e será.Mas est a
impr esãoé ev i
den temente au to-hipnót
ica. Aqu ele moment o do t empo qu e você t es
á
compr imi do,aqu ele moment o p arece absorvert udo. Mas es te moment o não mpedi
i r á
que moment os se gu i
ntes e s suceda m. É ab solutament e mpossí
i velqu e voc ê pare este
moment o.Vai hav erum f uturo sim, nec esar i
ament e.E depoi s que voc ê mor reras
coi
sasvão cont i
nuar se su ce
den do. Ei sto é a ver da dei
ra r eal
idade, ão n a su a
impre ssão su bjeti
va. Os se us at os cer tamen te t erão con seqüênci
as depoi s qu e você
mor rer
, sai ba você ou não. Você er qu eal
ri da de ou você er qu emnt e? quAilo qu e é
produ t
o dasuament e chama- sement ira.Ment i
ré u ma n ivenção mentda e.Cheg a um
moment o n a vi da qu e você t em qu e opt ar: ou eu qu ero ar eal
idade oueu qu er
o a
minha ment e.É porss i
o qu e d iz o Cri sto:Aqu el
e qu e qu iser salvar su a alma vai
perder. Aqu ele q ue q uiser perder , vai ganhar . Ent ão você iva ter qu e sacrificar a sua
ment e e ve r a eal rida de.Eu vou t erqu e ad miti
r qu e mes mo aqu i
lo qu e eunãovej o,
acon t
ece. Aquil
o q ue eunão si nto pod e ser rea l
. Aqu il
o q ue eunão si nto é ealr. Aqu i
lo
que e u nem poss o p erceber,tambémé e ral . Bom, aívoc ê começ ou a fi car em pazom c
a r eali
da de. Você t end
ene qu e é vo cê qu e es tá den tr
o d ela e qu e n ãoé asu a mente
que es tá agi ndo sober anament e ali dent r
o n ão!Mas oj he emdi a todoo mundo é
convidad o af azer o con trári
o:t udo o u qe el e p ensa emag iina é qu e é oeal r. Mas ssoi
é p risãono momen to presente,é o su pra-su mo d o su bjet
ivismo,é at otali mpotênci
a!
Os hom ens ador meci dos st e
ão ada
c mu no seu mund o.Os hom ens aco r
dados stão
e
todoso nmes mo mundo( Heráclito)
. Aon de qu erqu e h aj
a u m gol pe m il
it
arno mundo,
l
á est
aráJúl
io Césaror
q
pue oi
f el
e q
uem i
nven
t
ou. Poi
s éest
e sen
sode r
eal
i
dad
e de
69

t
udoo qu e oi
f e deudo t qu e seá
r é ssi
o qu e s
e chama.O car a nivent
ou um modelo de
ação pol
ít
ica eque os caras ti
nuam
con cop
i
an do até h
oje t(
em a ve r ocm ress
onânci
a
t
ambém ). Ent
ão eu possoi zer
d que Jú
li
o César af
etou a minha vi
da.Cl aro,foiel
e que
ensi
nou a essa gen
te otda.Ent ão
, ai
nda que eunãosai ba quem foiJúlio César
,o fat
o
é que a ação do suj
eit
o ai nda es
tá reper
cu
tindo.A partir dahora qu e você eç com
a a
consi
derar est
as coi
sas, você com eçaa vive
r n uma real
idade chei
a,numa r eal
i
dade
que é chei
a de el
ementos. Ao passoueq ant
es, est
ava-
se vevi
ndo numa r eal
i
dade vazi
a,
onde tudo o que acont
ecia só acont
ecia pa
ra o se u umbigo. Ant
es ocê
v vi
vi
a numa
il
usãode qu e a su a mente era o ce ntr o da r eal
i
da de. É a jornad a do imbecil at
é o
entend imento.Est a consci
ência es t
end ida do t empo el a não é ai nda o ce nt
ro da
eternidad e,mas p a
enas mu passo. Consciênci
a da et ernidade si
gni
fica con sci
ên
ci
a de
estar col ocado dentr
o de uma et ernidade.I ssosi gnifica, como di
z a bí bli
a,cam i
nhar
dian t
e de Deu s.É saberequ você t es
á se ndo cont em pl
ado;existe uma et er
nidade
conscient e que sabe deocêv. Cami nhad a é a ce suss
ão e d at
os do rse human o.É a sua
vida t err
estr
e.Em qual quer event
o de qual quer época - mesmo anterior à sua
existên ci
a,mesm o anter
ior àexi st
ên cia do homem - você e sab
que a quil
o lá é atuale
está pre sente.I ss
o é consc i
ênci
a es tendi
da.Quan do qu e os anfí
bi o saíram do mar
para ve vi
r na Terra?Há mui tot empo.Mas sso i f et
a
a a mi nha existênci
a ainda hoje.O
fato de e quu ma coisa us
mi u damem óri
a n ão qu erdizerqu e s
umi u dar eal
idad
e.Uma
man ei
r a mui t
o f áci
l de ver ss io é pel a her edi
tari
edade.êVoc nasceu co m uma

d
bet
i er
savm
ô,i
n
tad
odaaescon
t
ag st
ei
nt
u
tei
ção
estáhaer
gie
ndd
i
t
oári
emavocon
cê.t
rVa
oca
êcqu
aral
regavocê
tudoi ad
soa
t nt
anpt
od
oe
pelazer
ofasp
.ec
St
eu
o avô, seu
mal i
gn o qu an t
o p elo asp ecto b eni
gn o.Para você, est
e pl ano n ão est á colocado n o p lano
daat uali
da de m as m sino p l
an o dos es ríduos da s c ausas t an
er i
ores. É mai s oumenos
com o abal a per di
da. Um nãosabee don de v eoi e oou tr
o n ãosabear ap onde a elfoi
.
Para o at irador ã no existe ví t
ima e p ara vítima não ex ist
e a t i
rador a ms,ob jet
i
vam en te,
exist
e.Po i
s é es t
e nexoob jet
ivoqu e n osi nteressa par a mod elar anossa men te - por
estai déia do n exo j ob
eti
vo e ão n som ente p el
o o qu e nós magii namos. Ou se ja,euse i
qu e eunãovimas eu sei qu e existe.Bom, at é aqui vimos acon sciênci
a es t
en dida do
tem po. Mas exi ste tambéma consci ênci a es t
end ida de es pa ço: toda s as coi sas e qu
estãoacon tecen do exat amen te n est
e momen to.Po r ex.: se ocê
v tes
á ven do u m pr édio
commui tas an jelas, compes soas á l den t
ro qu e êmt su as d vi
as.Quan tas destas aua t
imaginação conseg ue c aptarao m esmo e tm po? om B, sevocê forBal zac. Bal
zac om c pôs
mai s d e 5 0.000 per sona gens.Mas a n verdade, ele n ãoi nvent ou. El e com pôsaqu il
o
compeda ços e quele viu. I sso ão n qu erdi zer qu e emPa ri
s exi st
e 5 0.000 per sonagen s,
exist
e m uito mai s! Or a mas, todo est e m undo d e B al
zac é eal
.rIsso edat fo é ealr é a
riqueza d o mundo. Or a ent ão eu sou um i mbec il na mi nha r edoma e sóej ov al
gun s
palmos i d
an te do nar i
z. Tal vez o gr an de pec adodo homem é el e entender que o
conh eceré mui t
o mai s mport
i ante qu e of az e.r A capacida de cog nitiva o d homem é
infinita massu a cap aci
dad e de a fzer é d ri
ícu l
a.Há uma des propor çãoen t
re af orça
cogniti
va d o h omem e s ua ação. Or a,se o om h em f oipos to n o mundo or p Deus par a
transformá-lo com o d i
z K arl Marx- ele d aria a o h omem mai s cap acidad e!Isso gn sii
fica
que o hom em nãovei o ao m undo par a trans f
ormar o mun do mas par a ele se r
transformad o p ela reali
dad e!Tem os qu e sai r daquele ov o qu e agen t
e n asce e eçar coma
ser t
ran sf
orm ad os orp st ee con hecimen to. Pori sso e qua d vi
a con tem plat
iva é el m
hor
qu
e avi
da at
i
va.
Por qu
e avi
da con
t
empl
ati
va od
pe se en
est
derat
é ofim do u
nive
r
so;
70

mas agir
, não ( est
ória de Marta e Mar ia)
. Na vida con t
em plat
i
va, dei
xam os que a
real
idade molde nossa men t
e emvezde en ttarmos nve
int aruma ou t
ra.I sso aqu
ié u m
gi
gant
escoforno alqu í
mico n o
de n ósestamosse ndo t
ransfor
mad os. Claro que dent
ro
des
tas ran
t sf
ormações, al
gumas são frut
os adt ua ação,mas ss io aíé mui t
o pequeno.
Bast
a você etntar m udar sua vida e você vai ver que alt
eraçõesí ni
mas
m r
equerem
esf
or
ço de an os! Vacaf oif ei
ta paradar eilt
e,passa ri
nho paravoar . Nós que tem os
capaci
dad
e cog nit
iva mui ta ac i
ma da nos sa capacidade de aç ão, por t
ant
o o
con
heciment
o é m asi mpo
i r tant
e.
Então, o pri
meiro passoseria a concent
ração e a ad missão da reali
dade.Já
vi
mosaconsci ênciadetempoeespaço.O queéconsciênciadeeternidade?É avi
são
de simultanei
dade de otdos est
es ommen tos.Isso erqudizer qu e do pont
o d e vista de
Deus,o moment o que os f an
íbi
os omc eç
aram a a ndar na Terra é ãot at
ualqu anto este
moment o agora.Para nós este momento parece mai s m
ipor t
an t
e;masobj et
ivament e
est
e moment o éó s mai
s u m dent
ro d a seqü
ênci
a.I sso querdi zerqu e e
m cada ato que
temos deve hav er el
ne uma consciência de eter
nidade.O at o qu e é fei
to comes ta
consci
ênci
a ele émol dado pel
a eter
nidade.Se ca da ato é eifta comest a con sciênci
a,
cada at
o é et er
no também . Bast
a qu e ele não pretend
a se r o úni co.Na et ernidade
exi
ste umscript dose u papelque você d es
empenha ou não. Então,o que se ri
ao a to
melhorposs í
velden tr
o d e cada moment o? Éo at o que corresponde àqu i
lo qu e n a
et
ernidade corr
esponde aseumod elo,à su a per
feição:aidéi a qu e Deu
s sem pre etev a

se
uman
perres
pei
t
ent
eoconcent
an
tesr e
msm
ood
ação e aze
f su
nbem r pr
voc
eê.
mo.Vol
Qut
am
alos
é o aoem
melt
a at
hor n
iici
oal do
poss
í b
emOsu
vel
? p
at
oremo,
qu
eéa
pl
enamen
te si
gnificat
i
vo en
dtro dat ua escal
a.O at o que euposso azer
f.
Afugaci
dadenãoexi
steobjet
ivamente.A f
ugacidadeéumai mpr essão:t
odosos
moment
os car
fi am, nadase per deu , es
tão se mpre present
es. Não es t
á present
e na
mesma modal
idade po
rqu
e seria auto-cont
radit
ório.
71

ALQUI
MIA E ASTROLOGI
A(30/01/96)

Ler
emos 2text
os ojhe:Um, nãopor coi
ncidên
ci
a,f oiti
rado de um li
vro de Al
qui
mia.E
o ou
tr
o,de mu li
vro qu
e não tem nadaa ver co
m Al qui
mia.É um r omancede e Go
r
ges
Ber
nanos (
um escir
torfr
ancês que mor
ou no B r
asil por u m
it
o etm
po). Vamos er
lo
pri
mei
ro p
arág
r
afo,depoi
s agen
te vol
t
a par
a comentar.

O SE
NTI
DO ESPI
RI
TUAL D
A NAT
UREZA (
por
Jul
i
us Evol
a)

Ar elação do homem moderno com a nat ureza pertence à tr


adição hermética-
alqu í
mi ca.
Coment ári
o:Por que ele u soua pa l
avra ciclo entre a spas? Por
qu e não exi st
e uma
divi
sãot empor alcl
ara ent re uma épocar é-
pmoderna e u ma época oder m na.Mesmo
porqu e,exi st
em sociedades qu e ai
nda estãono ch amad o ci
clo pré-
mod erno.I ncl
usi
ve
senós per guntar
mos : co mo é qu e o sujeito que e stá na época oder
mna p ode saber
destas coi sasqu e foram es ci
rt
as pelos an ti
gos? Bom, existem t r
ês ar gu mentos.O
primei ro é p el
a convi
vência comsoci edades r p
imit
ivas ueq e re
varam
l algu ma coisaà
esse r es
peito. mE se gu ndo lugar
, através de docu ment
os,pel a r econsti
tuiçãoda
história. m E t er
cei
ro l ugar, pel
a pr ópr
ia es trut
ur a da al ma human a qu e é um
mi crocosmo n (ãosó o n sentido cósmi
co com o n o sen t
ido hi
stóri
co)
.I sso er qudizerque
qualquer experi
ênci
a qu e etnha si do vi vida pel o homem de qu al
quer époc a da
ci
vili
zação tem um an álogoden t
ro de n ós;e p r
ocur ando dir
eiti
nho agen t
e en contra
est
e an álogo.Querdi zer
, nós odpem os voltar a sen
tir as coisas como outros omh en s se
f
or es cavad
a a i maginação. É claro qu e você vaivi venciar or
p m omen t
osaqu il
o qu e
para el es é uma exper iênci
a const ante. Tam bém é cl aro qu e essa exper iência
puramen te imagi
nati
va, r
econsti
tutiva não vai t
er ai ntensi
dade da exp eri
ên ci
a r eal
das essp oa
s.Mas á d para gen t
e sab erdo q ue ser at
ta.Ora,pr eci
sam ente n o r t
ajet
o
al
qu í
mi co,o qu e sef az éuma r econstit
uiçãosistem át
icades t
e o utr
o mod o de ver a
coi
sa.Você ão n som ente em
t a a t
itude dohi st
ori
adorqu e evoca magi
inativam ente as
experiênci
as anter
iores deste povomas você vaiatualizar,resgat
ar a s possibil
idades
perdidas at
ravése du m esf orçost em
si áti
co u q
e é ust
jamen te essa t
rajet
óri
a a lquímica.

. A nat
ureza got
esa-
sehoj
e fi
xad
asuni
cam
ent
e p
orr
elaçõ
esmat
emát
i
ca.
Comen tári
o:O qu e se t en
ende h oj
e do estudo da nat urez
af ísi
ca, alquímica c.et
? São
ci
ência qu e procuram es tudar danat ureza som ent
e osse us aspect os i d
retamente
men su rávei
s,mat emat
izávei
s.Querdi zer
,é u ma espécie r ecort
e da at n
ur ez
a on
( de avi
pegarpen aasosseu s asp ectosqu anti
tat
ivos maisfacil
men te captáveis e or gani
závei
s
no con junto de r el
ações). R el
ações que qu ando se r eveam
l con stantes, cícl
icas,
repet
itivas,ad quir
em o nome de Lei s.Leici ent
íficaé uma es pécie de equ ação
matem áti
ca qu e se verifica repet
idamente es t
abelec
endo uma r el
ação entre fat
os da
naturez a. Aci ênci
a hoj e em di a é do t i
po descri
tiva geom étri
ca da nat ureza e que
buscasoment easrepet
ições.Or a,oaspect
or epeti
ti
voemensur áveldeum f enômeno,
é eviden te que é sóma ufaixa, um cort
e u ma f at
i
a por assi m di ze
r. Se você pegar tes an
do ci clo chamadoCi cl
o Mode rno quecomeça com a Renas cença, você verá quea
ci
ên ci
a Fí sica se ocupavade mui t
o mai s coisas.E a qu es t
ão do si gni
ficado qu e el
e
72

col
ocaal i
. O si gni
ficad o pres upõe uma i nt
enci
on al
idad
e. Or a,em todo o cicl
o
mod er
no p rat
icamen
te odt a acu l
tura uni ver
sit
ári
a se asei
ba n a diéi
a d
e que só stexi
e
int
enci
on al
idade no reino da i ntenci
onalidade human a e nad a mais.Soment
e o ser
human o possuiintenções e portanto qu e age comum si gn
ificado.Ao pa
sso qu
e odo
t o
rei
no d a naturez
a terá qu e ser expli
cadoi ndependentement
e d e si
gni
ficad
os.Ou seja,
a ciên
cia n ãose ntieressar el
o
p q ue a atnur ez
a al
fe a ós.
n Mas, apen
as em descr
eve
re
medir o se u comportamento desde oraf.Há um r ec
uo.Evi dent
e que es
ta co
ncepção
vem di
retamentedadivisãocart
esianaentreacoi sapensantequeéanossamenteea
coisa extensa u q
e são o o bjet
o da naturez
a. No século XVI
II, Lei
bniz avimost r
ar qu e
apenaso asp ecto quantit
ativo, a medi
da,nãobast avapara consti
tui
r u m con cei
t
o de
um en te eral; e que portanto omundo est udado pel
a Físi
ca,nãoer a p rop
ri
amen te e
ral.
Mas , um esquem a mat emát i
co quecoi nci
de em certos pont
os omc o mund o r eal
.
Podemos f azer u ma anal ogia da seguinte maneir
a:i magi
ne uma figur a hu mana
qualquer
. Se você ar
cmar deter
minados on
ptos esnt
a figura,você e pod d
esc
revertodos
os m ovimentos desta figura sóa pa rti
r dest
es pontos.Aonde es sa gu
fir a se m oves e
estes pontos seov mei
ram j unto com ela.E a d esci
rção os
d m ovi
men t
os esdtes pont
os
corres
pon der
iam ri gor
osament e aor eal
. Só que nãose parece emnadaco m a figu ra
com o um t odo. Então, todaa oper ação que nós chamamos ênci
cia f ísica consi
st
e em
f
az er isso aqu i
: mar car de t
ermi
nadospon t
os qu e são mai s fáceis, os mai s
mat emati
závei
s,e a compan har odes enrol
ar es
dte aspect
o da reali
dade b uscando as

si
aomp
sl ici
dcei
ad
con es
t eas
o bási cosrepetições.
com
o mat Ei
é ra movi
a, hora qu
men e
t você
o etc. con
, vocêsegu
ii
zrdquvi
ncu
e lar
est
ab elest
e movi
eceu umamenlto
ei
.
É cl aro qu e es sa l eif uncion a.Você poder i
a es tabelec
er es nte mes ma figu ra,uma
equ ação das i st
dân cias m áximas ossí
p veis ent r
e s eet ponto e m u ou tro p onto conform e
as várias osip çõeso d indiví
duo r elaci
on ando sãomes mo t em po u ma ce rt
a di stância
com ou tra qu alquer. Você pode denom i
nar x, y, z. voc ê pode f
az er u ma equ aç ão
dizendo qu e a i dân
st ci
a máxi ma d e za y var i
a con forme a i d
stância d e x ay . E você
tem aíuma f or mula qu e serái nteir
amen te verí
dica em todos os casos. Você ão n pod e
dizerqu e stio sejai rreal
. Mas am tbém nãopod e d i
zerqu e se j
ar eal. É um mundo,um
teci
do d e e ra
lçõesat em
m áticas.E o rei no d a nitencionali
dade,da si gn i
fica ção?El e fi ca
combi nado el p
o mundo a d il
nguagem human a. Só o qu e pode azerfsent ido arpa o
homem da ci vi
lização mod erna é af al
a human a.(or est
o nãopr ecisaf azer senti
do.O
resto apenas s e com por t
a de ma u man eira mai s ou menosec mânica). Tam bémé cl aro
qu e es t
e des personalização da nat ureza t raz co mo co nse qüência um ex cessi
va
personali
zação o d mundo da f ala h uman a:por que o om h em, vi vendo num uni verso
hostil sem si gn i
ficad o,é l ógico qu e el e se se nte mal ; e as su as nec essi
dad es de
expressão e com unicaç ão se orn
tam exace r
badas. Daíqu e ao es mmo e tmpoa ci ência
vaidescrevendo um mundo cada vezmi asi mpessoal.Vocêvaivendo na pr ática o
processo ni ver
so: um proc esso de su bjet
ivação cada ve z mai or. Po r e x:. qu an do
Shakespear e n o sécu lo XVI II no per íodor omân t
ico, as pess oascom eç am a f alar de
su as em oções niteri
or es dasai s
m subjetivas que n unca ohomem t inha t ido em t oda
su a exist
ência. Ent ão, mem óri
as e d Jean Jacques ou Rsseauvoc ê vai vero n idivíduo
pegan do a su a vidinha a l a
minha se desdob rando n os a msi n ít
imos det alhespar a o tdo
mundo ve r. Isto aí é u m r eflexo de ma u d
espersonali
zaçãoa dn atur ez
a.Ent ão, é u m
espécie de exc esso par a compensar um exc eso cont rári
o. Éj ust ament e des se
pr
oceso da sub
j
eti
vizaçãoda expr
es
são ar
t
íst
ica co
nco
mit
ant
e à per
da da
73

comunicaç
ão com a nat
ureza que voc
ê vaifal
ar oGeor
ges Bernan
os on segun
do
parágraf
o.Ta
l
vezosse
f conveni
ent
e nest
e inst
ant
e i
r p
ara o outro t
ext
o par
a depoi
s
vol
tar
.

A PERDA DO SENTI
DO ESPI
RITUALDA NATUREZA (
porGeor
gesBer
nanos)
.
.
. Como as ci
dad
es,at
r
avésas
d pe
dr
as,
sen
ão par
a sol
t
arnel
a or
eban
ho de su
as
mornas en
ssual
idad
es
.

Comen tári
o:El e com eç
a a f al
ar da s vozes asd cidades. Cad a rua que vocêr ave
at
ss
a
tem um t umulto específicoe quan do você saidaqu el
a rua est e tumult
o ai nda
acom panha você. Até v ocêncont
e r arum ou t
ro utmul t
o.El e está al
fan
dode u ma voz
mas não é uma voz qu e ele dev eri
a menci onar
; por que somente as florestas
. As
coli
nas, o f ogoe a águ a têm voz es exatamente no sen ti
do qu e est
avaal an
f do Juli
us
Evola no ou tr
o etxto.Ele diz que n ão com pr
eendem os m asi es
ta il
nguage
m. O homem

rico é exatamen t
e o art i
sta su bj
etivi
sta mod er
no.Onde el e fala das su
as em oções
indivi
duais.(Ex;JeanJacq ues ouRsseau , Vi
ctor uHgoet c.
.) El
e d i
z que os poetasdo
roman t
ismo acredit
avam terrestaurado esta il
nguagem da n at
ureza por
que el
es azi
fam
poemas n ode a at n
ureza pareci
a aco mpan har sa emoç ões do om hem. A pai sagem
vir
avapanodef undopar aasemoçõesdohomem ( noBrasilagentetem oexempl
ode
JosédeAl encar).Porém,segundoBernanos,istonãoél i
nguagem danat ur
eza.Issoé
uma coi saqu e est á sendo colada à naturez
a.El e colocaes te homem l íri
cono gr au
mais b ai
xoda espéci e human a.Di z el
e que é ot i
po mai s n if
eri
or qu e exist
e. Por que
est
e j á não ent ende nad a da nat ur
eza e ai nda a pr ost
itui colando sobre ela su as
em oções subjeti
vas eer e
ofc
endo para a despersonal
i
zaçãoa dn atureza um r em édi
o
que ainda é i p
or
. Po rque a ênci
cia moderna n ãofal
a avoz da natureza.Mas o oet pa,o
arti
sta,ele á j não cal a apenas. Ele col
ocauma ou t
ra voz em ci
ma.Lev a a f al
sidade
mais longe ai nda. Ele diz qu e a poesia moder na,acr editando o t er esrtaurado a
l
ingu age
m da nat ur ez
a, ãon l iber
tou a nat urez
a da s figu ras mí t
icas, el
em entai
s
(
duen des, etc.
) sen ão para soltar álo rebanho dasmor nassen sual
idades o d próprio
artista.

.
O mais ort
fe del
es áj est
r
angu
lad
o pel
a v
elhi
ce, en
chi
a a
s u
ras e so bo
squ
es co
m
a su
a nif
ati

vel dupl
ici
dad
e.

Coment
ário:El e está dizendo que no ufndo,a inspiraçã
o otdi
nha é puramente er
ót
ica:
sãosagar otas qu e nãoqu i
seram dar para o suj
eito ouqu e qu
ise
ram dar pa r
a el
e.É o
eroi
t
smo subjeti
vo ess
p oa l mais bob
ocaqu e é onu fndo afonte d
e utdo st
io.Em ve z de
ouvi
r a mensagem prou
fndadanat urez
a,a i l
nguagem dos mbol
síos qualí
micos e qué
uma li
çãoi nesgotável sobre opróprio senti
do da exist
ênci
a, el
e a
fz oco ntr
ário:el
e não
repar
a a nat ureza senão par a fazer dela um símbol o ou um elo da sua pr ópri
a
emoçãoz
inha.

Por t
rás el
de.grot
esco
s s
ol
uço
s an
t
e a ve
l
hice e a ort
me.
74

Comentári
o:No fim, é a cur t
ição do homem ( amor u q
and o você é j ov
em) depoi
s
quando você avificando mais evhlo e brocha é amel ancoli
a A(h, estoufican do vel
ho e
acabado)
. No fi m, a nispi
raçãoes t
d
es ar cas odtas ão
n é ad na mais do ue q ss
io aqui
:
f
alar oóbv i
o. Voc ê nãot em nadaa apr ender om c as des cri
ções dasemoç ões
amorosas, al
egres ou mel
an cól
icasdos ou tr
os. São exat
amen te gu
i ais à s suas.E o
pessoal ador
ava isso na époc a. o He
j nós não per cebem os as nos sas própr
ia
babaqui
cesàsquaisser
ãoevidentesparageraçõesfuturas.Depoisqueal i
teratur
ase
cansoudes t
e d es
fil
e d e em oçõesr gisu
u a es cola parnasi
ana qu e azi
f a exat amen
te o
contrári
o: puramen t
e cerebral. Mas ar eação à uma por cari
a é ou tra porcari
a.Ficam
todas o n mesmo p l
an o e ãon con seguem asce nder. A grande obra i
terá
lri
a do sécul
o é
TheWast eLanddeT.S.El i
ot.O queEliotvaifazer
:El evaipegarestesimbol i
smodas
ci
dad es
, da t erra qu e oi
f gasta e on de só sobr ou as ozves hu man as. Não em
t mai s
mundo.El i
ot e nt
ende a ci vi
li
zação como uma sucessão de camadas quevão se
superpondo.E no fi m, o p onto de p art
ida já nãoé mai s vi
sível. Se b em, que otd
o este
l
egad o do passado con t
inua aísó u q
e sot er
rado.E aívocê vai t
erqu e escavar
. E est
a
escavaçã
o da hi st
óri
a da ci vil
izaçã
o( just
amen te p ara tent
ar en contrar algosoterr
ado).
É j ust
amen t
e o se nti
do da ob ra de El i
ot. E l
iot aiv enttar en contrar por trás da
ci
vil
ização das m áquinas, do capital
ismo mod erno a voz a d natureza qu e é avoz de
Deus. Mas e elnão pod e ri dir
eto,você emtqu e pri
meiro d escascarsa escoi
sa odta.
Esse arágr
p afo aq ui
, se en psarm os emb é o tda a hi st
ória cult
ur aldo oci dent
e n est
e

úl
ti
mo sécu
l
o.
.
por r
t
ás a as
msa d
os i
d
scí
pul
os r
p
eci
pi
tou
-se co
mo qu
em com
e.

Coment
ár i
o:quer di
zer
,t odo u
mndo av
ançou
, mas i
mpl
s esment
e c
omo qu
em como,
como quem vaià um r est
aur
ant
e

.à sol
idão sagr
ada n
o son
ho abj
et
o de associ
á-
l
a àsua
s cr
uzes à asu
mel
anco
li
a,
decep
ção ar
cnal
.

Comen
tár
i
o:Querdi
zer
, cad
a u
m qu
eren
do u
sar
a n
atur
eza.

O con
tági
o,avan
çando pass
o a pass
o,es
ten
deu
-se ao
s an
t
ípod
as.
A i
lha deser
ta
r
ecebeu us
se confi
dent
ese test
emun .
houseus am
or
es

Comen tári
o:O qu e qu erdize
ri l
ha d ese
rta? er
Si
a o mbsíolo mesm o da sol
idão sa
gr
ad a
danat ureza que seri
a uma i l
ha deserta na qualnunca i nguém f oi
. E at
é aí a massa
i
nteira doslit
erári
os azen
f do aq uele barul
ho medonho já botou osseu s amores,seus
senti
men t
inhos et
c.. I nvadi
ram t udo.Vocêvai ve
r atmbém ,l ogodepois de Vict
or
Hugo, ve
m Bau delair
e qu e é exatamente o cont
rári
o.Bau delai
re desce
rev as ci
dade
comf er
ro,fumaça,a f ei
úra da cidade.El e a
caba se p a
aixonado pel
o horrí
vele az
f a
poesia do horror
. É um pr oes
tt o mas acaba f
asci
nada pelo mal .É a i mpotênci
a da
cult
ura moder na pa r
a r omper com est
e círcu
lo,este f
alatór
io que tampa a voz da
natureza.
75

.
nen
huma pradar
ia,jor
rando l
uz e orval
ho no cand
or ad aur
or
a,el
e não se
apo
der
a d
o seur
itmo i
nter
ior eua
s pr
ofundadom.
inação

Comen t
ari
o:O r i
tmo i nteri
or qu e pr ec
isamente fal
ava Ju l
ius Evol
a.Note bem qu e
Georges Bernan os nu nca l eu Ju li
us Evol a e nem o cont rár
io. São pessoas
complet
amente d i
fer
entes; nãosó or p cult
ur a como por e mntal
i
dade.Mas uqe passam
exat
amente o mesmo f enômeno: que exi
ste um mov imento int
eri
or ad natureza.
Exatamente este cicl
os as d t r
an sf
or
maçõe s alquí
micas. E qu e é ao mes
mo t em po o
movimento nit
eriordanoss a p r
ópri
a alma.E é u jst
amente aí que o om
h em qu e mpõe
i
a usa presençaa nn at
ur eza n ão ode
p capt
armai s.Se v ocê mandaa n at
ureza cal
ara
bocaecomeçaaf alarem cimadel a,com vocêelanãofalamais.

.t
odavi
a se est
á no homem i
mpor à
nat
urez
a a sua pr
esença,
e nãor
espon
de
senão à as
elsomen
te.

Coment
ári
o:Quer z di
erqu e o cant o da naturez
a conti
nua.E es se ét odoo nosso
esf
orço:você iva
terqu e sint
on i
zarar p
a saber o e quela est
á f
alando.Sej
a o pessoa
l
qu
e está qu
eren
do apri
sion
ar a at n
urez
a como reações
l ate
mmát
i
cas, sej
a aq
uel
es que
em reaçãocont
ra i
sso,t r
an sf
ormar anat ur
ez a no pal
co e d su
as em oções es
,
elvão
ou
vir mais n
ada. Querdi zerqu e as 2 gr
an des cor
rent
es da cul
tura moder
na q(ue
seri
a a ci
ên
ci
a mat
em át
icae o r
p
otest
o su
bj
eti
vo o
d a
rt
ist
a) essa
s 2est
ão s
e a
f
ast
ando
do q
ue est
avaá lp
ara rtás.

.
Não é ass
im com as pai
sa
gen
s def
err
o e d
e al
ven
ar
ia,con
st
ruí
das qu
e sãona
do
re n
o suo
r?
Comentári
o: Vej
a,as d ci
ad
es, a ci
vi
li
zação uman
h a é as vezescol
oca
da com
o o ei
rno
da l
iberdade.Nas dci
ade,o homem se i b
ler
t
ou da suj
eiçãoda nat
urez
a.É o ren
io da
democr
ac i
a,do soci
ali
smo etc.. Ent
ão como quepode ri
a ser um monument
o da
l
iber
dade es t
e neg
óci
o qu e foiconstruí
do na ba se da expl
or
ação do cos
mos,da
escr
avi
dão, Que i
l
ber
dad e em
t ni sso?
.
.
.a l
ibe
rdad
e se são
f
ort
aleza
s.an
te a r
ebel
i
ão das o
ci
sas e
dos el
emen
tos A
dão
venci
do?
Comen t
ári
o:Como el a pod
eria ren
unciar ali
ber
dade se asel sãoo abr
igo no
de Adã
o
venci
dopelarebel
iãodascoisas,dosel
ementof
oibuscarr
efúgi
o?Oselement
ossão
exatament
e a nat ur
eza.Adãopassa a t
ermedoda nat urez
a e f
oge para den
tr
o das
cidades.

.
a v
ida essaorada
m tran
sit
óri
a,gu
ardi
ãs de
nad
a mai
s qu
e n
ossos ossos?
Comentári
o: A si
tuação ur
bana é p or umlado,a expressão ed otdaes ta ci
ênci
a
t
écnica. E dent
ro dasci dad
es su r
ge mu ti
po de cultura que é es peci
ficament
e
subj
eti
vist
a com
o compensação.Como as pes
soas est
ão muito op
rimidas ali
, ent
ão
t
odas aspessoast êm que expr
imir os eu
s
s se nt
iment
ozi
nhos arpa senti
r qu e são
gent
e.Mas é mau expr
essão umit
o pobre e qu
e vaicor
rompero su j
eit
o ainda mais.O
qu
e qu
er qu
e v
enh
a de om
b par
a a ci
vi
li
zaçãouman
h a,qu
alqu
eri
ntenção
uman
h a,
76

el
a se super põe àreali
dade,é d emência mesmo.O em pregado que it
raf éri
as e vai par
a
montanha,el e acr
edi
ta qu e es
tá son
han do.E depo i
s quando ele votl
a p ara o r
abt
alho,
el
e a cr
edi
ta qu e vol
tou par aar eali
dad e.Masé a o contr
ário:asmon t
anhas, o mar são
real
i
dades qu e á
j est
avamaíhá mi l
ênios.I
sso não qu e dizerqu e etmos u qe acabar
coma ci vil
ização,comas m áquina;mas qu e etm
os qu e col
ocar asdas devirp
opor
ções
nas coi
sas. Os mares
, as estrel
as,os l p et
an as exi
stem mes mo e ósn es tamos á h num
mundinho pequ eni
no de ci vi
l
ização col
ocando as noss
as i nt
enções
. Mas es te não é
ef
eti
vamente o mundo e r
al
. E somente uma or
fma de adapt ação humana àmumundo
real qu e áj preexi
st
ia.A r ed
uçãomat em át
icaqu e sef azda nat urez
a é áci
f l entender
que ele éuma r eaçãocau sa a d pelo mundo. Querdi zer, elaé u ma espéci
e de reúfgi
o
i
ntelectualno qu alo homem , ater or
izado dentro da com plexi
dade da natureza,se
esconde den t
ro d e uma versão mp sil
ificada que ele mesmo n iventou.Ist
o é ma
u e ração
pri
mi t
iva. Essa mp sil
ificação men t
alqu e é eif
ta pelo homem para ão n ver a eal
ridad e
porque você es t
á com o medodel a( vem ve z devocê t es
abelec eruma es péc
ie de diál
ogo
para voc ê etntar n e
tenderdo qu e es tá se passando)es t a r eaç
ão não é do mundo
mod erno;ela sem pre exst
ii
u no h omem . Tem um hi st
oriadorde ar te qu
e obser
voui sso
aí: Quan t
o mai s você em on
rtava par a t r
ásna hi stor
ia da art e,asf or
masde d esenho
eram mai s simpl i
ficadas, es
quem áticas eom ge
ét
ri
cas. Porque qu e o om
h em primit
ivo
em vez de desenhar oqu e via,dese nhav a figur
as geom étricas? É simples por
que ele
estav
a n o mei o de confusão atnural. Tendomedo aqu dilo,el e ercuava p
ara um mundo

inve
mat nt
e ado,
máti
cas geoe
qu métr
e
li
coi
e t
nhum. Qu
a) mu ndo
andovoc mat
ê emat
c i
záv
haga elms(
ai dent
our o das
menos a possibi
népoca lidade
is
mpér
do i o
grecor-oman o,você meç coa a verqu e se can alçouaíum ce rt
o d omínio d a nat ureza
qu e per mit
e que o omem
h ol he de ov no par a a atnur eza,se m medo, e comec e a gos tar
dela.Por ém se voc ê avan çar ai ms,qu ando a ci vil
ização urba na cr esce et ampa a
natureza, aí voc ê co meça a i dealizar anat ureza dad a vez m as:
i daí ur s
ge o
roman t
ismo essas coi sas t odas. É uma nat ureza, um a nat ur al
idade i nve ntada.
Quan do a gent
e alfa emnat ur ali
dad e i nventad a,nãoé só asão vi od u nive rso atnural
ond e voc ê t em a i ntr
odu ção do ar ti
ficiali
smo. M as na pr ópri
a expr essão dos
sentiment os u hmanos . Na époc a de Je an-Jac ques Rouss eau onde era modaser
sincero,el e niven t
a em oções qu e el e não i t
nha, i nven ta até p ecados u q
e el e n ão ezf em
nome de ser si
nce ro.Isso qu erdi zerqu e até n o con tato consigo m es
mo,não só com a
natureza ext erior m as co m a suapr ópri
a nat ur eza í nti
ma) , o homem sub st
itui o
inventad o ao ob servado . A pes qu i
sa i h
stóri
ca com provou qu e mui tas asd sacan agens
qu e R ousseauat ribuía à simes mo er am mai s u ma sup er
-pose de ncersi
o.O pes soal
descobri u qu e ele não er a t ão rui m qu an to ele di zia,qu er nv ientado mes mo.Ess a
coisa de vocêt entarpar ec
er i or
p o d qu e é,es sa si nceri
dad e posad a, é ma u t í
pica
invençãodest e t erceir
o est ág i
o da ci vi
li
zação on de a ci vil
ização urban a j á tampou
com pletamen t
e a at nureza. Como voc ê não od pe c heg arnel a,voc ê a ni vent a.Or a,na
mesm a medi da qu e você nve ni
ta a nat ureza exterior com
(o á j di zi
a a di visa l qu
aí mi ca:
como é em ci ma é e m bai xo)na medi da em quevoc ê se as aftou compl etament e da
naturez a sensível e agor a voc ê t em qu e inven t
á-la voc ê acab a se f ast
a an do da su a
própria n atureza n iter
iore em t qu e n ivent
á-la. Ent ãovocê á jnãosab e m ais o qu e se
passa den t
ro d e e ocê.
v Vocêod pe n ivent
ar ma u an ft asia il
son j
eira ou dep rimen te.Mas
tantof az, vocêou co
p sab e ar esp ei
to de si :a i mag inação est ái nventadot udo.Se você
veri
ficarasdout
rinasmodernasa r
espei
to do i
nconsci
ent
e,exi
stem t
ant
ascri
ações
77

dif
erent
es do i nconsci
ent
e ( Freud, Ju ng, ei
Rch) qu e est
ou seriamente i ncl
inado a
acredi
tar que não tem nenh um sant o.Porque ningu ém pod e obse
rvar ut do ist
o.E
pergunto eu
: será qu e um au to con heci
mento aut
ên ti
co seri
a tãodi f
erente de p ess
oa
para esspoa?Ent ão eu teria um i nconsci
ent
e rfeudiano,você er
i
at u m i ncon
scient
e
Reichi
ano.Inconsci
ente deverse r mais oumen os guialparat od
o mundo. Querdi zer
,
est
ãot ent
ando pegar anat ureza interi
or doom h
em desde orafe comuma gr adede
concei
tos masi oumenos nvent
i ada: exatamente com o da a Físi
ca com a Matem át
ica
Tem-seque dei
xaraal mafalar.Acondiçãosinequanonpar aaal mafal
aréent ender
que ela não vaif al
ar ada
n de ac odro com a di visão dosconh ecimentos que nós
i
nventamos.Querdi zer
,a n at
urez
a não vai dar hoj
e p ar
a voc ê u ma au la de Físi
ca,
uma a ula de quími
ca epo
di s uma aula d e gramát
i
ca; el
a n ãovai fazer isso.Entãopara
começar aent end er épr eciso ad
mitir em pri mei
ro l ugar e quas noss as divsõe
is
uni
versi
tári
as o d con
hecimento or
fma niventadas or
p nós m esmos. E qu e a atnureza é
uma só e ael só ode
p f alar deudo t junto. Você éequ e
tm qu e d epoi
s separar e
cl
assi
ficar. Mas se você a esper
que ela fale em qu al
qu er das lingu agen
s,qu e nós
con
cebem os,parasso,i ela nãovai fal
ar. Ela vaiterqu e e truma l inguagem pr
ópria qu
e
é prévia, que é an t
erior
, que é mai s bá si
ca do qu e t oda
s es t
as di vsõe
i s.Mas
pre
cisamos entenderes t
a linguagem que é al i
nguagem simbóli
ca. A Ci ênci
a Natural
(
no tem po que o s fil
ósofosainda er
am cap azese d n
iterpretar go
alda ci ênci
a natural
)
er
a simul t
aneam ent
e uma ci ênci
a espri
itual
. E os mui t
os se nti
dosdossí mbol os

r
Fem
ísiet
ca iam
de os
Aridi
stv
óter
e so
es
l sseaspec
en
tt
os
en derdost
ico
on hec
aquii
ment
. Ao fí mes
cam
si ano.
t
i Age
ga pnt
ode
iasóservaiao
entend
mesm er
o temapo
uma e tologi
a e ma u p sicologi
at ranscenden tal. O qu e é psicol
ogia r t
an scendental? Éa
psicologia dos spaectos su peri
ores, cogniti
vos od h omem . Or a,para oosso n cei
cont
o
atualde ci ência f í
sica qu alquer con sideraçã o de or dem t eológi
ca ou de psi col
ogia,
tr
an sc endent
alé t otament
l e ext em porânea ( por qu e a f í
sica só se ocu pa de medi r
rel
ações matemati
záveis:el a en tende di ssocom o ci ên ci
a nat ural
). Bom, por m u lado
tem uma ci ênci
a nat ur alpor t ou
ro ad
lo e tm o es tudodanat ureza qu e é por m ulado a

sica, a mat emática;e por ou tro lad o ex iste o es t
udo do homem qu e é hi stória,
sociologia et
c.. E osasp ectosesp i
rit
uais d a pr ópri
a nat ureza,ao nde fi ca?Nãoficam ,
não t em lugarpa ra el es. Eles ão n pod em se r c aptados emn pel a Fí si
ca, nem pel as
ci
ênci as atnurais,nem pel as ênci
cia human as? Por que é m asi b ásico o d q ue essa
divi
sãodo nat urale do human o.El a é n itrinsecam ente inseparavelmen t
e nat ur
ale
hu mana.
É j ustamen t
e essa síntese odnat urale h uman o no di vino qu e ca ract
eri
za est e ciclo
prém-oder no.Se v ocê peg a al i
ngu agem human a,al gu ns dosí mbol
s os hu man os n et
ão
é ci ência humanas ( astrol
og i
a hi stóri
a, lingü ísti
caet c.) Por u otr
o l ado,você tem uma
l
ingu agem cósmica qu (e é aci ência d a F í
sica c. et
); mas ão n é em b uma i l
nguagem ;é
um co njunto de e sq
uem as). Mas qu andoj unt a s is
o aqu i
? N o mundocar tes
ian o porque
a men te e o cor po acoi sa ext en sa ãon j unt a.Or a,i sso aí é simplesm ente u ma d ivisão
do sab er
.
E absurdo qu e ess a di vsão
i do saber oinci
cda exatament e coma di vsão
i da
realidade.Por que e sas
t 2coisas ão n estão eal rmen te separadas. Aon de está o m undo
human o o ( mundo hi stóri
co, da l í
ngu as et c.) es tá den t
ro d o C osmos chega noss
ào
conh ecimento se ão n at ravés as d es truturas dos concei tos, da lingu age
m qu e nós
mesmos ni
vent
amos par
a capt
á-
l
a? Esse éo máxi
mo pr
obl
ema doconh
eci
ment
o do
78

século XX qu e seria onde oc


vê capt
ava ai n
lguage
m comum danat ur
eza e doom hem?
E on de est
á esta linguage
m? B om, por mu l adoela está na i mensidãoda nat ureza
visí
vel.E aci
ma,est ánaesfer
apur ament
emetafí
sica.É em ci
maquenósvamost er
qu e ujnt
ar ai ngu
l agem human as e cósm
ica a nli
ngu agem divi
na.Se exi st
e aci ência
da i nter
pret
ação da li
nguagemdi vi
na,é exat ament
e estasbases com pl
em ent
ares a d
alquimia qu e nós estamos alf
ando.Querdi zerqu e se, de cara,nós b aol
íssem
os a d
ciência as consi
derações das chamadas causas aifins,as n fi
alidades ósn ão
n vamos
entend er oi
csa nenh uma.Se nós acr edi
t
amos qu e nas ci ênci
a físi
ca tudo pode se r
explicad
o ap enas elpa causa efi ci
ente p(or aquilo que provocouo acon t
eci
men toe n ão
a final idade pelo qu e acont
ece)não vam os net
endernad a. Ora,o pr esente númer o 1
do mét odo cienti
ficoda Ren ascen
çaé a boli
r estascau sas nai
fis ab
( olir afinal i
dade e
estudar som ent
e a s causasefi ci
entes). Por outrol ad
o,se exist
e uma i nt
en ci
onali
dade
natural, el
a n ão é ma u nitenci
onali
dad e n o senti
dohuman o por
que se não ósn am v os
cair de nov o n o R omanti
sm o qu
( erdi zer, a chuva que cai
, vaifalar da namorad o que
el
e l argou ontem ) Ou seja,sea nat urezaf al
a e t em inten
ci
onal
idad e,o qu e ela f
ala
deve ser uma coi sa com plet
ament e di fer
ente daqu i
lo que se f al
a no mundo
exclusi
vam en
te,na soci edade.E o q ue elaf al
at ambém deve sermui to dif
erente do que
captamos a n nat ureza qu ando obse rvamos de f ora como mer o tecido de r el
aç õe
s
mat ematizáve
i
s.Par a com pli
car ai m
s a coi sa,acontece
u qu e est
e estudosal químicos,
met af
ísi
cos etc.. bemco mo as t radições qu e ser t or
nar
am por tadoras des te

conh
existec
emiment
estuo,
dos sehit
or
st nar
óri aman
cos, obj
t
ret
opo
ol de
óg i int
cos, erer
sobs
ee da
las
qu i
mici
ênci
a eas ri
t human
os qu eas.
en
tt Ent
am ãoenhoj
carer
a
todos estes on chec i
ment os ap ena s sob o p on t
o d e vista da l i
ngu agem human as. Aí é
qu e a con f
usão eg chou no seu máxi mo.Est udos sob re o es oteir
sm o seria n a verdade
uma es oeto
rogi
la ( na ver dad e ser ia um es t
udo sobr e o qu e ce r t
as cu l
turas falaram
sobr e os conh eci
ment os es oér
ticos ; os qu ai
s nunca sãoenf ocados como t ais,mas
apen as n o seu reflexo cu l
tural) Por ex. . agen te pode exp l
ica r qu e a tl cultura acreditava
em duen des. A an trop ol
ogia pod e ve ri
ficarss o
i aí. Agor a a an tropol
ogia não pod e
verificarseoduendeexi steou não.Agor a,seeu nãoseideumadet ermi nadacr ença
reflete a l
goda r ealidad e ob j
etiva u o não, com o é qu e euvouen tenderes ta crença? Por
ex.: vocêcr eadi
ta qu e o vcêssi asti
u est a a ula porqu e vocêeve estaqu i
. Ago ra, amanhã
ou depo is o su jeit
o vai estudar su a psiqu e e vai quereros uf ndamen t
os a d sua cren ça
nes t
a au l
a sem l
evar me con t
a qu e aau lar ealmente acon teceu . Out ro ex.: na Amér ica
não havi a cav alos ( os es pan hóis qu e t rouxeram). Daídepoi s qu e os í ndios viram
caval os esel pa ssaram a a creditarem caval os.Agora l exp
ique a en crça os d ndíios em
caval os sem l
evar em conta qu e oses panhóis r t
ou xeram ca val os ar pa a Amér ica. Aí
vocêpodi adi zernacul turai ndígenaexi sti
aal gunssí mbolosqueexpl i
cava,acr ença
neste i t
po de ser es. E você vai terqu e a char mau exp li
caçã o an t
rop ol
ógicaparaqu ael
e
neg ócio; M as não t em expl icação an tr
opológica par a aqu ele neg óci
o; ão n t em
exp l
icação an t
ropológicaal gu ma! O su j
eit
o acr edit
a em caval o por qu e ele viu caval o.
Por out ro ladouma cul tura t ambém pode i
mplicar acr ença em coi sas quenão
existem , algumas m au lqu i
ces d e atfo? ó S qu e an t
ropologicament e n ós ão n t emos com o
distinguir as du as.Querdi zerqu e u ma cr ença sat sena ouuma cr ençanse insata,
an tr
op ol
ogicam en t
e val em a mes ma coi sa.Ent ão você n ão em t con dição de dist
ingu i
r
se ma u cu ltura estát odi
nha l oucaouse a elestái nstal
ad a na r ealidade.
79

una: E os m
Al i
tos?
Prof
.: O mito sempreteve sua funçãona soci edade.Mases te mit
o é ve r
dad ei
r
o
ou f
also? Por ex.
: se o sujei
t
o acr
edit
a qu e Jesu
s C rist
o oi
f cruci
ficado er essusci
tou no
ter
cei
ro di
a. Você odpe dar uma expli
ca ção h
ist
óri
capar a isso:que oi
f uma igreaj que
dissem
inou esta cr
ençanuma r eaçã
o contrári
aàr el
igi
ãoan t
igaetc.
. Só que utdo i sso
esqu
ece a pergunta pri
nci
pal: O homem r es
susci
tou mes mo? u Qerdizerque e m vez
de você ver
ificar se o atofna narr
ati
vaé ver dadeir
o o u falso,você caen
ra apenas esta
narr
ati
vacom o cri
ação cult
ural
. Masen t
ão é tudo cr i
ação natur
al. Os pensamen t
os
verdadei
ros são pensados pel o homem e os pensament os falsos também.
Psicol
ogicamente ufnci
ona mais oumenoso dmes mo modo. Se v ocê est
á co nvenci
do
de u ma coi sa você se port
com
a de acordo com es ta coi
sa qu(erela seja ve r
dadeir
a ou
não ) Se com i
sto o seu com por
tamen t
o,à su a vida está vi
ncu lado àr eali
dad e ouvocê
está fugindo da r eal
i
dade nãodá par a saber ó spor m eos
i psi col
ógicos.Agor a vamos
supor, eu pego u m quadro de Paul Gaugui
n. {
Paul Gau guim tem um quadr o c hamado
Cavalo Br anco. Quando você vai ver, o cav
alo é a zu
l e verde-água.Por que colocou o
tít
ulo de C aval
o B ran
co? É si
mples, o caval
o branco está bebendo á gua num r eg
aot do
mei o do at mo e oeflexr o da aipsagem em torno az ulam o br anco de ua s pele. Bom,
isso acontece mesmo na nat ureza ou é utdo i nvenção de auP l Gau gui
n? E u só vou
en t
endera pi ntura de Paul Gau gui
n na medida on de eucon siga est
abelecera r el
ação
en t
re ela e aper cepção sensí
vel que eutenho de u m caval
o.Exi st
em mui tas m anei
ras

de
uma vocêr
figuapi
ntar
so
il um ca
ada val
voc
ê oo des
eenhma
ua c d
el
o as
mo uméssre
a
e :emda
flexo vezulde
minosvoc
i ê eol
dad haru
em t mno.
or cavauo
l se
E com
io
dissopor que eu sei que exi ste cavalo,sei que exi st
el uz,seuqu e existe mat o.Ten ho
qu e d ar mau r eferênci
a obj eti
va com a qualeu posso pa com
r
ar o ad quro.Se euf aço
abstração d est
es ad dos ob jet
ivosud t
o omai s qu e eupossoi ze
d
r sob re o u q
adro é ut do
mal uqu i
ce.I sso uerq z
di
er qu e os produ t
os cu l
turais só f azem se ntido em f aceda
exper i
ência r eal human a.Out ro ex. de m aluqu i
ce: Os n ídios e mxi
canos acr edit
avam
que u seDeus i t
nha p assado or p seu mundo m as quem udi a riia voltar. Quand o
cheg ou um espan holmal uco e om c eçou a mat art odo u m
ndo, como é que os ndiosí
interpret
aram? Q uan do dese mbar cou o se u inimi go dema u rtiboes tranha ,de ma u
ou t
ra r aça, de uma ou tr
a cul t
ura qu e vei o par a l á par a acabar com el es, eles
entendemqu e é o seu Deus qu e está des embar cando al i
. E exi ste obviament e u ma
cond uta t ão insensat a qu e 20 0.000 í ndios mexi canos or fam di zi
mados por 60
espa nhóis que nãoam ercapaze s deesdef end erpor qu e nã o estavam ent end endo o e qu
estavaaco ntecendo). E sses índios est avamt otamen
l t e idi ot
izados, acr edi
tando em
históri
a de Car ochinha.Do mesmo modo, quan do os ol han deses cheg aram aqu i em
San tos e com eçaram a mat ar odot mundo, os por tugues es orfam t odosar a
p i gr
eja
rezarpara . SN
. do Mon te S err
atem ve z de seen def
derem . Porque eles acr edi
tavam que
Deu s sópod eri
a es tar o dl ado del es, porqu e eleser am cat ól
icos; não l hes cororeu a
hipótese qu e D eus p oderi
a es t
ar do lado dos r p
otestantes. Estavam coma cab eç
a no
mundodaLu a.E você pod e veri sso p el
a ad equaçãoa d resposta.Querdi zerqu e se o
mi t
o no qu alo su j
eit
o acr edita lhe p ermite sei nstalar a nr eali
dade et er mau r eaçã
o
adequ ada,en tão es te mi t
o es t
á f uncionando,é a t raduçãoda r eali
dad e.Agor a,se o
mi t
o ap l
icado tem o r esult
ad o op osto aío mi t
o não f unciona.Out ra es tóri
a:Duas
crianças se met eram no mei o do at mo n o A l
to X i
ngu . V ocê sabe equ índio n ão se mete
mui
to d
ent
ro d
o mat
o a
pen
as l
gu
a ns n
ídi
os of
aze
m. Ent
ão,
tod
os or
f
am pr
ocu
r
ar as
80

cri
anças ed depoi
s de u m tem po r
esolveram con sul
tar o aj P
é que ocal
l izava ualqquer
pessoa uo coi
sa esap
d ar eci
da. O Pajé n etrou numa oca eun
rindo o
tda a ri t
bo e sse
di:
vamosficarporaqui,quandoterminarar eunião,ascriançasest
arãoaquinaport a.
Parece mal
uqui
ce mas acon teceuexatamen te assi
m e as cr
ianças apa
rec
earm. I st
o aí
é u m mito.O r i
to é b aseadoem mi tos antto quanto o comportamento dosí ndi
os
mexicanos.Só que um o mi to f
unciona.ou t
ro não. Te
m mági ca que ufnciona e etm
outras que não. gor
Aa, an tr
opologi
cam ente não há di fer
ença. AA ntr
opologia me
parece assi
m com o uma ciência que oss
f e es tudar o casamento a
fze
ndo a bstr
açãoas d
dif
eren
ças sexuais. Façaa abst ração d as dif
eren
ças erai
s en tr
e os sexo s e explique o
casament
o.Ent ão se você az a fbol
ai
ção d e um dado objeti
vo, as nistit
uições l tu
cu
rai
s
que vocêt áesestudando ficamboi ando no ar ab sol
utamentei nexpli
cáveis.E é t udo
uma invenci
onice ertrí
vel. A diferençade sexo é uma dad o natural( nãoan tr
op ol
ógico,
mas bioóg
lico)e as i nsti
tuições t odas que o homem cri ou em ci ma des te dad o
pressu
põe aexi stênci
a dele.E nãopod e ser xp
le
i
cada semel es.Issouer q dizer que d o
ponto de vist
a exc l
usi vamente an tropol
ógico e soci
ológi
co qu e faz ab str
ação de um
dado eralsó vai pr
od uzi
r mal uqu i
ce. Porque osndí i
os o d Xi
nguacre di
tavam no ri t
o d o
Pajé q
ue rtaz as cri
anças d e vol t
a?Porqu e de a
fto el
e rtaz as a cri
nça s de vol
ta! Ent ão
a crença aípod e serxp el
icad a simplesm ent
e pela exper
iência.Por que os índios do
México acr
edit
av am naqu ela mal uquice
? Bom, aívocêem t acha r ou t
ra expli
cação.
Vocênãopodedi zerqueer asimpl esexperiênci
aqueoshavi apersuadido. Podíamos

expl
co i
ncecar
ber ume
qu era um sob
Deus pov
oro
maftão
de car
mr
u egardo
se t de
errí
velangú
questi
as
v
inhae de
p
aracul pas
matart que só
odo umnpod
do.i
aE
de ce rto modo, el
es s e
tavam pedi ndo pa ra vir um Deuse acabar om elces. Quan t
o
mai s eu r ezo,mai s ass ombr ação me ap arece.I sso chamav as-e u ato-enf
eit
içament o)
Bom i ssoaí nosperm iti
rá est abelecerma u certa diferençaqu ali
tati
vaen tre culturas.
Ah,mas di ferenças qualit
ativas em ant ropologia não existe.Ent ão,o mundo de
símbol os emi tos éum modode i nstalação na r eali
da de num cos mo f í
sico. Existem
mod ali
dad es qu e ufncionam e qu e n ãof uncion am. Ou se ja,Al quimias eai
rs e exi st
em
f
alsa al quimias, mitos r eai
s e mi t
os f al
sos . Uma coi sa qu e me es panta mui to é a
pop ularidade qu e atingiu a Epop éia deGi l
gam esh. Todo mundoes t
ál endoi ssoe n ão
percebe qu e é aEpop éia do f racasso ri t
espi
ual. Gi lgam esch se á d mui to mal. El e é
uma es pécie de a nti-Moisés.El e vai l
á at ravessar omar ve rmelho e mor r
e a fogado.
Par a el es aEpop éi
a de G il
gam esch é mi t
ologia primitiva com o qu al
qu er outra.E o
f
at or qu alit
ativo: ora tem i magem que u fnci onam e ou trasnão . Essa i fer
dençapara a
ciências u hman as ãon exi ste.É a mes ma coi sa que seocê v ossef st ue
dar a í si
Fca os
d
séculos assad
p os em dist
inguir as ei ls í f
sicas e quufncionam e asue q nãof uncion am.
Como Porx. e
: a geração pon es t
ân ea. Ent ãoé com o se oj he p egássem os m u l i
vro de
biologia eest udaríamos a teoria da geração espont ânea eascont estações como se
f
ossemb a
asver dadeir
as. Issoé d em ên cia.Hi st
oricamen t
e d o pon t
o de vi sta históri
co
dasci ências human as , t ant
o a dou trina da ge ração espon tânea qu anto à sua
refutaç ão por Past eur, são ambospr odu tos culturais de uma mesma er a.Só qu e
an tr
op ologi
cam ent
e,soci ologicamen t
e,hi storicam ente,tem o mesm o valor.I ssopara
mi m é a mai or pr ov
a de qu e es t
as êncicias são r cu
adana ba se. Quan do voc ê afa
l
ciência h uman as, bommas ss io éi ênci
c a d o h omem desl igadoa de rali
dade, do m undo
da i lngu agem human a com o set i
vess e bo iando n o vaz i
o.O l ivro mai s nit
eresan te de
an
trop
ologi
a do sé
cul
o é d
e E
dgar or
Mi
m LeNat
ure d
e L
a Nat
ure;aon
de el
e az
f ess
e
81

apelo:ol
ha se age nt
e não encontrar umpon to comum aqu i
, nós am
v os ficar udot
l
ouco. Querdi zer, se ão
n se n e
contrarum elo en t
re o om
h em e o osm
C os, a ci
ênci
a vai
tudopa r
a ol ixo.Só e tm esse l o
e seocêv des
cobr
e o que h á de h
umano na naturez
a
que é or óp
prio h omem. Ou seja deve have
r algo an nat
ureza que deato
f nos alf
a e oa
mes mo e
tm podev erhav erden t
ro de n ós ce
rt
os pr oce
ss
os atnurai
s que per
mit
em qu e
se estab
eleç
a es te diáogo.
l E é exat ament
e es t
e ponto de confl uênci
a onde a alma
human a passa porpr oces o
s naturais (
que r epet
em tai
s e qu ai
s os pr
oces o
s da
naturez
a)é u jstamente di
ssoue q al
fa a alquimia.E a r i
gor,é d i
sso esm
m o que al
fa a
Astr
ologia.Querdizerqueaastrologi
aéum pedacinhodadoutri
naalquí
mi ca.E sea
ast
rologi
a orf sepa
rada d o sen
tido al
quími
co, el
a não az
f o en
mor senti
do. Querdizer
,
se você or st
fe
udar mb síol
o pl anet
ári
os azen
f do de conta que ele n ãot em nad
a a ver
comsi mboli
smo t err
estr
es corr
espondente? Acom eçar apell
igação dos l p
anet
ascom
os met ais.Quer ze dir que estes meai
ts ser
iam simbol
izados pel
os plan et
as.E onde
est
ão? Est ão o n seu corpo mesmo.Vol t
emos para o pr i
meir
o t exto,segundo
parágrafo.

.
.Est
as poss
i
bil
idad
es ecen
r tes. com
uni
cação.
i
mageml
ua e ao
mes
mo t
empo um
especi
ale p
oderosoom .
t emot
ivo
Coment
ár
i
o: Don devem es
t
e si
gni
ficad
o e es
t
et om em
oti
vo?De acor
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í
sti
ca moder
na, qu
alqu
er gn
si
ificad
o só pod
e t
er dsi
o
acr escent ado el p
o h omem . Ou se j
a,a n aturez a seri
a u ma máqu i
na n eutra n o qu al
vocêpr ojetaarbitrari
ament eo quevocêqui ser.Ent ãoentendemos quet odaacul t
ur a
pós- rena scenti
sta é ba seada no pr es u posto não decl arado da i nexistência do
simbol ism o nat ur al
. Base ado na i déia de qu e a nat ur eza nad a nos al fa;nós équ e
at ri
buí amos àel a i ntenções equ el
a não t em . É claro q ue o homem de at fo faz ss io:
inve nta e at ribui. Mas ser á que odt as são nveni
tadas or p nós?Ser á qu e n ão emt um
jeito da gent eescapardest e duplo engano? Porum l ado esta natur eza nua ecrua
con st
ituídas de r el
ações matem áti
cas. E op or ou tro l ado es t
e f alatóri
o human o
pr oejtado? A es perança de encon trar i ss o é se ab rir p ara possi bil
idadesde uma
lingu agem nat ural di f
erente;e so bret
udo qu e e tnha com o pri ncipal ca racteríst
icaest a
abr an gência e múl tipl
os si gnificados ao mes mo t empo. Éi sto qu e di z a l ei
tura
alqu ími ca.Isto qu er zer
di qu e u m f ato nat ur al, el
e afla al guma coi sa. Mas el e não f ala
em nenh uma i lngu agem es pecífica. Ele n ão al f
a p ara um i ndi vdu
í o empa rt
icul
ar.E
nem pa ra alguma cl asse p ar
ticular
. El a es tá f al
ando aomes mo t em po pa r a todos os
homen s,qu alqu erqu e seaj oi p
to d e n i t
er esequ e es t
e ho mem es t
eja olhan do. Cad a
um ol ha par a um l ado, mas anat ur eza est á falando par a t odos ao esmo
m t empo.
Port anto é ecessá
n rio q ue o gn sio d o n idi ví
duo e tnha a possi bili
dade d e er
t t odas est a
sign ificações o mesamo t empo e or gan izad ament e.Porss i
o qu e a l eitura al quí
mi ca
consi ste e m voc ê otmaros í mbol
s os não como u ma al egoria oui nvenção u hman a mas
com o u ma esp écie d e p l
enit
ude d al it
er aildade.Ou sej a,cad a sí mbolo si gnificará udot
aqu i
lo qu e ele pod e si gnificar a partodos os om h ensqu e b usc ar
em par a qu al
qu er
ân gulo q ue seja i ncluindo n ist
o a té as gn si
ificações em butidas pr oj
etadas.I sso ue q
dizer qu e p ara o poe ta r omân t
ico, a chu vapod e significar a melancolia da nat ureza
por qu e ele per deu a namor ada on t
em . Tal ve
z el e n ãoes t
eja t otamen
l t e err ado.Talvez
sign ifica st i
o a tmbém mas sógn si
i
fica ara p e.el
Visto de u m ou tr
o ân gu l
o p ode ert um
si
gni
ficad
o t
otamen
l te di
sti
nto.Po
de r
epr
ese
nt
arPo
r exem
pl
o a f
ecu
ndaçã
o do sol
o,
82

milhões ed coi sas.Juntando o tdos est


es gn
sii
ficad
os, ob
tendo o n úcleo que é ach ave
do o tdo simboli
sm o il
gado àch uva,aívocê pegou
o que é o sen ti
do alquí
mico a d coi
sa.
O si gni
ficad o essenci
alé a quilo que de at
fo,nãopod er
ia deixar desi gn
ificar onf undo
para qu alquerhomem . Ou se j
a se m a quala di
ver
sificação de signi
ficados subj
eti
vos
não ser ia possíve
l. Nest
e sen ti
do é que sóexist
e algu
ns simbolism osqu e são mui t
o
básicosei nequí
vocos.Porex.:aluzqueéosí mbol
odossí
mbolos.A luznuncapode
si
gn ificar rtevas,i
gn orân
cia (i
ssoaí é a t eori
a da t
ripl
a intuiçã
o.) É quan do o homem
pri
mi ti
vo m u dia percebeu que h avi
a u
lz.Ora,como é u q
e ele percebeu que exi
ste sol
sem na mesm a horat erpercebido adi sti
nção t en
re enxergare n ãoen xer
gar? O u seja
este é um dad o externo da nat ureza que n ão pode ser per
cebi
do sem a per cepção
simul t
ân eas de lgoa qu
e es
tá se passan do dentro do su jei
to.Os d emai
s d ados a d
nat urez
a nãosãoassi m. Por ex.: eu posso perceber que exi
st
e ob
lo,árvor e,ur so utdo
isso eu possoer c
peber or de
a m fas al uz eunãoposso. Per
ceber l
uz é e m perceber
.E
de man ei
ra indissol
úvel e inseparável
. E esse sí
mbolo ele vira a ligaçã
o t ri
angular
entre su j
eito, o objet
o eo at o d e conhecer
.
Est a li
gação é abase adnossa ingu
lagem, do n osso aci
ocí
r ni
o.Nós ão n f al
amos, não
pen sam os enão t ive
r est
e r t
iângulo.No caso da luz ai denti
ficação do su j
eit
o como
objeto é i nseparáve
l. Nos ou tr
os obj et
os não; ós n não vi mos os ou t
ros obj et
os
diretamen t
e mas ós n os vem os elpa luz qu e otca eln
es e chega até á.
l O qu e é ve r um
objeto? é ver o reflexo alu
dz erfletida nel
es. Se su mi
ra u lz,os ob j
etos somem t ambém .

A
siver
mboldi
adeo
sm iranp r
e
atsr
uençado
al do mu
solnd
éoeixcont
nternoestéd
ávelada
. pel
Mas at l
uz e
em nt
ou ã
ro
aspelossas
coiobjetos.
qu eOvocêpode
dem on strart ambémqu e são mbsiol i
sm os atnur ais Por ex.:a L ua.Como é qu e v ocêaz f
par a per cebera Lu a? Se cada vez u q
e el a vem el a está co m uma car a diferent
e É
impo ssível você per ce bera L ua seocê v ão n perce berqu e n o mes mo ob j
eto pode h ave
r
váriasf ormas.Nãot em j ei
todevocêper ceberLua anãoserj untandoa uni dadeda
subst ância com a di versda
ide da s ap arências.Agor a,t em al guma ou tra cosi
a no
mundo qu e sej a as sim? Nenhuma.Nadaem t um ci cl
o abar cado no empot onde em t
uma su cessãode ap arênci
as qu e dep ois seepet re.Só L ua.
Ciclo é su cessão de mudan ças qu e ocu l
ta uma per man ência da est r utur
a.O sol .
muda d e ap arência mas es t
a ap arên cia não é cl cí
ica con
(for me o em tpo es tej
a ch uvoso
o sol pod e e sar
t mai s oumen os brilhan t
e.) Mas ão n em t o ci cl
i
cidad e;es ta mudan ça é
irr
eg ular). Q uando a pess oa per cebeu a di ferençaent re l uz e t reva perce beu
automat i
cam ente a di f
erença entre enxer gar e não enxer gar. El e não o f ez or p
raciocínio d esenvolvido no e tmpo na mesma hor a.E com a L ua? ão N ode p em
n t er
sidona mes ma h or a e emn por um suj ei
to so zinho.Pr eci
sa dem ut es temunho por que
é u ma coi sa qu e se desen volve o ne tm po.Pod e ser esquecida,pr ecisa ser anotada p ar
a
que se or tne um pat rimôn i
o co l
etivo. Ent ão a des cober t
a da Lu a i mpli
ca em
consci ência da t em porali
dade,con sciên ci
a da ci clici
dade,da co leti
vidade,co nsci
ên ci
a
de cau sa eei t
fo.Ent ãoa des cobert
a da Lu aj át i
nha al go ave r comt oda a arm adur
a
lógicades envolvida.Ao passo que ades cober t
a da l uz n ão, ela se em ta a ve r c oma a
estrutur a bási ca qu e per mite ufndam enta open sam ento ógi
l co doom hem . Mas é mu
fundamen to si mul tân eo.No meu l i
vr o Ast r
ologia e Rel i
gião, oncap ítulo Lógica e
Astrologiavocêspodem l ersobreisso.O pensament ohumanonomundodossí mbol os
não é sepa rado d a n at
ureza. Ao con tr
ário,a n atureza est á en si
nan do à e ela enpsar
l
ogi
cam
ent
e.At
ravé
s d
est
e u
lmi
nar
es o
n céu
. Pl
atão di
z qu
e:at
r
avéso d
Sol
, Lu
a e
83

estr
elas équeo hom em capta a noç ão de númer o,or de
m e sucessão ; enfim as
categorias ó l
gicas bási
ca
s.
Marc elMau ss an t
ropól
ogodizer que od
tas sa cat
egori
as ógi
lcas o sãa
penas expr
essões
da est rutura e social
. Você onmta uma ógi
l ca qu
e miit a aes t
rutura soci
al
. Bom, mas
se você ode per
t uma l ógi
ca é or p
que acoisa éógi l
ca.E don de você i
routessaógi
ca.
l
E a burri ce etl
rada!Agora,se você i
cuart
la o sí
mbolo d a Lua como d o sol
, você vê e qu
vocêj át em aítodaaarmaduradossi st
emasdascat
egorialógi
cas.Aondeestáaraiz
dessa i lnguagem hu mana,dest
e mundo do pensam ento humano? orafm o Sole a Lua
que n os nesi
naram. Assim com o en
sinou o n ídio.E é u jstamente e
sta ob viedad
e qu e
acaba seper dendo.Agor a,sedepois você sau o óp pr
rio p en
sam en
to part ampar esta
real
idade el
em entar que é a base do se u própri
o pen sam ent
o bom então voc ê es t
á
serrando o galho no qu alvocê se
ntou. Mas se mpre ex i
stem homens com o Georges
Bernanos qu e por ot mivos os mais diverso
s, se empenh am em des enterrar estes
conheciment
os p( or
que senã o nós ájest ar
íamos u nma soc iedad
e louca)
. O pess oal
pensa que progresso igni
s ficamudan ça. Progr
esso é u m
dan ça com a conse rvação do
estado anter
ior. Sen
ão não é pr ogr
esso, é apen as su bsti
tuiçãode uma coi sa para
outra.E aísevoc ê itr
a u ma coi
sa ar
pa colocar out
r a n ão m eh
lor
ounad a.É um passo
para rfen
te e para r
ás. t
Todo l
ucr
o se se ba
ia numa a cumul ação:se ocê
v an g
ha 20 mas
perde10 você ão n progrediu nada
. É um mov imento i nsano: vaie volt
a se m mot i
vo
algum, querdi zerconservar o con
heci
men to é rip
mor dial
.

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