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Curso: Engenh

haria Civil
Disciplina : Métodos Numéricos; Prof: Marcos Vinicios

INTRODUUÇÃO AO
MÉTODO DOS ELE
EMENTOS FINITOS
(ME
EF)

Aula_01
Curso: Engenh
haria Civil
Disciplina : Métodos Numéricos; Prof: Marcos Vinicios

I t d ã Definição
Introdução: D fi i ã do
d Método
Mét d dos
d s Elementos
El t Finitos
Fi it (MEF)
É um método numérico que fornece uma solução aproximada de modelos matemáticos
que descrevem o comportamento físico em me
eios contínuos, comuns na engenharia.

Meio contínuo Æ estruturas reais objetoj da anáálise.


Ex: viga, laje, solo, parafuso, placa, um fluido (gás ou líquido no interior de dutos), etc;

Comportamento físico Æ prever o comportame ento do meio contínuo (estruturas) sob o efeito
de solicitações externas por meio de um modelo físico.
Ex: - deformação e tensões de uma estrutura a sujeita a um carregamento;
- Perfil de temperaturas no motor de um automóvel;
a
- Escoamento de líquidos em dutos;
- Campo elétrico de um capacitor;
- Campo eletromagnético em um motor elétrico;

Modelo Matemático Æ equações


q ç diferenciais ou equações
q ç integrais
g com suas respectivas
p
condições de contorno, que descrevem o comp portamento do modelo físico.
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I t d ã Definição
Introdução: D fi i ã do
d Método
Mét d dos
d s Elementos
El t Finitos
Fi it (MEF)
Meio contínuo: Viga bi-apoiada Æ preve
er a deflexão desta sob o efeito de uma carga;
Sistema Real
Modelo real

Comportamento Físico: Este comportam mento é estabelecido a partir da representação


física do Meio contínuo, ou seja, elaboração do Modelo Físico de problema analisado;
Modelo Físico Modelo simplificado:
Modelo discretizado - seção
ã constante;
t t
- material homogêneo;
- apoios ideais;

Modelo Matemático: A resistência dos s Materiais fornece a teoria simples de viga,


sendo a deflexão de uma viga
g bi-apoiada
p definida por:
p
E I d4 v = w((x) Æ v = deflexão da linha elástica;
Modelo Matemático dx4
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I t d ã Definição
Introdução: D fi i ã do
d Método
Mét d dos
d s Elementos
El t Finitos
Fi it (MEF)
Em geral, os problemas de engenharria são descritos por modelos matemáticos
complexos (equações algébricas, diferenc ciais, integrais e suas combinações, etc),
semelhantes ao exemplo anterior da viga bi-ap
poiada.

Raramente essas equações podem serr resolvidas de uma forma fechada, ou seja,
fornecer uma solução exata;

Para contornar esta dificuldade são utillizados métodos numéricos a fim de se obter
soluções aproximadas para estes problemas;

Entre os inúmeros métodos numéricos po


odem ser destacados:

- Método das diferenças finitas;

- Método dos Elementos Finitos (ME


( EF);
);

- Método dos elementos de Contorno;


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I t d ã Definição
Introdução: D fi i ã do
d Método
Mét d dos
d s Elementos
El t Finitos
Fi it (MEF)
Em muitas áreas da engenharia e da ciência aplicada o MEF é um dos métodos
numéricos mais utilizados, uma vez que:
- É uma ferramenta poderosa parra resolver equações diferenciais-parciais e
eq ações intregral-diferenciais
equações intregral diferenciais muito
m ito comum
com m nos problemas de engenharia;
engenharia
- Permite facilmente a sua imple ementação em programas computacionais
naturalmente versáteis que podem resolver mu
uitos casos práticos;
- O crescente desenvolvimento dos equipamentos
e e sistemas computacionais,
contribui p
para sua divulgação
g ç e p
popularizaçã
p ção e q
que p
pode ser observado nos inúmeros
softwares mundialmente conhecidos;

Assim um software(programa) de eleme


entos Finitos pode ser definido como:

Uma ferramenta numérico-computtacional capaz de fornecer uma solução


aproximada para inúmeros problemas de enge
enharia;
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I t d ã Idéia
Introdução: Idéi básica
bá i dod Método
Mét d dos
d Elementos
El t Finitos
Fi it (MEF)
Consiste em estabelecer uma solução aproximada
a para o problema (meio-contínuo),
ou seja, uma solução que satisfaça o Modelo Real;
R

Modelo Real ou Meio Contínuo:


- Este modelo é formado por infinitos pontos;
P
- Cada ponto do modelo possui um número infinito
de possíveis deslocamentos, também chama ados
de graus de liberdade de deslocamento (GLD),
(DOF - Degrees Of Freedom, em inglês); Meio contínuo
Infinitos pontos
- Da mesma forma, cada ponto possui um
número
ú i fi it de
infinito d parâmetros
â t (
(variáveis),
iá i )
Domínio: todos
a serem determinadas. Ex: deslocamentos nod dais; os pontos no seu
- Por estes aspectos a solução analítica “exa
exa
ata”
ata interior,
te o , menos
e os o
seu contorno
de uma estrutura real (meio-contínuo) em muitos
casos torna-se impossível ;

Modelo real: Estrutura ou meio contínuo


(sólido, líquido ou gasoso)
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I t d ã Idéia
Introdução: Idéi básica
bá i dod Método
Mét d dos
d Elementos
El t Finitos
Fi it (MEF)
A solução aproximada de um Modelo Re eal é obtida por meio de um método Numérico
(MEF) aplicado ao Modelo discretizado do me
eio-contínuo;

Entre os métodos aproximados


p mais uttilizados na engenharia
g destaca-se o MEF,, o
qual busca a solução aproximada do Modello discretizado, a partir dos pontos de seu
domínio; P
Modelo Discretizado ou Simplicado:
- Este modelo é formado por finitos pontos;
- Cada ponto do modelo possui um Número fin
nito de
possíveis deslocamentos ((número finito de GLD);
p )
- Da mesma forma, cada ponto possui um
Número finito de parâmetros (variáveis),
a serem determinadas .Ex: deslocamentos nod
dais;
- Por estes aspectos a resolução aproximada a
d uma estrutura
de t t reall (meio-contínuo)
( i tí ) pode
d seer
determinada; Modelo Discretizado: meio contínuo
discretizado (sólido, líquido ou gasoso)
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I t d ã Idéia
Introdução: Idéi básica
bá i dod Método
Mét d dos
d Elementos
El t Finitos
Fi it (MEF)
Neste Modelo discretizado ou simplific
cado:
- Os elementos finitos são conectados entre si
s através das interfaces e dos Nós ou pontos
nodais;
- Ao conjunto de elementos finitos e pontos nod
dais, dá-se,
usualmente o nome de malha de elementos fin nitos. P
(grid em inglês);
(grid-
- Diversos tipos de elementos finitos já foram desenvolvidos.
d interface
estes apresentam formas geométricas diversass
(por exemplo, triangular, quadrilateral, cúbico, etc)
e
em função do tipo e da dimensão do problema fruto
d análise:
da áli P bl
Problema unidimensional
idi i l
bidimensional
ou tridimensional.

Modelo Discretizado: meio contínuo


discretizado (sólido, líquido ou gasoso)
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I t d ã Idéia
Introdução: Idéi básica
bá i dod Método
Mét d dos
d Elementos
El t Finitos
Fi it (MEF)
Uma vez, elaborado o Modelo discretiza
ado ou simplificado:
- Escreve-se um Sistema de equações que de escreve o comportamento de cada elemento e
sua interação com o vizinho. Este sistema de equações
e no nível local (elemento), pode ser
escrito
it de
d forma
f compacta,
t ou seja,
j em notaçã
t ão
ã matricial:
ti i l
{ f } = [ k ] e . {u}
onde:
f Æ vetor de forças nodais local (eleme
ento);
u Æ vetor deslocamento nodais local (elemento);
(
ke Æ matriz de rigidez do elemento;

- O sistema de equações no nível local (elemmento) de todos os elementos são combinados


e organizados,
organizados de modo a obter um sistema de equações no nível global (estrutura),
(estrutura) onde
este sistema é capaz de descrever o comporta amento sobre todo o domínio(estrutura). Este
Sistema escrito na forma compacta é definido por:
p
{ F } = [ K ] . {U}
onde:
F Æ vetor de forças nodais global (moodelo=estrutura);
U Æ vetor de deslocamento nodais glo obal (modelo=estrutura);
K Æ matriz de rigidez do modelo (estru
utura);
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I t d ã Tipos
Introdução: Ti d Elementos
de El t Fini
Fi itos
1- elementos unidimensionais:elementos de molas, elementos de treliça e de viga
planos e elementos de treliça e de viga espacia
ais;
Elemento de mola Elemento de treliça e de vig
ga planos Elemento de treliça e de viga espaciais
Y Y

Linear: 2 Nós Linear: 2 Nós

Quadrático: 3 Nós Quadrático: 3 Nós

Cúbi
Cúbico: 4 Nó
Nós Cúbico: 4 Nós
X
X
realizar a análise dos realizar a análise dos
deslocamentos planos deslocamentos no espaço
e das rotações no plano e das rotações no espaço
Z

OBS: Apesar
OBS A d
dos elementos
l t d treliça
de t li e de
d viga
i apresentarem
t a mesma representação
t ã
gráfica, os mesmos fornecem diferentes an
nálises:
Elemento de treliça Æ analisa apenass deslocamentos lineares;
Elementos de vigaÆ analisa deslocam mentos lineares e rotações;
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Disciplina : Métodos Numéricos; Prof: Marcos Vincios

I t d ã Tipos
Introdução: Ti d Elementos
de El t Fini
Fi itos
1- elementos unidimensionais: elementto de treliça, exemplos de aplicação.
O elemento unidimensional se con
necta ao elemento adjacente apenas pelo nó
que posuem em comum.
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I t d ã Tipos
Introdução: Ti d Elementos
de El t Fini
Fi itos
2- elementos bidimensionais: elemento
os triangulares e quadrilaterais que podem ser
utilizados em problemas de estado plano dee tensão (Membrana ou chapa Æ 2D), como
também em problemas tridimensionais (Placa e cascas Æ 3D).
Membrana ou chapa Æ 2D Placa, casca Æ 3D
Z
Y
Linear
Linear

Quadrático
Quadrático

Cúbico
Cúbico
X Y

OBS: Apesar dos elementos de Membrana e Placa apresentarem a mesma representação


gráfica, os mesmos fornecem diferentes an
nálises:
Elemento de Membrana ou chapa Æ analisa apenas deslocamentos lineares;
Elementos de Placa e cascaÆ analis sa deslocamentos lineares e rotações;
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I t d ã Tipos
Introdução: Ti d Elementos
de El t Fini
Fi itos
2- elementos bidimensionais: elementtos triangulares e quadrilaterais, exemplos de
aplicação, apenas em 2D.
O elemento bidimensional se coneccta ao elemento adjacente não apenas pelos
nós qque p
posuem em comum,, mas também p pela
as interfaces comuns entre eles.
Distribuição de temperatura

Di ib i ã de
Distribuição d temperatura

Elementos triangulares

Elementos quadrilaterais
Malha mais grosseira (34
( elementos))
e mais refinada (502 elementos)
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I t d ã Tipos
Introdução: Ti d Elementos
de El t Fini
Fi itos
3- elementos tridimensionais ou sólido
os: elementos tetraédricos e hexaédricos
Elementos tridimensionais ou Sólidos

Linear Quad
drático Cúbico

OBS: Apesar dos elementos de tridimensionaais ofereceram ótimos resultados para análise
de estruturas tridimensionais, os mesmo exigem
e um suporte computacional maior para
realizar as análises;
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I t d ã Tipos
Introdução: Ti d Elementos
de El t Fini
Fi itos
3- elementos tridimensionais ou sólidos: elementos tetraédricos e hexaédricos.
Exemplos de aplicação.
O elemento tridimensional se conecta ao
a elemento adjacente não apenas pelos nós
que p
q posuem em comum,, mas também p pelas in
nterfaces comuns entre eles.
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I t d ã Etapas
Introdução: Et d análise
da áli via
i ME
EF
A análise de um problema de engenharria por meio do Método dos elementos finitos
utilizando um software comercial é composta basicamente
b por três etapas:
I - Fase de pré-processamento:
- Criação
C i ã da d malha
lh (um
( grid
id de
d nós
ó e elementos)
l t ) que representat o modelo;
d l
- Definir as condições de contorno:
. pontos com cargas
s (concentradas e ou distribuída
. pontos com apoios
s (impedem os deslocamentos destes ponto)
- Definir as propriedades do elemento os;
- Montagem (Assemble) da matriz de rigidez dos elementos.

O modelo pode ser gerado por meio


do pacote gráfico do software ou
ou pode ser importado de
um programa de CAD.

O resultado final deste passo é um


arquivo de dados, onde indica-se ao
programa
p g oq que fazer e com q
que
ferramentas trabalhar
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I t d ã Etapas
Introdução: Et d análise
da áli via
i ME
EF
A análise de um problema de engenharria por meio do Método dos elementos finitos
utilizando um software comercial é composta basicamente
b por três etapas:
II - Fase de resolução (análise proprriamente dita):
- Resolução
R l ã ded um conjunto
j t de
d equaç ções
õ lineares
li ou não
ã lineares
li simultaneamente
i lt t
para obter os resultados nodais, deseja
ados, tais como: deslocamentos ou de
temperatura em diferentes nós em um m problema de transferência de calor.

O processo da análise esta


contido numa espécie de
“caixa
ca a ppreta”
eta oonde
de o usuá
usuário
o
comum, em geral, não tem
aceso.

A análise realizada nesta “caixa preta” será


á o foco da disciplina, ou seja, apresentar a
formulação bem como processo de resollução do problema contidos nesta “caixa
preta” dos softwares;
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I t d ã Etapas
Introdução: Et d análise
da áli via
i ME
EF
A análise de um problema de engenharia
a por meio do Método dos elementos utilizando
um software comercial é composta basicamentte por três etapas:
III -Fase de pós-processamento (intterpretação dos resultados):
- Analisar
A li os dados
d d gerados
d na simula
i lação.ã Nesta
N t fase,
f você
ê pode
d estar
t interessado
i t d
nos valores de DESLOCAMENTOS, DEFORMAÇÕES, TENSÕES, FLUXO DE
CALOR, etc.

Oppós-processador
p pega
p g as informações
ç do
arquivo de resultados e às apresenta em
forma gráfica ou tabulada.

Os gráficos feito pelo programa são coloridos


com a finalidade de localizar os valores de
Máximos e mínimos bem como
a distribuição (campos):
-Esforços;
- Tensões;
-Deformações
- Temperatura, ect.
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I t d ã Análise
Introdução: A áli estrutural
t t l via
i ME
EF
A análise estrutural é a principal aplicaç
ção prática do MEF dentro das engenharias;

O MEF determina a configuração deforrmada do modelo discretizado por meio dos


deslocamento dos nós p
presente no modelo ((e
estrutura analisada);
);

Assim, neste método (MEF), os Parâme


etros=Váriáveis=incógnitas que descrevem o
comportamento do modelo são os deslocamen
ntos nodais;

Os deslocamentos nodais são chamad dos também de Variáveis de Estado, pois


governam e descrevem o estado de equilíbrio do
d modelo (estrutura analisada);

Os deslocamentos nodais calculados viav MEF permitem gerar vários resultados


desejados ( deslocamentos, deformações, tens
sões, etc) em uma análise estrutura:

1- MEF calcula Æ Deslocamentos (ΔL);;


2 - Com os deslocamentos MEF calcula Æ Deformações (ε = ΔL/L);
3 - Com as deformações MEF calcula Æ Tensões (σ = E . ε);
as (σ = F/A Æ F = σ . A);
4 - Com as tensões MEF calcula Æ Força
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I t d ã Precisão
Introdução: P i ã do
d MEF P1 P2 P3
A precisão do método depende:
- Quantidade de nós e elementos, e do ta
amanho;
(grau de refinamento da malha) Modelo Real

- Do tipo de elementos presentes na malh


ha;

REFIN
- Da correta definição
ç do modelo discretiz
zado,,

NAMENTO DA MALH
de modo a representar a geometria bem como
as condições de contorno da estrutura an
nalizada; Modelo discretizado 1

condições
di õ i Æ restrições
apoios ti õ d de d
desllocamento;
t
de
Contorno cargas Æ concentradas, disttribuídas;

HA
Modelo discretizado 2
P1 P2 P3
O refinamento da malhae permite descreve
d
melhor
lh a geometria
t i da
d estrutura
t t an
nalisada
li d

A correta definição das condiçõe


es de
contorno
t b
bem como o refinamen
fi t da
to d
malha aumentam a precisão dod Modelo discretizado 3
modelo,
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I t d ã Precisão
Introdução: P i ã do
d MEF
A precisão do método depende:
- O tipo de elemento presente na malha;
(Este é um ponto crucial)
M d l Real
Modelo R l (Estrutura
(E t t – laje)
l j )
A escolha do tipo de elemento afeta direta
amente
a análise de uma estrutura via MEF, visto
o que
existes vários tipos de elementos.
elementos A escoolha deve
ter como base dois aspectos fundamenta ais:

1- Quais as informações desejadas na


Modelo discretizado: Modelo discretizado:
análise da estrutura em questão:
Ex: um laje
j onde deseja-se
j conhecer -Elemento de chapa, -Elemento de Placa,
os deslocamentos lineares e as rotações; Fornece apenas os Fornece as rotações e
deslocamentosLineares; deslocamentos Lineares;

2 - Qual elemento finito oferecido pelo - O software realizou - O software realizou


uma análise correta uma análise correta
software é capaz de fornecer como
resultado de uma análises estes O erro foi criado pelo O Projetista discretizou
dados desejados; Projetista que não t t
a estrutura d
de forma
f
discretizou a estrutura Corretamente;
Corretamente;
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I t d ã Modelos Discretizados utilizaados na análise via MEF:


Introdução:

As estruturas reais ((meio contínuo)) em Análise Estrutural p


podem ser agrupadas
g p em
dois grandes grupos de modelos, os quais são analisadas por meio do MEF.

- Modelos discretizados reticulados:


Nestes modelos a estrutura é discretiz
zada por elementos unidimensionais onde a
interação ocorre somente nas juntas ou nós, ou seja, os deslocamentos os esforços são
transmitidos somente pelos nós.
nós

- Modelos discretizados contínuos:


Nestes modelos a estrutura é discretizad
das por elementos bi e tridimensionais onde a
interação
ç não ocorre apenas
p sobre o nós, mas também nas interfaces comuns. Esta
condição exige a utilização de uma formulaçãoo mais complexas.
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I t d ã Modelos Discretizados utilizaados na análise via MEF:


Introdução:

- Modelos discretizados reticulados:

- Modelos discretizados contínuos:


Modelo de uma
Barragem de concreto

Modelo de uma
peça automotiva
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I t d ã Modelos Discretizados utilizaados na análise via MEF


Introdução:

- Modelos discretizados reticulados:


As estruturas reais, tais como as vigas
s , treliças, pórticos – cujas conexões são
rígidas
g ou articuladas, apresentam
p menor dificuldade
d na montagem
g nas equações
q ç q
que
governam seu comportamento.

Nestes casos, tanto na estrutura real como na sua discretização (Modelo reticulado)
os esforços ( axiais, cortantes, momentos fletores e torçores) são transmitidos para o
elemento vizinho pelos nós.

- Assim as equações de equilíbrio e as condições de compatibilidade de


deslocamentos dos nós são suficientes pa
ara conceber matematicamento o modelo de
cálculo;
ál l
Nó A X Y
E3 Nó 2 Nó 1 Nó 2
E3
E1 E2 x = 5 mm E1
Nó 2 do elem
mento E1 Nó 1 do elemento E3
y = 4 mm
Deslocamentto x = 5 mm Deslocamento x = 5 mm
Deslocamentto y = 4 mm Deslocamento y = 4 mm
Nó 1

Caso algum deslocamento do nó do elemento loca alizado no ponto A (Nó A) não seja igual a X e y,
não existe compatibilidade de deslocamento dos nós;
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I t d ã Modelos Discretizados utilizaados na análise via MEF:


Introdução:

- Modelos discretizados contínuos:


Nas estruturas contínuas como as chaapas e os sólidos e etc, cuja subdivisão em
elementos discretos “conectados continuam mente (p
(pontos nodais + interface)”
) pproduz
maior dificuldade na montagem das equações que governam o seu comportamento.

Uma vez que, nestes modelos contíínuos (elementos bi e tridimensionais), as


equações de equilíbrio e condiçoes de compatibilidade de deslocamentos são
estabelecidas não apenas em termos dos pontosp nodais, mas também em termos dos
contornos comuns (interface),
(interface) afim de conceb
ber matematicamento o modelo de cálculo com
suficiente precisão;
Deslocamentos δ1 ao
a longo Deslocamento δ1 ao longo
E1 E2 E1 u1 da interface u2 E2 da interface
do elemento E1 do elemento E2

u1-u2= 0
Existe compatibilidade
de deslocamentos
na interface dos elementos
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I t d ã Formulação dos diferentes tip


Introdução: pos de elementos Finitos

ç Æ { f } = [ k ] . { u } , ou seja,
A formulação j , o sistema de equações
q ç que descreve o
q
comportamento de cada elemento finito de um problema é obtida por três métodos:
a) Método direto;
b) Método variacional;
Estes dois últimos são denominados
c) Método dos resíduos ponderados s; Métodos indiretos

Método direto Æ só pode ser utiliz zado para obter a formulação de elementos
unidimensionais ( elemento de mola, de treliça, viga);
Este método fornece noção física clara
a do MEF, sendo este o preferido nos estágios
iniciais de aprendizado do MEF;

Métodos indiretos Æ são utilizados para obter a formulação de elementos bi e


tridimensionais (bimensionais Æ chapa, placa; tridimencionais Æ tetraédrico, cúbico);
Estes métodos são mais complex xos exigindo portanto um maior grau de
conhecimento do MEF, sendo apresentado noss estágios mais avançados de aprendizado do
MEF;
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R f ê i Bibliográficas:
Referências Bibli áfi

Livro texto: ELEMENTOS FINITO OS - A Base da Tecnologia CAE


Avelino Alves Filho, prof.
p Dr.
Editora: Érica,, 5ª ediççção,, 2007

Bibliografias complementares:

Introdução à Análise e ao Projetto em Elementos Finitos


Nam-Ho Kim ; Bhavani V. Sanka ar
Editora: LTC, 2011

Um Primeiro Curso em Elemento


os Finitos
Jacob Fish ; Ted Belytschko
Editora LTC,
Editora: LTC 2009

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