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Termodinâmica de Soluções
Misturas Simples
https://sites.google.com/site/otavioquimica/
Misturas Simples
• CONTEÚDO
Otávio Santana 2
Misturas Simples
• Medidas de Concentração
➔
Molaridade (c
(c): Usada quando se deseja saber...
• N° de mols do soluto em determinado volume de solução.
ni N ° mols do soluto i
[i] = c i = ≡
V sol Volume da Solução
➔
Molalidade (b
(b): Usada quando se deseja saber...
• Quantidades relativas de soluto e solvente na solução.
ni N ° mols do soluto i
bi = ≡
msolv Massa do Solvente
➔
Fração Molar (x
(x): Usada quando se deseja saber...
• Quantidades relativas de soluto e solvente na solução.
ni N ° mols do soluto i
xi = ≡ ⇒ ∑ xi = 1
n total N ° mols total i
Otávio Santana 3
Misturas Simples
➔
Das expressões de molalidade e fração molar:
n i = b i m solv
m solv
nsolv =
M solv
msolv
ntotal = ni + nsolv = b i m solv +
M solv
b i msolv M sol v bi
xi = ⇒ xi =
m solv M solv b i + 1
b i msolv +
Msolv
Otávio Santana 4
Misturas Simples
➔
No caso de soluções diluídas:
n i = b i m solv
m solv
nsolv =
M solv
msolv
ntotal = ni + nsolv ≈ nsolv =
M solv
b i msolv
xi ≈ ⇒ x i ≈ Msolv b i
msolv /M solv
Otávio Santana 5
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Resp.: 0,0215.
Otávio Santana 6
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f = f ( x 1 , x2 , x 3 , x 4 , ...)
∂f ∂f ∂f ∂f
df = d x1 + d x2 + d x3 + d x4 + ...
∂ x1 ∂ x2 ∂ x3 ∂ x4
∂f
∂ xi
=
∂f
( )
∂xi x'
≡ Derivada parcial de f em relação a x i
Otávio Santana 8
Misturas Simples
V = V ( p , T , n1 ,n2 ,...)
∂V ∂V ∂V ∂V
dV = dp + dT + d n1 + d n2 + ...
∂p ∂T ∂n1 ∂ n2
∂V ∂V
∂n i
=
( )
∂ ni p ,T , n'
≡ Volume parcial molar em relação a i ≡ V i
Otávio Santana 9
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Otávio Santana 10
Misturas Simples
➢
Volume molar da água = 18 cm3·mol1.
➢
Ex.1:
A adição de 1 mol de água em um grande volume de água
corresponde a um acréscimo de 18 cm3 ao volume total.
➢
Ex.2:
A adição de 1 mol de água em um grande volume de etanol
corresponde a um acréscimo de 14 cm3 ao volume total.
Otávio Santana 11
Misturas Simples
➢
Ou seja:
➢ Conclusão:
Conclusão Vi depende da mistura.
Otávio Santana 12
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Otávio Santana 13
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Otávio Santana 14
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V = ∑ V i ni
i
V = V A n A + V B nB
Demonstração…
Otávio Santana 15
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Otávio Santana 17
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1 nA M A + nE ME
VE =
nE
( ρ − nA V A )
➔
Com 50 % ponderais de etanol, em 100 g de solução tem-se:
mA 50,00 g
nA = = = 2,775 mols , n E = 1,086 mol
MA 18,02 g·mol −1
Otávio Santana 18
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1 nA M A + nE ME
VE =
nE
( ρ − nA V A )
1 100 g
=
(
2,775 mols 0,914g·cm ⁻³
− 2,775 mols× 17,4cm³ ·mol ⁻ ¹
)
= 56,4 cm³ ·mol ⁻¹
Otávio Santana 19
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Resp.: 843,5 cm 3.
Otávio Santana 22
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Otávio Santana 24
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– Outras Aplicações:
Aplicações
➢
Exemplos de “função de estado”:
• Volume, Entalpia, Energia Livre, Pressão, Temperatura...
➢
Exemplos de “função de estado extensiva”:
• Volume, Entalpia, Energia Livre...
➢
Detalhe: em uma substância pura, uma “grandeza molar”
coincide a respectiva “grandeza parcial molar”.
• Exemplo, na água pura: Volume Molar = Volume Parcial Molar.
Otávio Santana 26
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➔
Para uma Substância Pura:
● Potencial Químico ( ) = Energia de Gibbs Molar ( Gm).
➔
Para uma Substância i em uma Mistura:
● Potencial Químico ( i) = Energia de Gibbs Parcial Molar:
∂G ∂G ∂G
G = G (p ,T , {n i }) ⇒ dG =
∂p
dp +
∂T
dT + ∑
i ( )
∂ ni
dni
i =
∂G
( )
∂ni p ,T ,n '
≡ Potencial Químico em relação a i ⇒ G = ∑ i ni
i
Otávio Santana 27
Misturas Simples
∂G
G = G (p ,T , {ni }) ⇒ dG =
∂p
dp +
∂G
dT + ∑ ∂∂ Gn dni
( )
⏟ ⏟
∂T
⏟
i i
V −S i
➔
Logo:
dG = Vd p − Sd T + ∑ i dn i
i
Otávio Santana 28
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➔
Na condição de pressão e temperatura constantes:
dG = ∑ i dni = dw max
i
➢
Conclusão:
Conclusão O trabalho máximo, diferente do de expansão
(dado pela variação na energia livre), provém da variação da
composição química do sistema.
➢
Ex.: pilha eletroquímica.
Otávio Santana 29
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– Equação de Gibbs-Duhem:
➔
Caso Geral:
∑ ni d i = 0 ∑ ni dV i = 0
i i
➔
Sistema Binário:
n A d A + nB d B = 0 n A dV A + n B dV B = 0
Demonstração…
Otávio Santana 31
Misturas Simples
– Equação de Gibbs-Duhem:
➔
De acordo com esta equação, o potencial químico de uma
substância em uma mistura não pode variar de forma
independente do potencial dos demais componentes.
➔
Ex.: Para uma mistura binária:
nB nB
dV A = − dV B d A = − d B
nA nA
Otávio Santana 33
Misturas Simples
– Equação de Gibbs-Duhem:
➔
Importante:
Importante Esta observação é válida para qualquer função
de estado extensiva.
nB
dV A = − dV B
nA
Otávio Santana 34
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Otávio Santana 35
Misturas Simples
nB 1/ 2 1 −1/ 2
dV A = − dV B , V B = 32,280 +18,216 b ⇒ dV B = × 18,216 b db
nA 2
b
nB nB nB mol kg
∴ V A = V °A − 9,108 ∫
0 nA
b−1/ 2 db , b =
n A MA
⇒
nA
= b MA
[ kg
×
mol ]
b
2
= V °A − 9,108 M A ∫ b 1/ 2 db = V °A − × 9,108 M A b3/2 |b0
0 3
° 2 3/ 2
= VA − × 9,108 M A b
3
Otávio Santana 37
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Otávio Santana 38
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Fim da Parte 1
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Otávio Santana 40
Misturas Simples
– Fato Experimental:
Experimental
➔
Questões:
Questões
Otávio Santana 41
Misturas Simples
➔
Para um sistema binário (dois componentes):
G = n A A + nB B
➔
Na condição de temperatura constante (substância pura):
p
dG m = V m dp ⇒ = 0 + ∫ V m dp
p0
➔
No caso de gases ideais sob temperatura constante:
p
RT dp p
Vm =
p
⇒ = 0 + RT ∫
p p 0
⇒ = 0 + RT ln
( )
p0
Otávio Santana 42
Misturas Simples
➔
Antes da mistura, com os dois gases sob a mesma pressão p,
a energia livre do sistema é dada por:
p p
[
G i = n A 0A + RT ln
( )]
p0 [
+ nB 0B + RT ln
( )]
p0
pA pB
[ 0
G f = n A A + RT ln
( )]
p0 [ 0
+ nB B + RT ln
( )]
p0
Otávio Santana 43
Misturas Simples
➔
A “energia de Gibbs de mistura” é a diferença:
Δ G mis = G f − G i
pA pB
[ 0
= nA A + RT ln
( )]p0 [ 0
+ n B B + RT ln
( )]
p0
p p
[ 0
− nA A + RT ln
( )]
p0 [ 0
− nB B + RT ln
( )]
p0
pA pB
∴ Δ G mis = n A RT ln
( )
p
+ nB RT ln
( )
p
Otávio Santana 44
Misturas Simples
➔
Esta última equação pode ser simplificada devido às relações:
ni = n ⋅ x i pi = p ⋅ x i
Definição de Resultado da
Fração Molar Lei de Dalton
Δ G mis = nRT ( x A ln x A + x B ln x B )
Otávio Santana 45
Misturas Simples
➔
A “entropia de mistura” é obtida a partir da relação:
∂ Δ G mis
G = H − TS ⇒ Δ S mis = − = − ∂ nRT ( x A ln x A + x B ln x B )
[ ]
∂T ∂T
Δ S mis = −nR ( x A ln x A + x B ln x B )
Otávio Santana 46
Misturas Simples
➔
A “entalpia de mistura” (processo isotérmico e isobárico):
Δ H mis = 0
➢
Este resultado era esperado devido a ausência de interações.
➢
A espontaneidade provém do aumento da entropia do sistema.
Otávio Santana 47
Misturas Simples
➔
Considerações:
Considerações Caso Geral
A B A+B
B
pA
(i)
pB
(i)
p=p
A
(f)
+p B
(f)
Otávio Santana 48
Misturas Simples
➔
Considerações:
Considerações Caso Geral
[ 0
G i = nA A + RT ln
( )] p(iA)
p0 [ 0
+ nB B + RT ln
( )]
p(iB )
p0
p p(Bf )
[ ( )] [ ( )]
(f )
0 A 0
Gf = nA A + RT ln + n B B + RT ln
p0 p0
p p
(f ) (f )
∴ Δ G mis = n A RT ln
( )
p
A
(i )
A
+ nB RT ln
( ) p
B
(i )
B
< 0 , pois: p A,B < p A,B
(f ) (i )
Otávio Santana 49
Misturas Simples
piH = 3× ( RT /V )
2
→ 3p
pfH = 3× ( RT /2 V ) → 3 p/2
2
piN = 1× ( RT /V )
2
→ p
f
pN = 1× ( RT /2V ) → p/2
2
Otávio Santana 51
Misturas Simples
Otávio Santana 53
Misturas Simples
Fim da Parte 2
Misturas Simples
Otávio Santana 56
Misturas Simples
➔
Qual a equação de estado do líquido?
➔
O potencial químico de uma substância na fase gasosa, em
equilíbrio com o líquido, é igual ao potencial químico da
substância na fase líquida.
Otávio Santana 57
Misturas Simples
➔
Para uma substância A pura:
*
pA
*A ( ℓ) = *A ( g) = 0A (g) + RT ln
( )
p0
(1)
➔
Para uma substância A em uma mistura:
pA
0
A ( ℓ) = A ( g) = A (g) + RT ln
( )
p0
(2)
➔
Da combinação das equações (1) e (2) [(2)-(1)]:
pA
*
A = A + RT ln
( )
p *A
Otávio Santana 58
Misturas Simples
– Fato Experimental:
Experimental Lei de Raoult.(*)
*
pA = x A p A
➔
Nota #1:
#1 Misturas de componentes estruturalmente
semelhantes seguem bem a Lei de Raoult.
Ex.: benzeno e metil-benzeno.
➔
Nota #2:
#2 Misturas que obedecem a Lei de Raoult em todo o
intervalo de composição são chamadas de soluções ideais.
ideais
(*)
François-Marie Raoult, químico francês (1830-1901).
Otávio Santana 59
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– Fato Experimental:
Experimental Lei de Raoult. [pA = xApA*][pB = xBpB*]
Otávio Santana 60
Misturas Simples
– Fato Experimental:
Experimental Lei de Raoult. [pA = xApA*][pB = xBpB*]
➔
Desvios da idealidade:
➢
No caso de substâncias
estruturalmente diferentes
ocorrem desvios significativos.
➢
O comportamento tende ao previsto
à medida que o componente em
excesso se aproxima da pureza.
(Componente em excesso = solvente)
Otávio Santana 61
Misturas Simples
➔
A partir da Lei de Raoult, a equação para o potencial químico
de uma substância em uma solução ideal é escrita como:
pA
*
A = A + RT ln
( )
p*A
*
⇒ A = A + RT ln x A
➢
Nota:
Nota Esta equação pode ser utilizada como a definição de
solução ideal,
ideal tornando a Lei de Raoult uma consequência.
(Ex.: pV = nRT Leis de Boyle, Charles & Avogadro)
➢
Questão:
Questão E no caso de soluções reais?
Otávio Santana 62
Misturas Simples
– Soluções Ideais:
Ideais Soluto e solvente seguem a Lei de Raoult.
Raoult
– Soluções Reais:
Reais Em baixas concentrações, a pressão de
vapor pB do soluto B é proporcional a sua fração molar xB,
mas a constante de proporcional. não é pB*: Lei de Henry.
Henry (*)
➔
Em geral, assume-se que:
A = Solvente, B = Soluto.
(*)
William Henry, químico inglês (1774-1836).
Otávio Santana 63
Misturas Simples
– Soluções Ideais:
Ideais Lei de Raoult.
Raoult [Soluto B e Solvente A]
*
pA = x A p A
– Soluções Reais:
Reais Lei de Henry.
Henry [Soluto B]
pB = x B K
(A)
B
➢ Nota #1:
#1 A constante KB (A) é característica
do soluto B em um determinado solvente A.
➢
Nota #2:
#2 Misturas nas quais
o solvente segue a Lei de Raoult e
o soluto segue a Lei de Henry são
chamadas de soluções diluídas ideais .
Otávio Santana 64
Misturas Simples
Otávio Santana 66
Misturas Simples
➔
As leis de Raoult e Henry são verificadas através de um
tratamento gráfico:
Otávio Santana 67
Misturas Simples
Otávio Santana 69
Misturas Simples
Otávio Santana 71
Misturas Simples
xB 0,010
K B = ...
(2)
Otávio Santana 73
Misturas Simples
Otávio Santana 74
Misturas Simples
➔
A “energia de Gibbs de mistura” no caso de líquidos que
formam uma solução ideal é calculada como no caso de gases.
➔
Antes da mistura, os dois líquidos são puros, de modo que:
* *
G i = n A A + nB B
➔ Após a mistura, com a composição xA e xB:
G f = n A ( *A + RT ln x A ) + nB ( *B + RT ln x B )
➔ Portanto, a energia Gibbs de mistura é, com n = nA + nB:
Δ G mis = nRT ( x A ln x A + x B ln x B )
Otávio Santana 76
Misturas Simples
➔
A “energia de Gibbs de mistura” no caso de líquidos que
formam uma solução ideal é calculada como no caso de gases.
➔
Antes da mistura, os dois líquidos são puros, de modo que:
* *
G i = n A A + nB B
➔ Após a mistura, com a composição xA e xB:
G f = n A ( *A + RT ln x A ) + nB ( *B + RT ln x B )
➔
A entropia de mistura é:
Δ S mis = −nR ( x A ln x A + x B ln x B )
Otávio Santana 77
Misturas Simples
➔
A “energia de Gibbs de mistura” no caso de líquidos que
formam uma solução ideal é calculada como no caso de gases.
➔
Antes da mistura, os dois líquidos são puros, de modo que:
* *
G i = n A A + nB B
➔
Após a mistura, com a composição xA e xB:
G f = n A ( *A + RT ln x A ) + nB ( *B + RT ln x B )
➔
E a entalpia de mistura é:
Δ H mis = 0
Otávio Santana 78
Misturas Simples
➔
É importante frisar que as equações obtidas no caso de
líquidos ideais possuem a mesma forma que a de gases ideais.
➔
No entanto, a origem da idealidade de líquidos é bem diferente
da dos gases.
➔
No caso de gases, a idealidade se origina na ausência de
interações moleculares.
➔
No caso de líquidos, a idealidade deriva da semelhança entre
as interações A-A, A-B e B-B.
Otávio Santana 79
Misturas Simples
➔
No caso real, as interações podem ser bem diferentes, levando
a contribuições adicionais para a entalpia e a entropia...
➔
Quando contribuições adicionais para a entalpia e a entropia
são possíveis, a energia livre da mistura pode ser positiva.
➔
Se isto ocorrer, a mistura de líquidos não será espontânea, de
modo que ocorre a separação entre as fases líquidas.
➔
Também é possível que a mistura seja apenas parcialmente
miscível sobre certa faixa de composições.
Otávio Santana 80
Misturas Simples
➔
Para uma solução real a energia livre de misturação pode ser
modelada introduzindo-se um parâmetro empírico b:
Δ G mis = nRT ( x A ln x A + x B ln x B + b x A x B )
(real)
➔
O parâmetro b pode ser negativo ou positivo: a energia livre
de misturação real pode ser maior ou menor que o valor ideal.
Otávio Santana 87
Misturas Simples
➔
Esta equação, para β > 0, traz uma
importante previsão: Miscibilidade Parcial.
Parcial
Δ G mis = nRT ( x A ln x A +x B ln x B + b x A x B )
(real)
➢
Ex.#1:
(*)
Assume-se que não ocorre reação.
Otávio Santana 88
Misturas Simples
➔
Esta equação, para β > 0, traz uma
importante previsão: Miscibilidade Parcial.
Parcial
Δ G mis = nRT ( x A ln x A +x B ln x B + b x A x B )
(real)
➢
Ex.#2:
✔
Em a': Um pouco de A se dissolve em B
✔
Em a'’: Um pouco de B se dissolve em A.
✔
Imiscibilidade completa para b >> 0. a' a a''
Otávio Santana 89
Misturas Simples
Otávio Santana 91
Misturas Simples
Otávio Santana 93
Misturas Simples
Fim da Parte 3
Misturas Simples
Otávio Santana 95
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
• Propriedades Coligativas
– Definição:
Definição Dependem do “conjunto” e não do “indivíduo”.
➔
Exemplos:
Exemplos Em soluções diluídas as propriedades da mistura
dependem apenas do número de partículas do soluto.
• Abaixamento da pressão de vapor do solvente (lei de Raoult)
• Elevação Ebulioscópica (elevação do ponto de ebulição).
• Abaixamento Crioscópico (redução do ponto de congelamento).
• Pressão Osmótica (passagem de solvente por uma membrana).
➔
Considerações:
Considerações Na determinação das propriedades
coligativas a partir do formalismo termodinâmico, assume-se:
• O soluto não é volátil;
(Não contribui para o vapor da solução = solvente gasoso puro).
• O soluto não se dissolve no solvente sólido.
(Separação no congelamento = solvente sólido puro).
Otávio Santana 96
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
– Definição:
Definição Dependem do “conjunto” e não do “indivíduo”.
➔
As propriedades coligativas provêm da diminuição do potencial
químico do solvente provocado pela presença do soluto:
*
A = A + RT ln x A
*
x A < 1 ⇒ ln x A < 0 ⇒ A < A
Otávio Santana 97
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
➔
De acordo com a lei de Raoult, a pressão de vapor do solvente
A devido à mistura de composição xA é:
*
pA = x A pA
➔
Portanto, a redução da pressão de vapor do solvente pode ser
calculada como:
* * * * *
Δ pA = pA − pA = p A − x A pA = (1−x A ) pA ⇒ Δ pA = x B pA
➔
Ou seja, a redução depende de um parâmetro característico do
solvente A (pA*) e da concentração do soluto B (xB):
No entanto, o resultado é independente da natureza do soluto,
dependendo apenas de sua concentração (expressa por xB).
Otávio Santana 98
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
➔
Para uma mistura entre um solvente A e um soluto B:
*2
RT
*A (g) = *A (ℓ ) + RT ln x A ⇒ Δ T ≈ K (ebA) x B , K (ebA) =
Δ H vap,m
*2
RT
≈ K ' (A )
eb B
b , K ' (A
eb
)
∝
Δ H vap,m
*2
* * RT
A (s) = A (ℓ) + RT ln x A ⇒ Δ T ≈ K f x B , K f
(A) (A)
=
Δ H fus,m
*2
RT
≈ K ' (A
f
)
b B , K ' (A
f
)
∝
Δ H fus,m
➢ Onde: Keb(A) = Constante Ebulioscópica do Solvente A.
Kf(A) = Constante Crioscópica do Solvente A. Demonstração…
Otávio Santana 99
Misturas Simples
Misturas Simples
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
– Osmose:
Osmose
– Membrana Semipermeável:
Semipermeável
Propriedades Coligativas
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
➔
Para o solvente A puro e na solução, tem-se, respectivamente:
* *
A (p) = A ( p), A ( p+ ) = A (p+ ) + RT ln x A
➔
No equilíbrio:
* *
A ( p) = A (p + ) + RT ln x A
➔
Da dependência do potencial químico com a pressão,
e da consideração de diluição da solução:
V m = −RT ln x A ⇒ ≈ [B] RT
Misturas Simples
• Atividade do Gás
– Objetivo:
Objetivo
Ex.:
p
d = V m dp (T constante) ⇒ = 0 + ∫ V m dp
p0
p f
= 0 + RT ln
( )
p0
(Gás Ideal ) ⇒ = 0 + RT ln
( )p0
(Gás Real )
Misturas Simples
• Atividade do Solvente
– Objetivo:
Objetivo
pA
*
A = A + RT ln
( )
p*A
* *
, p A = x A pA ⇒ A = A + RT ln x A
* pA a A → x A quando x A → 1
A = A + RT ln a A ⇒ a A = *
pA aA = γA x A
Misturas Simples
• Atividade do Soluto
– Objetivo:
Objetivo
pB
*
B = B + RT ln
( )
p*B
, pB = x B K B
(A ) 0
⇒ B = B + RT ln x B
0 pB a B → x B quando x B → 0
B = B + RT lnaB ⇒ aB =
K (A)
B a B = γB x B
Misturas Simples
Fim da Parte 4
Misturas Simples
Misturas Simples
Exercícios Adicionais
Exercícios Adicionais
Misturas Simples
Exercícios Adicionais
Misturas Simples
Exercícios Adicionais
Exercícios Adicionais
Misturas Simples
Exercícios Adicionais
Misturas Simples
Exercícios Adicionais
Exercícios Adicionais
Fim da Parte 5
Misturas Simples
Misturas Simples
Problemas Adicionais
• Problema 1:
Misturas Simples
Problemas Adicionais
Fim da Parte 6
Misturas Simples
Misturas Simples