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Manual QSB Fiat 3a Edicao Janeiro 2014 PDF
Manual QSB Fiat 3a Edicao Janeiro 2014 PDF
Julho 2012
1. Manual QSB: atualização do índice página 3.
2. Apêndice A: invariável em relação à edição Dezembro de 2010.
3. Apêndice B: conteúdo da coluna comentários e orientação para implementação
revisto.
4. Apêndice C: conteúdo novo em substituição ao conteúdo anterior que migrou
para o apêndice D.
5. Apêndice D: recebeu o conteúdo do apêndice C, com revisão das respostas
existentes e inclusão de novas perguntas e respostas.
Agosto 2012
1. Manual:
Corrigidos erros de digitação e referências cruzadas.
Atualizados critérios de pontuação dos requisitos à página 07.
Reformulado formulário de pontuação à página 10, sem alteração de conteúdo.
Eliminadas as referências à FPT (Powertrain Technologies, em função de sua
incorporação pela FIAT CHRYSLER).
2. Apêndice A: atualizados critérios de pontuação dos requisitos no rodapé dos
“checklists”.
3. Apêndice B: refeita repaginação, sem alteração de conteúdo.
4. Apêndice D: atualizado.
Setembro 2013
1. Manual: revisão geral.
2. Apêndice A:
Inserida nova estratégia: Monitoria do QSB.
Estratégia “Metodologia de Análise e Solução de Problemas” foi incorporada à
estratégia “Resposta Rápida”.
Novos requisitos incorporados à estratégia “Gestão da Cadeia de
Suprimentos”.
Todos os requisitos receberam nova redação e alguns foram suprimidos por
constituírem repetição de equivalentes na norma ISO TS 16949.
3. Apêndice B: suprimido, com seu conteúdo incorporado aos requisitos ou ao
Apêndice C - FAQs.
4. Apêndice C: atualizado e passou a ser denominado Apêndice B.
5. Apêndice D: atualizado e passou a ser denominado Apêndice C.
Índice
Página
0. Introdução 04
1. Termos e definições 04
2. Estrutura do QSB – Quality System Basics 05
3. Relacionamento entre requisitos QSB e ISO TS 16949 05
4. Implementação das estratégias do QSB 06
5. Certificação do QSB – Quality System Basics 06
6. Critérios para implantação e certificação do QSB 06
7. Cancelamento da certificação QSB 08
8. Requisitos do QSB 08
0 – Introdução:
Os requisitos que fazem parte do presente manual constituem um poderoso conjunto de princípios de
gestão da qualidade destinados a prevenir variabilidades ou falhas de qualidade dos produtos e
serviços, prover tratamento rápido e eficaz para eventuais falhas que ainda venham a ocorrer e evitar
sua repetição nos mesmos produtos e serviços ou em similares.
Parte integrante dos Requisitos Específicos da FIAT CHRYSLER, o QSB – Quality System Basics é
um complemento aos requisitos das normas de sistema de gestão da qualidade, em especial, a Norma
ISO/TS 16949: 2009 (ou versões atualizadas).
O atendimento aos requisitos deste manual é mandatório para todos os fornecedores de materiais
diretos da FIAT CHRYSLER e sua verificação deve atender às condições estipuladas no próprio
manual.
1 – Termos e definições:
Processo operacional: processo executado diretamente sobre o produto, como operações de
produção, controle da qualidade, manuseio e embalagem de produtos, reparações, etc.
Atividades operacionais: são as atividades realizadas dentro dos processos operacionais como
operações de produção, controle da qualidade, manuseio e embalagem de produtos, reparações, etc.
Operador de Produção: profissional que executa atividades operacionais sobre o produto (produção,
inspeção, manuseio e embalagem, reparação, etc.). A denominação varia de empresa para empresa,
mas normalmente engloba os Prensistas, Montadores, Pintores, Operadores de Máquina, Soldadores,
Inspetores da Qualidade, Embaladores e outros afins.
Instrução de Trabalho: também chamada de Procedimento Operacional Padrão, Folha de Trabalho
ou ciclo Operacional, é o documento (ou documentos) que descrevem as tarefas operacionais a serem
realizadas pelos Operadores de Produção.
Controle da qualidade: atividades realizadas sobre o produto ou, eventualmente, sobre o processo,
para assegurar que as suas características respeitam as especificações estabelecidas.
Inspeção totalmente automática: controle da qualidade realizado por equipamento automático, sendo
também automáticos o carregamento e descarregamento do produto, assim como a sua destinação em
caso de não conformidade.
Inspeção automática mista: controle da qualidade realizado por equipamento automático, sendo seu
carregamento e/ou descarregamento e/ou destinação dos produtos eventualmente não conformes
realizados por operador humano.
DAPE (Dispositivo à Prova de Erro) também conhecido como “PokaYoke” ou “ErrorProof”, previne ou
detecta não conformidades de produto impedindo sua continuidade no processo produtivo. Não
confundir com equipamentos de controle da qualidade para inspeção automática.
Gráfico Farol “Q”: é um gráfico que utiliza a forma da letra Q (Qualidade) para apresentar, em gestão
visual, as ocorrências de falhas de qualidade em todos os dias do mês, em estrita correspondência
com as ocorrências do Processo de Resposta Rápida. As ocorrências internas são destacadas na cor
amarela e as externas na cor vermelha. Os dias sem falhas significativas de qualidade são marcados
em verde.
Material não conforme: todo e qualquer material, em lotes ou produtos individuais, que apresentam
(ou suspeitos de apresentar) algum tipo de desconformidade aos requisitos (especificações), incluindo
materiais sem identificação ou sem uma definição clara do estado de transformação e/ou controle.
FAQs (Frequently Asked Questions): perguntas mais frequentes.
RESPON
ETAPAS SEQ ATIVIDADES
SÁVEL
1 Realização de atividades de capacitação
Implementação Fornecedor
2 Planejamento e implementação das
estratégias QSB
Entidade
3 Capacitação e certificação de Auditor(es)
credenciada pela
Interno(s) QSB
Auto FIAT CHRYSLER
Certificação 4 Realização de auditoria interna inicial
Elaboração e implementação eventual plano Fornecedor
5
de adequação (remoção lacunas)
Entidade auditora
6 Realização de auditoria QSB de segunda
(FIAT CHRYSLER
parte
ou credenciado)
Certificação
7 Elaboração e implementação de eventual Fornecedor
plano de adequação (remoção lacunas)
8 Recomendação para certificação Entidade auditora
As pontuações individuais das estratégias não devem ser comparadas entre si, pois as mesmas variam
em função da quantidade de requisitos. Cada estratégia possui um peso próprio para composição da
pontuação total, conforme a seguinte tabela:
ESTRATÉGIA PESO
Monitoria da Aplicação do QSB 10
Trabalho Padronizado 9
Treinamento Padronizado do Operador 9
Redução de Riscos 9
Verificação Dispositivos à Prova de Erro 9
Gestão da Cadeia de Suprimentos 9
Auditoria Escalonada 9
Resposta Rápida 9
Controle de Produtos Não Conformes 9
C.A.R.E. 9
Lições Aprendidas 9
TOTAL 100
Reuniões mensais conduzidas pela alta direção devem ser realizadas para
monitorar e avaliar a eficácia de aplicação das estratégias, mediante análise
Programação das reuniões e
1.5 do resultado das auditorias internas e externas, indicadores finalísticos (KPI) 4 G
atas das reuniões realizadas
e os indicadores definidos no requisito 1.4, assim como os respectivos planos
de ação decorrentes..
A padronização operacional deve ser objeto de melhoramento contínuo, Registro de melhorias do trabalho
mediante a utilização de ferramentas proativas de melhoria (Ex.: Kaizen, padronizado e cruzamento com
2.5 Grupos de Melhoria), além das melhorias reativas em função de falhas dados do processo de Resposta 4 G
ocorridas (Ex.: Processo de Resposta Rápida, análise diária dos refugos) e Rápida e Redução de Riscos, dentre
possibilitando a contribuição dos Operadores de Produção. outras estratégias.
Intenção estratégica: Operadores de Produção veteranos afastados das operações para as quais já tenham
3 Desenvolvimento de atividades 3.4 sido treinados, por um período superior a 3 meses, devem ser reciclados pela sistemática Registros de treinamento, 4 G
padronizadas de capacitação apropriada e por instrutores capacitados na aplicação desta sistemática, com registros inclusive dos instrutores
adequados.
de Operadores de Produção,
assegurando as bases para a A aplicação de treinamento padronizado deve ser seguida de monitoria adequada pela
realização correta de suas 3.5 supervisão imediata ou por instrutores claramente identificados e por períodos definidos, Registros de monitoria 4 G
atividades. com intensidade maior nas primeiras horas (ou dias) de operação .
A habilitação de Operadores de Produção deve ser indicada para cada operação (matriz
Matriz de flexibilidade,
3.7 de polivalência, flexibilidade ou equivalente) e esta informação deve encontrar-se 4 G
polivalência ou equivalente
disponível na área operacional.
As perguntas apresentadas nesta seção englobam grande parte das dúvidas que podem surgir
na implementação e operacionalização das estratégias do QSB. As respostas aqui oferecidas
procuram preencher as lacunas existentes na interpretação e compreensão dos requisitos e,
mesmo não sendo parte dos mesmos, devem ser entendidas como a melhor resposta para as
situações que suscitaram as dúvidas.