Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Primeira onda
Ocorreu no Reino Unido e nos Estados Unidos entre o século XIX e o fim do
século XX. Seus objetivos iniciais foram marcados pela foco de promover a
igualdade nos direitos contratuais e de propriedade para homens e mulheres e
oposicionar casamentos arranjados e a propriedade de mulheres casadas por
seus maridos(mulheres só trabalhavam com a autorização de seus maridos),
porém no final do século XIX a primeira onda do feminismo passou a focar
principalmente na luta pela poder político e o direito ao voto. É importante
ressaltar que nomes como Voltairine de Cleyre e Margaret Sanger nessa época
já se mobilizavam pelos direitos sexuais, reprodutivos e econômicos
femininos(a mulher não possuía nenhum recurso legal contra o estrupo dentro
de seu próprio casamento).
Segunda onda:
No início da década de 60, durante o período de crise na democracia surge a
segunda onda do feminismo, que durou até o final da década de 80, marcado
por lutar não somente pela valorização do trabalho, direito ao prazer, violência
sexual mas também contra a ditadura militar. A segunda onda pode ser
caracterizada como uma continuação da fase anterior, preocupando-se com
questões de igualdade e discriminação. Em 1972 forma-se o primeiro grupo de
professoras universitárias e em 1975 surge o movimento feminista pela
Anistia(no mesmo ano surge no Brasil um jornal voltado para o público
feminino( Jornal Brasil Mulher, que circulou até 1980).
Como ícone desse momento, deve-se citar a jornalista, escritora e dramaturga
brasileira Patrícia Galvão, conhecida como Pagu. Foi responsável por desafiar
a sociedade da época e provocar uma revira volta no perfil da mulher brasileira
à partir da luta pela libertação sexual e pela autossuficiência amorosa.
Terceira onda:
Marcado como uma resposta às falhas da segunda onda, a terceira onda do
feminismo surge no início da década de 90, com o objetivo de discutir
paradigmas estabelecidos nas outras ondas sobre o que é e o que não é bom
para as mulheres e buscando enfatizar e discutir a micropolítica. Ainda na
década de 70, mulheres negras como Beverly Fisher começaram a reivindicar
uma maior visibilidade para a participação da mulher negra dentro do
movimento feminista, visto que o feminismo da primeira e segunda onda
colocava em ênfase as experiências das mulheres brancas de classe média-
alta. O feminismo negro ganha força no Brasil no fim da década de 70, lutando
para que as mulheres negras tornem-se sujeitos políticos.
Imagens:
Audrey Lorde foi uma importante figura dentro da terceira onda, escritora,
feminista radical, mulherista, lésbica e ativista dos direitos civis. Um dos seus esforços
mais notáveis foi o seu trabalho militante com as mulheres afro-alemães na década de
1980. Ela falou sobre questões que envolvem direitos
civis, racismo, feminismo, mulherismo e opressão. Seu trabalho ganhou grande e ampla
aclamação crítica, devido aos elementos do liberalismo social e sexualidade apresentados
em seu trabalho e sua ênfase na revolução e mudança
Audre Lorde foi uma importante figura dentro da terceira onda; era escritora, feminista
lésbica e ativista na luta pelos direitos humanos. Escreveu romances que abordam
temáticas como feminismo e opressão, além de direitos humanos. Os temas mais
abordados em sua obra são amor, traição, nascimento, classe social, idade, raça,
sexualidade, gênero e saúde. Sua poesia é um espaço também em que ela se afirma como
lésbica e feminista negra.
Lorde desafiou feministas brancas, questionando seu ponto de vista sobre questões
raciais, e se tornou uma voz lésbica negra isolada dentro do movimento feminista,
apontando as opressões a que as mulheres brancas submetiam as mulheres negras.
Pagu
Alice walker
Judith Butler
Fonte: http://movfeministas.blogspot.com.br/2010/09/importantes-ondas-feministas.html
http://www.cartacapital.com.br/blogs/escritorio-feminista/feminismo-academico-9622.html
Ratatá! Ratatatá
Hiii! Ratatá
Taratá! Taratá!”
https://www.youtube.com/watch?v=o_1vKrEPLI8