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carlos biasotti(*)
Ora:
(2) Vicente de Azevedo, Curso de Direito Judiciário Penal, 1958, vol. I, p. 74.
(3) “(...) só merece o nome de defesa a que for livre e completa” (José Soares de Mello, O Júri, 1941, p. 16).
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(5) Goffredo Telles Junior, A Folha Dobrada, 1999, p. 161; Editora Nova Fronteira.
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(6) “(...) até entre os anjos pode haver variedade de opiniões, sem menoscabo de sua sabedoria nem de sua
santidade”, pregou o eloquente Vieira (Sermões, 1959, t. IV, p. 216; Porto).
(7) O vulgo profano, cuja malícia e criatividade sobreexcedem a toda medida, cunhou o anexim:
“Duas coisas em que se não pode confiar: b. de criança e cabeça de juiz” (cf. Rubem Alves, Ostra Feliz não Faz
Pérola, 2008, p. 33; Editora Planeta do Brasil).
“Pelo que toca ao variar das opiniões, deixem-me ter, mais uma vez, o
consolo de trazer à praça como coisa de que me prezo, e não me pesa, a deliciosa
culpa dos homens de consciência, a única em que hei de morrer impenitente.
Beata, beata, beatissima culpa! Não mo tenham a mal os imutáveis. Deus os
desencrue. Deus os reverta da pedra e cal em homens. Deus os ensine a mudar.
Porque todo o aprender, todo o melhorar, todo o viver é mudar. De mudar nem
mesmo o céu, o inferno ou a morte escapam. Mudar é a glória dos que
ignoravam, e sabem, dos que eram maus, e querem ser justos, dos que não se
conheciam a si mesmos, e já melhor se conhecem, ou começam a conhecer-se”
(Rui Barbosa, Queda do Império, 1921, t. I, p. LXXX).
Ao julgar o Agravo Regimental nº 964.246-SP, o Pretório Excelso, por maioria de votos, reafirmou
a jurisprudência dominante sobre a matéria. Contém a conclusão do aresto a seguinte substância:
“(...) a reafirmação da atual jurisprudência desta Corte, fixando, para efeitos de repercussão geral, a tese de que a
execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial
ou extraordinário, não compromete o princípio da presunção de inocência afirmado pelo art. 5º, inc. LVII, da
Constituição Federal” (STF; ARE nº 964.246-SP; Plenário; rel. Min. Teori Zavascki; j. 11.11.2016).