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Instruções:
Escreva à tinta (azul ou preta) e com a maior legibilidade possível. Não escreva em tópicos. Escreva um
texto coerente e coeso, em registro linguístico compatível com o trabalho acadêmico formal.
Letras, ciências, costumes, instituições, nada disso é nacional (Eça de Queirós, TR, 15.)”
(CUNHA e CINTRA, 1985, p.499)
3. Analise as placas de trânsito abaixo, de modo a explicar por que constituem signos.
Comente o seu caráter simbólico. (2,0 pontos)
As placas de trânsito são símbolos na medida em que, em primeiro lugar, são signos,
isto é, estão no lugar de outra coisa – nos casos apresentados, estão no lugar das
ordens “proibido parar” e “proibido parar e estacionar”, respectivamente. Em
segundo lugar, são símbolos, e não ícones, na medida em que não são fenômenos
naturais, mas convenções estabelecidas entre sujeitos de dada comunidade
linguística. Assim, não foi observando a natureza que descobrimos que, ao ver essas
placas, não podemos parar o carro em determinado lugar sob pena de sermos
multados. Foi dentro de nossa sociedade que aprendemos que essas placas
SIMBOLIZAM a interdição de se parar / estacionar um veículo em dada área.
Podemos notar que, na primeira placa, há um único traço em vermelho que é usado
para simbolizar o aviso “proibido parar”; já na segunda placa, duas tarjas vermelhas
representam duas interdições, “parar e estacionar”. Vemos, portanto, que entre o
símbolo e o conteúdo simbolizado preservam-se alguns traços comuns. Isso ocorre
somente nos signos não-linguísticos, no caso analisado, o símbolo.
4. O signo linguístico, conforme definido por Saussure, é uma entidade dupla. Do que é
constituído, então, o signo linguístico? Defina essas suas duas partes. (2,0 pontos)