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ProjetoPedagogico - Cênicas - UNICAMP PDF
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Comissão de Graduação
Coordenador(a) de Curso
Heloísa Cardoso Villaboim de Carvalho
Coordenador(a) Associado(a)
Luiz Rodrigues Monteiro Junior
Membros
Alice Kiyomi Yagyu
Gracia Maria Navarro
Heloisa Cardoso Villaboim de Carvalho (Presidente)
Isa Etel Kopelman
Julia Cavalcanti Santos (Representante Discente)
Luiz Rodrigues Monteiro Junior
Marcio Tadeu Santos Souza
Mario Santana
Roberto Peixoto Mallet
Veronica Fabrini
Secretária(o) de Graduação
Jennie Rodrigues Manteiga
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26 – Artes Cênicas
Turno: Integral
O Profissional
Exercício Profissional
A Lei Federal nº 006533, de 24/05/1978, regulamenta o exercício da profissão.
O Decreto Federal nº 082385, de 05/10/1978, regulamenta a mencionada lei.
O Decreto Federal nº 095971, de 27/04/1988, altera o decreto acima.
Integralização
Para graduar-se neste curso, o aluno deverá obter o total de 222 créditos,
correspondentes a 3330 horas de atividades supervisionadas, além de dedicar 45
horas a atividades de estudo não supervisionadas, perfazendo um total de 3375
horas, que poderão ser integralizadas em 08 semestres, conforme sugestão da
unidade para o cumprimento do currículo pleno, sendo prazo máximo de
integralização 12 semestres.
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Reconhecimento
Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 000961, de 24/06/1992, renovado pela
Portaria CEE/GP nº 000505, de 03/12/2002.
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INTRODUÇÃO
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poéticas? A cena, por outro lado, poderia ser reduzida ao conceito de espaço
privilegiado do corpo vivo do ator?
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entre elas seja o do ator como criador. Desta forma, a formação do ator se dá na
dinâmica entre a investigação de novas linguagens cênicas e um sólido
conhecimento das especificidades e possibilidades integradoras do fenômeno
teatral, bem como de suas contradições. No entanto, ambos caminhos buscam a
compreensão e a expressão poética dos caminhos e descaminhos da condição
humana, um dos objetos fundamentais do teatro ao longo de sua história.
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JUSTIFICATIVA
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inseparáveis das atividades auto-observadoras; as críticas inseparáveis das
autocríticas; os processos de objetivação inseparáveis dos processos reflexivos.
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enquanto uma outra episteme, tão importante quanto a ciência. A compreensão
do mundo através da linguagem artística é outra. Sua riqueza está no processo, na
apaixonante proximidade entre sujeito e objeto, no pensamento analógico, no
comprometimento fundamental dos sentidos, na reeducação dos sentidos. É nisto
que se constitui a materialidade cênica.
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teoria teatral, mas sim uma prática que é a reinvenção constante do teatro. Esta
prática, que por vezes se materializa como discurso, é o principal objeto dos
estudos teatrais.
A questão que surge, então, é de que forma estudar a história das poéticas,
estudar teoria estética e crítica, sem incorrer na mesma fragmentação que tem
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paralisado o pensamento e a prática artística em tantos campos. Como, de fato,
apresentar a teoria como necessidade prática?
Finalizando
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grandes platéias, pequenas, ou mesmo mínimas; ser prosaico e/ou transcendente,
físico e/ou metafísico. Buscamos enfim formar um ator pesquisador consciente
de que evento teatral que ele, como profissional, venha a propor à sociedade, seja
sempre um veículo poético da revelação do homem para o homem.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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cênicas/teatrais, bem como os diversos sistemas geradores de signos do fenômeno
teatral;
METAS DO CURSO
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OUTRAS ATIVIDADES
Além das atividades curriculares os alunos são incentivados a estabelecer
contato, contínuo, com o público da comunidade acadêmica e exterior à ela.
Orientados e apoiados pelo corpo docente, vão a teatros e festivais apresentar os
espetáculos-resultados, dos projetos integrados de montagem cênica,
desenvolvidos nos terceiro e quarto anos. Os procedimentos de pesquisa
praticados, no Departamento de Artes Cênicas, são divulgados em worshops e
palestras que, frequentemente, acompanham estas apresentações.
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. PÁSSAROS DE PAPEL
Orientação: Marcelo Lazzaratto
Direção: Murilo De Paula
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19 a 22 de novembro 2006
. O PROCESSO
Direção: Roberto Mallet
29/11 a 03 de dezembro 2006
1.3. PALESTRAS
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. UNIVERSIDADE E PESQUISA
17/11/2006
Mediador : Prof.Dr.Cassiano Sydow Quilicci
Participantes: Prof.Dr. Luis Cláudio, Prof.Dr.Paulo Simões, Prof.Dr.Marcio Aurélio( Unicamp)
e Prof.Dr.Luis Fernando Ramos (ECA/USP)
2. CURSOS DE EXTENSÃO
2.1. TEATRO DE ANIMAÇÃO
Profa Dra Ana Maria Amaral março/abril 2006
3. PALESTRAS
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4. EXPOSIÇÃO
4.1. ADOLPHE APPIA 1862-1928 – ATOR, ESPAÇO E LUZ - Acervo do Laboratório de
Cenografia e Máscara (exposição em parceria com a ECA/USP)
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Os festivais e mostras:
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. Exposição do Laboratório de Textos
. Exposição de Máscaras e Cenografia
. Palestra sobre o programa pedagógico do Curso de Graduação em Artes Cênicas
. Palestra sobre o Exame de Aptidão pertinente ao vestibular para Artes Cênicas
. Oficina de Técnicas Corporais
. Oficina de Jogos Teatrais
. Oficina de Técnicas Circenses
7. TEIA DO SABER
- Programa de capacitação para professores do ensino fundamental e médio da rede pública de
ensino do estado de São Paulo. Coordenação: Profa. Grácia Navarro.
8. SESI
– Parceria com o SESI para circulação de espetáculos nos teatros de suas unidades:
AS RÃS - Direção Isa Kopelman – 2005
INTERSECSÕES - Direção de Marcelo Lazzaratto - 2005
9. ESPACIRCO
– Espaço para atividades circences, que desenvolve constantemente curso de extensão e,
semestralmente, realiza apresentação de cenas circences para as crianças do PRODECAD –
UNICAMP. Realiza, anualmente, workshop de técnicas circenses, para alunos do curso de
Educação Física da UNESP – São Carlos e recebe, para capacitação técnica, atuantes do
projeto HOSPITALHAÇO. Coordenação Prof. Luiz Monteiro Júnior.
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- É organizado por alunos dos cursos de Musica, Artes Plásticas, Dança , Artes Cênicas e
Midialogia. No ano
de 2006 o FEIA chega a sua sétima edição com oficinas, conferencias, espetáculos , shows,
concertos, vídeos, filmes, performances, peças e exposições .
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RELAÇÃO DE DOCENTES
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O CURSO
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CURRÍCULO
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CURRÍCULO PLENO
Práticas Interpretativas:
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12. AC-212 – Técnicas Circenses
13. AC-242 - Técnicas Corpóreas: Dança I
14. AC-243 - Técnicas Corpóreas: Luta II
15. AC-248 - Elementos Técnicos do Corpo II
16. AC-250 - Improvisação: O Jogo II
17. AC-270 - Improvisação: O Silêncio II
18. AC-280 - Improvisação: A Palavra I
19. AC-310 - Dança: Folclore Brasileiro I
20. AC-311 - Expressão Vocal I
21. AC-330 – Interpretação : A Gramática da Ação Física
22. AC-410 - Dança: Folclore Brasileiro II
23. AC-411 - Expressão Vocal II
24. AC430 – Interpretação: A Gramática da Ação Física II
25. AC-511 - Expressão Vocal III
26. AC-611 - Expressão Vocal IV
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9. AC-319- Formas do Teatro Trágico no Ocidente
10. AC-320- Formas do Teatro Cômico no Ocidente
11. AC-413- Formas Épicas do Teatro Brasileiro
12. AC-420-Formas do Teatro Dramático e Derivações
13. AC-556-Estudos Teatrais I :Semiologias da Cena
14. AC-667-Estudos Teatrais II: A Narratividade no Tempo
15. AC-778-Estudos Teatrais III:A Questão da Personagem
16. AC-889-Estudos Teatrais IV.Poéticas Cênicas
17. AC-890-Metodologia e Criação em Artes Cênicas
18. AC-891-Monografia
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Disciplinas Eletivas
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Esta disciplina elegerá uma ou mais técnicas corpóreas que melhor se ajustarem
ao projeto proposto em PICC II, com o objetivo de instrumentalizar tecnicamente
e estimular criativamente a composição necessária ao referido projeto
Esta disciplina elegerá uma ou mais técnicas vocais adequadas ao PICC II, com o
objetivo de instrumentalizar tecnicamente e estimular criativamente a composição
sonora, musical e vocal requeridas pelo citado projeto
Esta disciplina elegerá uma ou mais técnicas vocais adequadas ao PICC III, com
o objetivo de instrumentalizar tecnicamente e estimular criativamente a
composição vocal, musical e sonora requerida pelo citado projeto (PICC III).
AC-021-Estágio Orientado
Desenvolvimento de projeto prático utilizando os conhecimentos das técnicas e
métodos teatrais aprendidos durante o curso, aplicando-os junto à comunidade.
Esta disciplina terá a orientação de um professor. O projeto deverá ser realizado
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individualmente ou em grupo e aprovado pelo orientador que estabelecerá o
contato com entidades que poderão abrigar o estágio tais como ONGs, entidades
de bairro, escolas públicas, hospitais, penitenciárias, e outros
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vanguardas, seratas, agit-prop e cabaré; No Contemporâneo, a performance,
dança-teatro e cena multimídia.
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Aperfeiçoamento das modalidades estudadas em AC112 a partir da prática de
exercícios coletivos e composição das partituras cênicas
Estudo dos procedimentos cênicos orientais que incluem o teatro épico indiano, a
cena balinesa, o teatro de sombras e as formas clássicas do teatro chinês, a cena
japonesa do sagrado ao profano com os gêneros kabuki, bunraku e nô. No
Contemporâneo são focadas as diversas mitopoéticas orientais, da Rússia ao Islã e
os gêneros híbridos como a dança-teatro butô.
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de bonecos, o teatro de rua, etc. Pesquisa e vivência laboratorial das diversas
formas espetaculares estudadas de forma a contemplar o diálogo entre os signos
visuais, musicais, coreográficos e dramáticos presentes nas manifestações teatrais
emanadas pela cultura popular. Reflexão sobre a contribuição do estudo e da
pesquisa das formas espetaculares geradas pela cultura popular para a formação
do ator brasileiro contemporâneo
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Desenvolvimento e aprofundamento ao jogo teatral organizado do ponto de vista
da sua mecânica e regras. O trabalho deve favorecer a dinâmica grupal e o
treinamento do ator na sua relação direta com a cena.
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expressão do ator com a utilização do discurso verbal como base para a criação de
uma partitura cênica.
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Estudo da tragicidade e das formas históricas do teatro trágico através da reflexão
sobre o conceito de trágico e da análise e interpretação de textos clássicos,
modernos e contemporâneos
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A disciplina objetiva dar ao aluno noções sobre as diversas configurações do
elemento épico na dramaturgia e espetáculo brasileiros
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AC-891-Monografia
Reflexão teórica abordando um tema específico da área teatral, com orientação de
um professor, redigido na forma de um artigo. A escolha do tema deverá ser
definida junto ao professor da disciplina que irá organizar os artigos produzidos
pela turma na forma de uma Revista-Anuário.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC001 - Laboratório de Prática Teatral
Carga Horária Semestral: 60 h
EMENTA:
Este Laboratório visa a elaboração de exercícios cênicos básicos a partir dos procedimentos relativos à
expressão do ator na cena. A prática artística e técnica da interpretação buscam objetivar a relação entre o sujeito
atuante e o objeto representado na construção cênica.
OBJETIVOS:
Geral: Contribuir para a formação do ator.
Específicos:
- Conhecimento dos princípios que norteiam a arte do ator, tendo como referência o ator oriental,
sobretudo da tradição clássica e contemporânea.
- Vivência da prática e treinamento em Nô, Kabuki e Butoh.
- Desenvolvimento de repertório pessoal na prática no coletiva.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
METODOLOGIA:
Estudos teóricos; treinamentos; exercícios práticos de cena; construção do repertório individual e coletivo.
BIBLIOGRAFIA:
BARATA, José Oliveira. Estética Teatral, antologia de textos. Lisboa: Moraes Editores, 1981.
BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições Afrontamento, 1982.
BENTLEY, Eric. A Experiência Viva do Teatro. Trad. de Álvaro Cabral. RJ: Zahar Editores, 1981.
BOLESLAVSKI, Richard. A Arte do Ator. SP: Ed. Perspectiva, 1987.
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DORT, Bernard. O Teatro e sua Realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora
Martins Fontes, 1996.
___________. Ler o teatro contemporâneo. Tradução de Andréa Stahel M. da Silva. São Paulo: Editora
Martins Fontes, 1998.
ROSENFELD, A. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1977.
_____________ . O Teatro Épico. SP: Perspectiva, 1985.
ROUBINE, Jean-Jacques, A Linguagem da Encenação Teatral. Trad. Yan Michalski. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1982.
BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967, 3 vol.
BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Presença e participação em práticas;
- Criação de um repertório individual e coletivo.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC002- Laboratório de Pratica Teatral: Direção
Carga Horária Semestral: 60 h
EMENTA:
Este Laboratório visa a elaboração de exercícios cênicos básicos a partir de procedimentos relativos à
construção do espetáculo. A prática artística e técnica da encenação têm o objetivo de esclarecer a relação entre ator
e diretor na construção cênica.
OBJETIVOS:
Instrumentar a prática de direção de atores e espetáculo com foco na construção do texto espetacular e na
partitura de ações. Discutir aspectos básicos da formação do diretor e diferentes visões de direção, a partir da obra de
diretores modernos e contemporâneos importantes.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Discussão inicial sobre a função da direção: origens históricas , o encenador como criador e o problema
da mediação entre o texto dramatúrgico e o público.
- A consciência da “teatralidade” e do “texto espetacular” . Tensões entre dramaturgia e direção.
- A organização do processo criativo e as funções internas num grupo. Estudos de diversos modelos:
criação coletiva, processo colaborativo, modelos mais hierarquizados, etc.
- A relação diretor-ator. O diretor como orientador e pedagogo. Processos de formação, treinamento e
ensaio. Questões técnicas e existenciais.
- Posicionamentos diante do público. Atitudes de confrontação, questionamento crítico, sedução,
condução para outros “estados”, etc. O problema da comunicação com a platéia e da recepção.
- A direção e as visões de mundo. Posicionamentos artísticos diante da cultura e da sociedade. Processos
de formação do diretor nesse sentido.
- Proposição de exercícios práticos e de criação de cenas. Discussão das questões propostas a partir dos
exercícios.
METODOLOGIA:
Discussões baseadas em leituras, exercícios práticos, vídeos, organização de cenas em grupo.
Apresentação de trabalhos práticos e teóricos integrados, acompanhados de material textual e
bibliográfico.
BIBLIOGRAFIA:
-ARTAUD, Antonin . O Teatro e seu Duplo, São Paulo, Max Limonad,1981.
-BROOK, Peter – A Porta Aberta. Rio de Janeiro, Civ. Brasileira,1999.
- CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro. Editora da Unesp, 1997.
- CORRÊA, José Celso Martinez – Primeiro Ato, São Paulo, Ed. 34, 1998.
- GALÍZIA, Luis Roberto – Os Processos Criativos de Robert Wilson, São Paulo, Perspectiva, 1986.
- GROTOWSKY, Jerzy – Por um Teatro Pobre, Lisboa, Forja, 1970.
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- PAVIS, Patrice – A Análise dos Espetáculos , São Paulo, Perspectiva, 2003.
- ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Zahar, Rio de Janeiro, 1998.
- RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Martins Fontes, São Paulo, 1995.
- RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes, São Paulo, 1998.
ESPETÁCULOS/PEÇAS/REFERENCIAS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
O aluno-ator será avaliado pela sua freqüência, pontualidade, participação, evolução na assimilação
prática e teórica dos elementos técnicos, disponibilidade para a superação de problemas, leituras, apresentação de
tarefas e contribuição na produção e reflexão do trabalho coletivo.
Ao final deverá apresentar um Relatório Final do Curso.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC003: Laboratório de Prática Teatral: Dramaturgia
Carga Horária Semestral: 60 h
EMENTA:
Este Laboratório visa a elaboração de textos teatrais a partir de procedimentos que integrem escrita e experimentação
cênica. A prática dramatúrgica tem como objetivo instrumentalizar o ator-dramaturgo para construção ficcional e
cênica.
OBJETIVOS:
Proporcionar o exercício da escrita dramatúrgica
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A Situação Cênica, situação de tensão e a questão da ação.
2. Narrador e Personagem.
3. Monólogo e Diálogo.
4. Exercícios.
5. Narrativa Dramática e Narratividade.
6. Projetos.
7. Mostra das escrituras.
METODOLOGIA:
Trabalhos práticos de escritura cênica (leituras, experimentações cênicas, elaborações em processo).
BIBLIOGRAFIA:
ARISTÓTELES. Poética. Tradução, introdução e notas de Eudoro de Sousa. Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da
Moeda, 198
ESSLIN, Martin, Uma Anatomia do Drama. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1978.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à Análise do Teatro. São Paulo, Martins Fontes, 1996.
STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. Trad. Pontes de Paula. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1986.
_____. A criação de um papel. Trad. Pontes de Paula. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,1984.
ZONDI, Peter. Teoría del drama moderno/ Tentativa sobre lo trágico. Trad. Javier Orduña. Barcelona,
Ensayos/Destino, 1994.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Trabalho de cena escrita e encenada.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA – .
AC004 Laboratório de Prática Teatral: Cenografia e Figurino
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
O Laboratório fornece ao aluno a experiência de testar processos de criação e execução em cenografia e
figurinos, alterando sua percepção espacial e visual, modificando e investigando sua relação com os elementos
plásticos que compõem a cena.
OBJETIVOS:
- Habilitação em interpretação teatral
- Estudos sobre o processo de criação de figurinos para teatro.
- Estudos sobre o processo de criação e produção de cenografia para teatro.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- O conceito de cenografia
- O edifício teatral - espaços alternativos
- Nomenclatura teatral - elementos cenográficos
- Estilos e movimentos cenográficos
- Oficinas - pesquisa de materiais
- Decupagem cenográfica
- Problemas de produção teatral
- Check-up cenográfico
- Projetos - maquetes e desenhos
- A evolução dos trajes no ocidente
- Os problemas da pesquisa histórica
- A psicologia das roupas
- A cor
- Pesquisa de materiais
- Efeitos especiais - envelhecimento
- Projetos
- A transposição para o palco
- O figurino teatral.
METODOLOGIA:
- Aulas teóricas e práticas
- Construção de Maquete
BIBLIOGRAFIA:
Será dada em classe.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Participação nas aulas
- Presença
- Apresentação de trabalhos práticos.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA-
AC007: Laboratório de Práticas Corporais
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Esta disciplina elegerá técnica(s) corpórea(s) que mais se adequem ao Projeto Integrado I, visando
instrumentalizar tecnicamente o corpo dos atores, bem como sensibilizá-los criativamente para realização do
exercício cênico proposto pelo referido projeto.
OBJETIVOS:
- Estimular a percepção de estratégias corporais especialmente afinadas com a Montagem Cênica em
questão.
- Estimular o interesse pela preparação corporal constante visando a manutenção do corpo em boas
condições de trabalho teatral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Técnicas de alongamento, exercícios para desenvolver força e ampliar a capacidade respiratória.
- A construção do corpo cênico como estado pré-expressivo para a etapa de concepção e estruturação da
Montagem Cênica.
- O corpo cênico no ato da apresentação da Montagem.
- O corpo do ator na manutenção criativa da Montagem enquanto repertório.
METODOLOGIA:
Aulas práticas e estudo bibliográfico, relacionando a experiência da preparação corporal a Montagem
Cênica.
BIBLIOGRAFIA:
- BARBA, Eugenio & Savarese, Nicola. DICIONÁRIO DA ANTROPOLOGIA TEATRAL. A ARTE SECRETA
DO ATOR. HUCITEC e editora da UNICAMP; Campinas; SP, 1995.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Freqüência
- Desempenho prático
- Pesquisa
- Envolvimento no conjunto das atividades
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PROGRAMA DE DISCIPLINA –
AC008 Laboratório de Práticas Vocais I
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Esta disciplina elegerá técnica(s) vocais adequadas ao projeto Integrado de Criação Cênica I, com o
objetivo de instrumentalizar o aluno e sensibilizá-lo criativamente para a realização das propostas vocais/musicais
exigidas pelo referido projeto.
OBJETIVOS:
• Introduzir o texto dramático na exploração e desenvolvimento do corpo vocal poético.
• Estimular o uso de exercícios dirigidos que elevem a energia dos sistemas do corpo enquanto um todo,
melhorando a tonicidade, alongamento e resistência do sistema muscular, a flexibilidade e soltura do sistema
articular e o uso dos sistemas ósseo, fluído e orgânico como fonte de expressão sonora.
• Encorajar o processo de repetição de exercícios, procedimentos e experimentos que auxiliem no aprimoramento
do processo vocal expressivo.
• Aprofundar no processo de improvisação para composição sonora, vocal e musical.
• Explorar o corpo sonoro na composição da voz de um texto.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
As 60hs/aulas serão divididas em 15 encontros de 2hs/aula cada, assim distribuídos:
Todos os encontros começarão com 60minutos de aquecimento e preparação, utilizando basicamente exercícios de
atividade respiratória da dança vocal e atividades sonoras complementares. A segunda parte da aula trabalhará com
pesquisa sonora que desenvolva os conteúdos necessários para o desenvolvimento da expressão sonora do ator,
utilizando como base para o trabalho os textos de base do projeto..
01. Aquecimento. Reconhecimento das necessidades do corpo vocal neste estágio do processo.
02. Aquecimento. Leitura de textos em movimento cênico.
03. Aquecimento. Leitura de textos em movimento cênico, observando o ritmo do texto.
04. Aquecimento. Mudança de ritmo e velocidade do texto. Dinâmica Vocal.
05. Aquecimento. Dinâmica Corporal-Vocal em relação ao texto.
06. Aquecimento. A Descoberta da Voz do Personagem.
07. Aquecimento. A Descoberta da Voz do Personagem.
08. Aquecimento. A Voz do personagem em relação a sua movimentação cênica.
09. Aquecimento. A Voz do personagem em relação a sua movimentação cênica.
10. Aquecimento. Ação, voz, atuação.
11. Aquecimento. Ação, voz, atuação.
12. Aquecimento. Ação, voz, atuação.
13. Aquecimento. Ação, voz, atuação.
14. Aquecimento. Ação, voz, atuação.
15. Aquecimento. Ação, voz, atuação.
METODOLOGIA:
Aulas práticas teóricas, proporcionando a reflexão dos conteúdos expostos estabelecendo o engajamento do
estudante de artes cênicas com a pesquisa de movimento vocal para o desenvolvimento do seu trabalho, no projeto de
PICCI.
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Coordenação de Graduação em Artes Cênicas
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BIBLIOGRAFIA:
• Bardi, Patrícia - 1995 - Physical Voice in the Moving Body - SNDDO -Amsterdã.
• Bertherat, Thérese – 1983 (7ª Edição) – O corpo tem suas razões – Martins Fontes – São Paulo.
• Beuttenmüller, Glorinha – 1995 – O Despertar da Comunicação Vocal – Enelivros – Rio de Janeiro.
• Beuttenmüller, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1974. 132p.
• Dowd, Irene - 1990 - Taking Root to fly - Champaign - Human Kinetics – Londres.
• FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: O profissional da voz. Carapicuíba: Pró-Fono
Departamento Editorial, 1995. 209p.
• FRY, Dennis. Homo-Loquens - O homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 171p.
• González, Eladio Pérez – 2000 – Iniciação à Técnica Vocal – Eladio Pérez-Gonzáles – Rio de Janeiro.
• Linklater, Kristin – 1976 - Freeing the Natural Voice – Drama Book Publishers – Nova York.
• Morris, Gay (Edited by) - 1996 - Moving words – Routledge – Londres.
• NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. 198p. (série cartilhas de teatro).
• QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. 119p.
• Rodenburg, Patsy – 1992 – The Right to Speak – Methuen Drama – Londres.
• Roubine, Jean-Jacques – 1987 – A Arte do Ator – Jorge Zahar Editora – Rio de Janeiro.
• SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo:
Loyola, 1977. 109p.
• Steinman, Louise - 1986 - The Knowing Body: Elements of Contemporary Performance & Dance - Shambala -
Londres e Boston.
• Villela, Eliphas Chinellato, 1961 – Fisiologia da Voz – São Paulo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
• Participação em aula.
• Entrega de trabalhos práticos e ou teóricos.
• Desenvolvimento pessoal.
• Feedback das transformações ocorridas no decorrer do processo de trabalho.
• Demonstração de exercício cênico.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA-
AC009 Laboratório de Práticas Corporais II
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Essa disciplina elegerá uma ou mais técnicas corpóreas que melhor se ajustarem ao projeto proposto em
PICC II, com o objetivo de instrumentalizar tecnicamente e estimular criativamente a composição necessária ao
referido projeto.
OBJETIVOS:
Estimular estratégias de preparações corporais especialmente afinadas com a Montagem Cênica em
questão.
Estimular o interesse pela preparação corporal constante, visando o desenvolvimento do corpo em
boas condições de trabalho teatral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Técnicas de alongamento, exercícios para desenvolver força e ampliar a capacidade cardio vascular.
A construção do corpo cênico como estado basal, para a etapa de concepção e estruturação e
apresentação da Montagem Cênica.
A construção corporal específica que a montagem cênica, em questão, requer.
METODOLOGIA:
Este programa será desenvolvido em aulas práticas, acompanhando as etapas da montagem cênica.
Será estruturado em exercícios de experimentação e observação. Cada aula será adequadamente dividida entre
exercícios técnicos, exercícios de sensibilização e criação. A análise e discussão dos resultados obtidos
complementará a prática.
BIBLIOGRAFIA:
- BARBA, Eugenio & Savarese, Nicola. DICIONÁRIO DA ANTROPOLOGIA TEATRAL. A
ARTE SECRETA DO ATOR. HUCITEC e editora da UNICAMP; Campinas; SP, 1995.
- BÉZIERS, m.m. E Piret, Suzanne. A COORDENAÇÃO MOTORA; ASPECTO MECÂNICO DA
ORGANIZAÇÃO PSICOMOTORA DO HOMEM. Summus; SP, 1983.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Freqüência.
Desempenho prático.
Pesquisa.
Envolvimento no conjunto das atividades.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA-
AC010 Laboratório de Práticas Vocais II
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Essa disciplina elegerá uma ou mais técnicas vocais adequadas ao PICC II, com o objetivo de
instrumentalizar tecnicamente e estimular criativamente a composição sonora, musical e vocal requerida pelo citado
projeto.
OBJETIVOS:
• Introduzir o texto dramático na exploração e desenvolvimento do corpo vocal poético.
• Aprofundar no processo de improvisação para composição sonora, vocal e musical.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I: O Treinamento(20hs/aula).
• Treinamento corporal: som e experiência do movimento.
• A descoberta do treinamento adequado: individual e grupal.
• Introdução ao texto dramático.
Unidade II: O Texto (40hs/aula).
• Improvisação com texto dramático.
• Composição a partir da improvisação.
• Entendimento e Interpretação.
METODOLOGIA:
Aulas práticas teóricas, proporcionando a reflexão dos conteúdos expostos estabelecendo o engajamento do
estudante de artes cênicas com a pesquisa de movimento vocal para o desenvolvimento do seu trabalho.
BIBLIOGRAFIA:
• Bardi, Patrícia - 1995 - Physical Voice in the Moving Body - SNDDO -Amsterdã.
• Bertherat, Thérese – 1983 (7ª Edição) – O corpo tem suas razões – Martins Fontes – São Paulo.
• Beuttenmüller, Glorinha – 1995 – O Despertar da Comunicação Vocal – Enelivros – Rio de Janeiro.
• Beuttenmüller, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1974. 132p.
• Dowd, Irene - 1990 - Taking Root to fly - Champaign - Human Kinetics – Londres.
• FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: O profissional da voz. Carapicuíba: Pró-Fono
Departamento Editorial, 1995. 209p.
• FRY, Dennis. Homo-Loquens - O homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 171p.
• González, Eladio Pérez – 2000 – Iniciação à Técnica Vocal – Eladio Pérez-Gonzáles – Rio de Janeiro.
• Linklater, Kristin – 1976 - Freeing the Natural Voice – Drama Book Publishers – Nova York.
• Morris, Gay (Edited by) - 1996 - Moving words – Routledge – Londres.
• NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. 198p. (série cartilhas de teatro).
• QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. 119p.
• Rodenburg, Patsy – 1992 – The Right to Speak – Methuen Drama – Londres.
• Roubine, Jean-Jacques – 1987 – A Arte do Ator – Jorge Zahar Editora – Rio de Janeiro.
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• SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo:
Loyola, 1977. 109p.
• Steinman, Louise - 1986 - The Knowing Body: Elements of Contemporary Performance & Dance - Shambala -
Londres e Boston.
• Villela, Eliphas Chinellato, 1961 – Fisiologia da Voz – São Paulo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
• Observação dos participantes e comentários sobre os exercícios realizados.
• Discussão grupal dos temas abordados.
• Auto avaliação.
• Feedback das transformações ocorridas no decorrer do processo de trabalho.
Trabalho prático individual
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PROGRAMA DE DISCIPLINA-
AC011: Laboratório de Práticas Corporais III –
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Esta disciplina elegerá uma ou mais técnicas corpóreas adequadas ao projeto proposto no PICC III, com
o objetivo de instrumentalizar e estimular a composição corpórea/espacial necessária ao referido projeto (PICC III).
OBJETIVOS:
Estimular a percepção e a prática de preparações corporais especialmente afinadas com a criação cênica em questão.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
. alongamento, exercícios para desenvolver força e resistência cardio-vascular.
. Exercícios para estimular a concentração, a criação e o jogo teatral.
. construção corpórea/espacial especialmente elaborada, para a montagem cênica
METODOLOGIA:
Este programa será desenvolvido em aulas práticas, acompanhando as etapas da montagem cênica: concepção,
estruturação do roteiro e apresentações. Será estruturado em exercícios de experimentação e observação. A análise e
discussão dos resultados obtidos complementará a prática.
BIBLIOGRAFIA:
BARBA, Eugenio & Savarese, Nicola. DICIONÁRIO DA ANTROPOLOGIA TEATRAL. A ARTE SECRETA DO
ATOR. HUCITEC e editora da UNICAMP; Campinas; SP, 1995.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
1. Freqüência – é tolerado 25% de ausências. Não aceita-se atestado médico. As faltas devem ser
reservadas para eventual necessidade de tratamento médico.
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2. Desenvolvimento técnico individual.
3. Participação em atividades de extensão e pesquisa.
4. Participação no conjunto das atividades.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA –
AC012: Laboratório de Práticas Vocais III
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Esta disciplina elegerá uma ou mais técnicas vocais adequadas ao PICC III, com o objetivo de instrumentalizar
tecnicamente e estimular criativamente a composição vocal, musical e sonora requerida pelo citado projeto (PICC
III).
OBJETIVOS:
- Fornecer ao aluno os elementos de Técnica Vocal e de Canto necessários ao aprendizado e aprimoramento do
Repertório específico de cada projeto;
- Ensaiar as músicas, abordando aspectos musicais, texto e contexto cênico;
- Trabalhar a qualidade sonora individual e do grupo;
- Estimular a capacidade de improviso musical e de cena do aluno.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Exercícios de Técnica Vocal abordando aspectos de respiração, emissão, articulação e impostação;
- Vocalizes de dificuldade média a avançada;
- Integração entre música vocal e cena;
Repertório musical específico para o projeto proposto.
METODOLOGIA:
Método Prático : Exercícios em classe e atividades foras das aulas com supervisão de Monitor designado pela
Professora Responsável pela disciplina.
BIBLIOGRAFIA:
• Bardi, Patrícia - 1995 - Physical Voice in the Moving Body - SNDDO -Amsterdã.
• Bertherat, Thérese – 1983 (7ª Edição) – O corpo tem suas razões – Martins Fontes – São Paulo.
• Beuttenmüller, Glorinha – 1995 – O Despertar da Comunicação Vocal – Enelivros – Rio de Janeiro.
• Beuttenmüller, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1974. 132p.
• Dowd, Irene - 1990 - Taking Root to fly - Champaign - Human Kinetics – Londres.
• FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: O profissional da voz. Carapicuíba: Pró-Fono
Departamento Editorial, 1995. 209p.
• FRY, Dennis. Homo-Loquens - O homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 171p.
• González, Eladio Pérez – 2000 – Iniciação à Técnica Vocal – Eladio Pérez-Gonzáles – Rio de Janeiro.
• Linklater, Kristin – 1976 - Freeing the Natural Voice – Drama Book Publishers – Nova York.
• Morris, Gay (Edited by) - 1996 - Moving words – Routledge – Londres.
• NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. 198p. (série cartilhas de teatro).
• QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. 119p.
• Rodenburg, Patsy – 1992 – The Right to Speak – Methuen Drama – Londres.
• Roubine, Jean-Jacques – 1987 – A Arte do Ator – Jorge Zahar Editora – Rio de Janeiro.
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• SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo:
Loyola, 1977. 109p.
• Steinman, Louise - 1986 - The Knowing Body: Elements of Contemporary Performance & Dance - Shambala -
Londres e Boston.
• Villela, Eliphas Chinellato, 1961 – Fisiologia da Voz – São Paulo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Presença;
- Pontualidade;
- Interesse e participação;
- Desenvolvimento pessoal;
- Progresso do conjunto.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC021 Estágio Orientado
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Desenvolvimento de projeto prático utilizando os conhecimentos das técnicas e métodos teatrais
aprendidos durante o curso, aplicando-os junto à comunidade. Esta disciplina terá a orientação de um professor. O
projeto deverá ser realizado em grupo (no mínimo dois alunos) e aprovado pelo orientador que estabelecerá o contato
com entidades que poderão abrigar o estágio tais como ONGs, entidades de bairro, escolas públicas, hospitais,
penitenciárias, e outros.
OBJETIVOS:
Possibilitar ao aluno a prática da condução de processos com base nos conhecimentos adquiridos
durante o curso, colocando-o em contato com diferentes realidades sociais, que buscam a ampliação do olhar sobre
as possíveis relações entre práticas teatrais e a sociedade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Relações possíveis entre teatro e sociedade;
- Teatro e educação e Educação pelo Teatro;
- Jogos Teatrais: o sujeito e o grupo.
METODOLOGIA:
- Oficina de treinamento;
- Visita e planejamento conjunto com a instituição/organização que irá receber o estágio;
- Encontros periódicos com orientador;
- Quatro encontros semestrais para troca de experiências.
BIBLIOGRAFIA:
- FREIRE, P: A Pedagogia do Oprimido, Vozes, Rio de Janeiro, 1982.
- BOAL, A: O Arco-Íris do desejo, Record Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1996.
- SPOLIN, V: Improvisação para o Teatro, Perspectiva, São Paulo, 1986.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Elaboração do projeto: Clareza e objetividade, freqüência nos encontros mensais, relatório final.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC105 Canto para o Ator I
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Instrumentalizar o aluno com procedimentos relacionados ao canto coral, leitura de partitura e solfejo.
OBJETIVOS:
1- Conscientização do instrumento vocal;
2- Desenvolvimento da sensibilidade musical através de elementos de Percepção e Prosódia;
3- Trabalho de Técnica Vocal, instrumentada para a Expressão Vocal;
4- Desenvolvimento da expressão vocal enquanto elemento da criatividade na interpretação individual do
ator;
5- Interpretação Musical no Teatro, com ênfase na música vocal;
6- Interação entre linguagem musical e linguagem teatral;
7- Fornecer os elementos necessários técnicos para uma boa expressão vocal, tanto na voz cantada quanto
na voz falada.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Aspectos de Técnica Vocal Básica;
- Percepção e prosódia musical;
- Noções de classificação vocal, diferentes tipos de vozes e usos diversificados do instrumento vocal;
- Canto em conjunto;
- Canto solo;
- Improvisação musical para o ator;
- Expressão Vocal no Teatro;
- O Canto Brasileiro.
METODOLOGIA:
- Aulas práticas com exercícios em conjunto visando ao desenvolvimento da respiração, emissão,
articulação e impostação vocal;
- Vocalizes coletivos;
- Exercícios voltados ao desenvolvimento da noção de conjunto vocal;
- Sonoridade individual e de grupo;
- Trabalho de Repertório Musical, voltado à expressão teatral.
BIBLIOGRAFIA:
ANDRADE, Mário de. Aspectos da Música Brasileira. Belo Horizonte (Vila Rica), 1991.
APPELMAN, D.Ralph. The Science of Vocal Pedagogy. Indiana Univ.Press, 1986.
CARUSO, E./TETRAZZINI, L. Caruso and Tetrazzini on the art of singing. New York: Dover Publications, 1975.
GARCIA, Emanuele. Trattato completo dell’Arte del Canto. Parte I. Itália: Ricordi, s.d.
LAMPERTI, Francesco. The Art of singing. G.Schirmer Inc, s.d.
LEHMANN, Lilli. Aprenda a cantar. Editora Tecnoprint S/A, 1984.
LOUZADA, Paulo da Silva. As bases da educação vocal. Rio de Janeiro: O Livro do Médico Ltda, 1982.
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MARCHESI, Mathilde. Bel Canto: a theoretical and practical vocal method. New York: Dover Publications Ins.,
1970
NUNES, Lilia. Cartilhas de Teatro II - Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, 1973.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Presença;
- Participação e interesse;
- Desenvolvimento em grupo;
- Desenvolvimento individual.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
– AC-109 Música e Ritmo I
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Estudo prático e teórico dos principais elementos da linguagem musical. Aspectos Rítmicos, melódicos e
harmônicos. Treinamentos da escuta do ator através de exercícios de solfejo rítmico.
OBJETIVOS:
Preparação técnica do aluno para o canto;
Desenvolver a musicalidade;
- Conscientização do aparelho vocal do aluno.
Definição da classificação vocal do aluno
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Conscientização corporal e vocal;
- Elementos teóricos básicos da música;
- Vocalizes básico e com grau crescente de dificuldade;
- Repertório: canções simples e cantadas coletivamente;
- Afinação e sonoridade
METODOLOGIA:
- Trabalho prático de sala de aula, dirigido em exercícios diversos, sempre relacionados com o
desenvolvimento da percepção musical do aluno;
- Conscientização progressiva do aluno quanto ao seu aparelho fonador, enquanto instrumento musical e
de suas possibilidades vocais.
BIBLIOGRAFIA:
Não há.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Presença e evolução em sala de aula.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC112 Técnicas Circenses I
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Treinamento dos princípios de acrobacia e malabarismo. Estudo das modalidades de equilíbrio: perna de
pau, monociclo e arame semibambo; trapézio fixo.
OBJETIVOS:
Possibilitar a prática e a compreensão psicofísica da estética do circo e a conseqüente ampliação dos
recursos de comunicação gestual em cena
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Desenvolver estudos sobre a estética do circo através da acrobacia, do malabarismo, do equilibrismo
cômico;
- Desenvolver a criatividade a partir de treinamentos que envolvam os elementos técnicos do
malabarismo, utilizando-o como fonte de resgate da percepção dos reflexos;
- Desenvolver a concentração a partir de exercícios acrobáticos em grupo;
- Desenvolver a agilidade a partir de treinamentos que envolvam jogos para o desenvolvimento da
coordenação motora;
- Desenvolver o potencial corporal a partir de treinamentos físicos, que envolvam os elementos técnicos
do fio semi-bambo e do Trapézio Fixo.
METODOLOGIA:
A metodologia consiste em aulas teóricas e práticas.
A proposta de ensino apresentar cinco estágios de estudos: Acrobacia, Malabarismo, Fio Semi-bambo,
Pirofagia, Trapézio fixo.
Através da relação professor orientador as aulas serão ministradas com a meta de revitalizar o corpo e a
mente.
Os processos de construção em aula apontam para a assimilação de conhecimentos gerados pelo o mundo
do circo, traçando um paralelo com o desenvolvimento físico e mental de cada aluno.
BIBLIOGRAFIA:
- FONSECA, Maria Augusta. "Palhaço da Burguesia", Editora Polis, São Paulo-SP, 1979.
- GARCIA, Antonim. "O Circo", Editora Guarida, São Paulo-SP, 1976.
- MIRITELO, Dirce Tangará, "Terceiro Sinal", Editora Guarida, 1980.
- ORFEI, Alberto. "O Circo Orlando Orfei", Editora Mercúrio, São Paulo-SP, 1996.
- SEYSSEL, Waldemar. "Amélia e o Circo", Editora Melhoramentos, 1974.
- FUNDAÇÃO, Joseph P. Kennedy Junior. "Olimpíadas Especiais: Fundação Josph P. Kennedy, Brasília-DF,
1992.
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OBSERVAÇÕES (recursos didáticos, materiais, condições...):
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Rendimento em sala de aula, assiduidade ao curso e apresentações abertas ao público.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC113 Formas Espetaculares no Ocidente
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Estudo das formas espetaculares ocidentais nos diversos processos de composição cênica: das festas as
ritualizações e encenações. Apresentação dos diversos procedimentos cênicos: a tragédia, a comédia e as máscaras na
Antiguidade; farsas e moralidades cristãs, teatro jogral, a feira e poesia cortesã, no Medieval; Comedia dell’Arte e
cena elisabetana no renascimento; palco italiano, ópera, circus, teatro boulevard, guignol e a idéia de Obra de Arte
Total no Moderno; nas vanguardas, seratas, agit-prop e cabaré; no contemporâneo, performance, dança-teatro e cena
multimídia.
OBJETIVOS:
- Habilitação em Interpretação Teatral;
- Estudos e reflexão da estruturação do fenômeno teatral através dos tempos e dos múltiplos espaços
teatrais;
- A função do ator nas diferentes formas espetaculares.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- O Inconsciente – Sonho – Arquétipo – Persona;
- Mito e Rito – O Eterno Retorno – Festa;
- O Teatro Grego – Sala Infinita – Cerimônia;
- O Teatro romano – Da Cerimônia Cívica ao Espetáculo Lúdico;
- O Teatro Medieval – Liturgia e Espetáculo;
- O Renascimento e o Teatro;
- O Século de Ouro Espanhol – Os currais;
- O Teatro Isabelino – O Globo – Representação Esférica;
- A Commedia dell´Arte – O Ator no centro da criação – espaço e improvisação;
- O nascimento do Palco Italiano;
- A Ópera e o Ballet – Arquitetura e maquinaria;
- O Classicismo – Reinado de Luiz XIV;
- Teatro alemão – A tempestade Romântica;
- Do Romantismo ao Realismo.
METODOLOGIA:
- Aulas teóricas;
- Pesquisa de campo;
- Exercícios práticos.
BIBLIOGRAFIA:
Será dada em classe.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Presença;
- Participação nas aulas;
- Apresentação dos trabalhos solicitados.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA –
AC119 Filosofia e História da Arte: Filosofia da Arte
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Estudo dos fundamentos da estética e da filosofia da arte; Introdução à reflexão estética, poética e crítica
sobre a obra de arte. Discussão sobre o conceito de belo, prazer estético, função social da arte e outros problemas da
produção, recepção e circulação da obra de arte. Introdução ao estudo dos gêneros literários. A poesia épica, lírica e
dramática. História dos gêneros teatrais.
OBJETIVOS:
Investigação de tópicos relacionados à obra artística como objeto diferenciado da cultura. Mais especificamente,
pretende-se examinar as criações teatrais (dramaturgias e espetáculos) como procedimentos integrados aos tópicos de
estética examinados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A Percepção estética
- 2 Produção do conhecimento e produção das obras artísticas
- 3.Movimentos estéticos – afirmação e ruptura.
- 4.A questão dos gêneros
- 5.Teorias Teatrais
- 6- Gêneros da Dramaturgia Literária –e de Espetáculos
METODOLOGIA:
O curso é ministrado através de aulas expositivas, seminários e discussões.
BIBLIOGRAFIA:
PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. São Paulo: Editora Perspectiva,
2004.
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Coordenação de Graduação em Artes Cênicas
_______________________________________________________________________________________
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Companhia Das Letras,
1990.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Aulas expositivas, trabalho escrito, seminários.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC128 Estudos do Teatro no Brasil: Formas Espetaculares
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Estudo, em contexto histórico, das principais manifestações artísticas do Brasil geradas pela cultura popular e de
natureza teatral. Pesquisa de várias espécies de danças dramáticas, folguedos e jogos cênicos detectáveis na
contemporaneidade. Conceituação de performance, patrimônio imaterial e (re) tradicionalização. Reflexão sobre a
identidade expressiva do brasileiro e suas relações com a identidade cênica do ator em processo de formação.
OBJETIVOS:
Geral: Contribuir para a formação do ator.
Específicos:
- Estudar as origens e a natureza das principais formas espetaculares no Brasil.
- Estudar as relações entre as formas espetaculares e o contexto social, histórico, cultural e teatral.
- Investigar, na cena brasileira contemporânea, a presença das formas espetaculares estudadas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1- Leituras recomendadas (sobre identidade cultural): Gilberto Freyre (Casa-grande e senzala), Sérgio Buarque de
Holanda (Raízes do Brasil), Darcy Ribeiro (O Povo Brasileiro)”.
2- A formação do povo brasileiro segundo seus cantos, danças e músicas (cds e vídeos).
3- Folclore e teatro folclórico: conceitos.
4- A cultura da rua: “O vocabulário da praça pública na obra de Rabelais” (M. Bakhtin). “A festa”, “Na Rua”,
“Folia, festa, procissão, romaria” (Carlos Brandão).
5- “Fronteiras da Europa” (Sérgio Buarque de Holanda)
6- “Patrimônio imaterial: conceitos e implicações” (Roque de Barros Laraia)
7- “Patrimônio e performance: uma relação interessante” (Cecília Londres)
8- “Incorporação e memória na performance do ator brincante” (Oswald Barroso)
9- “A performance afro-ameríndia: tradição e transformação” (Zeca Ligiéro)
10- Performances: Danças dramáticas , folguedos, festas e encenações: Festa do Divino, Paixão de Cristo,
Carnaval; Pássaros, Boi-bumbá, Sairé, Batuque, Tambor de crioula, Pastoril/Pastorinhas, Reisado, Espontão,
Chegança, Barca/Nau catarineta/Chegança dos marujos, Maracatu, Cabocolinhos, Urso de carnaval, Guerreiro,
Quilombo, Dança de São Gonçalo, Afoché, Maculelê, Caiapó, Moçambique, Congada, Marujada, Folia de reis,
Mineiro-pau, Ticumbi, Pau-de-fita, Kerb, Boi-de-mamão, Ranchos, Touro Candil, Cavalhada. (Consultar: Luís da
Câmara Cascudo, Mário de Andrade e Rossini Tavares de Lima).
METODOLOGIA:
Leituras; comunicações orais; seminários; aulas expositivas; debates; pesquisas de campo.
BIBLIOGRAFIA:
ANCHIETA, José de. Auto representado na festa de São Lourenço. Peça trilingüe,
por M. de L. de Paula Martins. São Paulo: Museu Paulista, 1948. (Boletim I,
1493 versos).
ANDRADE, Mário. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia/INL,
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Universidade Estadual de Campinas - Instituto de Artes
Coordenação de Graduação em Artes Cênicas
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3 vol. 1983.
BACARELLI, Milton João. Até chegarem as primeiras caravelas. In: I Concurso
Nacional de Monografias. Rio de Janeiro, MEC/FUNARTE/SNT, 1977, pp 53-
56.
BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média no contexto de François
Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1985.
582p. 3ª Ed.
BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995. 385p.
CAFEZEIRO, Edwaldo, GADELHA, Carmem. História do Teatro Brasileiro: de
Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ:EDUERJ:FUNARTE,
1996. 535p.
CACCIAGLIA, Mario. Pequena história do teatro no Brasil: quatro séculos de
teatro no Brasil. São Paulo: EDUSP, 1986. 274p.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. São Paulo: Global,
2000, 9ª ed. revista, atualizada e ilustrada. 768p.
DIVISÃO DE PESQUISAS. Da rua ao palco: notas sobre a formação do teatro na
cidade de São Paulo (Coord. de Maria Thereza Vargas). São Paulo:
SMC/Centro Cultural São Paulo/Divisão de Pesquisas, 1982. 57p.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983. 184p.
FERNANDES, Francisco Assis Martins. A comunicação na pedagogia dos jesuítas.
(Dissertação de Mestrado, ECA/USP).
GARCIA, Clóvis. O aproveitamento do folclore no teatro erudito. São Paulo:
Associação Brasileira de Folclore/Museu de Folclore Rossini Tavares de Lima,
Junho/94. (Boletim de Leitura nº 12).
HESSEL, Lothar e RAEDERS, Georges. O teatro jesuítico. Porto Alegre: UFRGS,
1972.
________________________________. O teatro no Brasil: da Colônia à Regência.
Porto Alegre: UFRGS, 1974.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio,
1984. 158p. (17ª ed.).
LARA, Cecília de. De Pirandello a Piolim: Alcântara Machado e o teatro no
modernismo. Rio de Janeiro: INACEN, 1987. 153p.
LIMA, Rossini Tavares de. A ciência do folclore. São Paulo: Ricordi, 1978.
_____________________. Abecê do folclore. São Paulo: Ricordi, 1985.
_____________________. Folguedos populares do Brasil. São Paulo: Ricordi, s.d.
MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo: Global Editora,
1997. 3ª ed. 326p.
MAGNANI, José Guilherme Cantor. Festa no Pedaço: Cultura Popular e Lazer na
Cidade. São Paulo: Editora HUCITEC/Editora UNESP, 1998. 166p.
MARINHO, Henrique. O teatro brasileiro. Paris: H. Garnier, 1904.
O CIRCO: artes plásticas, fotografia, cenografia, circo-teatro, cinema, áudio-visual.
Coordenação de Lourdes Cedran. São Paulo: Secretaria da Cultura, Ciência e
Tecnologia do Estado de São Paulo, Paço das Artes, 1978.
PAIXÃO, Múcio da. O teatro no Brasil. Rio de Janeiro: Moderna, 1936. 605p.
PEREIRA, Niomar de Souza. Cavalhadas no Brasil. São Paulo: Escola de Folclore,
1984.
_______________________. O teatro folclórico. São Paulo: Associação Brasileira
de Folclore/Museu de Folclore Rossini Tavares de Lima, junho/94. (Boletim de
Leitura nº 12).
PONTES, Joel. Teatro de Anchieta. Rio de Janeiro: MEC/SNT, 1978. 88p.
(Coleção Ensaios, 5).
PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva,
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Coordenação de Graduação em Artes Cênicas
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1993. 346p.
PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense,
1980. 356p. 23ª ed.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995. 476p.
RIBEIRO, Maria de Lurdes Borges. O Jongo. Rio de Janeiro: FUNARTE/Instituto
Nacional do Folclore, 1984. 73p.
ROMERO, Sílvio. Folclore Brasileiro: Cantos Populares do Brasil. Belo Horizonte:
Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1985. 306p.
SILVA, Lafayette. História do teatro brasileiro. Rio de Janeiro: Ministério da
Educação e Saúde, 1938. 479p.
SOUZA, Galante de. O teatro no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. de Ouro, 1968. 398p.
TEIXEIRA, João Gabriel L. C., GARCIA, Marcus Vinicius Carvalho,
GUSMÃO, Rita (Orgs.). Patrimônio imaterial, performance cultural e
(re)tradicionalização. Brasília (DF): Universidade de Brasília, 2004
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Trabalho escrito individual ou em grupo (no caso de pesquisa de campo);
- Participação nas pesquisas de campo;
- Participação em comunicações orais, seminários e painéis;
- Participação em classe.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC142 Técnicas Corpóreas: Dança I
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Introdução aos elementos técnicos da dança moderna, buscando desenvolver no ator a percepção e o domínio do eixo
corporal, equilíbrio dinâmico, tônus muscular, utilização da cinesfera e demais relações espaciais. Estudo e
treinamento dos elementos corporais e expressivos do ator.
OBJETIVOS:
Geral: Proporcionar ao aluno o contato de técnicas de dança que contribuam para o desenvolvimento de uma
consciência corporal e rítmica do ator de como instrumento/canal de criação e expressão artística.
Específicos: 1. Desenvolver a consciência corporal e a coordenação motora;
2. Ampliar as possibilidades de utilização do corpo (flexibilidade,
alongamento, tônus, coordenação, utilização rítmica);
3. Desenvolver a percepção rítmica e espacial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Postura
1.1. Eixo, centro, verticalidade
1.2. Centro de gravidade: cintura pélvica
1.3. Centro de leveza: cintura escapular
1.4. Equilíbrio dinâmico.
2. Movimento
2.1. Dinamismo e pulsações
2.2. Acúmulo e dispersão de energia
2.3. Transferência de peso, caminhadas, giros e saltos
2.4. Movimento e figuras rítmicas: compassos binários, ternários e derivações.
3. Música
3.1. percepção musical
3.2. percepção rítmica
4. Espaço
4.1. Cinesfera e a cruz tridimensional
4.2. Níveis alto, médio, baixo
4.3. Linhas, curvas, volumes
4.4. Deslocamentos individuais e conjuntos.
METODOLOGIA:
Este programa será desenvolvido a partir do treinamento técnico em dança e exercícios de criação,
apoiados na experimentação e observação. A estrutura de cada aula será adequadamente dividida entre exercícios
técnicos, exercícios de sensibilização e criação.
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BIBLIOGRAFIA:
BARBA, Eugenio e SAVARESE, N. A arte secreta do ator. Cps, Hucitec, 1995.
BURNIER, Luís Otávio. A Arte do Ator. Campinas, Editora da UNICAMP, 2001.
LABAN, Rudolf. O domínio do movimento. São Paulo, Summus editorial, 1978.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro. São Paulo: Cortez/UNESCO, 1999.
________________. Corpo, território sagrado. Loyola, 2000.
VIANNA, Klaus e CARVALHO, M. A dança. São Paulo: Siciliano, 1990.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
1. Freqüência – é tolerado 25% de ausências. Não aceita-se atestado médico. As faltas devem ser
reservadas para eventual necessidade de tratamento médico.
2. Desenvolvimento técnico individual.
3. Participação em atividades de extensão e pesquisa.
4. Participação no conjunto das atividades.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA –
AC143: Técnicas Corpóreas: Luta I
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Introdução aos elementos técnicos de uma luta ou arte marcial, buscando desenvolver no aluno a prontidão,
a flexibilidade, o tônus e os reflexos, bem como os aspectos lúdicos presentes no jogo de combate.
OBJETIVOS:
Geral: Introduzir o aluno aos elementos técnicos e lúdicos presentes em algumas Artes Marciais.
Específicos: 1) Desenvolver no estudante um bom preparo físico no que diz respeito à flexibilidade, tonicidade
muscular, reflexos;
2) Desenvolver a prontidão corporal a partir da relação com o Mestre, com os jogadores/lutadores,
com a música e com o espaço;
4) Introduzir o estudante nas configurações corporais e padrões de movimentos presentes nos
arquétipos das Danças Guerreiras.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Conscientização corporal a partir da prática de Luta
- Ataque e Defesa: movimentos de praticas marciais;
- A Luta: a “roda” e o jogo;
- A Música: os instrumentos e principais toques de Luta.
- Relação entre as artes marciais e a materialidade da presença cênica do ator.
METODOLOGIA:
As aulas práticas serão divididas entre conscientização corporal, condicionamento físico, estudo e prática dos
movimentos de Artes Marciais e Danças Guerreiras;
Seminários sobre: Lutas Tradicionais Brasileiras :historia , personalidades, jogo e musica;
Oficinas de construção de instrumentos;.
BIBLIOGRAFIA:
. AMADO, Jorge. “Os mestres da capoeira angola” in O SUMIÇO DA SANTA. SP: Círculo do
Livro, 1988.
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MANGANGÁ. Tocantins: Grafset, 2002.
Dissertações e Tese:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
. Freqüência.
. Prova prática de conhecimento dos golpes e do jogo da capoeira.
. Participação em atividades de pesquisa e extensão.
. Participação dos seminários e rodas de conversas.
. Participação do processo de avaliação do curso.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC148 Elementos Técnicos do Corpo I
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Desenvolvimento da consciência corporal, privilegiando o reconhecimento da estrutura óssea e muscular,
assim como os processos fisiológicos, as estruturas anatômicas e os processos motores envolvidos no movimento.
OBJETIVOS:
- Fornecer noções básicas sobre o corpo (Consciência Corporal) e suas possibilidades de movimento, por
meio de exercícios de educação somática;
- Desenvolver exercícios de força e alongamentos musculares como preparação básica para as demais
técnicas corporais oferecidas no curso de Artes Cênicas;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Módulo 1 - eixo - cabeça/coluna/bacia;
- Módulo 2- apoios (pés/pernas/bacia) (mãos/braços/ombros) cintura pélvica e escapular;
- Módulo 3 - percepção muscular – exercícios de base;
- Módulo 4 - introdução ao ritmo/exploração espacial e criação.
METODOLOGIA:
A disciplina será realizada por meio de aulas práticas, com o desenvolvimento de exercícios dirigidos.
Serão realizadas igualmente algumas aulas expositivas para estudo e análise de ossos, Atlas anatômico e observação
de movimentos.
BIBLIOGRAFIA:
ALEXANDER, Gerda. Eutonia. São Paulo: Martins fontes, 1987.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação permanente levando em consideração:
1) Pontualidade e freqüência;
2) Participação nas atividades propostas em aula;
3) Trabalho de conclusão de curso (cênico);
4) Auto-avaliação escrita do aluno.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC150 Improvisação: O Jogo I
Carga Horária Semestral: 45 horas
EMENTA:
Introdução ao jogo teatral organizado do ponto de vista da sua mecânica e regras. O trabalho deve favorecer
o desenvolvimento de uma dinâmica de grupo e o treinamento do ator na sua relação direta com a cena.
OBJETIVOS:
- Trabalhar processos de desenvolvimento da dinâmica cênica e espontaneidade do aluno-ator sob a
orientação do professor-diretor;
- Desenvolver a relação de grupo;
- Introduzir princípios técnicos de improvisação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Fundamentos do Jogo Teatral e suas Regras.
- O Jogo Teatral e o Espaço Cênico.
- O Jogo Teatral e O Texto.
- O Jogo Teatral e o Público.
- O Jogo Teatral contido no “Campo De Visão”.
METODOLOGIA:
Primeira Etapa: exercícios que desenvolvam harmonização do coletivo, sintonia e relação entre os alunos-atores.
Segunda Etapa: exercícios que desenvolvam as características do jogo teatral em suas mais diversas regras: o ator e o
outro, o ator e o espaço, o ator e o domínio da regra, o ator e o público, o ator e o tempo –ritmo, o ator e o objeto.
Terceira Etapa: o jogo teatral contido no texto dramático e no texto épico. Exercícios que desenvolvam a descoberta
da “ação” em um texto e a posterior interação com o outro de acordo com seus objetivos.
BIBLIOGRAFIA:
- Koudela, Ingrid. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984.
- Koudela, Ingrid. Texto e Jogo. São Paulo: Perspectiva,1996.
- Rosenfeld, Anatol. O Teatro Épico: Perspectiva,1997.
- Spolin, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1980.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC160 Tópicos em Prática de Encenação
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Trabalhos e estudos dirigidos que visam principalmente um exercício prático de encenação de montagem
teatral como maneira de colocar o aluno em situação de representação, fazendo uso do conjunto de informações
práticas, técnicas e teóricas que recebe durante o curso. A origem da montagem teatral pode estar num texto, numa
criação coletiva ou em trabalhos com propostas e experiências específicas, a critério do professor. Os resultados
deverão ser apresentados seja aos colegas, alunos e professores do Departamento, seja aberto ao público, no próprio
departamento ou fora dele, a critério do professor.
OBJETIVOS:
Oferecer aos alunos fundamentos teóricos para a montagem.
Estudar os princípios e procedimentos que norteiam as diversas correntes poéticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
A cosmovisão dos poetas nas diversas épocas da história. Cosmovisão e poética. Função social e cultural do
teatro nas civilizações. Relação entre rito e representação. Fundamentos últimos da obra de arte.
METODOLOGIA:
Análise de textos clássicos. Discussão em sala de aula sobre tópicos pertinentes. Análise dos princípios
teóricos que norteiam textos e montagens teatrais.
BIBLIOGRAFIA:
Apologia de Sócrates e Ion (Platão), Poética e Metafísica (Aristóteles), Introdução à Filosofia (Julian
Marías)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Participação nas discussões em sala de aula.
Qualidade das análises de textos e montagens.
Capacidade de absorver conceitos e relacioná-los à prática teatral.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC170 Improvisação: O Silêncio I
Carga Horária Semestral: 45 horas
EMENTA:
A utilização de um conjunto de procedimentos (como por exemplo, a máscara neutra, ou técnica de
composição coreográfica para a cena), como instrumento para expressão do ator sem a utilização do recurso verbal,
como base para a criação de uma partitura cênica.
OBJETIVOS:
Desenvolver a capacidade do aluno-ator de expressão do movimento para a cena.estabelecendo
parâmetros de composição do movimento na escritura cênica através da máscara neutra.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Preparação do corpo cênico, incorporando Atenção, Articulação, Energia e Neutralidade, dando base para os
trabalhos que virão.
Exploração do trabalho de Máscara, eficiente para catalisar a liberação do ator físico: Corpo no Espaço,
Presença, Cumplicidade, Jogo e Público no Corpo Lúdico.
Máscara Neutra: jogos de calma e equilíbrio.
Ritmo, Som e Emoção no Corpo que Sente.
Percepção, Sensação e o Imaginário; a consciência da tríade no treinamento do ator.
METODOLOGIA:
As aulas serão desenvolvidas de forma prática, através da experimentação de exercícios orientados com o uso da
máscara e da sua posterior avaliação. Os alunos-atores serão monitorados no treinamento e nas leituras extra classe.
BIBLIOGRAFIA:
BROOK, Peter. "A máscara - saindo de nossas conchas" in O Ponto de Mudança. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1994.
LECOQ, Jacques. Le Théâtre du Geste - mimes et acteurs. Paris, Bordas, 1987.
LECOQ, Jacques. The Moving Body, Routledge, New York, 2002.
OIDA, Yoshi. Um Ator errante. Ed.Beca, São Paulo, 1992.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- O aluno-ator será avaliado pela sua freqüência, pontualidade, participação, evolução na assimilação
prática e teórica dos elementos técnicos, disponibilidade para a superação de problemas, leituras, apresentação de
tarefas e contribuição na produção e reflexão do trabalho coletivo.
- Ao final deverá apresentar um Relatório Final do Curso .
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC180 Improvisação: A Palavra I
Carga Horária Semestral: 45 horas
EMENTA:
A utilização de um conjunto de procedimentos (como por exemplo, a análise estrutural do teatro, do
tratamento da palavra nas diferentes formas de organização do discurso, modos de elocução, etc), como instrumento
da expressão do ator com a utilização do discurso verbal como base para a criação de uma partitura cênica.
OBJETIVOS:
Instrumentalizar o ator para uso e domínio da linguagem verbal em cena..
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- O discurso filosófico e o discurso poético;
- A palavra nos diferentes gêneros: épico, lírico e dramático;
A partir de seminários, estimular o aluno ao uso de sua capacidade retórica, tendo como base para
discussão, textos consagrados sobre o tema: Arte Retórica. Com isto pretendemos estimula-los de forma indireta
visando a exploração de sua potencialidade oral na comunicação, dada ser de importância vital para o ator, tanto a
clareza de raciocínio, como à apresentação formal do discurso.
METODOLOGIA:
- Trabalho teórico e prático voltado para a manipulação da linguagem verbal por parte do ator;
- Exercícios práticos e técnicos voltados para a improvisação com a palavra;
- Leitura e análise de textos dramáticos de diferentes períodos, na expectativa de estimula-los a
reconhecer as transformações no tratamento dos conteúdos e seus resultados formais.
BIBLIOGRAFIA:
ARISTÓTELES. Arte Retórica e Poética. Rio de Janeiro: Ediouro, sd.
BENJAMIN, Walter. “O Narrador” in: Obras Escolhidas, Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense,
1985. v.I, P.197-221.
BROOK, Peter. A Porta Aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983.
CHEKHOV, Miguel. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
PAVIS, Patrice. Diccionario Del Teatro - Dramaturgia, Estética, Semiologia. Espanha: Ediciones Paidós, 1990.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Ensaio sobre a Origem das Línguas. Campinas: UNICAMP, 1998.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
STANISLAVSKI, C. Manual do Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Participação nas aulas;
- Colaboração com o coletivo da classe;
- Apresentação de um trabalho cênico ao final do curso.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC 205 Canto para o Ator II
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Estudo das diferentes funções do canto na cena, a partir de diferentes poéticas teatrais. Articulação entre a
palavra cantada e a palavra falada.
OBJETIVOS:
1- Conscientização do instrumento vocal;
2- Desenvolvimento da sensibilidade musical .
3- Trabalho de Técnica Vocal voltada à Expressão Teatral;
4- Desenvolvimento da expressão vocal enquanto elemento criativo da interpretação do ator;
5- Interpretação Musical no Teatro, com ênfase na música vocal;
6- Interação entre linguagem musical e linguagem teatral;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Aspectos de Técnica Vocal Básica;
- Percepção e prosódia musical;
- Noções de classificação vocal, diferentes tipos de vozes e usos diversificados do instrumento vocal;
- Canto em conjunto: duas, três ou quatro vozes;
- Canto solo: repertório individual;
- Improvisação musical para o ator;
- Expressão Vocal no Teatro;
- O Canto Brasileiro.
METODOLOGIA:
- Aulas práticas com exercícios em conjunto visando ao desenvolvimento da respiração, emissão,
articulação e impostação vocal;
- Vocalizes coletivos;
- Exercícios voltados ao desenvolvimento da noção de conjunto vocal;
- Sonoridade individual e de grupo;
- Trabalho de Repertório Musical, voltado à expressão teatral.
BIBLIOGRAFIA:
ANDRADE, Mário de. Aspectos da Música Brasileira. Belo Horizonte (Vila Rica), 1991.
APPELMAN, D.Ralph. The Science of Vocal Pedagogy. Indiana Univ.Press, 1986.
CARUSO, E./TETRAZZINI, L. Caruso and Tetrazzini on the art of singing. New York: Dover Publications, 1975.
GARCIA, Emanuele. Trattato completo dell’Arte del Canto. Parte I. Itália: Ricordi, s.d.
LAMPERTI, Francesco. The Art of singing. G.Schirmer Inc, s.d.
LEHMANN, Lilli. Aprenda a cantar. Editora Tecnoprint S/A, 1984.
LOUZADA, Paulo da Silva. As bases da educação vocal. Rio de Janeiro: O Livro do Médico Ltda, 1982.
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_______________________________________________________________________________________
MARCHESI, Mathilde. Bel Canto: a theoretical and practical vocal method. New York: Dover Publications Ins.,
1970
NUNES, Lilia. Cartilhas de Teatro II - Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, 1973.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Presença;
- Participação e interesse;
- Desenvolvimento em grupo;
- Desenvolvimento individual.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC 209 Música e Ritmo II
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Estudo dos principais modelos de estrutura musical. Desenvolvimento da percepção rítmica. Contato
com instrumentos de percussão para improvisação rítmica e improvisação livre e sua relação com a cena.
OBJETIVOS:
- Preparação do aluno para o canto;
- Desenvolvimento da musicalidade ;
- Conscientização do aparelho vocal do aluno;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Conscientização corporal e vocal;
- Elementos teóricos da música, em caráter de dificuldade progressiva;
- Vocalizes direcionado ás dificuldades do repertório;
- Repertório: canções folclóricas, populares e eruditas;
- Afinação e sonoridade
METODOLOGIA:
- Trabalho prático de sala de aula, dirigido em exercícios diversos, sempre relacionados com o
desenvolvimento da percepção musical do aluno;
- Conscientização progressiva do aluno quanto ao seu aparelho fonador, enquanto instrumento musical
e de suas possibilidades vocais.
- Técnica Vocal: continuidade do trabalho iniciado com a disciplina AC-109.
BIBLIOGRAFIA:
Não há.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Presença e evolução em sala de aula.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC 212 Técnicas Circenses II
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Aperfeiçoamento das modalidades estudadas em AC-112 a partir da prática de exercícios coletivos e
composição das partituras cênicas.
OBJETIVOS:
Proporcionar a integração das técnicas circenses do aluno na composição de sua linguagem cênica pessoal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Estudos teóricos e aprimoramento das técnicas pesquisadas na disciplina AC-112;
- Malabarismo- trapézio fixo, acrobacia, arame semibambo, pirâmides e jogos.
METODOLOGIA:
A metodologia consiste em aulas teóricas e práticas.
A proposta de ensino apresentar cinco estágios de estudos: Acrobacia, Malabarismo, Fio semibambo,
Pirofagia, Trapézio fixo.
Os processos de construção em aula apontam para a assimilação de conhecimentos gerados
pelo o mundo do circo, traçando um paralelo com o desenvolvimento físico e mental de cada aluno.
BIBLIOGRAFIA:
FONSECA, Maria Augusta. Palhaço da Burguesia. São Paulo: Polis, 1979.
GARCIA, Antolim. O Circo. São Paulo: Guarida, 1976.
MILITELO, Dirce Tangará. Terceiro Sinal. São Paulo: Guarida, 1980.
ORFEI, Alberto. O Circo Orlando Orfei. São Paulo: Mercúrio, 1996.
SEYSSEL, Waldemar. Arrelia e o Circo. Melhoramento, 1974.
FUNDAÇÃO JOSEPH P. KENNEDY JR. Olimpíadas Especiais. Brasília: Fundação Joseph P. Kennedy Jr. 1992.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Rendimento em sala de aula, assiduidade ao curso e apresentações abertas ao público.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC213 Disciplina: Formas Espetaculares no Oriente
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Estudo dos procedimentos cênicos orientais que incluem o teatro épico indiano, a cena balinesa, o teatro de
sombras e as formas clássicas do teatro chinês, a cena japonesa do sagrado ao profano com os gêneros kabuki,
bunraku e nô. No Contemporâneo são focadas as diversas mitopoéticas orientais, da Rússia ao Islã e os gêneros
híbridos como a dança-teatro butô.
OBJETIVOS:
- Habilitação em Interpretação Teatral;
- Estudos e reflexão sobre a estruturação do fenômeno teatral no Oriente e a compreensão dos múltiplos
espaços teatrais;
- A função do ator nas diferentes formas espetaculares orientais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Oriente/Ocidente: influências;
- A arte Zen;
- Nô, Kyogen, Kabuki;
- Butôh – Expressionismo e Neo-expressionismo;
- Teatro Indiano;
- Danças Sagradas;
- Ópera da China;
- De Meyerhold a Brecht;
- Katakali e crueldade;
- Ballet Russo: Exotismo e sedução;
- Performances.
METODOLOGIA:
- Aulas teóricas;
- Pesquisa de campo;
- Exercícios práticos.
BIBLIOGRAFIA:
Será dada em classe.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Presença;
- Participação nas aulas;
- Apresentação dos trabalhos solicitados.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA –
AC218 Máscara: Elementos Técnicos de Artes Visuais I
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Introdução aos elementos técnicos das artes visuais, visando à confecção de adereços cênicos. A máscara no teatro e
a dialética do ocultar/revelar. Estudo da máscara facial e aprendizado de técnicas de confecção de máscaras.
OBJETIVOS:
- Habilitação em Interpretação Teatral;
- Fornecer subsídios e contribuir para o processo de descoberta, construção e caracterização de personagens;
- Acesso e utilização de técnicas e materiais diversos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- História da Máscara – Rito/Teatro Oriental e Ocidental;
- Estudo das diferentes construções: Máscara Grega, Máscara Inteira, Meia-Máscara da Commedia dell´Arte,
Máscara Contemporânea, Máscara Popular Brasileira, Mascara Corporal.
- Estudo da Fisionomia do Personagem. O “retrato” na História da Arte como auxiliar na caracterização e na
maquiagem.
METODOLOGIA:
- Aulas expositivas com utilização de métodos visuais, projeção de slides e gravuras.
- Aulas práticas com aplicação de técnicas diversas no molde do próprio rosto.
BIBLIOGRAFIA:
ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988. ISBN 968-16-2685-0
AMARAL, Ana Maria Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. 131 p. ISBN 85-
314-0022-8.
ASLANS, Odette, BABLET, Denis Le masque: du rite au thèâtre. Paris: Edition du CNRS, 1985. 315 p. ISBN 2-
222-03448-5.
BÉDOUIN, Jean Louis. Les masques. França/Paris: Presses Universitaires de France, 1967.
BROOK, Peter. Ponto de mudança: Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994. ISBN 85-200-0202-1.
FABRE, D. Le masche, entre carnaval et Commedia dellÁrte. França.
FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1999998. ISBN 85-7359-052-1.
GRUNER, Simone. Jeu de Masques. França: Dumas, 1984. ISBN 2-249-20015-7.
HOGGETT, Chris. Stage crafts. Ldon: A&C Black, 1975. ISBN 0-7136-1557-5.
HUGILL, Beryl. Bring on the Clowns. EUA: chartwell Books Inc., 1980. ISBN 0-89009-343-1.
MCCLOUD, Kevin. Decor-atting book. London: Dorling Kindersley, 1990. ISBN 0-86318-422-7.
MARFIL, Rafael. Retrato, rostros y expressiones. Baa: Parramón Ediciones, 1998. ISBN 84-342-1759-7.
MARCONDES DE MOURA, Carlos Eugênio. O teatro que o povo cria. Pará: SECULT, 1997. ISBN 85-7313-
010-5.
MORINI, Luigi e ROSSENA, Rossana. Far le maschere. Itália/Milão: Ikon Edizioni, 1987.
PEPE, Nico Pantalone. Veneza: Instituto Per L'Enciclopedia del Friuli Venezia Giulia, 1981. 134 p.
PRONKO, Leonard C. Teatro, Leste & Oeste. São Paulo: Perspectiva, 1986.
ROSIER, Pascal. La sculputure: Méthodes et materiaux nouveaux. Paris: Dessain et Tolra, 1990. ISBN 2-249-
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27808-3.
ROUBINE, Jean Jacques. A linguagem da encenação teatral – 1880-1980. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
SARTORI, Donato, LANATA, Bruno Maschera e maschere. Firenze: La Casa Usher, 1984. 112 p.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Freqüência;
- 01 Trabalho escrito sobre máscara teatral;
- Confecção de uma máscara.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC219 Estética Teatral: Dramaturgia Moderna e Contemporânea
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Reflexão sobre fenômeno teatral. O texto dramatúrgico e o texto espetacular. Análise do espetáculo teatral.
Formas do texto teatral. Discussão crítica sobre espetáculos contemporâneos do ponto de vista da dramaturgia.
Modelos e tendências da dramaturgia moderna e contemporânea: Dramaturgia em processo, adaptações e outras
formas da produção dramatúrgica.
OBJETIVOS:
A disciplina visa contextualizar o processo criativo do ator no decorrer da história e da dramaturgia da
modernidade, contextualizando na história do teatro e da dramaturgia ocidentais, através da análise de textos e do
exame das correntes estéticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) O texto teatral;
2) Teoria dos gêneros: épico, lírico, dramático;
3) Melodrama;
4) Tragédia;
5) Comédia;
6) Tragicomédia;
7) O fenômeno teatral;
8) Elementos do espetáculo.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Geral:
BERTHOLD, M. Historia social del teatro. Madri: Guadarrama Punto Omega, 1974. (2 vol.).
BIANCHI, Ana M. A pré-história da economia (de Maquiavel a Adam Smith). São Paulo, 1988.
BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Austin: Universidade do Texas/Massachusetts: Allyn and Bacob,
1987.(5 edição).
CANDEIAS, M.L. A fragmentação da personagem. Dissertação de mestrado.
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São Paulo:UNESP, 1997.
ISBN 85-7139-153-X.
CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor Ltda, 1978. (8 vols).
COURTNEY, Richard. Outline history of british drama. USA: Littlefield Adam&Co., 1982.
CROUZET, Maurice. História geral das civilizações. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1974. (17 vols.).
GASSNER, John. Mestres do teatro I e II. São Paulo: Perspectiva. (Coleção Debates).
GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. ColeçãoStylus.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, sd.
HEGEL, W.F. Estética poesia. Lisboa: Guimarães, 1964. (Tradução de Alvaro Ribeiro), vol.VII.
HESSE, Jose. Breve historia del teatro soviético. Madri: Alianza Editorial, 1971.
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KERR, Walter. Tragedy & comedy. New York: A da Capo Paperback (1 ed.1967), 1985.
MIGNON, Paul-Louis. Historia del teatro contemporaneo. Madri: Edições Guadarrama Punto Omega, 1973.
PIGNARRE, Robert. Historia do teatro. Portugal: Publicações Europa-América.
TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979. (2 ed.).
WELLEK. História da crítica moderna. São Paulo: Editora da USP, 1967. (5 vol.).
ZAMORA, Juan G. Historia del teatro contemporaneo. Barcelona: Juan Flors-Editor, 1961. (4 vols.).
Bibliografia Específica:
HUGO, Vitor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Perspectiva, sd. Coleção Elos, (Tradução de Celia Berrentini).
KANT, E. Critique of judgment. New York & London: Hafner Publishing Co., 1925. (Tradução de J.H.Bernard).
LICHTENBERGER, J.P. Development of social theory. New York & London: The Century Co., 1925.
PIGNARRE, Robert. História do teatro. Portugal: Publicações Europa-América.
ROSENFELD, A. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1977. (Coleção Debates).
SCHILLER, F. Teoria da tragédia. São Paulo: Herder, 1964. (Trad.Anatol Resenfeld).
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado por sua participação em seminários e por um trabalho escrito, eventualmente, por
fichamentos e provas.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
C228 Estudos do Teatro no Brasil: Formas Espetaculares no Brasil II
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Aprofundamento das pesquisas e estudos realizados em Formas Espetaculares no Brasil I, tocando outras
configurações cênicas populares: o circo teatro, o teatro de bonecos, o teatro de rua, etc. Pesquisa e vivência
laboratorial das diversas formas espetaculares estudadas de forma a contemplar o diálogo entre os signos visuais,
musicais, coreográficos e dramáticos presentes nas manifestações teatrais emanadas pela cultura popular. Reflexão
sobre a contribuição do estudo e da pesquisa das formas espetaculares geradas pela cultura popular para a formação
do ator brasileiro contemporâneo..
OBJETIVOS:
Geral: Contribuir para a formação do ator.
Específicos: - Estudar as origens e a natureza das principais formas do espetáculo teatral no Brasil.
- Estudar as relações entre a concretização do espetáculo e o contexto social, histórico, cultural e teatral.
- Investigar, na cena brasileira contemporânea, a presença das formas espetaculares estudadas.
- Inserir as formas espetaculares no Brasil no contexto da produção cênica universal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1- Teatro de Bonecos
2- Teatro de rua: os grupos de teatro de rua e as diversas configurações cênicas.
3- O circo-teatro
4- Espetáculos de natureza folclórica: Bumba-meu-boi, Marujada, Congada, Moçambique, Cavalhada, Pastorinha,
Pastoril, Reisado, Chegança, Nau Catarineta, Caboclinho, Carnaval, Sairé.
METODOLOGIA:
Leituras dramáticas; painéis e debates; seminários; aulas expositivas; pesquisas; exercícios práticos (opcional).
BIBLIOGRAFIA:
ANCHIETA, José de. Auto representado na festa de São Lourenço. Peça trilingüe, por M. de L. de Paula
Martins. São Paulo: Museu Paulista, 1948. (Boletim I, 1493 versos).
ANDRADE, Mário. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia/INL, 1983.
BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média no contexto de François Rabelais. São Paulo: HUCITEC,
1987.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1985. 582p. 3ª Ed.
BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. São Paulo: Companhia das Letras,
1995. 385p.
CAFEZEIRO, Edwaldo, GADELHA, Carmem. História do Teatro Brasileiro: de Anchieta a Nelson Rodrigues.
Rio de Janeiro: Ed. UFRJ:EDUERJ:FUNARTE, 1996. 535p.
CACCIAGLIA, Mario. Pequena história do teatro no Brasil: quatro séculos de teatro no Brasil. São Paulo:
EDUSP, 1986. 274p.
DIVISÃO DE PESQUISAS. Da rua ao palco: notas sobre a formação do teatro na cidade de São Paulo
(Coord. de Maria Thereza Vargas). São Paulo: SMC/Centro Cultural São Paulo/Divisão de Pesquisas,
1982. 57p.
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ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983. 184p.
FERNANDES, Francisco Assis Martins. A comunicação na pedagogia dos jesuítas. (Dissertação de Mestrado,
ECA/USP).
GARCIA, Clóvis. O aproveitamento do folclore no teatro erudito. São Paulo: Associação Brasileira de
Folclore/Museu de Folclore Rossini Tavares de Lima, Junho/94. (Boletim de Leitura nº 12).
HESSEL, Lothar e RAEDERS, Georges. O teatro jesuítico. Porto Alegre: UFRGS, 1972.
HESSEL, Lothar e RAEDERS, Georges. O teatro no Brasil: da Colônia à Regência. Porto Alegre: UFRGS, 1974.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1984. 158p. (17ª ed.).
LIMA, Rossini Tavares de. A ciência do folclore. São Paulo: Ricordi, 1978.
_____________________. Abecê do folclore. São Paulo: Ricordi, 1985.
_____________________. Folguedos populares do Brasil. São Paulo: Ricordi, s.d.
MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo: Global Editora, 1997. 3ª ed. 326p.
MARINHO, Henrique. O teatro brasileiro. Paris: H. Garnier, 1904.
PAIXÃO, Múcio da. O teatro no Brasil. Rio de Janeiro: Moderna, 1936. 605p.
PEREIRA, Niomar de Souza. Cavalhadas no Brasil. São Paulo: Escola de Folclore, 1984.
_______________________. O teatro folclórico. São Paulo: Associação Brasileira de Folclore/Museu de Folclore
Rossini Tavares de Lima, junho/94. (Boletim de Leitura nº 12).
PONTES, Joel. Teatro de Anchieta. Rio de Janeiro: MEC/SNT, 1978. 88p. (Coleção Ensaios, 5).
PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva, 1993. 346p.
PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1980. 356p. 23ª ed.
ROMERO, Sílvio. Folclore Brasileiro: Cantos Populares do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. da
Universidade de São Paulo, 1985. 306p.
SILVA, Lafayette. História do teatro brasileiro. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1938. 479p.
SOUZA, Galante de. O teatro no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. de Ouro, 1968. 398p
Bibliografia complementar
AMARAL, Ana Maria. Teatro de Bonecos no Brasil e em São Paulo de 1940 a 1980. São Paulo: COM-ARTE,
1994. 74p.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A cultura na rua. Campinas. SP: Papirus, 1989. 219p.
COSTA, Eliene Benício Amâncio. Teatro de Rua: uma forma de teatro popular no Nordeste. São Paulo:
ECA/USP, 2 vol., 1993. 449p. (Dissertação, mestrado em Artes Cênicas).
___________________________. Saltimbancos urbanos: a influência do circo na
renovação do teatro brasileiro nas décadas de 80 e 90. São Paulo: ECA/USP, 2 vol., 1999. 717p. (Tese,doutorado em
Artes Cênicas).
Departamento de Informação e Documentação Artísticas. Circo Paulistano: arquitetura
nômade. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1977. 103p.
_________________________________________________. Circo: espetáculo de periferia. São Paulo: Secretaria
Municipal de Cultura, 1977. 175p.
DUARTE, Regina Horta. Noites circenses: espetáculos de circo e teatro em Minas Gerais no século XIX.
Campinas, SP : Editora da Unicamp, 1995. 279p.
GARCIA, Silvana. Teatro da Militância. São Paulo: Editora Perspectiva.
MAGNANI, José Guilherme Cantor. Festa no pedaço: cultura popular e lazer na cidade. São Paulo: Hucitec/UNESP,
2ª ed., 1998. 166P.
Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo: O circo: artes plásticas, fotografia,
cenografia, circo-teatro, cinema, audiovisual. São Paulo: Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia do
Estado de São Paulo, 1978.
NETTO, J. Teixeira Coelho. Semiótica, Informação e Comunicação. São Paulo: Editora Perspectiva, 1990.
217p.
PEIXOTO, Fernando. O melhor teatro do CPC da UNE. São Paulo: Global Editora, 1989. 317p.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Trabalho escrito individual;
- Participação em seminários;
- Participação em exercícios práticos (opcional);
- Participação em classe;
- Fichamentos.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC242 Técnicas Corpóreas: Introdução II
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Aprofundamento dos elementos estudados em Dança I, acrescidos do estudo de pulsações
rítmicas, expansão e recolhimento, queda e recuperação. Noções de partitura corporal e
narrativa gestual e suas possíveis relações com a estrutura musical.
OBJETIVOS:
Geral: Verticalizar os estudos e práticas realizados em AC-142, visando a ampliação do potencial criativo e
expressivo do aluno.
Específico:
Favorecer o alinhamento postural, a consciência do centro de gravidade do corpo. Aguçar a percepção
musical e a utilização do estímulo sonoro na construção de variações rítmicas. Ampliar o repertório
individual de movimento, bem como a habilidade expressiva coletiva, diversas dinâmicas do movimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Consciência corporal
1.1 Imagem corporal
1.2 Alongamento
1.2.1 Soltura (descontração muscular), confiança e relaxamento.
1.2.2 Corpo articulado: unidade orgânica
1.2.3 Flexibilização a partir da coluna vertebral
1.3 Movimentos básicos
1.3.1 Alinhamento da estrutura corporal
1.3.2 Eixo, centro de gravidade
1.3.3 Coordenação do movimento com a respiração
1.3.4 Enrolamento, flexão, extensão, rotação, torção
1.3.5 Contração, expansão/ equilíbrio, desequilíbrio/ ação, descanso
1.3.6 Caminhadas, giros e saltos
2. Dinâmica do movimento
2.1 Fluência
2.1.1 Respiração e pulsação
2.1.2 Movimento postural e gestual, cinesfera
2.2 Espaço
2.2.1 Direções, planos, níveis e foco do movimento
2.2.2 Fluxograma; reta, curva, simetria, assimetria
2.3 Peso
2.3.1 Força, firmeza, leveza (tônus muscular)
2.3.2 Pontos de apoio e peso, contato.
2.4 Tempo
2.4.1 Ritmo, velocidade, pausa, aceleração, Ações Físicas e Frases de movimento,
3. Composição
3.1 Noção de partitura gestual/coreografia
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3.2 Movimento em diálogo: com o outro, com o espaço, com a música
3.3 Solos, duos e Movimento em diálogo: com o outro, com o espaço, com a música trios.
METODOLOGIA:
Aulas teórico-práticas desenvolvidas a partir do conteúdo apresentado. Os temas serão subsidiados por dinâmicas de
aquecimento, exercícios técnicos, exploração de movimentos, composições criadas pelos alunos, leitura de textos e
discussões.
BIBLIOGRAFIA:
FERNANDES, C.- O Corpo em Movimento: o sistema Laban/ Bartenieff na formação e pesquisa em Artes Cênicas.
São Paulo: Annablume, 2002.
GARAUDY, Roger. Dançar a vida. São Paulo, 1986.
GRAHAM, M.- Memória do Sangue. São Paulo: Siciliano, 1990.
LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.
LEAL, P. G. - As relações entre a respiração e o movimento expressivo no trabalho de Chão da técnica de Martha
Graham. Campinas, 2000. Dissertação de mestrado - Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp).
RENGEL, L.- Dicionário Laban. São Paulo: Annablume, 2003
VIANNA, Klaus e CARVALHO, M. A dança. São Paulo: Summus, 2005.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado de acordo com sua presença e pontualidade; participação, colaboração com o
coletivo da classe; evolução do preparo técnico; criação e apresentação de um trabalho cênico em grupo com
utilização consciente e objetiva dos conteúdos do programa; e um relatório individual contendo uma apreciação
reflexiva e crítica sobre o conteúdo do curso, bem como uma auto-avaliação.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC 243 Técnicas Corpóreas: Luta II
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Aprofundamento e treinamento dos elementos técnicos explorados em Luta I, codificação de seqüências básicas de
ataque e defesa.
OBJETIVOS:
Geral: Aprofundamento dos estudos e práticas realizados em Luta I.
Específicos: 1) Aprimoramento do desempenho técnico: consciência e preparo físico (flexibilidade, tônus, reflexos),
aprimoramento da relação corpo/jogo/ritmo;
2) Aprimoramento dos movimentos de combate: ataque e defesa;
3) Desenvolvimento das configurações posturais e padrões de movimento presentes no arquétipo
do guerreiro;
4) A investigação das relações entre o jogo/combate e a cena teatral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Ataque e Defesa: movimentos de Capoeira de Angola e Regional;
- A Luta: a roda e o jogo;
- Os Principais Toques: Angola, São Bento Grande, Iúna, Santa Maria, Benguela, O Samba de roda e o Baião;
- Aprofundamento no estudo das matizes de Danças Guerreiras no Maculelê: o combate simulado e sua estrutura
cênica-dramática;
- Os Orixás guerreiros e suas matizes posturais e de movimento;
- Outros ritmos: Ijexá, Barra-Vento, Congo de Outro, Vamunha.
METODOLOGIA:
- Aulas práticas divididas entre trabalho de consciência corporal, condicionamento físico, estudo e prática dos
movimentos da Capoeira e Danças Guerreiras;
- Palestras com representantes da cultura popular;
- Criação de pequenas coreografias e cenas teatrais utilizando as matizes estudadas.
BIBLIOGRAFIA:
BARBIERI, Cesar. Um jeito brasileiro de aprender a ser. Brasília: DEFER, Centro de informação e documentação
sobre Capoeira (CIDOCA/DF), 1993.
CAMPOS, Hélio. Mestre Xaréu. Salvador: Presscolor, 1990.
RODRIGUES, Graziela. Bailarino, Pesquisador, Intérprete: Processos de Formação. Rio de janeiro: FUNARTE,
1997.
VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás: Deuses Iorubas na África e Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1981.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Participação na aula; evolução do preparo técnico; colaboração com o coletivo da classe.
Relatório final de aproveitamento, apresentação de tarefas.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC248 Elementos Técnicos do Corpo II
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Aprofundamento dos estudos realizados em Técnicas do Corpo I, buscando otimização da performance
corporal no que diz respeito ao alongamento, força e coordenação motora.
OBJETIVOS:
Aplicação dos conteúdos trabalhados no primeiro semestre, como consciência corporal,
condicionamento motor (força e alongamento musculares) nas criações individuais e coletivas do aluno.
Aprofundamento do trabalho com ritmo e espaço.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Módulo 1 - exercícios de base;
- Módulo 2 - ritmo/espaço;
- Módulo 3 - condicionamento motor.
METODOLOGIA:
A disciplina será realizada por meio de aulas práticas, com o desenvolvimento de exercícios dirigidos e
criação de seqüências para desenvolvimento da criatividade, observação e memória de movimentos.
BIBLIOGRAFIA:
FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento, Summus, São Paulo, 1977
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna, Ìcone, São Paulo, 1991
STRAZZACAPPA, Marcia. "O corpo en-cena" dissertação de Mestrado em Metodologia da Educação, Faculdade de
Educação - UNICAMP, não publicada, 1994.
___________________ “O corpo e suas representações” in Cadernos CERU, Usp – maio 2001
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação permanente levando em consideração:
1) Pontualidade e freqüência;
2) Participação nas atividades propostas em aula;
3) Trabalho de conclusão de curso (cênico);
4) Auto-avaliação escrita do aluno.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC250 Improvisação: O Jogo II
Carga Horária Semestral: 45 horas
EMENTA:
Desenvolvimento e aprofundamento ao jogo teatral organizado do ponto de vista da sua mecânica e regras.
O trabalho deve favorecer a dinâmica grupal e o treinamento do ator na sua relação direta com a cena.
OBJETIVOS:
- Aprofundar os elementos psicofísicos da criação do ator, a partir de jogos e experimentações.
- Exercícios cênicos improvisacionais;
- Estudo e análise do trabalho do ator no espaço e tempo da cena.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Diferenciação do jogo simbólico do jogo dramático e criativo dramático;
- O corpo do ator: movimento, gesto e ação;
- O jogo cênico: a dinâmica na relação com o outro;
- O jogo cênico: a organização do tempo-ritmo;
- O jogo cênico: o jogo e construção da convenção;
- A construção da ficção: o sentido ficcional da ação e do jogo cênico;
- A construção da ficção: a imaginação;
- Elementos fixos e elementos móveis da improvisação;
- Teatral;
- Elaboração do roteiro improvisicional.
METODOLOGIA:
Fases do Curso:
- Experimentação e composições;
- Trabalho sobre a Dramaturgia;
- Construção de cenas.
BIBLIOGRAFIA:
BROOK, Peter. O teatro e seu espaço. Petrópolis: Vozes, 1970.
KOUDELA, Ingrid. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva,1984.
KOUDELA, Ingrid. Textos e Jogos. São Paulo: Perspectiva,1996.
ROSENFELD, Anatol. O Teatro Épico: Perspectiva, 1997.
SPOLIN, Viola. Improvisação para Teatro. São Paulo, Perspectiva, 1980.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Pontualidade;
- Presença;
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_______________________________________________________________________________________
- Cumprir as atividades solicitadas durante a aula;
- Realizar os trabalhos solicitados;
- Evolução do aluno-ator.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-260- Tópicos em Prática de Encenação
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Trabalhos e estudos dirigidos que visam principalmente um exercício prático de encenação e montagem teatral como maneira de
colocar o aluno em situação de representação, fazendo uso do conjunto de informações práticas, técnicas e teóricas que recebe
durante o curso. A origem da montagem teatral pode estar num texto, numa criação coletiva ou em trabalhos com propostas e
experiências específicas a critério do professor. Os resultados deverão ser apresentados seja aos colegas, alunos e professores do
Departamento, seja aberto ao público, no próprio departamento ou fora dele, a critério do professor.
OBJETIVOS:
Fornecer subsídios para que os alunos concebam projetos cenográficos .
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O Projeto cenográfico – a construção de modelos tridimensionais – maquetes – plantas e suportes para exposição.
- O conceito de cenografia
- A evolução da cenografia
- O edifício teatral - espaços alternativos
- Nomenclatura teatral - elementos cenográficos
- Estilos e movimentos cenográficos
- Oficinas - pesquisa de materiais
- Adereços cenográficos
- Decupagem cenográfica
- Problemas de produção teatral
- Check-up cenográfico
- Projetos - maquetes e desenhos
METODOLOGIA:
Oficina – aulas teórico-práticas , exposição temática de cenografia
BIBLIOGRAFIA:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Discussão de projetos – arte final da exposição.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC270: Improvisação: O Silêncio II
Carga Horária Semestral: 45 horas
EMENTA:
A utilização de um conjunto de procedimentos (como por exemplo, a máscara neutra, ou técnica de
composição coreográfica para a cena), como instrumento para expressão do ator sem a utilização do recurso verbal,
como base para a criação de uma partitura cênica.
OBJETIVOS:
Dar continuidade ao trabalho iniciado na disciplina AC-170; buscando a construção de um corpo
cênico, através de noções de Movimento-Gesto-Ação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Corpo cotidiano – Corpo cênico
Princípios do Movimento: espaço, tempo, energia, fluência, dinâmicas
A concepção rítmica oriental: Jo-Ha-Kyu
Caminadas, suriashi(Nô), walking, método Suzuki
O coro: a ação coletiva
Plateau: o jogo do espaço e do tempo
Partituras de ação
METODOLOGIA:
As aulas serão desenvolvidas de forma prática, através da experimentação de exercícios orientados.
Além disso, os alunos-atores serão monitorados no treinamento e nas leituras extra classe.
BIBLIOGRAFIA:
BROOK, Peter. O teatro e seu espaço. Petrópolis, Ed. Vozes, 1987.
BROOK, Peter. O ponto de mudança. Rio de Janeiro, E. Civilização Brasileira, 1994.
LECOQ, Jacques. Lê Théâtre du geste. Paris, Ed. Bordas, 1982.
OIDA, Yoshi. Um ator Errante. São Paulo: Beca, 1999.
RODIN, August. A Arte. (entrevistas)
RILKE, Rainer Maria. Cartas a um jovem poeta, Globo, 2002.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Freqüência, pontualidade, participação, evolução na assimilação prática e teórica dos elementos técnicos,
disponibilidade para a superação de problemas, leituras, apresentação de tarefas e contribuição na produção e
reflexão do trabalho coletivo.
Ao final deverá apresentar um Relatório Final do Curso.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC280: Improvisação: A Palavra II
Carga Horária Semestral: 45 horas
EMENTA:
A utilização de um conjunto de procedimentos (como por exemplo, a análise estrutural do texto, do tratamento da
palavra nas diferentes formas de organização do discurso, modos de elocução, etc), como instrumento da expressão
do ator com a utilização do discurso verbal como base para a criação de uma partitura cênica.
OBJETIVOS:
Essa disciplina visa o aprofundamento da utilização cênica da linguagem verbal através do instrumental das práticas
desenvolvidas em AC-180.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- A palavra em situação;
- A palavra em seu sentido semântico e sintático na cena.
- A palavra e seu sentido captado pela sua sonoridade e ritmo na cena.
- A palavra expressa e a palavra pensada na cena.
- A palavra constituinte do discurso e da argumentação.
METODOLOGIA:
- Exercícios práticos e aulas teóricas voltados para a manipulação da linguagem verbal;
Improvisações cênicas com foco específico na articulação do pensamento e do discurso.
Leitura e análise de textos de diferentes períodos.
BIBLIOGRAFIA:
ARISTÓTELES. Arte Retórica e Poética. Rio de Janeiro: Ediouro, sd.
BENJAMIN, Walter. “O Narrador” in: Obras Escolhidas, Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense,
1985. v.I, P.197-221.
BROOK, Peter. A Porta Aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983.
CHEKHOV, Miguel. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
PAVIS, Patrice. Diccionario Del Teatro - Dramaturgia, Estética, Semiologia. Espanha: Ediciones Paidós, 1990.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
STANISLAVSKI, C. Manual do Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
SUHAMY, Henry. A Poética. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
ZUMTHOR, P. A Letra e a Voz. Cia das Letras, SP, 1993.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-310 Dança: Folclore Brasileiro I
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Iniciação ao estudo de matrizes gestuais e matrizes de movimento de danças brasileiras de raízes populares,
tradicionais e religiosas. Utilização de recursos específicos da dança na compreensão e expressão desse vocabulário.
OBJETIVOS:
1 Estudar as corporificações das ações físicas nas danças brasileiras.
2. Identificar e praticar elementos técnicos em matrizes gestuais das danças brasileiras.
3. Estimular a pesquisa de campo.
4. Estimular a reflexão sobre o tema: os elementos técnicos das danças brasileiras e e as técnicas de representação do
ator.
5. Experimentar a composição de personagens.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Matrizes gestuais das danças brasileiras.
2. Elementos técnicos das danças brasileiras.
3. Procedimentos das danças brasileiras e a construção do corpo cênico para o ator.
4. Improvisação.
5. Construção de personagem.
METODOLOGIA:
Exercícios práticos.
Apreciação de vídeo.
Leituras e seminários.
BIBLIOGRAFIA:
ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo: Editora Brasiliense (coleção primeiros passos),
1981.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é folclore. São Paulo: Editora Brasiliense (coleção primeiros passos), 1982.
NAVARRO, Grácia. O corpo cênico e o transe. Dissertação de mestrado. UNICAMP; Campinas, 2000.
RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino – Pesquisador – Intérprete: processo de formação. FUNARTE;
RJ, 1997.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
1. Freqüência – é tolerado 25% de ausências. Não aceita-se atestado médico. As faltas devem ser
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reservadas para eventual necessidade de tratamento médico.
2. Desenvolvimento técnico individual.
3. Participação em atividades de extensão e pesquisa.
4. Participação no conjunto das atividades.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA –
AC-311 Expressão Vocal I
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Identificação e reconhecimento dos componentes físicos do som vocal. Desenvolvimento desses
componentes visando sua integração com a cena como elementos de representação.
OBJETIVOS:
01) Identificar e reconhecer os componentes físicos na produção do som vocal.
02) Redimensionar os parâmetros do som vocal pela exploração técnica de seus componentes físicos.
03) Exercitar praticamente o som vocal, caracterizando-o como elemento da linguagem de representação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
. Relaxamento
. Respiração
. Ressoadores
- Emissão
. Articulação: - postura das vogais
- consoantes
METODOLOGIA:
01) Aulas teóricas, expositivas;
02) Aulas práticas - exercícios.
BIBLIOGRAFIA:
BEAUTTENMULLER, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 1974. 132p.
FRY, Dennis. Homo-Loquens - O homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 171p.
NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. 198p. (série cartilhas de teatro).
QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. 119p.
SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo: Loyola,
1977. 109p.
FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: O profissional da voz. Carapicuíba: Pró-Fono Departamento
Editorial, 1995. 209p.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Freqüência
- Participação em aula
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- Aproveitamento
- Trabalhos teóricos e práticos.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA –
AC-313 Formas do Teatro Cômico no Brasil
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Esta disciplina objetiva dar ao aluno noções sobre as diversas configurações do cômico na dramaturgia e
espetáculo brasileiros.
OBJETIVOS:
Geral: Contribuir para a formação do ator.
Específicos:
- Estudar alguns conceitos do riso e do risível ;
- Investigar a presença do elemento cômico na dramaturgia brasileira;
- Pesquisar a presença do elemento cômico no espetáculo teatral brasileiro.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1- Uma interpretação sociológica do cômico: Bergson.
2- A construção dramatúrgica do cômico nas comédias (monólogos, esquetes, peças de um, dois e três
atos) e nos espetáculos musicais (burletas, revistas de ano, operetas, óperas cômicas).
3- A tradição do cômico no teatro brasileiro: Martins Pena, França Júnior, Joaquim Manuel de Macedo,
Francisco Corrêa Vasques, Artur Azevedo, Armando Gonzaga.
4- O cômico no teatro brasileiro contemporâneo:
METODOLOGIA:
Aulas expositivas; seminários; leituras de textos de apoio; leitura de obras referenciais.
BIBLIOGRAFIA:
PEÇAS:
1) O juiz de paz na roça, de Martins Pena.
2) Os Dous ou O Inglês Maquinista, de Martins Pena.
3) O diletante, de Martins Pena.
4) Os irmãos das almas, de Martins Pena.
5) O novo Otelo, de Joaquim Manuel de Macedo.
6) Caiu o ministério, de França Jr.
7) Como se fazia um deputado, de França Jr.
8) Direito por linhas tortas, de França Jr.
9) Amor por anexins, de Artur Azevedo.
10) Casa de Orates, de Artur Azevedo.
11) O califa da Rua do Sabão, de Artur Azevedo.
12) A princesa dos cajueiros, de Artur Azevedo.
13) O tribofe, de Artur Azevedo.
14) O mambembe, de Artur Azevedo.
15) A capital, de Artur Azevedo.
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16) Cala boca, Etelvina, de Armando Gonzaga.
17) O Homem e o Cavalo, de Oswald de Andrade.
18) A morte do imortal, de Lauro Cear Muniz.
19) A pena e a lei, de Ariano Suassuna.
20) Coronel de Macambira, de Joaquim Cardozo.
21) Na carrera do Divino, de Carlos Alberto Soffredini.
22) Aurora da minha vida, de Naum Alves de Souza.
23) Sua Excelência, O Candidato, de Marcos Caruso e Jandira Martini.
24) Burundanga, de Luís Alberto de Abreu.
ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990, 133p.
___________. Na Tapera de Santa Cruz: uma leitura de Martins Pena. São Paulo: Martins Fontes, 1987. 282p.
BERGSON, Henri. O riso: ensaio sobre a significação do cômico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980,
BORGES, Luiz Eduardo Ramos. O Cômico em França Júnior: uma análise a partir do modelo bergsoniano. São
Paulo: ECA/USP, 1991 (Dissertação, Mestrado em Artes). 112p.
BRITO, Rubens José Souza. A Linguagem Teatral de Artur Azevedo. São Paulo: ECA/USP, 1989 (Dissertação,
Mestrado em Artes). 434p.
___________. Dos peões ao rei: o teatro épico-dramático de Luís Alberto de Abreu: São Paulo: ECA/USP, 1999
(Tese, Doutorado em Artes). 236p.
COSTA, Iná Camargo. Sinta o drama. Petrópolis, RJ; Vozes, 1998.
FARIA, João Roberto Faria. Idéias Teatrais: O Século XIX no Brasil. São Paulo: Editora Perspectiva: FAPESP,
2001. 685p.
___________. O teatro na estante. Cotia: Ateliê Editorial, 1998.
FERREIRA, Procópio. O Ator Vasques. Rio de Janeiro: MEC/FUNARTE/SNT, 1979. 457p.
RUIZ, Roberto. O Teatro de Revista no Brasil: das origens à Primeira Guerra Mundial. Rio de Janeiro:
MEC/INACEN, 1988.
LEITE, João Denys Araújo. Um Teatro da Morte. Recife: Fundação de cultura Cidade do Recife,2003.
SÜSSEKIND, Flora. As Revistas de Ano: e a Invenção do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Fundação
Casa de Rui Barbosa, 1986. 285p.
VENEZIANO, Neyde. O Teatro de Revista no Brasil: dramaturgia e convenções. Campinas, SP : Pontes:
Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1991. 194p.
__________________. Não Adianta Chorar: Teatro de Revista Brasileiro...Oba! Campinas, SP :
Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1996. 204p.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Participação em classes.
- Fichamento das peças.
- Trabalho escrito individual sobre um dos temas do programa.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC314- Formas do Teatro Dramático no Brasil
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
A disciplina objetiva dar ao aluno noções sobre as diversas configurações do elemento dramático na
dramaturgia e espetáculo brasileiros.
OBJETIVOS:
Examinar a evolução do drama e suas respectivas técnicas de montagem na História do Teatro Brasileiro,
Análise e leitura comparada de peças teatrais e de textos teóricos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Os modelos franceses: o drama romântico de Victor Hugo e Alexandre Dumas e a comédia realista de
Alexandre Dumas Filho.
2) O drama romântico de Gonçalves de Magalhães (Antônio José, ou O Poeta e a Inquisição) e Gonçalves Dias
(Leonor de Mendonça).
3) A comédia realista de José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo.
4) Teatro Brasileiro no princípio do século XX: A “Geração Trianon”.
5) Nelson Rodrigues e o teatro brasileiro moderno
6) O TBC, a profissionalização e consolidação estética da cena brasileira.
7) O dramático no drama burguês da década de 50: Abílio Pereira de Almeida.
8) O Arena e o Oficina: a identidade brasileira em cena: o drama social e político das décadas posteriores: Jorge
Andrade, Gianfrancesco Guarnieri, Oduvaldo Vianna Filho, Plínio Marcos, Luís Alberto de Abreu e Bosco
Brasil.
9) Formas do drama brasileiro atual. Luís Alberto de Abreu e Bosco Brasil.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas; leituras de textos de apoio; leitura de obras referenciais.
BIBLIOGRAFIA:
PEÇAS:
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8) Onde canta o sabiá, de Gastão Tojeiro,
9) Casa fechada, de Roberto Gomes.
10) Deus lhe pague, de Joracy Camargo.
11) Amor, de Oduvaldo Vianna.
12) O bailado do Deus morto, de Flávio de Carvalho.
13) Adão, Eva e outros membros da família, de Álvaro Moreira.
14) Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues.
15) Paiol Velho, de Abílio Pereira de Almeida.
16) As relações naturais, de Qorpo Santo.
17) A Moratória, de Jorge Andrade.
18) O pagador de promessas, de Dias Gomes.
19) Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri.
20) Rasga Coração, de Oduvaldo Vianna Filho.
21) Navalha na carne, de Plínio Marcos.
22) Cordélia Brasil, de Antônio Bivar.
23) O assalto, de José Vicente.
24) Fala baixo senão eu grito, de Leilah Assumpão.
25) À flor da pele, de Consuelo de Castro.
26) Bella ciao, de Luís Alberto de Abreu.
27) Budro, de Bosco Brasil.
ASSIS, Machado. Crítica teatral. Rio de Janeiro: W.N. Jackson Inc., 1954.
BRITO, Rubens José Souza. Dos Peões ao Rei: o teatro épico-dramático de Luís Alberto de Abreu.
(Tese de Doutorado, ECA/USP), 1999.
CAMPOS, Cláudia de Arruda. Zumbi, Tiradentes e outras histórias contadas pelo Teatro de Arena de São
Paulo. São Paulo: Perspectiva, 1988.
CASTRO, Ruy. O anjo pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
COSTA, Felisberto Sabino da. A dramaturgia nos grupos alternativos no período de 1975 a 1985.
(Dissertação de Mestrado, ECA/USP), 1990.
DIONYSOS, Teatro Oficina. Rio de Janeiro: MEC-SEC-SNT, nº 26, jan., 1982.
__________. Teatro de Arena. Rio de Janeiro: MEC/SNT, nº 24, out., 1978,
__________. Teatro do Estudante do Brasil. Teatro universitário. Teatro Duse. Rio de Janeiro: MEC,
DAC, FUNARTE, SNT, nº 23, set., 1978.
FARIA, João Roberto. Idéias teatrais no século XIX no Brasil. São Paulo: Perspectiva, Fapesp, 2001.
_________________. O teatro na estante. Cotia: Ateliê Editorial, 1998.
_________________. O teatro realista no Brasil: 1855-1865. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1993.
_________________. José de Alencar e o teatro. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1987.
FERNANDES, Nanci, VARGAS, Maria Thereza. Uma atriz: Cacilda Becker. São Paulo: Perspectiva,
1975.
FRAGA, Eudinyr. O Simbolismo no Teatro Brasileiro. São Paulo: Art &, 1992.
GARCIA, Silvana. Teatro da militância. São Paulo: Perspectiva.
GUERRA, Sônia Regina. A geração de 69 no teatro brasileiro: mudança dos ventos. (Dissertação de
Mestrado, ECA/USP), 1968.
GUZIK, Alberto. TBC: crônica de um sonho. São Paulo: Perspectiva, 1986.
____________, PEREIRA, Maria Lúcia. Teatro Brasileiro de Comédia. Rio de Janeiro : Dionysos/SNT, nº
25, 1980.
LIMA, Reynúncio Napoleão de. Teatro Oficina: da encenação realista à épica. (Dissertação de Mestrado,
ECA/USP), 1980.
MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998.
_______________. Nelson Rodrigues: dramaturgia e encenações. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1987.
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MICHALSKI, Yan. O teatro sob pressão: uma frente de resistência. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
MOSTAÇO, Edelcio. Teatro e política: Arena, Oficina e Opinião: uma interpretação da cultura de
esquerda. São Paulo: Proposta, 1982.
PEIXOTO, Fernando. Teatro em pedaços. São Paulo: Hucitec, 1980.
PEREIRA, Jamil Dias. Sérgio Cardoso: a trajetória de um homem de teatro. (Dissertação de Mestrado,
ECA/USP), 1990.
PRADO, Décio de Almeida. O drama romântico brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 1996.
_____________________. O teatro brasileiro moderno: 1930-1980. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1988.
_____________________. Peças, pessoas, personagens. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
_____________________. João Caetano: o ator, o empresário, o repertório. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 1972.
ROSENFELD, Anatol. O mito e o herói no moderno teatro brasileiro. 2a ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.
_________________. Prismas do teatro. São Paulo, Perspectiva, 1993.
SÁ, Nelson de. Divers/idade: um Guia para o Teatro dos Anos 90. São Paulo: Hucitec, 1997.
SANTOS, João Caetano dos Santos. Lições Dramáticas. Cópia mecanográfica.
SILVA, Armando Sérgio da. Oficina: do teatro ao te-ato. São Paulo: Perspectiva, 1981.
______________________. Uma oficina de atores: a Escola de Arte Dramática de São Paulo. São Paulo:
EDUSP, 1988.
SILVEIRA, Miroel. A outra crítica. São Paulo: Símbolo, 1976.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). Trad. Luís Sérgio Repa. São Paulo: Cosac &
Naify Edições, 2001.
TELESI, Sílvia Fernandes da Silva. Grupos Teatrais da década de 70. Campinas, SP : Editora da
Unicamp.
VIEIRA, Paulo. Plínio Marcos: a flor e o mal. Petrópolis, RJ, 1994.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Participação em classe.
- Condução de debate em classe.
- Fichamento das peças.
- Trabalho escrito individual sobre um dos temas do programa.
OBS.: A disciplina também poderá adotar como critério de avaliação, além dos demais, acima explicitados, a
criação e apresentação de uma ou mais cenas nas dependências do DAC ou em outro espaço cênico; neste caso, a
apresentação será considerada como atividade de extensão e o (s) aluno (s) que participar (em) do evento estará (ão)
dispensado (s) do trabalho escrito.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC319- Formas do Teatro Trágico no Ocidente
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Estudo da tragicidade e das formas históricas do teatro através da reflexão sobre o conceito de trágico e da
análise e interpretação de textos clássicos, modernos e contemporâneos.
OBJETIVOS:
O estudo da evolução do trágico na historia das mentalidades através da análise de tragédias.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) O trágico e a tragédia;
2) A tragédia grega e sua evolução em Esquilo, Sófocles e Eurípides, através do Mito de
Electra;
3) Tragédias gregas que não se encaixam no modelo Aristotélico;
4) Mitos gregos tratados por autores de diversas épocas posteriores, de Racine a O'
Neil.
METODOLOGIA:
Aulas ministradas pelo professor, seminários.
BIBLIOGRAFIA:
- CROUZET, Maurice. História Geral das Civilizações II. O Oriente e a Grécia Antiga. São Paulo, Martins
Fontes, 1993.
- RODRIGUES, Antonio Medina. As Utopias Gregas. São Paulo, Brasiliense, 1988.
- LESKY, Albin. A Tragédia Grega. São Paulo, Perspectiva, 1971.
- JAEGER, Werner. Paidéia. São Paulo, Martins Fontes, 1989.
- BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego. Origem e evolução. São Paulo, Ars Poética, 1992.
- BRANDÃO, Junito de Souza. Ésquilo. In: Teatro Grego. Tragédia e Comédia. Petrópolis, Vozes, 1988
(p.17-35).
- HOMERO. A Ilíada. Portugal, Europa-América, 1982.
- ROUBINE, Jean-Jacques. A Arte do Ator. Rio de Janeiro, Zahar, 1985, p.13, 59, 69.
- HAMILTON, Edith. A Mitologia. Lisboa, Dom Quixote, 1983 (Cap.4 e 5).
- GRAVES, Robert. Deuses e Heróis do Olimpo. Rio de Janeiro, Xenon, 1992.
- VERNANT, Jean-Pierre e Vidal-Naquet, Pierre. Tensões e Ambigüidades na Tragédia Grega. In: Mito e
Tragédia na Grécia Antiga I. São Paulo, Brasiliense, 1988.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-320 - Formas do Teatro Cômico no Ocidente
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Estudo da comicidade e do teatro cômico através da reflexão sobre as teorias do riso e da análise e
interpretação dos textos clássicos, modernos e contemporâneos.
OBJETIVOS:
Examinar as formas da dramaturgia cômica como elementos das estéticas fundadas na comicidade.
PROGRAMA:
- Matrizes da Comédia: leituras de Aristófanes e Plauto.
Leitura e Análise de peças teatrais
A Comédia da Marmita – Plauto
- Farsas medievais.
A Farsa do Mestre Pathelin – anônimo + O pastelão e a torta – anônimo
- Os canovacci da Commedia dell´Arte.
A Loucura de Isabella – Flaminio Scala
- Comédia híbrida no Renascimento: Shakespeare – Lope de Vega.
- O Avarento, de Moliére.
- Comédia de Costumes : O Marido vai à caça – Georges Feydeau - O Chapéu de Palha da Itália – Eugéne
Labiche
- Comédia russa. Nicolai Gogol (O inspetor geral).
- Formas cômicas no drama moderno: Esta Noite Se Improvisa _ Luigi Pirandello; O Sr. Puntilla e seu criado
Matti_de Brecht ; Esperando Godot_de Beckett e A Cantora Careca – Eugéne Ionesco.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, seminários, exercícios.
BIBLIOGRAFIA :
- ALBERTI, Verena. O riso e o risível na história do pensamento. Rio de Janeiro, Zahar, Editora da FGV, 1999.
- ARISTÓTELES. Poética. Trad. de Eudoro de Souza. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, s/d.
- BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento. São Paulo, Editora Huicitec/Editora
Universidade de Brasília, 1987.
- BENTLEY, Eric. A Experiência Viva do Teatro. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1981.
- BERGSON, Henri. O riso. 2a ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983.
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Coordenação de Graduação em Artes Cênicas
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- FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo, Editora Senac, 1998.
- HORÁCIO. A arte poética (Epístola aos pisões). Trad. Dante Tringali. São Paulo, Musa Editora, 1993.
- PIRANDELLO, Luigi. O humorismo. S. Paulo, Editora Experimento, 1996.
- PROPP, Vládimir. Comicidade e riso. S. Paulo, Ática, 1992.
- ARÊAS, Vilma. Iniciação à Comédia – Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1990.
- MINOIS, Georges. História do Riso e do Escárnio – São Paulo, Editora Unesp, 2003.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Participação em aula= 0 a 5 (zero a cinco pontos)
+
Trabalhos escritos = 0 a 5 (zero a cinco pontos)
= 0 a 10
Por “Participação” entenda-se:
LEITURA prévia dos textos indicados
VOZ ATIVA nas leituras, exercícios e discussões em sala de aula
PONTUALIDADE na apresentação dos trabalhos escritos solicitados
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Coordenação de Graduação em Artes Cênicas
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-330 - Interpretação: A Gramática da Ação Física I
Carga Horária Semestral: 120horas
EMENTA:
Abordar praticamente o sistema de Stanislavski desde a “linha das forças motivas” até o conceito de
ação física. Estudo do conceito de “ação física” em seus aspectos constitutivos: A “ação física” como ação
psicofísica; a ação física como catalisador dos outros elementos do sistema; o impulso e a contra-ação.
OBJETIVOS:
Possibilitar ao aluno um conhecimento teórico-prático do sistema de Constantin Stanislavski, buscando traçar
um percurso da Linha das Forças
Instrumentar o aluno com o Método das ações físicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Estudo teórico-prático dos elementos criadores do estado interior - ação, visualização, ritmo interno
e externo, vontade e contra-vontade, imaginação, memória; estudo da palavra - ritmo, visualização, ação
verbal; as ações físicas; a construção da personagem.
METODOLOGIA:
Execução da parte técnica; análise dos textos escritos por Stanislavski; análise de peças; montagem
de cenas buscando aplicar os conhecimentos construídos na parte prática e na parte teórica.
BIBLIOGRAFIA:
A Preparação do Ator; A Construção da Personagem; A Criação do Papel. Todos de autoria de Constantin Stanislavski.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Qualidade dos resultados apresentados em aula;
Disponibilidade para a experimentação;
Capacidade de integração ao grupo a participação ativa no processo criativo.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-410 Dança: Folclore Brasileiro II
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Aprofundamento no estudo do gestual e de matrizes das danças brasileiras oriundas de manifestações tradicionais da
cultura popular. Investigação dos elementos teatrais presentes nas manifestações. Análise e releitura cênica de uma
manifestação específica.
OBJETIVOS:
Estudos técnicos e práticos sobre a construção da personagem teatral a partir do universo da Dança
Brasileira.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Criação de personagens
Criação de narrativas
Procedimentos técnicos elaborados a partir das danças brasileiras
Utilização destes procedimentos na criação de personagens e narrativas
METODOLOGIA:
Aulas práticas e laboratórios de criação cênica.
BIBLIOGRAFIA:
NAVARRO, Grácia. O corpo cênico e o transe. Dissertação de mestrado. UNICAMP; Campinas, 2000.
OHTAKE, Ricardo. Danças populares brasileiras. Rhodia S.A.; SP, 1989.
RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino – Pesquisador – Intérprete: processo de formação. FUNARTE;
RJ, 1997.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Assiduidade nas aulas
- Apreensão dos procedimentos aplicados
- Participação em atividades externas, de complementação das atividades de sala de aula
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-411 Expressão Vocal II
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Identificação e reconhecimento dos elementos técnicos da fala. Desenvolvimento desses elementos
visando sua integração com a cena como elementos de representação.
OBJETIVOS:
1) Habilitação em interpretação teatral;
2) Proporcionar ao aluno o conhecimento e o treinamento de elementos técnico/vocais da fala, dirigidos
à interpretação teatral; utilização desses elementos em uma forma individualizada da expressão vocal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Tonalidade da voz
2) Leitura e compreensão de um texto
2.1) Pontuação e pausas
2.2) Palavra de valor
2.3) Acentuação tônica
3) Ritmo da fala
4) Movimento da fala
5) Entoação, inflexão (percepção e forma)
6) Colorido vocal
METODOLOGIA:
1) Histórico;
2) Experimental;
3) Analítico.
BIBLIOGRAFIA:
- BEUTTENMULLER, M.G., LAPORT, Nelly Expressão vocal e expressão
corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. 132 p.
- FERREIRA, Léslie Piccolotto Trabalhando a voz. São Paulo: Summus,
1988. 158 p.
________________________ Voz profissional. Carapicuíba: Pró-Fono,
1995. 210 p.
- NUNES, Lília Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. 198 p.
- QUITERO, Eudosia A. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. 119 p.
- SOARES, R.M.Freire, PICCOLOTTO, Léslie Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo: Loyola,
1977. 109 p.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
1) Aproveitamento;
2) Participação;
3) Freqüência.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-413- Formas Épicas do Teatro Brasileiro
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
A disciplina objetiva dar ao aluno noções sobre as diversas configurações do elemento épico na dramaturgia e
espetáculo brasileiros.
OBJETIVOS:
O exame das formas épicas de dramaturgias e encenações produzidas no Brasil a partir do Modernismo do início do
século passado, bem como examinar a diversidade estética e ideológica da produção épica brasileira dos grupos
teatrais da década de cinqüenta às décadas de setenta/oitenta, privilegiando a produção urbana do eixo Rio-São Paulo
e os rumos flutuantes das produções independentes subseqüentes que vinculam o próprio fazer teatral a operações
ideológicas alternativas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. O legado teatral brasileiro do início do século XX aos anos cinqüenta
2. O teatro não dramático dos anos sessenta: poética da militância e da contra cultura.
3. Oswald de Andrade/manifesto antropofágico/tropicalismo.
4. Os grupos das décadas de setenta/oitenta: novas dramaturgias
5. Perspectivas
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, seminários e trabalhos escritos.
BIBLIOGRAFIA:
-
- COSTA, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
FERNANDES, Sílvia. Grupos Teatrais – Anos 70- Barão Geraldo:Editora da Unicamp, 200
MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998.
_____. Panorama do teatro brasileiro. 3. ed. São Paulo: Global, 1997.
_____ e VARGAS, Maria Theresa. Cem anos de Teatro em São Paulo: 1875 a 1974. São Paulo: Editora
Senac, 2000.
- PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno: 1930-1980. São Paulo:Perspectiva, Edusp, 1988.
_____.
- ROSENFELD, Anatol. O mito e o herói no moderno teatro brasileiro. 2 ed. São Paulo, Perspectiva, 1996.
_____. Prismas do teatro. São Paulo, Perspectiva, 1993.
-
- SZONDI, Peter. Teoría del drama moderno/ Tentativa sobre lo trágico. Trad. Javier Orduña. Barcelona,
Ensayos/Destino, 1994.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Trabalhos semanais para avaliação de participação e monografia final.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-420 Formas do Teatro Dramático e Derivações
Carga Horária Semestral: 60 horas
EMENTA:
Estudo do teatro dramático e de suas derivações através da reflexão sobre o conceito de drama e suas transformações,
bem como da análise e interpretação de textos modernos e contemporâneos.
OBJETIVOS:
O exame de questionamentos e rupturas dos modelos de drama clássico e romântico, do final do séuclo XIX às
vanguardas históricas. A reflexão sobre a questão dos gêneros e processo de hibridização das artes. A abordagem da
resignificações do “rito teatral” e das fronteiras entre arte e vida. Discutir as ressonâncias desses movimentos no
teatro contemporâneo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Crise das convenções clássicas e românticas. Naturalismo e investigação do cotidiano: a “fatia de vida” no
palco. O espírito científico e a questão do método. A mímesis do “jogo social”. “Ilusão” e “empatia”: viver o
personagem. Stanislawsky e a investigação das ações físicas. A presença do naturalismo hoje.
2) O simbolismo e o drama lírico. A linguagem das alusões e a noção de símbolo. As atmosferas. O tema da morte
e do duplo. O ator como “super-marionete” (Craig). Estilização e convenções (Meyerhold). A música e a plástica. O
teatro como rito sagrado. O Oriente. O diálogo Tadeusz Kantor / Gordon Craig.
3) Vanguardas históricas. Tradição de rupturas (Otávio Paz). Os futurismos : a velocidade, a máquina, a guerra. As
“sínteses” e as estratégias de choque. O arcaico e o moderno no futurismo russo. Meyerhold. Dadaísmo e o grau zero
da linguagem. Relação arte-vida. Incorporação do acaso. Humor e iconoclastia. Expressionismo e o “homem novo”.
Drama de estações. O percurso iniciático do poeta. A “revolução surrealista”. Surrealismo e Antonin Artaud. Teatro,
primitivismo, onirismo. Teatro da crueldade, Teatro como ritual. As vanguardas e a arte da performance. Vídeo:
Robert Wilson.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, vídeos comentados, exercícios práticos.
BIBLIOGRAFIA:
ASLAM, Odete – O Ator no Século XX , São Paulo, Perspectiva, 1994.
BONFITTO, Matteo – O Ator Compositor, São Paulo, Perspectiva, 2002.
CRAIG, Edward Gordon – “O Ator e a Sur-Marionete” em Da Arte do Teatro , Lisboa, Arcádia, 1963.
GARCIA, Silvana – As Trombetas de Jericó – Teatro das Vanguardas Históricas , São Paulo, Hucitec, 1997.
KANTOR, Tadeuz – “O Teatro da Morte” em Revista Sala Preta n. 2, ECA-USP, 2002.
LEHMANN, Hans-Thies – Lê Théâtre Postdramatique , Paris, 2002.
MORAES, Eliane Robert – O Corpo Impossível , São Paulo, Iluminuras, 2002.
SZONDI, Peter – Teoria do Drama Moderno , São Paulo, Cosac Naif, 2001.
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WILSON, Edmund – O Castelo de Axel , São Paulo, Companhia das Letras, 2004.
VIRMAUX, Alain – Artaud e o Teatro, São Paulo, Perspectiva, 1978.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Um trabalho escrito individual. Elaboração de um exercício prático em grupo.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-430 -Interpretação: A Gramática da Ação Física II
Carga Horária Semestral: 120 horas
EMENTA:
O desenvolvimento do conceito de “ação física” a partir da utilização de diferentes matrizes geradoras
enfocando os elementos e procedimentos para sua construção e realização. Estudo dos aspectos estéticos e poéticos
da “ação física” a partir de diferentes referências possíveis, dentre elas: Meyerhold, R. Laban, A. Artaud, E.
Decroux, B. Brecht, M. Tcheklov, Grotowski, E. Barba.
OBJETIVOS:
- Aplicar os princípios desenvolvidos em "A Gramática da Ação Física I";
- Aplicar os estímulos externos aos procedimentos da subjetividade' os ;
Desenvolver exercícios cênicos buscando utilizar princípios examinados em “A Gramática da Ação Física
I e II'.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Estudo prático de elementos técnicos pertencentes a diferentes técnicas de atuação: Laban,
Minesis...
METODOLOGIA:
Aplicação dos elementos examinados na montagem dos exercícios cênicos.
BIBLIOGRAFIA:
- STANISLAVSKI, C. A Construção da Personagem.
- STANISLAVSKI, C. A Criação do Papel.
- BONFITTO, M. O Ator Compositor.
- BARBA, E. A Canoa de papel.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Qualidade dos resultados apresentados em aula;
Disponibilidade para a experimentação;
Capacidade de integração ao grupo a participação ativa no processo criativo.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-511 - Expressão Vocal III
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Conscientização das possibilidades e treinamento da voz: projeção, ressonância, modulação, elasticidade, agilidade, ritmo.
Adequação da voz ao espaço cênica. Exercícios psico-vocais.
OBJETIVOS:
• Aprofundar o conhecimento e o exercício de procedimentos técnicos relativos ao som vocal e à fala.
• Aplicar os procedimentos técnicos da produção do som vocal e da fala à prática da enunciação de textos.
• Configurar as características da ação vocal.
• Realizar encontros para discussão teórica de literatura pertinente à disciplina
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
A voz do corpo e o corpo da voz são aspectos fundamentais no processo de comunicação e expressão. O ritmo do corpo,
da voz e o contato com o outro permitem o desenvolvimento da musicalidade natural que auxiliam a expressão. Assim,
este curso utiliza-se, principalmente, do legado dos grandes pensadores da voz no teatro ocidental e de conhecimentos
básicos da área de fonoaudiologia, para desenvolvimento do potencial vocal do ator.
As 30hs/aulas serão divididas em 15 encontros de 2hs/aula cada, assim distribuídos:
Todos os encontros começarão com aquecimento e preparação, utilizando basicamente exercícios de respiratórios e
atividades sonoras complementares. A segunda parte da aula trabalhará com pesquisa sonora que desenvolva os conteúdos
necessários para o desenvolvimento da expressão sonora do ator, utilizando como base para o trabalho poesias, crônicas, e
cenas dramáticas.
01. Aquecimento. Aprendendo a Ouvir, Ver, Perceber, Sentir o Som.
02. Aquecimento. Entendendo a fala a partir da respiração. A elasticidade da voz.
03. Aquecimento. Entendendo a projeção do som a partir do movimento.
04. Aquecimento. Projeção, movimento e palavra.
05. Aquecimento. Ressonância do som e da palavra, parte I.
06. Aquecimento. Ressonância do som e da palavra, parte II.
07. Aquecimento. A palavra, o movimento e a modulação, I. Criação de texto
08. Aquecimento. A palavra, o movimento e a modulação, II. Partitura em trios
10. Aquecimento. A agilidade da fala. O movimento do corpo vocal.
11. Aquecimento. Ritmo, movimento e palavra.
12. Aquecimento. Ritmo, movimento e palavra.
13. Construção de cena em grupos.
14. Construção de cena em grupos.
15. Demonstração de trabalho.
METODOLOGIA:
Aulas práticas e teóricas proporcionando a reflexão dos conteúdos expostos, estabelecendo o engajamento do
estudante de artes cênicas com a pesquisa de movimento vocal para o desenvolvimento do seu trabalho.
Exercícios cênicos que aprofundem a pesquisa sobre a voz.
BIBLIOGRAFIA:
Artaud, A – O teatro e seu duplo. São Paulo, Martins Fontes,1993
Benjamin, Walter – O narrrador. Os Pensadores. SãoPaulo, Abril.
Brook, P – Ponto de Mudança. Rio de janeiro. Civilização Brasileira, 1994
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Coordenação de Graduação em Artes Cênicas
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Grotowski, J. – Em busca de um teatro pobre. Rio de janeiro. Civilização brasileira, 1971.
Stanislavski, C – A construção da personagem. Rio de Janeiro. Civilização brasileira, 1983.
Zumthor, P. - A letra e a Voz. São Paulo. Companhia das letras, 1993.
Fo, Dario. – Manual Mínimo do Ator. Ed. SENAC, 1998.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
• Participação em aula.
• Entrega de trabalhos práticos e ou teóricos.
• Desenvolvimento pessoal.
• Feedback das transformações ocorridas no decorrer do processo de trabalho.
• Trabalho prático individual e demonstração de cena.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-555 Projeto Integrado de Criação Cênica I
Carga Horária Semestral: 180 horas
EMENTA:
Exercício de montagem cênica a partir de uma fonte não dramatúrgica, seja ela literária, iconográfica ou
da tradição oral. Aprendizado de práticas de construção da escrita cênica.
OBJETIVOS:
Aprimorar o instrumental técnico, prático, e teórico do aluno no tocante ao seu exercício cênico. Colocar o aluno em
situações onde tenha a possibilidade de investigar suas dificuldades. Observar o rigor técnico da execuçãodo aluno,
apontando as etapas e alternativas para aprimoramento de sua expressão artística.
Observação da formação ética do ator.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Busca do material a ser usado como referência.
- Análise do material.
- Metodologia ou metodologias a serem utilizadas no processo.
- Prática cênica.
- Acompanhamento técnico, prático e teórico do processo
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, seminários e oficinas visando o processo de montagem cênica.
BIBLIOGRAFIA:
- COEHN, R: Work in Progress na Cena Contemporânea, Perspectiva, São Paulo, 1998.
- PAVIS, P: Dicionário de Semiologia Teatral, Perspectiva, São Paulo, 2000.
- PAVIS, P: O SignoTeatral, Perspectiva, São Paulo, 2003.
- LANGER, S: Sentimento e Forma, Perspectiva, São Paulo, 1980.
- ROUBINE, JJ: A Linguagem da Encenação Teatral, Zahar, Rio de Janeiro, 1998.
- SANCHEZ, J.A: Dramaturgias de La Imagem, Murcia – Cuenca, Universidade Castilla La Mancha, 1994.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Freqüência e participação.
Resultado técnico no exercício final
Auto avaliação visando a compreensão do processo de trabalho
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-556 Estudos Teatrais I: Semiologia da Cena
Carga Horária Semestral: 30horas
EMENTA:
Estudos das propriedades específicas da cena, seus sistemas significantes e sua organização no fenômeno
teatral. Noções básicas sobre os diversos sistemas geradores de signos teatrais, focando a estrutura do espetáculo e
suas relações com a cena em processo. Mapeamento dos componentes da linguagem cênica, da ação, da visualidade,
da sonoridade e dos efeitos teatrais. Esta disciplina oferece suporte teórico ao PICC I, fundamentando tanto a
reflexão quanto à prática.
OBJETIVOS:
Acompanhamento e discussão dos processos de criação e construção sígnica de um espetáculo.
Instrumentação teórica dos códigos emergente da cena, Contextualização e ampliação dos temas
trabalhados na peça.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Reflexão sobre os pontos de partida do projeto e as opções iniciais de encenação. Posicionamento dos
artistas diante da pertinência das direções iniciais escolhidas.
- Discussão das relações e tensões entre o texto dramatúrgico e texto espetacular.
- Processos de trabalho a partir do texto dramatúrgico. Conceitos de intertextualidade e dialogismo..
- A questão dos códigos da cena (textuais, visuais, sonoros, cinestésicos). Procedimentos de composição,
justaposição, desconstrução, etc. Relação com o não codificável, com as “intensidades” e pulsões.
- Aspectos antropológicos : a cena como ritual. Construção de “estados” e as transições entre eles.
Processos de transformação propostos pela cena.
METODOLOGIA:
Apresentação de trabalhos práticos e teóricos integrados , acompanhados de material textual e
bibliográfico.
BIBLIOGRAFIA:
- CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro. Editora da Unesp, 1997.
- COHEN, Renato.(1998). Work in Progress na Cena Contemporânea. São Paulo.: Ed. Perspectiva.
- DURAND, Gilbert. A imaginação Simbólica. Ed Cultrix, 1993
- FERNANDES, Sílvia. (1996). Memória e Invenção: Gerald Thomas em Cena. São Paulo.: Ed. Perspectiva.
- FERRARA, Lucrécia D’aléssio. A Estratégia dos Signos. Ed. Perspectiva, 1986
- PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos – São Paulo, Perspectiva,, 2003.
- PLAZA, JULIO. Tradução Intersemiótica. Perspectiva, 1987.
- ROUBINE, Jean Jacques. A Linguagem da Encenação Teatral, Zahar Editores, 1998;
- RÖHL , Ruth – O Teatro de Heiner Muller – São Paulo, Perspectiva, 1997.
- SCHNAIDERMAN, Bóris. Semiótica Russa. Ed. Perscpectiva, São Paulo, 1979
- Krysinski,Wladimir.(1990).”Estructuras Evolutivas ‘Modernas’ y ‘Postmodernas’ del
Texto Teatral en el Siglo XX”, en: Toro, Fernando de (ed.) . Semiótica Y Teatro Latinoamericano, Buenos
Aires.:Editorial Galerna/IITCTL.pp.147-180.
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Coordenação de Graduação em Artes Cênicas
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OBSERVAÇÕES (recursos didáticos, materiais, condições...):
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Presença, participação, entrega de relatórios sobre o processo.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA-
AC611 Expressão Vocal IV
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Desenvolvimento da imaginação, a criatividade e a experimentação vocal a partir dos parâmetros do som: altura,
duração, intensidade e timbre.
OBJETIVOS:
Estimular o desenvolvimento da percepção de som/voz pelo processo da escuta sonora.
Trabalhar exercícios dirigidos que elevem a energia dos sistemas do corpo enquanto um todo
Aprofundar o conhecimento do corpo auditivo através da exposição dos princípios de altura, duração,
intensidade e timbre.
Desenvolver a imaginação e expressividade da voz pelo processo de improviso.
Habilitar a voz em interpretação teatral, através de textos selecionados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade I: ELABORAÇÃO DO REPERTÓRIO PESSOAL
Ás qualidades de movimento e sons associados.
Repetição e transformação do material corporal e sonoro trabalhado.
Descobrindo as caixas de ressonância e utilizando as matrizes corporais.
Unidade II: VOZ E MOVIMENTO
Improvisação: Descobrindo as emoções contidas nas histórias.
Construção das matrizes corporais internas a partir da improvisação: parafraseando o texto escolhido.
Unidade III: O INTERPRETAR
Construção do texto narrativo a partir das emoções básicas fundamentais.
A criação das personagens a partir do movimento e da voz.
A disciplina corporal e vocal na instauração da cena teatral.
A utilização de recursos na voz: o grammelot, a onomatopéia, a impostação.
METODOLOGIA:
Aulas práticas teóricas, proporcionando a reflexão dos conteúdos expostos estabelecendo o engajamento do
estudante de artes cênicas com a pesquisa de movimento vocal, das emoções básicas fundamentais e dos padrões
respiratórios associados, para o desenvolvimento do seu trabalho de representação.
BIBLIOGRAFIA:
Bardi, Patrícia – 1995 – Physical Voice in the Moving Body – SNDDO – Amsterdã.
Bertherat, Thérese – 1983 (7a Edição) – O corpo tem suas razões – Martins Fontes – São Paulo.
Beuttenmüller, Glorinha – 1995 – O Despertar da Comunicação Vocal – Enelivroes – Rio de Janeiro
Beauttenmuller, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 1974. 132p.
Dowd, Irene – 1990 – Taking Root to fly – Champaign – Human Kinetics – Londres.
FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: O profissional da voz. Carapicuíba: Pró-Fono
Departamento Editorial, 1995. 209p.
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FRY, Dennis. Homo-Loquens - O homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 171p.
Gonzáles, Eladio Pérez – 2000 – Iniciação à Técnica Vocal – Eladio Pérez-Gonzáles – Rio de Janeiro
Linklater, Kristin – 1976 – Freeing the Natural Voice – Drama Book Publishers – Nova York.
Morris, Gay (Edited by) – 1996 – Moving words – Routledge – Londres.
NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. 198p. (série cartilhas de teatro).
QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. 119p.
Rodenburg, Patsy – 1992 – The Right to Speak – Methuen Drama – Londres.
Roubine, Jean-Jacques – 1987 – A Arte do Ator – Jorge Zahar Editora – Rio de Janeiro.
SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo:
Loyola, 1977. 109p.
Steinman, Louise – 1986 – The Knowing Body: Elements of Contemporacy Performance & Dance –
Shambala – Londres e Boston.
Villela, Eliphas Chinellato, 1961 – Fisiologia da Voz – São Paulo – SP.
Fo, Dario – 1998 - Manual Mínimo do Ator – Ed. SENAC – São Paulo.
Platão – 2004 – A República – Ed. Martim Claret – São Paulo – SP.
Benjamin, Walter – 1985 – Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política – Ed. Brasiliense – São Paulo
– SP.
Camões, Luis de – apresentação e notas Teixeira, Ivan – 1999 – Os Lusíadas (episódios) – Ateliê Editorial
– Cotia – SP – Brasil.
Lecoq, Jacques – 1985 –– Les Masques – Du Rite Ao Théâtre – Paris: CNRS – França.
1987 – Le Théâtre du Geste – Paris: Bordas – França.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Observação dos participantes e comentários sobre os exercícios realizados.
Discussão grupal dos temas abordados.
Auto avaliação.
Feedback das transformações ocorridas no decorrer do processo de trabalho.
Trabalho prático individual.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-666 - Projeto Integrado de Criação Cênicas II
Carga Horária Semestral: 180 horas
EMENTA:
Exercício de montagem cênica com base em fonte dramatúrgica pertencente à tradição não-dramática,
tais como tragédia, teatro épico, comédias clássicas, farsas, autos, comédias de costume, de modo que o aluno-ator
trabalhe na criação-construção da personagem de caráter arquetípico-universalizante.
OBJETIVOS:
Habilitar o aluno ao exercício de construções da espetacularidade baseada em fontes não
dramáticas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- A estrutura dramática em episódios.
METODOLOGIA:
-
- Análise do material proposto
- Pesquisa de material: sonoro, visual.
- Improvisações a partir de quadros-cenas .
- Construção das cenas.
BIBLIOGRAFIA:
BARBOSA, João Alexandre. A imitação da forma. Livraria Duas Cidades, São Paulo, 1975.
MELO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina. 21ª. ed. José Olimpio Editora, RJ, 1985.
MELO NETO, João Cabral de. Poemas Pernambucanos. José Olimpio Editora, RJ, 1987.
MELO NETO, João Cabral de. Obra Completa. Editora Nova Aguilar, RJ, 2004.
MOISÉS, Carlos Felipe. Poesia e realidade. Editora Cultrix, São Paulo, 1977.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Pontualidade
- Freqüência/Participação
- Criação de material cênico fora de aula.
- Atualização dos conteúdos das disciplinas evoluídas no processo.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-667 - Estudos Teatrais II: A Narratividade no Tempo
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Estudo das noções gerais da narrativa no teatro: a imitação da ação (Mimese) e o relato do narrador
(Diége). Investigação de motivos narrativos, da fábula e das articulações possíveis entre a “historia contada” e o
“discurso contente”. A questão do conflito e do Herói. Esta disciplina oferece suporte ao PICC II, fundamentando
tanto a reflexão quanto a prática. O texto teatral utilizado como modelo de análise será o texto encenado no PICC II.
OBJETIVOS:
Estudos de procedimentos de criação e interpretação de cunho preponderantemente épico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Conceito e elementos essenciais do Acontecimento Teatral.
- Estrutura e fases do processo de criação de um discurso.
- O Discurso Cênico e a estrutura narrativa.Formas da Narrativa e Recursos retóricos na narração
- Formas da Narrativa e Elementos da Fábula.
- O discurso linear: características. O discurso descontínuo: características.
- Recursos retóricos na narração: estratégia no discurso cênico.
- O Teatro épico e o discurso cênico épico: características.
- O épico brechtiano e a ação artística declaradamente comprometida socialmente.
- O ator e o sentido geral da ação e do gestus no teatro épico.
- Problemas poéticos do teatro de potencial político.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, debates críticos sobre cenas e experiências práticas, análise de textos teatrais épicos
contemporâneos.
BIBLIOGRAFIA:
- ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio e notas de Eudoro de Souza. Porto Alegre: Ed. Globo, 1966.
- BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo,
Brasiliense, 1985.
BENTLEY, Eric. A Experiência Viva do Teatro. Trad. de Álvaro Cabral. RJ: Zahar Editores, 1981.
_____________. O Teatro Engajado. Trad. Yan Michalski. RJ: Zahar Editores, 1969.
- BORNHEIM, Gerd. Brecht, a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992
- BRECHT, Bertolt – Teatro dialético. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1977.
________ Estudos sobre teatro. Coletados por Segfried Unseld, trad. Fiama P. Brandão. Rio de Janeiro, Nova
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Fronteira, 1978.
- RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora Martins
Fontes, 1996.
___________. Ler o teatro contemporâneo. Tradução de Andréa Stahel M. da Silva. São Paulo: Editora Martins
Fontes, 1998.
- ROSENFELD, Anatol. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1977. (Coleção Debates).
_____________ . O Teatro Épico. SP: Perspectiva, 1985. (Coleção Debates).
ROUBINE, Jean-Jacques, A Linguagem da Encenação Teatral. Trad. Yan Michalski. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1982.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação é resultante dos seguintes quesitos:
Participação ativa nos trabalhos solicitados em sala;
Entrega de relatórios com as leituras semanais solicitadas;
Assiduidade.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-777 - Projeto Integrado de Criação Cênica III
Carga Horária Semestral: 180 horas
EMENTA:
Exercícios de montagem cênica com base em fonte dramatúrgica pertencente ao teatro dramático, ainda que
em suas formas críticas ou derivadas. Aqui, o projeto de Montagem cênica elegerá uma peça teatral cuja dramaturgia
propicie aos atores o contato com os aspectos individualizantes da personagem, visando a criação de indivíduos com
coerência psicofísica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Escolha de um texto vinculado ao Drama com alicerces no século XIX e que se
desenvolveu durante todo o século XX. De Ibsen a Arthur Miller, passando por Tchecov, Jorge Andrade, Tennessee
Williams e Nelson Rodrigues.
Análise teórico-prática das diferenças entre personagem épico e personagem dramático.
O que caracteriza um indivíduo? Quais os traços essenciais que o tornam único?
Relação entre sociedade (circunstâncias) e indivíduo ( traços psicológicos).
BIBLIOGRAFIA:
ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
GUINSBURG, J.. Stanislávski, Meirhold e Cia.. São Paulo: Perspectiva, 2001.
KUSNET, Eugênio. Ator e Método. Rio de janeiro: Instituto nacional de Artes Cênicas, 1987.
STANISLÁVSKI, Constantin. Minha Vida na Arte. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1989.
SZONDI, Peter. Teoria do Drama Moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac e Naify, 2001.
WILLIAMS, Raymond. Tragédia Moderna. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Participação.
Envolvimento.
Assimilação dos conteúdos teóricos.
Concretização dos conteúdos práticos.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-778-: Estudos Teatrais III: A Questão da Personagem
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Investigação das metamorfoses da personagem enfocando particularmente a passagem do arquetípico-
característico à personagem individualizada no drama burguês; estudo do esfacelamento da personagem no século XX. A
partir da análise do texto selecionado no PICC III, esta disciplina buscará detectar as marcas estilísticas que auxiliem o
ator na construção da personagem como entidade psicológica e moral.
OBJETIVOS:
Discussão de algumas abordagens e procedimentos de elaboração do personagem, fornecendo material de
reflexão teórico e de apoio à montagem cênica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
a) Aspectos do realismo dramático.
b) Técnica e Treino na Construção do Personagem
c) O Personagem e as Forças da Alteridade: quem é o Outro?
d) Projeto Artístico e Ponto de Fuga do Personagem
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, vídeos, leituras orientadas e discussão sobre cenas.
BIBLIOGRAFIA:
BOLESLAVSKI, Richard. A Arte do Ator: As Primeiras Seis Lições. São Paulo: Editora Perspectiva, 1992.
BRECHT, Bertold. “A Composição de um Personagem: o Galileu de Laughton”, in Teatro Dialético. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1967. pgs 230-238.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Relatórios de ensaios e apresentações de cenas.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-888- Projeto Integrado de Criação Cênica IV
Carga Horária Semestral: 180 horas
EMENTA:
Desenvolvimento de projeto de montagem cênica, em qualquer gênero, estilo ou tendência estética, podendo ser
realizado individualmente ou em grupo, com orientação de um ou mais professores. A montagem deverá ser
apresentada publicamente.
OBJETIVOS:
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Análise de texto/Material a ser encenado
1.1 Autor/contexto histórico
1.2 Procedimentos de construção signicas
1.3 Procedimentos de construção narrativa
1.4 Procedimentos de construção de personagens/figuras cênicas
2. Materialidade Cênica
2.1 Corpo/voz: A construção poética do signo corpo
2.2 Visualidades: cores, formas, texturas, materiais
2.3 Espaço sonoro (música, ruídos, silêncios)
3. Composição/Montagem
3.1 Laboratórios
3.2 Seleção/ Edição
3.3 Recepção: o público
METODOLOGIA:
1. Estudo e análise do material
2. Procedimentos Laboratoriais
3. Seleção, elaboração e edição do material
4.Ensaio
5. Apresentações Públicas
6. Análise da recepção.
BIBLIOGRAFIA:
A ser definida de acordo com a obra que será encenada.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado pelo projeto de encenação, sua performance junto ao público e um breve ensaio sobre a
encenação.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC-889-A Estudos Teatrais IV – Poéticas Cênicas
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Temas específicos de estudos em poéticas cênicas e/ou outras poéticas aplicáveis ao teatro em caráter avançado.
OBJETIVOS:
Realizar um revisão crítica das poéticas cênicas, da presença autoral e colaborativa, das interdisciplinaridades e dos
apoios materiais
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
-Os procedimentos artísticos contemporâneos: vanguardas e pós vanguardismos.
- Panorama das produções plásticas.
- Os procedimentos teatrais da modernidade.
- A idéia de mímesis: - Arte e natureza; Arte e o Humano
- Mimeses, representação e teatralidade
- O apolíneo e o dionisíaco: trânsitos entre forma e força
METODOLOGIA:
Aulas expositivas
Seminários
Estudos Dirigidos
BIBLIOGRAFIA:
- Artaud, A.: O Teatro e seu Duplo, Max Limonad, SP, 1984
- Linguagem e Vida,Perspectiva, SP, 1995
- Brecht, B. : Estudos sobre Teatro, Nova Fronteira, RJ, 1978
- Brook, P.: O Teatro e seu Espaço, Vozes, RJ, 1970
- - Cohen, R.: Work in Progress na cena contemporânea, Perpectiva, SP, 1998
- Derrida, J.: A escritura e a Diferença, Perspectiva, SP, 1974
- Fabrini, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas.Campinas:Editora da Unicamp, 2002.
- Foucault, M.: As palavras e as coisas, Martins Fontes, SP,s/d
- Nietzsche, F.: Obras Incompletas, Pensadores, Abril, SP, 1983
- Pavis, Patrice. Semiologia da cena. Ed. Pespectiva. São Paulo. 2003
- Diccionário del teatro, Paidós, Barcelona, 1990
- Ryngaert, J.P.: Ler o teatro contemporâneo, Martins Fontes, SP, 1998
- Roose-Evans,James: THEATRE –from Stanislavsky to today. London:Studio vista, 1970.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Presença
Participação em aula
Pequeno relatório ao final do curso
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
EMENTA:
Temas específicos de pesquisa e criação em Artes Cênicas. Discussão das metodologias de criação relacionadas ao
PICC IV.
OBJETIVOS:
Acompanhar o trabalho das montagens teatrais e colaborar para a reflexão metodológica dos alunos a respeito de
seus processos artísticos. Abordar processos de criação de artistas que possam ser referências para as montagens.
Discutir a postura do artista como pesquisador.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Apresentação de metodologias de criação de alguns artistas. Ex; Grotowsky, Luis Otávio Burnier, Peter Brook,
Robert Wilso, etc
- Discussão das relações entre os conceitos apresentados e os projetos dos alunos.
- Reflexão sobre processos de criação e pesquisa: escolha dos temas e questões, procedimentos de ensaio,
pesquisas paralelas, estruturação da montagem, registro e acompanhamento das apresentações.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, debates, apresentação de cenas e avaliação coletiva.
BIBLIOGRAFIA:
BURNIER, Luis Otávio – A Arte de Ator, Campinas , Unicamp, 2000.
BROOK, Peter – A Porta Aberta, São Paulo., 2001.
GALÍZIA, Luis Roberto – Os processos Criativos de Robert Wilson, São Paulo, Perspectiva, 1985.
PAVIS, Patrice – Análise dos Espetáculos , São Paulo, Perspectiva, 2002.
RICHARDS, Thomas – Le travaille avec Grotowsky sur les actions physiques. Paris 1996.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Apresentação de projeto de trabalho e de monografia final.
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
AC891-: Monografia
Carga Horária Semestral: 30 horas
EMENTA:
Reflexão teórica abordando o projeto de criação cênica desenvolvido pelo aluno no PICC IV, sob a orientação de um
professor.
OBJETIVOS:
A elaboração de monografia abordando um tópico determinado, relacionado ao Projeto Integrado desenvolvido pelo
aluno
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Vinculado ao tema elegido pelo aluno.
BIBLIOGRAFIA:
A ser determinada segundo as características de monografia. NOTA: A escolha coerente da bibliografia utilizada é
parte da avaliação.
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LABORATÓRIOS
CONDIÇÕES ATUAIS:
ESPAÇO FÍSICO:
ÁREA ADMINISTRATIVA:
LABORATÓRIO DE CENOTÉCNICA:
- Sala 10 - 1 Sala com 120,0 metros quadrados, de alvenaria, com duas portas de
ferro, sendo que uma porta dupla para entrada e saída de cenários e pé direito de
3,0 metros e 5 vitrôs de ferro.
- Sala 09 - 1 sala com 70,0 metros quadrados de alvenaria, com uma porta de
ferro e 2 vitrôs de ferro, pé direito de 3,0 metros.
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- Sala 06 - 1 sala com 120,0 metros quadrados de alvenaria, com duas portas de
ferro, 5 vitrôs de ferro e pé direito de 3,0 metros
LABORATÓRIO DE FIGURINOS:
- Sala 23 - 1 sala com 49,0 metros quadrados de amianto e alvenaria com dois
vitrôs de ferro;
- 1 sala com 36 metros quadrados de amianto com uma porta de entrada de
madeira e 1 vitrô de ferro;
- 1 sala com 12,0 metros quadrados de amianto e alvenaria com 1 vitrô de ferro
com 1 porta de madeira (todas conjugadas no mesmo espaço). Pé direito de 2,30
metros.
LABORATÓRIO DE SONOPLASTIA:
- Sala 25 - 1 sala com 21,0 metros quadrados de amianto, com uma porta de
entrada de madeira e uma cabine aberta de acrílico de 5 metros e 1 sala com 12,0
metros quadrados de amianto e alvenaria com 1 vitrô de ferro e uma porta de
madeira conjugada à 1a. sala. Pé direito de 2,30 metros.
LABORATÓRIO DE ILUMINAÇÃO:
- Sala 24 - 1 sala com 24 metros quadrados de amianto com uma porta de entrada
de madeira e pé direito de 2,30 metros.
- Sala 04 - 1 sala de 120,0 metros quadrados de alvenaria e amianto com uma
porta dupla de ferro, 1 porta dupla de madeira, pé direito de 7,0 a 11,0 metros,
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quatro vitrôs pequenos e dois vitrôs grandes. 1 mezanino de 1,20 metros em volta
da sala com 3,50 metros de altura. Um avanço da cabine acrílica da sala 25 no
mezanino.
LABORATÓRIO DE TEXTOS:
- Sala 15 – 1 sala com 25 metros quadrados de amianto com uma porta de entrada
de madeira e 01 vitrô.
PRODUÇÃO:
SALAS DE AULA:
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- Sala AC 07 - 40,0 metros quadrados, de amianto, com uma porta, com vitrôs de
ferro, pé direito de 2,80 metros, com ventiladores de teto;
- Sala AC 08 - 40,0 metros quadrados, de amianto, com uma porta, com vitrôs de
ferro, pé direito de 2,80 metros, com ventiladores de teto.
UTILIZAÇÃO ATUAL:
ENSINO:
LABORATÓRIO DE CENOTÉCNICA:
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- Curso de caracterização
LABORATÓRIO DE SONOPLASTIA:
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LABORATÓRIO DE ILUMINAÇÃO:
PRODUÇÃO:
- Nenhuma atividade.
PESQUISA:
LABORATÓRIO DE TEXTOS:
LABORATÓRIO DE CENOTÉCNICA:
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LABORATÓRIO DE FIGURINOS:
LABORATÓRIO DE ILUMINAÇÃO:
- Equipamentos de iluminação;
- Equipamentos de ensino;
- Efeitos especiais com iluminação ou outros materiais;
- Material didático.
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
LABORATÓRIO DE TEXTOS:
LABORATÓRIO DE CENOTÉCNICA:
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LABORATÓRIO DE FIGURINOS:
LABORATÓRIO DE SONOPLASTIA:
LABORATÓRIO DE ILUMINAÇÃO:
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