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Sumário
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS ........................................................................................................... 5
4. METODOLOGIA ................................................................................................... 7
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................... 18
7. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 20
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1. Introdução
Neste relatório será apresentado a resolução da experiência realizada no dia três de maio de
2017, como requisito na matéria de Química perante a Semana Paulo Freire.
Como o experimento realizado não é de um complexo químico com reações químicas ou físicas,
este relatório terá um conteúdo mais teórico com a experiência realizada na data citada,
explicando detalhadamente e de forma objetiva o que ocorreu no dia.
Para a realização do experimento, foi necessário o uso de materiais para a confecção da réplica
de um cérebro em um tamanho semelhante à um real, além de alguns outros materiais para que
um “esquema” fosse realizado para melhor compreensão do público sobre o tema abordado,
com imagens e uma pasta com informações adicionais.
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2. Objetivos
Neste projeto o objetivo principal sobre a experiência realizada foi de apresentar, de forma mais
dinâmica e explicativa possível sobre o tema – doenças psicológicas e como as mesmas afetam
o cérebro –, informações sobre as principais doenças psicológicas (Transtorno de Ansiedade,
Síndrome do Pânico, Depressão, Insônia, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC),
Esquizofrenia e Transtorno Bipolar) e como elas se relacionavam com a química do cérebro,
juntamente de sua respectiva parte biológica do órgão humano.
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3. Material utilizado
Tendo em vista que a experiência realizada foi teórica e não apresenta materiais químicos (como
reagentes ou vidraria), apresenta-se os seguintes materiais para a confecção de alguns materiais
e relacionados:
Massa biscuit: massa genérica de modelagem, muito utilizada entre alguns artistas para
a confecção de peças simples ou pouco mais elaboradas de massa que, posteriormente,
necessita que fique seca.
Tinta à óleo: muito utilizada por pintores para a criação de quadros. Recobre muito bem
a área desejada, demorando um pouco mais que o de costume para secar.
Jornal velho.
Fita crepe.
Folhas de sulfite, canetas de diversas cores – para a confecção dos esquemas ao lado do
cérebro.
Imagens representativas de doenças psicológicas e estruturas químicas.
Uma pasta com informações adicionais.
Pincéis.
Quantidade utilizada
1,5kg de massa biscuit.
5 tipos de tinta à óleo: verde, azul, amarela, roxa e preta.
Uma fita crepe.
Algumas folhas de jornal velho.
10 folhas de sulfite.
8 imagens representativas de doenças psicológicas.
Uma pasta (“livrinho”).
2 pincéis.
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4. Metodologia
Com os materiais obtidos pelos integrantes do grupo (fita, jornal, massa biscuit, tinta à óleo e
pincéis), foi confeccionada uma réplica de um cérebro humano, aproximando-se dos valores
reais o quanto foi possível, para uma melhor compreensão do público sobre o assunto abordado
na experiência.
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Imagem 3, 4 e 5. Fonte própria: Camila Regis Cavalcanti.
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Para a parte química, foram coladas na bancada as estruturas químicas dos principais
neurotransmissores relacionados aos distúrbios, deixando a explicação total dos mesmos e a
relação por parte dos integrantes do grupo (pequena explicação em 4.3)
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Segundo o DSM-IV (2000), a depressão é caracterizada por humor deprimido ou perda de
interesse ou prazer por quase todas as atividades, causando prejuízo no funcionamento social,
profissional, e outras áreas relevantes da vida do indivíduo.
Quadro de baixa autoestima, perca de interesses em atividades de gêneros diversos,
indisposição (fadiga), autocrítica, apatia ou empatia forte demais (“sentir nada” ou “sentir
demais”), solidão e falta de apetite e sono. Existem três tipos de intensidade: leve, moderada e
grave.
Leve: sofrimento mais sutil, episódica.
Moderada: Intermediário entre a leve e grave, sendo que os sintomas são mistos entre si e mais
fáceis de serem identificados que na leve.
Grave: pessoas com indiferença ao prazer, que se isolam, possuem dificuldade total ou quase
total de interação social. Agravamento de demais sintomas, com a evidência de sintomas de
suicídio.
Depressão é a doença mais comum entre a população mundial, sendo que é requerida ajuda e
tratamento para a mesma.
Causas:
Fatores genéticos;
Fatores hormonais;
Fatores de desequilíbrio químico;
Criação;
Contexto de vida;
Questão de vida (perdas, traumas, drogas, pós-parto, problemas clínicos, etc.).
Sintomas: Perante os diversos tipos de Depressão, os sintomas mais comuns são:
Depressões catatônicas:
Alterações de psicomotricidade (imobilidade quase completa, atividade motora
excessiva);
Negativismo quase extremo;
Mutismo (incapacitação de se expressar/reagir verbalmente perante uma situação);
Estereotipias (ações repetitivas);
Ecolalia ou ecopraxia (forma voluntária e involuntária (respectivamente) de repetição
de palavras e ações de terceiros);
Obediência ou limitação automática.
Depressões crônicas (distimias):
Intensidade mais leve que os episódios de depressão maior (profunda, grave);
Humor deprimido;
Falta de prazer em atividades habituais;
Morosidade irritável;
Transtorno afetivo bipolar:
*Depressivo: Regras descritas no CID-10 F32:
Humor deprimido, baixo, alterado;
Falta de energia corporal e mental;
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Falta de inciativa e vontade;
Falta de prazer em atividades anteriormente prazerosas;
Alteração no sono e qualidade deste mesmo;
Alteração no apetite (baixo ou demasiado);
Lentificação do pensamento;
Lentificação motora;
Pensamentos, ideias, atitudes e demais voltados para a morte e o suicídio.
*Maníaco: Presença ou ausência de sintomas psicóticos.
*Hipomaníaco: Agravamento dos sintomas do quadro maníaco.
Química: Dopamina, Norepinefrina, Adrenalina e Serotonina.
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Química: Excesso de Acetilcolina e Serotonina.
4.2.6. Esquizofrenia.
Definição: É a perca de contato com a realidade (psicose). Nela, tem-se crises nas quais a
pessoa se desliga da realidade, entrando em um contexto diferente do que ela vive, podendo
agir agressivamente ou calmamente, sendo que o quadro clínico inclui alucinações.
Causas:
Hereditariedade;
Fatores ambientais;
Métodos atuais de imagem (tomografia, por exemplo);
Desequilíbrio químico.
Fatores externos;
Drogas cerebrais;
Traumas;
Doenças psicológicas já adquiridas.
Sintomas:
Delírios;
Alucinações;
Alteração do pensamento;
Alteração de afetividade;
Diminuição da motivação;
Dificuldade da concentração;
Alteração na motricidade;
Desconfiança demasiada;
Indiferença;
Períodos de remissão.
Química: Córtex pré-frontal, Serotonina, Adrenalina e Norepinefrina.
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4.2.7. Insônia.
Definição: É o distúrbio que mexe com o ato do adormecimento diário de uma pessoa, tanto
no período de sono e na sua estrutura, afetando a pessoa psicologicamente e fisicamente – além
as sua rotina e resultados dentro dela, como prejuízo na atividade social e/ou profissional.
Causas:
Estresse;
Ansiedade;
Depressão;
Condições médicas;
Condições externas;
Mudança de rotina/ambiente;
Maus hábitos de sono;
Medicações;
Drogas (cafeína, nicotina, álcool);
Idade;
Comer muito tarde.
Sintomas:
Dificuldade no adormecimento;
Irritabilidade;
Depressão;
Ansiedade;
Despertar repentino durante a noite;
Despertar muito cedo, repentinamente;
Não se sentir cansado ou se sentir muito cansado após uma noite de sono;
Dificuldade na concentração;
Dores de cabeça localizadas e contínuas;
Preocupações com o sono;
Sintomas gastrointestinais.
Química: Norepinefrina e Serotonina.
4.3. Os neurotransmissores
Os neurotransmissores são responsáveis pela transmissão de informações pelo corpo humano,
dividindo-se em 4 classes:
A primeira, com a Acetilcolina, responsável pela memória e aprendizagem, sendo liberada a
partir do nervo vago por meio de um estímulo.
A segunda, as Aminas, com a Norepinefrina – responsável pela à exaltação, euforia, sono e
apetite, um estimulante natural do cérebro –, a Adrenalina – responsável pelo sentimento de
euforia em certas ocasiões, acelerando os batimentos cardíacos e diminuindo o nível de glicose
no sangue, sendo sintetizada pela medula adrenal (acima do rim) –, a Dopamina – responsável
por regular os canais de cálcio e potássio –, e a Serotonina – geralmente ligado ao
comportamento (sono, sexo, humor, etc; também está ligado à sensação de felicidade).
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A terceira, com os Aminoácidos, que estão em grande concentração no cérebro, porém, não são
tão facilmente reconhecidos como neurotransmissores. Alguns possuem atividade nervosa,
inibindo ou excitando a membrana pós sináptica.
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5. Resultados e discussão
Perante a experiência realizada, mesmo a mesma não contendo reações químicas ou físicas de
uma experiência comum e genérica de química, pode-se ter como resultado positivo
observações feitas durante a realização do experimento.
Houve, mesmo que pequena ou média, uma conscientização de algumas pessoas perante as
doenças, tirando um pouco do ar que é colocado sobre as mesmas de que ou é frescura ou
precisa de intervenção divina para uma cura da mesma. Algumas pessoas, mesmo que não
falando explicitamente, se identificaram com alguns sintomas de algumas doenças, procurando
uma quantidade de informações mais precisas e ampla com algum integrante do grupo
separadamente, ou mesmo buscando no livreto de auxílio que foi disponibilizado pelo grupo.
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6. Considerações finais
Conclui-se com esta experiência que as doenças psicológicas estão diretamente relacionadas à
química e biologia, completando-se sempre com informações e demais coisas.
O cérebro é afetado, portanto, causando consequências para a pessoa em questão; e mesmo que
terceiros não vejam o que está acontecendo internamente com a pessoa, esta sente, sozinha, e
muita das vezes não sabe o que exatamente está ocorrendo com si mesmo.
Espera-se que com esta experiência e trabalho dedicado sobre o tema abordado, que o público
atingido possa ter uma compreensibilidade maior com as doenças apresentadas, sabendo e
podendo se ajudar ou ajudar demais com as informações passadas a ele, de forma objetiva e
simples. É de esperança, também, que a forma na qual as informações foram passadas foi boa,
completa e de fácil entendimento para um tema complexo e extenso como o abordado; assim,
pode-se dizer que por felicidade mútua que o objetivo visado primeiramente, aparentemente,
foi concluído com sucesso.
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7. Referências
LOCATELLI, Anazir. Síndrome do Pânico: Revendo conceitos, diagnóstico e tratamentos.
Criciúma: Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, 2010.
INÁCIO, Luzia Vargas. Assistência à saúde prestada aos usuários do SUS com diagnóstico
de depressão. Criciúma: Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, 2008.
MOREIRA, Antonia Viviane Rpdrigues; SANTOS, Maria Rivonilda Pereira dos; SANTOS,
Jamires Laurentino dos; OLIVEIRA, Maryldes Lucena Bezerra de. Depressão: um transtorno
de humor. Ceará: Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN, 2013.
RIOS, Alaíde Lílian Machado; PEIXOTO, Maria de Fátima; SENRA, Vani Lúcia Fontes.
Transtornos do Sono, qualidade de vida e tratamento psicológico. Governador Valadares:
Universidade Vale do Rio Doce, Núcleo de estudos AC-PC, 2008.
SMITH, Emil L.; HILL, Robert L; LEHMAN, I. Robert; LEFKOWITZ, Robert J.; HANDLER,
Phlilip; WHITE, Abraham. Bioquímica: Aspectos Gerais. Principles of Biochemistry:
General Aspects. 1985, Editora Guanabara Koogan S. A., Rio de Janeiro.
MARTÍN, Vigué; CABRAL, Richard Halti; GAMA, Eliane Florêncio; CHAGAS, Claudio
Fava. Atlas do Corpo Humano. São Paulo: Barsa Planeta Internacional LTDA., 2ª edição,
2010.
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