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ROL DE QUESITOS:

Vem a parte Autora, com fulcro no artigo 465, § 1º, III, do novo CPC, bem como artigo 12, § 2º,
da Lei 10.259/01, apresentar quesitos próprios, a serem respondidos pelo Perito designado na
presente ação.

Neste sentido, cabe destacar que o Perito Judicial, ao elaborar o parecer técnico
competente, deverá observar os ditames do Código de Ética da categoria, e especialmente em
relação ao tema, a Resolução nº 1.488/98 do Conselho Federal de Medicina, norma cogente
que vincula a atividade do profissional.

1. Tendo em vista a sua especialidade médica e as peculiaridades do quadro clínico da


parte Autora, este Dr. Perito se considera apto a analisar todas as patologias
diagnosticadas (ou de provável diagnóstico) no presente caso?

2. Na hipótese de entender que “não” ao quesito anterior, de qual campo de atuação


médica seria indicada a realização de perícia, em relação às patologias não avaliadas
por este Perito?

3. A partir do exame clínico e dados fornecidos ao Perito, quais as doenças que


acometem a Parte Autora? Se possível, indique o Código Internacional da Doença
(CID).

4. Esclareça o Perito Judicial no que consiste as doenças apresentadas pela Pericianda.

5. Estas doenças se encontram em estágio evolutivo (descompensado) ou estabilizado?

6. Considerando a descrição da atividade habitual da Requerente apresentada na petição


inicial, diga o Perito se as enfermidades evidenciadas pelo expert nos quesitos “3”, “4”
(principalmente) e “5”, podem incapacitar permanentemente a Requerente para o
trabalho? Se “sim”, qual ou quais doenças tem este condão?

7. Em face das patologias diagnosticadas por este profissional, qual seria a classificação
em grau das doenças (grave, suportável ou leve)?

8. Diga o Perito se alguma das doenças constatadas pode agravar as demais


enfermidades? De qual forma? Quais as consequências?

9. Os remédios e tratamentos que a Autora está/esteve submetida podem causar algum


prejuízo? Se “sim”, que tipos de problemas (físicos, químicos, biológicos) podem ser
causados por estes fármacos/tratamentos?

10. Diante das doenças diagnosticadas, quais os prejuízos que a Demandante sofreu/sofre
em decorrência do acometimento de tais patologias em seu dia a dia, de ordem social,
moral, pessoal e trabalhista?

11. A Pericianda apresenta dor, em virtude das enfermidades a que acometida? Qual o
nível da dor suportado pela Requerente (leve, moderado ou forte)?

12. A dor pode gerar incapacidade total para a atividade de Supervisora de logística?

13. É possível que a Pericianda já estivesse definitivamente incapaz para o trabalho,


quando do requerimento administrativo da conversão realizado junto ao INSS, em
xx/xx/xxxx?
14. Apreciando os atestados e exames em anexo emitidos pelos médicos que
acompanham o estado da saúde da Autora, observa-se que TODOS os pareceres
apontam a existência de incapacidade definitiva para o trabalho. Sendo assim, à luz
da Resolução nº 1.488/98 do CFM, diga o Dr. Perito se é possível acolher o diagnóstico
de incapacidade laboral definitiva apontado por seus colegas?

15. Na hipótese de entender que “não” ao quesito anterior, este Perito desabona
totalmente os referidos laudos? Se possível, explique fundamentadamente seu
parecer.

16. Existe a necessidade de intervenção cirúrgica para melhora do atual quadro


incapacitante da Pericianda?

17. Havendo incapacidade, é possível dizer que ela se restringe à atividade habitualmente
desempenhada (uniprofissional), se estende às atividades relacionadas
(multiprofissional), ou a toda e qualquer atividade (omniprofissional)?

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