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Analise descritiva do capitulo Comportamentos grupais da obra

Psicologia Social, de Aroldo Rodrigues, feito por Harley Pacheco de


Sousa, estudante de psicologia da universidade São Marcos.

Comportamentos
grupais capitulo 10

Segundo Rodrigues (1999) fenômenos psico sociais ocorrem em ambientes


onde há grupos psicológicos.

Krech, Crutclfield & Ballache (1962) dizem haver diferenças entre grupos
psicológicos e organizações sociais.

Grupo psicológico é composto por pessoas que se conhecem, que procuram


objetivos comuns, possuem ideologias semelhantes e interagem com
freqüência. Organização social é um sistema interagindo de pessoas e grupos
que visam a um mesmo fim, dispensando características do grupo psicológico.

Segundo Paulus (1989) “um grupo consiste de dois ou mais pessoas que
interagem e partilham objetivos comuns possuem uma relação estável, são
mais ou menos independentes e percebem que fazem, de fato, parte de um
grupo”.

Segundo Rodrigues (1999) coesão é a quantidade de pressão exercida sobre


os membros de um grupo a fim de que nele permaneçam.

Para haver coesão deve haver atração de algum modo ou pelo grupo ou por
um de seus membros.

Quanto maior coesão, porem, maior a necessidade d os membros se


comunicarem entre si, em busca de uniformidade (Festiger, 1950)

Segundo Thibaut & Kelley (1959) a tendência de um membro de um grupo nele


permanecer é função da positividade dos resultados por outros obtidos e
também pela magnitude das recompensas oferecidas por outros grupos.

Alguns estudos conotam que quanto maior a coesão do grupo, maior a


satisfação experimentada por seus membros ( Extine, 1957, Marquis,
Guestzhow & Heins, 1951) Quanto mais os membros de um grupo de se sentir
atraídos pelo grupo, maior será a inclinação a acatar sua influencia (Lott & Lott,
1961)

Quanto maior a coesão, maior a quantidade de comunicação entre os


membros.

Quanto maior a coesão, maior a influencia do grupo em seus


membro.
Quanto mais recompensadora a atividade grupal, maior será a
coesão.

Ameaça de perigos externos ao grupo que possam atingir os membros e o


papel exercido são variáveis de peso no processo de fortalecimento da
coesão.

Todos os grupos possuem normas e normas são padrões de expectativas


comportamentais partilhadas pelos membros do grupo. Normas se aplicam a
todos os grupos de qualquer tamanho.

Homans (1961) fala de justiça distributiva e de convergência de status, que


supõem avaliação comparativa das recompensas, dos outros e dos
investimentos de uma pessoa no grupo.

“justiça distributiva refere-se a relação entre o que uma pessoa obtém em


termos de recompensas, e o que ela incorre em termos de custos aqui e agora;
congruência de status refere-se a impressão que ela causa em outras ao
estímulos que ela apresenta a outras, o que poderá afetar o seu
comportamento posterior em relação a estas outras pessoas”

O papel reservado a um membro de um grupo é de importância pois nenhum


grupo pode funcionar sem se estabelecer papeis para seus membro.

O conceito de papel não implica em um conceito estático imutável e perene.

Conclui-se que a presença de outras pessoas facilita o desempenho quando a


pessoa domina bem a resposta a ser emitido, caso contrario a presença inibe o
desempenho.

Latane (1981) diz que o impacto social sobre o individuo dependerá do numero
de observadores do comportamento, da magnitude das forças sociais (idade,
status etc) e proximidade física da audiência.

Quanto maior o numero de observadores, menor a magnitude das forças


sociais e menor a proximidade física, maior a probabilidade do “social loafing”
tendência de descansar e não se esforçar para fazer sua parte.

Quando a pessoa cujo desempenho estamos avaliando é o único alvo das


forças sociais, o fenômeno de facilitação ocorre, mas se a pessoa é uma de
muitos alvos antão o fenômeno de preguiça social ocorre.

As tomadas de decisão em grupo de pessoas se deixam levar pelo entusiasmo


e são menos racionais. (djanis, 1971).

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