Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
QUÍMICA ANALÍTCA
APLICADA
PROF. NÉLIA LIMA
AULA 01
GRAVIMETRIA
ANÁLISE GRAVIMÉTRICA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
CUIDADOS, VANTAGENS E DESVANTAGENS
CÁLCULOS
QUALITATIVA
QUÍMICA
INSTRUMENTAL
ANALÍTICA
QUANTITATIVA GRAVIMETRIA
CLÁSSICA
VOLUMETRIA
1
26/08/2018
ANÁLISE GRAVIMÉTRICA
* Precipitado é uma substância que se separa de uma solução, formando fase sólida.
** As partículas individuais de um colóide são menores que 10 -5mm em diâmetro, enquanto a de um precipitado cristalino são maiores.
Como consequência, precipitados cristalinos depositam-se relativamente rápido, enquanto partículas coloidais, não.
VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. 5ª Edição. Editora Mestre Jou. São Paulo, SP.
ANÁLISE GRAVIMÉTRICA
VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. 5ª Edição. Editora Mestre Jou. São Paulo, SP.
■ Esse tratamento químico, que pode ser suave ou enérgico, ácido ou básico, em
solução ou por fusão, é chamado usualmente de “preparo da amostra” (ou
abertura da amostra). (BACCAN, 2001)
*BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard BlücherLtda. São Paulo, SP
2
26/08/2018
PREPARO DA
AMOSTRA
Também chamado de abertura da amostra, tem por objetivo tornar
disponíveis em solução os íons do analito pesquisado.
PREPARO DA AMOSTRA
■ De um modo geral as seguintes opções são as mais
usuais no preparo (abertura) da amostra:
*BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard BlücherLtda. São Paulo, SP
PREPARO DA AMOSTRA
Solubilização com ácido nítrico – utilizada para solubilização de alguns óxidos e
metais. Ex.: óxido de Cobre (CuO), cobre metálico e prata metálica.
Solubilização com água régia – utilizada para solubilização de metais. Ex.: metais
nobres como ouro, prata, platina e paládio.
*BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard BlücherLtda. São Paulo, SP
3
26/08/2018
PRECIPITAÇÃO
DO ANALITO
Uma vez que os íons encontram-se em solução, é
possível escolher um agente precipitante adequado
para isolá-los (da maneira mais pura possível)
quantitativamente na forma de um precipitado
fracamente solúvel.
PRECIPITAÇÃO DO ANALITO
■ Quando o objetivo da formação do precipitados a
separação de um ou mais íons, um reagente apropriado 1- Separação
(denominado agente precipitante)é adicionado, de por Filtração
maneira a reagir de forma seletiva com somente um ou
alguns dos íons presentes. Após a adição da quantidade
requerida do reagente, filtra-se (1) e lava-se (2) o
precipitado formado, conforme figura. Alguns íons
permanecem dissolvidos, enquanto os de interesse 2- Lavagem do
serão encontrados no precipitado. (VOGEL, 1981)* precipitado
VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. 5ª Edição. Editora Mestre Jou. São Paulo, SP.
CARACTERÍSTICAS DOS
AGENTES PRECIPITANTES
Além da especificidade e da seletividade, o reagente precipitante ideal deve reagir com o
analito para formar um produto que seja:
4
26/08/2018
CARACTERÍSTICAS DO Dissolução
Sobrenadante ou
solução-mãe
PRECIPITADO
Numa separação quantitativa
o objetivo é ter o mínimo de
(ou nenhuma) perda
TIPOS DE PRECIPITADO
■ Os tipos de precipitado variam de acordo
com o tamanho e forma das partículas
produzidas. Existem os seguintes tipos de
precipitado:
– Cristalino
– Granular ou grumoso
– Finamente dividido
TIPOS DE PRECIPITADO
Precipitado Cristalino
5
26/08/2018
TIPOS DE PRECIPITADO
Precipitado Granular (Grumoso)
TIPOS DE PRECIPITADO
Precipitado Coloidal tipo Gelatinoso
TIPOS DE PRECIPITADO
Precipitado Finamente Dividido
6
26/08/2018
GRUPOS DE
CÁTIONS
Reagentes Precipitantes separados por grupos de cátions
7
26/08/2018
8
26/08/2018
TEMPO DE
DIGESTÃO
A digestão é processada com o objetivo de se obter um precipitado
constituído de partículas grandes, facilmente filtráveis e o mais puro
possível. (BACCAN, 2001)
*BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard BlücherLtda. São Paulo, SP
TEMPO DE DIGESTÃO
■ É o tempo em que o precipitado, após ter
sido formado, permanece em contato com o
meio de precipitação (água-mãe ou solução-
mãe). Durante o processo de recristalização,
no qual as impurezas ocluídas passam para
a água mãe, obtendo-se assim um
precipitado mais puro. (BACCAN, 2001)
*BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard BlücherLtda. São Paulo, SP
9
26/08/2018
ESTRUTURA MORFOLÓGICA E
PUREZA DOS PRECIPITADOS
■ A facilidade com que o precipitado pode ser filtrado e lavado depende
principalmente de sua estrutura morfológica, ou seja, a forma e o tamanho de
seus cristais. De fato, quanto maiores forem os cristais formados durante uma
precipitação, mais facilmente poderão ser filtrados e (muito provável, embora
não necessariamente) mais rapidamente será sua decantação, auxiliando
assim a filtração. (VOGEL, 1981)
VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. 5ª Edição. Editora Mestre Jou. São Paulo, SP.
ESTRUTURA
MORFOLÓGICA
A forma dos cristais é também importante.
Estruturas simples, como cubos,
octaedros ou agulhas, apresentam
vantagens, porque é mais fácil lavá-las
após filtração. Os cristais com estruturas
mais complexas, apresentando
protuberâncias e reentrâncias, reterão um
pouco a água-mãe, mesmo após a Cristais de carbonato de ferro (FeCO3) precipitados sobre
camada de produto de corrosão craqueladoformado sobre o
lavagem. Separações quantitativas de aço UNS K41245 grau T5 (5 % Cr) sob exposição em meio de
precipitados formados por esse tipo de NaCl/CO2 (SweetCorrosion). Imagens obtidas por elétrons
cristais são menos comuns. (VOGEL, secundários em microscópio eletrônico de varredura.
1981) Fonte: IPT –Instituto de Pesquisas Tecnológicas 2018
Taxa de Nucleação
10
26/08/2018
TAXA DE NUCLEAÇÃO
■ Pode ser definida pelo número de núcleos formados na unidade de tempo. Se a taxa de
nucleação for elevada, um grande número de cristais será formado, porém, nenhum
deles crescerá muito, isto é, será formado um precipitado de partículas reduzidas*.
(VOGEL, 1981)
VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. 5ª Edição. Editora Mestre Jou. São Paulo, SP.
TAXA DE NUCLEAÇÃO
■ Muitas vezes, uma vez que a nucleação começa a
ocorrer, mostra uma curva de crescimento
exponencial. Por exemplo, uma vez que os cristais
começam a se formar em uma solução, sua área
superficial aumenta à medida que crescem, atraindo
mais moléculas e promovendo o crescimento a uma
taxa cada vez maior, até que a solução se estabilize e
não mais se formem cristais. Isso explica por que leva
tempo para um rio congelar no inverno, mas uma vez
que o gelo começa a se formar no corpo do rio,
geralmente cobre o rio muito rapidamente.
TAXA DE CRESCIMENTO DO
CRISTAL
■ Este é outro fator que influencia o tamanho dos
cristais formados no decorrer da precipitação.
Se a velocidade for alta, os cristais formados
serão grandes. A taxa de crescimento do cristal
depende também do grau de supersaturação.
É aconselhável, entretanto, criar condições
para que a supersaturação seja moderada,
permitindo apenas a formação de um número
relativamente reduzido de núcleos, os quais
possam, por sua vez, crescer para formar
grandes cristais. (VOGEL, 1981)
VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. 5ª Edição. Editora Mestre Jou. São Paulo, SP.
11
26/08/2018
TAXA DE CRESCIMENTO DO
CRISTAL
■ Por exemplo a formação do Iodeto de
Chumbo (PbI2) possui boa taxa de
cristalização e seus cristais embora
pequenos a olho nu, depositam-se
rapidamente no fundo do recipiente.
Pós-precipitação
Co-precipitação
Oclusão
Processo em que substâncias
solúveis se incorporam aos
precipitados durante sua formação
CONTAMINAÇÕES POR
CO-PRECIPITAÇÃO
ADSORÇÃO SUPERFICIAL OCLUSÃO
12
26/08/2018
MÉTODOS DE
SEPARAÇÃO
O precipitado deverá ser recolhido separadamente da solução-
mãepara então ser devidamente quantificado.
13
26/08/2018
14
26/08/2018
CADINHO DE GOOCH
■ Este cadinho feito basicamente de porcelana é
indicado para precipitados que podem ser
facilmente reduzidos pelo carbono do papel se a
amostra for aquecida, ou se o precipitado precisa
ser aquecido ao rubro. O nome se deve a seu
inventor, Frank Austen Gooch(1852-1929), que o
introduziu em 1878. (Química Nova, 2015)
LAVAGEM DO
PRECIPITADO
Remoção de impurezas solúveis não voláteis e resquícios de
solução-mãe.
15
26/08/2018
LAVAGEM DO PRECIPITADO
■ Após a filtração do precipitado, deve-se
submetê-lo a um processo de lavagem,
através do qual remove-se parte da água
mãe que ficou nele retida e eliminam-se as
impurezas solúveis e não voláteis na
temperatura de secagem ou calcinação a
que o precipitado será submetido.
(BACCAN, 2001)
*BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard BlücherLtda. São Paulo, SP
SECAGEM OU
CALCINAÇÃO
Após a filtração e lavagem do precipitado, este deve ser seco ou
calcinado antes de ser pesado
SECAGEM
■ A secagem, feita a uma temperatura abaixo de
205ºC, é utilizada simplesmente para remoção de
água de lavagem residual, e o precipitado é
pesado sob a forma obtida na precipitação. Essa
secagem é feita em estufa elétrica (conforme
figura ao lado), na maioria dos casos regulada a
110°C. (BACCAN, 2001)
*BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard BlücherLtda. São Paulo, SP
16
26/08/2018
CALCINAÇÃO
■ A calcinação, feita em temperatura acima de 250ºC, é
procedida quando for necessária uma temperatura elevada
para eliminação d solução residual de lavagem, ou quando
ainda se requer alta temperatura para se proceder a uma
transformação do precipitado para uma forma bem
definida, que será utilizada na pesagem. Assim sendo, por
exemplo, a uma temperatura em torno de 1000°C o
hidróxido de ferro hidratado perde moléculas de água de
hidratação e se converte em óxido de ferro. (BACCAN,
2001)
*BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard BlücherLtda. São Paulo, SP
RESFRIAMENTO
Devendo ser realizada em ambiente livre de umidade.
17
26/08/2018
DESSECADOR
SÍLICA-GEL
■ O agente dessecante mais utilizado é a sílica-gel,
um composto incolor. Costuma-se, entretanto ser
adicionado um indicador de umidade, que
contem sais de cobalto (tornando-a azul).
PINÇAS
■ Para remover as vidrarias do interior das
estufas e muflas, utiliza-se em geral
pinças (conforme figura) de alcance curto
(A) para estufas e de alcance maior (B) (A)
para as muflas.
(B)
18
26/08/2018
PESAGEM
1.Cuidados com a balança analítica
2.Cuidados com a pesagem
PESAGEM E CÁLCULOS
*BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Edição. Editora Edgard BlücherLtda. São Paulo, SP
19
26/08/2018
TERMOBALANÇAS
■ Um tipo de análise específico, a
termogravimetria, utliza-se de um
equipamento com rampa de
temperatura e sensor de perda de
massa.
FLUXOGRAMA DA
ANÁLISE
GRAVIMÉTRICA
Vantagens e Desvantagens
20
26/08/2018
VANTAGENS E DESVANTAGENS
DA GRAVIMETRIA
VANTAGENS DESVANTAGENS
■ O método permite exatidão ■ Procedimentos laboratoriais
elevada; demorados;
■ Instrumentação simples e barata; ■ Não é aplicável a análise de traços;
■ O método é absoluto e não ■ Erros no processo de precipitação;
depende de padrões
■ Perdas de precipitados nas etapas de
transferência, filtração, lavagem e
secagem.
Leia mais em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/nucleacao
Copyright © Portal São Francisco
TIPOS DE ERROS EM
ANÁLISE QUÍMICA
Prof. Nélia Lima – Aula 01 Gravimetria 62
TIPOS DE ERROS
Não possuem valor definido,
não são mensuráveis e
flutuam de um modo aleatório
ERROS PESSOAIS
21
26/08/2018
ERROS DE MÉTODO
■ São provavelmente os mais sérios dos erros determinados, pois são os mais
difíceis de serem detectados, e estão associados a “ajustes” ou “adaptações”
de um procedimento retirado da literatura.
ERROS OPERACIONAIS
■ São erros relacionados com as manipulações feitas durante a realização das
análises. Eles não dependem das propriedades químicas e físicas do sistema,
nem dos instrumentos utilizados, mas somente da capacidade técnica do
analista.
ERROS PESSOAIS
■ Estes erros provêm da inaptidão de algumas pessoas em fazerem certas
observações corretamente. Por exemplo, alguns indivíduos têm dificuldades em
observar corretamente a mudança de cor de indicadores.
■ Outro erro muito grave, classificado como erro pessoal, ocorre quando o
analista, após fazer uma determinação, força os resultados de determinações
subsequentes da mesma amostra, de modo a obter resultados concordantes
entre si.
22
26/08/2018
ERROS DEVIDOS A
INSTRUMENTOS E REAGENTES
■ São erros relacionados com as imperfeições dos instrumentos, aparelhos
volumétricos e reagentes.
CÁLCULOS
Como interpretar situações resultados em gravimetria
23
26/08/2018
Exercícios resolvidos
Massa da amostra, que
contém 100% do analito
Exercícios resolvidos
m(AMOSTRA)=0,3516g
m(RESÍDUO PRECIPITADO)=0,2161g
Composição química do precipitado Mg2P2O7 (PM=222,57g/mol)
% e P na amostra ?
(PA=30,974g/mol)
1º passo: descobrir quantos gramas de fósforo estão contidos no precipitado
a) A composição química do precipitado é conhecida e a partir dela pode-se calcular a quantidade
de fósforo presente, de acordo com o seguinte raciocínio:
Em 222,57g de Mg2P2O7 ________________ existe 61,648g de P [=2 . 30,974 (Mg2P2O7)]
Em 0,2161g de Mg2P2O7 ________________ existe X (gramas de Fósforo no precipitado)
𝑋 = 0,0598559...
𝑋 ≅ 0,0599𝑔 𝑑𝑒 𝑃
Exercícios resolvidos
2°passo: após determinada a massa do fósforo, calcular quanto ela
representa em porcentagem da massa da amostra.
m(AMOSTRA)=0,3516g Essa é a massa de fósforo
que já estava na amostra, a
m(RESÍDUO PRECIPITADO)=0,2161g corrida gravimétrica apenas
m(fósforo no resíduo)=0,0599g isolou em uma forma
quantificável
2° passo: verificar o percentual de fósforo na amostra.
Em termos de massa, a amostra representa 100% pois além de conter o fósforo,
contem o restante de sua composição e o fósforo representa apenas uma parte.
0,3516g (amostra) _________________ 100%
0,0599g (quantidade de P) ___________ X
𝑋 = 17,036405...
𝑋 ≅ 17,04% 𝑑𝑒 𝑃
24
26/08/2018
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2. O enxofre de um conjunto de 10 comprimidos de captodiamina (droga hipnótica, C21H29NS2
(PM=359,6g/mol) foi convertido gravimetricamente a sulfato de bário. Calcule a massa de captodiamina
por comprimido tendo-se obtido m=0,3343g de BaSO4. P.M BaSO4 = 233,43 g/mol.
R: 25,75mg
3. O cálcio numa amostra de calcário pesando 607,4 mg foi precipitado como oxalato e calcinado a
600ºC para carbonato, pesando 246,7 mg.
Calcule:
a) a % de cálcio na amostra; R: 16,25%
b) a massa (mg) de CaO, para a calcinação do precipitado a 1000ºC. R: 138,2mg
M.M CaC2O4 = 128,097 g/mol M.M Ca = 100,087g/mol
4. Uma amostra de pirita (FeS2) foi oxidado com bromo e ácido nítrico. O sulfato obtido foi precipitado e
pesado na forma de BaSO4. Se 0,331 g de pirita geraram 0,831 g de BaSO4, qual a percentagem de S
e de FeS2 na amostra?
Dados: Fe = 55,85 g/mol
S = 32,06 g/mol
Ba = 137,38 g/mol
R: 34,47% de S e 64,50% de FeS2.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
5. Um mineral de ferro foi analisado dissolvendo-se uma amostra de massa m=1,1324g em HCl
concentrado. A solução resultante foi diluída em H2O e Fe3+ foi precipitado como óxido (Fe2O3.xH2O)
adicionando-se NH3. Após a filtração e lavagem, o resíduo foi tratado a temperatura alta resultando
m=0,5394g de puro Fe2O3 (PM=159,69).
Calcule:
a) a %Fe (PA=55,847 g/mol) na amostra. R: 33,32%
b) %Fe3O4 (PM=231,54 g/mol) na amostra. R: 46,04%
6. 0,485g de uma amostra de solo contendo ferro (II) e (III), foi oxidada e o ferro (III) precipitado como
óxido de ferro hidratado (Fe2 O3. xH2O). O precipitado depois de filtrado, lavado e calcinado pesou
0,248g, com o ferro na forma de óxido (Fe2O3). Qual a porcentagem de ferro(III) na amostra?
R: 35,77%
7. Uma amostra de 0,396 g que contém cloreto de bário dihidratado (BaCl2.2H2O) foi totalmente
dissolvido em um volume total de 50,00 mL. Posteriormente todo o cloreto foi precipitado com nitrato de
prata (AgNO3) e a massa de cloreto de prata (AgCl) pesado foi de 0,328 g. Qual a porcentagem de
cloreto de bário dihidratado?
R: 70,56%
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
8. O íon cálcio é precipitado na forma do sal orgânico oxalato de cálcio (pouco solúvel) com ácido
oxálico H2C2O4. O precipitado CaC2O4 e coletado em papel de filtro seco e aquecido até o rubro
(calcinação). O processo converte o precipitado quantitativamente para óxido de cálcio (CaO). O
precipitado depois de calcinado e resfriado em dessecador é pesado. Usa-se um cadinho previamente
aquecido, resfriado e pesado para a ignição do precipitado. O cálcio em 200mL de amostra de água
natural foi determinado pela precipitação do cátion como CaC2O4. O precipitado foi filtrado, lavado e
calcinado em cadinho com massa de 26,600 g. A massa do cadinho, mais o precipitado calcinado foi de
26,713 g. Calcule a massa de cálcio por 100mL de amostra de água. Dados: CaO PM=56,08 g/mol Ca
PM=40.08 g/mol.
R: 0,0808 g
9. O Iodeto de uma amostra foi convertido a iodato através de tratamento com excesso de brometo. A
solução foi transferida para um balão de 50 mL e completada com água. A uma alíquota de 30 ml desta
solução foi adicionado um excesso de íons bário para precipitar o iodato de bário - Ba(IO3)2. Na análise
de 3,4572g de amostra inicial, foi obtida uma massa de 0,0130g de iodato de bário. Expresse os
resultados desta análise em porcentagem de iodeto de potássio. PM(Ba(IO3)2)=487,124g/mol;
PM(KI)=165,998g/mol.
R: 0,26%
10. Uma amostra de 2,558 g de carbonato de sódio de hidratação desconhecida (Na2CO3.xH2O) foi
aquecida a uma temperatura de 125°C até obter uma massa constante de 0,948 g correspondente ao
carbonato de sódio anidro. Determine o valor do grau de hidratação do carbonato de sódio, ou seja,
calcule o valor de x.
R: Na2CO3.10H2O
25
26/08/2018
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
11. O conteúdo de alumínio em uma liga é determinado gravimetricamente pela precipitação com 8-
hidroxiquinolina para dar Al(C9H6ON)3. Se uma amostra de 1,021g fornece 0,1862g de precipitado, qual
a percentagem de alumínio na liga?
R=1,06%
12. Uma amostra de KBr impuro pesando 523,1mg é tratada com um excesso de AgNO3 e obtêm-se
814,5mg de AgBr. Qual a pureza do KBr?
R=98,68%
13. Uma mistura contendo somente AgCl e AgBr pesa 2,000g. Ela é quantitativamente reduzida para
prata metálica que pesa 1,300g. Calcule a massa de AgCl e AgBr na mistura original.
R=1,1313g p/ AgBr e 0,8639g p/ AgCl.
14. Em uma solução que contém íons cloreto, como por exemplo o cloreto de potássio KCl, o cloreto foi
precipitado com nitrato de prata AgNO3 na forma de cloreto de prata AgCl, cuja massa depois de seca
foi de 0,1562 g. Escreva a reação de precipitação do cloreto de prata, calcule a massa de cloreto e a %.
R=0,0387g e 24,77%
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
15. 0,2927g de amostra de uma mistura orgânica contendo C6 H6Cl6 e C14H9Cl5 foi calcinada em um tubo de
quartzo com fluxo de oxigênio. Os produtos (CO2, H2 O e HCl) foram coletados através de uma solução de
NaHCO3. Depois da acidificação o cloreto da solução na forma de AgCl pesou 0,7161g. Calcule a
percentagem de cada composto halogênico na amostra.
Dados: C6H6Cl6 (P.M.=290,83); C14H9Cl5 (P.M.= 354,49); AgCl (P.M.=143,32)
R= %C6H6Cl6 = 45,06% e %C14H9Cl5=54,94%
17. Para determinar o conteúdo de enxofre (S) no ferro fundido, pesou-se 5,904g de amostra e tratou-se da
seguinte maneira. Dissolveu-se em HCl e o H2S desprendido do sulfeto de ferro destilou-se e absorveu-se em
uma solução de sal de cádmio, a CdS formado foi tratado com solução de CuSO4 em excesso e o precipitado
de CuS obtido foi calcinado, obtendo-se 0,0732g de CuO. Calcular a percentagem de enxofre no ferro fundido.
R=0,50% de S.
17. Para analisar a antimonita (Sb2S3) pesou-se uma porção de 0,1872g (impura). Depois do tratamento
adequado todo o enxofre foi transformado em SO42-, que se determinou como BaSO4, cujo peso foi de
0,3243g. Calcular a percentagem de Sb2S3 na amostra de antimonita analisada.
R=84,08% de Sb2S3
18. Uma amostra de 0,75 g que contém alumínio foi precipitada como 8 - quinolinato de alumínio, cuja fórmula
é Al(C9H6ON)3 e após secagem, o precipitado pesou 0,0304 g.
a) Calcular a porcentagem de Al na amostra R = 0,24%
b) Calcular a porcentagem de Al2O3 na amostra. Al=27, C=12 O=16 N=14 H=1 R = 0,45%
26