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Mec Solo APS5
Mec Solo APS5
INTRODUÇÃO
Na Engenharia Civil, considera-se solo como todo material natural da crosta terrestre
que não oferece resistência intransponível à escavação mecânica (MOURA, 2009). Para o
reconhecimento dos grãos de um solo, realiza-se a análise granulométrica. O peso do material
que passa em cada peneira, referido ao peso seco da amostra, é considerado como a
porcentagem que passa, e representado graficamente em função da abertura da peneira, em
escala logarítmica. A abertura nominal da peneira é considerada como o diâmetro das
partículas (PINTO, 2006).
A fração fina dos solos tem uma importância muito grande no comportamento dos
solos. Para identificar a influência das partículas argilosas empregam-se ensaios e índices
propostos pelo engenheiro químico Atterberg, adaptados e padronizados pelo professor de
Mecânica dos Solos, Arthur Casagrande. Os limites baseiam-se na constatação de que um solo
argiloso ocorre com aspectos bem distintos conforme o teor de umidade. Quando muito
úmido, ele se comporta como um líquido; quando perde água, fica plástico; e quando mais
seco, torna-se quebradiço (PINTO, 2006).
O limite de liquidez (LL) é definido com o teor de umidade do solo com o qual uma
ranhura nele feita requer 25 golpes para se fechar numa concha. O limite de plasticidade (LP)
é definido como o menor teor de umidade com o qual se consegue moldar um cilindro com
3mm de diâmetro, rolando-se o solo com a palma da mão (PINTO, 2006). O índice de
plasticidade (IP) é a diferença entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade de um solo,
ou seja, 𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃 (DAS, 2011).
O Sistema de Classificação de Solos da AASHTO foi desenvolvido em 1929 como
sistema de classificação para administração de vias públicas. Passou por diversas revisões e a
presente versão foi proposta pelo Committee on Classification of Materials for Subgrades na
Granular Type Roads da Highway Research Board em 1945. Para classificar um solo é
necessário consultar uma tabela aplicando os dados de ensaios da esquerda para a direita.
(DAS, 2011). A classificação da AASHTO é mostrada na Tabela 1.
Tabela 1 – Sistema de Classificação de Solos da AASHTO
MATERIAL E MÉTODOS
O solo foi coletado a partir do material retirado logo após a perfuração de um dos
poços, que seriam utilizados para a realização da fundação, cuja profundidade era
aproximadamente 3m. Os poços foram perfurados com a utilização de equipamentos
mecânicos e o material foi coletado com a utilização de uma pá, sendo armazenado em um
balde de plástico. O balde de plástico foi tampado e armazenado em uma residência próxima à
quadra, em local protegido das intempéries. Foram coletados, aproximadamente, 20dm³ de
solo. O solo foi transportado para o Laboratório de Mecânica dos Solos do Centro
Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) e os ensaios foram realizados neste mesmo local.
Os ensaios realizados foram a análise granulométrica do solo e a determinação dos
limites de liquidez e plasticidade do solo. Tais características foram utilizadas para determinar
a classificação da amostra solo utilizando-se o Sistema Unificado de Classificação dos Solos e
o Sistema Rodoviário de Classificação dos Solos.
A análise granulométrica do solo foi realizada de acordo com as orientações da NBR
7181 (ABNT, 1984c) e os ensaios para a determinação dos limites de liquidez e plasticidade
do solo foram realizados de acordo com as orientações das NBRs 6459 (ABNT, 1984a) e
NBR 7180 (ABNT, 1984b), respectivamente. Todos os ensaios seguiram, também, as
orientações da NBR 6457 (ABNT, 1986).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a realização dos procedimentos descritos na NBR 7181 (ABNT, 1984c), com o
auxílio de um aplicativo de planilha eletrônica, gerou-se a Tabela 1 e o Gráfico 1, com os
resultados obtidos.
Após a realização dos procedimentos descritos nas NBRs 6459 (ABNT, 1984a) e 7180
(ABNT, 1984b), com o auxílio de um aplicativo de planilha eletrônica, geraram-se as Tabela
2 e 3 e o Gráfico 2, com os resultados obtidos. O valor obtido para o limite de plasticidade foi
LP = 31%. Calculou-se o valor limite de liquidez utilizando-se a equação da reta gerada por
meio do gráfico. O valor obtido foi LL = 37%. O Índice de Plasticidade foi calculado por
meio da equação 𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃, o valor obtido foi IP = 6%.
41.0
39.0
37.0
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
______. NBR 6459: solo: determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 1984.
______. NBR 7180: solo: determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, 1984.
MOURA, Edson de. Mecânica dos Solos. São Paulo: Fatec, 2009. Apostila. Disponível em:
<http://professoredmoura.com.br/download/Origem_do_Solo.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2015.
PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas. 3. ed. São
Paulo: Oficina de Textos, 2006.