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--- Diagnóstico e tratamento da Larva Migrans Cutânea:

-- Causa:
- Infestação pelo Ancylostoma braziliense ou pelo Ancylostoma caninum, que são parasitas de
gatos e cães respectivamente. Os parasitas adultos, que vivem no aparelho digestivo desses
animais domésticos, produzem ovos; os ovos são eliminados nas fezes, sendo assim
depositados no solo; dos ovos originam-se larvas, que penetram na pele humana e migram
pela epiderme.

-- Diagnóstico:
- Contato com areia ou terra de locais quentes e úmidos como praias e parques infantis.
- Lesões eritematopapulares, serpiginosas (que crescem 1 a 2 cm por dia), com bordos
elevados e muito pruriginosa (principalmente durante a noite) acometendo geralmente os pés,
mães ou glúteos.

-- Tratamento:
- O tratamento tópico está indicado para infestações pequenas, com Tiabendazol creme 15%,
aplicado 2 vezes ao dia, durante 5-14 dias.
- O Albendazol é o fármaco mais utilizado para tratamento sistêmico, em doses de 400 mg/dia
durante 3 dias. Alguns autores preconizam tratamentos mais prolongados de 5 a 7 dias para
evitar recidivas. Os efeitos colaterais são mínimos e autolimitados, habitualmente ocorrem
apenas em tratamentos prolongados e consistem em queixas digestivas, febre, elevação
transitória das transaminases e alopecia reversível. Não está recomendada a sua utilização em
grávidas pois foi constatado ser teratogênico e embriotóxico em ratos e coelhos.

-- Prognóstico:
- Trata-se de patologia autolimitada, culminando com a morte da larva, com duração variável
de acordo com a larva infestante, apresentando duração média de quatro semanas, mas
podendo persistir por até 6 meses.
- Raramente, em infestações maciças, o parasita atinge a derme e entra na circulação
desencadeando a Síndrome de Loeffler caracterizada por febre, broncoespasmo, infiltrados
pulmonares, eosinofilia, eritema polimorfo e, ocasionalmente, urticária.

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