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Conversor
Conversor indireto de Conversor direto
CC-CC freqüência de freqüência
Conversor
indireto
de tensão
Inversor
E2 (v2, f2)
• As formas de onda na saída dos inversores muitas vezes são não senoidais
(retangulares), apresentando elevado conteúdo harmônico
• Com o desenvolvimento dos dispositivos semicondutores, o conteúdo
harmônico pode ser minimizado utilizando técnicas específicas de modulação e
filtragem
• Os inversores podem ser alimentados em tensão (VSI) ou corrente (CSI),
monofásicos ou trifásicos, dois níveis ou multiníveis, baixa ou alta freqüência.
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Introdução
• Principais aplicações de
Inversores:
Acionamento de motores de
Baixa e Média Tensão;
UPS (Uninterruptible Power
Supplies ou Nobreaks);
Reatores eletrônicos
Geração de energia eólica;
Geração de energia fotovoltaica;
Estações de tratamento de
água;
Tração (trens de alta
velocidade);
Bombeamento de fluidos.
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Limitações tecnológicas
100,0
SCR IGBT
0,2 kV / 0,434 kA
(APT) 0,1 kV / 0,64 kA
(APT)
0,1
0,1 1,0 10,0
Corrente [kA]
Inversores alimentados em tensão
• Inversores monofásicos
Meia-ponte (half-bridge)
Ponte-completa (full-bridge)
Push-pull
• Inversores trifásicos
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Estrutura básica
• Possui apenas um braço inversor, contendo um único par de interruptores (que devem
operar de forma complementar) conectados em anti-paralelo com diodos
• Necessita de uma fonte de alimentação CC com ponto médio
• É recomendado para aplicações em baixa potência
• A tensão aplicada sobre a carga é E/2
+ D1
S1
E/2
-
io - vo +
E CARGA
+
E/2 S2 D2
-
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Estados de comutação
Estado S1 S2 Tensão
1 ON OFF E/2
2 OFF ON -E/2
Estado 1
io > 0 io < 0
+ +
S1 D1 S1 D1
E/2 E/2
- -
io - E/2 + io - E/2 +
E CARGA E CARGA
+ +
E/2 S2 D2 E/2 S2 D2
- -
Estado S1 S2 Tensão
1 ON OFF E/2
2 OFF ON -E/2
Estado 2
io > 0 io < 0
+ +
S1 D1 S1 D1
E/2 E/2
- -
io - -E/2 + io - -E/2 +
E CARGA E CARGA
+ +
E/2 S2 D2 E/2 S2 D2
- -
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Etapas de operação (Carga RL)
1ª etapa: O interruptor S1 é acionado, enquanto S2 permanece bloqueado. A
tensão nos terminais da carga RL é E/2. Durante esta etapa a fonte CC
entrega energia à carga. A corrente de saída io cresce exponencialmente.
E dio t
+
S1 D1
Rio t L
E/2 2 dt
-
io R L
T
t
E E 1 e 2
t
e
io t
E
1 e
- E/2 +
2R 2R T
1 e 2
+
E/2 S2 D2
-
onde:
L
R
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Etapas de operação (Carga RL)
2ª etapa: Em t = T/2, o interruptor S1 é bloqueado e o interruptor S2 é
acionado. A indutância da carga não permite variações bruscas na corrente
io, então a polaridade da tensão no indutor inverte-se para manter a corrente
no mesmo sentido. A inversão da tensão em L polariza diretamente o diodo
D2, transferindo a energia armazenada no indutor para a fonte CC. A tensão
nos terminais da carga RL é -E/2. A corrente de saída io decresce
exponencialmente.
E dio t
+
E/2
S1 D1 Rio t L
-
2 dt
io R L
T
t
E E 1 e 2
E t
io t
e
1 e
- -E/2 +
2R 2R T
+ 1 e 2
E/2 S2 D2
-
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Etapas de operação (Carga RL)
3ª etapa: Esta etapa inicia quando a corrente io se anula, provocando a
entrada em condução do interruptor S2. A partir deste instante, a corrente io
inverte de sentido e continua sua variação exponencial. A tensão nos
terminais da carga RL permanece igual a -E/2. Nesta etapa a carga recebe
energia da fonte de alimentação CC.
+
S1 D1 E dio t
E/2
-
Rio t L
2 dt
io R L
E
T
t
- -E/2 +
E E 1 e 2
t
e
io t 1 e
+
2R 2R T
E/2 S2 D2 1 e 2
-
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Etapas de operação (Carga RL)
4ª etapa: Em t = T, o interruptor S2 é bloqueado e o interruptor S1 é
acionado. O diodo D1 entra em condução devido à presença da indutância na
carga. Durante esta etapa a carga transfere energia para a fonte de
alimentação CC. A corrente de carga decresce exponencialmente, mantendo
o mesmo sentido da etapa anterior. A tensão na carga é agora igual à E/2.
Esta etapa finaliza com a anulação da corrente na carga e a entrada em
condução do interruptor S1, iniciando um novo ciclo.
E dio t
+
E/2
S1 D1 Rio t L
-
2 dt
io R L
T
t
E E 1 e 2
E t
io t
e
1 e
- E/2 +
2R 2R T
+ 1 e 2
E/2 S2 D2
-
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Formas de onda (Carga RL)
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Estratégias de modulação
0 < t < T/2 S1 está ligada, e S2 está desligada (vo = E/2)
ONDA QUADRADA
T/2 < t < T S1 está desligada, e S2 está ligada (vo = -E/2)
4E
v o 1 0,6366E
2
v o 1
v o h THDv (%) 48,34%
h
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Estratégias de modulação
PWM SENOIDAL
DOIS NÍVEIS vref > vtri vo = E/2 (S1 ON)
vref < vtri vo = -E/2 (S2 ON)
+ D1
S1
E/2 Valor de pico da fundamental:
-
Vref
vo + E ma
v o 1 ma
io -
E CARGA onde: Vtri
2
+
(para ma 1) fs
mf
E/2 S2 D2
-
vref vtri
f
1/fs
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Estratégias de modulação
vref
vtri
(vo)1
E/2
-E/2
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Estratégias de modulação
• REGIÃO LINEAR DE OPERAÇÃO (ma ≤ 1)
• Os harmônicos da tensão de saída concentram-se em bandas laterais em torno
da frequência de comutação e seus múltiplos
• As amplitudes dos harmônicos são independentes do índice de modulação de
frequência (mf), se mf for de valor elevado (mf > 10)
• O índice de modulação de frequência deve ser um número inteiro para evitar o
surgimento de sub-harmônicos (sinais senoidais com frequência menor que a
frequência fundamental)
• Máxima amplitude da componente fundamental de tensão é igual a E/2
• SOBREMODULAÇÃO (ma > 1)
• Aumenta a amplitude da componente fundamental de tensão
• A componente fundamental de tensão não varia linearmente com o índice de
modulação de amplitude
• Tensão de saída apresenta uma maior quantidade de harmônicos
• Tensão na saída apresenta harmônicos de baixa frequência (difícil filtragem)
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Inversor meia-ponte (half-bridge):
Estratégias de modulação
v o 1
E
2
ma = 0,95
mf = 20
fs = 1200 Hz
Harmônicas dominantes da tensão de
saída estão concentradas em torno da
frequência de comutação e seus múltiplos.
20
Inversor meia-ponte (half-bridge):
Estratégias de modulação
ma = 2
mf = 20
fs = 1200 Hz
Harmônicas dominantes em
baixa freqüência (difícil filtragem) 21
Simulação – Inversor operando com
carga RL
Circuito de potência
Caso 1: modulação PWM senoidal com carga
RL na saída. S1
E/2
S1c
Ro Resistência da carga 20 Ω V
E/2 S2
Vo1
S2c
Lo Indutância da carga 2 mH
300
200
100
0
THD = 100,34% -100
-200
-300
mf = 200 0
S1
Parâmetro Descrição Valor E/2
S1c
E Tensão do barramento 500 V
Ro Resistência da carga 20 Ω
Cf
Lf Indutância do filtro 4,45 mH Lf
f Frequência fundamental 60 Hz
0
Lf = 4,45 mH
0 20000 40000 60000 80000 100000
Cf = 5,68 uF Frequency (Hz)
150
100
-40dB/dec
50
60 Hz fc = 1kHz 0
Ganho unitário 0 20000 40000 60000 80000 100000
Frequency (Hz)
0
60 Hz fc = 5 kHz 0 20000 40000 60000 80000 100000
Ganho unitário Frequency (Hz)
Espectro harmônico da tensão na saída com o filtro LC
250
60 Hz
200
60 Hz 150
50 12 kHz
0
300
200
100
THD = 0,44% Espectro harmônico da tensão na saída com o filtro LC
0
-100 300
-200
250 60 Hz
-300
200
0.084 0.088 0.092 0.096 0.1
150
Time (s)
100
Resultados obtidos: 50
• Com o mesmo filtro foi possível reduzir a THD apenas 0 100000 200000 300000
Frequency (Hz)
400000 500000
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