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1.

(PUC-SP – Adaptada) – Segundo Antonio Candido, referindo-se à obra de Guimarães Rosa, ser jagunço torna-se, além de
uma condição normal no mundo-sertão, uma opção de comportamento, definindo um certo modo de ser naquele espaço. Daí
a violência produzir resultados diferentes dos que esperamos na dimensão documentária e sociológica, — tornando-se, por
exemplo, instrumento de redenção. — Assim sendo, o ato de violência que em “A Hora e Vez de Augusto Matraga” justifica
tal afirmação é
a) seguir a personagem uma trajetória de vida desregrada, junto às mulheres, ao jogo de truque e às caçadas.
b) ser ferido e marcado a ferro, após ter sido abandonado pela mulher e por seus capangas.
c) cumprir penitência através da reza, do trabalho e do auxílio aos outros para redenção de seus pecados.
d) integrar o bando de Joãozinho-Bem-Bem e vingar-se dos inimigos, principalmente do Major Consilva.
e) reencontrar-se, em suas andanças, com Joãozinho Bem-Bem, matá-lo e ser morto por ele.

2. (UFOP – Adaptada) – Sobre a “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, de Guimarães Rosa, assinale a alternativa incorreta.
a) Em “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, a natureza funciona como simples cenário onde se desenrolam as ações ou
como instrumento da celebração ufanista das grandezas do Brasil.
b) O conto narra a trajetória de um homem que trilha o penoso caminho da santidade, só atingida, de forma surpreendente,
na hora de sua morte.
c) Os sofrimentos por que passa Nhô Augusto após a surra dos capangas do Major Consilva são considerados pelo
protagonista uma amostra do inferno e uma oportunidade dada por Deus para que ele se dedique à salvação de sua alma.
d) A alegria do protagonista no duelo final com Seu Joãozinho Bem-Bem resulta da realização do “martírio segundo sua
índole”, ou seja, do autossacrifício na forma de luta armada.

3. (MACK) Sobre o personagem principal de "A hora e a vez de Augusto Matraga", de Guimarães Rosa, assinale a
alternativa incorreta.
a. No decorrer da narrativa, aparece como Nhô Augusto, Augusto Estêves e Augusto Matraga.
b. No início, surge como um fazendeiro pacato, averso a brigas e totalmente dedicado à família.
c. Por ordem de seu maior inimigo, é surrado, marcado a ferro e deixado praticamente morto.
d. Convidado por Joãozinho Bem-Bom a integrar seu grupo de jagunços, recusa tal oferta ...
e. No duelo final, morre em consequência dos ferimentos recebidos, assim como seu opositor.

4 - (PUCCAMP) Sobre A hora e a vez de Augusto Matraga é incorreto afirmar:


a. Depois de apanhar até quase morrer, Nhô Augusto passa a viver uma vida de penitências e duros trabalhos, numa
tentativa de, pelo esforço do corpo, purificar a alma, comportamento típico de mártires e santos.
b. Nhô Augusto volta a sentir a sedução da violência quando depara-se com o bando de Seu Joãozinho Bem-Bem,
mas resiste, ainda que a duras penas, para não comprometer seu plano de salvação.
c. No duelo final com Seu Joãozinho Bem-Bem percebe-se, como, em determinados momentos, as intenções e
desejos mais egoístas podem se transformar em instrumentos de redenção do egoísmo e doação de si mesmo: Nhô
Augusto faz o bem (ao salvar a família do velho da vingança de Seu Joãozinho Bem-Bem) – o que garantiria a
salvação de sua alma – por meio da violência destruidora que sempre o fascinou.
d. Os jagunços no conto de Guimarães Rosa são irracionais e arbitrários e praticam a violência única e exclusivamente
para satisfazer seus impulsos sangüinários.
e. A transformação de Nhô Augusto depois da surra pode ser interpretada como uma morte para a vida de maldades e
um renascimento para a vida devota e contrita. Neste sentido, pode ser compreendida simbolicamente como parte
de um rito de passagem, como o batismo cristão.
1. No começo do conto, o narrador traça um perfil da personagem Ana. Quem era ela? Como era sua vida?
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2. Em que momento do dia Ana corria o risco de uma crise existencial?


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3. Que fato ocorrido durante a viagem de bonde provoca uma crise em Ana, alterando-a profundamente?
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4. A rotina do dia-a-dia, tão bem administrada por Ana, era como uma rede de proteção contra o inesperado da
vida. Que objeto usado por Ana simboliza essa proteção aparente que ela teceu para si mesma? E o que
podem representar os ovos quebrados no bonde?
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