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TERMODINÂMICA:

Ciência que estuda os sistemas e suas trocas de matéria e energia (calor e


trabalho) com as vizinhanças.

Na engenharia: é usada na análise de processos e no projeto de equipamentos


industriais, tais como centrais termoelétricas, refrigeradores por compressão de
vapor, motores a jato e foguetes, outros. O engenheiro deve projetar estes
equipamentos com a maior eficiência energética possível e o menor custo
razoável.

CONCEITOS FUNDAMENTAIS:

 Sistemas Termodinâmicos e Volume de Controle


Sistema Termodinâmico: é uma quantidade de matéria (porção do universo)
separada para estudo;
Meio ou Vizinhança: tudo o que for externo ao sistema;
Fronteira: limite entre o sistema e a vizinhança. Podem ser móveis ou fixas. Por
exemplo: quando um gás confinado em um cilindro é aquecido, a temperatura
do sistema se eleva e o êmbolo se desloca, fazendo com que a fronteira do
sistema se mova.

Tipos de sistema:
- Sistemas Abertos: admitem fluxo de massa, de calor e de trabalho através
da fronteira. Neste caso, a fronteira é denominada de superfície ou volume de
controle.
- Sistemas Fechados: admitem apenas fluxo de calor e de trabalho através da
fronteira. Não há fluxo mássico.

- Sistemas Isolados: NÃO ADMITEM fluxo de massa, nem de calor, nem de


trabalho através da fronteira.

 Estado, Caminho e Processo Termodinâmico


Estado: condição bem estabelecida das propriedades físicas que definem
termodinamicamente o sistema (tipicamente P, V e T).

Caminho: é a sequência de estados intermediários que o sistema assume entre


um estado inicial e um estado final.

Processo: operação que leva o sistema de um Estado para outro.

 TRABALHO E CALOR

TRABALHO (W): energia transferida pela aplicação de uma força ao longo de


um deslocamento. Está associado à variação de volume do sistema.

dW = Fdl
dW = ( Pext A ) dl
dW = Pext dv Unidade SI: [Joule = N.m]

Por convenção:
Trabalho realizado sobre o sistema = (+) (porque o volume diminui; dv  0 -
compressão)
Trabalho realizado pelo sistema = (-) (dv  0 - expansão)

dW = - Pdv
2
Considerando um sistema à Pressão Constante:

dW = �
- PdV
1

W1�2 = - P (V2 - V1 )

Representando a mudança de estado com variação de volume em um


diagrama P versus V, a área hachurada da Figura será numericamente igual ao
trabalho por unidade de massa.

CALOR (Q): energia transferida entre sistemas quando existe diferença de


temperatura. Quando o equilíbrio térmico entre os sistemas é atingido, a troca
de calor (Q) passa a ser nula (Q = 0). Qualquer outra forma de energia é
denominada de trabalho.

dQ = mc p dT


dQ = �
mc p dT
Q = mc p dT Unidade SI: [Joule]
O calor (Q) também está presente nas transformações de fases (fusão,
evaporação, solidificação, condensação, liquefação e sublimação):

Q = mL

Um processo em que não há troca de calor (Q = 0) é chamado de processo


adiabático.

Convenção:
Sistema recebe calor da vizinhança: Q  0 (+)
Sistema doa calor para a vizinhança: Q  0 (-)

CALOR ESPECÍFICO A PRESSÃO CONSTANTE (c P) E A VOLUME


CONSTANTE (cV)

Calor específico: calor necessário para elevar a temperatura de uma


substância em 1 grau centígrado ou Kelvin. É uma propriedade intensiva (não
muda com a extensão do sistema).

��h�
cP �� �
��
T�P
Para substâncias puras e compressíveis.

��u�
cV = � �
��
T�V

ENERGIA INTERNA (U):


É uma propriedade independente da substância pura. Está associada com a
agitação (movimento) das moléculas e outras formas de energia molecular ou
atômica (emissão de fótons, reações químicas, etc). Para substâncias puras
isoladas, depende principalmente da agitação molecular e é tabelada. Unidade
SI: [Joule]
ENTALPIA (H):
Propriedade que relaciona pressão, volume específico e energia interna de
uma substância em uma determinada condição ou estado. Assim como o
volume específico (v) e a energia interna (U), a entalpia (H) também é tabelada
em função da temperatura e pressão.

H = U  PV Unidade SI: [J]


(m) : h = u  pv
[J/Kg]

A entalpia é uma grandeza criada para facilitar o equacionamento de


problemas termodinâmicos. Trata-se de uma referência indicativa do estado
do sistema = seu valor independe do caminho escolhido no processo,
mas apenas do estado termodinâmico no instante considerado = É UMA
FUNÇÃO DE ESTADO.

Energia interna (U) e Entalpia (H) SÃO FUNÇÕES DE ESTADO.


Calor (Q) e Trabalho (W) NÃO SÃO FUNÇÕES DE ESTADO.

1ª LEI DA TERMODINÂMICA EM VOLUMES DE CONTROLE


(SISTEMAS ABERTOS como turbinas, bombas e compressores)
Massa, calor e trabalho podem atravessar a superfície de controle.
 Baseia-se na conservação de massa e energia em volumes de controle
CONSERVAÇÃO DE MASSA
Para sistemas abertos em regime transiente (ié, dependentes do tempo):

dmVC  
=  me -  ms
dt

dmVC
Em regime estacionário ou regime permanente: a taxa de acúmulo é zero. =0
dt
 
me = ms

 - densidade
 1
m = AV = AV
 A – área da seção reta
V – velocidade do fluido
�Kg �  - volume específico

�s ��

AeVe AV
 e AeVe =  s AsVs  = s s
e s
Taxa de acúmulo Energia carreada Energia carreada Calor recebido
de energía no = pelas correntes -
pelas correntes
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA + pelo sistema
sistema abertos em regime
Para sistemas que entram
transiente: que saem

- Trabalho útil - Trabalho de


+ Trabalho requerido - Trabalho requerido
expansão do para que os para que os
sistema elementos de fluido elementos de fluido
entrem no sistema saiam do sistema
i j i j
dEVC g g g g g g g g dV
= � (U i  Ec ,i  E p ,i ) - �(U j  Ec , j  E p , j )  Q - Ws - P  � PV i i - �PjV j
dt entrada saída dT entrada saída

Simplificações:
dEVC
1) Para regime estacionário ou permanente: =0
dt

2)
E pot = gz
1
Ecin = V 2
2
hi = ui  PV
i i

dV
3) Paredes do sistema se movem rapidamente: =0
dt

g g Ve 2 g g Vs 2
Q - Ws  � me (he   gze ) - �ms (hs   gzs ) = 0
entrada 2 saída 2

Desprezando-se os termos das energias cinética e potencial,

g g g g
Q - Ws  � m h - �m h
entrada
e e
saída
s s =0
OU �
DH = Q - Ws

ALGUNS DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS QUE OPERAM EM SISTEMA ABERTO
 DISPOSITIVOS ISOBÁRICOS (P = constante)
 CALDEIRA
 TROCADOR DE CALOR
 CONDENSADOR
 EVAPORADOR

g g gVe 2 g Vs 2
Q - Ws  � me (he   gze ) - �ms (hs   gzs ) = 0
entrada 2 saída 2

Ws =0
g g
DE potencial = 0 Q = DH = m(hentrada - hsaída )
DEcinética = 0

 DISPOSITIVOS ISENTÁLPICOS (D H = 0)
 VÁLVULAS
Dispositivos de estrangulamento.

g g gVe 2 g Vs 2
Q - Ws  � me (he   gze ) - �ms (hs   gz s ) = 0
entrada 2 saída 2

DH = 0
g
Ws =0 

DE potencial = 0 Q=0

DEcinética = 0

 DISPOSITIVOS ISENTRÓPICOS (D S = 0)
 TURBINAS E EXPANSORES
Máquinas que convertem as energias mecânica e térmica contida em um fluido em trabalho de
eixo. As turbinas usam vapor d’água como fluido de trabalho e os expansores utilizam gás como
fluido de trabalho. Estes dispositivos produzem traballho (W > 0) a partir da retirada de energia
do fluido passante.

g g gVe 2 g Vs 2
Q - Ws  � me (he   gze ) - �ms (hs   gzs ) = 0
entrada 2 saída 2

g g
mentrada = m saída
g
Q=0 PROCESSO ADIABÁTICO – RESULTADO DA 2ª LEI DA TERMO

DE potencial = 0
g g
DEcinética = 0 W turbina /exp ansor = DH = m(hentrada - hsaída )

As eficiências destes equipamentos podem ser calculadas a partir do conceito de entropía (S), o
qual será definido pela 2ª Lei da Termodinâmica.

 COMPRESSORES E BOMBAS
COMPRESSOR: equipamento utilizado para aumentar a pressão de um fluido em estado gasoso
(ar, vapor d’água, H2, etc).
BOMBA: dispositivo que adiciona energia aos líquidos. Esta energia pode ser transmitida por:
aumento de pressão; aumento de velocidade ou aumento de elevação.

g g gVe 2 g Vs 2
Q - Ws  � me (he   gze ) - �ms (hs   gzs ) = 0
entrada 2 saída 2

g
g
Q=0 W compressor / bomba = -DH isentrópico
DE potencial = 0
DEcinética = 0
As eficiências destes equipamentos podem ser calculadas a partir do conceito de entropía (S), o
qual será definido pela 2ª Lei da Termodinâmica.

EXERCÍCIO:

1) Vapor d´água a 200 psia e 600 ºF [estado 1] entra em uma turbina


através de um tubo com 3 polegadas de diâmetro, com uma velocidade
de 10 ft/s. A exaustão da turbina é feita através de um tubo com 10
polegadas de diâmetro e encontra-se a 5 psia e 200 ºF [estado 2]. Qual
é a potência da turbina? Considere H 1 = 1322,6 Btu/lbm; V1 = 3,058
ft3/lbm; H2 = 1148,6 Btu/lbm; V2 = 78,14 ft3/lbm.
1ª LEI DA TERMODINÂMICA PARA SISTEMAS FECHADOS
Sistemas fechados admitem apenas fluxo de energia (calor e trabalho) através da fronteira. NÃO
HÁ FLUXO MÁSSICO.

CONSERVAÇÃO DE ENERGIA EM SISTEMAS FECHADOS

“A energia total transferida para um sistema é igual à variação da sua energia


interna”

d (U  Ec  E p ) i g g g j g g g g g dV
dt
= �( H  E
entrada
i c ,i  E p ,i ) - �( H j  Ec , j  E p , j )  Q - Ws - P
saída dT

Simplificações:

1) Sistema fechado: não entram, nem saem correntes (energías cinética e potencial
desprezíveis)

i g g g j g g g
�( H i  Ec,i  E p,i ) =
entrada
�( H j  Ec, j  E p, j ) = 0
saída

2) Ws = 0

3) Fronteiras móveis dV
#0
dt

dU g dV
= Q- P
dt dT
Na forma diferencial: dU = dQ -ouPdV DU = Q - �
PdV

mas W = -�
PdV

Finalmente:
DU = Q 1ª W
LEI DA TERMODINÂMICA PARA SISTEMAS
FECHADOS

OBS: Para um processo cíclico, DU = 0

CALOR DESENVOLVIDO EM PROCESSOS A P OU V CONSTANTES

 CALOR GERADO EM UM PROCESSO A VOLUME CONSTANTE

1ª LEI DA TERMO: dU = dQ - PdV

Sendo: dV = 0

Q = DU
Em um proceso a V constante, o calor desenvolvido é igual à variação da energia interna do
sistema.

 CALOR GERADO EM UM PROCESSO A PRESSÃO CONSTANTE

1ª LEI DA TERMO: dQ = dU  PdV


Q = DH
mas :
H = U  PV
Em um proceso a P constante, o calor desenvolvido é igual à variação de entalpia do sistema.

Lembrando que:

��
H�
cP �� �
��T�
P

��
U�
cV �� �
��T �
V

��
U� ��
U�
U (T ,V ) � dU = � �dT  � �dV
��T�
V ��V�
T

��
U�
dU = cV dT  � �dV
��V�
T

��
H� ��
H�
H (T , P) � dH = � �dT  � �dP
��T�
P ��P�
T

��
H�
dH = cP dT  � �dP
��P�
T

OBS: Nem sempre o cP é constante; ele pode variar com a temperatura.

FORMAS DE CALCULAR O cP QUANDO ESTE VARIA COM A


TEMPERATURA:
1) Resolvendo a integração da Equação de Thomate:
Base de dados: webbook.nist.gov

cP E
Equação de Thomate: = A  BT  CT 2  DT 3  2
R T

t(K )
T=
1000

Onde A, B, C, D e E são coeficientes específicos para cada material.

2) Utilizando o Teorema do Valor Médio:

T2

Q = DH = �
cP dT = � H ( T2 - T1 )
cP o�
T1

cP o�
� BT1 CT12 2 DT13 2 E
H
= A ( t  1)  (t  t  1)  (t  1)(t  1)  2
R 2 3 4 t T1

T2
t=
T1
t(K )
T=
1000

PROCESSOS COM GASES IDEAIS


1) Gases com massas específicas pequenas ou moderadas;
2) Gases submetidos à baixas pressões;
3) Considera que as partículas não interagem entre si;
PV = nRT
Simplificação da Expansão de Virial,
Equação de Estado onde os coeficientes de Virial Ci são
nulos.

�bar.cm3 � � J �
R = 83,14 � �= 8,314 � �
�mol.K � �mol.K �

PV PV
1 1
= P, 2V, 2T
Relação
T1 T2
Equação da Energia
DU = Q  W
(1ª Lei da Termodinâmica)
Como no gás ideal as moléculas não
interagem entre si:

��
U�
� �= 0
��V�
T
Variação da Energia
Interna do gás ideal dU = cV dT

DU = cV DT

Em qualquer condição.
Como no gás ideal as variações de
pressão são baixas (considera-se P
constante):
H = U  PV
��
Variação HEntalpia
da � do dH = dU  d ( PV )
� �= 0
��
gás Pideal
�T
mas
PV = RT
DH = cP DT
dH = dU
Em qualquer  d ( RT )
condição.
Relação entre cp e cv
dH = cV dT  RdT
cP dT = (cV  R )dT

cP = cV  R
Coeficiente de proceso
politrópico ()
c
= P
cV
PROCESSOS COM GASES IDEAIS
TIPO DE PROCESSO RELAÇÃO P, V, T TRABALHO (W) CALOR (Q)

VOLUME CONSTANTE Da 1ª Lei da Termo:


P1 POU
(ISOCÓRICO
=2
Q = DU = cV DT
ISOVOLUMÉTRICO)
T T
1 2
dW = - PdV
dV = 0

V V W =0
1
= 2
PRESSÃO CONSTANTE
T1 T2
(ISOBÁRICO) dW = - PdV
Q = DH = cP DT
TEMPERATURA
W = -P�
dV
PV = cte
CONSTANTE DU = cV DT = 0 W = P(V1Hipérbole
- V2 ) = nR (T2 - T1 )
equilátera
1 1 = PV
PV 2 2
(ISOTÉRMICO) DH = cP DT = 0
dW = - PdV
V2
cte �V � �P �
W = - � dV Q = W = - nRT ln � 2 �= - nRT ln � 1 �
V1
V �V1 � �P2 �

�V � �V �
W = -( PV ) ln � 2 �= -(nRT ) ln � 2 �
�V1 � �V1 �
ou
�P �
W = -(nRT ) ln � 1 �
�P2 �
dU =(QUASE-
ADIABÁTICO dW
PV 
dU ==-cte
ESTÁTICO) PdV Q=0
cV dT = - PdV
Q=0 Processo
�RT �
politrópico em
cV dT = - � dV
� que
�V
É um processo isentrópico � n=
2 2
dT
(DS = 0) R
c
PV�= PV
1 1V2 2 �
=- dV 

1
T 1
V R

�T � �V � �T2 � �V1 �
cV
cV ln �2 �= R ln � 1 � � �= � �
�T1 � �V2 � �T1 � �V2 �
 -1
�T2 � �V1 �
� �= � �
�T1 � �V2 �
 -1
�T2 � �P2 �

� �= � �
�T1 � �P1 �
2 2 - PV
PV
W= 1 1
 -1
EXERCÍCIOS:

2) Um mol de N2 está contido em um recipiente a 273 K e 1 bar de


pressão. Uma quantidade de calor equivalente a 3000 J é fornecida para
o gás, a pressão constante e, como resultado, o gás realiza um trabalho
de expansão equivalente a 832 J. A partir destes valores, calcule (a) o
estado final do gás (pressão, volume molar e temperatura); (b) U e H
para este processo e (c) os valores de c v e cp para o nitrogênio.
Considere que o nitrogênio se comporta como um gás ideal (PV=RT) e
que o processo acima descrito é reversível.
Respostas: (a) P2= 1 bar; V2= 0,03101 m3; T2= 373 K; (b) U= 2170 J e
H= 3000 J; (c) cv= 21,70 J/K e cp= 30 J/K

3) Um gás ideal a 300 K ocupa um volume de 15 litros a uma pressão de


15 bar. Calcule (a) o volume final do gás, (b) o trabalho realizado sobre o
sistema, (c) o calor fornecido para o sistema, (d) a variação de energia
interna e (e) a variação de entalpia quando o gás executa uma expansão
isotérmica reversível até uma pressão de 10 bar. Considere Cp = 1,5R.
Respostas: (a) V2= 22,5 L; (b) W= -9120 J; (c, d, e) U = H = 0 e Q = -W =
9120 J.

4) Um mol de N2 é aquecido reversivelmente, a pressão constante, de um


estado inicial de 300 K e 1 bar até que seu volume triplique. Calcule W,
Q, U e H para o processo. Admita que o nitrogênio obedeça à
relação PV/T = 83,14 bar.cm3.mol-1K-1 e que cP = 29,1 J.mol-1.K-1.
Respostas: W= - 4,99 J; Q= 17460 J; H = Q = 17460 J; U = 17455 J.

5) Uma compressão reversível de 1 mol de um gás ideal em um dispositivo


pistão/cilindro resulta em um aumento de pressão do valor inicial 1 bar
para o valor final P2, e em um aumento de temperatura do valor inicial
400 K para o valor final 950 K. A trajetória seguida pelo gás ao longo do
processo é representada por:

PV 1,55 = cons tan te

E a capacidade calorífica molar do gás é dada por

cP
= 3,85  0,57 *10 -3 T [T em Kelvin]
R
Determine o calor transferido ao longo do processo e a pressão final P 2.

Respostas: Q= 6478,8 J/mol (considerando o valor de <c p>médio para a


média das temperaturas); P2= 11,45 bar.

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