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Versão 03
Junho/2018
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 3
SUMÁRIO
1 Objetivo 6
2 Referências Normativas ................................................................................................................................ 6
3 Terminologias e definições ............................................................................................................................ 7
3.1 Abreviaturas utilizadas........................................................................................................................... 7
3.2 Caixa de entrada e distribuição (CED) .................................................................................................. 8
3.3 Caixa de passagem ............................................................................................................................... 8
3.4 Caixa de proteção (CP) ......................................................................................................................... 8
3.5 Caixa para medidor ............................................................................................................................... 8
3.6 Capacidade instalada ............................................................................................................................ 8
3.7 Carga instalada ...................................................................................................................................... 8
3.8 Condutor de aterramento....................................................................................................................... 8
3.9 Condutor de proteção ............................................................................................................................ 8
3.10 Consumidor ........................................................................................................................................... 8
3.11 Demanda ............................................................................................................................................... 8
3.12 Distribuidora ........................................................................................................................................... 8
3.13 Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras ..................................................................... 8
3.14 Energia elétrica ativa ............................................................................................................................. 9
3.15 Energia elétrica reativa .......................................................................................................................... 9
3.16 Entrada de serviço ................................................................................................................................. 9
3.17 Fator de carga ....................................................................................................................................... 9
3.18 Fator de demanda ................................................................................................................................. 9
3.19 Fator de potência ................................................................................................................................... 9
3.20 Intertravamento ...................................................................................................................................... 9
3.21 Limite de propriedade ............................................................................................................................ 9
3.22 Livre e fácil acesso ................................................................................................................................ 9
3.23 Microgeração distribuída ....................................................................................................................... 9
3.24 Minigeração distribuída.......................................................................................................................... 9
3.25 Ponto de entrega ................................................................................................................................. 10
3.26 Ramal de entrada ................................................................................................................................ 10
3.27 Ramal de ligação ................................................................................................................................. 10
3.28 Subestação abrigada ........................................................................................................................... 10
3.29 Subestação de entrada de energia ..................................................................................................... 10
3.30 Subestação particular compartilhada .................................................................................................. 10
3.31 Subestação transformadora ................................................................................................................ 10
3.32 Tensão de fornecimento ...................................................................................................................... 10
3.33 Unidade consumidora .......................................................................................................................... 10
4 Condições gerais de fornecimento ..............................................................................................................10
4.1 Limites de fornecimento....................................................................................................................... 10
4.2 Consulta prévia .................................................................................................................................... 11
4.3 Ponto de entrega ................................................................................................................................. 11
4.4 Fornecimento provisório ...................................................................................................................... 11
5 Projeto 11
5.1 Apresentação ....................................................................................................................................... 11
5.2 Análise ................................................................................................................................................. 13
5.3 Validade da aprovação ........................................................................................................................ 13
6 Especificações técnicas da entrada de serviço ..........................................................................................13
6.1 Ramal de ligação ................................................................................................................................. 13
6.2 Ramal de entrada aéreo ...................................................................................................................... 14
6.3 Ramal de entrada subterrâneo ............................................................................................................ 14
7 Subestação de entrada de energia .............................................................................................................15
7.1 Localização .......................................................................................................................................... 15
7.2 Instalações ao tempo........................................................................................................................... 15
7.3 Instalação abrigada ............................................................................................................................. 16
7.4 Cubículo compacto blindado para uso interno .................................................................................... 17
7.5 Cubículo compacto blindado de medição para uso interno ................................................................ 17
7.6 Subestação blindada móvel para uso externo .................................................................................... 18
4 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
ANEXOS
FIGURAS
1 Objetivo
Este Regulamento tem por objetivo padronizar e estabelecer as condições gerais para a conexão de
unidades consumidoras ao sistema de distribuição aéreo de média tensão, até 25 kV, bem como fixar os
requisitos técnicos mínimos para as entradas de serviço dessas unidades consumidoras na área de
concessão da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D, no estado do Rio Grande
do Sul. As disposições deste Regulamento visam:
• atender às novas unidades consumidoras, reformas ou ampliações de instalações existentes, seja
de caráter permanente ou com fornecimento provisório, públicas ou particulares;
• atender às consultas dos interessados no fornecimento de energia elétrica quanto aos requisitos
técnicos para ligação ou aumento de carga;
• estabelecer as condições de utilização de energia elétrica, limitadas à entrada de serviço; e
• fornecer orientação técnica para o projeto e execução de entradas de serviço de unidades
consumidoras, obedecendo às recomendações da ABRADEE – Associação Brasileira de Empresas
Distribuidoras de Energia Elétrica, às normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas, bem como à regulação do setor elétrico brasileiro e à legislação vigente.
Os padrões construtivos estabelecidos neste Regulamento restringem-se às entradas de serviço das
unidades consumidoras. Demais instalações elétricas devem seguir as normas da ABNT.
As exigências contidas neste Regulamento não implicam qualquer responsabilidade da CEEE-D com
relação à qualidade de materiais, à proteção contra riscos e danos à propriedade ou à segurança de
terceiros.
O consumidor deve permitir o livre e fácil acesso dos representantes da CEEE-D, devidamente
credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade em qualquer tempo e lhes fornecer os dados e
informações solicitados, referentes ao funcionamento dos equipamentos ligados na unidade consumidora.
As condições da entrada de serviço, em termos de acesso, conservação e segurança, devem ser mantidas
durante todo o tempo em que a unidade consumidora permanecer conectada ao sistema de distribuição,
cabendo ao consumidor garantir a manutenção nos itens de sua responsabilidade e corrigir eventuais
problemas que possam comprometer esses aspectos.
A edificação, pertencente a um único consumidor, que a qualquer tempo venha a ser subdividida ou
transformada em empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, deve ter suas instalações
internas adaptadas pelos interessados com vistas à adequação do ramal de ligação, medição e proteção de
cada unidade consumidora que resultar da subdivisão.
Os casos omissos e aqueles que, pelas características excepcionais, exijam estudos especiais, serão objeto
de análise e deliberação por parte da CEEE-D.
Este Regulamento pode, em qualquer tempo, sofrer alterações por razões de ordem técnica ou legal, motivo
pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar a CEEE-D quanto a eventuais modificações.
2 Referências Normativas
Na aplicação deste Regulamento pode ser necessário consultar as normas da ABNT, normas internacionais
e resoluções da ANEEL vigentes. A seguir listam-se os principais documentos referenciais utilizados.
Requisitos de desempenho
NBR 15688 Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus
Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em
NBR 15992
espaçadores para tensões até 36,2 kV
Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição elétrica —
NBR 16202
Requisitos
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 5419 Proteção contra descargas atmosféricas
NBR 5460 Sistemas elétricos de potência
Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca
NBR 5597
NPT — Requisitos
Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca
NBR 5598
BSP — Requisitos
Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-
NBR 60694
tensão e mecanismos de comando
Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV –
NBR 6251
Requisitos construtivos
NBR 6855 Transformadores de potencial indutivos
Dispositivos fusíveis de alta tensão — Dispositivos tipo expulsão — Requisitos
NBR 7282
e métodos de ensaio
Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR,
NBR 7286 HEPR ou EPR 105) para tensões de 1 kV a 35 kV — Requisitos de
desempenho
Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de
NBR 8451-2 transmissão de energia elétrica Parte 2: Padronização de postes para redes de
distribuição de energia elétrica
Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de
NBR 8453-2
energia elétrica Parte 2: Padronização
Cruzetas de madeira para redes de distribuição de energia elétrica –
NBR 8458
Especificação
Cabos elétricos – Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros
NBR 9511
mínimos de núcleos de carretéis para acondicionamento
NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
NBR IEC 60947-2 Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão. Parte 2: Disjuntores
Conjunto de manobra e controle de alta tensão – Parte 200: conjunto de
NBR IEC 62271-200 manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima
de 1 kV até e inclusive 52 kV
NBR ISSO/CIE 8995-1 Iluminação de ambientes de trabalho. Parte 1: Interior
NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica de forma
REN 414
atualizada e consolidada
Regulamento de Instalações Consumidoras – Fornecimento em Tensão
RIC/BT
Secundária de Distribuição – Rede de Distribuição Aérea
3 Terminologias e definições
3.1 Abreviaturas utilizadas
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
MT – Média Tensão
BT – Baixa Tensão
TC – Transformador de Corrente
TP – Transformador de Potencial
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3.10 Consumidor
Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o
fornecimento, a contratação de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as
obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas
normas e nos contratos
3.11 Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga
instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em
quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr), respectivamente.
3.12 Distribuidora
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia
elétrica.
Edificação, ou conjunto de edificações em um condomínio, que possua mais de uma unidade consumidora,
como salas, apartamentos, lojas, e/ou dependências semelhantes, e que disponha de área de uso comum
com utilização de energia elétrica.
3.20 Intertravamento
Sistema eletromecânico que impede as operações manuais indevidas das seccionadoras existentes no
módulo de proteção de média tensão, e/ou produz o disparo rápido de abertura do disjuntor geral de média
tensão existente no mesmo, para garantir a segurança dos equipamentos e pessoas.
4.1.4 Havendo necessidade de consulta a fatores de demanda e carga típicos para subsidiar os cálculos, o
ANEXO A pode servir como referência teórica.
5 Projeto
5.1 Apresentação
5.1.1 Para fornecimento de energia a unidade consumidora individual, o projeto completo da entrada de
serviço deve ser apresentado nos casos indicados em 5.1.1.1, 5.1.1.2, 5.1.1.3, 5.1.1.4 ou 5.1.1.5.
5.1.1.1 Capacidade instalada superior a 300 kVA.
5.1.1.2 Subestação particular compartilhada.
5.1.1.3 Instalação de disjuntor de MT.
5.1.1.4 Instalação, aumento de capacidade ou troca de função de central geradora.
12 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
5.1.1.5 Subestação de entrada de energia até 300 kVA com características diferentes das especificações
do ANEXO C.
5.1.2 É dispensado nos demais casos, cabendo ao consumidor apresentar os documentos relacionados
em 5.1.2.1 a 5.1.2.6.
5.1.2.1 Uma via original de cada documento de responsabilidade técnica registrado no conselho
profissional habilitador, referentes às atividades de projeto ou projeto e execução, assinado pelo
responsável técnico e pelo consumidor e acompanhado de comprovante de quitação, referentes aos
projetos das instalações elétricas e da obra civil da subestação de entrada de energia ou cabina de
medição.
5.1.2.2 A documentação comercial exigível.
5.1.2.3 Laudo técnico que se faça necessário por razões de segurança.
5.1.2.4 Projeto do ramal de ligação, se houver.
5.1.2.5 Planta de localização da subestação de entrada de energia, contendo o percurso completo do ramal
de entrada desde o ponto de entrega até a medição e proteção geral, com cotas e condições de acesso
para equipamento e pessoal. Nesta planta devem estar representadas todas as caixas de passagem do
ramal de entrada. Escala 1:50 ou 1:100 para ramal de entrada subterrâneo e 1:1000 para ramal de entrada
aéreo.
5.1.2.6 Indicação da figura deste Regulamento que servirá de modelo para a subestação de entrada de
energia.
5.1.3 Quando necessário nos termos deste Regulamento, o projeto completo da entrada de serviço deve
ser apresentado contendo os itens descritos de 5.1.3.1 a 5.1.3.8, além de outros previstos em normas
específicas, como as que tratam do paralelismo permanente de geradores ou do compartilhamento de
subestações particulares, ou que a CEEE-D julgar necessários em casos de especial complexidade.
5.1.3.1 Uma via original de cada documento de responsabilidade técnica registrado no conselho
profissional habilitador, referentes às atividades de projeto ou projeto e execução, assinado pelo
responsável técnico e pelo consumidor e acompanhado de comprovante de quitação, referentes aos
projetos das instalações elétricas e da obra civil da subestação de entrada de energia ou cabina de
medição.
5.1.3.2 Memorial técnico descritivo com os elementos necessários à completa interpretação do projeto,
assinado pelo responsável técnico e pelo consumidor, contendo no mínimo os dados descritos em 5.1.3.2.1
a 5.1.3.2.9.
5.1.3.2.1 Nome do interessado.
5.1.3.2.2 Endereço da obra.
5.1.3.2.3 Finalidade do projeto.
5.1.3.2.4 Ramo de atividade.
5.1.3.2.5 Previsão de data da ligação.
5.1.3.2.6 Especificação dos componentes da entrada de serviço.
5.1.3.2.7 Especificação da tensão de operação e isolação.
5.1.3.2.8 Especificação do sistema de aterramento.
5.1.3.2.9 Cálculo das correntes de curto-circuito no ponto de instalação da proteção geral de BT e de MT,
se houver.
5.1.3.3 Estudo de proteção, se houver disjuntor de MT.
5.1.3.4 Planta de situação, em escala 1:1000, da edificação e do lote em relação aos quarteirões, ruas
adjacentes e, no mínimo, um ponto de referência na rede de distribuição, como transformador, chave,
número de poste, etc. Deve ser demonstrada a área de construção e indicado o norte geográfico.
5.1.3.5 Planta baixa de localização e corte com detalhes da entrada de energia com as cotas, dimensões e
detalhes necessários do local da instalação da subestação e medição de energia elétrica, condições de
acesso de equipamento e pessoal, em escala 1:100 ou 1:50.
5.1.3.6 Planta baixa e corte da subestação e da medição em escala 1:25.
5.1.3.7 Diagrama unifilar sem escala.
5.1.3.8 No caso de reforma ou ampliação da entrada de serviço, detalhes das instalações existentes até
o(s) medidor(es) – ramal de entrada, subestação, painel de medidor(es), bem como diagrama unifilar.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 13
5.1.3.8.1 Se a reforma ou ampliação altera apenas os elos da derivação ou ajustes de proteção, sem
mudanças construtivas na entrada de serviço, o projeto é dispensado e somente as tratativas comerciais e a
aprovação do estudo de proteção são necessárias.
5.1.4 Os desenhos devem atender a norma ABNT NBR 10068:1987 e serem apresentados em três vias,
contendo o endereço da obra, nome e assinatura do responsável técnico, número de registro no Conselho
Regional habilitador, assinatura do consumidor, com a área acima do selo reservada para os carimbos da
CEEE-D.
5.2 Análise
5.2.1 Observados os critérios de 5.1, o projeto deve ser encaminhado à CEEE-D para análise. Estando o
mesmo de acordo com este Regulamento, normas técnicas aplicáveis, regulação e legislação vigentes, uma
via será devolvida ao interessado contendo carimbo de aprovação. As eventuais ressalvas devem ter a
anuência do responsável técnico pelo projeto, que deve rubricar ao lado de todas elas.
5.2.2 Caso o projeto esteja em desacordo nos termos de 5.2.1, a CEEE-D formaliza ao consumidor para
que providencie as correções necessárias.
5.2.3 A aprovação do projeto não implica reserva de carga do valor constante no projeto por parte da
CEEE-D.
6.1.9 O comprimento do ramal de ligação não deve exceder a 50 m, exceto nos casos de travessias de
faixas de domínio em que as condições topográficas e as exigências das normas da ABNT, normas
específicas das concessionárias e dos órgãos responsáveis assim o determinarem.
passeio a 0,15 m e nas travessias de pista de rolamento a 0,30 m acima do eletroduto, em toda a sua
extensão.
6.3.16 Não são permitidas curvas com raio menor do que quinze vezes o diâmetro externo dos cabos.
Com exceção dos casos em que curvas de eletrodutos são permitidas neste Regulamento, as curvas
somente devem ser realizadas dentro das caixas de passagem, com dimensões internas mínimas de
0,80x0,80x0,80 m e fundo de brita com espessura de 10 cm. Na caixa junto ao poste, deve ser prevista uma
reserva mínima de 2,50 m por cabo. Essa caixa deve ficar a uma distância de 0,25 a 0,50 m do poste. Na
última caixa do ramal de entrada deve ser prevista também uma reserva mínima de 2,5 m por cabo.
6.3.17 A distância máxima entre caixas de passagem é de 30 m.
6.3.18 Pode ser dispensada a caixa de passagem junto a subestação quando esta localizar-se no
máximo a 6 m da derivação da rede de distribuição. Neste caso, a caixa pode ser substituída por curva de
raio longo. Caso a primeira conexão interna seja em chave seccionadora, a curva deve situar-se abaixo do
suporte desta.
6.3.19 Se a última caixa de passagem se situa a até 2 m da subestação, a caixa no interior desta pode
ser substituída por curva de raio longo. Caso a primeira conexão interna seja em chave seccionadora, a
curva deve situar-se abaixo do suporte desta.
6.3.20 Os eletrodutos devem ter declividade adequada de no mínimo 1%, para facilitar o escoamento das
águas de infiltração, com nível superior na caixa mais próxima à subestação.
6.3.21 Quando for prevista a utilização de caixas metálicas em paredes ou suspensas na laje do teto, as
mesmas devem possuir tampas em módulos, com dobradiças, dispositivo para lacre e placa de advertência
“Perigo de Morte”.
6.3.22 A ocupação de via pública por ramal de entrada só é permitida no passeio público. Não é
permitida a travessia de rolamento em via pública por ramal de entrada.
7.2.3 Transformador com potência nominal igual ou inferior a 225 kVA em 220/127 V ou 300 kVA em
380/220_V e massa igual ou inferior a 1500 kg pode ser instalado em plataforma conforme FIGURA 15.
7.2.4 Transformador com potência nominal igual ou inferior a 225 kVA em 220/127 V ou 300 kVA em
380/220_V e massa igual ou inferior a 2500 kg pode ser instalado em estrutura de alvenaria conforme
FIGURA 19.
7.3.17 A subestação deve possuir extintor de incêndio junto à porta de acesso adequado para o uso em
eletricidade (CO2, pó químico ou areia seca), conforme norma específica do Corpo de Bombeiros.
7.3.18 Na área de circulação da subestação deve ser colocado, em frente a cada alavanca de manobra,
um tapete com dimensões mínimas de 50 cm x 50 cm e classe de isolação igual ou superior à dos
equipamentos da subestação.
7.3.19 A subestação deve possuir, no mínimo, dois pontos de iluminação LED de 10 W cada,
comandados por interruptores individuais. As lâmpadas devem possuir base tipo rosca E27. Os pontos de
luz devem ser instalados em locais que propiciem nível de iluminamento adequado em toda a área da
subestação e que tenham fácil acesso, a fim de evitar desligamentos desnecessários do transformador no
caso de eventual manutenção no sistema de iluminação.
7.3.20 Em subestação de entrada de energia sem transformação, a fonte da iluminação pode ser obtida
através de TP exclusivo, instalado a jusante do disjuntor de MT, se houver. Não havendo disjuntor de MT, a
iluminação deve ser alimentada a partir de transformador externo, a jusante da medição, trifásico ou
monofásico de duas buchas (fase-fase) primárias. O circuito deve ter proteção direta em BT.
7.3.21 A subestação deve possuir iluminação de emergência com autonomia mínima de 2 horas.
7.3.22 A pintura dos barramentos deve obedecer à mesma codificação de cores discriminada em 6.3.6.
7.3.23 Se a subestação de entrada de energia também tem a função de subestação transformadora e faz
parte integrante da edificação, nos termos da ABNT NBR 14039:2005, o(s) transformador(es) deve(m) ser
isolados a seco.
7.3.24 O(s) transformador(es) deve(m) ser instalado(s) de maneira que os bornes do(s) secundário(s)
fiquem visíveis da área de circulação.
7.3.25 Se o ramal de entrada é subterrâneo desde o poste da CEEE-D, uma chave seccionadora tripolar
deve ser instalada no compartimento dos TIs, a montante destes.
7.3.26 Havendo rede de MT particular após a subestação de entrada de energia sem disjuntor, uma
chave com abertura visível deve ser instalada no ponto de origem desta rede, seja no interior da subestação
ou no primeiro poste após a mesma.
7.3.27 No caso previsto em 7.3.25, a conexão da chave aos terminais dos TIs deve ser feita com
vergalhão.
7.3.28 Para os demais casos não previstos em 7.3.25, os cabos do ramal de entrada devem ser
conectados diretamente aos terminais dos TIs através de muflas. Todas as interligações de MT que
envolvam os TIs devem ser feitas com cabo e terminais contráteis com conectores de compressão
bimetálicos, com a exceção prevista em 7.3.27.
7.3.29 Deve ser afixado o diagrama unifilar completo e com legenda (emoldurado), em local visível na
subestação, o mais próximo possível do(s) equipamento(s) de manobra.
7.3.30 O quadro geral de baixa tensão – QGBT, pode ser instalado no mesmo recinto da subestação de
entrada de energia desde que mantidas as distâncias mínimas da área de circulação.
7.3.31 A caixa de medição deve guardar distância lateral mínima de 5 cm em relação à parede pelo lado
das dobradiças e 20 cm pelo lado dos lacres.
7.5.1 Pode ser utilizado cubículo compacto para uso interno com largura mínima de 0,70 m para 13,8 kV e
1,00 m para 23 kV.
7.5.2 Cada fabricante deve apresentar o projeto com a descrição e as características do seu produto para
análise, homologação e liberação de utilização na área de concessão.
7.5.3 O cubículo deve ser construído de acordo com as normas da ABNT e, na ausência ou omissão
dessas, de acordo com as normas internacionais.
7.5.4 O cubículo deve ser instalado em recinto restrito com acesso somente a pessoas credenciadas e
habilitadas, deve ser inviolável e dotado de dispositivo para lacre.
7.5.5 O cubículo deve conter quadro sinóptico na parte frontal.
7.5.6 O cubículo deve ter placa de identificação, contendo no mínimo os dados relacionados em 7.5.6.1
a_7.5.6.4.
7.5.6.1 Nome do fabricante.
7.5.6.2 Número de série e designação de tipo.
7.5.6.3 Tensão nominal.
7.5.6.4 Nível de isolamento.
7.5.7 A disposição dos equipamentos deve, obrigatoriamente, obedecer aos diagramas unifilares adotados
nos padrões da CEEE-D.
7.5.8 Todas as partes metálicas do cubículo blindado, bem como suportes e carcaças dos equipamentos,
devem ser interligadas e devidamente aterradas.
8 Geração própria
8.1 Considerações gerais
8.1.1 A conexão de gerador ao sistema de distribuição somente é permitida após autorização formal da
CEEE-D.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 19
8.1.2 Se não está previsto paralelismo do gerador com o sistema de distribuição, o projeto das instalações
elétricas deve especificar as características dos equipamentos e apresentar as soluções indicadas em
8.1.2.1 ou 8.1.2.2.
8.1.2.1 Instalação de uma chave reversora de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento,
separando os circuitos alimentadores do sistema da CEEE-D e do gerador particular.
8.1.2.2 Construção de um circuito de emergência, independente do circuito de instalação normal,
alimentado pelo gerador particular. Neste caso, fica vedada a interligação do circuito de emergência com as
instalações alimentadas pelo sistema de distribuição.
8.1.3 O projeto de instalações contendo gerador com paralelismo momentâneo com o sistema de
distribuição deve cumprir os requisitos estabelecidos por norma específica da CEEE-D.
8.1.4 A conexão permanente ao sistema de distribuição por autoprodutores e produtores independentes
deve atender à norma especifica da CEEE-D bem como às exigências da ANEEL e demais órgãos
competentes.
8.1.5 O acesso ao sistema de distribuição por central de microgeração distribuída ou minigeração
distribuída deve cumprir o regramento estabelecido em norma específica da CEEE-D e atender ao requisito
descrito em_8.1.5.1.
8.1.5.1 Junto à medição de unidade consumidora com microgeração distribuída ou minigeração
distribuída deve ser instalada placa de advertência conforme modelo da FIGURA 37.
9 Aterramento
9.1 Considerações gerais
9.1.1 As características, a eficácia e a segurança do sistema de aterramento devem satisfazer as
prescrições de segurança da NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE.
9.1.2 A resistência de aterramento deve ser igual ou inferior a 10 Ω em qualquer época do ano.
9.1.3 Para vistoria e verificação do valor da resistência de aterramento, deve haver um ponto de inspeção
com fácil acesso e que possibilite a desconexão da malha de aterramento em relação ao neutro e
condutores de proteção.
9.1.4 O dispositivo de aterramento das subestações em poste deve ficar afastado, horizontalmente, da
base do poste, no mínimo 1 metro.
9.1.5 A distância mínima entre hastes, quando necessário utilizar mais de uma, é de 3 metros. As mesmas
devem ser interligadas por meio de condutores de cobre nu com secção mínima igual ao condutor de
aterramento de maior seção.
9.1.6 Os condutores de aterramento devem ser contínuos, isto é, não devem ter em série nenhuma
estrutura metálica da instalação.
9.1.7 Os condutores de aterramento devem ser protegidos, em sua descida ao longo das paredes ou
postes de concreto, somente por eletrodutos de PVC rígido rosqueável. Em postes de madeira, devem ser
protegidos através de canaleta de madeira.
9.1.8 Conexões mecânicas embutidas no solo devem ser protegidas contra corrosão, através de caixa de
inspeção com diâmetro mínimo de 250 mm que permita o manuseio de ferramenta. Esta exigência não se
aplica a conexões entre peças de cobre ou cobreadas, com solda exotérmica.
9.1.9 O neutro deve ser aterrado, solidamente, o mais próximo possível do transformador. A ligação do
mesmo ao sistema de aterramento deve ser através de condutor de cobre, dimensionado de acordo com o
ANEXO F.
9.1.10 Quando forem utilizados condutores de seções diferentes para aterramento, a interligação deve
ser feita com o condutor de maior seção.
9.1.11 As partes metálicas dos transformadores, disjuntores, chaves e quaisquer outras sujeitas a
energização que não têm função de condução de corrente devem ser aterradas. A ligação entre cada uma
delas e o sistema de aterramento deve ser através de um único condutor de cobre nu e seção mínima de 25
mm².
20 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
9.1.12 A ligação entre os para-raios e o sistema de aterramento deve ser através de condutor de cobre
nu independente e seção mínima de 25 mm². Este condutor deve ser tão curto quanto possível e sem
emendas.
9.1.13 Se a medição é feita conforme 11.1.2, o aterramento da medição deve ser realizado no mesmo
eletrodo da subestação.
9.1.14 Se a medição é feita conforme 11.1.3, o aterramento da medição deve ser realizado conforme
RIC/BT.
9.1.15 Os eletrodos de aterramento devem estar de acordo com o ANEXO G.
10.4 Disjuntor de MT
10.4.1 Para capacidade instalada superior a 300 kVA deve ser instalado disjuntor geral de MT na
subestação de entrada de energia.
10.4.2 O relé deve ser eletrônico microprocessado, com funções de proteção mínimas de sobrecorrente
de fase e neutro, 50/51 e 50/51N e com a possibilidade de escolha de curvas inversa, muito inversa e
extremamente inversa, conforme as normas ANSI ou IEC.
10.4.3 Deve possuir dispositivo para lacre e bloqueio de programação independente de senha.
10.4.4 Deve ser alimentado por fonte auxiliar, com autonomia mínima de duas horas, garantindo a
energia necessária ao acionamento da bobina de abertura do disjuntor e alimentação ininterrupta do relé de
proteção, sendo dotada de carregador com alarme visual e sonoro, para indicação de falta de corrente,
inclusive em caso de conjuntos integrados de disjuntor, transformador de corrente, e relés de proteção
autoalimentados.
10.4.5 A fonte auxiliar citada em 10.4.4 deve ser instalada de forma que sua manutenção ou substituição
possam ser feitas sem desligamento da subestação.
10.4.6 A alimentação da fonte auxiliar deve ser através de TP dedicado para este fim, com o secundário
protegido por fusível de baixa tensão adequado, instalado em caixa acessível da área de circulação, dotada
de cadeado.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 21
10.4.7 Os TIs conectados ao relé secundário devem ser instalados sempre a montante do disjuntor,
garantindo assim sensibilidade para falhas do próprio dispositivo.
10.4.8 Os TIs conectados ao relé secundário devem ser instalados a jusante dos equipamentos de
medição, com exceção de subestação compartilhada com medições em tensão secundária.
10.4.9 Antes do disjuntor de MT deve ser instalada uma chave seccionadora tripolar de operação manual,
exceto quando o disjuntor for extraível ou no caso de utilização de cubículo compacto blindado.
10.4.10 Não é permitida a utilização dos transformadores de medição de energia para o acionamento dos
dispositivos de proteção ou para outros fins.
10.5 Disjuntor de BT
10.5.1 No lado secundário, o transformador deve ter um disjuntor para proteção contra sobrecargas e
curtos-circuitos. Quando a medição for feita nesse lado, o disjuntor deve situar-se após a mesma.
10.5.2 Se o disjuntor geral de BT possui dispositivo para regulagem e o ajuste aprovado em projeto é
inferior ao limite máximo de regulagem, este dispositivo deve ser lacrável.
10.5.3 O dimensionamento da capacidade de interrupção em curto-circuito do disjuntor de BT deve ser
feito a partir do maior valor encontrado no cálculo das correntes de curto-circuito.
10.5.4 A interligação dos secundários de transformadores em paralelo deve ser feita a jusante dos
disjuntores de BT.
11 Medição
11.1 Medição direta em BT
11.1.1 A medição deve ser direta em BT se a unidade consumidora possui um único transformador com
potência nominal igual ou inferior a 30 kVA em 220/127 V ou 45 kVA em 380/220 V e a seção transversal
dos condutores do secundário é igual ou inferior a 35 mm².
11.1.2 Considerando os limites especificados em 11.1.1, se o consumidor opta por faturamento com tarifa
monômia (opção por tarifa do grupo B), a medição pode ser feita conforme o RIC/BT em caixa instalada em
muro ou mureta, afastada de até 2 metros da subestação, além do padrão em poste apresentado na
FIGURA 14.
11.1.3 Para transformador monobucha, a medição deve ser feita conforme o RIC/BT em caixa instalada
em poste, muro ou mureta, a uma distância mínima de 5 metros e máxima de 30 metros da subestação.
12.2 Transformador
12.2.1 Os transformadores devem ter suas características indicadas nas respectivas placas de
identificação, constando no mínimo os itens 12.2.1.1 a 12.2.1.8.
12.2.1.1 Identificação do fabricante.
12.2.1.2 Potência nominal (kVA).
12.2.1.3 Tensões primária e secundária.
12.2.1.4 Frequência (Hz).
12.2.1.5 Impedância percentual – Z% (podem ser utilizados dados de catálogo para o projeto, exceção aos
transformadores ligados em paralelo).
12.2.1.6 Ligação triângulo-estrela aterrada.
12.2.1.7 Massa (kg).
12.2.1.8 Nível de isolamento.
12.2.2 Os transformadores devem possuir, no mínimo, dois valores de tensão nominal primária: um igual
à tensão nominal de operação do sistema de distribuição na localidade e outro situado na faixa entre 95% e
99% do primeiro.
12.2.3 Para subestação compartilhada com a CEEE-D, a tensão secundária do transformador deve
coincidir com a nominal do sistema de distribuição na localidade. Nos demais casos de subestação
particular com medição em BT, as tensões secundárias do transformador devem ser de 220/127 V ou
380/220 V.
12.3 Chave-fusível
12.3.1 As chaves-fusíveis devem seguir o padrão de materiais da CEEE-D.
12.4.1 As chaves seccionadoras tripolares devem ter suas características indicadas nas respectivas
placas de identificação, constando no mínimo os itens 12.4.1.1 a 12.4.1.4.
12.4.1.1 Identificação do fabricante.
12.4.1.2 Tensão nominal.
12.4.1.3 Corrente nominal.
12.4.1.4 Nível de isolamento.
12.5 Disjuntor
12.5.1 Os disjuntores devem ter suas características indicadas nas respectivas placas de identificação,
constando no mínimo os itens 12.5.1.1 a 12.5.1.6.
12.5.1.1 Identificação do fabricante.
12.5.1.2 Tensão nominal.
12.5.1.3 Corrente nominal.
12.5.1.4 Capacidade de interrupção.
12.5.1.5 Nível de isolamento (somente para média tensão).
12.5.1.6 Tipo e modelo do disjuntor (somente para média tensão).
13 Disposições finais
13.1 Propriedade dos materiais da entrada de serviço
13.1.1 O ramal de ligação, os equipamentos de derivação e os equipamentos de medição (medidores,
transformadores de corrente, transformadores de potencial e chaves de aferição) são de propriedade da
CEEE-D. Os demais materiais e equipamentos da entrada de serviço são de propriedade do consumidor e
devem atender às especificações das normas vigentes, sujeitos à inspeção e à aceitação pela CEEE-D.
14 Vigência
Este regulamento entra em vigor a partir de 29 de junho de 2018 e revoga a versão 02.
ANEXOS
26 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
06 - Cerâmica de manilhas, associada ou não a telhas, lajotas, Até 140 kW 0,57 0,21
tubos, conexões ................................................................. Acima de 140 kW 0,69 0,29
09 - Pisos cerâmicos, vitrificados, esmaltados, ladrilhos, pastilhas Até 250 kW 0,62 0,39
............................................................................. Acima de 250 kW 0,56 0,64
01 - Metalurgia (metalurgia; redução e refino de cobre; fundição; Até 300 kW 0,28 0,22
recuperação de metais) ...................................... Acima de 300 kW 0,37 0,43
MOBILIÁRIO
01 - Fabricação de móveis (móveis de madeira; de fórmica; estilo Até 120 kW 0,40 0,19
colonial; móveis para escritório) ............................... Acima de 120 kW 0,30 0,28
BORRACHA-QUÍMICA-PRODUTOS FARMACÊUTICOS E
VETERINÁRIOS
Até 300 kW 0,66 0,13
01 - Indústria de asfalto - usina de asfalto ................................. Acima de 300 kW 0,37 0,20
COUROS E PELES
01 - Indústria de peles - curtume - indústria de couro ............... Acima de 300 kW 0,45 0,43
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 29
INDÚSTRIA DE CONSTRUÇÃO
01 - Construção civil (engenharia de construção; canteiro de
obras; construtora).......................................................... 0,45 0,29
SERVIÇO DE TRANSPORTE
SERVIÇOS COMERCIAIS
ESCRITÓRIOS
ENTIDADES FINANCEIRAS
SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES
Até 75 kW 0,58 0,50
01 -Telecomunicações ............................................................... Acima de 75 kW 0,13 0,35
SETOR INDUSTRIAL FD FC
ATIVIDADE COMERCIAL FD FC
CLASSE DE RENDA FD FC
Solicito, para fins de elaboração de projeto para fornecimento em média tensão, informações referentes ao
sistema de distribuição da CEEE-D no local.
Dados da Obra:
Denominação: __________________________________________________________________________
Endereço: _____________________________________________________________________________
Nº de Unidades
Área Total (m²) Demanda (kVA) Carga Instalada (kW) Nº de Pavimentos
Consumidoras
Dados do Proprietário:
Nome:______________________________________________________________________________
Endereço:___________________________________________________Telefone:________________
Município:___________________________________________________________________________
Dados do Projetista:
Nome:_______________________________________________________ CREA:________________
Endereço:___________________________________________________ Telefone: _______________
e-mail:_________@_______________
Observações:________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
Local e data:
CEEE-D
38 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
Notas:
1. Foi considerado o método de referência B1 da Tabela 33 da ABNT NBR 5410:2004.
2. Para agrupamento de 2 condutores por fase foi aplicado o fator de correção 0,80 da Ref. 1 da Tabela 42
da ABNT NBR 5410:2004.
3. Para uso do condutor neutro de seção inferior à seção dos condutores de fase, o responsável técnico
deverá observar os critérios específicos da ABNT NBR 5410:2004.
4. Caso o responsável técnico opte pela utilização do condutor neutro de mesma seção dos condutores de
fase, a tabela acima continua válida, apenas desconsiderando-se a coluna “NEUTRO”.
4. Outros arranjos não previstos neste Anexo estão sujeitos à apresentação e análise de projeto.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 39
50 mm (mín)
Y
25 mm
5 mm
m
m
14
X
20 mm
E.1.1.1 Capacidade instalada igual ou inferior a 225 kVA em 220/127 V ou 300 kVA em 380/220 V com
medição em BT
rede CEEE-D
ramal de ligação aéreo carga
MEDIÇÃO
subestação ao tempo
rede CEEE-D
subestação abrigada
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 41
rede CEEE-D
ramal de ligação aéreo carga
MEDIÇÃO
rede particular subterrânea
após a medição
rede CEEE-D
ramal de ligação aéreo carga
MEDIÇÃO
rede particular aérea
após a medição
rede CEEE-D
E.1.1.3 Capacidade instalada superior a 300 kVA e igual ou inferior a 1000 kVA em 13,8 kV ou 1500 kVA
em 23 kV
rede CEEE-D
ramal de ligação aéreo carga
MEDIÇÃO
subestação de entrada
sem transformação
rede CEEE-D
ramal de ligação aéreo carga
MEDIÇÃO
subestação de entrada
com transformação
rede CEEE-D
carga
rede CEEE-D
ramal de ligação aéreo
MEDIÇÃO
rede particular subterrânea
após a medição carga
carga
rede CEEE-D
carga
rede CEEE-D
entrada subterrânea
rede particular subterrânea MEDIÇÃO
após a medição carga
carga
rede CEEE-D
entrada subterrânea
MEDIÇÃO
rede particular aérea
após a medição carga
carga
rede CEEE-D
entrada subterrânea
MEDIÇÃO
subestação de entrada
com transformação carga
44 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
E.1.2.2 Capacidade instalada superior a 300 kVA e igual ou inferior a 1000 kVA em 13,8 kV ou 1500 kVA
em 23 kV
carga
rede CEEE-D
ramal de ligação aéreo
MEDIÇÃO
subestação de entrada
sem transformação carga
carga
rede CEEE-D
carga
rede CEEE-D
entrada subterrânea
subestação de entrada MEDIÇÃO
carga
rede CEEE-D
carga
rede CEEE-D
carga
rede CEEE-D
entrada subterrânea
subestação de entrada MEDIÇÃO
rede CEEE-D
entrada subterrânea MEDIÇÃO
carga
Obs.: o diagrama acima aplica-se a capacidade instalada inferior a 1000 kVA em 13,8 kV ou 1500 kVA em
23 kV, mas é extensivo a outros valores de capacidade instalada, mais de uma derivação e para entrada
com ramal de ligação aéreo. Deve-se adaptar, em combinação com os outros diagramas deste anexo.
CED
MEDIÇÃO CARGA
INDIRETA
MEDIÇÃO CARGA
INDIRETA
rede CEEE-D
entrada subterrânea
subestação abrigada
MEDIÇÃO CARGA
DIRETA
MEDIÇÃO CARGA
DIRETA
Obs.: o diagrama acima aplica-se a capacidade instalada inferior a 1000 kVA em 13,8 kV ou 1500 kVA em
23 kV, mas é extensivo a outros valores de capacidade instalada. Deve-se adaptar, em combinação com os
outros diagramas deste anexo. Também pode ser adaptado para os casos em que a CED e as medições se
localizam fora da SEE.
3
R
rede da acessante
MEDIÇÃO
46 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
intertravamento
chave-fusível
chave faca
disjuntor
R3 religador automático
terminal de MT
para-raios
transformador
aterramento
Notas:
1. As hastes de aterramento em aço cobreado devem atender às exigências da ABNT NBR 13571:1996.
2. Para outras alternativas consultar ABNT NBR 14039:2005.
48 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
Nota:
Tabela informativa para dimensionamento do elo fusível para proteção direta dos transformadores. Para
dimensionamento do elo fusível da chave de derivação observar 10.2.
Notas:
1. Conforme a Norma DIN 1754, sem dimensão normalizada;
2. Velocidade do vento 0,6m/s;
3. Radiação solar cerca de 0,6kW/m² - condutor pintado;
4. Cerca de 0,45 kW/m² - condutor nu;
5. Em barramentos para mais de 10kA, os valores devem ser multiplicados por 0,8;
6. Para comprimento maior do que 3m, os valores devem ser multiplicados por 0,85.
7. Esta tabela tem caráter orientativo. Dimensões podem variar de acordo com fabricante.
A
ponto de entrega
ch. fusível
B para-raios
propriedade
limite da
poste de derivação
circulação de pedestres
(mínimo 5,50m)
C
medição
máx. 2 m
A C - ENTRADA DE SERVIÇO
A B - RAMAL DE LIGAÇÃO
B C - RAMAL DE ENTRADA
52 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
A
ponto de entrega
ch. fusível
B para-raios
propriedade
trânsito de veículos
limite da
poste de derivação
(mínimo 6,00m)
circulação de pedestres
(mínimo 5,50m)
C
medição
passeio
máx. 2 m
A C - ENTRADA DE SERVIÇO
A B - RAMAL DE LIGAÇÃO
B C - RAMAL DE ENTRADA
A
ponto de entrega
chave seccionadora
tripolar
medição
B
fita indicativa
(ver letra "o" do item 6.5.2) máx. 2 m
0,6m
A B - ENTRADA DE SERVIÇO
propriedade
limite da
chave seccionadora
tripolar
disjuntor
medição
máx. 2 m
TP
TP de
Proteção
Declividade, impermeabilização e elevação do piso se necessário conforme 7.3.
chave seccionadora
tripolar
disjuntor
medição
máx. 2 m
TP
TP de
Proteção
Declividade, impermeabilização e elevação do piso se necessário conforme 7.3.
54 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
propriedade
limite da chave seccionadora
tripolar
medição
máx. 2 m
0,20
0,25
0,20
0,20
0,80
0,80
1,00
cinta dupla
ver detalhe Figura 12
Mín.2,70/Max.3,00
0,25 a 0,50
0,80x0,80x0,80
Medidas em metros
56 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
0,20
0,25
0,20
0,80
0,20
0,80
1,00
cinta dupla
ver detalhe Figura 12
Mín.2,70/Max.3,00
0,80x0,80x0,80 0,80x0,80x0,80
Medidas em metros
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 57
0,80
0,80
1,00
cinta dupla
ver detalhe Figura 12
Mín.2,70/Max.3,00
0,25 a 0,50
0,80x0,80x0,80
Medidas em metros
58 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
0,80
0,80
1,00
cinta dupla
ver detalhe Figura 12
Mín.2,70/Max.3,00
0,25 a 0,50
0,80x0,80x0,80
Medidas em metros
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 59
cantoneira bitola
mínima 50x50x6mm
0,40
concreto
folga de 5mm
0,40
chumbador resistência da tampa
1000kg
folga de 3mm
0,80
Notas:
1 A tampa deve possuir a inscrição “Média Tensão”.
2 Medidas em metros.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 61
Medidas em metros.
62 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
FIGURA 14 – SUBESTAÇÃO EM POSTE SIMPLES COM MEDIÇÃO AO TEMPO EXCLUSIVA PARA OPÇÃO
POR TARIFA MONÔMIA (GRUPO B)
Notas:
1. Local da caixa de medição válido para transformador trifásico ou monofásico de duas buchas.
2. Para transformador monobucha, ver 11.1.3.
3. Medidas em metros.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 63
Medidas em metros.
64 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
Medidas em metros.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 65
Medidas em metros.
66 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
ALTA TENSÃO
0,80x0,60/1,40
0,80x0,60/1,40
1,60
0
2,1
0x
0,8
CORTE AA CORTE AA
0,30
medição
direta em BT
0,60
indireta em BT
1,60±15
1,40
0,60
Medidas em metros.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 67
PLANTA BAIXA
PAVIMENTO SUPERIOR CORTE AA
tela lateral
removível
2,10
declive 2%
impermeabilizada
mín. 5,50
0,40
0,60
1,80
da concessionária
0,60
PLANTA BAIXA
PAVIMENTO INFERIOR
A
2,40
DETALHE
0,80x0,60/1,80
0,12
0,18
2,50
0,8
0,18
0x2
0,30
,10
0,30
0,80x0,60/1,80
0,20
Medidas em metros.
68 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
Medidas em metros.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 69
0,12
mín. 0,10
0,10
declividade mínima 2% e impermeabilização
mín. 2,80
mín.
2,10
2,25
mín. 0,80
0,50 0,80
0,80
CORTE AA
caixa 0,80x0,80x0,80 caixa de captação de óleo
0,25
0,25
mín. 2,00
1,60
in
in
cl
cli
in
na
aç
0,25
çã
ão
o
2%
2%
A A
porta 1,60x2,10 porta 1,60x2,10
tapete 0,80x2,10 tapete 0,80x2,10 tapete tapete
de porta de porta de de
borracha borracha borracha borracha
mín. 1,60
0,05
luminárias
medição
0,05
tomada mínimo
1,40x2,10
janela a 0,20
interruptor
do piso porta metálica
com venezianas PLANTA BAIXA
Medidas em metros.
70 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
0,12
mín. 0,10
declividade mínima 2% e impermeabilização
0,25
mín. 2,80
mín.0,80
TP
2,10
2,25
0,50
derivação
para câmara
nº2
0,80
CORTE AA
caixa de captação de óleo
caixa 0,80x0,80x0,80
mín. 2,00
1,60
in
cl
in
aç
ão
2%
0,25
A A
porta 1,60x2,10
tapete 0,80x2,10 tapete 0,80x2,10 tapete tapete
de de de de
borracha borracha borracha borracha
mín 1,60
0,05
medição
mínimo
1,40x2,10
janela a 0,20 painel de relé interruptor porta metálica
do piso secundário com venezianas
PLANTA BAIXA
Medidas em metros.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 71
Medidas em milímetros.
Medidas em milímetros.
72 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
Medidas em milímetros.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 73
Medidas em milímetros.
74 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
Medidas em metros.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 75
Medidas em milímetros.
76 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
kWh
kWh kVArh
CP-4 CP-2 kVArh
entrada neutro
5
5
Caixa 60x60x24 para Caixa 60x60x24 para consumidores comerciais,
mediçao indireta em MT, industriais e outros, nas medições diretas até
em ligações provisórias. 30kVA nas tensões de 220/127V ou 45kVA nas
tensões de 380/220V.
entrada neutro
condutor
de proteção
10
10
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 79
MÓDULO MÓDULO
kW
kWh
kVArh
disposição opcional
quando a entrada
for pela direita
1 - CONDUTOR DE PROTEÇÃO
80 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
CAIXA DE MEDIÇÃO
MÓDULO DISJUNTOR
60
mín 60 max120
120
40
60
mín 35
85 40
40
DETALHES INTERNOS
painel superior
painel inferior
Medidas em centímetros.
82 RIC/MT – versão 03 – Junho/2018
CAIXA DE MEDIÇÃO
60
60
85 40
40
DETALHES INTERNOS
painel superior
painel inferior
Medidas em centímetros.
RIC/MT – versão 03 – Junho/2018 83
4
PERIGO DE MORTE
41
Letras brancas
37
4
Caveira e raio brancos
Branco
240
168
Vermelho
Branco
Preto
Letras brancas
ALTA TENSÃO
29
4
33
Furo Ø5
4 37 4 4 37 4
41 258 41
4
340
4
4
ESTA CHAVE
NÃO OPERAR
NÃO PODE SER
ESTA CHAVE
240
240
MANOBRADA
SOB TENSÃO
SOB CARGA
Furo Ø5 Furo Ø5
4 4 4 4
4
4
240 240
Notas:
1. Material alumínio, leve e altamente resistente às intempéries e à corrosão.
2. Medidas da caveira: 91 x 128 mm.
3. Espessura da placa 1,0 mm.
4. Medidas em milímetros.