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Outro Tipo de Aprendizado - Resumo PDF
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PREFÁCIO
Podemos chegar aos graus mais elevados da educação formal sem jamais
termos nos debruçado sobre as questões mais fundamentais para a existência
humana – as questões últimas que deixam perplexos os seres humanos e que são
básicas para a civilização. Os títulos acadêmicos mais altos não garantem a
alfabetização nesses assuntos. Muitos graduados são incapazes até mesmo de
formular essas questões corretamente.
Este livro é um esforço de reflexão para mostrar o que deveria nos atrair.
Platão dizia que somos constantemente levados para fora de nós, atraídos pelo
Bem. Não somos seres completos, mas procuramos a completude. E o Cristianismo
está certo ao afirmar não apenas a busca do homem pelo Bem, mas a busca de
Deus pelo homem.
Mas é possível abrir-se para as coisas mais altas, e por isso foi escrito este
livro. É disso que deveria tratar a educação. Porém a educação de muitos
estudantes está privada de qualquer consideração pelas coisas últimas. Por isso,
chega um tempo em que eles percebem que falta algo... e não sabem a quem
recorrer. O autor sugere o que ele mesmo pratica: recorra a Santo Agostinho, o
filósofo mais adequado nessa questão das diversas direções que tomam nossa mente
e nosso coração, quando deixados por si mesmos.
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Schall afirma que o primeiro passo na vida intelectual depois dos trinta é
ler ou reler as Confissões de Santo Agostinho. Com ele aprendemos que nosso
coração se desencaminha porque nossa mente primeiro desviou-se do bem, e
decidimos deixá-la assim. Quando refletimos sobre isso, chegamos à reflexão sobre
o ser, e percebemos que não fizemos o que está aí, mas que fomos feitos.
Assim que a pessoa se dá conta dessa miséria, ela precisa de um guia para
saber por onde começar. Os livros aqui indicados são parte desse guia. São livros
que tocam no coração da pergunta sobre o ser.
Mesmo que a pessoa tenha lido muito sobre o assunto, pode ser que ela
não consiga ver como tudo se encaixa. Esse livro é para essas pessoas também.
Legenda:
Verde: edição em português
Vermelho: edição em espanhol
Azul: edição em inglês, legalmente disponível na internet
* (título que se repete)
NM: Nota da Marcela
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PARTE I
Capítulo 1
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Capítulo 2
Leo Strauss advertia que é sorte viver na mesma época em que vivem uma
ou duas grandes mentes. A maioria delas só encontraremos nos livros. As duas
maiores mentes que já existiram – Sócrates e Jesus Cristo – não deixaram nenhum
escrito, mas havia os seus alunos ou discípulos que, ouvindo atentamente o que
eles diziam, registraram em forma escrita. Schall afirma que desconhecer esses
escritos é não ter sequer começado a empreender uma vida intelectual.
O autor alerta para o seguinte: ler, no sentido aqui empregado, significa ler
cuidadosa e atentamente, buscando descobrir o que o autor quis dizer. E, quando
descobrimos isso, teremos ainda de decidir se o que ele disse é verdadeiro ou não.
Saber o que o autor disse não é ainda conhecer aquilo de que ele está falando.
Mas não é preciso reinventar a roda sempre que quisermos aprender algo.
Continuar a aprender de onde alguém parou – ou seja, aprender por meio dos
escritos de outros – não é negar a realidade. O esforço para conhecer abrange o
esforço para conhecer o que outros conheceram. Daí a importância de aprender
como e o que ler. Ler não é a única forma de aprender. Devemos confrontar a
leitura com outras formas de aprender, como filmes, teatro e outras formas de arte.
Aprender é tão importante que devemos buscá-lo onde quer que ele se encontre:
lendo, vivendo, observando, refletindo.
Mas o que ler? Claro: devemos ler os mais importantes escritos a nós
legados pelas maiores mentes que já viveram. Se pudermos, para isso, contar com o
auxílio de alguém que nos inicie nessas obras, tanto melhor.
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Capítulo 3
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Ele diz que, na maioria das vezes, para aprendermos alguma coisa devemos
voltar a ela de novo e de novo. Um professor, nesse sentido, se distingue do aluno
apenas porque tentou mais vezes aprender aquilo que ele está ensinando (voltou
mais vezes ao assunto).
Ele diz também que o lugar onde geralmente o aprendizado das coisas
mais altas começa e termina é em casa, e que o melhor aprendizado ocorre quando
conversamos com aqueles que sabem ou quando estamos “sozinhos”, na
companhia dos bons livros.
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devem ser conhecidas e podem ser conhecidas em nosso próprio ser, e que essa é
uma possibilidade universal.
Capítulo 4
Avaliações e notas
Capítulo 5
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dependência na infância, o amor por uma pessoa e o medo da morte. Essas coisas
nos chegam por meio da família, dos amigos, da igreja, e principalmente da nossa
abertura para o ser. Com efeito, São Tomás de Aquino falava que nosso intelecto
olha para o mundo, que não foi feito por nós, e então um homem começa a
distinguir o que não é ele.
O autor nos recorda a razão por que entramos numa universidade: é para
ver se topamos, uma ou duas vezes, com um professor sábio que nos ensine, ou ao
menos nos ensine sobre os sábios. É por essa razão que os jovens filósofos se
reuniam em torno de Sócrates: para ouvi-lo.
Nosso objetivo na vida não é ter o melhor argumento, mas ser sábio. Para
isso, não podemos nos descurar do estudo, da oração e, especialmente, daquela
abertura para a existência, sobre a qual devemos aprender, ainda que não
aprendamos nada mais.
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Capítulo 6
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Então, você começa uma defesa de Platão: ‘Acham que não deveríamos
lê-lo? Que deveríamos censurá-lo, talvez?Não sabem que a idéia de
sermos afetados pelos livros que lemos vem de Platão? Que a teoria da
censura, advogada por vocês, também veio de Platão? Que, para refutar
Platão, vocês precisam de Platão?’ Claro, eles não sabem. Como
poderiam saber?
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PARTE II
Schall dedica esta segunda parte a resenhas de livros que “nos ajudam a
penetrar no coração da realidade”. Os livros desta seção nos ajudam a ver que
deveríamos saber certas coisas, e que esse conhecimento é possível.
http://cienciassociaisunifesp.files.wordpress.com/2011/07/straus-o-que-c3a9-a-filosofia-
polc3adtica.pdf
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Nota da Marcela: Artigo de Olavo de Carvalho sobre a obra:
http://www.olavodecarvalho.org/textos/1a_leitura_2005_set.htm
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Capítulo 7
12
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Capítulo 8
Capítulo 9
Ortodoxia.
Várias edições.
Hereges, Ecclesiae.
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
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Bizarrice e sanidade
PARTE III
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26. James V. Schall, The Praise of “Sons of Bitches”: On the Worship of God
by Fallen Men.
27. _________, The Distinctiveness of Christianity.
28. _________, Redeeming the Time.
29. _________, Far Too Easily Pleased: A Theology of Play, Contemplation,
and Festivity.
30. _________, Unexpected Meditations Late in the XXth Century.
Introdução
Os ensaios da terceira parte tratam de questões intelectuais e espirituais,
em sua substância. A convicção que permeia essas reflexões é a de que existem
verdades que podem ser conhecidas, e a razão pela qual existimos é descobri-las. A
busca da verdade transcende nossa educação e está no centro de nossas vidas. Não
há nada de errado com a educação prática para um ofício, uma profissão, uma
habilidade, mas essas coisas não têm um valor último (ainda que possamos
encontrar as coisas mais altas em todo e qualquer lugar, em toda e qualquer
situação da vida).
Os grandes livros, assim como as grandes pinturas, devem ser lidos e vistos
mais de uma vez. Ler uma só vez, ou apreciar uma grande tela uma só vez, é falhar
com elas. Mas o tempo de nossa vida é limitado. Devemos saber selecionar o que
ler, apesar da cultura vigente repugnar a idéia de que umas coisas são melhores do
que outras. Mas, se cedermos ao espírito de nossa época, logo estaremos perdidos
no trivial, no desimportante, no desinteressante. Por isso precisamos de um guia:
para compreender que algumas coisas são importantes de ler simplesmente porque
são boas ou verdadeiras.
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Capítulo 14
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2. Silence.
Silencio, Ardora Ediciones, 2002.
Capítulo 15
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Capítulo 16
Sobre a devoção
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Capítulo 17
Capítulo 18
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Capítulo 19
Capítulo Vinte
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Capítulo 21
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