Você está na página 1de 22

www. v logoteca.com.

br

Outro tipo de aprendizado


James V. Schall

PREFÁCIO
Podemos chegar aos graus mais elevados da educação formal sem jamais
termos nos debruçado sobre as questões mais fundamentais para a existência
humana – as questões últimas que deixam perplexos os seres humanos e que são
básicas para a civilização. Os títulos acadêmicos mais altos não garantem a
alfabetização nesses assuntos. Muitos graduados são incapazes até mesmo de
formular essas questões corretamente.

Segundo o pensamento da modernidade, não há ordem no mundo, muito


menos em nós mesmos. O pluralismo filosófico e o ceticismo estão aí para nos
lembrar que nada é “verdadeiro” e que não devemos acreditar que exista
“verdade”. Mas a verdade é que somos criaturas que buscam algo. Muito dessa
busca deve acontecer fora do processo regular da educação formal e fora da miríade
de imagens e opiniões lançadas sobre nós pela mídia.

Este livro é um esforço de reflexão para mostrar o que deveria nos atrair.
Platão dizia que somos constantemente levados para fora de nós, atraídos pelo
Bem. Não somos seres completos, mas procuramos a completude. E o Cristianismo
está certo ao afirmar não apenas a busca do homem pelo Bem, mas a busca de
Deus pelo homem.

A busca do Bem vai na direção contrária de uma vida de dispersões. A


“vida dispersa” é aquela fundada na premissa de que não há nenhuma ordem
teorética na alma, ou uma vida que não está baseada no disciplinamento de
nenhuma virtude que nos habilitaria a perseguir as coisas importantes, mesmo que
quiséssemos.

Mas é possível abrir-se para as coisas mais altas, e por isso foi escrito este
livro. É disso que deveria tratar a educação. Porém a educação de muitos
estudantes está privada de qualquer consideração pelas coisas últimas. Por isso,
chega um tempo em que eles percebem que falta algo... e não sabem a quem
recorrer. O autor sugere o que ele mesmo pratica: recorra a Santo Agostinho, o
filósofo mais adequado nessa questão das diversas direções que tomam nossa mente
e nosso coração, quando deixados por si mesmos.

1
www. v logoteca.com.br

Schall afirma que o primeiro passo na vida intelectual depois dos trinta é
ler ou reler as Confissões de Santo Agostinho. Com ele aprendemos que nosso
coração se desencaminha porque nossa mente primeiro desviou-se do bem, e
decidimos deixá-la assim. Quando refletimos sobre isso, chegamos à reflexão sobre
o ser, e percebemos que não fizemos o que está aí, mas que fomos feitos.

As listas de livros encontradas ao longo deste livro visam tirar o estudante


dessa atmosfera intelectual dominada por certas modas e certos humores –
atmosfera que entra no estudante via educação formal. Por isso, quando um
homem termina os estudos, ele pode estar ainda muito mal educado – mal educado
nas coisas mais altas, sobre as quais ele pode nunca ter parado para refletir
seriamente.

Assim que a pessoa se dá conta dessa miséria, ela precisa de um guia para
saber por onde começar. Os livros aqui indicados são parte desse guia. São livros
que tocam no coração da pergunta sobre o ser.

Mesmo que a pessoa tenha lido muito sobre o assunto, pode ser que ela
não consiga ver como tudo se encaixa. Esse livro é para essas pessoas também.

Trata-se de um guia por um território intelectual desconhecido. O autor


vai falar sobre ser um estudante, sobre ler, sobre o fato de que cada um de nós é
chamado para compreender a verdade sobre si mesmo. Todos os temas abordados
ao longo dos capítulos se relacionam com a busca e a aceitação da verdade.

~ Dois livros sobre livros ~

1. James J. Thompson, Jr., Christian Classics Revisited.


2. Dinesh D’Souza, The Catholic Classics.

Ambos os livros podem ser encontrados à venda no site


www.betterworldbooks.com (frete grátis).

Legenda:
Verde: edição em português
Vermelho: edição em espanhol
Azul: edição em inglês, legalmente disponível na internet
* (título que se repete)
NM: Nota da Marcela

2
www. v logoteca.com.br

PARTE I

Então você ainda está perplexo, mesmo na universidade?


Introdução

Estes ensaios pretendem servir de incentivo e guia para que os alunos


universitários leiam obras que lhes apresentem as questões realmente importantes
para a vida – algumas verdades básicas de ordem metafísica e religiosa.

“Tenho pouca paciência com intelectuais que se recusam a considerar


questões religiosas ou metafísicas e que não têm as ferramentas ou a
humildade necessárias para investigá-las” (p. 17).

O autor afirma que devemos confrontar as questões mais importantes já


levantadas pela tradição porque, mais cedo ou mais tarde, elas se apresentarão
concretamente em nossa vida. Deveríamos, como acontece com muitas outras
coisas, aprender a lidar com elas antes que a vida nos apresente essas questões e nos
pegue totalmente despreparados.

Capítulo 1

Outro tipo de aprendizado

Ele fala de dois tipos de educação: a educação profissionalizante (porque é


preciso se sustentar, afinal) e outra, de natureza bem diversa, adquirida naqueles
momentos que Aristóteles chamava de ócio: é preciso ter um tempo e um lugar
para se dedicar àquelas questões que não têm a ver diretamente com negócios ou
com o sustento material, mas que dão a estes o seu sentido – saibamos disso ou
não.

Schall fala sobre a importância de construir uma biblioteca pessoal e


exorta-nos a freqüentar sebos, pois muitas publicações importantes não serão
encontradas em outro lugar.

~Três livros para começar a abrir o mundo, apesar da


educação que você já recebeu, ou não recebeu ~

1. E. F. Schumacher, A Guide for the Perplexed.

3
www. v logoteca.com.br

Um Guia para os Perplexos, Ed. Dom Quixote (Portugal).


2. J. M. Bochenski, Philosophy: An Introduction.
NM: Do mesmo autor, pode-se encontrar em português o livro A
Filosofia Contemporânea Ocidental.
3. G. K. Chesterton, Orthodoxy.
Ortodoxia.
Várias edições.

Capítulo 2

Por que ler?

Leo Strauss advertia que é sorte viver na mesma época em que vivem uma
ou duas grandes mentes. A maioria delas só encontraremos nos livros. As duas
maiores mentes que já existiram – Sócrates e Jesus Cristo – não deixaram nenhum
escrito, mas havia os seus alunos ou discípulos que, ouvindo atentamente o que
eles diziam, registraram em forma escrita. Schall afirma que desconhecer esses
escritos é não ter sequer começado a empreender uma vida intelectual.

O autor alerta para o seguinte: ler, no sentido aqui empregado, significa ler
cuidadosa e atentamente, buscando descobrir o que o autor quis dizer. E, quando
descobrimos isso, teremos ainda de decidir se o que ele disse é verdadeiro ou não.
Saber o que o autor disse não é ainda conhecer aquilo de que ele está falando.

E quanto à ordem do aprendizado? Há coisas que devemos saber primeiro?


Coisas que são mais importantes que as outras? Schall afirma que, se somos
realistas, ou seja, se acreditamos que existe uma realidade exterior à nossa mente (e
não apenas uma realidade imposta sobre um caos exterior, por aquela mesma
mente, de acordo com seus desejos), então qualquer ocasião e qualquer lugar é
lugar de aprender. Sempre estamos em contato com o ser.

Mas não é preciso reinventar a roda sempre que quisermos aprender algo.
Continuar a aprender de onde alguém parou – ou seja, aprender por meio dos
escritos de outros – não é negar a realidade. O esforço para conhecer abrange o
esforço para conhecer o que outros conheceram. Daí a importância de aprender
como e o que ler. Ler não é a única forma de aprender. Devemos confrontar a
leitura com outras formas de aprender, como filmes, teatro e outras formas de arte.
Aprender é tão importante que devemos buscá-lo onde quer que ele se encontre:
lendo, vivendo, observando, refletindo.

Mas o que ler? Claro: devemos ler os mais importantes escritos a nós
legados pelas maiores mentes que já viveram. Se pudermos, para isso, contar com o
auxílio de alguém que nos inicie nessas obras, tanto melhor.

4
www.v logoteca.com.br

É importante ter em mente que todo o propósito de uma educação liberal


– é dizer, de uma educação que visa nos libertar da condição de não-saber, para
que cheguemos a conhecer o que é – não é formar estudantes, mas formar pessoas
capazes de lidar com as situações reais da vida, capazes de tomar decisões
responsáveis, pessoas independentes. E por que ler? Porque a leitura nos dá algo
mais do que aquilo que já somos.

~ Cinco livros direcionados para o coração das coisas ~

1. Josef Pieper, In Tune with the World: A Theory of Festivity.


Una Teoría de la Fiesta, RIALP, 2006.
NM: Do mesmo autor, em português, pela Ed. Loyola, ver Que é
Filosofar?
2. C. S. Lewis, George MacDonald: An Anthology.
Em português, do mesmo autor, confiram: A Abolição do Homem,
Cristianismo Puro e Simples, O Peso da Glória, O Grande Abismo,
O Problema do Mal, Os Quatro Amores, Milagres, Um
Experimento na Crítica Literária, Anatomia de uma Dor,
Surpreendido pela Alegria, Cartas de um Diabo a seu Aprendiz,
Cartas a uma Senhora Americana, As Crônicas de Nárnia.
3. Dorothy Sayers, The Whimsical Christian; também chamado, na
edição inglesa, de Christian Letters to a Post-Christian World.
4. Eric Mascall, The Christian Universe.
5. Flannery O’Connor, The Habit of Being: The Letters of Flannery
O’Connor.
El Habito de Ser, Ediciones Sígueme S.A.U., 2004.

Capítulo 3

O que um estudante deve ao seu professor

Schall inicia o capítulo com uma citação de Santo Agostinho na qual o


processo de aprendizagem é descrito como um assentimento interior, por parte do
aluno, da verdade captada nas palavras do professor.

“E, porventura, os mestres pretendem que se conheçam e retenham os


seus próprios conceitos e não as disciplinas mesmas, que pensam ensinar
quando falam? Mas quem é tão tolamente curioso que mande o seu
filho à escola para que aprenda o que pensa o mestre? Mas quando
tivera explicado com as palavras todas as disciplinas que dizem professar,

5
www. v logoteca.com.br

inclusive as que concernem à própria virtude e à sabedoria, então é que


os discípulos vão considerar consigo mesmos se as coisas ditas são
verdadeiras, contemplando segundo as suas forças a verdade interior.
Então é que, finalmente, aprendem; e, quando dentro de si descobrirem
que as coisas ditas são verdadeiras, louvam os mestres (...)”

(Agostinho, Santo, De Magistro, 2 ed., São Paulo: Abril Cultural,


1980. Trad. Ângelo Ricci. Coleção “Os Pensadores”.)

Schall afirma que a relação professor-aluno é essencialmente espiritual,


porque, no ensinar e no aprender, ambos participam em algo que não é
propriamente de nenhum dos dois.

Ele diz que, na maioria das vezes, para aprendermos alguma coisa devemos
voltar a ela de novo e de novo. Um professor, nesse sentido, se distingue do aluno
apenas porque tentou mais vezes aprender aquilo que ele está ensinando (voltou
mais vezes ao assunto).

Ele diz também que o lugar onde geralmente o aprendizado das coisas
mais altas começa e termina é em casa, e que o melhor aprendizado ocorre quando
conversamos com aqueles que sabem ou quando estamos “sozinhos”, na
companhia dos bons livros.

Segundo Schall, os alunos têm as seguintes obrigações para com o


professor:

 Recebê-lo de boa vontade, com humildade e confiança;


O aluno precisa também ter alguma confiança em sua capacidade de
aprender. Isso implica uma disposição em perguntar quando surgirem
dúvidas, mas não antes de tentar realmente captar a verdade do que foi dito;
 Docilidade – o aluno deve ao professor a capacidade de ser ensinado;
 Esforço e pensamento – o aluno não vai à aula para aprender as idéias do
professor, mas para engajar-se, junto com ele, na busca pela verdade íntima
das coisas, transcendendo a sala de aula para atingir o coração da realidade,
à qual nosso intelecto deve se conformar.

Portanto, o aprendizado acontece quando, percorrendo-se o caminho


sugerido pelo professor, a verdade íntima das coisas se revela ao intelecto, que
então a reconhece. Aquele “louvar” a que se refere Santo Agostinho não é louvar o
mestre, mas a verdade reconhecida.

O ensinar é também um ato de humildade, assim como o aprender. É um


dar-se conta de que as coisas mais altas, das quais possuímos apenas os rudimentos,

6
www. v logoteca.com.br

devem ser conhecidas e podem ser conhecidas em nosso próprio ser, e que essa é
uma possibilidade universal.

~ Seis livros sobre aprender e ensinar ~

1. Jean Guitton, Student’s Guide to the Intelectual Life.


2. A. G. Sertillanges, The Intellectual Life.
A Vida Intelectual, É Realizações.
3. Mortimer Adler, How to Read a Book.
Como Ler um Livro, É Realizações.
4. Eric Voegelin, Conversations with Eric Voegelin.
5. Jacques Barzun, The House of Intellect.
La Casa del Intelecto, Del Pacífico, 1959.
6. Gilbert Highet, The Art of Teaching.
A Arte de Ensinar, Melhoramentos.

Capítulo 4

Avaliações e notas

~ Livros pelos quais você jamais será avaliado, exceto pela


realidade ~

1. Isaías, Jeremias, Ezequiel, Gênesis, os Salmos;


2. O Evangelho segundo São João;
3. Santo Agostinho, As Confissões;
4. Platão; A Apologia; Críton; Fedro;
5. Tomás de Kempis, A Imitação de Cristo;
6. As Epístolas de São Paulo;
7. Cícero, Sobre o Dever.

Capítulo 5

Ensinando as coisas importantes

Quando chega o tempo de entrar na universidade, uma pessoa já aprendeu


coisas muito valiosas, e que a universidade não poderia ensinar, como a nossa

7
www. v logoteca.com.br

dependência na infância, o amor por uma pessoa e o medo da morte. Essas coisas
nos chegam por meio da família, dos amigos, da igreja, e principalmente da nossa
abertura para o ser. Com efeito, São Tomás de Aquino falava que nosso intelecto
olha para o mundo, que não foi feito por nós, e então um homem começa a
distinguir o que não é ele.

Nas universidades encontramos questões formalizadas, refinadas de


maneira tal que se distinguem de todas as questões que possamos nos colocar na
vida comum. Mas as universidades modernas se parecem mais com a “democracia”
de Sócrates, onde se ouve todo tipo de opinião possível e todas parecem valer o
mesmo tanto.

O autor nos recorda a razão por que entramos numa universidade: é para
ver se topamos, uma ou duas vezes, com um professor sábio que nos ensine, ou ao
menos nos ensine sobre os sábios. É por essa razão que os jovens filósofos se
reuniam em torno de Sócrates: para ouvi-lo.

O “exame último da existência”, como o chamava Chesterton, não terá


por base o nosso curso superior na universidade, mas se confrontamos seriamente,
ainda que com bom humor, as coisas mais altas. São Paulo alertava para o fato de
que a sapiência pode facilmente se converter em tolice, ainda que sejamos – ou
principalmente se formos – filósofos profissionais.

Nosso objetivo na vida não é ter o melhor argumento, mas ser sábio. Para
isso, não podemos nos descurar do estudo, da oração e, especialmente, daquela
abertura para a existência, sobre a qual devemos aprender, ainda que não
aprendamos nada mais.

~ Três livros sobre educação ~

1. John Henry Newman, The Idea of a University;


a) http://www.gutenberg.org/files/24526/24526-h/24526-h.html
b) Acerca de la Idea de Universidad, Libros Del Umbral S.A., 2009
2. Christopher Dawson, The Crisis of Western Education;
3. Jacques Maritain, The Education of Man: The Educational Philosophy
of Jacques Maritain.

~ Quatro livros sobre filosofia e literatura, de Marion


Montgomery ~

8
www. v logoteca.com.br

1. Reflective Journey toward Order: Essays on Dante, Wordsworth, Eliot,


and Others;
2. Why Flannery O’Connor Stayed Home;
3. Why Poe Drank Liquor;
4. Why Hawthorne Was Melancholy.

~ Oito livros sobre cristianismo


e pensamento político ~

1. Jacques Maritain, Man and the State;


O Homem e o Estado, Ed. Agir.
2. Charles N. R. McCoy, The Structure of Political Thought;
3. Heinrich Rommen, The State in Catholic Thought;
El Estado en el pensamiento católico: un tratado de filosofía política,
Instituto de Estudios Políticos, 1956.
4. Rodger Charles, The Social Teaching of Vatican II;
5. John Courtney Murray, We Hold These Truths;
6. Thomas Molnar, Politics and the State;
7. Yves Simon, The Philosophy of Democratic Government;
A Filosofia do Governo Democrático, Agir, 1955.
8. Glenn Tinder, Political Thinking: The Perennial Questions;

Capítulo 6

Ensinando o pensamento político de Platão

Neste capítulo, Schall relata a experiência de ler e ensinar a filosofia política


de Platão – o fundador da ciência política e da maioria das disciplinas que
conhecemos. Ele faz um relato das dificuldades dos alunos em lidar com o texto,
relata os preconceitos que têm de ser superados, demonstrando, com essa
experiência mesma, a atualidade do pensamento de Platão.

“Nem todos os alunos têm um educação liberal o suficiente para


começar pelo texto em si – o texto que você deseja que eles conheçam,
tenham nas mãos e anotem. Ainda não são livres o suficiente para
começar de onde Sócrates começou: com o argumento puro, com a
opinião comum em si mesma, com o ser diante deles. (...)

9
www. v logoteca.com.br

‘Platão não é a causa de Hitler?’(...)

‘Platão não era um elitista? Um racista?’ Segue-se a implicação


inevitável: não deveríamos ler Platão. Ele é perigoso.

Então, você começa uma defesa de Platão: ‘Acham que não deveríamos
lê-lo? Que deveríamos censurá-lo, talvez?Não sabem que a idéia de
sermos afetados pelos livros que lemos vem de Platão? Que a teoria da
censura, advogada por vocês, também veio de Platão? Que, para refutar
Platão, vocês precisam de Platão?’ Claro, eles não sabem. Como
poderiam saber?

Então, em sua aula mesma, em qualquer aula sobre Platão, todos os


problemas e preconceitos descritos n’A República vêm à tona, muito
vivos e bem de saúde, no final do século XX. Os alunos ainda não estão
preparados para viver uma vida examinada; não têm o hábito de
permitir que um problema surja antes que a resposta para ele seja dada
de antemão.” (p. 55)

Schall afirma que o papel do professor, neste ou em qualquer outro século,


é não obstaculizar a função essencial dos departamentos de ciência política: insistir,
encorajar, desejar que Platão seja lido cuidadosamente, demoradamente,
completamente, pelos alunos, um por um, de preferência todo ano.

~ Quatro livros e dois ensaios para começar a refletir


sobre Platão ~

1. Josef Pieper, Enthusiasm and the Divine Madness: On the Platonic


Dialogue “Phaedrus”;
Entusiasmo y delirio divino, RIALP.
2. Eric Voegelin, Order and History. Vol. 3, Plato and Aristotle;
Ordem e História, Vol. 3, Platão e Aristóteles. Ed. Loyola.
3. John Wild, Plato’s Modern Enemies and the Theory of Natural Law;
4. Leo Strauss, Studies in Platonic Political Philosophy;
5. Allan Bloom, “Interpretative Essay”, in the Basic Books edition of Plato,
The Republic;
https://ia700409.us.archive.org/21/items/PlatosRepublicallanBloomTra
nslation/PlatosRepublictrans.Bloom.pdf
6. Thomas Pangle, “Interpretative Essay”, in the Basic Books edition of Plato,
The Laws.

10
www. v logoteca.com.br

PARTE II

Livros que você jamais terá de ler para a faculdade

Schall dedica esta segunda parte a resenhas de livros que “nos ajudam a
penetrar no coração da realidade”. Os livros desta seção nos ajudam a ver que
deveríamos saber certas coisas, e que esse conhecimento é possível.

“O problema da existência ou não da verdade, de como torná-la o


centro de nosso ser, de como ver a realidade apesar de nossa cultura
constantemente nos levar para longe dela – pois o ambiente em torno é
um ambiente moral –; essas questões precisam ser tomadas em conta,
apesar de nossa ‘educação’. (...) Os livros desta seção nos lembram de
que a realidade é aquilo de onde partimos para conhecer. Não a
criamos, mas podemos negá-la. Anne Burleigh estava certa: há uma
relação entre o pensar e o agir na realidade.” (p. 67)

~ Quatro livros iniciais, porém difíceis, de Leo Strauss e


Eric Voegelin ~

1. Leo Strauss, City and Man;


La ciudad y el hombre, Katz Editores (traducción: Leonel Livchits).
2. Eric Voegelin, Science, Politics and Gnosticism;
Ciência, Política e Gnose, Ariadne Editora (Portugal).
3. Leo Strauss, What is Political Philosophy?
O que é filosofia política?
http://www.fflch.usp.br/dcp/leviathan/index.php/leviathan/article/view/89

http://cienciassociaisunifesp.files.wordpress.com/2011/07/straus-o-que-c3a9-a-filosofia-
polc3adtica.pdf

4. Eric Voegelin, The New Science of Politics.


A Nova Ciência da Política, Editora da Universidade de Brasília.1

1
Nota da Marcela: Artigo de Olavo de Carvalho sobre a obra:
http://www.olavodecarvalho.org/textos/1a_leitura_2005_set.htm

11
www. v logoteca.com.br

~ Dois ensaios de Anne Burleigh ~

1. “Twenty Years After Damascus”, Crisis, March 1986, pp. 6-13;


http://www.crisismagazine.com/1986/reflections-on-a-conversion-
twenty-years-after-damascus
2. “Ancient Cathedrals, Modern Pilgrims”, Crisis, November 1986, pp.
26-31;
http://www.crisismagazine.com/1986/ancient-cathedrals-modem-
pilgrims
3. “Pluralism, Religious Belief, and Civic Virtue”, Crisis, October 1987,
pp. 24-29.
http://www.crisismagazine.com/1987/58554

Outros artigos de Anne Burleigh (em inglês):


http://www.crisismagazine.com/author/burleigh

~ Sete livros de Christopher Dawson sobre religião e


cultura ~

1. The Judgment of the Nations;


O Julgamento das Nações, Ed. Agir.
2. The Making of Europe;
Los orígenes de Europa, RIALP.
3. Religion and the Rise of Western Culture;
La Religión y el origen de la cultura occidental, Editorial Sudamericana.
4. The Movement of World Revolution;
5. Beyond Politics;
6. Christianity and the New Age;
7. The Dynamics of World History.
Dinâmicas da História do Mundo, É Realizações.
NM: Do mesmo autor, pela É Realizações, ver Progresso e
Religião.

Capítulo 7

Esforçando-se pelas coisas mais altas


(Considerações sobre o livro St. Thomas Aquinas, de Ralph McInerny)

12
www. v logoteca.com.br

Capítulo 8

O destino sobrenatural do homem


(Considerações sobre o livro Shakespeare as a Political Thinker, editado por John
Alvis e Thomas G. West)

Capítulo 9

Sobre a doutrina e a dignidade


(Considerações sobre os livros Herectics e Orthodoxy, de G. K. Chesterton)

Ortodoxia.
Várias edições.

Hereges, Ecclesiae.

Capítulo 10

Sobre o mal e a responsabilidade pelo sofrimento


(Considerações sobre o livro Lucifer: The Devil in the Middle Ages, de Jeffrey
Burton Russell)

Lúcifer - O Diabo na Idade Média, Madras.

Capítulo 11

O coração obscuro da ideologia


(Considerações sobre o livro Coercive Utopians, de Rael Jean Isaac e Eric Isaac)

Capítulo 12

A mortalidade dos homens imortais


(Capítulo baseado em dois livros sobre o escritor inglês Hilaire Belloc: a biografia
escrita por A. N. Wilson, Hilaire Belloc, e o livro de John P. McCarthy, Hilaire
Belloc: Edwardian Radical.)

Capítulo 13

13
www. v logoteca.com.br

Bizarrice e sanidade

(Considerações sobre o livro Human Rights: Fact or Fancy?, de Henry Veatch.)

PARTE III

Você já pensou nisto desta maneira?


1. G. K. Chesterton, Orthodoxy. *
2. Dorothy Sayers, The Whimsical Christian.
3. J. M. Bochenski, Philosophy—an Introduction.*
4. Hilaire Belloc, The Path to Rome.
5. Christopher Derrick, Escape from Skepticism: Liberal Education as If the
Truth Really Mattered.
6. E. F. Schumacher, A Guide for the Perplexed.*
7. C. S. Lewis,Till We Have Faces.
8. Gilbert Meilaender, The Theory and Practice of Virtue.
9. Eric Mascall, The Christian Universe.
10. Flannery O’Connor, The Habit of Being: The Letters of Flannery
O’Connor.*
11. Henry Veatch, Rational Man.
12. Josef Pieper, In Tune with the World: A Theory of Festivity.*
13. Aleksandr Solzhenitsyn, Solzhenitsyn at Harvard.
14. Julian Simon, The Ultimate Resource.
15. Stanley Jaki, The Road of Science and the Ways to God.
16. Raymond Dennehy, Reason and Dignity.
17. Marion Montgomery, Reflective Journey toward Order.
18. Conversations with Eric Voegelin.
19. M. Krapiec, I-Man: An Outline of Philosophical Anthropology.
20. C. S. Lewis, The Four Loves.
Os Quatro Amores. Várias edições.
21. G. K. Chesterton, St. Thomas Aquinas.
S. Tomás de Aquino, Ed. Civilização.
22. Josef Pieper, The End of Time.
23. Yves Simon, The Philosophy of Democratic Government.
24. Christopher Dawson, The Making of Europe.
25. James Boswell, The Life of Samuel Johnson.
Vida de Samuel Johnson, Acantilado.

14
www. v logoteca.com.br

26. James V. Schall, The Praise of “Sons of Bitches”: On the Worship of God
by Fallen Men.
27. _________, The Distinctiveness of Christianity.
28. _________, Redeeming the Time.
29. _________, Far Too Easily Pleased: A Theology of Play, Contemplation,
and Festivity.
30. _________, Unexpected Meditations Late in the XXth Century.

Introdução
Os ensaios da terceira parte tratam de questões intelectuais e espirituais,
em sua substância. A convicção que permeia essas reflexões é a de que existem
verdades que podem ser conhecidas, e a razão pela qual existimos é descobri-las. A
busca da verdade transcende nossa educação e está no centro de nossas vidas. Não
há nada de errado com a educação prática para um ofício, uma profissão, uma
habilidade, mas essas coisas não têm um valor último (ainda que possamos
encontrar as coisas mais altas em todo e qualquer lugar, em toda e qualquer
situação da vida).

Os grandes livros, assim como as grandes pinturas, devem ser lidos e vistos
mais de uma vez. Ler uma só vez, ou apreciar uma grande tela uma só vez, é falhar
com elas. Mas o tempo de nossa vida é limitado. Devemos saber selecionar o que
ler, apesar da cultura vigente repugnar a idéia de que umas coisas são melhores do
que outras. Mas, se cedermos ao espírito de nossa época, logo estaremos perdidos
no trivial, no desimportante, no desinteressante. Por isso precisamos de um guia:
para compreender que algumas coisas são importantes de ler simplesmente porque
são boas ou verdadeiras.

Infelizmente, estar num ambiente de ensino superior não significa estar em


contato com as coisas superiores; eis a razão deste livro. É necessário transcender o
sistema para obter algum entendimento da ordem superior das coisas. Esse é o
outro tipo de aprendizado a que nos referimos: ele deve ser buscado paralelamente
ao ensino acadêmico, e às vezes contra ele.

~ Quatorze livros de Josef Pieper ~

1. Leisure: The Basis of Culture


2. In Tune with the World: A Theory of Festivity
3. On Hope
Una filosofía de la esperanza, Ediciones Universidad de Navarra.

15
www. v logoteca.com.br

4. The Four Cardinal Virtues


As virtudes fundamentais, Ed. Coleção Éfeso.
5. Scholasticism
6. The Silence of St. Thomas
7. Enthusiasm and the Divine Madness: On the Platonic Dialogue
“Phaedrus”
8. Death and Immortality
9. Reality and the Good
10. Problems of Modern Faith
11. The End of Time: Meditations on the Philosophy of History
12. Happiness and Contemplation
13. What Catholics Believe
14. A Guide to Thomas Aquinas

Capítulo 14

O resgate das coisas permanentes

~ Oito coleções imperdíveis de ensaios e cartas ~

1. Christopher Derrick, Joy Without a Cause.


2. Herbert Butterfield, Herbert Butterfield: Writings on Christianity and
History.
3. Russell Kirk, Enemies of the Permanent Things: Observations of
Abnormity in Literature and Politics.
NM: Do mesmo autor, confiram em português:
A Política da Prudência, É Realizações.
A Era de T. S. Eliot: A Imaginação Moral do Século XX, É Realizações.
4. Flannery O’Connor, The Habit of Being: The Letters of Flannery
O’Connor.**
5. Evelyn Waught, The Letters of Evelyn Waugh.
6. Flannery O’Connor, Mystery and Manners.
7. J. R. R. Tolkien, The Letters of J. R. R. Tolkien.
As Cartas de J. R. R. Tolkien, Arte e Letra.
8. W. E. Williams, ed., A Book of English Essays.

~ Dois livros de John Cage ~

1. A Year from Monday.


De Segunda a Um Ano, Ed. Cobogó, 2013.

16
www. v logoteca.com.br

2. Silence.
Silencio, Ardora Ediciones, 2002.

Capítulo 15

O que é uma palestra?

Em suma, a palestra, diferentemente do debate, de uma conversa, é algo


que alguém escreve em nossa consideração, para nos dizer algo. Precisamos ouvir
sobre as coisas mais altas; portanto, na palestra há uma seriedade no propósito e no
assunto. Mas tamanho é o mistério da relação entre alegria e tristeza, tragédia e
comédia, que me pergunto se as palestras mais profundas não são aquelas cheias de
humor e deleite, embora eu seja grato aos dois tipos. (p. 194)

“A grande diferença entre o homem trágico e o homem cômico emerge de


sua maneira de lidar com o fardo da finitude humana. Para o homem
trágico, é um profundo constrangimento e talvez uma maldição, pois ele
preferia ser puro intelecto ou vontade... Mas o homem cômico não se
constrange sequer com as expressões mais grosseiras da sua condição de
criatura: apesar de o mundo não ser perfeito, ele não considera viver sob
uma condenação cruel, nem acredita encontrar-se irremediavelmente
aprisionado numa jaula.” (Nathan Scott, The Bias of Comedy and the
Narrow Escape into Faith, The Christian Scholar, spring 1961, p. 93)

~ Doze coleções de palestras e reflexões ~

1. Maurice Baring, Lost Lectures.


2. C. S. Lewis, The Weight of Glory and Other Essays.
O Peso da Glória, Ed. Vida.
3. Gabriel Marcel, The Mystery of Being.
El Misterio del Ser, Biblioteca de Autores Cristianos, 2002.
4. Etienne Gilson, Reason and Revelation in the Middle Ages.
5. J. M. Bochenski, Philosophy: An Introduction.*
6. Frank J. Sheed, Theology and Sanity.
7. Malcolm Muggeridge, Jesus Rediscovered.
8. John Henry Newman, The Idea of a University.*
9. Hans Urs von Balthasar, New Elucidations.
10. Jean Guitton, Man in Time.
11. Josef Pieper, Problems of Modern Faith.
12. John Paul I, Illustrissimi.

17
www. v logoteca.com.br

~ Quatorze livros sobre o valor e em defesa da vida


humana ~

1. Joseph Sobran, Single Issues: Essays on the Crucial Social Questions.


2. George Gilder, Men and Marriage.
3. Ellen Wilson, An Even Dozen.
4. John J. O’Connor, In Defense of Life.
5. William Brennan, Medical Holocausts.
6. Julian L. Simon, The Ultimate Resource.
7. John and Sheila Kippley, The Art of Natural Family Planning.
8. Carl Anderson and William J. Gribbin, The Wealth of Families.
9. Christopher Derrick, Too Many People? A Problem in Values.
10. Dietrich von Hildebrand, Marriage: The Mistery of Faithful Love.
11. Henry Hyde, For Every Idle Silence.
12. Gabriel Marcel, Creative Fidelity.
13. Allan C. Carlson, The Family in the Modern World. (Periódico
publicado pelo Rockford Institute).
14. James V. Schall, Christianity and Life.

Capítulo 16

Sobre a devoção

~ Onze livros sobre oração, crença e reflexão ~

1. Hans Urs Von Balthasar, Prayer.


2. Francis de Sales, Introduction to the Devout Life.
3. Thomas Verner Moore, The Life of Man Without God.
4. Ronald Knox, The Belief of Catholics.
5. Dietrich von Hildebrand, Transformation in Christ.
6. Henri de Lubac, The Christian Faith.
7. Gabriel Marcel, Homo Viator: An Introduction to a Metaphysics of Hope.
8. Thomas Merton, No Man is an Island.
Homem Algum é uma Ilha, Verus.
9. Dom Jean-Baptist Chautard, The Soul of the Apostolate.
10. C. S. Lewis, Reflections on the Psalms.
11. C. S. Dessain, Newman’s Spiritual Themes.

18
www. v logoteca.com.br

Capítulo 17

Sobre a oração e o jejum para burocratas

~ Dez livros sobre a graça e o pensamento ~

1. Henry Veatch, Aristotle: A Contemporary Appreciation.


2. Herbet Deane, Political and Social Ideas of St. Augustine.
3. John Paul II, The Whole Truth about Man: John Paul II to University
Students and Faculties.
4. Christopher Dawson, The Historical Reality of Christian Culture.
5. Gustav Thibon, What Ails Mankind?
6. John Navone, A Theology of Failure.
7. Henri de Lubac, A Brief Catechesis on Nature and Grace.
8. Jean Galot, Who is Christ?
9. Andre Frossard and John Paul II, Be Not Afraid.
10. St. Augustine, Confessions.*

~ Quatro novelas, dentre milhões – a mais incompleta


das listas ~

1. C. S. Lewis, Till We Have Faces.


2. Jane Austen, Pride and Prejudice.
Orgulho e Preconceito. Várias edições.
3. Sigred Undset, Kristin Lavandsatter.
Cristina, hija de Lavrans, Encuentro, 2010 (NM: na Amazon encontra-
se na versão para Kindle, em espanhol).
 NM: Esse livro também foi muito citado por Anthony Esolen, autor
de Dez Maneiras de Destruir a Imaginação de seu Filho, resenhado
aqui na Vlogoteca.
4. Thornton Wilder, The Eight Day.
(E todas as novelas de P. G. Wodehouse e Dostoiévski – e todas as que
nos mostram a infinitude da vida particular, mesmo quando não são
novelas muito boas. Todavia, não negligencie as melhores.)

Capítulo 18

Sobre a seriedade dos esportes

19
www. v logoteca.com.br

~ Sete livros sobre esportes e reflexão séria ~

1. Johan Huzinga, Homo Ludens: A Study of the Play Elements in


Culture.
2. Hugo Rahner, Man and Play.
3. Josef Pieper, In Tune with the World: A Theory of Festivity.*
4. Paul Weiss, Sport: A Philosophic Inquiry.
5. Walter Kerr, The Decline of Pleasure.
6. James V. Schall, Far Too Easily Pleased: A Theology of Play,
Contemplation, and Festivity.
7. Roger Caillois, Man, Play, and Games.

Capítulo 19

Sobre a Dificuldade de Acreditar e Não Acreditar

~ Dezesseis livros sobre crença e descrença ~

1. Henri de Lubac, The Discovery of God.


2. Jean-Marie Cardinal Lustiger, Dare to Believe.
3. George Huntston Williams, The Mind of John Paul II: Origins of His
Thought and Action.
4. Jean Galot, Theology of the Priesthood.
5. Arnold Lunn, Now I see.
6. Eric Mascall, Grace and Glory.
7. Josef Pieper, Problems of Modern Faith.
8. Henri de Lubac, The Christian Faith.
9. Ronald Knox, The Belief of Catholics.
10. Kenneth Baker, The Fundamentals of Catholicism.
11. Ronald Lawler, The Teachings of Christ.
12. A Confissão de Fé da Igreja.
13. Jean Galot, Who is Christ? A Theology of the Incarnation.
14. Ignace Lepp, Atheism in Our Time.
15. C. S. Lewis, The World’s Last Night and Other Essays.

Capítulo Vinte

As Humanidades e a Base da Excelência

20
www. v logoteca.com.br

~ Dez livros sobre as humanidades ~

1. Christopher Derrick, Escape from Skepticism: Liberal Education as if


the Truth Really Mattered.
2. William Bennett, To Reclaim a Legacy: A Report on the Humanities in
Higher Education.
3. Walter Jackson Bate, The Achievement of Samuel Johnson.
4. Christopher Dawson, The Crisis of Western Education.
5. John Senior, The Restoration of Christian Culture.
6. Russell Kirk, Decadence and Renewal in the Higher Learning.
7. Jacques Maritain, The Education of Man: The Educational Philosophy
of Jacques Maritain.
8. T. S. Eliot, Christianity and Culture.
NM: Em português, do mesmo autor, confiram Notas para uma
definição de cultura, da Ed. Perspectiva.
9. Allan Bloom, The Closing of the American Mind.
10. John Henry Newman, The Idea of a University.**

Capítulo 21

Sobre a Vida Espiritual e Intelectual

~ Quatorze livros sobre a vida intelectual e espiritual ~

1. G. K. Chesterton, St. Thomas Aquinas.*


2. Josef Pieper, The Silence of St. Thomas.
3. Ralph McInerny, St. Thomas Aquinas.
4. Gilbert Meilaender, A Taste for the Other: The Social and Ethical
Thought of C. S. Lewis.
5. Herbert Butterfield, Christianity and History.
6. C. S. Lewis, The Abolition of Man.
A Abolição do Homem, Martins Fontes.
7. Walter Kaspar, Faith and the Future.
8. Ronald Knox, Enthusiasm.
9. Nicholas Berdyaev, The Destiny of Man.
10. Etienne Gilson, God and Philosophy.
11. Christopher Derrick, The Rule of Peace.
12. Jacques Maritain, The Peasant of the Garonne.
13. Henri de Lubac, The Splendor of the Church.
14. Hans Urs von Balthasar, The Glory of the Lord.

21
v
www. logoteca.com.br

22

Você também pode gostar