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Universidade Católica de Brasília - UCB

Curso de Relações Internacionais


Disciplina: História das Relações Internacionais
Profa: MSc. Fernanda Fernandes
Aluno (a): Bianca Rodrigues da Costa
Data de entrega: 11 de agosto de 2010
Resenha nº 01

SARAIVA, J. F. S. (org.). História das Relações Internacionais Contemporâneas.


Brasília: Editora Saraiva, 2007. p. 07- 40

No primeiro capítulo do seu livro, História das Relações Internacionais


contemporâneas – sociedade internacional do século XIX à era da
globalização, José Flávio Saraiva conta sobre o objeto de estudo e a evolução
do conhecimento das Relações Internacionais da França, Europa, Itália, Reino
Unido, Suíça, EUA, Argentina e Brasil entre outros.

Em cada país ou região a trajetória do estudo das Relações


Internacionais deu-se de maneia distinta devido a ordem dos acontecimentos
internacionais.

Na Europa o objetivo principal logo após as guerras era reafirmar a


importância do Estado-nação no campo internacional, para isso foi necessário
avançar posições e compromissos internacionalmente, com isso vários estudos
começaram a serem desenvolvidos sobre as Relações Internacionais.

Na França Pierre Renouvin foi o historiador que primeiro apresentou um


estudo plausível das relações entre os povos e as nações. Tendo em vista que
somente a história diplomática não era suficiente para explicar o que ocorreu
no século XX, chegou-se ao seguinte desenvolvimento: a causa das rivalidades
entre Estados era por causa da busca incansável pelo poder.

No Reino Unido o desenvolvimento do estudo fora mais devagar. Um


assunto pertinente era a preocupação com as guerras mundiais. A escola
britânica se destacou também por seu interesse em relacionar a mídia, opinião
pública com as relações internacionais. Ela também defendeu a tese de que é
impossível teorizar o futuro da Europa sem conhecer as políticas nacionais e
suas escolhas.

Os EUA preferiram importar idéias de Renouvin Chabod, Watson, pois


cada um dos três, cada um a seu tempo, participaram do sistema universitário
norte-americano. Sendo assim não existiu uma escola de Relações
Internacionais nos Estados Unidos, houve e ainda há, a junção entre
historiadores e cientistas em torno da inserção recorrente dos EUA no cenário
internacional e da justificação do poder estadunidense internacionalmente.

Na Argentina e no Brasil o foco dos estudos das relações internacionais


era sobre o desenvolvimento de cada pais e sua inserção no cenário mundial
para isso o Brasil por exemplo, aprofundou o estudos das parcerias
estratégicas. Estudos sobre política externa eram recorrentes dentre os
historiadores de Relações Internacionais.

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