O capítulo descreve a evolução do estudo das Relações Internacionais em diferentes países e regiões entre os séculos XIX e XX. Na Europa, o foco inicial foi reafirmar a importância dos estados-nação no cenário internacional. Na França, Pierre Renouvin apresentou um estudo das relações entre povos que levou ao entendimento de que as rivalidades entre estados eram motivadas pela busca por poder. No Reino Unido, o desenvolvimento foi mais gradual, com foco nas guerras mundiais e na relação entre mídia, opinião pública e política exter
O capítulo descreve a evolução do estudo das Relações Internacionais em diferentes países e regiões entre os séculos XIX e XX. Na Europa, o foco inicial foi reafirmar a importância dos estados-nação no cenário internacional. Na França, Pierre Renouvin apresentou um estudo das relações entre povos que levou ao entendimento de que as rivalidades entre estados eram motivadas pela busca por poder. No Reino Unido, o desenvolvimento foi mais gradual, com foco nas guerras mundiais e na relação entre mídia, opinião pública e política exter
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O capítulo descreve a evolução do estudo das Relações Internacionais em diferentes países e regiões entre os séculos XIX e XX. Na Europa, o foco inicial foi reafirmar a importância dos estados-nação no cenário internacional. Na França, Pierre Renouvin apresentou um estudo das relações entre povos que levou ao entendimento de que as rivalidades entre estados eram motivadas pela busca por poder. No Reino Unido, o desenvolvimento foi mais gradual, com foco nas guerras mundiais e na relação entre mídia, opinião pública e política exter
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Disciplina: História das Relações Internacionais Profa: MSc. Fernanda Fernandes Aluno (a): Bianca Rodrigues da Costa Data de entrega: 11 de agosto de 2010 Resenha nº 01
SARAIVA, J. F. S. (org.). História das Relações Internacionais Contemporâneas.
Brasília: Editora Saraiva, 2007. p. 07- 40
No primeiro capítulo do seu livro, História das Relações Internacionais
contemporâneas – sociedade internacional do século XIX à era da globalização, José Flávio Saraiva conta sobre o objeto de estudo e a evolução do conhecimento das Relações Internacionais da França, Europa, Itália, Reino Unido, Suíça, EUA, Argentina e Brasil entre outros.
Em cada país ou região a trajetória do estudo das Relações
Internacionais deu-se de maneia distinta devido a ordem dos acontecimentos internacionais.
Na Europa o objetivo principal logo após as guerras era reafirmar a
importância do Estado-nação no campo internacional, para isso foi necessário avançar posições e compromissos internacionalmente, com isso vários estudos começaram a serem desenvolvidos sobre as Relações Internacionais.
Na França Pierre Renouvin foi o historiador que primeiro apresentou um
estudo plausível das relações entre os povos e as nações. Tendo em vista que somente a história diplomática não era suficiente para explicar o que ocorreu no século XX, chegou-se ao seguinte desenvolvimento: a causa das rivalidades entre Estados era por causa da busca incansável pelo poder.
No Reino Unido o desenvolvimento do estudo fora mais devagar. Um
assunto pertinente era a preocupação com as guerras mundiais. A escola britânica se destacou também por seu interesse em relacionar a mídia, opinião pública com as relações internacionais. Ela também defendeu a tese de que é impossível teorizar o futuro da Europa sem conhecer as políticas nacionais e suas escolhas.
Os EUA preferiram importar idéias de Renouvin Chabod, Watson, pois
cada um dos três, cada um a seu tempo, participaram do sistema universitário norte-americano. Sendo assim não existiu uma escola de Relações Internacionais nos Estados Unidos, houve e ainda há, a junção entre historiadores e cientistas em torno da inserção recorrente dos EUA no cenário internacional e da justificação do poder estadunidense internacionalmente.
Na Argentina e no Brasil o foco dos estudos das relações internacionais
era sobre o desenvolvimento de cada pais e sua inserção no cenário mundial para isso o Brasil por exemplo, aprofundou o estudos das parcerias estratégicas. Estudos sobre política externa eram recorrentes dentre os historiadores de Relações Internacionais.