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Evaporacao Do Licor Negro Na Industria de Celulose PDF
Evaporacao Do Licor Negro Na Industria de Celulose PDF
Evaporação
• Noções básicas
• Caraterística do licor negro
• Função da evaporação
• Princípios de funcionamento
• Tipos de equipamentos
• Critérios gerais de projeto
• Principais fatores que afetam a
capacidade
• Discussão
Evaporação:
Maior consumidor de vapor do processo produtivo
Lavagem => evaporação
FUNÇÃO DA EVAPORAÇÃO
vapor condensados
Característica do licor negro
• Composição
• Propriedades Densidade
Concentração
EPE (BPR)
Viscosidade
Poder calorífico
Calor específico
Composição do licor Negro
a composição do licor negro é resultado das reações de palpação e
origina-se da madeira ,do licor de cozimento e vapor na forma de
compostos derivados da lignina,carboidratos e extrativos .
40
35
30
25
% 20
15
10
5
0
C H O Na S Cl K
1/1 - VISCOSIDADE
Viscosidade Cp
700
• a linha vermelha representa um 600
exemplo do limite de viscosidade para
permitir o bombeamento do licor com 500
bombas centrifugas um fator importante 400
de controle e dimensionamento dos 300
sistemas.
200
100
40 45 50 55 60 65 70 75
S.T.%
VISCOSIDADE DO LICOR PARA QUEIMA NA CALDEIRA
VISCOSIDADE II
•CONSUMO DE ENERGIA
•COMPLEXIDADE
ALHSTROM
Grafico de viscosidade
para diversos licores
DENSIODADE E CONCENTRAÇÃO
T/M3
recirculação de cinzas
1,20
•As cinzas podem ser
dissolvidas nos licores abaixo 1,10
de 75% ST
1,00
15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85
S.T.%
MEDIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO
•A utilização de refratômetros é
a forma mais aceita para a
medição correta da
concentração do licor Negro
ELEVAÇÃO DO PONTO DE EBULIÇÃO (EPE)
VAPOR T1 12,0
C 10,0
Evaporado 8,0
6,0
4,0
2,0
T2 Licor 0,0
10 20 30 40 50 60 70 80
% TOTAL DE SÓLIDOS DISSOLVIDOS
Sempre T2>=T1
CARACTERÍSTICA DOS LICORES DE EUCALIPTO (HARDWOOD) EM
RELAÇÃO A SOFTWOOD
• Maiores concentrações de Cl e K
• Menor teor de extrativos
• Maior teor de polissacarídeos,lignina (PM menor)
• Maior viscosidade
• Menor Poder calorífico
• Menor tendência a formação de espuma
• Maior geração de Metanol
EVAPORADOR CASCATA
GASES DA CALDEIRA
LICOR NEGRO
CICLONE COM VENTURI
GASES
SECOS E
QUENTES
LICOR
DILUIDO
GASES FRIOS
E ÚMIDOS
LICOR
CONCENTRAD
O
CALDEIRA COM CICLONE
EVAPORAÇÃO
1 2 3 4
VAPOR VAPOR VAPOR
80 AGUA
FRIA
100
X
100
PRODUTO AGUA
MORNA
CONDENSADO CONDENSADO
1 EFEITO 2 EFEITO
ALIMENTAÇÃO
CONDENSADOR
120 100 80
VAPOR VIVO
VAPOR VAPOR VAPOR
AGUA
100 FRIA
80
110 85
LICOR CONCENTRADO
AGUA
MORNA
CONDENSADO CONDENSADO
LICOR DILUIDO
O EVAPORADOR
O coeficiente de transmissão de calor
Q
U =
(A*∆T)
EVAPORADORES CASCO TUBO
Principais Tipos de evaporadores
Circulação Natural Circulação forçada
Fluxo Ascendente
CONDENSADO
ESPELHO INFERIOR
Influencia da temperatura de alimentação para o efeito RF
Vapor
ESPELHO SUPERIOR
T Superaquecimento do
licor
Fundo Topo
Evaporação De Fluxo Ascendente
C
O
N
D
E
1 2 3 4 5 N
S
A
D
O
R
VAPOR
LICOR
CONCENTRAD
O
LICOR
DILUIDO
ESPELHO SUPERIOR
CONDENSADO
Vapor
T
Licor
ESPELHO INFERIOR
Partes do Efeito
Vapor
ESPELHO SUPERIOR
T Superaquecimento do
licor
Fundo Topo
Distribuição do licor no espelho superior
Evaporação De Fluxo Descendente
AGUA
FRIA
CONDENSADOR
VAPOR
AGUA
MORNA
1 2 3 4 5 6
LICOR FRACO
LICOR
FORTE
CONCENTRAÇÃO
TRANSFORMAÇÕES EM EVAPORADORES
RF FF
Evaporador de Placas
Evaporador de Placas
Distribuição do licor no efeito
DEPÓSITOS
Evaporador de painéis tubulares (TUBEL)
Evaporação De Fluxo Descendente
• Concentradores de
contato direto
• Concentradores de
contato indireto
TECNOLOGIAS
•Primeiro ponto Crítico
SS= TDS-TSL
%S.T. TSL
temperatura
Tipos de Concentradores II
Cristalizadores de operação
continua
Licor 68%
Alimentação
de licor
GERADOR DE VAPOR
Vapor média
pressão
Vapor
Baixa
pressão
SEQUENCIA
C B A
A
C
B
A
C
B
A
C
B
• DT/Área
•Segregação do condensado
•Condensador
•Turbina /Motor
•Balanço energético
•Baixa pressão
•Espuma
•Temperatura do Licor
Princípio de funcionamento dos evaporadores por
Recompressaõ
MVR
VCE
O Diagrama de Mollier para Vapor de Água
•Neste conceito os os vapores do licor são comprimidos em um
compressor ou turbo ventilador ,esta absorção de energia traduze-se
em aumento da temperatura do vapor que é então utilizado como
fonte quente para evaporar o licor
•o principio utilizado para este processo é chamado de compressão
isentrópica .
•A energia é fornecida por uma turbina que opera com vapor a alta
pressão ou um motor elétrico.
•A compressão do gás é em geral perto de o,3 Kg/cn2 o que limita a
diferença de temperatura sem considerar o EPE a valores próximos a
7C deste modo sua aplicação esta limitada em geral a licores com
concentrações abaixo de 25% ST
•Os baixos DT fazem sua aplicação apropriada para evaporadores de
fluxo descendente
•Normalmente os pre evaporadores por recompressão mecânica são
dimensionados para operar em pressões próxima à atmosférica pois a
construção mecânica fica simplificada.
OPERAÇÃO DO VCE/MVR
117 C
647,0
C
B
H-entalpy Kcal/Kg
104 C
640,8
C 100 C
639,1
A
0,37*
3,2* 1,2*
1,2* 0,77*
0,37* 0,50*
0,56* 0,37* 0,50*
A B C
A recuperação do calor dos condensados dos efeitos
T1 T3
1) M1*c*(t1-t2)=Q T2
2) Q = m`*L m`
T1 T2
m1
m`= M1*c*(t1-t2)
L
Condensação dos gases
do último efeito
Segregação dos condensados
Evaporador de
painéis de tubos
TUBEL
Estimativa do Tempo de residência
VAPOR
GAS
• Estes gases devem ser retirados porque seu acumulo no interior do efeito
interrompe o contato entre o vapor e o tubo ou placas diminuindo a área
efetiva para a troca térmica.
• A coleta dos gases dos efeitos com pressão positiva a rigor não é uma
exigência térmica e sim de meio ambiente em função do forte odor dos gases
principalmente em plantas operando com alta sulfidez.
• A retirada dos gases do condensador é feita geralmente com ejetores a vapor
ou bombas de vácuo de anel líquido a melhor opção depende das condições
de cada planta.
O Condensador
Vapor
Licor negro
Licor negro
Condensado Tratado
Cond. contaminado
EVAPORAÇÃO
•Aumentam o consumo de
vapor
•Reduzem a capacidade
da evaporação
•Diminuem a estabilidade
operacional
CONTROL OF SOLUBLE SCALE IN BLACK LIQUOR EVAPORATORS AND CONCENTRATORS:PART 1. PILOT PLANT STUDIES
Daniel D. Euhus, Bing Shi, and Ronald W. RousseauGeorgia Institute of Technology
Wm. James Frederick, Jr.Chalmers University of Technology
Perfil de incrustações
Evaporador 6 efeitos contra corrente
1 2 3 4 5 6
Conc.in 41,4 30 23,2 19,1 16,1 14
Conc.Out 69,3 41,8 30 23,2 19,1 16,1
Evap. 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6
Flow in 67,0 93,6 120,2 146,8 173,4 200
Perfil de incrustações (II)
60%
Total Na
17%
55%
19%
Na2CO3
= 4,0 21%
50%
Na2SO4
45%
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
Na2CO3 Na2SO4
Diagrama de equilíbrio
Incrustações de Cálcio
Evaporadores :CaCO3
Concentradores : (Pirsonite) Na2CO3*CaCO3
Alumino
Magnésio
Lignina
Licor
Sulfato
EVAPORAÇÃO
TV-TL
Temperatura do vapor
entrando no efeito (TV)
Temperatura do evaporado
do licor
Temperatura do licor no
efeito (TL) Temperatura do
licor entrando
Pressão do Vapor
T em p er a t u r a
155
P r essã o( K g / cm 2 )
Calor específico do licor
Exemplo.
T5
•onde Ql é a quantidade de calor em Kcal ,ml a
massa de licor em Kg e c o calor específico do licor
em Kacl/kg*C
A partir de m1 e T1 podemos calcular o calor do vapor
disponível para a evaporação
Qv= m1*l
onde m1 é a massa de vapor em Kg e l o calor latente
naquela pressão em Kcal/Kg*c
O próximo passo é o cálculo da evaporação no efeito que T1,m1
será definido pelo calor disponível do vapor menos o calor
necessário para aquecer o licor na temperatura de T2,m2
evaporação do evaporado
Qefet= Qv-Ql T3,m3
este calor será responsável pela evaporação do licor porem T4,m4
numa pressão e temperatura menor que a do vapor
alimentado ao efeito ,sendo assim o calor latente será o T5
correspondente a estas condições s de pressão e
temperatura
Qefet=mevap.*L OU Qefet=mevap
L
• O licor saindo do efeito será dado pela diferença entra
a entrada e o evaporado
m4=m3 – mevap
M3*C3=M4*C4
T1,m1
Evaporação Ev = M3-M4
Ev = M3-M3xC3 T2,m2
C4
T3,m3
Ev = M3 X 1-C3 T4,m4
C4 T5
EXEMPLO
Evaporação de 6 efeitos
Economia = Kg de evaporado
Kg de vapor consumido
Economia do evaporador
Economia do evaporador
Economia do evaporador
Número de efeitos e Economia
Kg.vapor
6
0
1 2 3 4 5 6
núm ero de efeitos
Número de efeitos
Q
U= A T
0
0 2 4 6 8
DISTRIBUIÇÃO DAS TEMPERATURAS NOS EFEITOS
DT=Tvap-Tcond.- BPR(n)
DISTRIBUIÇÃO DAS TEMPERATURAS NOS
EFEITOS
54
140
Exemplo
Numero de efeitos 6
temperatura no evaporado do último efeito 54 C
temperatura do vapor vivo 140 C
EPE em cada efeito é calculado a partir da evaporação
em cada efeito conforme já mostrado no
exemplo anterior 1,1+1,5+2,1+3,4+6,3+14,8=29,2
perda estimada nos dutos 5C
Externos
• pressão do vapor
• Fibras
• A .A . Residual/viscosidade
• vapor /choques térmicos
• temperatura do licor
• Inorgânicos no licor
Principais Fatores que afetam a capacidade da planta
Internos
• conc. Final
• espuma
• controle do nível de licor nos
efeitos
• vazão mínima
• incrustações
• Vácuo
– remoção de GNC
Fibras
• As fibras tende a depositar-se na paredes de troca dos efeitos
mais diluidos,são faceis de retirar com agua porem são
responsaveis pela perda de capacidade
• valores 30-150 mg/l
A.A.Rsidual
é observado que um aumento no A .A .R. deminui a tendencia de
incrustações dos licores dentro de certos níveis
• Os efeitos com DT maiores indicam sub dimensionamento
,áreas insuficientes ou área de troca ineficiente ( incrustações).