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MEDICINA I
2
FRENTE
FÍSICA
Caro(a) leitor(a),
Este manual é uma importante ferramenta para a utilização dos cadernos de sala
do Sistema de Ensino Poliedro, voltados para as turmas de 3ª série e Pré-vestibular.
Nele, descrevemos a estrutura e as seções dos cadernos, fornecendo observa-
ções que auxiliam no trabalho a ser desenvolvido em cada disciplina. Apresenta-
mos, também, as resoluções das questões presentes na seção “Exercícios de sala”
e dos possíveis exercícios opcionais – os quais servem como uma oportunidade de
aprofundar e complementar o tempo despendido para as aulas.
Os cadernos possibilitam uma prática efetiva do aprendizado em sala e, quando
utilizados em consonância com a fundamentação teórica contida nos livros de teo-
ria, oferecem uma formação ainda mais ampla e completa.
Os temas de abertura dos capítulos e os textos da seção “Texto complementar”
dos livros podem ser usados como ponto de partida para discussões em aula e
como fonte de conhecimento e curiosidades acerca dos assuntos da teoria.
Indicamos, também, o acesso a diversos recursos disponíveis no portal do Siste-
ma Poliedro (<www.sistemapoliedro.com.br>), os quais complementam o caderno
e ampliam as possibilidades de aprendizado, tais como:
• Resoluções das questões dos livros;
• Informativo mensal Leia Agora;
• Balcão de Redação PV;
• Balcão de Redação Enem;
• Banco de Questões Enem (para professores);
• Videoaulas dos autores; e
• Aulas-dica do Zoom Poliedro.
Orientações: Aulas 1 a 4
Resoluções .......................................................................................... 14
Orientações: Aulas 5 e 6
Exercícios opcionais e resoluções ....................................................... 22
Orientações: Aulas 7 e 8
Exercícios opcionais e resoluções ..................................................... 29
Orientações: Aulas 9 a 12
Exercício opcional e resoluções .......................................................... 36
Orientações: Aulas 13 e 14
Exercícios opcionais e resoluções ....................................................... 43
Orientações: Aulas 15 e 16
Exercícios opcionais e resoluções ....................................................... 51
Orientações: Aulas 17 e 18
Exercícios opcionais e resoluções ....................................................... 57
Os cadernos de sala, usados em conjunto com os livros de teoria, sintetizam e facilitam a compreensão dos
assuntos estudados. Todas as aulas apresentam os principais tópicos de cada tema abordado e oferecem exercí-
cios que permitem enriquecer a discussão em sala de aula e contribuir para a fixação do aprendizado.
Assim como nos livros, as disciplinas nos cadernos são divididas em frentes, que devem ser trabalhadas pa-
ralelamente. Essa divisão não só facilita a organização dos estudos, mas também permite uma visão ainda mais
sistêmica dos tópicos abordados em cada disciplina.
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Frente 2
Aulas 7 e 8 .................. 116 Aulas 7 e 8 .................. 143 Aulas 7 e 8 .................. 168 Aula 6 ....................... 197 Aula 5 ....................... 236 Aulas 7 e 8 .................. 286 Aulas 7 e 8 .................. 320
Aulas 9 e 10 .............. 119 Aulas 9 e 10 .............. 146 Aulas 9 e 10 .............. 170 Aulas 7 e 8 .................. 199 Aula 6 ....................... 239 Aulas 9 e 10 .............. 290 Aulas 9 e 10 .............. 324
Aulas 11 e 12 ............ 123 Aulas 11 e 12 ............ 149 Aulas 11 e 12 ............ 173 Aula 9 ....................... 202 Aula 7 ....................... 241 Aulas 11 e 12 ............ 294 Aulas 11 e 12 ............ 328
Aulas 13 e 14.............. 126 Aulas 13 e 14.............. 152 Aulas 13 e 14.............. 176 Aula 10 ....................... 205 Aula 8 ....................... 244 Aulas 13 e 14.............. 299 Aulas 13 e 14.............. 331
Frente 1
Frente 2
Frente 1
Frente 2
Aulas 15 e 16 ............ 130 Aulas 15 e 16 ............ 154 Aulas 15 e 16 ............ 179 Aula 11 ..................... 207 Aula 9 ....................... 247 Aulas 15 e 16 ............ 301 Aulas 15 e 16 ............ 335
Aulas 17 e 18 ............ 133 Aulas 17 e 18 ............ 157 Aulas 17 e 18 ............ 182 Aula 12 ..................... 210 Aula 10 ..................... 250 Aulas 17 e 18 ............ 305 Aulas 17 e 18 ............ 340
Aulas 13 e 14.............. 213 Aula 11 ..................... 253
Aula 15 ..................... 217 Aula 12 ..................... 255
Aula 16 ..................... 220 Aula 13 ..................... 257
Aulas 17 e 18.............. 222 Aula 14 ..................... 259
Aula 15 ..................... 261
Aula 16 ..................... 264
Aula 17 ..................... 266
Aula 18 ..................... 268
BIOLOGIA
Prof.: Aula Estudo Prof.: Aula Estudo Prof.: Aula Estudo Prof.: Aula Estudo
Aulas 1 a 4 ................ 344 Aula 1 ....................... 378 Aula 1 a 3 .................. 424 Aulas 1 e 2 ................ 458
Aulas 5 e 6 .................. 352 Aula 2 ....................... 381 Aulas 4 a 6 .................. 428 Aulas 3 e 4 .................. 461
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / KLEBER / 10-01-2017 (08:50) Aulas 7 a 9 ................ 356 Aula 3 ....................... 385 Aula 7 e 8.................. 436 Aulas 5 e 6 ................ 465
Frente 2
Frente 3
Frente 4
Frente 1
Aulas 10 e 11.............. 360 Aulas 4 a 6 .................. 389 Aula 9 ....................... 439 Aulas 7 a 9 ................ 469
Aulas 12 a 15............. 364 Aulas 7 e 8 ................ 396 Aulas 10 e 11.............. 442
Aulas 16 a 18............. 370 Aulas 9 e 10 .............. 400 Aulas 12 a 18............. 447
Aulas 11 e 12.............. 405
Aulas 13 e 14 ............ 409
Aulas 15 e 16 ............ 413
Aulas 17 e 18 ............ 418
FÍSICA
Prof.: Aula Estudo Prof.: Aula Estudo Prof.: Aula Estudo Prof.: Aula Estudo
Aulas 1 a 3 ................ 476 Aulas 1 a 4 ................ 496 Aulas 1 e 2 ................ 520 Aulas 1 a 5 ................ 544
Aulas 4 a 6 .................. 478 Aulas 5 e 6 .................. 500 Aulas 3 e 4 .................. 522 Aulas 6 a 9 ................ 547
Aulas 7 a 9 ................ 480 Aulas 7 e 8 ................ 504 Aulas 5 e 6 ................ 525
Frente 3
Frente 4
Frente 1
Frente 2
Aulas 10 a 12.............. 483 Aulas 9 a 12 .............. 507 Aulas 7 a 10 ................ 528
Aulas 13 e 14 ............ 486 Aulas 13 e 14.............. 510 Aulas 11 e 12 ............ 531
Aulas 15 e 16 ............ 489 Aulas 15 e 16 ............ 513 Aulas 13 e 14.............. 534
Aulas 17 e 18.............. 492 Aulas 17 e 18 ............ 517 Aulas 15 e 16 ............ 537
Aulas 17 e 18 ............ 539
QUÍMICA
Prof.: Aula Estudo Prof.: Aula Estudo Prof.: Aula Estudo Prof.: Aula Estudo
Aulas 1 a 3 ................ 552 Aulas 1 a 3 ................ 580 Aulas 1 a 4 ................ 600 Aulas 1 e 2 ................ 616
Aulas 4 a 6 .................. 555 Aulas 4 a 6 ................ 583 Aulas 5 a 7 ................ 603 Aulas 3 a 5 ................ 618
Frente 1
Frente 2
Frente 3
Frente 4
Aulas 7 e 8 .................. 559 Aulas 7 a 9 .................. 586 Aulas 8 a 10 .............. 606 Aulas 6 e 7 ................ 621
Aulas 9 a 11 .............. 563 Aulas 10 e 11 ............ 589 Aulas 11 a 13............. 608 Aulas 8 e 9 ................ 623
Aulas 12 a 14............. 566 Aulas 12 e 13.............. 592 Aulas 14 a 16............. 610
Aulas 15 e 16 ............ 570 Aulas 14 a 16............. 594 Aulas 17 e 18 ............ 612
Aulas 17 e 18 ............ 575 Aulas 17 e 18 ............ 597
Respeitando o Planejamento de aulas disponibilizado no Portal Edros, todas as aulas apresentam um resumo
esquemático do tópico trabalhado no livro, sintetizando os principais conhecimentos estudados. A organização das
atividades foi elaborada para aumentar a eficiência do trabalho em sala.
Frente 1
1e2 I���������
fixal e parassintética). família linguística.
Para os exames modernos, o destaque é para o emprego
dos neologismos (palavras inventadas), sua formação e funcio-
nalidade para o texto. (Sua presença é marcante no Modernis-
Prefixo
Os prefixos de nossa língua são de origem latina ou grega.
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mo brasileiro.) Alguns apresentam alteração em contato com o radical. As-
sim, o prefixo an,, indicador de privação, transforma-se em a
Morfemas diante de consoante. Ex.: amoral, anaeróbico.
Além das desinências, do radical, da vogal temática, te- Os prefixos possuem mais independência que os sufixos,
mos como morfemas os afixos (prefixo e sufixo); são eles que
Conceitos básicos da teoria dos
pois se originam, em geral, de advérbios ou preposições, que
Interseção e diferença entre
possibilitam a formação de novas palavras (morfemas deri- têm ou tiveram vida independente.
conjuntos conjuntos
Os entes primitivos da teoria dos conjuntos são: o ele- Indicada por A ∩ B, a interseção entre os conjun-
vacionais). Os afixos que se antepõem ao radical chamam-se
mento, o conjunto e a relação de pertinência. O diagrama tos A e B é o conjunto formado apenas pelos elementos
prefixos; os que se pospõem denominam-se sufixos; os afixos Sufixo
que pertencem simultaneamente aos dois conjuntos,
possuem uma significação maior que as desinências. Já a vogal Os sufixos podem ser nominais, averbais
seguir representa uma situação em que x1 é elemento do
ou adverbiais.
conjunto A, mas x2 não é. A e B.
de ligação e a consoante de ligação são morfemas insignifica- Formam, respectivamente, nomes (substantivos, adjetivos),
Indicamos por A – B o conjunto dos elementos de A
tivos, servem apenas para evitar dissonâncias (hiatos, encon- verbos e advérbios (a partir de adjetivos). Ex.: anarquismo,
A x2 que não pertencem ao conjunto B, e por B – A o conjunto
tros consonantais), sequências sonoras indesejáveis. Veja: malufar, rapidamente..
dos elementos de B que não pertencem ao conjunto A.
x1
Re fazer Cinz eiro Derivação
• Derivação prefixal: cria-se uma palavra derivada a partir
Prefixo Radical Radical Sufixo de um prefixo. Ex.: disenteria.
A B
• Derivação sufixal: cria-se uma palavra derivada a partir de
Cant a r Cha l eira um sufixo. Ex.: doutorado.
x1 ∈A
U A–B A∩B B–A
• Derivação parassintética: cria-se uma palavra derivada x2 ∉A
Radical Vogal Desinência Radical Sufixo por meio do acréscimo simultâneo de um prefixo e um
O conjunto vazio é aquele que não possui elementos:
temática Consoante sufixo. Se retirarmos qualquer um dos afixos, não tere-
de ligação A = ∅ ⇔ n(A) = 0.
mos palavra. Ex.: adoçar.
O conjunto universo é aquele que possui todos os ele-
Quando um grupo de palavras possui o mesmo radical, • Derivação prefixal e sufixal: acréscimo não simultâneo de
mentos que podem estar relacionados a um determinado
diz-se que o grupo é formado de palavras cognatas (pedra/ prefixo e sufixo. Retirando-se um dos afixos (ou os dois), n(A – B) = n(A) – n(A ∩ B)
conjunto A, tanto aqueles que pertencem ao conjunto A
pedreiro/pedreira); quando as palavras irmanam-se pelo ainda teremos palavra. Ex.: deslealdade. Obs.: Alguns lin-
quanto aqueles que não pertencem a ele. Para diferenciar n(B – A) = n(B) – n(A ∩ B)
sentido, temos a série sinonímica, a família ideológica: guistas não consideram esse tipo de derivação.
o conjunto universo dos demais conjuntos em um diagra-
casa, moradia, lar, mansão, habitação etc.
ma, usamos a figura de um retângulo. Esse retângulo deve Observação: dois conjuntos A e B são chamados de
cercar completamente tanto o conjunto A quanto todos os disjuntos quando A ∩ B = ∅.
EXERCÍCIOS DE SALA demais conjuntos que possam ser estabelecidos em um
determinado problema. Feito isso, a região exterior ao con- União de conjuntos
junto A passa a representar o conjunto complementar de A. Indicada por A ∪ B, a união dos conjuntos A e B é o
► Texto para a questão 1. possível: ficar 99 dias sem dar nem uma “olhadinha” no
Há várias opções para a representação do complemen- conjunto formado por todos os elementos de A e todos os
Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? Facebook. O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuá-
tar de um conjunto A em relação ao conjunto universo. elementos de B.
rios longe da rede social.
Todas elas designam o conjunto dos elementos que não
Uma organização não governamental holandesa está O projeto também é uma resposta aos experimentos
pertencem ao conjunto A.
propondo um desafio que muitos poderão considerar im- psicológicos realizados pelo próprio Facebook. A diferença ,
A = Ac = A = UA = {x ∈ U| x ∉ A} A B
PORTUGUÊS | MEDICINA I 21
U A∪B
A
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / KLEBER / 10-10-2016 (17:44)
U A
PDF FINAL / CONFIGURAÇÕES DO DOCUMENTO ATUAL / FRANCISCO.SILVA / 21-10-2016 (10:52) PDF FINA
Disciplina e caderno
EXERCÍCIOS DE SALA
Além das questões do livro, é apresentada uma seção de exercícios específicos sobre o assunto das aulas, os
quais possibilitam a fixação dos conteúdos estudados e oferecem preparação adicional aos alunos.
Em cada aula, há a proposta de o professor resolver as questões com toda a classe ou pedir aos alunos que as
respondam individualmente. Nesse momento, aspectos relevantes da aula são retomados, dando oportunidade
ao professor e aos alunos de discutirem possíveis dificuldades. Todos os exercícios têm sua resolução apresentada
neste manual.
As questões são de
importantes exames
vestibulares de todo o
Brasil ou autorais, em
momentos nos quais a
explicação exige.
Ao final de cada aula, o caderno de sala oferece um guia que orienta o aluno para os estudos que serão reali-
zados em casa. A seção “Guia de estudo” direciona a leitura, no livro de teoria, dos assuntos que foram tratados e
indica exercícios pertinentes a serem resolvidos, visando consolidar o conhecimento adquirido em sala.
Levando em conta que o tempo de estudo em casa deve ser cumprido de forma satisfatória, esse guia é pensa-
do com bastante cuidado. Ao especificar o número de exercícios a serem feitos, consideram-se o tempo destinado
à leitura da teoria e também o tempo que será despendido para a resolução das questões. Assim, o resultado é a
satisfação do aluno, que consegue cumprir suas metas diárias de estudo em um tempo possível.
GUIA DE ESTUDO
1 Química | Livro 1 | Frente 3 | Capítulo 3
I. Leia as páginas de 282 a 284. 2
3 II. Faça os exercícios 5 e 6 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios propostos 38, de 40 a 42 e de 44 a 46.
GUIA DE ESTUDO
Português | Livro 1 | Frente 1 | Capítulo 1
I. Leia as páginas de 7 a 15.
II. Faça os exercícios de 1 a 3 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios propostos de 4 a 9
GUIA DE ESTUDO
Geografia | Livro 1 | Frente 1 | Capítulo 1
I. Leia as páginas de 12 a 18.
II. Faça os exercícios 10 e 11 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios propostos 48, 56, 70, 71, 78, 80, 81 e 83.
GUIA DE ESTUDO
História | Livro 1 | Frente 2 | Capítulo 3
I. Leia as páginas de 131 a 134.
II. Faça o exercício 2 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios propostos 10, 12, 14, 16 e 19.
GUIA DE ESTUDO
Biologia | Livro 1 | Frente 2 | Capítulo 3
I. Leia as páginas de 117 a 120.
II. Faça os exercícios 1 e de 3 a 5 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios propostos de 5 a 10.
A Física é uma ciência natural que estuda fenômenos elementares, desde a queda de um corpo
no chão até a colisão de átomos a velocidades extremamente elevadas. Sua aplicação está em
todos os fenômenos observados pelo homem. Além disso, a Física tem como propósito dar base de
sustentação a outras áreas do conhecimento, como Química e Biologia. Assim, a visão corriqueira
da Física, de ser uma matéria de pequena aplicação, isolada e pouco prática, mostra-se errada.
Outra visão corriqueira da Física é a de que ela é uma matéria antiga, sem grandes descobertas
atuais, e que não passa de uma “decoreba” de fórmulas. O material do Poliedro tem como intenção
quebrar esse paradigma, pois, embora contenha a parte “clássica” da Física, mostra seu conteúdo
de uma maneira atualizada e com aplicações diversas, ajudando o aluno a entender o assunto
como parte do meio em que vive. Com isso, remove-se o rótulo de algo puramente escolar. O
material conta também com um estudo de Física Moderna, mostrando ao aluno os rumos atuais
das pesquisas na área e como ela se entrelaça com as grandes descobertas científicas da atualidade.
O material é dividido em quatro frentes. A Frente 1 contém a maior parte de mecânica e
hidrostática; a Frente 2 contempla a eletricidade e o eletromagnetismo; a Frente 3 estuda a
óptica, a termologia e a ondulatória; e a Frente 4 estuda a dinâmica, a estática e a gravitação. O
planejamento das aulas foi feito com a preocupação de que o aluno evolua gradativamente de
assuntos mais simples para assuntos mais complexos. Com as frentes estando congruentes entre
si, não haverá em uma frente a cobrança de um conceito que não foi explicado em outra. Há
capítulos mais gerais, como vetores e análise gráfica, que muito auxiliam o aluno na compreensão
de informações gráficas, muito importantes em todas as áreas do conhecimento. O material se
apresenta bem completo e atualizado, com exercícios retirados dos últimos anos de diversas provas
importantes espalhadas pelo país, dando ao aluno uma noção precisa de como a Física é cobrada em
vestibulares e no Enem.
Aulas
1a4 V������
d a
ay sy
−b b
– Vetor soma resultante: d=a−b
• Multiplicação de um vetor por um número real: o pro-
sy s duto de n por a é dado por p = n ⋅ a.
θ
sx
EXERCÍCIOS DE SALA
1 Unicamp 2012 (Adapt.) A figura ilustra as órbitas circu- 2 Unesp Um caminhoneiro efetuou duas entregas de mer-
lares de Júpiter e da Terra em torno do Sol, com raios, res- cadorias e, para isso, seguiu
o itinerário indicado pelos ve-
pectivamente, iguais a RJ e RT. tores deslocamentos d1 e d2 ilustrados na figura.
d1 = 10 km
Terra
d2 = 6 km
120° RT
Júpiter
30°
RJ
Sol
Para a primeira entrega, ele deslocou-se 10 km e,
para a segunda entrega, percorreu uma distância de
6 km. Ao final da segunda entrega, a distância a que o
caminhoneiro se encontra do ponto de partida é:
A 4 km
B 8 km
Quando o segmento de reta que liga Júpiter ao Sol faz C 2 19 km
um ângulo de 120º com o segmento de reta que liga a D 8 3 km
Terra ao Sol, a distância entre os dois planetas é de: E 16 km
A R2J + R2T − R JR T 3
B R2J + R2T + R JR T 3
C R2J + R2T − R JR T
D R2J + R2T + R JR T
sen α = 0,8
B
A A = 10
α B =9
m 2N
x
2N
4 Unifesp Na figura, são dados os vetores a, b e c. 6 Determine o vetor soma dos vetores a seguir, calculando
o seu módulo e o ângulo formado com a horizontal.
y sen α = 0,6
u a b c
11
10
5 α
α
Sendo u a unidade de medida do módulo desses ve- α
3 x
tores, pode-se afirmar que o vetor d = a − b + c tem
módulo:
A 2u, e sua orientação é vertical, para cima.
20
B 2u, e sua orientação é vertical, para baixo.
C 4u, e sua orientação é horizontal, para a direita.
D 2u, e sua orientação forma 45º com a horizontal, no
sentido horário.
E 2u, e sua orientação forma 45º com a horizontal, no
sentido anti-horário.
β A x e
C
b d
D
GUIA DE ESTUDO
Física / Livro 2 / Frente 1 / Capítulo 6
I. Leia as páginas de 7 a 12.
II. Faça os exercícios de 1 a 4 da seção "Revisando".
III. Faça os exercícios propostos de 1 a 12.
1 Alternativa: D.
Terra T
120° d
Júpiter RT
120°
J RJ S
Sol
d2 = R 2J + R 2T − 2R JR T cos120o
−1
d2 = R 2J + R 2T − 2R JR T ⋅
2
d = R 2J + R 2T + R JR T
2 Alternativa: C.
dr
d1
60° d2
30°
d1 = −10j
d2 = 6 cos 30oi + 6sen 30oj
3
d2 = 6 i + 3j
2
6 3
dr = d1 + d2 = i −7j
2
36 ⋅ 3
dr = + 49 = 27 + 49 = 76
4
dr = 2 19 km
B S
B
α
θ
A
F3
F2
Pela figura, temos:
F1 = 6i + 10j
F2 = 0i − 10j
F3 = − 6i + 4j
Fr = F1 + F2 + F3
Fr = 6i + 10j − 10j − 6i + 4j
Fr = 4j
S = 92 + 182 ⇒ S = 9 5
S
9
9 1
θ tg θ = = ⇒ θ = arc tg 0, 5
18 2
18
A x + C x − Bx − Dx = 0
VI. A x + C x − Bx − Dx = 0 ⇒ A + C (( )) ((
− B + D
VI. A y + Cy − By − Dy = 0 ⇒ A + C − B + D = 0 ))
= 0
A y + Cy − By − Dy = 0
VII. A soma dos módulos só é nula se todos oss vetores
VII. A soma dos módulos só é nula se todos oss vetores
forem nulos.
forem nulos.
VIII. A + C + B + D = 0
VIII. A xx + C xx + B xx + Dxx = 0
Verdadeiras: I, V, VIII
Falsas: II, III, IV, VI, VII
8
a
c
e
b d
ay = by e c y = dy e ey = 0 ⇒ R y = 0
Sendo um hexágono, sabemos que:
se a = k ⇒ e = 2k
Assim:
Aulas
5e6 N������� �������� �� ������� �
��������� �� �����������
indutor induzido
+ –
+
+ +
+ + –
+ +
+ + Eletroscópio de folhas.
+ –
+
–
Etapa 3 do processo de eletrização por indução. Estando o eletroscópio neutro e na ausência de qual-
quer corpo, as folhas deverão estar fechadas.
• Etapa 4: Afasta-se o indutor. Ao aproximar do eletroscópio um corpo carregado, as
folhas se abrem. Caso o corpo esteja neutro, nada irá ocorrer.
induzido
– –
– –
EXERCÍCIOS DE SALA
2 UFRGS 2015 Em uma aula de Física, foram utilizadas 3 Ufpel A eletrização que ocorre nas gotículas existentes
duas esferas metálicas idênticas, X e Y: X está suspensa por nas nuvens pode ser observada em inúmeras situações diá-
um fio isolante na forma de um pêndulo e Y fica sobre um rias, como quando, em tempo seco, os cabelos são atraídos
suporte isolante, conforme representado na figura abaixo. para o pente, ou quando ouvimos pequenos estalos, por
As esferas encontram-se inicialmente afastadas, estando X ocasião da retirada do corpo de uma peça de lã.
positivamente carregada e Y eletricamente neutra. Nesse contexto, considere um bastão de vidro e quatro
esferas condutoras, eletricamente neutras, A, B, C e D. O
Y
bastão de vidro é atritado, em um ambiente seco, com uma
flanela, ficando carregado positivamente. Após esse pro-
cesso, ele é posto em contato com a esfera A. Esta esfera é,
então, aproximada das esferas B e C – que estão alinhadas
com ela, mantendo contato entre si, sem tocar-se. A seguir,
as esferas B e C, que estavam inicialmente em contato en-
X tre si, são separadas e a B é aproximada da D – ligada à ter-
ra por um fio condutor, sem tocá-la. Após alguns segundos,
esse fio é cortado.
Considere a descrição abaixo de dois procedimentos sim-
ples para demonstrar possíveis processos de eletrização A partir da situação, é correto afirmar que o sinal da carga
e, em seguida, assinale a alternativa que preenche cor- das esferas A, B, C e D é, respectivamente,
retamente as lacunas dos enunciados, na ordem em que A +, +, +, –.
aparecem. B –, –, +, +.
I. A esfera Y é aproximada de X, sem que elas se toquem. C +, +, –, –.
Nesse caso, verifica-se experimentalmente que a esfe- D –, +, –, +.
ra X é pela esfera Y. E +, –, +, +.
II. A esfera Y é aproximada de X, sem que elas se toquem.
Enquanto mantida nessa posição, faz-se uma ligação
da esfera Y com a terra, usando um fio condutor. Ainda
nessa posição próxima de X, interrompe-se o contato
de Y com a terra e, então, afasta-se novamente Y de X.
Nesse caso, a esfera Y fica .
A atraída – eletricamente neutra
B atraída – positivamente carregada
C atraída – negativamente carregada
D repelida – positivamente carregada
E repelida – negativamente carregada
4 UFSC 2013 A eletricidade estática gerada por atrito é fe- 5 UFTM 2011 A indução eletrostática consiste no fenôme-
nômeno comum no cotidiano. Pode ser observada ao pen- no da separação de cargas em um corpo condutor (induzido),
tearmos o cabelo em um dia seco, ao retirarmos um casaco devido à proximidade de outro corpo eletrizado (indutor).
de lã ou até mesmo ao caminharmos sobre um tapete. Ela Preparando-se para uma prova de Física, um estudante
ocorre porque o atrito entre materiais gera desequilíbrio anota em seu resumo os passos a serem seguidos para ele-
entre o número de prótons e elétrons de cada material, trizar um corpo neutro por indução, e a conclusão a respei-
tornando-os carregados positivamente ou negativamente. to da carga adquirida por ele.
Uma maneira de identificar qual tipo de carga um material
adquire quando atritado com outro é consultando uma lista Passos a serem seguidos:
elaborada experimentalmente, chamada série triboelétri- I. Aproximar o indutor do induzido, sem tocá-lo.
ca, como a mostrada abaixo. A lista está ordenada de tal II. Conectar o induzido à Terra.
forma que qualquer material adquire carga positiva quando III. Afastar o indutor.
atritado com os materiais que o seguem. IV. Desconectar o induzido da Terra.
Materiais Materiais
Conclusão:
1 Pele humana seca 10 Papel No final do processo, o induzido terá adquirido cargas de
2 Couro 11 Madeira sinais iguais às do indutor.
3 Pele de coelho 12 Latão
4 Vidro 13 Poliéster Ao mostrar o resumo para seu professor, ouviu dele que,
5 Cabelo humano 14 Isopor
para ficar correto, ele deverá:
6 Náilon 15 Filme de PVC
A inverter o passo III com IV, e que sua conclusão está
7 Chumbo 16 Poliuretano
8 Pele de gato 17 Polietileno
correta.
9 Seda 18 Teflon B inverter o passo III com IV, e que sua conclusão está
errada.
Com base na lista triboelétrica, assinale a(s) proposição(ões) C inverter o passo I com II, e que sua conclusão está errada.
correta(s). D inverter o passo I com II, e que sua conclusão está correta.
01 A pele de coelho atritada com teflon ficará carregada E inverter o passo II com III, e que sua conclusão está er-
positivamente, pois receberá prótons do teflon. rada.
02 Uma vez eletrizados por atrito, vidro e seda quando
aproximados irão se atrair.
04 Em processo de eletrização por atrito entre vidro e
papel, o vidro adquire carga de +5 unidades de carga,
então o papel adquire carga de –5 unidades de carga.
08 Atritar couro e teflon irá produzir mais eletricidade es-
tática do que atritar couro e pele de coelho.
16 Dois bastões de vidro aproximados depois de atritados
com pele de gato irão se atrair.
32 Um bastão de madeira atritado com outro bastão de
madeira ficará eletrizado.
Soma:
GUIA DE ESTUDO
Física | Livro 1 | Frente 2 | Capítulo 1
I. Leia as páginas de 119 a 131.
II. Faça os exercícios de 2 a 4 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios propostos de 1 a 5, 7 e 8.
OPCIONAL 1 UFPB 2012 Uma esfera condutora A, carregada positivamente, é aproximada de uma outra esfera condutora B,
que é idêntica à esfera A, mas está eletricamente neutra. Sobre processos de eletrização entre essas duas esferas, identifique as
afirmativas corretas:
Ao aproximar a esfera A da B, sem que haja contato, uma força de atração surgirá entre essas esferas.
Ao aproximar a esfera A da B, havendo contato, e em seguida separando-as, as duas esferas sofrerão uma força de
repulsão.
Ao aproximar a esfera A da B, havendo contato, e em seguida afastando-as, a esfera A ficará neutra e a esfera B ficará
carregada positivamente.
Ao aproximar a esfera A da B, sem que haja contato, e em seguida aterrando a esfera B, ao se desfazer esse aterramento,
ambas ficarão com cargas elétricas de sinais opostos.
Ao aproximar a esfera A da B, sem que haja contato, e em seguida afastando-as, a configuração inicial de cargas não
se modificará.
OPCIONAL 2 IFSP 2011 Um estudante deseja determinar o estado de eletrização de uma bexiga de aniversário. Para isso, ele
aproxima um corpo A, que não se sabe se está ou não eletrizado, e observa que há atração com a bexiga. Após isso, ele pega
outro corpo B, carregado positivamente, e aproxima-o da bexiga e verifica novamente a atração. A partir dessa
sequência, são feitas as seguintes afirmações.
I. Não se pode afirmar se o estado de eletrização da bexiga é neutro ou carregado.
II. Se o corpo A estiver negativamente carregado, então a bexiga está necessariamente neutra.
III. Se o corpo A estiver carregado positivamente, então a bexiga estará necessariamente carregada com carga negativa.
São corretas as afirmações:
(a) I, apenas. (c) I e III, apenas. (e) I, II e III.
(b) II, apenas. (d) I e II, apenas.
1 Alternativa: B.
|Q| = ne → 4,0 ⋅ 10–15 = n ⋅ 1,6 ⋅ 10–19
n = 2,5 ⋅ 104 elétrons
2 Alternativa: C.
I. Quando um corpo neutro se aproxima de um corpo eletrizado, este sofre polarização de cargas, havendo entre eles
força de atração. Portanto, a esfera X é atraída pela esfera Y. A figura a seguir ilustra a situação:
++
+ + − +
+ − +
+ + − +
x + − y +
+ + − +
+ − +
+ + − +
II. Observa-se também na figura que, ao se ligar a esfera Y à terra, elétrons são atraídos pela esfera X e sobem pelo fio
terra, deixando a esfera Y negativamente carregada.
4 Soma = 14
01 Incorreta. A pele de coelho atritada com teflon ficará positiva, porque cederá elétrons ao teflon.
02 Correta. O vidro ficará com carga positiva e a seda com carga negativa, portanto, quando aproximados, irão se atrair.
04 Correta. Na eletrização por atrito, os corpos adquirem cargas de mesmo módulo e de sinais opostos.
08 Correta. Couro e teflon estão mais distantes na série triboelétrica.
16 Incorreta. Os dois bastões de vidro atritados com a pele de gato adquirirão cargas positivas, repelindo-se quando
aproximados.
32 Incorreta. São do mesmo material.
5 Alternativa: B.
Os passos I e II estão corretos. Deve-se inverter os passos III e IV.
Em processos de eletrização por indução, os corpos adquirem cargas de sinais opostos.
Verdadeiro. Ao aterrarmos a esfera B, as cargas positivas serão neutralizadas por elétrons que vêm da Terra.
+ +
--
+
+ -- + +
+ - + + -
+ - + + -
- neutra
- neutra
+ - + + -
+ -- + elétrons + --
ANOTAÇÕES
Aulas
7e8 A L�� �� C������
• A Lei de Coulomb: cargas elétricas atraem ou se repe- Assim, o termo 1 é denominado constante eletrostática
4πε
lem na razão direta dos módulos de suas cargas e no do meio (K), que para o vácuo vale:
inverso do quadrado da distância.
1
K0 = = 9 ⋅ 109 N ⋅ m2 / C2
4 πε0
1 Q q
F= • Como a carga de 1 C é muito grande, é comum utilizar-
4πε d2
-se alguns submúltiplos do Coulomb:
EXERCÍCIOS DE SALA
2 UFRRJ Duas cargas elétricas puntiformes de valores 3 UFTM 2012 O gráfico mostra como varia a força de re-
iguais a 2·10–6 C e 5·10–6 C estão distantes 30 cm no vá- pulsão entre duas cargas elétricas, idênticas e puntiformes,
cuo. Considerando a constante eletrostática como sendo em função da distância entre elas.
9·109 N · m2/C2, a força elétrica entre as cargas é de:
A 1N F(N)
B 2N
C 3N
9⋅103
D 4N
E 5N
F
0,2 0,4 d(m)
4 Fuvest Três objetos com cargas elétricas idênticas estão 5 UEL 2011 Devido ao balanceamento entre cargas elétri-
alinhados como mostra a figura. O objeto C exerce sobre B cas positivas e negativas nos objetos e seres vivos, não se
uma força igual a 3,0·10–6 N. observam forças elétricas atrativas ou repulsivas entre eles,
em distâncias macroscópicas. Para se ter, entretanto, uma
A B C ideia da intensidade da força gerada pelo desbalanceamen-
to de cargas, considere duas pessoas com mesma altura e
peso separadas pela distância de 0,8 m. Supondo que cada
1 cm 3 cm uma possui um excesso de prótons correspondente a 1%
A força elétrica resultante dos efeitos de A e C sobre B é: de sua massa, a estimativa da intensidade da força elétrica
A 2,0·10–6 N resultante desse desbalanceamento de cargas e da massa
B 6,0·10–6 N que resultará numa força-peso de igual intensidade são
C 12,0·10–6 N respectivamente:
D 24,0·10–6 N
E 30,0·10–6 N Considere a massa do próton igual a 1,7·10–27 kg.
O valor da carga elementar é: 1,6·10–19 C
Dado
Massa de uma pessoa: m = 70 kg
A 9·1017 N e 6·103 kg
B 60·1024 N e 6·1024 kg
C 9·1023 N e 6·1023 kg
D 4·1017 N e 4·1016 kg
E 60·1020 N e 4·1019 kg
GUIA DE ESTUDO
Física | Livro 1 | Frente 2 | Capítulo 1
I. Leia as páginas 131 e 132.
II. Faça os exercícios propostos 9, de 11 a 13 e de 15 a 18.
OPCIONAL 1 UFT 2011 Três cargas elétricas possuem a seguinte configuração: A carga q0 é negativa e está fixa na origem.
A carga q1 é positiva, movimenta-se lentamente ao longo do arco de círculo de raio “R” e sua posição angular varia de θ1 = 0
a θ1 = π [radianos]. A carga q2 está sobre o arco inferior e tem posição fixa dada pela coordenada angular θ2. O sistema de
coordenadas angulares é o mesmo para as cargas q1 e q2 e suas posições angulares são definidas por θ1 e θ2 respectivamente
(ver desenho). As componentes Fx e Fy da força elétrica resultante atuando na carga q0 são mostradas nos gráficos abaixo.
Baseado nestas informações qual das alternativas abaixo é verdadeira?
Fx [N]
y
R q1
θ1 π/2 θ1[rad] π
q0 x
Fy [N]
0
π/2 θ1[rad] π
(a) As três cargas possuem módulos iguais, q2 é positiva e está fixa em uma coordenada θ2 = (3/ 2)π.
(b) As cargas q1 e q2 possuem módulos diferentes, q2 é positiva e está fixa em uma coordenada θ2 = (5/ 3)π.
(c) As cargas q1 e q2 possuem módulos diferentes, q2 é positiva e está fixa em uma coordenada θ2 = (3/ 2)π.
(d) As cargas q1 e q2 possuem módulos diferentes, q2 é positiva e está fixa em uma coordenada θ2 = (3/ 2)π.
(e) As cargas q1 e q2 possuem módulos diferentes, q2 é negativa e está fixa em uma coordenada θ2 = (3/ 2)π.
OPCIONAL 2 PUC–Rio 2010 (Adapt.) O que acontece com a força entre duas cargas elétricas (+Q) e (–q) colocadas a uma
distância (d) se mudarmos a carga (+Q) por (+4Q), a carga (–q) por (+3q) e a distância (d) por (2d)?
1 Alternativa: A.
Se as cargas se atraem, elas têm sinais opostos. Ao serem colocadas em contato, cada uma adquirirá uma carga de módulo
3Q − Q
igual a Qeq = = Q.
2
Assim, tem-se inicialmente que:
K ⋅ Q ⋅ 3Q K ⋅ 3Q2
3 ⋅ 10 −1 = → 3 ⋅ 10 −1 =
d2 d2
Na situação final, tem-se que:
K ⋅Q⋅Q K ⋅ Q2
F' = 2
→ F' = → F ' = 1, 0 ⋅ 10 −1 N repulsiva, pois as cargas têm o mesmo sinal após o contato.
d d2
K Q1 Q2
F=
d2
F=
(
9 ⋅ 109 ⋅ 2 ⋅ 10−6 ⋅ 5 ⋅ 10−6 )( )
−2
9 ⋅ 10
F = 1N
3 a) Aplicando a Lei de Coulomb aos pontos mostrados no gráfico:
K Q 2
F=
2
K Q (0, 3)2
÷⇒
F
=
KQ
2
⋅
(0,1) ⇒
2
d2 KQ
2 9 ⋅ 103 (0, 3) K Q 2
2
3
9 ⋅ 10 =
(0,1)2
F (0,1)2 F 1
⇒ 3
= 2
⇒ 3
= ⇒ F = 1⋅103 N
9 ⋅ 10 (0, 3) 9 ⋅ 10 9
FR = 24,0 ⋅ 10−6 N
5 Alternativa: B.
Massa do excesso de prótons:
1
m = 1% M = ⋅ 70 ⇒ m = 0, 7 kg
100
A quantidade de prótons é dada por:
0, 7
n= ⇒ n = 4,1⋅ 1026
1, 7 ⋅ 10−27
A carga (Q) de cada pessoa é dada por:
( )
2
KQ2 9 ⋅ 109 ⋅ 6, 6 ⋅ 107 9 ⋅ 109 ⋅ 43, 56 ⋅ 1014
F= 2
= 2
= ⇒ F ≈ 60 ⋅ 1024 N.
d 0, 8 0, 64
A massa correspondente a um peso de igual intensidade é:
P = F = mg ⇒ 60 ⋅ 1024 = m ⋅ 10 ⇒ m = 6 ⋅ 1024 kg
ANOTAÇÕES
Qc
F2
F3
+q
Força resultante na carga Q a.
Fn F1 Q3 • No caso de as forças não formarem um ângulo reto,
ainda no caso de três cargas somente, pode ser utiliza-
–Qn da a Lei dos Cossenos aplicada à soma de vetores:
• FR = F1 + F2 + ... + Fn
F23
• Para sistemas de três cargas que formam um ângulo
reto, a melhor solução é a aplicação do Teorema de
F13
Pitágoras: θ
Q2
Força resultante na carga Q 2.
EXERCÍCIOS DE SALA
+q −2q +q −2q
a a
+q −2q +q −2q
a
1 Unicamp 2014 A atração e a repulsão entre partículas A a
−q C F
−q F
carregadas têm inúmeras aplicações industriais, tal como a −q
F
a a a −q a
F
a A a a a
pintura eletrostática. As figuras abaixo mostram um mesmo A
A
A
conjunto de partículas carregadas, nos vértices de um qua- a a
+q a −2q +q −2q
drado de lado a, que exercem forças eletrostáticas sobre a a
+q −2q +q −2q
carga A no centro desse quadrado. Na situação apresenta- +q −2q +q −2q
a
da, o vetor que melhor representa a força resultante agindo B +q
a
−2q D +q
a
a
−2q
sobre a carga A se encontra na figura −q −q
−q
F
a a a F −q a
a F A a a A a
F A A
a a
+q a −2q +q −2q
a
+q −2q +q −2q
5 Unicamp 2013 Em 2012 foi comemorado o centenário 6 UEM 2012 (Adapt.) João fixou quatro cargas elétricas
da descoberta dos raios cósmicos, que são partículas pro- pontuais não nulas sobre um plano horizontal, de modo que
venientes do espaço. cada carga se situe sobre um vértice diferente de um mes-
a) Os neutrinos são partículas que atingem a Terra, mo quadrilátero convexo ABCD; isto é, as medidas de seus
provenientes em sua maioria do Sol. Sabendo-se ângulos internos são todas inferiores a 180o. Além disso,
que a distância do Sol à Terra é igual a 1,5 ·1011 m, a força elétrica resultante das cargas situadas em B, C e D
e considerando a velocidade dos neutrinos igual a atuando sobre o vértice A é nula. Levando-se em conta a
3,0 ·108 m/s, calcule o tempo de viagem de um neu- situação descrita, assinale o que for correto.
trino solar até a Terra. 01 Os sinais das cargas situadas nos vértices adjacentes ao
b) As partículas ionizam o ar e um instrumento usado vértice A devem ser opostos.
para medir esta ionização é o eletroscópio. Ele consiste 02 Se João colocou nos vértices adjacentes a A cargas de
em duas hastes metálicas que se repelem quando car- mesmo módulo, e tais vértices equidistam de A, então
regadas. De forma simplificada, as hastes podem ser o quadrilátero formado é, necessariamente, um tra-
tratadas como dois pêndulos simples de mesma massa pézio.
m e mesma carga q localizadas nas suas extremidades. 04 Se o valor de uma das cargas colocadas em B, C ou D
O módulo da força elétrica entre as cargas é dado por for alterado, a força resultante na carga colocada em A
q2 continuará, forçosamente, nula.
Fe = K , sendo K = 9·109 N·m2/C2. Para a situação ilus-
d2 08 João pode ter obtido a situação utilizando quatro car-
trada na figura a seguir, qual é a carga q, se m = 0,004 g? gas de mesmo módulo e dispondo-as sobre os vértices
de um losango cujo ângulo interno do qual A é vértice
mede 120 graus.
T 45°
16 No caso em que o quadrilátero em questão é um qua-
drado, o módulo da carga situada sobre o vértice C
Fe
d = 3 cm (oposto a A) deve ser, necessariamente, o dobro do
módulo da carga que ocupa o vértice B.
mg
Soma:
Dado
g = 10 m/s²
GUIA DE ESTUDO
Física | Livro 1 | Frente 2 | Capítulo 1
I. Leia as páginas 133 e 134.
II. Faça os exercícios 5 e 6 da seção "Revisando".
III. Faça os exercícios propostos de 19 a 22, 27 e 30.
OPCIONAL Mackenzie Nos vértices de um triângulo equilátero de altura 45 cm, estão fixas as cargas puntiformes QA, QB e
QC, conforme a ilustração a seguir. As cargas QB e QC são idênticas e valem −2,0 µC cada uma. Em um dado instante, foi
abandonada do repouso, no baricentro desse triângulo, uma partícula de massa 1,0 g, eletrizada com a Q = +1,0 µC e, nesse
instante, a mesma sofreu uma aceleração de módulo 5,0 ⋅ 102 m/s2, segundo a direção da altura h1, no sentido de A para M.
Neste caso, a carga fixada no vértice A é:
A
QA
h1
B C
Dado : k 0 = 9 ⋅ 109 N ⋅ m2 C2
M
QB QC
(a) Q A = +3, 0 µC
(b) Q A = −3, 0 µC
(c) Q A = +1, 0 µC
(d) Q A = +5, 0 µC
(e) Q A = −5, 0 µC
1 Alternativa: D.
A resultante das forças atrativas e repulsivas agindo sobre a carga A é mostrada na figura:
Q1 = +q Q2 = -2q
F1 + F3
F -q
F2 + F4
Q4 = +q Q3 = -2q
( )
2
Kq2 9 ⋅ 109 ⋅ 10 −6
m⋅ g = →m= → m = 10 −2 kg, ou 10 g
d2
(3 ⋅10 )
2
−1
⋅ 10
3
T α 3
P tg α =
4
Fel
Fel. KQ2 3
tgα = = 2 =
P d mg 4
0,09 ⋅ 12
, ⋅3
KQ2 =
4
KQ2 = 0,081
0,081
Q2 = = 0,009 ⋅ 10−9
9 ⋅ 109
Q2 = 9 ⋅ 10−12
Q = 3 ⋅ 10−6 C
4 Alternativa: A.
Em cada uma das extremidades diagonais que passam pelo centro do cubo há duas cargas. Devido ao fato de elas terem
a mesma carga e estarem à mesma distância da carga do centro, a força que uma dessas cargas exerce na carga central
é anulada pela carga diagonalmente oposta (as forças têm mesma intensidade, porém sentidos opostos). Assim, a força
resultante na carga central é nula.
∆s
5 a) Como v =
, teremos:
∆t
∆s 1, 5 ⋅ 1011
v= ⇒ 3, 0 ⋅ 108 = ⇒ ∆t = 0, 5 ⋅ 103 s
∆t ∆t
Resposta: ∆t = 5 ⋅ 102 s
T + mg + Fe = 0
b)
45° mg
T
Fel
F F
tg 45° = el ⇒ 1 = el ⇒ Fel = mg
mg mg
Kq2
Como Fel = :
d2
Kq2
Fel = mg ⇒ 2 = mg
d
K = 9 ⋅ 109 N ⋅ m2 / C2
d = 3 cm = 3 ⋅ 10−2 m
m = 0, 004 g = 4 ⋅ 10−6 kg
2
g = 10 m / s
Substituindo os valores:
Kq2 9 ⋅ 109 q2
= mg ⇒ = 4 ⋅ 10−6 ⋅ 10 ⇒ q2 = 4 ⋅ 10−18
( )
2 2
d 3 ⋅ 10 −2
Resposta: q = 2 ⋅ 10−9 C
6 Soma = 08
Obs.: entendamos, aqui, vértices adjacentes como vértices consecutivos.
01 Incorreto. Uma das possibilidades de equilíbrio está mostrada na figura abaixo.
FC
D FD A
FBD FB
C B
Como se pode notar, ambas as cargas situadas nos vértices B e D, adjacentes ao vértice A, atraem a carga situada no
vértice A, logo elas têm mesmo sinal.
02 Incorreto. Pode ser, por exemplo, um quadrilátero como o mostrado abaixo, que não é um trapézio.
FC
D FD A
FBD FB
C
B
04 Incorreto. O valor das cargas elétricas em B, C e D determinam o valor da força resultante sobre a carga colocada em A.
08 Correto. Em um losango em que um dos ângulos internos é 120°, a diagonal menor tem a mesma medida (L) do lado.
Assim, se a carga A está em um desses vértices, ela equidista das outras três, que, por terem mesmo módulo, exercerão
sobre ela forças de mesma intensidade (F). Da mecânica, sabemos que se três forças de mesma intensidade formam,
duas a duas, 120° entre si a resultante delas é nula. A figura a seguir ilustra essa situação.
L
D
L L
L
F F
120°
B A
L F
F
16 Incorreto. No caso de o quadrilátero ser um quadrado, para que a força resultante seja nula, as cargas nos vértices
adjacentes, B e D, devem necessariamente ter mesmo módulo, caso contrário a resultante não tem a mesma direção
da bissetriz, impedindo a condição de força resultante nula.
Q' L Q
C D
L 2
L L
F 2
F
B A
Q L F q
F 2
Opcional 1: Alternativa: A.
O ângulo formado pelas forças geradas por QB e QC na carga que está inicialmente no baricentro é igual a 120° e, além
disso, elas têm o mesmo módulo.
9 ⋅ 109 ⋅ 10 −6 ⋅ Q A
5.10 −1 = FA + FBC → 5 ⋅ 10 −1 = 2
+ 2 ⋅10 −1
2 −2
⋅ 45 ⋅ 10
3
3 ⋅ 10 −1 = 105 ⋅ Q A → Q A = +3 ⋅ 10 −6 C, ou +3 µC
ANOTAÇÕES
Aulas
13 e 14 ��� ������ ����������� �
������������� �� ����� ��������
��� ���� �� ������ �� �����
Campo elétrico • O gráfico do campo elétrico em função da distância à
• A transmissão da força elétrica de um corpo carregado carga é visto na figura a seguir.
a outro pode ser modelada por meio da ação de um
campo elétrico (E) que surge em torno de um corpo E
E= K Q
d
2
– – linha de força
• Cargas positivas geram campos elétricos que apontam • Por meio da análise das linhas de força do campo elé-
para fora delas, e cargas negativas geram campos elé- trico podem ser obtidas importantes informações, tais
tricos que apontam para elas. como intensidade, direção e sentido. Na figura a seguir,
observa-se a configuração de linhas de força para um
Campo elétrico gerado por carga puntiforme bipolo elétrico, ou seja, duas cargas puntiformes de
• O campo elétrico a uma distância d da carga é dado por: mesmo módulo e de sinais opostos.
KQ
E= (N/C )
d2
1 PUC-RS Uma pequena esfera de peso 6,0⋅ 10–3 N e carga 2 UFRGS 2013 Na figura abaixo, está mostrada uma série
elétrica 10,0⋅ 10–6 C encontra-se suspensa verticalmente de quatro configurações de linhas de campo elétrico.
por um fio de seda, isolante elétrico e de massa desprezível.
A esfera está no interior de um campo elétrico uniforme de
300 N/C, orientado na vertical e para baixo. Considerando
1 2
que a carga elétrica da esfera é inicialmente positiva e
posteriormente negativa, as forças de tração no fio são,
respectivamente,
A 3,5⋅ 10–3 N e 1,0⋅ 10–3 N
B 4,0⋅ 10–3 N e 2,0⋅ 10–3 N
C 5,0⋅ 10–3 N e 2,5⋅ 10–3 N 3 4
D 9,0⋅ 10–3 N e 3,0⋅ 10–3 N
E 9,5⋅ 10–3 N e 4,0⋅ 10–3 N
3 UFRGS 2012 As cargas elétricas +Q, –Q e +2Q estão dis- 4 Unimontes 2011 Duas cargas puntiformes Q e q são se-
postas num círculo de raio R, conforme representado na paradas por uma distância d, no vácuo (veja figura). Se, no
figura abaixo. ponto P, o campo elétrico tem módulo nulo, a relação entre
+Q Q e q é igual a:
Dado
R
K0 = 9·109 Nm2/C2
E2 E1
E3 q
–Q Q P
P d x
E4 E5
A
( x + d)2
Q = −q
+2Q d2
B
( x + d)2
Com base nos dados da figura, é correto afirmar que o cam- q = −Q
x2
po elétrico resultante no ponto situado no centro do círculo
está representado pelo vetor: ( x + d)2
C Q = −q
A E1 x2
B E2 ( x + d)2
D Q = −2q
C E3 x2
D E4
E E5
GUIA DE ESTUDO
Física | Livro 1 | Frente 2 | Capítulo 2
I. Leia as páginas de 151 a 157.
II. Faça os exercícios de 2 a 4 da seção “Revisando”.
III. Faça os exercícios propostos de 1 a 7.
OPCIONAL 1 UFPE 2011 (Adapt.) Uma carga elétrica puntiforme gera campo elétrico nos pontos P1 e P2. A figura a seguir
mostra setas que indicam a direção e o sentido do vetor campo elétrico nesses pontos. Contudo, os comprimentos das setas não
indicam os módulos desses vetores. O módulo do campo elétrico no ponto P1 é 32 N/C. Calcule o módulo do campo elétrico
no ponto P2, em N/C.
P1
P2
OPCIONAL 2 Cefet MG 2010 Quatro cargas puntiformes de mesmo valor +q são colocadas nos vértices de um quadrado de
lado L.
1 Alternativa: D.
As duas situações são de equilíbrio, sendo nula a força resultante na pequena esfera.
Inicialmente:
T
T = P+Felé → T = P+|q|E →
E g T = 6 · 10−3+10 · 10−6 · 300 = 6 · 10−3+3 · 10−3 →
T = 9 · 10−3 N
P
Felé
Posteriormente:
Felé T
T+Felé = P → T+|q|E = P →
E g –
T = 6 · 10−3−10 · 10– 6 · 300 = 6 · 10−3−3 · 10−3 →
P T = 3 · 10−3 N
3 Alternativa: B. Figura 1
+Q Figura 2 +Q
C
C
EA
E
EAC
A figura 1 mostra o campo elétrico de cada uma das
cargas no centro do círculo, sendo o comprimento da seta –Q B
B
–Q
EB EB
proporcional à intensidade do campo. A figura
2 mostra o EC
campo elétrico resultante, no sentido de E2 .
A A
+2Q +2Q
4 Alternativa: C.
E2 P E1
Q q
d x
KQ Kq (d + x )2
Para o campo elétrico ser nulo no ponto P, as cargas devem ter sinais contrários. Além disso, E1 = E2 ⇒ = → Q = q →Q
(d + x )2 x2 x2
KQ Kq (d + x )2 (d + x )2
= → Q = q → Q = −q
d + x )2 x2 x2 x2
Opcional 1: u
Dado: E1 = 32 N/C u
P2 E2
Somente para ilustrar, como o vetor campo elétrico é de afastamento, concluímos que a Q
4u
carga é positiva. Da expressão do módulo do vetor campo elétrico:
KQ KQ KQ
E1 = 2 ⇒ E1 = ⇒ E1 = 2
( )
2
r 2 2u 8u
1
E1 KQ 16u2
÷ = ⋅ ⇒
KQ KQ KQ E2 8u2 8u2
E2 = r 2 ⇒ E2 = ⇒ E2 =
( 4u)
2
2 16 u2
32
⇒ = 2 ⇒ E2 = 16 N C
E2
A D
EC EB
E L
ED EA
B C
ANOTAÇÕES
Aulas
C���� �������� �� ���������� �
����� �������� �������� 15 e 16
Campo elétrico em condutores em Campo elétrico uniforme
equilíbrio eletrostático O vetor campo elétrico E tem mesmo módulo, mesma
• Do ponto de vista do campo elétrico, um condutor está direção e mesmo sentido em todos os pontos.
em equilíbrio eletrostático quando o campo elétrico no
seu interior é nulo. Na superfície do condutor, o campo +σ região II −σ
elétrico é não nulo, sendo mais intenso nas pontas, o EI = 0 + EIII = 0
–
que caracteriza o poder das pontas. + –
+ –
+ + –
+ + região I região III
+ –
+ + + –
+ + + –
Eint = 0
+ + –
+ + +
+ E
+ + σ
+ EII =
++ + ε
+ + +
+ + Campo elétrico gerado por duas placas paralelas de sinais contrários.
σ = Densidade superficial de cargas (C/m2)
E E
Campo elétrico de um condutor em equilíbrio eletrostático. • A aceleração sofrida pela carga tem também módulo,
direção e sentido constantes.
• O campo elétrico no interior de um condutor ideal em • Segunda Lei de Newton:
equilíbrio é sempre nulo. Pode-se dizer que o interior
mael. = qE
do condutor é imune a campos elétricos externos. Esse
efeito é conhecido como blindagem eletrostática. qE
ael. =
• Condutores esféricos carregados m
Uma carga elétrica puntiforme sujeita exclusivamente
E
a um campo elétrico uniforme fica sujeita a um movimen-
to uniformemente variado ou a uma composição de mo-
KQ
R2 vimento uniforme e uniformemente variado, dependendo
do sistema de coordenadas adotado.
–
+ + + + + +
– 0
d
R V0
– – E
– α
+ q, m
Gráfico E × d para um condutor esférico.
– – – – – –
– Em pontos internos, o campo elétrico da esfera é nulo.
– Em pontos externos, o campo elétrico da esfera é
idêntico ao de uma carga puntiforme colocada no Lançamento oblíquo de carga puntiforme em campo elétrico uniforme.
centro da esfera.
EXERCÍCIOS DE SALA
1 Uma esfera metálica de raio R = 40 cm está em equilí- 2 PUC-PR 2015 Uma carga pontual de 8µC e 2 g de mas-
brio eletrostático no vácuo, eletrizada com carga Q = 8 µC. sa é lançada horizontalmente com velocidade de 20 m/s
Calcule a intensidade do vetor campo elétrico: num campo elétrico uniforme de módulo 2,5 kN/C, direção
a) nos pontos internos da esfera. e sentido conforme mostra a figura a seguir. A carga pene-
b) em um ponto externo e extremamente próximo da su- tra o campo por uma região indicada no ponto A, quando
perfície. passa a sofrer a ação do campo elétrico e também do cam-
c) em um ponto situado a 5 m do centro da esfera. po gravitacional, cujo módulo é 10 m/s2, direção vertical e
sentido de cima para baixo.
Dado
K0 = 9·109 N · m2/C2.
v0
A E
(m, q)
g
3 Fuvest 2015 Em uma aula de laboratório de Física, para 4 UFRGS A figura a seguir representa um campo elétrico
estudar propriedades de cargas elétricas, foi realizado um uniforme E existente entre duas placas extensas, planas
experimento em que pequenas esferas eletrizadas são inje- e paralelas no vácuo. Uma partícula é lançada horizontal-
tadas na parte superior de uma câmara, em vácuo, onde há mente, com velocidade de módulo constante, a partir do
um campo elétrico uniforme na mesma direção e sentido ponto P situado a meia distância entre as placas. As curvas
da aceleração local da gravidade. Observou-se que, com 1, 2 e 3 indicam possíveis trajetórias da partícula. Suponha
campo elétrico de módulo igual a 2 × 103 V/m, uma das es- que ela não sofra ação da força gravitacional.
feras, de massa 3,2 × 10–15 kg, permanecia com velocidade 1
constante no interior da câmara. Essa esfera tem
P
E 2
Dado
– carga do elétron = –1,6 × 10–19 C.
3
– carga do próton = +1,6 × 10–19 C.
– aceleração local da gravidade = 10 m/s2. Com base nesses dados, assinale a alternativa que preen-
che corretamente as lacunas do seguinte enunciado.
A o mesmo número de elétrons e de prótons.
B 100 elétrons a mais que prótons. A trajetória _________ indica que a partícula __________.
C 100 elétrons a menos que prótons. A 3 – está carregada negativamente
D 2.000 elétrons a mais que prótons. B 3 – está carregada positivamente
E 2.000 elétrons a menos que prótons. C 1 – está carregada positivamente
D 1 – não está carregada
E 2 – está carregada positivamente
5 UFU 2015 A Gaiola de Faraday nada mais é do que uma 6 UPF 2015 Uma lâmina muito fina e minúscula de cobre,
blindagem eletrostática, ou seja, uma superfície condutora contendo uma carga elétrica q, flutua em equilíbrio numa
que envolve e delimita uma região do espaço. A respeito região do espaço onde existe um campo elétrico uniforme
desse fenômeno, considere as seguintes afirmativas. de 20 kN/C, cuja direção é vertical e cujo sentido se dá de
I. Se o comprimento de onda de uma radiação incidente cima para baixo. Considerando que a carga do elétron seja
na gaiola for muito menor do que as aberturas da ma- de 1,6 × 10–19 C e a aceleração gravitacional seja de 10 m/s2
lha metálica, ela não conseguirá o efeito de blindagem. e sabendo que a massa da lâmina é de 3,2 mg, é possível
II. Se o formato da gaiola for perfeitamente esférico, o afirmar que o número de elétrons em excesso na lâmina é:
campo elétrico terá o seu valor máximo no ponto cen- A 2,0 × 1012
tral da gaiola. B 3,0 × 1011
III. Um celular totalmente envolto em um pedaço de pa- C 3,0 × 1012
pel alumínio não receberá chamadas, uma vez que está D 1,0 × 1013
blindado das ondas eletromagnéticas que o atingem. E 1,0 × 1010
IV. As cargas elétricas em uma Gaiola de Faraday se acu-
mulam em sua superfície interna.
GUIA DE ESTUDO
Física | Livro 1 | Frente 2 | Capítulo 2
I. Leia as páginas de 157 a 162.
II. Faça os exercícios propostos de 8 a 11, 13, 14, 17 e 18.
OPCIONAL 1 UEL 2012 (Adapt.) É conhecido e experimentalmente comprovado que cargas elétricas aceleradas emitem
radiação eletromagnética. Esse efeito é utilizado na geração de ondas de rádio, telefonia celular, nas transmissões via satélite etc.
Quando o módulo da velocidade de uma partícula com carga elétrica e for pequeno comparado ao módulo da velocidade da luz c
no vácuo, prova-se, utilizando a eletrodinâmica clássica, que a potência com a qual a carga elétrica com aceleração constante a
1 2e2a2
irradia ondas eletromagnéticas é Pirr = , onde ε0 é a constante de permissividade elétrica.
4πε0 3c3
Desprezando-se efeitos relativísticos, considera-se um próton com massa mp = 2⋅ 10–27 kg com carga elétrica e = 2⋅ 10–19 C
abandonado em repouso em um campo elétrico uniforme de intensidade E = 14 ⋅ 1019 N/C produzido por um capacitor de
placas paralelas uniformemente carregadas com cargas de sinais opostos como esquematizado na figura a seguir:
+++++++++++++++++++++++++
d= 4 ⋅ 10–15 m
--------------------------------
A distância entre as placas é d = 4⋅ 10–15 m, o meio entre elas é o vácuo, o campo gravitacional é desprezado e o tempo
necessário para o próton percorrer a distância entre as duas placas é T = 10–19 s.
Calcule a energia irradiada durante todo o percurso entre as placas, considerando que a potência de irradiação é:
1 2e2
Pirr = αa2, onde α = = 6 ⋅ 10−52 kg ⋅ s
4πε0 3c3
Apresente os cálculos.
OPCIONAL 2 UPF 2012 Uma pequena esfera de 1,6 g de massa é eletrizada retirando-se um número n de elétrons. Dessa
forma, quando a esfera é colocada em um campo elétrico uniforme de 1 ∙ 109 N/C, na direção vertical para cima, a esfera fica
flutuando no ar em equilíbrio. Considerando que a aceleração gravitacional local g é 10 m/s2 e a carga de um elétron é
1,6 ∙ 10–19 C, pode-se afirmar que o número de elétrons retirados da esfera é:
(a) 1 ∙ 1019
(b) 1 ∙ 1010
(c) 1 ∙ 109
(d) 1 ∙ 108
(e) 1 ∙ 107
K Q 9 ⋅ 109 ⋅ 8 ⋅ 10−6
b) E = = = 4,5 ⋅ 105 N/C
r2 0,16
9 ⋅ 109 ⋅ 8 ⋅ 10−6
c) E = = 2,88 ⋅ 103 N/C
25
2 Alternativa: D.
Essa questão trata da composição de um movimento uniformemente variado no eixo x, por causa da ação de um campo
elétrico, e de um movimento uniformemente variado no eixo y, devido à ação de um campo gravitacional.
Eixo x:
N
A intensidade da força elétrica será: Fe = −E ⋅ q = −2.500 ⋅ 8 ⋅ 10−6 C = −0,02 N.
C
Fe −0,02 N
Pela segunda Lei de Newton da Dinâmica, a aceleração em x será: ax = = = −10 m/s2
m 2 ⋅ 10 −3 kg
Usando a equação horária das posições do MRUV para o eixo x, podemos calcular o tempo que a partícula leva para
retornar a posição x = 0:
a
x = x 0 + v0 x ⋅ t + x ⋅ t 2
2
Substituindo os valores das posições, da velocidade inicial em x e da aceleração em x calculada, tem-se:
10 2
0 = 0 + 20⋅ t − ⋅ t ⇒ 20t − 5t 2 = 0
2
t ' = 0 s
t (20 − 5t ) = 0 ⇒
t '' = 4 s
Em y:
v y = v0y + g ⋅ t
m
v y = 0 − 10 ⋅4 s
s2
v y = −40 m/s
Pela primeira Lei de Newton, como a velocidade é constante, a resultante das forças que agem sobre essa esfera é nula.
Isso significa que o peso e a força elétrica têm mesma intensidade e sentidos opostos. Como a força elétrica é contrária em
sentido ao campo elétrico, a carga da esfera é negativa. Portanto, a esfera tem mais elétrons que prótons.
A figura a seguir ilustra a situação.
F
g
E
P
4 Alternativa: B.
Como o campo elétrico possui direção vertical e sentido para baixo, conclui-se que a placa superior é positiva e a inferior
é uma carga negativa. Desta forma, a trajetória 1 é possível para uma carga negativa; a 2, para uma partícula sem carga;
e a trajetória 3, para uma partícula positiva.
5 Alternativa: B.
I. Verdadeira. Se a gaiola for construída com tela metálica de abertura muito maior que o comprimento de onda da onda
nela incidente, a blindagem torna-se ineficiente, pois a onda consegue penetrar a gaiola.
II. Falsa. No interior da gaiola, o campo elétrico é nulo.
III. Verdadeira. O invólucro feito de papel alumínio (metálico) agirá como uma Gaiola de Faraday, impedindo o recebimento
de ondas eletromagnéticas, isto é, o celular não recebe chamadas, pois o campo elétrico no interior do invólucro de
alumínio é nulo.
IV. Falsa. As cargas se acumulam na superfície externa da gaiola.
6 Alternativa: E.
Na situação de equilíbrio da lâmina, o módulo da força elétrica é igual ao módulo da força gravitacional (peso): Fe = P.
Usando as equações correspondentes a essas forças: Fe = E · q e P = m·g, ficamos com: E · q = m · g.
Pelo princípio da quantização das cargas elétricas, tem-se que a carga q de um corpo é diretamente proporcional ao número
de elétrons n em falta ou em excesso, tal que: q = n · e.
Então: E · n ·e = m · g.
Isolando a quantidade de partículas:
m⋅g
n=
E⋅e
m⋅ g 3, 2 ⋅ 10 −6 kg ⋅ 10 m / s2
n= = , ⋅ 1010 elétrons
= 10
E ⋅ e 20 ⋅ 103 N / C ⋅ 16 , ⋅ 10 −19 C
Opcional 2: Alternativa: D.
Dados:
m = 1,6 g = 1,6 ⋅ 10–3 kg;
e = 1,6 ⋅10–19 C;
E = 1 ⋅ 109 N/C;
g = 10 m/s2.
Opcional 3: Alternativa: B.
O sinal do telefone celular é uma onda eletromagnética, ou seja, constituída por campos elétricos e magnéticos.
O interior de um condutor não é afetado por campos elétricos externos devido ao fenômeno da blindagem eletrostática.
Assim, o sinal do celular não é recebido pelo aparelho no interior da caixa metálica.
ANOTAÇÕES
Aulas
T������� �� ����� �������� �
������� ��������� �������� 17 e 18
Definição de trabalho Energia
• O conceito de potencial é intimamente ligado ao concei- Energia é a capacidade de realizar trabalho.
to de força conservativa, pois, se a força for conservativa, • Os sistemas físicos espontaneamente diminuem a sua
pode-se associar a cada ponto do campo uma grandeza energia potencial.
escalar, denominada potencial, de tal maneira que o tra- • Para a força elétrica:
balho dependa somente do potencial inicial e final.
τAB = q(VA – VB) = EPA – EPB = – ∆EP
• O trabalho entre 2 pontos do campo pode ser escrito
como: • O teorema da energia cinética:
τAB = q(VA – VB) = qUAB
1 1
τresAB = mvB2 − m v2A = ∆ECAB
2 2
B
• O trabalho realizado pela força resultante entre dois
E
pontos é igual à variação da energia cinética que ela
produz entre estes dois pontos.
• A energia mecânica de um sistema é a soma de suas
energias cinética e potencial, sendo que a energia po-
A
tencial pode ser de natureza elétrica, elástica ou gravi-
tacional. Matematicamente, tem-se que:
Trabalho entre os pontos A e B.
Em = Ecinética + Epotencial
Na equação, V é o potencial elétrico e UAB é a diferença de • A energia mecânica de um sistema conservativo se
potencial elétrico entre A e B. Da análise dimensional da equa- mantém constante.
ção anterior, tem-se que a unidade de potencial elétrico é J/C,
que, no Sistema Internacional, recebe o nome de Volt (V).
EXERCÍCIOS DE SALA
10 V 20 V
S1 S2
2 Fuvest 2013 A energia potencial elétrica U de duas partí- 3 Uma carga elétrica puntiforme q = 2·10–9 C, em um
culas em função da distância r que as separa está represen- campo elétrico, é deslocada de um ponto A, no qual o po-
tada no gráfico da figura abaixo. tencial elétrico é VA = 800 V, até um ponto B, no qual o
potencial elétrico é VB = 2.000 V.
6
a) A carga ganhou ou perdeu energia potencial elétrica ao
passar de A para B? Quanto?
b) Determine o trabalho da força elétrica que atua na car-
4
ga q, ao ser deslocada de A até B.
U (10–18 J)
0
0 2 4 6 8 10 12
r (10–10 m)
GUIA DE ESTUDO
Física | Livro 1 | Frente 2 | Capítulo 3
I. Leia as páginas de 178 a 183.
II. Faça o exercício 2 da seção "Revisando".
III. Faça os exercícios propostos de 1 a 6.
OPCIONAL 1 UFSM A ddp que acelera os elétrons entre o filamento e o alvo de um tubo de raios X é de 40.000 V. Qual
energia, em J, ganha por elétron (e = 1,6 ∙ 10–19 C)?
(a) 4 ∙ 10–22
(b) 1,6 ∙ 10–19
(c) 2 ∙ 10–19
(d) 6,4 ∙ 10–15
(e) 2,5 ∙ 1023
OPCIONAL 2 PUC-RJ Uma carga positiva puntiforme é liberada a partir do repouso em uma região do espaço onde o campo
elétrico é uniforme e constante. Se a partícula se move na mesma direção e sentido do campo elétrico, a energia potencial
eletrostática do sistema:
(a) aumenta e a energia cinética da partícula aumenta.
(b) diminui e a energia cinética da partícula diminui.
(c) e a energia cinética da partícula permanecem constantes.
(d) aumenta e a energia cinética da partícula diminui.
(e) diminui e a energia cinética da partícula aumenta.
1 Alternativa: A.
10 V 20 V
S1 S2
Nesse caso, como a força elétrica (força conservativa) é a própria força resultante, podemos combinar os Teoremas da
Energia Potencial (TEP) e da Energia Cinética (TEC).
τFconservativa
= − ∆U
→ ∆Ecin = − ∆U → ∆Ecin = − (Uf − Ui ) = − (1− 3)10 −18 → ∆Ecin = + 2 ⋅ 10 −18 J
τ
Fresul tan te ∆Ecin
=
Opcional 1: Alternativa: D.
A energia ganha é dada por:
E = eV = 1,6 ⋅ 10–19 ⋅ 4 ⋅ 104 = 6,4 ⋅ 10–15 J
Opcional 2: Alternativa: E.
Como o movimento é espontâneo, pois a carga positiva tende a se movimentar na mesma direção do campo elétrico, há uma
diminuição da energia potencial e um aumento na energia cinética.
ANOTAÇÕES