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PORTO ALEGRE

RIO GRANDE DO SUL | BRASIL


PORTO ALEGRE
RIO GRANDE DO SUL | BRASIL
pddua
PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL APRESENTAÇÃO

PLANEJAMENTO
URBANO DEMOCRÁTICO

Porto Alegre é uma cidade pioneira que construiu com muito esforço e união grandes conquistas
e ergueu grandes bandeiras. Uma delas é o Planejamento Urbano. Uma trajetória que tem marcos
importantes, como em 1959, com o primeiro Plano Diretor, em 1979, quando tivemos o primeiro
Plano Diretor de Desenvolvimento, em 1999, ano em que sancionado o Plano de Desenvolvimento
Urbano Ambiental (PDDUA), e, finalmente, em 2010, quando é concluída a ampla reformulação do
PDDUA.

A revisão do Plano é, na verdade, o encontro de duas consagradas bandeiras: a Porto Alegre do


Planejamento Urbano e a Porto Alegre da participação dos cidadãos, do Orçamento Participativo,
dos Conselhos Municipais e da Governança Solidária Local.

Além das adaptações fundamentais e necessárias na concepção e no espaço urbano de nossa Capital,
buscando desenvolvê–la de modo sustentável, um dos grandes legados do PDDUA de 2010 é o fato
de ter envolvido de modo amplo todos os setores da sociedade nas discussões dos melhores rumos
a serem seguidos por Porto Alegre.

Durante meses, a proposta construída pelos técnicos da Prefeitura com base nas definições da
Conferência Municipal de 2003 foi apresentada e discutida nas Regiões de Planejamento, em mais
de 100 encontros em entidades representativas, em duas audiências públicas que reuniram mais
de 2,1 mil pessoas e no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental, no qual
a comunidade e entidades têm assento e maioria. Nunca um tema antes considerado exclusivo
de arquitetos, engenheiros, urbanistas e advogados foi tão debatido na cidade e na imprensa,
gerando novas ideias e propostas para o PDDUA. Este trabalho de participação da população
promovido pelo executivo teve continuidade na Câmara Municipal, por meio do Fórum de
Entidades, que também teve papel importante na revisão.

Não restam dúvidas de que o PDDUA de 2010 é um marco. Representa um avanço significativo nas
mais diversas áreas em relação ao plano que o antecedeu. E mais do que isso, imprimiu uma nova
forma de pensar e construir o já renomado Planejamento Urbano da cidade.

Prefeito de Porto Alegre

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L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

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PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL APRESENTAÇÃO

Mais qualidade de vida


para futuras gerações

A característica de crescimento e contínua transformação da cidade requer a revisão periódica das


diretrizes que norteiam sua organização. Esta tarefa é realizada com a contribuição dos mais diversos
setores e segmentos da sociedade que têm suas necessidades e aspirações próprias.

Em função dessa realidade, o Plano Diretor, nosso instrumento básico da política de desenvolvimento,
qualificação e expansão urbana, precisa adequar-se, acompanhando esta dinâmica para fazer frente
às mudanças, definindo políticas e ações dos agentes públicos e privados que assegurem melhores
condições de vida para o conjunto da população.

A revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental vai ao encontro da necessidade


de adequação desse instrumento aos interesses e aspirações da população, buscando e respeitando o
equilíbrio entre desenvolvimento, sustentabilidade e inclusão social.

A revisão feita pela LC 646/10 reclassificou os Projetos Especiais conforme o impacto, alterou regras
relativas à redução das alturas dos edifícios em 24 bairros, definiu Áreas de Ambiência Cultural
(AAC), revisou Áreas de Interesse Cultural (AICs), aumentou o afastamento entre os prédios
conforme a altura, aperfeiçoou o cálculo das áreas de sacadas, incluiu Áreas Livres Permeáveis e
Vegetadas, previu a criação do Instituto de Planejamento Urbano e a regulamentação do Estudo de
Impacto de Vizinhança (EIV).

Essas adequações foram fruto de um diálogo aberto que articulou alternativas, construídas entre
Executivo, Legislativo e sociedade, privilegiando a estruturação da cidade dentro do conceito de
desenvolvimento sustentável com a valorização e melhorias dos espaços urbanos e destaque a políticas
de proteção ao meio ambiente.

Sabemos, contudo, que a revisão do Plano Diretor não soluciona todos os conflitos urbanos. Temos
convicção, porém, que se trata de uma legislação moderna, que disponibiliza ferramentas urbanísticas
pioneiras, e é adequada para articular e implementar alternativas cada vez mais próximas ao ideal
possível, contemplando o bem coletivo em prol dos interesses dos cidadãos porto-alegrenses.

Com essas mudanças significativas, Porto Alegre crescerá dentro de estratégias de desenvolvimento
sustentável, harmonia com o meio ambiente e garantia de qualidade de vida para as futuras gerações.

Secretário do Planejamento Municipal

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L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

Expediente:

Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999, atualizada e compilada até a


Lei Complementar nº 667, de 3 de janeiro de 2011, incluindo a
Lei Complementar 646, de 22 de julho de 2010.

PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE


José Fortunati

SECRETÁRIO DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL


Márcio Bins Ely

SUPERVISÃO DO PLANEJAMENTO URBANO


José Luiz Fernandes Cogo

SUPERVISÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO


Andrea Oberrather

Equipe Técnica:
Breno Silva Ribeiro
Cléia Beatriz Hauschild de Oliveira
Delourdes Maria Bressiani
Denise Bonat Pegoraro
Glênio Vianna Bohrer
Hermes Consiglio Filho
José Luiz Fernandes Cogo
Milton Sauer Nardi
Newton Paulo Baggio
Rosane Zottis Almeida
Tulio Calliari

Apoio Técnico:
Ben-Hur Rafael Deporte Costa
Claudio Golin Costa
Eliane Friedl
Maria Paula Ludke Regal
Tânia Regina Quintana Rodrigues
Acompanhamento legislativo e estruturação da lei: Terezinha Casagrande
Revisão do texto legal: Juvenal de Melo Soares e Rogério Aime
Edição: Agnese Schifino

Este texto não substitui a legislação publicada no Diário Oficial de Porto Alegre.

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PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL

Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999,


atualizada e compilada até a
Lei Complementar nº 667, de 3 de janeiro de 2011, incluindo a
Lei Complementar 646, de 22 de julho de 2010.

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L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

ÍNDICE
parte i
do desenvolvimento urbano ambiental
CAPÍTULO ARTIGOS PÁGINA

TÍTULO I Dos Princípios 1– 2 16

TÍTULO II Das Estratégias 3 – 25 17

I Da Estruturação Urbana 4– 5 17

II Da Mobilidade Urbana 6 – 10 20

III Do Uso do Solo Privado 11 – 12 25

IV Da Qualificação Ambiental 13 – 18 26

V Da Promoção Econômica 19 – 20 32

VI Da Produção da Cidade 21 – 23 35

VII Do Sistema de Planejamento 24 – 25 40

TÍTULO III Do Modelo Espacial 26 – 32 42

Da Área de Ocupação Intensiva e da Área


I 27– 28 42
de Ocupação Rarefeita

II Das Macrozonas 29 43

III Dos Elementos Estruturadores do Modelo Espacial 30 46

IV Das Zonas de Uso 31 – 32 47

parte ii
do sistema de planejamento
CAPÍTULO ARTIGOS PÁGINA

TÍTULO I Do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento 33– 34 54

TÍTULO II Dos Componentes do Sistema de Planejamento 35 – 41 54

I Da Estrutura e das Atribuições dos Componentes 35 – 41 54

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PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL ÍNDICE

TÍTULO III Dos Instrumentos do PDDUA 42 – 48 58

I Dos Instrumentos Básicos 42 58

II Dos Instrumentos Complementares 43 58

Dos Mecanismos de Participação na Gestão,


III 44 – 48 59
de Informação e de Avaliação

Dos Instrumentos de Regulação para a


TÍTULO IV 49 – 92-E 61
Intervenção no Solo

I Da Ocupação e Uso do Solo 50 61

II Da Transferência de Potencial Construtivo 51-52-A 61

III Do Solo Criado 53 - 53-A 64

IV Da Tributação 54 65

V Dos Projetos Especiais de Impacto Urbano 54-A – 65 65

VI Do Monitoramento da Densificação 66 – 71-A 74

VII Dos Equipamentos Urbanos e das Áreas Especiais 72 – 92-B 76

VII -A Do Direito de Preempção 92-C 90

VII –B Do Direito de Superfície 92-D 90

VII –C Do Consórcio Imobiliário 92-E 91

PARTE III
do plano regulador
CAPÍTULO ARTIGOS PÁGINA

TÍTULO I Das Normas Gerais do Regime Urbanístico 93 – 58 96

I Do Regime das Atividades 99 –103 100

II Dos Dispositivos de Controle das Edificações 104 –133 -A 103

III Do Parcelamento do Solo 134 –158 125

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L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

PARTE IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
ARTIGOS PÁGINA

Das Disposições Finais e Transitórias 159 – 169 144

Dispositivos Aprovados pela


141 – 156 149
Lei Complementar nº 646, de 22 de julho de 2010

ANEXOS
PÁGINA

ANEXO 1 Divisão Territorial e Regime Urbanístico 161 - 207

Divisão Territorial e Zoneamento de Usos


1.1
- mapas em material anexo

1.2 Regime Urbanístico 164 - 207

ANEXO 2 Logradouros com Isenção de Recuo para Ajardinamento 210 - 231

ANEXO 3 Áreas de Interesse Cultural e Áreas de Ambiência Cultural

Ver índice na página 235

ANEXO 4 Densidades Brutas 379

ANEXO 5 Regime de Atividades 382 - 396

5.1 Grupamento de Atividades 382

5.2 Classificação de Atividades para Área de Ocupação Intensiva 383 - 388

Restrição Quanto à Implantação de Atividades na


5.3 389
Área de Ocupação Intensiva

Restrição Quanto aos Limites de Porte na


5.4 390
Área de Ocupação Intensiva

5.5 Atividades Permitidas na Área de Ocupação Rarefeita 391 - 392

5.6 Atividades e Prédios Preexistentes 393

5.7 Área Central 394

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PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL ÍNDICE

ANEXOS (continuação)
PÁGINA

Classificação e Afastamentos de Segurança para Depósitos e Postos de


5.8 395
Revenda GLP

5.9 Controle da Polarização de Entretenimentos Noturnos 396

Índice de Aproveitamento, Solo Criado, Quota Ideal Mínima de


ANEXO 6 401
Terreno por Economia

ANEXO 7 Regime Volumétrico 404 - 421

7.1 Regime Volumétrico em Função das UEUs 404

7.2 Regime Volumétrico em Função da Malha Viária Básica 405 - 421

ANEXO 8 Parcelamento do Solo 424 - 427

8.1 Padrões para Loteamentos 424

8.2 Padrões para Desmembramentos 425


8.3 Padrões para Fracionamentos 426

8.4 Padrões para Edificação em Condomínios por Unidades Autônomas 427

ANEXO 9 Classificação e Perfis Viários 430 - 439

9.1 Classificação das Vias 430 - 432

9.2 Perfis Viários 433 - 436

Classificação e Hierarquização da Malha Viária Básica


9.3 437
- Mapa na Escala 1:50.000

9.4 Classificação e Hierarquização da Malha Viária Básica 438 - 439

ANEXO 10 Garagens, Estacionamentos e Postos de Abastecimento 442 - 444

10.1 Padrões para Guarda de Veículos 442 - 443

10.2 Garagens e Estacionamentos na Área Central 444

ANEXO 11 Projetos Especiais 448 - 454

11.1 Projetos Especiais de Impacto Urbano de 1º Grau 448 - 451

11.2 Projetos Especiais de Impacto Urbano de 2º Grau 452 - 454

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PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL

PARTE I
do desenvolvimento urbano ambiental
PARTE I
do desenvolvimento urbano ambiental

TÍTULO I Dos Princípios

TÍTULO II Das Estratégias

I Da Estruturação Urbana

II Da Mobilidade Urbana

III Do Uso do Solo Privado

IV Da Qualificação Ambiental

V Da Promoção Econômica

VI Da Produção da Cidade

VII Do Sistema de Planejamento

TÍTULO III Do Modelo Espacial

I Da Área de Ocupação Intensiva e da Área de Ocupação Rarefeita

II Das Macrozonas

III Dos Elementos Estruturadores do Modelo Espacial

IV Das Zonas de Uso


L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

PARTE I
DO DESENVOLVIMENTO URBANO AMBIENTAL

TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS

Art. 1º A promoção do desenvolvimento no Município de Porto Alegre tem como princípio o


cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, nos termos da Lei Orgânica,
garantindo:
I – a gestão democrática, por meio da participação da população e das associações
representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, na execução
e no acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
(Alterado pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
II – a promoção da qualidade de vida e do ambiente, reduzindo as desigualdades e a
exclusão social;
III – a integração das ações públicas e privadas através de programas e projetos de atuação;
IV – o enriquecimento cultural da cidade pela diversificação, atratividade e competitividade;
V – o fortalecimento do papel do Poder Público na promoção de estratégias de
financiamento que possibilitem o cumprimento dos planos, programas e projetos
em condições de máxima eficiência;
VI – a articulação das estratégias de desenvolvimento da cidade no contexto regional
metropolitano de Porto Alegre;
VII – o fortalecimento da regulação pública sobre o solo urbano mediante a utilização
de instrumentos redistributivos da renda urbana e da terra e controle sobre o uso e
ocupação do espaço da cidade;
VIII – a integração horizontal entre os órgãos e Conselhos Municipais, promovendo a
atuação coordenada no desenvolvimento e aplicação das estratégias e metas do Plano,
programas e projetos.
IX – a defesa, a conservação e a preservação do meio ambiente;
(Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
X – a regularização fundiária e a urbanização de áreas ocupadas por população de baixa
renda por meio do estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação
do solo e edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas
ambientais; (Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
XI – VETADO;
XII – a distribuição dos benefícios e encargos do processo de desenvolvimento da Cidade,
inibindo a especulação imobiliária, os vazios urbanos e a excessiva concentração
urbana; (Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).

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pddua PARTE I
PLANO DIRETOR DE DO DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL URBANO AMBIENTAL

XIII – a recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a


valorização de imóveis urbanos; (Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
XIV – a preservação dos sítios, das edificações e dos monumentos de valor histórico,
artístico e cultural; e (Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
XV – a preservação das zonas de proteção de aeródromos.
(Incluído pela L.C. n° 646, de 08 de outubro de 2010).

Art. 2º O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental incorpora o enfoque ambiental


de planejamento na definição do modelo de desenvolvimento do Município, das diretrizes e das
estratégias para a execução de planos, programas e projetos, enfatizando a participação popular, a
sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Parágrafo único. Na aplicação, na alteração e na interpretação desta Lei Complementar, levar–se–ão


em conta seus princípios, estratégias e diretrizes. (Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).

TÍTULO II
DAS ESTRATÉGIAS

Art. 3º O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental é o instrumento básico de


definição do modelo de desenvolvimento do Município e compõe–se de 7 (sete) estratégias,
integradas e de forma sistêmica, quais sejam: (Alterado pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
I – Estratégia de Estruturação Urbana;
II – Estratégia de Mobilidade Urbana;
III – Estratégia de Uso do Solo Privado;
IV – Estratégia de Qualificação Ambiental;
V – Estratégia de Promoção Econômica;
VI – Estratégia de Produção da Cidade;
VII – Estratégia do Sistema de Planejamento.

Parágrafo único – Para a implementação de políticas, programas e projetos, públicos ou privados,


serão adotadas as diretrizes das estratégias correspondentes. (NR)

CAPÍTULO I
Da Estruturação Urbana

Art. 4º A Estratégia de Estruturação Urbana tem como objetivos gerais promover a estruturação do
espaço na cidade e a integração metropolitana.

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L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

Parágrafo único – A implementação da Estratégia de Estruturação Urbana dar–se–á a partir da


conceituação, identificação e classificação dos elementos referenciais do espaço urbano, existentes
ou potenciais, e das suas conexões, valorizando prioritariamente o espaço público e, ainda, a
proposição de projetos articulados com os municípios da Região Metropolitana.

Art. 5º Constituem a Estratégia de Estruturação Urbana:


I – Programa de Espaços Abertos, que propõe a implementação de um sistema de
espaços referenciais articulados, edificados ou não, de abrangência local, urbana
ou regional, caracterizados pelo uso coletivo e pela promoção da interação social,
com vistas a potencializar a legibilidade da cidade através do fortalecimento das
centralidades e da valorização do patrimônio ambiental.
a) Integram o Sistema de Espaços Abertos todas as formas de conexão urbana
que permitem viabilizar fluxos entre as diversas partes do sistema;
b) complementam o Sistema de Espaços Abertos todos os elementos que
equipam o espaço público, tais como os de infraestrutura aparente na
paisagem urbana, os de mobiliário urbano e os veículos de publicidade que
compõem o espaço visual urbano, a serem regulamentados por lei;
II – Programa de Integração Metropolitana, que visa a articular o PDDUA com as ações
e as políticas que envolvem os municípios da Região Metropolitana, dando ênfase às
interfaces dos limites norte e leste do Município, prioritariamente no que se refere
ao transporte, uso do solo e saneamento.

Parágrafo único – As potencialidades da estratégia estão representadas espacialmente na fig. 1.

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pddua PARTE I
PLANO DIRETOR DE DO DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL URBANO AMBIENTAL

Estratégia de Estruturação Urbana


Programa de Espaços Abertos FIG.1
Programa de Integração Metropolitana
ILHA DO SERAFIM

1
9002

ILHA DO LINO

9004
1

ILHA G RANDE
DOS MARINHEIROS

9006

9008 1

8004 1
9014 1

8002 8006
1
ILHA DO
ILHA DAS FLORES OLIVEIRA 2 AUTO - ESTRADA
1 RIO GRAVATAÍ MARECHAL OSÓRIO
1
9010 G RAVATAÍ
1 2004 O SÓRIO
CANAL DO RIO MARECHAL
AUTO - ESTRADA
2002 1
MACIEL 1
MOREIRA
1 9012 RUA JOÃO 2014 1
2010 2012
ILHA DO 1
8008
HUMAITÁ
06

DIQUE ARROIO DA
20 2008 1 AV. FERNANDO FERRARI
1
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9016 2 FERRARI

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3
2028

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13
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2022 5 6 2 1

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1 2016 2
2018 1 8010

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2
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1 3014 3018 3
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2
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2 2 4

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4 6 1

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7 1 3 8 1

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1 4

RUA 25 DE J ULHO
3 8 1 5

3022
6 3 3 9
7
3034

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1 3 5 2

A
AVENIDA SERTÓRIO 2
1 3028 3032 4
10
5 3026 RUA EDMUNDO BASTIAN 3

BARRETO

AV. CARN
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3036

RUA BOG OTÁ


NIDA AV. BERNARDINO
1
10 CAI 3038 SILVEIRA

AV. DONA ALZIRA


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3 RÚ 3024 DE AMORIM
1 4

AVENIDA SERTÓRIO
7

RUA ALIANÇA
EIRO
1 3
4
5
6
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1 1 3
3 3040 4
3 1 3

RUA AÇORES
1
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DA FONTO
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BARBOSA
1 3 2
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3052 3 3
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4 1 2
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3058

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1 3 3

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4 3064
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DOS

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9028 O 9 6 3042 1 1 2
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8 7 1 1
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ILHA DA 4 2 AZ UL 5 5

M. DE MORAES
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CASA DA 1014 3 1
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3 8 1 RUA
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2 3 11 3 8 1 3 2
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02

DIAS

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1
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L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

CAPÍTULO II
Da Mobilidade Urbana

Art. 6º A Estratégia de Mobilidade Urbana tem como objetivo geral qualificar a circulação e
o transporte urbano, proporcionando os deslocamentos na cidade e atendendo às distintas
necessidades da população, através de:
I – prioridade ao transporte coletivo, aos pedestres e às bicicletas;
II – redução das distâncias a percorrer, dos tempos de viagem, dos custos operacionais,
das necessidades de deslocamento, do consumo energético e do impacto ambiental;
III – capacitação da malha viária, dos sistemas de transporte, das tecnologias veiculares,
dos sistemas operacionais de tráfego e dos equipamentos de apoio – incluindo a
implantação de centros de transbordo e de transferência de cargas;
IV – Plano de Transporte Urbano Integrado, compatível com esta Lei Complementar,
integrado à Região Metropolitana;
(Alterado pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
V – resguardo de setores urbanos à mobilidade local;
VI – estímulo à implantação de garagens e estacionamentos com vistas à reconquista
dos logradouros públicos como espaços abertos para interação social e circulação
veicular.
VII – racionalização do transporte coletivo de passageiros, buscando evitar a sobreposição
de sistemas, privilegiando sempre o mais econômico e menos poluente; e
(Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
VIII – desenvolvimento de sistema de transporte coletivo de passageiros por via fluvial,
aproveitando as potencialidades regionais.
(Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).

Parágrafo único – As disposições da NBR–9050, do ano de 1994, referente à Acessibilidade de


Pessoas Portadoras de Deficiências, serão observadas na aplicação da Estratégia de Mobilidade
Urbana, no caso de obras de construção de praças, vias públicas, loteamentos e espaços urbanos em
geral, tanto nos planos e projetos de iniciativa privada como do Poder Público. (NR)

Art. 7º A mobilidade urbana compreende os seguintes conceitos:


I – Setor Urbano de Mobilidade – áreas da cidade com restrição ao tráfego veicular de
passagem ou de travessia, em favor do pedestre, da bicicleta e do tráfego local;
II – Corredores Viários – vias, ou conjunto de vias, de diferentes categorias funcionais
ou não, com vistas a otimizar o desempenho do sistema de transporte urbano;
III – Sistema de Transporte Urbano – conjunto das diferentes modalidades de transporte
de passageiros ou de cargas e seu inter–relacionamento com a cidade;
IV – Sistema de Transporte Coletivo – linhas e itinerários operados por veículos com
tecnologias para média e baixa capacidade de passageiros, integrados ou não com
outras modalidades de transporte urbano;

20
pddua PARTE I
PLANO DIRETOR DE DO DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL URBANO AMBIENTAL

V – Sistema de Transporte Seletivo – linhas e itinerários operados por veículos com


tecnologias para baixa capacidade de passageiros sentados, serviços e tarifação
diferenciados, integrados ou não com outras modalidades de transporte urbano;
VI – Sistema de Transporte de Alta Capacidade – linhas operadas por veículos com
tecnologias para grande capacidade de passageiros, integradas com outras
modalidades de transporte urbano;
VII – Rede de Transporte Coletivo – centros de transbordo, equipamentos de apoio e
conjunto de vias, segregadas ou não, cuja natureza funcional justifique a existência
do serviço ou, reciprocamente, induza ao enquadramento na classificação funcional
compatível;
VIII – Rede de Transporte Seletivo – equipamentos de apoio e conjunto de vias cuja
natureza funcional justifique a existência do serviço ou, reciprocamente, induza ao
enquadramento na classificação funcional compatível;
IX – Rede de Transporte de Alta Capacidade – centros de transbordo, equipamentos de
apoio e conjunto de eixos físicos, coincidentes ou não com a malha viária básica,
onde opera o sistema de transporte de alta capacidade;
X – Rede Cicloviária – conjunto de ciclovias integradas com o sistema de transporte
urbano;
XI – Centros de Transbordo – terminais de integração, de retorno ou de conexão,
destinados às transferências modais e intermodais das demandas de deslocamento
de pessoas, equipados com comércio e serviços complementares;
XII – Centros de Transferência – terminais de manejo de cargas, de abastecimento,
inclusive centrais de armazenamento e comercialização atacadista;
XIII – Terminais de Estacionamentos – estacionamentos em áreas públicas ou privadas,
destinados a substituir progressivamente os estacionamentos nos logradouros;
XIV – Estacionamentos Dissuasórios – estacionamentos públicos ou privados, integrados
ao sistema de transporte urbano, com vistas a dissuadir o uso do transporte
individual;
XV – Estacionamentos Temporários – estacionamentos públicos com tarifação periódica,
ao longo dos logradouros de áreas de centralidade;
XVI – Heliponto – local para pouso e decolagem de helicópteros, a ser regulamentado
por lei.

Art. 8º Constituem a Estratégia de Mobilidade Urbana:


I – Programa de Transporte Coletivo, que abrange as questões físicas, operacionais e
tecnológicas ligadas ao transporte de alta, média e baixa capacidades, bem como ao
transporte seletivo, em suas diferentes modalidades;
II – Programa de Centros de Transbordo e de Transferência, que visa à qualificação
dos transbordos e das transferências modais e intermodais das demandas

21
L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

de deslocamento da população e das cargas, através da implantação e/ou


melhoramento de:
a) Terminais de Integração – que também constituirão centros de intercâmbio
urbano, com comércio, serviços e estacionamentos dissuasórios;
b) Terminais de Retorno e Pontos de Conexão;
c) Centro de Transferência de Cargas do Porto Seco;
d) Estratificação em áreas especiais junto aos eixos de carga, de centrais
de abastecimento, armazenamento e comércio atacadista, com vistas à
racionalização dos serviços, à minimização dos custos operacionais e à
integração modal de diferentes eixos de mobilidade, tarifas e fretes.
III – Programa Viário, que abrange os gravames, os projetos e as obras de implementação
da malha viária, inclusive das ciclovias e vias de pedestres;
IV – Programa de Garagens e Estacionamentos, que define a implantação de sistemas de:
a) terminais de estacionamento em áreas públicas e privadas, destinados
a substituir progressivamente os estacionamentos na superfície dos
logradouros em áreas de grande centralidade;
b) estacionamentos dissuasórios integrados com centros de transbordo;
c) estacionamentos temporários públicos;
d) implementação de incentivos legais à construção de garagens;
V– Programa de Trânsito, que corresponde ao tratamento da malha viária no que
concerne ao uso das potencialidades da engenharia de tráfego, com vistas à sua
fluidez e segurança, utilizando as tecnologias para a conservação energética, o
controle da qualidade ambiental e a prioridade ao transporte coletivo.
VI – VETADO.

§ 1º O programa referido no inciso III englobará detalhamento da Malha Viária Básica do


Município, devendo ser apreciado pela comunidade através das instâncias de planejamento regional.
§ 2º As diretrizes espaciais básicas da estratégia estão representadas na fig. 2.

22
pddua PARTE I
PLANO DIRETOR DE DO DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL URBANO AMBIENTAL

Diagrama da Estratégia de
FIG.2
Mobilidade Urbana

FIG.02
23
L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

SEÇÃO I
Da Malha Viária

Art. 9º Malha Viária é o conjunto de vias do Município, classificadas e hierarquizadas segundo


critério funcional, observados os padrões urbanísticos estabelecidos no Anexo 9.

§ 1º Malha Viária Básica é o conjunto das vias de transição, arteriais e coletoras, constituindo o
principal suporte físico à mobilidade urbana.
§ 2º Função da via é o seu desempenho de mobilidade, considerados aspectos da infraestrutura,
do uso e ocupação do solo, dos modais de transporte e do tráfego veicular.

Art. 10. As vias, de acordo com os critérios de funcionalidade e hierarquia, classificam–se em:
I – Vias de Transição (V–1) – estabelecem a ligação entre o sistema rodoviário
interurbano e o sistema viário urbano com intensa fluidez de tráfego, apresentam
restrita conectividade, proporcionam restrita integração com o uso e a ocupação do
solo, próprias para a operação de sistemas de transporte coletivo de alta capacidade
e de cargas; (Alterado pela L.C. nº 646, de 22 de julho de 2010).
II – Vias Arteriais (V–2) – permitem ligações intraurbanas, com alta fluidez de tráfego,
apresentam baixa conectividade, proporcionam baixa integração com o uso e a
ocupação do solo, próprias para a operação de sistemas de transporte coletivo e de
cargas, subdividindo–se em:
a) Vias Arteriais de 1º Nível – principais vias de estruturação do território
municipal e de integração com a Região Metropolitana de Porto Alegre
(RMPA), próprias para a operação de sistemas de transporte coletivo
segregado de alta capacidade e de transporte de cargas; e
b) Vias Arteriais de 2º Nível – vias complementares de estruturação do território
municipal e de integração com a RMPA, próprias para a operação de sistemas
de transporte coletivo de média capacidade e de transporte de cargas
fracionadas; (Alterado pela L.C. nº 646, de 22 de julho de 2010).
III – Vias Coletoras (V–3) – recebem e distribuem o tráfego entre as vias Locais
e Arteriais com média fluidez de tráfego, apresentam média conectividade,
proporcionam média integração com o uso e a ocupação do solo, próprias para a
operação de sistemas de transporte coletivo compartilhado de média capacidade;
(Alterado pela L.C. nº 646, de 22 de julho de 2010).
IV – Vias Locais (V–4) – promovem a distribuição do tráfego local com baixa fluidez de
tráfego, apresentam intensa conectividade, e proporcionam intensa integração com
o uso e a ocupação do solo, podendo finalizar em ‘cul–de–sac’, a critério do Sistema
Municipal de Gestão do Planejamento – SMGP;
(Alterado pela L.C. nº 646, de 22 de julho de 2010).

24
pddua PARTE I
PLANO DIRETOR DE DO DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL URBANO AMBIENTAL

V – Ciclovias (V–5) – vias com características geométricas e infraestruturais próprias ao


uso de bicicletas;
VI – Vias Secundárias (V–6) – ligações entre vias locais, exclusivas ou não para
pedestres;
VII – Vias para Pedestres (V–7) – logradouros públicos com características infra–
estruturais e paisagísticas próprias de espaços abertos exclusivos aos pedestres.
VIII – Hipovias (V–8) – vias com características geométricas e infraestruturais próprias
para cavalgadas; e (Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
IX – Motovias (V–9) – vias com características geométricas e infraestruturais próprias ao
uso de motocicletas. (Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).

§ 1º As características funcionais, geométricas, infraestruturais e paisagísticas das vias integrantes da


malha viária observam os padrões urbanísticos estabelecidos no Anexo 9.
(Renomeado pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
§ 2º As vias classificadas e hierarquizadas como de Transição e Arteriais estão representadas no
Anexo 9.3 desta Lei Complementar.
(Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
§ 3º As vias representadas no Anexo 9.3 fazem parte da Malha Viária Básica do Município,
conforme art. 9º desta Lei Complementar.
(Incluído pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).

CAPÍTULO III
Do Uso do Solo Privado

Art. 11. A Estratégia de Uso do Solo Privado tem como objetivos gerais disciplinar e ordenar
a ocupação do solo privado, através dos instrumentos de regulação que definem a distribuição
espacial das atividades, a densificação e a configuração da paisagem urbana no que se refere à
edificação e ao parcelamento do solo.

§ 1º A Estratégia de Uso do Solo Privado é composta pelo Plano Regulador, que é apresentado na
Parte III desta Lei.
§ 2º Constitui também instrumento de regulação da paisagem urbana a avaliação de Projetos
Especiais de Impacto Urbano. (NR) (Alterado pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).

Art. 12. O programa correspondente à Estratégia de Uso do Solo Privado é o Programa de


Gerenciamento do Plano Regulador, que engloba o conjunto de procedimentos de natureza
técnica, legal e administrativa para viabilizar um processo de planejamento dinâmico, participativo,
ancorado numa estrutura administrativa capaz de responder a estes objetivos.

Parágrafo único. As normas componentes desta estratégia estão representadas nos Anexos.

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CAPÍTULO IV
Da Qualificação Ambiental

Art. 13. A Estratégia de Qualificação Ambiental tem como objetivo geral qualificar o território
municipal, através da valorização do Patrimônio Ambiental, promovendo suas potencialidades e
garantindo sua perpetuação, e da superação dos conflitos referentes à poluição e degradação do
meio ambiente, saneamento e desperdício energético.

§ 1º O Patrimônio Ambiental abrange os Patrimônios Cultural e Natural.


§ 2º Os espaços representativos do Patrimônio Ambiental devem ter sua ocupação e utilização
disciplinadas de forma a garantir a sua perpetuação, nos termos da Parte II.

Art. 14. Integram o Patrimônio Cultural, para efeitos desta Lei Complementar, o conjunto de
bens imóveis de valor significativo – edificações isoladas ou não, ambiências, parques urbanos e
naturais, praças, sítios e áreas remanescentes de quilombos e comunidades indígenas –, paisagens,
bens arqueológicos – históricos e pré–históricos –, bem como manifestações culturais – tradições,
práticas e referências, denominados bens intangíveis, que conferem identidade a esses espaços.
(Alterado pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).

Parágrafo único. As edificações que integram o Patrimônio Cultural são identificadas como
Tombadas e Inventariadas de Estruturação ou de Compatibilização, nos termos de lei específica,
observado que:
I – de Estruturação é aquela que por seus valores atribui identidade ao espaço,
constituindo elemento significativo na estruturação da paisagem onde se localiza;
II – de Compatibilização é aquela que expressa relação significativa com a de
Estruturação e seu entorno, cuja volumetria e outros elementos de composição
requerem tratamento especial. (NR)

Art. 15. Integram o Patrimônio Natural os elementos naturais ar, água, solo e subsolo, fauna,
flora, assim como as amostras significativas dos ecossistemas originais do sítio de Porto Alegre
indispensáveis à manutenção da biodiversidade ou à proteção das espécies ameaçadas de extinção,
as manifestações fisionômicas que representam marcos referenciais da paisagem, que sejam de
interesse proteger, preservar e conservar a fim de assegurar novas condições de equilíbrio urbano,
essenciais à sadia qualidade de vida.

Art. 16. Para efeito desta Lei, considera–se:


I – topo de morro: a área delimitada a partir da curva de nível correspondente a 2/3
(dois terços) da altura máxima da elevação em relação à base;
(Alterado pela L.C. n° 646, de 22 de julho de 2010).
II – nascente ou olho d’água: o local onde se verifica o aparecimento de água por
afloramento do lençol freático;

26
pddua PARTE I
PLANO DIRETOR DE DO DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL URBANO AMBIENTAL

III – talvegue: a linha de maior profundidade de um vale;


IV – curso d’água: a massa líquida que cobre uma superfície, seguindo um curso ou
formando um banhado, cuja corrente pode ser perene, intermitente ou periódica;
V – faixas de Proteção de águas superficiais: as faixas de terreno compreendendo o
conjunto de flora, fauna, solo e subsolo, correspondentes a nascentes, talvegues,
cursos d’água, dimensionadas de forma a garantir a manutenção do manancial
hídrico; e
VI – árvore ou conjunto de árvores imunes ao corte: os exemplares botânicos que
se destacam por sua raridade, beleza, localização, condição de porta–sementes,
ameaçados de extinção ou de reconhecida utilidade à terra que revestem, os quais
serão objeto de especificação e regulamentação nos termos do parágrafo único do
art. 242 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre. (NR)

Art. 17. A implementação da Estratégia de Qualificação Ambiental dar–se–á através de:


I – conceituação, identificação e classificação dos espaços representativos do
Patrimônio Ambiental, os quais deverão ter sua ocupação e utilização disciplinadas;
II – valorização do Patrimônio Ambiental como espaços diversificados na ocupação
do território, constituindo elementos de fortalecimento das identidades cultural e
natural;
III – caracterização do Patrimônio Ambiental como elemento significativo da
valorização da paisagem e da estruturação dos espaços públicos e, como tal,
integrante do Programa de Espaços Abertos;
IV – promoção de ações de saneamento, de monitoramento da poluição e de otimização
do consumo energético.
V – aplicação de instrumentos urbanísticos e tributários com vistas ao estímulo à
proteção do patrimônio natural nas propriedades identificadas nos termos do
§ 3º do art. 32.

Art. 18. Constituem a Estratégia de Qualificação Ambiental:


I – Programa de Valorização do Patrimônio Cultural, que envolve ações e políticas
que permitem identificar e classificar elementos de valor cultural, estabelecer
diretrizes e desenvolver projetos com vistas ao resgate da memória cultural, tais
como restauração, revitalização e potencialização de áreas significativas, e criar ou
aperfeiçoar instrumentos normativos para incentivar a preservação;
II – Programa de Proteção às Áreas Naturais, que propõe desenvolver estudos para a
identificação de espaços representativos de valor natural, com vistas a estabelecer
usos sustentáveis, resguardando as características que lhe conferem peculiaridade e
envolvendo a recuperação de áreas degradadas e a preservação de riscos ambientais;
III – Programa de Implantação e Manutenção de Áreas Verdes Urbanas, que envolve
ações permanentes de implantação e manutenção de parques e praças, de

27
L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

disciplinamento da arborização nos passeios públicos e de criação de incentivos à


arborização e ao ajardinamento em áreas privadas;
IV – Programa de Conservação de Energia, que propõe ações com vistas a garantir
melhor qualidade de vida na cidade, com o mínimo de consumo energético e a
menor agressão ao ambiente, envolvendo a elaboração do Plano de Gerenciamento
de Energia;
V – Programa de Gestão Ambiental, que propõe a elaboração do Plano de Gestão
Ambiental, contendo diretrizes gerais de atuação consolidadas a partir dos planos
setoriais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana,
gerenciamento de resíduos sólidos e de energia e do plano de proteção ambiental,
visando a estabelecer prioridades de atuação articuladas, qualificando soluções e
reduzindo custos operacionais no âmbito das bacias hidrográficas;
VI – Programa de Prevenção e Controle da Poluição, que propõe ações permanentes de
monitoramento da qualidade do ar, da água, do solo e do espaço urbano, visando
à prevenção, ao controle e à fiscalização das atividades potencialmente poluidoras,
considerando as condições atmosférica, hídrica, do solo, sonora e visual e a
degradação do meio ambiente.
VII – VETADO.

Parágrafo único. As diretrizes espaciais básicas desta estratégia estão representadas nas figs. 3, 4 e 5.

28
pddua PARTE I
PLANO DIRETOR DE DO DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL URBANO AMBIENTAL

Estratégia de Qualificação Ambiental


FIG.3
Valorização do Patrimônio Cultural
ILHA DO SERAFIM

1
9002

ILHA DO LINO

9004
1

ILHA G RANDE
DOS MARINHEIROS

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9008 1

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1
ILHA DO
ILHA DAS FLORES OLIVEIRA 2 AUTO - ESTRADA
1 RIO GRAVATAÍ MARECHAL OSÓRIO
1
9010 G RAVATAÍ
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29
L.C. 434/99, atualizada e compilada até Prefeitura Municipal de Porto Alegre
a L.C. 667/11, incluindo a L.C. 646/10. Secretaria do Planejamento Municipal

Estratégia de Qualificação Ambiental FIG.4


Diagrama do Plano de Gestão Ambiental

PDDUA

30
FIG.04
pddua PARTE I
PLANO DIRETOR DE DO DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
URBANO AMBIENTAL URBANO AMBIENTAL

Estratégia de Qualificação Ambiental FIG.5


Proteção e Recuperação Ambiental
ILHA DO SERAFIM

1
9002

ILHA DO LINO

9004
1

ILHA G RANDE
DOS MARINHEIROS

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1
ILHA DO
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