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ESTRESSE E O TRABALHO
Alfeu Duarte de
souza
Círbia Silva Campos
Edson Carlos Silva
José Oscar de Souza
CAMPO GRANDE, M.S.- MARÇO DE 2002.
Alfeu Duarte de Souza
Círbia Silva Campos
Edson Carlos Silva
José Oscar de Souza
ESTRESSE E O TRABALHO
ESTRESSE E O TRABALHO
Parecer:
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Sebastião Ivone Vieira Ivo Medeiros Reis
Presidente Membro
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Frida Maciel Pagliosa Jorge da Rocha Gomes
Membro Membro
Campo grande, Março de 2002
AGRADECIMENTOS
A Deus,
À nossa família,
Pela compreensão das nossas ausências, por motivo de dedicação aos estudos
e à nossa profissão;
sugestões de prevenção.
ABSTRACT
The professional of the health area, mainly the ones who act in the
occupational environment are engaged with the changes that promote well-
concerning to the work, and set of simptoms in the psychic sphere, as the
Chronic Fatigue Sydrome, Burn Out Syndrome, other specific riots and not
suggestions of prevention.
Lista De Ilustrações
Figura 1 – Representação do Sistema Nervoso
Autônomo..................................16
stress.................................17
INTRODUÇÃO
Com tudo isso, deparamos com o estresse em nossas vidas, que apesar
de ser tão antigo quanto o homem, somente em 1992 foi catalogado como mal
pela escolha deste tema para que através de um melhor entendimento desta
1. HISTÓRICO
SELYE, que notou que muitas pessoas sofriam de várias doenças físicas, e
conceitos ainda hoje, representam apoio teórico para a maioria das pesquisas
2. DEFINIÇÃO
relação particular entre a pessoa e o ambiente, que é avaliada como algo que
tão importante e necessário que não podemos viver sem ele, pois nos auxilia
(GUIMARÃES, 2000).
(GUIMARÃES, 2000).
Para LIPP & ROCHA em 1996, o estresse pode ser definido como
dificuldades nos estudos e nas relações com os outros. Toda vez que você se
preocupa, tem medo ou se sente muito feliz com uma situação ou evento, seu
GLIMA, 2000).
liberado pelo hipotálamo que, por via sanguínea, é enviado ao lóbulo anterior
glicemia.
Os estímulos do lobo posterior da hipófise, resultam na liberação de
GLIMA, 2000).
arterial (noradrenalina).
sanguínea, com menor fluxo sanguíneo para pele e vísceras e maior para os
sangue circule mais rápido, com mais oxigênio e nutrientes para os tecidos
(ALVES, 1997).
No sistema respiratório, ocorre o aumento da freqüência respiratória e
teciduais.
suadas.
ALVES, 1997; FRANÇA & RODRIGUES, 1999; ROCHA & GLIMA, 2000)
insônia e descontentamento;
- exaustão: começa o aparecimento das doenças crônicas e de difíceis
4.1. CONCEITO
(DEJOURS, 1984).
RODRIGUES, 1999).
GLIMA, 2000):
à tarefa.
somatoformes.
capítulo V, e no capítulo XI, o item Z73, que corresponde ao “burn out” (CID-
10, 1997).
Na Norma Regulamentadora-NR7, o Programa de Controle Médico de
(NORMAS..., 1978).
2000).
5. DOENÇAS PROVOCADAS PELO ESTRESSE OCUPACIONAL
Com isso, mais uma vez ficou demonstrado que o medo, a angústia, a
físicos e químicos.
realização.
dor, com forte carga emocional ao “só psicológico”. Outro aspecto é a crença
de que as coisas da cabeça devem ser resolvidas pela própria pessoa (quando
não se trata de distúrbio psicológico mais grave), ou então de que sempre são
fulminante.
problema de saúde dos mais difíceis de ser tratados, pois são inúmeras
condições que podem desencadear esse estado. Além disso, a fadiga deve ser
vista, muito mais como uma síndrome, ou seja, “um conjunto de sinais e
sintomas que podem ser produzidos por mais de uma coisa, do que
da libido, diminuição do prazer naquilo que faz, com pouco interesse pela
comuns.
apresentar quando passa por uma situação que exija dela esforço, embora este
diversas drogas, como álcool, cafeína, medicamentos, que podem ter ação
ser secundária a problemas respiratórios, que são induzidos pelo sono, como
maioria das pessoas seja dormir à noite em média oito horas e ter seu período
5.1.3. DEPRESSÃO
estimam que cerca de 20% das mulheres e 8 a 12% dos homens vão
cansaço excessivo.
- perda de interesse;
alimentos;
- diminuição da libido;
- crises de choro;
- angústia;
- diminuição da auto-estima;
GLIMA, 2000).
5.1.6. QUADROS NEURÓTICOS PÓS-TRAUMÁTICO
doença, mas não é isso que se observa. Dentro de uma perspectiva mais
RODRIGUES, 1999).
- fadiga;
- perda de peso;
- no homem, a impotência.
tratamento.
Existem dois tipos de Diabetes: Tipo I e Tipo II, sendo que a do tipo I
5.1.9.HIPERTENSÃO ARTERIAL
uma causa identificável em mais de 90 % dos casos. Sendo que houve uma
5.1.10. OBESIDADE
Nosso sistema nervoso funciona como uma rede elétrica, tendo como
5.1.12. HIPERTIROIDISMO
em suas companheiras. Apenas 15% das mulheres em idade fértil, não têm
5.1.14. FEOCROMOCITOMA
sem motivo algum para que tal fato aconteça. O grande problema é que o
sintoma inicial que é um aumento de pressão, geralmente é confundido com
5.1.15. HIPOGLICEMIA
5.1.16. MENOPAUSA
tornar mais “distressada”. O tratamento é simples, mas deve ser feito por
2001).
5.1.17. TABAGISMO
levando ao “distress”:
- o medo de adoecer;
sangue e quando o nível cai, começa a ficar deprimido. Para evitar esse estado,
5.1.18. ALCOOLISMO
diurese. Os sintomas são dores no corpo, dor de cabeça, náuseas, mau humor e
(CARDOSO, 2001).
cocaína, não está provado que ela provoque dependência física, porém sim, a
psicológica, pois leva a euforia, seguida de grande depressão pós-uso, fazendo
possam estar prejudicadas. À medida que a dose aumenta, ela passa a provocar
remédio.
“distress”.
(CARDOSO, 2001).
sabe e não conseguem fazer outra coisa na vida, a não ser trabalhar e, quando
desfrutar seu tempo livre, em geral, por carregar dentro de si, um nível de
autor, as pessoas precisam de dois a cinco destas atitudes para lidar bem com
diferente a respeito da situação que se apresenta, ter bons amigos, boa família
e suporte social.
estamos lidando com uma epidemia e que o melhor remédio é evitar, através
EPICLETO, “Os homens não são perturbados pelas coisas, mas sim pela visão
tarefa) e das relações sociais, permitem visualizar com uma boa óptica, a
situação ocupacional na saúde e bem estar dos trabalhadores (PARAGUAY,
1990).
tornar o posto de serviço, o mais adequado possível para a execução das suas
caráter social, político ou econômico, mas destaca uma importante função dos
orientações:
- diminuição das pressões externas, com o aprimoramento do ambiente
da ergonomia;
interação consigo mesmo, com os outros e com a vida em geral, ou seja, uma
capacidade de dar e receber dos outros, ou seja, uma maior cooperação social
(PIRES, 1999).
7. TRATAMENTO
Físicos:
- técnicas de relaxamento;
- alimentação adequada;
- exercícios físicos regulares;
Psíquicos:
- métodos psicoterapêuticos;
Sociais:
específicos. O estresse deve ser entendido como uma relação particular entre
momentos de nossa existência e que não podemos viver sem elas, na medida
uma boa parte do tempo das pessoas, com vários estímulos, exigindo
uma tarefa penosa, sendo apenas uma forma de obter o sustento, e nos tempos
intensidade.
“atitude robotizada”.
Modernidade.
científicas.
excessivo.
ALVES, G.L.B. Stress: como vencer essa batalha? Estra, a revista do Climatério,
GUIMARÃES, L.M. Série Saúde Mental e Trabalho. 2.ed. São Paulo: Casa do
1996. p.19-25.
1975.
LIPP, M.N. Como enfrentar o Stress. 4.ed. São Paulo: Editora Ícone, 1999. 91 p.
http://www.caculaloterias.com.br/biblioteca/pag_web.html.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................... 01
REVISÃO DA ................................................................... 04
LITERATURA
1. HISTÓRICO ...................................................................................... 04
2. DEFINIÇÃO ...................................................................................... 05
2.1. ESTRESSE E TRABALHO ........................................................... 08
3. FISIOPATOLOGIA DE E STRESSE ....................................................... 09
3.1 S INAIS E S INTOMAS .................................................................. 13
4. ESTRESSE RELACIONADO AO TRABALHO ...................................... 18
4.1. CONCEITO ............................................................................... 18
4.2. FONTES DE ESTRESSE OCUPACIONAL .................................... 18
4.3. O DIAGNÓSTICO DE ESTRESSE OCUPACIONAL ...................... 19
4.3.1. RASTREAMENTO INDIVIDUAL ..................................... 20
4.3.2. RASTREAMENTO DO RISCO NAS SITUAÇÕES DE TRABALHO... 21
4.4. O NEXO COM O TRABALHO E CONDUTAS MÉDICO LEGAIS ...... 24
5. DOENÇAS PROVOCADAS PELO ESTRESSE OCUPACIONAL ............... 26
5.1. As Principais Síndromes e Doenças Associadas e ou
Provocadas pelo Estresse Ocupacional .......................... 29
5.1.1. SÍNDROME DA FADIGA ............................................... 29
5.1.2. DISTÚRBIO DO SONO .................................................. 31
5.1.3. DEPRESSÃO ................................................................. 33
5.1.4. SÍNDROME DE BUR NOUT ........................................... 35
5.1.5. SÍNDROME RESIDUAL PÓS-TRAUMÁTICA ........................ 36
5.1.6. QUADROS NEURÓTICOS PÓS-TRAUMÁTICO ..................... 36
5.1.7. Distúbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho (DORT) ou Lesões por Esforços
Repetitivos (LER) 36
.........................................................
5.1.8. DIABETE MELLITUS ...................................................... 38
5.1.9. HIPERTENSÃO ARTERIAL .............................................. 40
5.1.10. OBESIDADE ................................................................. 40
5.1.11. DISRITMIAS CEREBRAIS .............................................. 41
5.1.12. HIPERTIREOIDISMO ..................................................... 41
5.1.13. TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL ........................................ 42
5.1.14. FEOCROMOCITOMA ..................................................... 42
5.1.15. HIPOGLICEMIA ........................................................... 43
5.1.16. MENOPAUSA .............................................................. 43
5.1.17. TABAGISMO .............................................................. 43
5.1.18. ALCOOLISMO .............................................................. 44
5.1.19. DEPENDÊNCIA À DROGAS MAIS PESADAS ...................... 45
5.1.20. REMÉDIOS E ALIMENTOS QUE PROVOCAM O ESTRESSE .. 46
6. PREVENÇÃO ................................................................................... 48
7. TRATAMENTO .................................................................................. 51
CONCLUSÃO ....................................................................................... 54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 57