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SILVANEIDE JOAQUINA ALVES ROCHA VIEIRA

AS CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE EMOCIONAL E


COMO A TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL PODE
CONTRIBUIR E AUXILIAR EM MELHORES RESULTADOS

Cidade
Ano
SILVANEIDE JOAQUINA ALVES ROCHA VIEIRA

AS CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE EMOCIONAL E


COMO A TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL PODE
CONTRIBUIR E AUXILIAR EM MELHORES RESULTADOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Anhanguera, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Psicologia.

Orientador: Amanda Mattos

Taguatinga
2021
SILVANEIDE JOAQUINA ALVES ROCHA VIEIRA

AS CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE EMOCIONAL E COMO A


TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL PODE CONTRIBUIR E
AUXILIAR EM MELHORES RESULTADOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Anhanguera, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Psicologia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Taguatinga, 01 de setembro de 2021


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 13
2. VARIÁVEIS INFLUENCIADORAS DO ESTRESSE E SUAS
CONSEQUÊNCIAS .................................................................................................14
2.1 FASES DO ESTRESSE.......................................................................................16
3. ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO SOB A PERSPECTIVA DA ABORDAGEM
COGNITIVO- COMPORTAMENTAL.........................................................................22
4. SUGESTÕES PARA COMBATER O NÍVEL DE ESTRESSE E SUAS
CAUSAS ......................................................................................................................25
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................27
REFERÊNCIAS.........................................................................................................28
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1.INTRODUÇÃO

Os acometimentos da vida atual do ser humano, e as pressões do dia a dia,


onde são exigidas novas competências e habilidades na sociedade que englobam
tanto a criança quanto o adolescente ou adulto, contribui para o surgimento de
sintomas psicológicos, comportamentais e físicos, surgindo assim o estresse, que
atua de maneira diferente em cada indivíduo, podendo ser perceptível ou não,
provocando uma ameaça para a saúde, tornando-se motivo de sofrimento e
angústia.
O estresse tornou-se umas das grandes preocupações da sociedade, pois
não afeta apenas o psicológico, como também ocorre prejuízos no organismo.
Portanto, percebeu-se a necessidade de estudar os diversos contextos que
influenciam o comportamento do ser humano, e compreender como as pressões
vivenciadas no cotidiano, podem alterar a homeostase do organismo, afetando a
qualidade de vida e consequentemente, as decorrências advindas do estresse.
Desta forma, é necessário investigar fatores que podem ser considerados
fontes de estresse e quais estratégias a serem aplicadas para reduzir as sequelas
que impactam a saúde do indivíduo, explorando os fatores causadores do estresse e
suas possíveis causas.
Diante desses apontamentos, verificou-se a necessidade de pesquisar sobre
o estresse, suas principais causas e consequências que afetam o comportamento
psicológico e fisiológico, além dos efeitos que sucedem a somatização na vida do
indivíduo, e como sugestão de intervenção, a aplicação da abordagem cognitivo-
comportamental, como finalidade de diminuir o nível de estresse e suas causas
emocionais, através da literatura científica.
A construção do presente projeto de pesquisa de revisão bibliográfica
qualitativa e descritiva, foi feita a partir da revisão da literatura científica, utilizando
pesquisas em livros, dissertações, revistas científicas, publicações periódicas,
através de artigos publicados no Google Acadêmico e Scielo, sobre as causas e
consequências do estresse, onde foi possível relacionar o tema do projeto e suas
possíveis intervenções com base na abordagem cognitivo-comportamental, com o
intuito de auxiliar no tratamento da pessoa que está sofrendo desse adoecimento.
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2.VARIÁVEIS INFLUENCIADORAS DO ESTRESSE E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Desde o início da humanidade, o homem já lutava pela sua sobrevivência,


havendo a necessidade de enfrentar ou fugir dos perigos da época, caçar seu
alimento e todas as adversidades daquele tempo, assim como na idade medieval,
onde o homem trabalhava para sobreviver, sem muitas expectativas ou ambições.
(GUIMARÃES ET, AL., 1999).
No período da Revolução industrial, nos séculos XVIII e XIX, época em que o
homem passou a trabalhar nas indústrias, e não mais no meio rural, foi marcado por
uma rotina rígida de trabalho, muita miséria e péssimas condições de alimentação e
moradia, foi nesse momento que surgiu a necessidade de investigar a saúde do
trabalhador em seu contexto laboral. Já no período contemporâneo, devido ao
avanço tecnológico, o homem está conectado ao trabalho até mesmo fora dele,
gerando mais tensão, pressão e competitividade de estar sempre atualizado,
buscando cada vez mais acesso ilimitado às informações e notícias, buscando
sempre ficar à frente de seus colegas de trabalho. (GUIMARÃES ET, AL., 1999).
A princípio, o conceito de estresse foi utilizado inicialmente pela Física e pela
Engenharia, para explicar as forças ativas em uma determinada resistência e como
são desgastadas ou deformadas quando aplicadas a um corpo. (LIMA, 1988).

Segundo Selye (1956, p.2), a palavra estresse vem do inglês stress. Este
termo foi usado inicialmente na física para traduzir o grau de deformidade
sofrido por um material quando submetido a um esforço ou tensão e
transpôs este termo para a medicina e biologia, significando esforço de
adaptação do organismo para enfrentar situações que considere
ameaçadoras a sua vida e a seu equilíbrio interno.

De acordo com Estela Regina Ferraz Bianch (2001), foi no século XIX, que
Claude Bernard, um fisiologista francês, contribuiu grandemente com os estudos
sobre a homeostase, termo utilizado para se referir a um equilíbrio interno no
organismo concernentes aos processos fisiológicos do corpo. Embasado nesses
estudos, o endocrinologista Hans Selye, utilizou o termo estresse, em 1936, para
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descrever uma alteração física ou psicológica, causando um rompimento desse


equilíbrio do organismo, alterando dessa forma a homeostase. (LIPP, 2003).
Conforme Selye (1926), afirma, o estresse é um conjunto de respostas que o
organismo desenvolve ao ser confrontado mediante uma condição que precise de
uma adaptação. O sentido mais utilizado do termo estresse é expressado da
seguinte forma:

A palavra estresse, com esse sentido, designa o total de todos os efeitos


não-específicos de fatores (atividade normal, agentes produtores de
doenças, drogas, etc.) que podem agir sobre o corpo. Esses agentes são
denominados estressores quando tratamos de sua característica de produzir
estresse (apud COSTA, LIMA E ALMEIDA, 2003).

A palavra estresse, etimologicamente tem origem do latim stringere, que


significa o mesmo que comprimir e apertar, e a partir do século XVII, a palavra de
origem latina, começou a ser aplicada em inglês para representar “desconforto” e
“adversidade”. (RIOS, 2006).
Conforme Lazarus & Folkman (1984), o estresse é definido como um evento e
a sua relação entre o indivíduo, experenciando um sentimento que ultrapassa seus
recursos pessoais e sociais, ameaçando dessa maneira seu bem estar.
Quando o sujeito está diante de fatores potencializadores que causam
estresse, dependendo de como possa reagir à determinadas pressões, acaba por
adquirir um grande desgaste nas energias, atingindo dessa maneira, aspectos
psicológicos, físicos, sociais, emocionais e biológicos. (GUIMARÃES, 1999).
Conforme a perspectiva de Zanelli (2005), o estresse ou o distresse, acontece
quando o indivíduo esgota as possibilidades da utilização dos recursos frente à
tensão, trazendo consigo, um desgaste e um sentimento de fracasso. Diferente com
o que acontece com o chamado de estresse positivo ou eustresse, podendo ser
benéfico, devido a ativação do organismo diante de um desafio a ser atingido,
trazendo resultados positivos, e um sentimento de satisfação.
Lazarus e Folkman (1984), compreendem que as alterações orgânicas que
estão ligadas ao estresse, além da fase biológica, tem a fase que envolve a função
cognitiva, emocional e comportamental responsável pela intensidade dessas
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alterações. Destacando o modelo interacionista, onde acontece uma avaliação


cognitiva, que se relaciona o evento e o significado de bem estar do indivíduo.
Chiavenato (1989), considera o estresse como a soma de estímulos
ambientais, sendo consequente a diversas respostas orgânicas e psíquicas
provocadas devido a fortes emoções, situações agressoras, conflitantes e traumas
sofridos pelo indivíduo.

Estresse é um conjunto de reações físicas, químicas e mentais de uma


pessoa a estímulos ou estressores no ambiente. É uma condição dinâmica,
na qual uma pessoa é confrontada com uma oportunidade, restrição ou
demanda relacionada com o que ela deseja. (CHIAVENATO, 1999.377).

Rossi (2005), refere-se ao estresse como uma situação conflituosa, onde o


indivíduo passa por um evento de inquietude e ansiedade, onde acaba resultando
em uma grande tensão, afetando o seu comportamento.

A palavra estresse, com esse sentido, designa o total de todos os efeitos


não-específicos de fatores (atividade normal, agentes produtores de
doenças, drogas, etc.) que podem agir sobre o corpo. Esses agentes são
denominados estressores quando tratamos de sua característica de produzir
estresse (apud COSTA, LIMA E ALMEIDA, 2003).

Na mesma linha de pensamento, Rossi (2005), ainda afirma que essa reação
emocional, acaba resultando em uma reação física, pois o indivíduo começa a
desenvolver reações emocionais, palpitações, sudoreses, dentre outras, devido a
uma situação de pressão, causando desordem tanto física quanto emocional,
gerando irritabilidade, depressão, além de alienação e redução nas relações
interpessoais do indivíduo.
Considerando que o nível de estresse pode ser uma determinante para cada
indivíduo, o estresse pode resultar em grandes problemas relacionados à saúde,
causando variados tipos de problemas na vida do indivíduo, comprometendo dessa
maneira, a diminuição da qualidade de vida e como consequência um desgaste
emocional. (FRANÇA; RODRIGUES, 2005).
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Selye (1959), relacionou o conceito do estresse como uma reação de defesa


fisiológica do organismo em resposta a qualquer estímulo, nomeando de Síndrome
Adaptação Geral (SAG). O SAG é dividido em três fases, sendo elas a Reação de
Alarme, de Resistencia e de Exaustão.

2.1 FASES DO ESTRESSE

Segundo Seyle (1959), quando o indivíduo vivencia algum fator estressante


que compromete a homeostase do organismo, passa a apresentar agentes
causadores de estresse que atuam no organismo e as suas reações, o
endocrinologista descreveu essas alterações como Síndrome Geral de Adaptação
ao Estresse (SAG) podem ser classificadas em três fases, sendo elas:

 A fase do Alarme - onde o corpo responde com um estado de prontidão


a exposição estressora;

 A Fase de Resistência - onde o agente causador do estresse, é


desenvolvido com uma resposta hormonal, ocorrendo alterações nos
hormônios glicocorticoide, prejudicando o sistema imunológico,
alterações na adrenalina e no sono, prejudicando também a memória,
raciocínio e causando cansaço e fadiga. Caso essa fase persista, o
organismo pode ir para a terceira fase do estresse, sendo a Fase de
Exaustão;

 A Fase da Exaustão – É caracterizada pelo resultado de uma ação


prolongada ao gerador causador de estresse com o qual o corpo se
adaptou, podendo ser irreversíveis e levando em muitos casos, a
morte. (BALLONE, 2001; SEYLE apud AYRES, 1995).
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De acordo com Greember (2002), quando o indivíduo está vivenciando um


período de estresse, é possível detectar distintas reações do estresse, sendo elas,
diferenciadas por categorias de sintomas, se resumindo em três fases, como
demonstra a figura 1 abaixo:

Figura 1- Reação do estresse em três fases, segundo (GREEMBER, 2002):

Greember (2002).

Observando a figura acima, é importante mencionar que, o indivíduo pode ser


acometido por vários problemas de saúde, causadas ou intensificada pelo estresse,
podendo ser devido às influências do comportamento e emoções impostas pela
sociedade. (LIMONGI-FRANÇA; RODRIGUES, 1997). As enfermidades físicas e
emocionais, muitas vezes, são consequências acometidas do estresse crônico.
(PERKINS, 1995).
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As fases do estresse no organismo do indivíduo foram exploradas por


diversos pesquisadores da área. Em complementação, a psicóloga Marilda Novaes
Lipp (2003), aderiu além das três fases, incluiu a fase de “Quase-Exaustão”, sendo
designada pelo “enfraquecimento da pessoa que não mais está conseguindo se
adaptar ou resistir ao estressor” (p.19). sendo essa, a fase onde o indivíduo tem
dificuldades para exercer suas tarefas no trabalho, assim como também em
aspectos socias, físicos e psicológicas. Este modelo da Lipp (2003), tem sido o mais
utilizado para pesquisas, especialmente no Brasil. (REINHOLD,2004).

A autora (LIPP,2003), também aponta que os efeitos do estresse, prejudicam


nos aspectos sociais e familiares ao qual o indivíduo está inserido, acarretando a
impactos físicos e psicológicos, além da dificuldade de concentração, alterações
fisiológicas, cansaço mental, e em casos mais graves, hipertensão, diabetes,
disfunção sexual, dentre outras.
De acordo com os estudos de Selye (1925), O estresse é regulado por
centros corticais e supracorticais, onde o Hipotálamo, libera o hormônio de
corticotrofina, aumentando dessa forma, o cortisol (hormônio fisiológico do estress
que modula o sistema imunológico), levando a alteração de peso e sono, distúrbios
de comportamento, hormonais, gastrointestinais, além da estimulação na circulação
sanguínea a adrenalina e noradrenalina, causando o aumento do metabolismo
basal, atividade mental e músculo-esquelética. (GOULART SILVA, 2018). O
funcionamento e o processo dessas estruturas, são demonstrados na Figura 2.

Figura 2. Mecanismo Biológico Do Estresse


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Figura 2 – Mecanismo Biológico do Estresse. (Adaptado de Smeltzer e Bare,


2009).
Os sintomas apresentados na figura acima, representam cada fase do
estresse, e acontece como resultado de uma resposta neuroendócrina do organismo
envolvendo os eixos principais, sendo eles : hipotálamo – hipófise – córtex da
glândula supra-renal e hipotálamo-hipófise – sistema nervoso simpático- medula da
glândula supra-renal.
Cada fase do estresse acontece como resultado de uma resposta
neuroendócrina do organismo envolvendo os eixos principais, sendo eles :
hipotálamo – hipófise – córtex da glândula supra-renal e hipotálamo-hipófise –
sistema nervoso simpático- medula da glândula supra-renal.
Essa maneira de sintetizar o funcionalismo biológico do estresse no
organismo, evidencia a justificativa de como podem surgir algumas doenças, tais
como: diabetes, gastrites, úlceras, câncer, problemas inflamatórios, dermatológicos,
além de hipertensão, distúrbios alimentares e sexuais, Acidente Vascular Cerebral,
dentre muitos outros. (LIPP & TANGANELLI, 2002).
É importante destacar também, que o estresse se manifesta inclusive, na vida
laboral do sujeito, ou seja, as pressões que acontecem nas corporações, podem
influenciar no acometimento do estresse, podendo levar a conflitos no trabalho,
dependendo da própria pessoa e da estrutura de sua personalidade. (CARVALHO E
SERAFIM, 2002, P.31)
Além das fases da Síndrome Geral de Adaptação ao estresse (SAG), o stress
é subdividido em dois tipos: o distresse e o eustresse. Segundo Lipp (1984),
baseada na abordagem cognitivo-comportamental, além de estabelecer o estresse
como “uma reação psicológica, com componentes emocionais físicos, mentais e
químicos, a determinados estímulos que irritam, amedrontam, excitam e/ou
confundem a pessoa’ (op. Cit.,p.6), afirma ainda que o Distresse, é caracterizado
pelo rompimento do equilíbrio orgânico em excesso; e o Eustresse, é aquele
essencial para o desenvolvimento e equilíbrio do indivíduo, sendo considerado como
estresse positivo (“eu” em grego= bom). Lipp (1996).
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O Distress, acontece quando a situação estressora, decorre de um caráter


negativo, sendo transformada em um evento mais prolongado, manifestando uma
gravidade maior, excedendo assim, um determinado limite, sendo capaz de
modificar a homeostase do organismo, acarretando assim uma ameaça. (RIBEIRO e
Ribeiro, 2005).
Ribeiro e Ribeiro (2005), explanam que o Eustress ou bom estresse, é a
capacidade que o indivíduo tem de possibilitar um desenvolvimento tanto emocional
quanto intelectual, sendo uma resposta estimulante e excitatória, proporcionando
prazer e crescimento.

Em essência, o que temos é um estímulo sobre o organismo, o estressor,


que desencadeia uma resposta, que é o stress. O stress pode ser
observado em pelo menos duas dimensões: como processo e como estado.
O estresse como processo é a tensão diante de uma situação de desafio
por ameaça ou conquista. O estresse como estado é o resultado positivo ou
negativo da tensão realizada pela pessoa. (FRANÇA E RODRIGUES 2005,
P. 32).

De acordo com Lipp et al. (1984), é possível perceber também a ligação do


estresse a causas psicológicas, gerando grandes sensações de desconfortos, além
do surgimento de problemas com o sono, incluindo o cansaço mental.
Já na área social, Abreu et al. (2002), afirma que pode acontecer o isolamento
social, o que pode comprometer também aspectos culturais, uma vez que ocorre
uma decadência de valores, pois o indivíduo tenta buscar ou se manter em
determinado posto, gerando vulnerabilidade, e como consequência, uma diminuição
da produtividade.
Lipp et al. (1984), atribui o estresse a fontes internas, que é influenciada de
acordo com a personalidade do sujeito, e de como são interpretados os
acometimentos geradores ou não de estresse. Já as fontes estressoras externas
estão vinculadas aos problemas laborais, familiares, sociais, econômicos e até
mesmo violência ou situação de trauma.
Deste modo, seguindo a afirmação de Lipp (1994c, 1997d), é de relevância
salientar a grande quantidade de fatores potencializadores do estresse e de como
cada indivíduo interpreta e reage às pressões a que é submetido, como conflitos
pessoais e familiares, dificuldade financeira, luto, desemprego, dentre outras
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inúmeras causas, e de como os aspectos culturais e sociais são influenciadores para


o impacto dos sintomas do estresse, podendo desencadear em uma patologia.
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