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DOENÇAS OCUPACIONAIS

Verônica Correa de Souza¹

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo de análise reconhecer as principais moléstias


relacionadas ao trabalho, suas características e causas, possibilitando
fundamentalmente a instalação de medidas profiláticas e preventivas necessárias,
promovendo assim a integridade à saúde dos trabalhadores. Desta forma,
demonstrar a necessidade de um ambiente laboral sadio, que assegure condições
mínimas para o devido exercício da função.

PALAVRAS-CHAVE: Doenças ocupacionais; Lesões por esforços repetitivos (LER),


Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort), PAIR, Doenças da
coluna, saúde do trabalhador.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo tem em seu objetivo principal o estudo de uma problemática


comum dentro dos ambientes laborais, que são as doenças relacionadas ao próprio
meio de trabalho, fazendo com que empregadores e empregados percam dinheiro e
principalmente sua própria saúde e vida.
“Doenças ocupacionais são as moléstias de evolução lenta e progressiva,
originárias de causa igualmente gradativa e durável, vinculadas às condições de
trabalho”.²
Não só nos tempos antigos, mas também na nossa época, os
governos bem constituídos têm criado leis para conseguirem um bom regime
de trabalho, pelo que é justo que a arte médica se movimente em favor
daqueles que a jurisprudência considera de tanta importância, e empenhe-se,
como até agora tem feito, em cuidar da saúde dos operários, para que
possam, com a segurança possível, praticar o ofício a que se destinaram.³
¹Graduação em… , Especialização em …., pelo Centro Universitário ……, Endereço tals……….E-
mail:engenharia@pro-ambiente-rgscom.br. Orientador:
²MICHEL, Oswaldo. Op. cit., p. 63-64
³Ramazzini, 2000, p.21
2

O reconhecimento de que algumas doenças estão relacionadas diretamente


com o trabalho do doente é antigo, sendo que o estudo das doenças ocupacionais
se confunde com a história da medicina do trabalho, que tem em Bernardino
Ramazzini seu patrono.
No século XVII, este escreveu em relação ao trabalho como fonte de
doenças: “A natureza impõe ao gênero humano a necessidade de prover a vida
diária através do trabalho”.
Dessa necessidade surgiram todas as artes, como as mecânicas e as liberais,
que são providas de perigos, como aliás, todas as coisas humanas. Por tanto, o
trabalho diário também está inserido neste contexto, ainda mais depois da revolução
industrial, quando passaram a ser utilizados métodos sistemáticos de produção, e,
sem contar nos dias atuais, onde o capitalismo faz com que trabalhadores deixem
de ser seres humanos e passam a ser máquinas produtoras.
Os casos de doenças ocupacionais vêm aumentando gradativamente na
mesma proporção do crescimento industrial, e considerando a extensão do rol
destas doenças, cabe destacar três delas que aparecem com maior incidência e por
isso são tidas como doenças ocupacionais mais comuns de acordo com as
estatísticas, sendo estas: as Lesões por Esforços Repetitivos/ Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT, a perda auditiva induzida
por ruído (PAIR) e as doenças da coluna.4
Teve-se como objetivo deste estudo, identificar as doenças ocupacionais mais
comuns, suas causas e os motivos que fazem o mercado de trabalho atual, em um
mundo que se preocupa com uma produção cada vez maior, seja de serviços ou de
produtos, não perceber que o bem estar de seu trabalhador também quer dizer
melhora nos lucros de sua empresa.

2 Desenvolvimento
Seminus, até em pleno inverno, ao fabricarem vasos de vidro,
os operários permanecem junto aos fumegantes fornos; forçoso é que se
prejudique a acuidade da visão ao dirigi-la constantemente para as chamas
ou o vidro em fusão. Os olhos suportam o primeiro ímpeto incandescente,
mas logo depois choram seu infortúnio, ficam lacrimejantes, debilita-se sua
natural constituição que é aquosa, consumida e esgotada pelo excessivo

4
GALAFASSI, Maria Cristina. Medicina do Trabalho: Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (NR-7). São Paulo: Atlas, 1998. p. 26.
calor. Por isso experimentam uma insaciável sede, que os incita, de
ordinário, a tomar vinho, que o bebem imoderadamente, e com maior prazer
que a água, pois julgam a água mais nociva que o vinho para quem se
esquenta demasiadamente, seja qual for a causa, e recordam casos
frequentes de insolações em indivíduos que morreram subitamente por terem
tomado bebida fria.” 5
Trabalhar se constitui numa parte importante da vida do ser humano, e vai
além do ganha-pão. Tem a ver com a realização pessoal, com sentir-se útil e
encontrar sentido para os dias. O trabalho dignifica o homem, e é consenso de
muitos psicólogos e estudiosos que o trabalho é essencial para todos nós e temos
que tentar fazê-lo da melhor maneira possível, mas para isso temos que ter a saúde
em pleno estado.
A atenção à saúde dos trabalhadores deve se constituir em uma das grandes
preocupações do empregador, seja pela implantação de ações preventivas, de
manutenção e correção das condições ambientais e seus riscos, bem como nos
procedimentos curativos das doenças e agravos instalados.
É preciso analisar a relação entre o ambiente ocupacional e a relação com as
doenças de trabalho. A identificação dos riscos ocupacionais; a pesquisa sobre os
limites de tolerância à toxicidade dos produtos químicos e das matérias primas
utilizadas em linhas de produção; a análise da própria organização e, das questões
ergonômicas permitem retratar de maneira cada vez mais exata o ambiente laboral
e, antever situações de risco e sua respectiva prevenção e controle. Desta forma, a
análise do processo e do ambiente de trabalho tem que estar invariavelmente
presente no dia-a-dia de uma empresa.
[…] depois de haverem trabalhado durante todo o dia e de terem saído das
oficinas, sentem de noite esses caracteres impressos na sua mente, por
muitas horas, até que as imagens de outras coisas os afastem. Além das
doenças dos olhos, outras calamidades sobrevêm[…] vez que é necessária a
permanência durante todo o inverno em locais fechados em porões,
enquanto secam as folhas impressas, e por que passam desses aposentos
aquecidos para o ar frio do exterior[…] máxime, os que trabalham nas
prensas, porque necessitam realizar grandes esforços com os braços e todo

5
RAMAZZINI, Bernardino, 1700, Doenças do Trabalho.
6
RAMAZZINI, Bernardino, 2000, p.234.
o corpo, não sendo raro que saiam da tipografia molhados de suor, ao
encontro de tais doenças.6
As doenças ocupacionais, ou as condições que as causam, devem ser
identificadas na intenção de sua prevenção, contudo, é de relevante importância
citar que doenças relacionadas ao trabalho tornaram-se uma epidemia a partir da
entrada nos processos produtivos do modelo de acumulação flexível, da
reestruturação produtiva e da terceirização. É um sintoma que expressa um dos
sofrimentos advindos da relação do trabalhador com o trabalho e que já pode ser
considerado uma epidemia da saúde pública.
As doenças ocupacionais são aquelas em que foi demonstrada plenamente
sua relação com fatores causais específicos no trabalho, os quais podem ser
identificados, medidos e, eventualmente controlados. Elas podem ser agravadas,
aceleradas ou exacerbadas por exposições no local do trabalho e podem prejudicar
a capacidade de trabalho, desta forma, quanto mais soubermos sobre o assunto,
mais poderemos prevenir sua aparição.
No geral, há de se fazer uma análise ergonômica do ambiente laboral, como
assinala Gomes no que diz respeito a vários aspectos, tais como, posição forçada
de membros; movimentos corporais inadequados; trabalho em pé; sentado,
inclinado, encurvado, em movimento, carregamento de peso; trabalho em turnos;
jornada de trabalho; tarefas fatigantes, entre outros. 7
O saber empírico dos trabalhadores - saber operário – (Alonso, 2007) é
valorizado em algumas passagens, como no ofício dos fabricantes dos fabricantes
de amido, pois sabedor que amido é corrosivo, o autor observa: Merecem louvores
as mulheres que o misturam à goma arábica com o propósito de impedir que corroa
as roupas.8
Com tudo, em 1984, Schilling propôs uma classificação das doenças
relacionadas com o trabalho em três grupos:
1. Doenças que têm o trabalho como causa necessária (acidentes e doenças
profissionais legalmente reconhecidas);
2. Doenças que têm o trabalho como fator contribuinte, mas não necessário;

7
Gomes,2000, p.303-304.
8
RAMAZZINI, Bernardino 2000, p.141
3. Doenças pré-existentes ou distúrbios latentes, que têm o trabalho como
agravante ou provocador.
As doenças relacionadas ao trabalho, excetuando-se as listadas no número 1 da
classificação anterior, podem se desenvolver completamente sem a influência do
trabalho, portanto, não se equivalem às doenças ocupacionais.
Em seu texto original, Schilling reconheceu que as doenças ocupacionais são
apenas as contidas no grupo 1, onde se encontram as doenças para as quais o
trabalho é obrigatoriamente causa necessária.
Enquanto nas doenças profissionais o laborista está dispensado do ônus
probatório, nas doenças do trabalho ou agravamento das mesmas esse ônus
lhe é obrigatório. Isso porque embora exista a presunção de que ingressou em
perfeitas condições de saúde, ou que apresentava determinada doença que
não o impedia de trabalhar, deverá comprovar ter sido o ambiente laborativo
que fez eclodir ou provocou o agravamento da doença ou perturbação
funcional. É do obreiro o dever de comprovar a impossibilidade de se manter
naquela mesma atividade, sob pena de ver a incapacidade aumentada, com
previsibilidade razoável de sobrevir a incapacitação total e permanente. 9
Os casos das doenças ocupacionais vêm aumentando muito, sendo que
destaco três delas como mais incidentes: a perda auditiva induzida por ruído (PAIR);
a lesão por esforço repetitivo (LER) e as doenças da coluna.
“Entende-se como Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR, uma alteração
dos limiares auditivos, do tipo neurossensorial, decorrente da exposição sistemática
a ruído, que tem como características a irreversibilidade e a progressão com o
tempo de exposição.”10
O PAIR é a diminuição progressiva da audição, decorrente da exposição
continuada a níveis elevados de pressão sonora ou ruídos muito altos. O diagnóstico
desta doença pretende a identificação, qualificação e quantificação da perda
auditiva, e por isso é necessário constatar que o trabalhador foi exposto a níveis
elevados de pressão sonora de intensidade maior que 85dc, durante oito horas
diárias, por vários anos.
9
COSTA, Hertz Jacinto, Op. cit., p 82.
10
MONTEIRO, Antônio Lopes; BERTAGNI, Roberto Fleury de Souza. Op. cit., p. 41.
Podem ser consideradas medidas de controle e conservação auditiva, o
reposicionamento do trabalhador em relação à fonte de ruído, ou mudança de
função, a redução da jornada de trabalho e o aumento do número de pausas no
trabalho e/ou duração das mesmas.
“As Lesões por Esforços Repetitivos – LER- são enfermidades que podem
acometer tendões, articulações, músculos, nervos, ligamentos, isolada ou
associadamente, com ou sem degeneração dos tecidos, atingindo na maioria das
vezes os membros superiores, região escapular, do pescoço, pelo uso repetido ou
forçado de grupos musculares e postura inadequada.” 11
As afecções agrupadas nas Lesões por Esforços Repetitivos/ Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) são definidos como
síndromes clínicas, apresentam dor crônica acompanhada ou não por modificações
objetivas, e resultam do trabalho exercido. A expressão LER/DORT é genérica, o
médico ao diagnosticar deve especificar qual é o tipo de lesão.
As LER/DORT foram reconhecidas como doenças do trabalho em 1987
através da Portaria nº 4.062 do Ministério da Previdência Social, ficando em primeiro
lugar das doenças ocupacionais notificadas à esta entidade até hoje. Elas tiveram
um importante incremento nos últimos 15 anos e são consideradas, por vários
autores, como uma epidemia12. No Brasil, essa expansão começou no início dos
anos 80 no setor de processamento de dados mas, atualmente, é possível encontrar
casos em quase todas as atividades. E a perspectiva é de que se assista a um
crescimento maior nos próximos anos, já que o essencial do trabalho produtivo,
apesar das novas tecnologias, é basicamente o lucro da empresa a todo custo.
“As LER/DORT abrangem quadros clínicos do sistema músculo-esquelético
adquiridos pelo trabalhador submetido a determinadas condições de trabalho e não
há uma causa única para sua ocorrência. O principal causador é a repetitividade de
movimentos, a manutenção de posturas inadequadas por tempo prolongado, o
esforço físico, a invariabilidade de tarefas, a pressão mecânica sobre determinados

13
Kourinka & Forcier, 1995).
segmentos do corpo (em especial membros superiores), o trabalho muscular
estático, fatores organizacionais do trabalho e fatores psicossociais.” 13
Sabe-se, portanto, que essas lesões estão relacionadas com as condições de
trabalho, porém, alguns trabalhadores as desenvolvem e outros, que realizam as
mesmas tarefas, não. Pode-se pensar que um trabalhador é fisicamente mais forte
que outro e que é preciso, portanto, fortalecer a musculatura para prevenir estas
doenças, mas as vezes ocorre o contrário. Problemas psicológicos podem tornar os
trabalhadores mais propensos à desenvolverem tal síndrome, mas existem inúmeras
lacunas que poderiam ser preenchidas quando se fala neste assunto.
Considerando a complexidade da origem das LER/DORT, ainda é muito difícil
determinar uma forma definitiva de evitar seu aparecimento, todavia, partindo da
ideia que a causa principal e imediata é o esforço repetitivo, se diminuirmos a
quantidade dessas repetições, é certo que os resultados obtidos serão satisfatórios.
Juntamente com a PAIR e as LER/DORT, os males da coluna são um dos
mais sérios problemas dos trabalhadores. Duas situações caracterizam essa
espécie de enfermidade, sendo o acidente tipo e os “estalos” na coluna. O acidente
tipo envolve uma situação que provoca a incapacidade parcial ou total para o
trabalho. É o caso das fraturas decorrentes sempre de traumas, como por exemplo
quedas. Já os “estalos” na coluna são situações mais difíceis de serem
diagnosticadas, normalmente provocam alterações nas vértebras, comprimindo os
nervos, causando dor intensa e, por consequência, a diminuição da capacidade para
o trabalho.
Quanto às doenças da coluna, é dever de perícia médica estabelecer se
existe relação direta entre o tipo de trabalho exercido e a ocorrência da doença. O
exame clínico e físico é indispensável para a verificação de alterações na coluna.
Visando a prevenção das doenças ocupacionais e dos acidentes de trabalho,
surgiu, por recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que veio a se transformar em
determinação legal no Brasil por meio de Decreto-Lei nº 7.036, de 1944,
determinando em seu artigo 82 que empresas com número maior a 100 funcionários
deveriam possui a CIPA.
13
Kourinka & Forcier, 1995).
8

Um artigo publicado em 1984, pelo professor Schilling, afirma que os dados


sobre as Doenças Ocupacionais subestimavam a incidência das Doenças
Relacionadas ao Trabalho e que a prevenção bem sucedida dependia da
identificação dos riscos, tanto pela realização de testes antes que qualquer
trabalhador fosse exposto, quanto pela identificação dos efeitos adversos em
trabalhadores.
Outra forma prevista em Lei, mas que nem sempre é cumprida, e que é de
relevante importância na prevenção das doenças ocupacionais e também na
prevenção dos próprios acidentes de trabalho, é o uso dos EPI’s (equipamentos de
proteção individual). O uso destes equipamentos é obrigação tanto para o
empregador como para o empregado e, fazendo eco ao dito popular: é melhor
prevenir do que remediar, o seu uso faz com que o melhor tratamento às doenças
ocupacionais seja feito, que é evitar sua aparição.
Após citar várias doenças ocupacionais as quais os trabalhadores podem ser
vítimas, e outras não menos importantes, porém não citadas neste trabalho, é
necessário citar a importância da ergonomia para a organização do trabalho.
Ergonomia, de acordo com a doutrina é “um conjunto de ciências e
tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e
seu trabalho, procurando adaptar as condições de trabalho às características do ser
humano.”14
A organização do trabalho é um fator muito importante para a diminuição das
doenças ocupacionais. Saber administrar a produção sem causar danos à saúde
pode não ser uma utopia, e sim uma forma de trabalho.

3 Métodos

Desenvolveu-se um estudo através de pesquisa narrativa. Pesquisadores e


especialistas nesta área como Ramazzini (2000), Galafassi (1998), Schilling (1984),
Monteiro (1998) entre outros, apresentaram trabalhos bastante significativos, os
quais foram analisados e aqui trazidos.
A escolha desse tipo de abordagem possibilitou a construção de uma
cronologia desde o início dos estudos das doenças ocupacionais, com Ramazzini
(2000), até os dias de hoje, com pesquisas feitas através de dados coletados na

MICHEL, Oswaldo. Op. cit., p. 191.


14
própria internet e legislações vigentes. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa
bibliográfica e documental.

4 CONCLUSÃO

O trabalho concluiu que, embora o estudo das diversas doenças ocupacionais


que podem acometer os trabalhadores vir de muito tempo atrás, e pode-se dizer, de
séculos atrás, tanto empregador quanto empregado ainda não se deram conta da
importância deste tema para suas vidas.
A organização do ambiente laboral, o uso dos equipamentos de proteção e os
estudos já realizados nesta área são base concreta para todos sabermos do quão
prejudicial é na vida de um trabalhador estar sujeito às condições de trabalho
adversas à sua saúde.
Hoje temos técnicos no mercado de trabalho para auxiliar nesta área, porém,
devemos ter em mente as várias causas das doenças, segundo a qual a doença
seria resultado da interação do trabalhador com o meio ambiente e com o seu
próprio comportamento. O conhecimento e a educação são as bases primordiais de
um ambiente laboral sadio.
Quanto às doenças ocupacionais, pode-se evidenciar que há um sofrimento
associado à dor física, mas não só à ela. Para além dos aspectos da dor física
propriamente dita, percebe-se que existe uma complexa relação que vincula a dor às
vivências dentro do trabalho e à própria identidade social.
Conscientizar-se dos diferentes níveis intelectuais e sociais que compõe o
universo dos trabalhadores em uma empresa e fazer explanações diferenciadas
para cada qual, permitindo que todos alcancem a devida compreensão sobre o
assunto em pauta e, desta maneira, achar aliados à sua própria saúde e da
empresa; pois o convencimento do trabalhador e do empregador da importância de
se ter um ambiente de trabalho sadio e como dever de ofício de cada um, fará com
que a intensidade dos casos de doenças ocupacionais seja cada vez menor.

REFERÊNCIAS
10

MICHEL, Oswaldo. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 2. ed. Ver.,


ampl. São Paulo: Ltr, 2001.

RAMAZZINI, Bernardino. As Doenças do Trabalhadores. Tradução de Raimundo


Estrêla. 3. ed. São Paulo: Fundacentro, 2000.

GALAFASSI, Maria Cristina. Medicina do Trabalho. Programa de Controle Médico


de Saúde Ocupacional (NR-7). São Paulo: Atlas, 1998.

GOMES, Jorge da Rocha. 2000: Ano Comemorativo do tricentenário da primeira


edição do livro de Bernardino Ramazzini: As doenças dos Trabalhadores: uma
obra instigante. In: Ramazzini, Bernardino. As doenças dos Trabalhadores
Tradução de Raimundo Estrêla. 3. ed. São Paulo: Fundacentro, 2000.

ALONSO, Angel Corcoba (org.). El modelo obrero. In: La salud no se vende ni se


delega, si defende. Madrid: Fundación Sindical de Estúdios. Ediciones GPS, 2007.

SCHILLING, R.S.F More effective prevention in occupational health practice?


Jounal of the Society of Occupational Medicine, v.34, n.3, 1984.

COSTA, Hertz Jacinto. Manual de Acidente do Trabalho. 3. ed. rev. e atual.


Curitiba: Juruá, 2009.

KOURINKA, I & Forcier, L. (1995). Distúrbios osteomusculares relacionados ao


trabalho: um livro de referência para a prevenção. Great Britain: Taylor & Francis.

MONTEIRO, Antônio Lopes; BERTAGNI, Roberto Fleury de Souza. Acidentes do


Trabalho e Doenças Ocupacionais: Conceito, processos de conhecimento e de
execução e suas questões polêmicas. São Paulo: Saraiva, 1998.

Brasil/Ministério da Previdência Social. (Portaria MPAS nº 4.062 , de 06 de Agosto de


1987 - DOU de 07/08/1987. Disponível em:
http://www3.dataprev.gov.br/sislex/index.asp .

Brasil/Decreto- Lei nº 7.036, de 1944 – Reforma a Lei de acidentes de Trabalho.


Disponível em:
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/del%207.036-
1944?OpenDocument

MICHEL, Oswaldo. Op. cit., p. 191.


14

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