Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Portal Educação
CURSO DE
INTRODUÇÃO A GESTÃO DE
PESSOAS
Aluno:
1
CURSO DE
INTRODUÇÃO A GESTÃO DE
PESSOAS
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou
distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do
conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências
Bibliográficas.
2
SUMÁRIO
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
2 GESTÃO DE PESSOAS
2.2 GESTÃO COM PESSOAS: OBJETIVOS
2.3 GESTÃO COM PESSOAS: O GESTOR
2.4 O PROCESSO DE GESTÃO DE PESSOAS
3 O RECRUTAMENTO
4 RECRUTAMENTO DE PESSOAL: FUNÇÕES
5 RECRUTAMENTO INTERNO
6 VANTAGENS DO RECRUTAMENTO INTERNO
7 DESVANTAGENS DO RECRUTAMENTO INTERNO
8 PRINCIPAIS MEIOS DE RECRUTAMENTO INTERNO
9 RECRUTAMENTO EXTERNO
10 VANTAGENS DO RECRUTAMENTO EXTERNO
11 DESVANTAGENS DO RECRUTAMENTO EXTERNO
12 PRINCIPAIS MEIOS DE RECRUTAMENTO EXTERNO
13 ANÚNCIO EM JORNAIS E REVISTAS ESPECIALIZADAS
14 TIPOS DE ANÚNCIO
14.1 ANÚNCIO ABERTO
14.2 ANÚNCIO SEMIABERTO
14.3 ANÚNCIO FECHADO
15 AGÊNCIAS DE RECRUTAMENTO
15.1 CONTATOS COM ESCOLAS, UNIVERSIDADES E AGREMIAÇÕES
15.2 CARTAZES OU ANÚNCIOS EM LOCAIS VISÍVEIS
15.2.1 Apresentação de candidatos por indicação de funcionários
15.2.2 Consulta aos arquivos de candidatos
15.2.3 E-RECRUTING
16 RECRUTAMENTO MISTO
17 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO RECRUTAMENTO
3
18 APLICAÇÃO: DESENHO E ANÁLISE DOS CARGOS E AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO
MÓDULO II
19 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
19.1 OS MÉTODOS MAIS CONHECIDOS
19.2 MÉTODO DA ESCALA GRÁFICA
19.3 VANTAGENS DO MÉTODO DAS ESCALAS GRÁFICAS
19.4 DESVANTAGENS DO MÉTODO DAS ESCALAS GRÁFICAS
19.5 MÉTODO DA ESCOLHA FORÇADA
19.6 COMO ACONTECE?
19.7 A AVALIAÇÃO
19.8 VANTAGEM DO MÉTODO DA ESCOLHA FORÇADA
19.9 DESVANTAGENS DO MÉTODO DE ESCOLHA FORÇADA
20 MÉTODO DE AUTOAVALIAÇÃO
21 MÉTODO DA AVALIAÇÃO POR RESULTADOS
22 MÉTODOS MISTOS
23 PESQUISA DE CAMPO
24 INCIDENTES CRÍTICOS
25 COMPARAÇÃO DE PARES
26 RELATÓRIO DE PERFORMANCE
27 AVALIAÇÃO POR OBJETIVOS (APPO)
28 PADRÕES DE DESEMPENHO
29 FRASES DESCRITIVAS
30 AVALIAÇÃO 360 GRAUS
30.1 VANTAGENS DA AVALIAÇÃO 360º
31 AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
32 AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS E RESULTADOS
33 AVALIAÇÃO DE POTENCIAL
34 BALANCED SCORECARD
35 AVALIAÇÃO PARA CIMA
36 A RESPONSABILIDADE SOBRE A AVALIACAO DE DESEMPENHO
37 O SUPERVISOR DIRETO/GERENTE
4
38 O COLABORADOR
39 A EQUIPE DE TRABALHO
40 A COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
40.1 POSSÍVEIS ERROS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
40.2 APLICABILIDADE DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
40.3 OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
40.4 MANUTENÇÃO: REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS
40.5 FORMAS DE REMUNERAÇÃO
40.6 REMUNERAÇÃO POR COMPETÊNCIA
41 MERITOCRACIA
42 DESENVOLVIMENTO: TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE
PESSOAS
43 FINALIDADES DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
43.1 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO NA ATUALIDADE
43.2 MONITORAMENTO
MÓDULO III
44 APRESENTAÇÃO E IMPORTÂNCIA DE SUA POSTURA
44.1 INVESTIR EM SEU VISUAL
44.2 O QUE NÃO DEVE SER FEITO
44.3 TEORIA X
44.4 TEORIA Y
44.5 OBTENDO RESULTADOS
44.6 DESENVOLVENDO SUA EQUIPE
45 CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS
EQUIPES
45.1 VANTAGENS DE SE FORMAR UMA EQUIPE
46 QUAL O PERFIL DO GESTOR?
46.1 COMPETÊNCIA GERENCIAL
46.2 COMPETÊNCIAS DE GESTÃO
46.3 COMPETÊNCIAS SOCIAIS
46.4 COMPETÊNCIAS TÉCNICAS
5
46.5 COMPETÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
46.6 MUDANÇA DE PARADIGMAS
47 LIDERANÇA – QUAL O PERFIL DO LÍDER
47.1 O QUE É SER LÍDER?
47.2 LÍDER DEMOCRÁTICO
47.3 MOTIVANDO SUA EQUIPE
47.4 CRIATIVIDADE NA GESTÃO
47.5 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA GESTÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
7
Por que a chave é desenvolvimento e não simplesmente capacitação?
Porque embora as ações sejam em geral propostas e implementadas pelo que
se convencionou chamar Departamento de Capacitação, antes Treinamento,
para que realmente se provoque a mudança e o crescimento, é necessário
muito mais que simples capacitação enquanto pregar de fórmulas certas para
se fazer alguma coisa. É necessário promover o desenvolvimento humano, o
adquirir de habilidades de relacionamento interpessoal, de valores éticos, de
respeito antes de tudo por si mesmo, para depois poder respeitar o outro. Tudo
isso, somado à capacitação técnica formará um conjunto de habilidades que
contribuirão para a gestão de sucesso do capital humano nas organizações.
Só assim se poderá gerar um clima de crescimento contínuo, em que
todos busquem, em conjunto, um alto padrão de eficiência e eficácia, busca
essa cujo desfecho só pode ser o alcançar da verdadeira excelência.
O mais importante para alcançar esse padrão de excelência é, portanto,
o desenvolvimento humano dos envolvidos nesse processo, passando a
qualidade a ser a palavra de ordem, a verdadeira ecologia do ser humano, que
se reconhecendo como capaz e organizado, pode refletir na organização à sua
volta, essas características de satisfação com a excelência, com o mais
elevado padrão de desempenho possível.
É isso o que buscamos com este curso, que iniciaremos com a
apresentação definidora do que é a área de gestão de pessoas, passando por
um histórico que definirá e possibilitará aos participantes entenderem em que
fase se encontra a instituição em que atuam.
A seguir traremos vários enfoques e detalhes comuns a qualquer
sistema de gestão de pessoas adotado, para finalmente nos determos nos
aspectos de planejamento e implantação para melhorias do sistema, sempre
que tal necessidade seja detectada e sua adoção aprovada, em consonância
com o planejamento estratégico da organização.
Desejamos que a contribuição que oferecemos seja uma bússola para
orientar a navegação em rumos seguros, que ao mesmo tempo carreguem em
si mesmos a capacidade para se adequar aos ventos da mudança permanente
em nosso ambiente. Como nos diz Paulo Freire: “É caminhando que se faz o
caminho”....... Feliz viagem.
8
2 GESTÃO DE PESSOAS
9
FIGURA: O CAPITAL HUMANO
10
intelectual tornou-se a tarefa econômica mais importante dos indivíduos, da
organização e de qualquer país.
Constata-se segundo pesquisas, que nas últimas décadas se
presenciou grandes e históricos avanços no capital intelectual das empresas. A
sociedade abandonou a economia industrial, adotando um modelo de
economia da informação e da transformação. Os avanços científicos e
tecnológicos têm mudado radicalmente o conceito de capital, poder, mercado,
organização e valor.
As empresas com grandes extensões territoriais, elevado número de
empregados e maquinário, não são mais sinônimos de força ou potência
econômica. A forma como passaram a operar e os modelos de produção e de
comercialização de bens e serviços foram radicalmente afetados. Conforme
explica MOTA (2007), o cliente passou a ser visto como parte primordial do
processo, não mais como mero consumidor, mas adquiriu grande poder de
decisão. Para o capital humano, tornou-se fundamental o acompanhamento
desse processo por meio da qualificação profissional e do desenvolvimento da
criatividade, fundamental à competitividade e à produtividade de cada
organização.
Sendo assim, o processo de definição de estratégias de mudanças
passa necessariamente pelo fator informação como elemento essencial à
tomada de decisão. Informação não apenas vista como volume de dados
apresentados à gerência ou diretoria, mas como recurso indispensável ao
desenvolvimento de qualquer atividade, desde a execução da mais simples
tarefa ao posicionamento competitivo no mercado e grandes decisões
administrativas.
Atualmente, a dinâmica das mudanças passa prioritariamente pelo
potencial humano aliado ao raciocínio sistêmico, ao trabalho em equipe, à
inovação e à qualificação profissional, representando a grande força para
acelerar e administrar as alterações com muito mais competência e eficácia
diante da complexidade instaurada nas sociedades do mundo.
11
FIGURA: O CAPITAL HUMANO
12
trabalhar em prol da empresa, objetivando alcançar os objetivos por ela
estabelecidos. Em contrapartida os colaboradores esperam receber salários
justos com sua função e benefícios que o façam realizar cada vez melhor suas
tarefas estabelecidas.
Segundo dados do IPEA (2006), hoje as organizações bem-sucedidas
são extremamente ágeis e inovadoras. Inovação, para Chiavenato (2005)
significa a capacidade de uma organização em produzir produtos e serviços
criativos que transformam os demais em coisas obsoletas e ultrapassadas.
Contemporaneamente, segundo Fonseca (2006) o capital humano passa
a assumir o lugar de destaque no cenário organizacional, superando o capital
financeiro, que era ênfase até algumas décadas. Para Kotler (2005), o Capital
Humano é o capital de gente, de talentos e de competências. A competência
de determinada pessoa envolve a capacidade de agir em diversas situações,
tanto para criar ativos tangíveis como intangíveis.
O investimento no desenvolvimento deste capital humano passa então a
ser considerado como uma inovação no atual cenário globalizado e
competitivo. Contemporaneamente, o maior recurso presente em qualquer
organização são os colaboradores, já que eles desempenham o papel funcional
e institucional que mantém a mesma. Diz Kotler (2005), que as empresas bem-
sucedidas estão transformando-se em organizações educadoras e em
organizações do conhecimento no qual a aprendizagem organizacional é
incrementada e desenvolvida por meio de processos inteligentes de gestão do
conhecimento.
Dessa forma, deve-se aprimorar continuamente e capacitar o capital
humano, pois esse é o elemento dinamizador do processo administrativo e a
fonte de inovação e desenvolvimento.
13
FIGURA: O CAPITAL HUMANO
14
Suas atividades percorrem vários setores empresariais, tais como: cultura
organizacional, satisfação no trabalho, talento.
É possível descrever duas formas bastante diferenciadas de se realizar
a gerência de pessoas. Chiavenato são elas:
- Gerenciar Pessoas;
- Gerenciar com Pessoas.
1. Do ambiente externo
15
Legislação trabalhista;
2. Do ambiente interno
16
2.2 GESTÃO COM PESSOAS: OBJETIVOS
17
maior contribuição no processo competitivo. Dentre as características pessoais,
destacam-se:
18
2.4 O PROCESSO DE GESTÃO DE PESSOAS
19
Cabe ressaltar que são diferentes os processos de gestão de pessoas
adotados pelas organizações. Uma delas, definido por Costa (2009), é dividida
em quatro fases distintas, que se explicam a seguir.
1ª Fase:
Procura de Pessoal – exige a localização de fontes de suprimento,
entrevistas, seleção dos candidatos por meio de aplicações de testes;
2ª Fase:
Desenvolvimento de Pessoal - refere-se à necessidade de realização
de treinamento e educação, formação e transmissão da cultura organizacional,
técnicas de boa comunicação, planos promocionais e de transferências,
sistemas e planos de sugestões.
3ª Fase:
Manutenção de Pessoal – engloba o conjunto de ações direcionadas
ao apoio às habilidades e atitudes favoráveis aos empregados, por exemplo:
Salários adequados;
Condições de trabalho;
Supervisão;
Sistemas para acolher e tratar de agravos;
Programas recreativos e sociais;
Planos e serviços de saúde.
4ª Fase:
Utilização da mão de obra – referencia a eficácia do trabalho do
funcionário.
Neste curso, estaremos nos embasando em Kotler (2000), o qual
define este processo como organizado nas seguintes etapas:
1. Processo de Provisão,
2. Processo de Aplicação,
3. Processo de Manutenção,
4. Processo de Desenvolvimento,
20
5. Processo de Monitoração.
Cada uma destas etapas será delimitada nos itens que seguem.
21
Aqueles que OFERECEM um produto ou
serviço
&
22
3 O RECRUTAMENTO
Destaca-se:
Somente é possível realizar um recrutamento eficiente se a empresa
disponibilizar uma estrutura de cargos e salários atualizada, enxuta e dinâmica.
23
Conforme Kotler (2000) por RECRUTAMENTO compreende-se
Empresas privadas;
Organizações governamentais;
Organizações não governamentais;
Prestadoras de serviço.
24
Cientificamente, a primeira tentativa de selecionar
pessoas foi no ano de 207 AC, quando os funcionários da
“Dinastia de Han”, na China, criaram uma longa e
Odetalhada descrição
recrutamento de dar
pode se cargos para Funcionários
de diferentes formas. Públicos.
a)Naquela época, poucas
Recrutamento Internocontratações foram satisfatórias.
b) Recrutamento Externo
5 RECRUTAMENTO INTERNO
25
Valorização dos Recursos
Humanos Internos.
26
4. Estimula o desempenho, a capacitação e a excelência do
funcionário motivado;
27
7 DESVANTAGENS DO RECRUTAMENTO INTERNO
28
6. Os colaboradores podem começar a conviver com os problemas e
situações da organização e deixam de ser criativos;
9 RECRUTAMENTO EXTERNO
29
Utilizam-se diversas técnicas para influenciar, e ao mesmo tempo
atrair, novos candidatos. Diante dessa necessidade, é preciso escolher quais
serão os meios mais adequados para chegar até o candidato e atrair de forma
produtiva, para dentro da organização.
O ápice do processo de recrutamento é:
O preenchimento da proposta de emprego pelo candidato;
A apresentação de seu curriculum vitae à organização;
O recrutamento deve ser uma atividade contínua e ininterrupta.
30
3. Aumenta o capital intelectual ao incluir novos conhecimento e
destrezas;
2. É demorado;
31
Já Olivo (2008), enfatiza as seguintes desvantagens:
32
13 ANÚNCIO EM JORNAIS E REVISTAS ESPECIALIZADAS
A – ATENÇÃO
I – INTELIGÊNCIA
D – DESEJO
A – AÇÃO
14 TIPOS DE ANÚNCIO
33
- Setor para contato;
- Horário de atendimento.
15 AGÊNCIAS DE RECRUTAMENTO
34
b) Agências associadas com organizações não lucrativas, como
associações profissionais ou não governamentais. Ex: Centro de Integração
Empresa-Escola (CIEE).
a) A empresa não possui setor de RH, por isso, não está preparada
para recrutar ou selecionar pessoas para determinado cargo;
b) A vaga exige uma escolha criteriosa, demandando atrair um
grande número de candidatos qualificados e a organização não se sente capaz
de administrar essa tarefa;
c) O recrutamento visa alcançar pessoas que estão atualmente
empregadas e que não se sentem confortáveis em lidar diretamente com
organizações tidas como concorrentes;
d) O preenchimento do cargo é confidencial e não pode ser
divulgado no mercado ou internamente.
35
No mercado existem, atualmente, agências especializadas no
recrutamento de pessoas que almejam cargos mais elevados. Elas são
responsáveis pelo recrutamento, entrevista e pré-seleção de candidatos a
cargos executivos de alto nível.
36
15.2.1 Apresentação de candidatos por indicação de funcionários
Candidatos já catalogados;
Candidatos que se apresentaram espontaneamente;
Candidatos que não foram selecionados em recrutamentos
anteriores.
37
15.2.3 E-RECRUTING
38
Constata-se que é consenso entre os autores que esse tipo de
recrutamento deva se restringir aos cargos técnicos, de vendas, engenharia,
gerência média e estagiários. Os executivos e a alta gerência ainda devem
passar pelo método tradicional.
16 RECRUTAMENTO MISTO
39
qualificação, a empresa irá buscar no recrutamento externo pelo profissional
ideal.
40
O sucesso dos esforços direcionados às ações de recrutamento é mais
rapidamente alcançado quando os próprios recrutadores também são
escolhidos e devidamente treinados para exercer tal função.
Isso porque se entende que os recrutadores causam profundas
impressões nos candidatos. As impressões registradas podem ser positivas ou
negativas. Por isso, o consultor de Gestão de Pessoal e os responsáveis pelo
recrutamento precisam saber exatamente o que o cargo exige e o que se
procura nos candidatos.
41
Para alcançar este objetivo, a empresa procura no mercado,
colaboradores que tenham em evidência certo grau de autoconhecimento
pessoal e profissional, demonstrando competência interpessoal.
A Avaliação de Desempenho compara a percepção entre o superior
imediato, o subordinado, clientes, fornecedores e a percepção que o ocupante
do cargo tem de si mesmo.
Costa (2009) destaca que os principais objetivos do Sistema de
Avaliação de Desempenho são:
¥ Propiciar um feedback objetivo e cuidadoso;
¥ Identificar competências;
¥ Melhorar a comunicação entre as pessoas;
¥ Obter informações relevantes para a promoção dos empregados;
¥ Provocar mudanças na cultura da empresa;
¥ Busca da melhoria contínua.
42
Conforme destaca Costa (2009), já que as organizações necessitam de
pessoas para realizar seus trabalhos com qualidade, trabalhar em equipe,
saber lidar com conflitos, necessitam sempre avaliar seu funcionários de forma
eficaz.
Buscando avaliar de maneira mais aprofundada o acompanhamento do
desempenho dos colaboradores, atualmente as organizações estão optando
pela Gestão do Desempenho. Isso porque essa gestão tem a finalidade de
melhorar o trabalho, apresentando como objetivo:
¥ Planejamento,
¥ Acompanhamento.
43
Considera-se a Avaliação de Desempenho uma ferramenta do
processo de Gestão com Pessoas. E, ela configura-se como uma análise
sistemática do desempenho do funcionário em relação às atividades que são
exercidas dentro da sua função, às metas que foram estabelecidas, aos
resultados alcançados e do seu potencial na realização de suas próprias
atribuições.
FIM DO MÓDULO I
44