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• Introdução
- Competências e habilidades de um supervisor
- Características do gestor moderno
- Análise do ambiente organizacional
- O ser humano no ambiente de trabalho
- O processo motivacional
- O processo de comunicação com a equipe
• Supervisor de vendas
- Principais atividades
- Tipos de clientes
- Clientes ativos e inativos
- Implantação de indicadores
- Gestão do atendimento ao cliente
- Etapas da negociação
• Gestão de equipes
- Como formar uma equipe de sucesso
- Avaliação de desempenho
- Treinamento de equipe
- Admissão e demissão
- O líder como agente de transformação
- Conflitos e negociação de equipe
- Feedback
- Liderança
• Gestão de vendas
- Conceito de marketing e vendas
- Técnicas de vendas
- Fundamentos da administração de vendas
- Como melhorar o desempenho da equipe
- Prospecção/Mapeamento de clientes
- Planejamento da força de vendas
- Vendas x Marketing
- Técnicas de negociação
- Estratégias e planejamento de vendas
• Marketing
- Administração de marketing
- Pesquisa de mercado
- Segmentação, definição do público-alvo
- Planejamento do mix de marketing
INTRODUÇÃO
Por outro lado, sua empresa pode acabar fazendo exigências difíceis de
serem cumpridas e as novas funções de um supervisor de vendas vão
precisar de mais burocracia, mais informação e jogo de cintura que você
jamais imaginou.
Como um novo supervisor de vendas você pode até ficar dividido entre
servir a sua organização e a equipe de vendas. A burocracia muitas vezes fará
com que você ache que a organização é mais importante e essa é apenas
uma das muitas armadilhas que você enfrentará.
Como supervisor de vendas, realize seu papel agora como líder de vendas.
Isso significa mudar seu foco para alavancar os pontos fortes da equipe de
vendas e de cada vendedor individualmente.
As pessoas odeiam que digam a qualquer momento o que elas têm de fazer,
mas adoram saber que você estará pronto para ouvi-las quando elas
precisarem de você.
Seja um cientista. Quanto mais objetivo você puder ser, melhor será a sua
capacidade de realização.
Vendas têm processos como base. Como supervisor de vendas, você não
conseguirá ajudar seus vendedores a vender mais, se não entender
completamente como o processo funciona e o que cada vendedor precisa
fazer para melhorar seu desempenho.
3. GESTÃO DO TEMPO
É justamente por esse motivo que a transição para gestor muitas vezes é tão
frustrante.
Como supervisor comercial, seu tempo não é apenas seu. Você não pode
afastar as pessoas, porque é justamente trazendo elas para perto de você
que vai te ajudar a aumentar os resultados.
O novo gerente precisa ter muito cuidado para não cair nessa armadilha e
ter sérios problemas de desempenho.
Essa é uma mudança radical e sem ela ninguém terá sucesso como gerente
de vendas.
Muitas vezes, o que trouxe você até a supervisão comercial, não vai ajudar
a mantê-lo nas funções de um supervisor de vendas.
Esse geralmente é um caminho sem volta. Muitas vezes, depois que você foi
promovido a supervisor de vendas você só tem duas saídas, ser bem-
sucedido ou ir embora. Porque dificilmente você será novamente um
vendedor.
Muitos supervisores de vendas são selecionados para esse cargo porque são
altamente produtivos e rentáveis quando vendedores. No entanto, ser um
grande vendedor não vai garantir que você seja um grande gerente.
Muitas empresas selecionam o melhor vendedor para ser promovido como
uma maneira de recompensar o vendedor.
Por outro lado, essa também é uma maneira de moldar a equipe de vendas
à imagem de um excelente vendedor e transformá-la em uma equipe de
vendas de ótimos vendedores.
Ancore as expectativas. Saiba como você será avaliado e cobrado pelo seu
desempenho. Peça para que as pessoas sejam diretas com relação às
expectativas do seu trabalho.
Feito isso, elabore um plano de ação que contemple todos os pontos pelos
quais o seu trabalho será avaliado. Esses itens precisam ser os primeiros a
darem resultado.
Plano de ação 5W2H. Você sabe o que significam essas letras e como elas
podem ajudar a fazer as coisas andarem rumo a resultados efetivos em sua
empresa?
• What?
• Why?
• Who?
• Where?
• When?
• How?
• How much?
• O quê?
• Por quê?
• Quem?
• Onde?
• Quando?
• Como?
• Quanto custa?
What? O quê?
Who? Quem?
Esta etapa é uma das mais importantes no plano de ação 5W2H. E não se
trata apenas de dizer quem fará o quê. É preciso definir as equipes, quem
será o líder de cada equipe, como cada participante poderá colaborar com
os demais, quem fará a parte operacional e quem traçará estratégias e
táticas. Além disso, cabe ao líder geral do projeto delegar cuidadosamente
as responsabilidades certas para os colaboradores mais adequados.
Where? Onde?
When? Quando?
Não basta definir uma data limite para o fim de seu projeto, é necessário
construir um cronograma detalhado em que cada data de entrega das
diversas tarefas deve ser documentada para que todos saibam quando
poderão contar com aquele resultado ou recurso. Lembre-se de que o
trabalho em equipe exige uma sincronização perfeita para que os esforços
de cada um sejam utilizados ao máximo. A “passada do bastão” é muito
importante e um cronograma bem definido vai ajudar muito.
How? Como?
É claro que um orçamento detalhado deverá ser feito, mas é bom lembrar
que não são apenas recursos monetários, dinheiro, que “custam” para a
empresa. Tempo despendido pela equipe, suas horas de trabalho também
precisam ser incluídas nesses custos. E outros recursos, como insumos e
máquinas, mesmo que não tenham de ser adquiridos, deixaram de ser
usadas em outras atividades da empresa enquanto fizerem parte do projeto.
PRINCIPAIS HABILIDADES
Embora grande parte de seu trabalho como gerente de vendas será focado
em permitir que sua existente equipe, para continuar desempenhando
melhor ao longo do tempo, manter um fluxo de novos candidatos é muito
importante.
2: Proatividade
Um bom líder sempre está procurando maneiras de melhorar os resultados – os
seus e os de sua equipe. A proatividade é uma característica importantíssima
para gestores de todos os setores.
É claro, os gestores receberão instruções dos gerentes, que são responsáveis
pelo planejamento estratégico. No entanto, a capacidade de se adaptar, tomar
decisões e elaborar soluções mais eficientes é mais do que essencial,
especialmente em setores menos previsíveis.
O bom gestor está sempre identificando problemas e sugerindo novas maneiras
de lidar com os processos, em busca de melhorar tanto o produto final quanto o
dia a dia da equipe.
3: Liderança
Saber liderar é muito mais do que delegar tarefas. Um bom líder motiva sua
equipe, confia no trabalho dos profissionais com quem conta e ainda inspira
todos a darem seu melhor.
Aprender sobre liderança é um passo importantíssimo para sua carreira,
mesmo que seu objetivo não seja uma posição de gestor. Um bom líder tem
inúmeras características positivas que são sempre visadas por recrutadores
e , principalmente, em situações de promoções.
Liderar bem incluir motivas, fazer-se disponível e melhorar a comunicação
entre os colaboradores.
5: Gerenciamento de Conflitos
Quem já está inserindo no meio corporativo sabe que os conflitos acabam
sendo inevitáveis. Afinal, colaboradores diferentes possuem ideias
diferentes, o que é ótimo. Com uma boa comunicação estabelecida, essa
troca de pontos de vista é capaz de enriquecer muito a experiência e o
trabalho de todos.
No entanto, para que isso aconteça, a troca precisa ser viabilizada por um
gestor que possua ótimas capacidades de gerenciar e solucionar conflitos.
6: Planejamento estratégico
Por mais que o planejamento estratégico dos processos e metas seja uma
responsabilidade do gerente, isso não significa que o gestor não precisa
possuir essas habilidades. Muitas vezes, decisões precisam ser tomadas de
maneira ágil. É importante que o gestor, portanto, consiga avaliar e
selecionar os melhores cursos de ação.
Além disso, a tomada de decisões estratégica não está envolvida apenas
com os procedimentos e objetivos da empresa. O gestor deve escolher
com cuidado quais tarefas delegar, quais são os membros de sua equipe
que mais se adequam à execução e, principalmente, como manejar as
comunicações para que as metas sejam alcançadas.
7: Sempre se atualizar
Um bom gestor nunca acha que já sabe o suficiente. As práticas de
administração estão em frequente evolução. Além disso, o mercado
também é extremamente dinâmico, exigindo que os profissionais de todos
os setores estejam sempre aprendendo coisas novas.
Um bom gestor está sempre disposto a continuar evoluindo. Seja fazendo
cursos de atualização, desenvolvendo novas habilidades através de
processos como o Coaching ou aprendendo com os seus liderados, a
atualização constante é fundamental.
8: Maturidade profissional
Não dá para fugir desse fato: um gestor precisa conhecer muito bem a área
em que trabalha. Primeiramente por questões bastante pragmáticas: ele
deverá tomar decisões e definir estratégias importantes para a realização
das metas. Isso pode ser feito apenas por um profissional que conhece o
mercado onde está inserido.
Dimensão Econômica
A dimensão econômica de uma organização é o status geral do sistema
econômico no qual a organização opera. Os fatores econômicos importantes
para os negócios são a inflação, as taxas de juros e o desemprego, por
exemplo.
Dimensão Tecnológica
Denota os métodos disponíveis para converter recursos em produtos ou
serviços. Os gerentes devem ter cuidado com a dimensão tecnológica. A
decisão de investimento deve ser precisa em novas tecnologias e elas devem
ser adaptáveis a elas.
Dimensão sociocultural
Costumes, costumes, valores e características demográficas da sociedade
em que a organização opera é o que compõe a dimensão sociocultural do
ambiente geral.
A dimensão sociocultural deve ser bem estudada por um gerente. Ela indica
o produto, os serviços e os padrões de conduta que a sociedade
provavelmente valoriza. O padrão de conduta empresarial varia de cultura
para cultura e o gosto e a necessidade de produtos e serviços também.
Dimensão Político-Legal
A dimensão político-legal do ambiente geral refere-se à lei governamental
de negócios, relacionamento entre empresas e governo e a situação política
legal geral de um país.
Dimensão Internacional
Praticamente toda organização é afetada pela dimensão internacional.
Refere-se ao grau em que uma organização está envolvida ou afetada por
empresas em outros países.
Concorrentes
Políticas da organização são frequentemente influenciadas pelos
concorrentes. As empresas do mercado competitivo estão sempre tentando
ficar e ir além dos concorrentes. Na atual economia mundial, a concorrência
e os concorrentes em todos os aspectos aumentaram tremendamente.
Clientes
“Satisfação do cliente” – o principal objetivo de toda organização. O cliente
é quem paga dinheiro pelos produtos ou serviços da organização. Eles são
quem proporciona os lucros que as empresas estão visando.
Fornecedores
Os fornecedores são os fornecedores de materiais de produção ou serviço.
Lidar com fornecedores é uma tarefa importante de gerenciamento.
Reguladores
Os reguladores são unidades no ambiente de tarefas que têm autoridade
para controlar, regular ou influenciar as políticas e práticas de uma
organização.
Parceiros estratégicos
Eles são a organização e os indivíduos com quem a organização é um acordo
ou entendimento em benefício da organização. Esses parceiros estratégicos
influenciam de alguma forma as atividades da organização de várias
maneiras.
Os Proprietários
Os proprietários são pessoas que investiram na empresa e têm direitos de
propriedade e reclamações sobre a organização. Os proprietários podem ser
um indivíduo ou grupo de pessoas que iniciaram a empresa; ou que comprou
uma parte da empresa no mercado de ações.
Conselho Administrativo
O conselho de administração é o corpo diretivo da empresa eleito pelos
acionistas, e eles têm a responsabilidade de supervisionar os principais
administradores de uma empresa, como o gerente geral.
Funcionários
Funcionários ou a força de trabalho, o elemento mais importante do
ambiente interno de uma organização, que executa as tarefas da
administração. Funcionários individuais e também os sindicatos de
trabalhadores que ingressam são partes importantes do ambiente interno.
Cultura
Cultura organizacional é o comportamento coletivo dos membros de uma
organização e os valores, visões, crenças, hábitos que eles atribuem às suas
ações.
Clima organizacional
A arquitetura interna das empresas mudou muito nas últimas décadas. Nos
anos 1960, era comum que os escritórios fossem todos divididos em salas e
cada profissional trabalhava em seu próprio espaço. Esse modelo permitia
mais privacidade, mas também limitava as interações entre os membros das
equipes.
Cerca de três décadas depois, as empresas passaram a preferir os ambientes
abertos. Divisórias baixas e grandes lofts sem paredes proporcionavam uma
grande interação e uma maior sinergia entre os trabalhadores.
Mais recentemente, porém, novas pesquisas começaram a discutir a
eficiência desse modelo de organização interna do espaço.
Em 2005, dois pesquisadores da Universidade de Sidney, na Austrália,
conduziram um grande estudo sobre a arquitetura interna dos prédios
comerciais. O que a pesquisa concluiu foi que ambientes com maior
isolamento causam maior grau de satisfação entre os colaboradores.
A principal queixa relacionada aos ambientes abertos foi relacionada à falta
de privacidade sonora — ou o fato de todos ouvirem as conversas o tempo
todo.
Os participantes da pesquisa reconheceram uma maior facilidade de
interação nos ambientes abertos. Mas isso, para eles, não compensa o
estresse causado por esse tipo de ambiente.
Apesar de ter um alto impacto na produtividade dos colaboradores, a
arquitetura interna de um edifício não é algo simples de ser transformada.
Mas há outros aspectos que impactam o bem-estar no trabalho e podem ser
melhorados. Destacamos alguns dos principais a seguir. Confira!
Estresse
Um ambiente de trabalho altamente estressante pode causar não só
problemas de saúde, mas também levar a erros na execução das tarefas.
Esses problemas só pioram quando os colaboradores se sentem
pressionados pela competição, pulando férias ou trabalhando doentes.
Nesse tipo de ambiente, é comum as pessoas entrarem em um estado de
fadiga, o que reduz a qualidade do trabalho realizado. O reflexo disso para a
empresa vai desde o desperdício de recursos até uma taxa alta de
rotatividade em suas equipes.
Barulho
Ainda que você se acostume a ele, o barulho no ambiente de trabalho é um
estímulo constante. E seu organismo continua reagindo. Alguns dos
sintomas mais comuns que ele causa são dores de cabeça e irritabilidade.
Mais impressionante ainda é a relação entre a exposição prolongada a
ambientes barulhentos e um maior risco de doenças cardíacas. O ruído ainda
prejudica a concentração, impactando diretamente na produtividade dos
colaboradores.
Qualidade do ar
É comum entrar em shoppings e prédios comerciais e começar a sentir os
olhos secos, a garganta arranhando e o nariz entupido. Esse problema é tão
comum que ganhou até um nome: síndrome do edifício doente.
Essa condição acontece quando não há uma ventilação adequada no
ambiente. Os níveis de ácaro aumentam, e a qualidade do ar diminui. O
resultado é o comprometimento da saúde dos trabalhadores.
Ergonomia
As dores nas costas são uma das queixas mais comuns relativas à
ergonomia do ambiente de trabalho. A causa mais comum para o
desconforto são cadeiras inadequadas e pouco confortáveis.
Mas o problema também pode estar na altura da mesa, na posição do
teclado do computador, na falta de apoio para os pés e em outras questões
do local de trabalho. Desconfortável e com dores pelo corpo, o colaborador
não conseguirá manter sua produtividade.
Adote a flexibilidade
Para proporcionar bem-estar no trabalho, é interessante ser flexível, ou seja,
balancear a cobrança por resultados com alguns momentos de descanso e
descontração. Como o ser humano necessita de repouso, e cada pessoa tem
suas próprias peculiaridades, é importante procurar ajustar as coisas.
Mas é preciso ter cuidado em como e quando proporcionar essa flexibilidade
para não permitir que alguns abusem ou caiam na ociosidade. Essa
flexibilidade não pode prejudicar a produtividade ou entrar em conflito com
as metas e os objetivos da empresa.
O PROCESSO MOTIVACIONAL
Você já parou para pensar o que motiva as pessoas a continuar trabalhando
na sua empresa?
Nesse sentido, conhecer o ciclo motivacional ajuda a ter mais clareza sobre
as condições que fazem as pessoas agirem de determinadas formas. Leia o
post e aprenda como potencializar os comportamentos desejados nos times
e incentivar sua equipe a crescer!
Estímulo/Incentivo
O estímulo, também chamado de incentivo, é uma condição interna ou
externa que rompe o equilíbrio interno e gera uma necessidade. Vamos
supor que, durante sua rotina, o vendedor tenha a oportunidade de fechar
negócios com uma empresa bastante reconhecida no mercado.
É natural que ele se sinta um pouco mais nervoso do que o habitual e tenha
a necessidade de se preparar melhor para as reuniões de negociação.
Podemos dizer que essa situação comumente vai motivá-lo a gerar o melhor
resultado.
Necessidade
Necessidade significa carência, portanto, é a sensação de que falta algo. No
exemplo do vendedor, podemos deduzir que ele sente falta de treinamento
para lidar com clientes “grandes” e até de instruções sobre como conduzir
vendas mais complexas. Também é possível que essa sensação seja falta de
autonomia.
Tensão
A percepção de uma necessidade não atendida é o cenário perfeito para o
surgimento de um estado de ansiedade ou estresse. Afinal, não é nada
confortável lidar com a sensação de que algo fugiu do controle. Esse é o caso
do vendedor que precisa fazer uma das vendas mais importantes da sua vida
e não tem certeza se vai dar certo.
Comportamento/Ação
Ao atingir determinado nível de tensão e desconforto, o indivíduo se sente
inclinado a tomar alguma atitude para satisfazer sua necessidade e resolver
o problema, retornando ao estado de equilíbrio interno.
No exemplo do vendedor, a ação tomada por ele poderia ter sido buscar um
curso online sobre negociação ou um suporte/mentoring com seu líder.
Nesse caso, a tensão gerada, provocou o movimento do vendedor.
Satisfação ou Frustração
Uma vez que a necessidade tenha sido atendida, a tensão se encerra e dá
lugar ao sentimento de satisfação, retomando o estado de equilíbrio
anterior (até que uma nova necessidade surja).
Portanto, uma pessoa que não possui acesso a uma renda mínima, por
exemplo, dificilmente terá condições de se autor realizar, uma vez que nem
suas necessidades básicas foram supridas.
2. Teoria X e Y
2. Dê feedbacks constantes
Todo gestor precisa agir como um líder, cuja missão é guiar e orientar os
membros da sua equipe. Nesse sentido, o feedback funciona como uma
ferramenta essencial para possibilitar o aperfeiçoamento e crescimento das
pessoas.
É importante que os líderes façam do feedback uma prática constante e
incluam a análise de pontos positivos e oportunidades de melhoria sobre a
trajetória de cada colaborador.
3. Alinhe expectativas
Usar instrumentos de planejamento e comunicação, como os Planos de
Desenvolvimento Individual (PDIs), por exemplo, ajuda a alinhar
expectativas, definir responsabilidades e traçar desafios, elementos
essenciais para a motivação.
Nunca subestime a importância de se comunicar bem com seus
colaboradores: uma mensagem com ruídos pode gerar dificuldades de
relacionamento com as pessoas e atrapalhar a conquista das metas,
aumentando o retrabalho.
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO COM A EQUIPE
Comunicar-se é um dos atos mais naturais do ser humano. Mas, para muitas
pessoas, esse é um grande desafio. Líderes e gestores precisam ter a
habilidade bem desenvolvida para poder inspirar e ajudar os colaboradores
a desenvolver um bom trabalho.
Planejamento de Vendas
Essa é uma das principais etapas para se ter sucesso em um time de vendas.
Controle de Agenda
Sabemos que, por ser muito prático, o profissional de vendas pode não ter
o perfil mais organizado do mundo.
Ainda que utilize o CRM de forma constante, é comum ver vendedores com
um grande volume de tarefas atrasadas, visitas não realizadas ou reuniões
esquecidas.
Supervisionar não quer dizer que você deve controlar todo e qualquer passo
do vendedor, mas sim servir como apoio para que ele atinja seu potencial.
Por meio deles, é possível identificar os pontos fortes e fracos, para que os
colaboradores consigam se desenvolver e alcançar melhores resultados.
Processos são muito importantes para qualquer empresa, pois são eles que
padronizam procedimentos e ações que se referem ao negócio.
Capacitação e motivação
• Treinamento contínuo;
• Motivação;
• Promoção de um clima positivo.
Toda vez que falamos sobre uma supervisão de sucesso, também falamos
sobre o acompanhamento de métricas de desempenho.
• Monitorar atividades;
• Conferir o preenchimento dos dados e organização do software;
• Gerenciar visitas externas;
• Acompanhar a conversão;
• Gerar relatórios mensais, trimestrais e semestrais.
Ele também deverá medir os investimentos em vendas, para ter uma noção
do retorno sobre investimento na empresa.
Ou seja, saber ao final das contas, se o setor está sendo lucrativo ou não.
Este tipo de relatório será valorizado pela direção da empresa e, por meio
dele, será possível apresentar indicadores que mostrem eficiência da
equipe.
Criação de estratégias
Tudo consiste em saber o que está e o que não está funcionando e verificar
como os ganhos podem ser aperfeiçoados.
Conclusão
Resumindo: um bom supervisor de vendas deve ser estar de olho nos dados
da equipe de vendedores.
TIPOS DE CLIENTES
Para que uma empresa consolide suas vendas, uma das primeiras
alternativas é identificar os clientes em potencial, bem como entender suas
necessidades, saber o que ele procura e o que ele realmente precisa.
Satisfação do cliente é um dos termos mais utilizados na área de marketing,
que objetiva realizar a medição de produtos ou serviços que serão
disponibilizados por uma empresa e que irão atender ou superar a
expectativa do consumidor interessado.
Os tipos de clientes determinam o comportamento de seu consumidor na
escolha da compra. Engana-se quem pensa que todo o cliente é igual e que
ter uma resposta padrão para todas as pessoas que entram na sua loja é a
saída para fechar uma venda. Não adianta oferecer um produto ou serviço
de qualidade se ele não é a mercadoria adequada para quem possivelmente
entrará em contato com sua empresa.
Na realidade, a fórmula é semelhante para todos: procurar descobrir as
necessidades do consumidor, além de oferecer uma solução que seja
certeira, agregue valor e que seja capaz de resolver seus problemas.
Da mesma forma as maneiras para alcançar tais objetivos são tão diversas
quanto às personalidades humanas. Conhecer os variados tipos de clientes
é o primeiro passo para uma venda bem-sucedida. Quando você começa a
entender como o seu público-alvo funciona, aumentam as chances de ter
uma comunicação eficiente e persuasiva.
Para que essa seja a realidade da sua organização, conheça alguns tipos de
clientes e como agir com cada um deles, pois, dessa maneira, você consegue
fidelizar e conquistar novos consumidores apaixonados pela sua marca.
1 – O amante da marca
Essa pessoa tem grande admiração pela marca e a indica em seu círculo de
amizades. Atender este tipo de cliente é um prazer para o vendedor apesar
de ser uma responsabilidade também, motivo este que requer maior
preparo e atenção diferenciada.
Nesse caso, a empresa tem um grande aliado e pode estipular algumas ações
para fidelizá-lo ainda mais. Com isto, garante-se que ele continue
compartilhando uma imagem positiva da marca para as outras pessoas,
principalmente em seu convívio como em suas redes sociais, que podem
abranger um grande alcance.
Assim, conceda-lhe benefícios para melhorar ainda mais a experiência dele
e garantir sua fidelidade.
2 – O colaborador
Este é o cliente que colabora com o crescimento do produto ou serviço,
dando sugestões e ideias para o aprimoramento dos processos. Sempre que
possível expõe críticas, a fim de trazer melhorias para seus produtos e
serviços.
A empresa deve sempre levar esse cliente em consideração, pois ele pode
ajudar muito na evolução do negócio. Então demonstre sempre interesse
nos comentários e mantenha um relacionamento proveitoso, isto o
estimulará a manter a contribuição.
3 – O decidido
Este cliente já tem grande noção sobre o produto ou serviço que você
oferece. Na maioria das vezes, ele já pesquisou sobre as opções da
concorrência e geralmente já está pronto para fechar a venda. Só aguarda
algum tipo de diferencial para tomar sua decisão.
A dica aqui é saber ouvi-lo, não demorar no processo de venda e ser
prestativo. Assim que abordá-lo tenha segurança e firmeza em seus
argumentos, fale apenas o necessário e reforce os pontos positivos de seu
produto, fazendo pequenas e rápidas demonstrações, caso seja possível.
4 – O indeciso
É o tipo de cliente que requer mais atenção, prestatividade e paciência do
vendedor. Essa pessoa quer mais informações sobre o produto ou serviço
ofertado, às vezes conhece, mas demonstra insegurança para efetuar a
compra, assim cabe a quem está ofertando identificar o que este comprador
necessita.
Para atendê-lo, é necessário que se faça algumas perguntas sobre o que ele
procura e busque apresentar as melhores opções que a empresa oferece no
momento.
5 – O confuso
Este cliente não sabe muito bem o que quer ou não sabe se expressar. Neste
caso, a saída é instigá-lo para descobrir qual é a sua real necessidade. Tente
forçar um pouco sua escolha, delimitando algumas opções, pois quando
você reduz as alternativas, a tendência é que ele acabe escolhendo
finalmente.
Busque sempre argumentar de forma persuasiva e a fim de transparecer
segurança para o cliente, com o intuito de que ele formalize a compra e
principalmente de que não retorne para efetuar uma possível troca por
insatisfação em sua aquisição.
6 – O ansioso
Este tipo de cliente é agitado e impaciente, é facilmente identificado, pois
não se dá bem com data de entrega, busca por imediatismo e tem
dificuldade de lidar com prazos, mesmo que conheça todas as condições no
ato da compra dos serviços e produtos.
É fundamental neste atendimento ter paciência com este tipo de cliente,
buscando fazer perguntas rápidas e não demorar no processo de venda,
além de ser prático e objetivo ao demonstrar o produto. Vá direto ao ponto
e agilize a finalização da venda.
Assim, neste tipo de venda seja solícito, mas não ceda. Elucide bem as
informações sobre as datas, quantas vezes for necessário, mostre-se
disposto a agilizar o e em hipótese alguma garanta algo que não tenha
certeza que conseguirá oferecer.
7 – O bem-humorado
Esse cliente pode estar calado por diversos motivos. É necessário entender
como se comunicar com ele, antes mesmo de sair falando. O desafio neste
caso é interpretar seu silêncio e a partir daí tentar “colocar palavras em sua
boca”, ou seja, conseguir entender até mesmo sua linguagem corporal, para
possível formalização da venda.
9 – O atento
10 – O desatento
Refere-se ao cliente que chega na loja preocupado com alguma questão que
não diz respeito ao seu produto e, por isso, apresenta-se desatento. Você
poderá encontrar várias versões desse tipo de cliente.
Neste caso, cabe ao vendedor ter muita paciência e ao contrário dos outros
tipos de clientes, com este não se deve aprofundar nas explicações e muito
menos nas opções que a loja oferece, o que irá garantir uma negociação
rápida, prática e com alta chance de concretização da venda.
11 – O que barganha
12 – O cético
14 – O da concorrência
Neste caso, vale a pena fazer uma avaliação a respeito dos motivos que o
fizeram optar por outra organização, pois é possível que na negociação ele
reforce as razões de ter optado por adquirir o produto ou serviço de outro
prestador, de modo a traçar medidas para reverter tal situação.
E aí, já deve ter reconhecido certos tipos de clientes no nosso texto, certo?
E você, conhece bem o seu perfil de cliente? Sabe qual público seu produto
tem alcance? Acrescentaria mais algum tipo? É normal que um ou outro
exemplo gere um pouco mais de dor de cabeça. Porém, se você não
conhecer todos eles, como venderá o seu produto para cada um?
Não existem maneiras de prever quais tipos de clientes virão, mas é viável
se prevenir e elaborar métodos para atender bem cada um deles. Porém,
aprender a trabalhar com eles demanda tempo e foco em entendê-los. Para
isto conte com uma central de relacionamento com os clientes, invista em
ferramentas e pessoas com qualificação adequada, tanto para identificar o
perfil quanto para estabelecer uma futura fidelização.
Nesta perspectiva, outro fator relevante para o crescimento de uma
empresa é o retorno que os clientes podem fornecer, o famoso feedback, o
que facilita na descoberta do que o consumidor deseja.
Construir uma sólida carteira de clientes é algo que leva tempo e muito
trabalho para uma empresa conquistar. É necessário saber desenvolver um
bom relacionamento com eles a fim de garantir que eles sempre voltem a
fazer negócio com você.
Essa carteira é considerada ativa quando os clientes que fazem parte dela
mantêm uma relação comercial com o dono da carteira, seja a empresa ou
um vendedor específico.
A carteira ativa é composta por clientes que fazem novas compras com certa
regularidade.
Para manter os clientes da sua carteira ativos, existem algumas boas práticas
que você pode implementar.
Essa é uma forma de entender melhor o que pode ser feito para satisfazer
os clientes de modo a garantir que eles voltem a fechar negócio com você
em vez de te abandonar e migrar para a concorrência.
É preciso ter atenção ainda com os clientes bloqueados, que são aqueles
para os quais a empresa decidiu não vender mais, principalmente por
inadimplência. Porém, esse não é o único motivo para bloqueio.
As ações para trazer os clientes de volta só serão efetivas se você souber por
que eles deixaram de comprar. Será que os produtos deixaram de ser
atraentes? Há novas soluções no mercado? Os preços já não são
competitivos?
Essas perguntas são algumas das hipóteses para que um cliente se torne
inativo, mas a resposta exata será alcançada apenas com análises profundas.
Uma alternativa é realizar pesquisas e perguntar aos clientes inativos por
que eles deixaram de comprar. Neste contato, deixe claro que a opinião
deles é importante para sua empresa.
Além disso, o novo vendedor pode trazer ideias novas, explorar diferentes
argumentos, que podem culminar na volta do cliente.
Uma nova visão sobre as rejeições do cliente pode ser a chave para
encontrar as soluções que estavam obscuras ou até mesmo a formulação de
um melhor pitch de vendas.
Invista no pós-venda
1. Indicadores de produtividade
2. Indicadores de qualidade
3. Indicadores de capacidade
4. Indicadores estratégicos
1. Indicadores de produtividade
Avaliam o rendimento e eficiência de cada colaborador a partir de
sua produtividade em relação às entregas. Essa conta é feita por hora
trabalhada e por hora/máquina.
2. Indicadores de qualidade
Compreendem qualquer desvio ou não-conformidade ocorrida durante um
processo produtivo. Devem estar sempre juntos aos índices de
produtividade. Um exemplo pode ser a quantidade de reclamações que um
serviço recebe durante um período, que deve ser comparada ao nível de
aceitação obtido pelo mesmo serviço. Por mais que os indicadores se
dediquem aos números, é importante também observar o conteúdo das
reclamações para unir o quantitativo e o qualitativo na tomada de decisões.
3. Indicadores de capacidade
Mensuram a capacidade de resposta de um processo. Um exemplo é a
quantidade de produtos que uma máquina consegue embalar durante um
determinado período de tempo.
4. Indicadores estratégicos
Com eles, é possível descobrir onde está a empresa em relação aos objetivos
que foram estabelecidos anteriormente. Indicam o caminho e fornecem um
comparativo de como está o cenário atual da instituição em detrimento ao
que deveria ser.
Atendimento X Suporte
Atendimento ao cliente:
• Gerenciamento tíquetes de relacionamento;
• Coleta feedbacks relacionados a solução;
• Resolução de dúvidas ou problemas;
• Acolhe o relato consequente a um problema técnico de uma solução.
Suporte ao cliente:
• Mitigação de barreiras técnicas;
• Resposta a incidentes ou perguntas mais complexas;
• Atua, no geral, no nível 3 do Atendimento;
• Investiga as causas do problemas técnicos e possíveis soluções.
Você pode criar canais de comunicação com seu cliente, como redes sociais,
e-mail, telefone e, claro, com chatbot para empresa. Os encontros
presenciais também podem ser bastante valiosos dependendo do seu tipo
de negócio.
2. Peça feedbacks
Se os clientes têm uma opinião boa ou ruim sobre o seu negócio, eles vão
compartilhar suas percepções. Por isso, convide o cliente a dar
um feedback — isso mostra que você está ouvindo.
A pior coisa que você pode fazer é pedir feedback e não resolver as
preocupações. Até mesmo o feedback negativo é valioso e pode fornecer
uma avaliação honesta da satisfação do cliente.
3. Implemente um software CRM
Um sistema de Customer Relationship Management, ou software CRM, é
uma ferramenta de gestão de clientes para coletar e gerenciar as
informações e interações que sua empresa tem com seus:
• clientes;
• leads de vendas;
• fornecedores ou outras empresas.
ETAPAS DA NEGOCIAÇÃO
Veja como negociar com vistas a fidelização de clientes, por meio de uma
metodologia bastante prática e objetiva, seguindo 7 etapas:
• Preparação;
• Investigação;
• Sinalização;
• Teste suas hipóteses;
• Troca de concessões;
• Acordo;
• Acerto final.
As 7 etapas da negociação perfeita
Muitas pessoas não entendem que as etapas da negociação não se iniciam
com a troca de concessões e comparação de propostas.
Na verdade, essas são apenas as etapas de negociação finais, ou pelo menos
deveriam ser, para quem deseja ter sucesso nesse processo.
Entenda como preparar o terreno e chegar às fases finais da negociação com todas as
informações que precisa para fechar um excelente negócio, atendendo às expectativas do
cliente sem ceder além dos limites aceitáveis para seu negócio.
Etapa 1: Preparação
Por mais que se insista nesta etapa da negociação, muitos vendedores
comparecem a importantes negociações despreparados.
Muitas vezes, nem se lembravam que haveria uma reunião naquele dia e
chegam atrasados e esbaforidos.
Ter dados completos sobre o cliente e um controle eficiente dos
compromissos dos vendedores (com uso até de alertas por e-mail e SMS) é
algo que um bom CRM pode ajudar a conquistar.
Mas a preparação também pode ser feita por meio de uma boa pesquisa,
visitas ao site da empresa e suas mídias sociais, especialmente o LinkedIn,
conversas com colegas de profissão que conhecem o negócio e os envolvidos
na negociação, e outras fontes, como sites de notícias e as associações de
classe a que a empresa está ligada.
É fundamental conhecer a empresa e as soluções que ela oferece ao
mercado e se mostrar como um vendedor consultivo – que conhece aquele
negócio profundamente -, e está interessado em muito mais do que fechar
um pedido, mas em ajudar o cliente a resolver seus problemas.
Etapa 2: Investigação
A chegar diante de seu cliente, é hora de investigar se tudo aquilo que
pesquisou realmente corresponde às necessidades dele.
Lembre-se: para gerar valor para seu cliente é preciso apresentar algo que
vai realmente ajudá-lo em seu dia a dia e levar a empresa a obter resultados
melhores.
Etapa 3: Sinalização
Com mais certeza sobre o que o cliente precisa, é hora de começar a sinalizar
suas ideias.
Seja sutil, não faça afirmações categóricas, mas atue por meio de perguntas,
como:
- E se o prazo de entrega fosse tal e o período de configuração do sistema de
uma semana, isso seria bom para você?
Ao receber uma resposta positiva, repita a frase de forma resumida e
prosseguida, validando suas hipóteses uma a uma (anote tudo!).
Entender as emoções da outra parte pode ajudar a desvendar o que se passa
na mente dela.
Etapa 6: Acordo
Em algum momento é preciso chegar ao acordo. Quando você sentir que
todos as variáveis foram ajustadas, confira suas anotações e apresente todos
os pontos de resumidamente.
Faça isso na forma de uma pergunta, como se quisesse se certificar que
entendeu as condições do oponente.
Deixe transparecer que a iniciativa é dele, algo como:
- Então, o que o senhor precisa é que o prazo seja tal, na quantidade X, com
um sinal de tanto...
Como você já alinhou tudo dentro de seus limites aceitáveis, a possibilidade
de partir para os acertos finais é muito grande.
Você envia uma proposta para um novo cliente com uma margem de 10%
sobre o preço que está disposto a fechar (sua meta).
O comprador responde: "sua proposta atende, mas preciso de um desconto
de 5%." E continua: "meu budget é 5% menor que o valor que você pediu e
preciso do desconto para fechar agora."
Qual é a melhor atitude como vendedor? Qual é a melhor forma de agir em
uma situação como esta?
a) Aceitar a proposta dizendo: “fecho com o desconto de 5% para consolidar
nossa parceria. ” (não perca a oportunidade, afinal o preço ainda fica 5%
acima da meta).
b) Ligar para o seu gerente (ou simular uma ligação) e pedir autorização para
o desconto de 5%. Em seguida, fechar com o desconto de 5%.
c) Dizer que só pode aceitar um desconto de 3%. Se o comprador não aceitar,
resistir um pouco (ou simular resistência) e fechar com o desconto de 5%.
d) Aceitar o desconto de 5%, pedindo em troca alguma mudança em outra
condição do negócio. Por exemplo uma entrada maior, prazo de pagamento
menor ou uma mudança na especificação que favoreça à sua empresa.
e) Ficar firme, insistir em não ceder e aguardar o comprador ceder.
Todas estas alternativas podem fazer sentido em uma negociação, mas qual
é a melhor?
Negociações distributivas envolvem concessões e negociadores experientes
devem conhecer técnicas para ceder (menos) durante o processo de
negociação. Veja algumas.
TROQUE CONCESSÕES
A melhor atitude é a alternativa (d). O vendedor pode reduzir o preço em
até 10% (e mesmo assim cumprir a sua meta), mas pode obter um resultado
superior trocando concessões. Ele poderia dar o desconto de 5%, mas
pedindo algo em troca ele aumenta seus ganhos.
Vendedor: não tenho autorização para um desconto de 10%. Vou tentar com
o gerente.
Técnica número 2: sempre tente trocar concessões. Se não for possível, pelo
menos justifique suas concessões!
O líder é muito mais do que uma figura de comando: é ele quem funciona
como a argamassa para dar sustentação à equipe com uma boa gestão do
time. O sucesso dos colaboradores passa pelo gestor, que tem o dever de
extrair o melhor de cada um dos funcionários.
Cabe ao gestor entender o funcionamento de cada engrenagem e saber
administrar eventuais conflitos dentro do departamento. Ele motiva e cobra,
sendo responsável também por identificar os gargalos e a potencialização
dos pontos fortes dentro do seu setor.
Entender em qual tarefa cada colaborador rende melhor e promover as
mudanças necessárias dentro da sua equipe, para que os resultados
superem as expectativas, são algumas das tarefas mais importantes do
gestor. Reconhecer e capacitar talentos são formas que o líder tem de
sempre manter o setor produzindo com excelência.
Da mesma maneira que atua em prol dos resultados da empresa, o gestor
de equipes precisa zelar pelos colaboradores.
O principal ativo das organizações são as pessoas, portanto valorizar o
capital humano significa entender as necessidades do time e atender aos
anseios do trabalhador. É esse profissional quem vai:
• Levar as reivindicações e os desejos dos empregados à diretoria;
• Garantir as melhores condições de trabalho;
• Interceder pela aquisição de ferramentas e inovações para o setor;
• Passar o posicionamento dos funcionários quando houver alguma
questão que precise ser discutida.
3. Motivar as equipes
O gestor deve conhecer as necessidades, problemas, desejos e qualidades
de sua equipe.
Assim, saberá quais são as melhores táticas para motivar seu time. Para ter
maior precisão, o líder deve acompanhar de perto o dia a dia dos
colaboradores. Assim, ele conseguirá identificar o que pode ser o gatilho
para cada um deles, comportamentos estranhos, habilidades específicas de
cada um, entre outras características.
Para isso, ele pode colocar em prática algumas ações, como criar tardes
culturais no escritório ou até mesmo promover um dia de brainstorming e
happy hours, entre outras.
4. Garantir o bem-estar financeiro aos colaboradores
Vivemos em uma época em que o RH deve assumir, de vez, o seu lado
multifuncional e estratégico para a qualificação da força de trabalho de suas
empresas.
Se uma conta pendente vai vencer os juros nesse período em que já não há
mais dinheiro em conta, as dívidas se acumulam. Porém, com a oferta do
salário sob demanda o profissional pode receber o pagamento dos dias já
trabalhados quando quiser. E o melhor, ele tem flexibilidade para planejar o
seu mês.
5. Fazer endomarketing
O endomarketing pode ajudar muito o processo de gestão de equipes.
Afinal, nenhuma empresa pode se preocupar apenas com seus clientes
externos.
Os funcionários são seus ativos humanos fundamentais para o sucesso dos
negócios.
Surge então um grande desafio: Como montar, então, uma equipe de alta
performance? Que parâmetros devem ser levados em consideração e como
desenvolvê-la de modo que sua permanência seja garantida por anos
duradouros? Esse passa a se configurar como o grande desafio do líder.
O mundo dos esportes é um grande exemplo para ilustrar a dificuldade de
se montar uma equipe: Em muitos anos equipes investem em atletas de
grande fama e com capacidade elevada, contudo, na prática o que se
percebe é uma equipe sem nenhum tipo de padrão de jogo e que acaba
perdendo todos os grandes torneios que disputa; porque isso ocorre? O que
estaria influenciando o sucesso de equipe? Existem exemplos de equipes
que são formadas apenas com atletas desacreditados e que no final do ano
conseguem obter êxito naquilo que fazem.
O primeiro grande passo para montar uma boa equipe consiste em quebrar
o paradigma de que ter a melhor equipe significa ter os melhores em cada
cargo ou posição.
2. Defina metas
Mais do que um objetivo a ser alcançado pela empresa, as metas devem ser
utilizadas para manter a equipe estimulada a trabalhar totalmente alinhada,
focados em um mesmo ideal.
O gestor, por sua vez, deve ter o posicionamento de um líder que caminha
lado a lado com seus liderados, buscando aperfeiçoar a atuação individual e
coletiva dos membros da equipe.
Ao fazer isso, o líder tem informações ricas que ajudam a mapear o setor de
maneira estratégica por meio da gestão de competência. Isso significa que
ele precisa avaliar se cada funcionário está desempenhando o seu trabalho
da maneira esperada e, caso contrário, identificar em quais aspectos a
empresa precisa melhorar para ajudá-lo a se desenvolver.
3 – Melhoria da comunicação
A avaliação de desempenho possibilita um caminho para o diálogo entre o
superior e o liderado, melhorando a compreensão dos objetivos e
preocupações pessoais.
Além disso, esse diálogo também pode aumentar a confiança e parceria
entre eles, influenciando diretamente o clima organizacional.
Metas
As metas são muito conhecidas no ambiente corporativo. Elas são os
resultados e desempenhos que um colaborador precisa alcançar para
entregar o valor no seu trabalho para a organização. Veja alguns benefícios
da estipulação de metas:
• Proporciona orientação clara aos gestores e colaboradores;
• Atua como uma espécie de diretriz para a avaliação de desempenho
dos times;
• Esclarece as expectativas da empresa em relação aos colaboradores;
• Cultiva um senso de realização entre gestores e equipes, servindo
ainda de inspiração para aos que ainda não atingiram as melhores
performances;
• Possibilita o aumento do engajamento dos colaboradores com a
empresa.
Vamos supor, por exemplo, que estamos falando de uma equipe comercial.
O número de vendas pode ser um parâmetro de avaliação. A meta pode ser
2 vendas por dia. Já em uma equipe de produção, o critério pode ser o
número de pedidos montados. Por exemplo, 10 pedidos por dia.
Como você pode notar, uma competência pode ser mais subjetiva, como
“produtividade”, por exemplo. Uma meta, ao contrário, deve sempre mais
mensurável.
Por isso, ao estabelecer uma meta de desempenho clara, realista e relevante
para o funcionário e pertinente ao seu talento, o gestor deve oferecer
orientação em relação ao que se espera dele.
Assim, depois de estabelecer suas competências e metas para a avaliação,
repasse-as com os membros da equipe. Todos devem saber e entender
como você conduzirá este processo: a transparência no processo aumenta
o engajamento e traz segurança à equipe.
2 – Estabeleça prazos
Você já definiu suas competências e metas. Em outras palavras, significa que
agora você tem as expectativas de desempenho mais organizadas. Porém,
talvez essas expectativas exijam que alguns colaboradores mudem sua
forma de agir e de trabalhar. No entanto, isso não acontece da noite para o
dia.
Sendo assim, o próximo passo é definir prazos realistas para que os
funcionários possam trabalhar rumo à performance esperada.
A avaliação de desempenho não precisa ocorrer imediatamente. Ela pode
ser um processo, composto pela observação da equipe e do progresso que
farão neste prazo.
Por isso, é crucial ter em mente que este progresso é mais importante do
que o resultado final atingido, quando o prazo acabar. O seu foco deve ser
na melhoria constante da sua equipe.
TREINAMENTO DE EQUIPE
Se fossemos definir de forma rápida o que é treinamento e
desenvolvimento, eu diria que o treinamento abrange técnicas para
capacitar funcionários com o objetivo de ajudar o desenvolvimento
profissional.
Falando assim até parece que T&D é algo complicado, cheio de teorias e
técnicas difíceis de serem aplicadas.
Mas se pararmos para analisar, treinamento não é algo tão complicado
assim. Certamente você há de concordar que toda empresa possui como
meta vender um produto ou serviço, certo?
Para que essa empresa alcance as metas, é necessário que todo o processo
que envolva a venda e produção desse produto/serviço seja realizado com
êxito.
Certamente você também vai concordar que um funcionário que teve
treinamento e conhece o passa a passo para realizar suas tarefas, será mais
eficiente do que aquele que iniciou e não teve nenhum treinamento ou
acompanhamento das tarefas.
Pode parecer óbvio, mas qualquer tipo de preparação mesmo que seja
aquela em que o funcionário acompanha o dia a dia de um colega de equipe,
é uma forma de capacitá-lo para lidar com sua futura rotina. E isso não é
diferente de um treinamento.
Treinamento e desenvolvimento tem auxiliado muitas empresas a capacitar
e reter seus profissionais de acordo com as tendências do mercado atual, ao
mesmo tempo em que alinham as atividades desempenhadas e os objetivos
da organização.
Investir em T&D traz resultados imediatos, além de melhorias significativas
na qualidade do
trabalho. Mas é importante lembrar que treinamento e desenvolvimento,
apesar de muitas vezes serem citados como um método só, são coisas
distintas e que possuem diferentes aplicações.
Não importa o tamanho de seu time de vendas: é de suma importância
conceder a todo novo colaborador as ferramentas que ele precisa para
ser bem-sucedido, produtivo e eficiente.
À medida que a seu time cresce, a importância do treinamento do time
cresce de maneira exponencial a cada novo aventureiro que você traz à
bordo.
Para saber qual tipo de treinamento aplicar, é preciso refletir no momento
vivido por sua organização.
A partir disto, você identifica os objetivos nesta fase, a execução para
alcançá-los e como cada funcionário ajudará nesta tarefa, e o tempo para
execução deste processo.
Novos colaboradores sempre precisarão de uma boa introdução sobre o
ambiente de trabalho e ao time. Por isso, a produção de conteúdo para eles
deve passar pelo crivo do departamento de RH.
Verificar a eficácia dos materiais de treinamento interno enquanto a sua
equipe cresce é a melhor forma de voltar o seu time para a obtenção de
resultados.
Também não podemos deixar os colaboradores atuais sem treinamentos de
refino de habilidade.
Cada vez mais os profissionais se sentem motivados e mais preparados para
assumir novos desafios ou trazer resultados ainda maiores.
É dessa forma que um gestor pode escalar os próprios resultados: criando
novos líderes capacitados dentro do seu time.
Isso também impacta em motivação mas existe um ganho que acredito ser
sutil e muito empoderador.
O colaborador fica cada vez mais auto gerenciável. Ele acaba necessitando
menos do gestor e caminhando com as próprias pernas.
Esse é o primeiro passo para criar líderes!
Comportamental
É importante que a equipe passe por treinamentos que foquem no
relacionamento entre os membros.
Através da análise das questões emocionais dos profissionais de um
determinado setor, é possível descobrir de que forma elas podem ser
solucionadas; assim, as iniciativas destes colaboradores não são
prejudicadas por falta de equilíbrio emocional.
Equipes responsáveis por tomadas de decisão precisam de um treinamento
comportamental direcionado à confiança e principalmente à inteligência
emocional para lidar com as consequências das decisões.
Habilidades
O treinamento das habilidades das equipes volta-se para incentivar a
produtividade dos colaboradores a fim de desenvolver o seu potencial
máximo.
Aqui, as habilidades de comunicação são trabalhadas para gerar mais
confiança na hora de se expressar, negociar com fornecedores ou clientes e
ganhar a empatia de possíveis parceiros.
A comunicação é fundamental tanto para que a equipe tenha um bom
relacionamento entre si quanto para os casos em que o contato com o
público faz parte do trabalho.
O treinamento de equipe não tem nenhuma base ou regra para ser aplicado,
mas os passos que trouxemos abaixo podem te ajudar a estruturar um
treinamento muito eficiente.
4. Prática do treinamento
Uma vez que os objetivos e o formato foram escolhidos, o treinamento pode
começar. Nesse sentido, um dos desafios encontrados no decorrer do
treinamento é o engajamento dos colaboradores – o envolvimento e a
dedicação com que participam do processo.
Por vezes, alguns colaboradores podem demonstrar pouco entusiasmo em
participar das atividades propostas por terem memórias negativas de
treinamentos passados, pouco úteis e distantes da realidade que viviam.
Para que isso não aconteça, dê uma olhada nas dicas a seguir:
O responsável pelo treinamento deve conhecer muito bem o seu público –
tendo noção da equipe que vai treinar ele poderá adequar a linguagem, os
objetivos e as dinâmicas para que o engajamento seja natural.
Dar valor à opinião de todos – reuniões e alinhamentos devem ser
frequentes para que a comunicação seja eficaz na empresa e as equipes
sintam-se à vontade para dar sugestões.
Começar com algumas turmas “piloto” (de teste) – a partir dos testes, é
possível perceber problemas e pontos conflitantes e corrigi-los antes do
início oficial do treinamento.
Dar espaço para a experimentação – a finalidade do treinamento da equipe
é que as práticas melhorem, então é importante dar espaço para que isso
seja treinado (e não apenas a teoria). O filósofo Confúcio já dizia: “O que eu
ouço, eu esqueço; o que eu vejo, eu lembro; o que eu faço, eu compreendo.”
Envolve fazer a gestão do conflito por meio de uma abordagem frontal entre
as partes envolvidas. Você pode sentar com as pessoas envolvidas em cada
um dos lados e propor que cada um defenda sua posição.
Dessa forma, você busca entender quais são os posicionamentos, por que
eles são antagônicos e qual a origem do conflito.
Nessa estratégia, o seu papel é ser o mediador da discussão.
2. Abrandamento na gestão de conflitos
2 – Abrace o conflito
Uma vez que o conflito existe, você não deve fugir dele. Evitá-lo ou fingir que
nada aconteceu não vai resolver nada; pelo contrário, isso só vai fazer com
que a tensão aumente.
O ideal é abraçar e enfrentar as questões conflituosas e desconfortáveis o
mais rápido possível. Assim, evita-se que problemas e sentimentos ruins
sejam incorporados ao trabalho cotidiano.
Se você perceber um conflito entre os funcionários, incentive-os a encontrar
uma maneira de resolver isso. Se o conflito se desenvolve entre duas
equipes, é um bom momento para melhorar a comunicação
interdepartamental.
Lembre-se: se você tiver um conflito com um de seus funcionários, dirija-se
a ele e em particular.
3 – Não procure uma pessoa para culpar – procure por uma causa raiz
Todos nós estamos suscetíveis a erros. No entanto, em vez de se concentrar
no erro e em encontrar um culpado, é mais inteligente procurar identificar
qual a causa raiz desse erro que está gerando o conflito na empresa. Quando
você faz isso, fica mais fácil evitar que esse erro (e o conflito) se repita.
Para isso, você pode questionar:
O colaborador que cometeu o erro foi devidamente informado sobre como
fazer seu trabalho corretamente?
Houve algum tipo de perda de contexto na troca de informações?
Concentrar-se no processo em vez de culpar alguém ajuda a evitar erros no
futuro e pode deixar sua equipe confiante de que você não dará as costas
quando as coisas estiverem erradas.
2. Seja oportuno
Quanto mais próximo do evento você abordar o problema, melhor será o
seu feedback.
Não espere muito tempo para dizer às pessoas o que você achou do
desempenho delas em uma situação específica, seja positivo ou negativo.
O feedback não deve surpreender a pessoa, então quanto mais cedo você
fizer isso, mais a pessoa estará esperando por ele.
Pense comigo: é mais fácil absorver um feedback sobre um único trabalho
executado recentemente ou receber todas as críticas sobre as tarefas
fracassadas do ano inteiro de uma única vez?
E mais, não faz sentido você ver uma pessoa fazendo algo errado recorrente
e não a ajudar a melhorar. Deixar os seus liderados cavarem a próxima cova
é uma insanidade.
Mas lembre-se, evite dar feedback quando os ânimos estão exaltados.
Espere até que todos tenham se acalmado antes de oferecer um feedback.
Exemplo
Em vez de: “O relatório que você fez no mês passado ficou ótimo”.
Tente isso: “O relatório de vendas que você entregou ontem ficou ótimo,
gostei muitos dos novos gráficos, parabéns”.
3. Fale pessoalmente em particular
Para o seu feedback ser considerado pela outra pessoa é necessário existir
um ambiente de confiança mútua. Caso contrário o seu comentário poderá
constranger ou humilhar o seu liderado.
Por isso, quando for dar um feedback construtivo, procure um lugar seguro
para conversar com a pessoa. Escolhe um local agradável onde vocês não
são interrompidos ou ouvidos pelo resto da equipe.
Já se o seu feedback é positivo, considere fazer na frente da equipe desde
que o perfil comportamental da pessoa aceite bem elogios em público.
Lembre-se, algumas pessoas preferem um reconhecimento mais pessoal e
reservado.
E mais, fale pessoalmente sempre que possível. Evite dar feedback através
de sistemas de mensagens e e-mails. Falar cara a cara permite que o
funcionário faça perguntas e torna seu feedback muito mais genuíno.
Exemplo
Em vez de: “Vou lhe enviar o meu feedback depois por e-mail”.
Tente isso: “Quero te dar o meu feedback sobre sua tarefa concluída. Por
favor, me diga quando você estará livre nos próximos dias para falarmos
sobre isso?”.
5. Seja específico
É importante que seu feedback seja específico sobre o ponto que a pessoa
precisa melhorar. Isso garante que você se atenha aos fatos e que haja
menos espaço para a ambiguidade e falta de entendimento.
Por exemplo, se você disser para alguém que ela agiu sem experiência, o que
isso significa exatamente? Ela foi muito barulhenta, amigável, casual,
irreverente ou teve uma postura ruim?
Por isso, ao dar um feedback coloque o máximo de detalhes possível no seu
comentário para torná-lo específico e acionável.
Caso contrário a pessoa não entenderá o que precisa melhorar, ficará na
defensiva e você se encontrará em um terreno instável.
Portanto, evite fazer avaliações generalizadas usando palavras como:
“nunca”, “todos” e “sempre”.
E mais, não exagere na quantidade de exemplos e sempre discuta o impacto
do comportamento sem ser pessoal ou fazer julgamentos.
Lembre-se, as palavras têm significados diferentes de pessoa para pessoa e
o nosso cérebro só entende coisas específicas.
Exemplo
Em vez de: “Você pode tornar a sua planilha mais padronizada?”
Tente isso: “Sua planilha é muito útil e completa. No entanto, as duas últimas
pastas não estão iguais as demais planilhas. Por favor, você padronizar estas
duas pastas com o mesmo formato das demais?”.
ALGUMAS REGRAS FUNDAMENTAIS PARA DAR FEEDBACK
Dar feedback é uma das melhores formas de incentivar avanço no
desempenho dos funcionários, segundo pesquisa de Harvard. Seus
resultados são intensificados principalmente se ele é dado com atitude
positiva, clareza, timing e frequência.
Quando o feedback aponta acertos, proporciona nos trabalhadores o
sentimento de valorização. E sentir-se valorizado é um fator importante para
o nível de engajamento profissional. De acordo com uma pesquisa da IBM,
os funcionários que se sentem reconhecidos são significamente mais
dedicados e menos propensos a se demitirem.
Porém, as críticas também podem ser benéficas. Nesse caso, o mais
importante é não focar apenas nos pontos negativos e se esforçar para
trazer sugestões práticas. Se concedidas de forma apropriada, podem
orientar e levar as pessoas a se tornarem, ao longo do tempo, mais seguras
sobre suas competências e comportamentos.
#2 Agir positivamente
Quando se trata de avaliar alguém, como você fala é tão importante
quanto o quê você fala.
A descoberta da pesquisadora Marie Dasborough comprova isso. Segundo
ela, quem recebe feedback positivo de pessoas que demonstram sinais
emocionais negativos se sentem pior do que os que recebem avaliações
negativas de quem tem atitude positiva.
Então, mesmo que a intenção seja dar um parecer negativo para indicar que
algum comportamento precisa ser ajustado, utilize uma abordagem leve e
equilibrada.
Uma boa é começar todas as avaliações com um elogio. Feedback positivo
estimula o sistema de recompensa do cérebro e ajuda a deixar o receptor
mais à vontade.
#3 Ser específico
São três as principais categorias de feedback, baseadas no objetivo de cada
um:
• Reforço positivo
• Feedback construtivo
• Feedback negativo que destaca um comportamento que não pode
continuar
No entanto, por trás de cada um deles, a mensagem fundamental a ser
passada é de apoio no crescimento e desenvolvimento do profissional.
A melhor forma de fazer isso é dizer exatamente no que o funcionário deve
se dedicar mais, evitando ambiguidade na fala – o ideal é incluir sugestões
práticas.
LIDERANÇA
Como já dizia John C. Maxwell, “liderança não é sobre títulos, cargos ou
hierarquias. Trata-se de uma vida que influencia outra. ”
Antes mesmo de falarmos sobre liderança precisamos entender o que não é
liderança. Sim, por muito tempo construímos uma ideia de “líder” como
sendo aquele chefe autoritário, a quem devemos obedecer, custe o que
custar.
Mas acontece que esse ‘líder-chefe’ já morreu faz tempo. Com a chegada
dos startups e da nova geração de líderes, muita coisa mudou (e para
melhor). Agora sabemos que a verdadeira liderança é aquela que inspira
confiança pelo exemplo e não pela imposição.
Em um mundo com cada vez mais competitividade corporativa, o perfil de
liderança nunca foi tão importante quanto agora. Além disso, muitos
executivos possuem currículos exemplares, mas não conseguem orientar
suas equipes com ações assertivas.
Sem dúvidas, o melhor caminho para definir o que é liderança é pensá-la
como sendo a qualidade que permite a uma pessoa orientar a atitude de
outras. E, como dissemos no spoiler anterior, a liderança se torna muito mais
eficiente quando essa orientação é inspirada por atitudes e não por palavras.
Isso significa que a liderança não se limita a uma posição executiva, mas
abrange ações e decisões que o líder toma e que podem afetar tanto a
equipe quanto a empresa. Donald H. McGannon, importante empreendedor
norte-americano do mercado de radiodifusão costumava dizer que a
“liderança é ação e não uma posição”.
Assim, aquele velho jargão “ele(a) já nasceu líder” na verdade poderia ser
substituído por “ele(a) tem habilidades e atitudes de liderança”. Vale
ressaltar que, mesmo que você ainda não tenha se tornado um líder, pode
desenvolver estas habilidades por meio de vários recursos, como por
exemplo, as formações de liderança executiva.
Não é à toa que há séculos essas habilidades de liderança são estudadas. Um
dos primeiros a fazer isso foi o psicólogo Kurt Lewin que abriu diversas
portas (em 1939!) Para que o assunto fosse abordado sob a ótica
comportamental e originou a Teoria da Liderança.
Autoritário
Principais características do líder autoritário:
• Conhecido como autocrático, ou seja, que detém praticamente todo
o poder da tomada de decisão
• Centraliza as orientações sobre as ações do grupo de maneira
praticamente individual, reduzindo radicalmente a participação dos
outros membros do grupo
• Fornece expectativas claras sobre quando, onde e como as ações
devem ser realizadas.
Vantagens do líder autoritário:
• Facilita a tomada de decisões rápidas;
• Geralmente é o membro mais experiente do grupo;
• Possui atitude mais reativa diante de problemas.
Participativo
Principais características do líder participativo:
• Conhecida como liderança democrática;
• Considerada por Lewin como a mais eficiente;
• É marcada pela orientação do líder do grupo, mas com sua própria
participação nas atividades;
• Neste tipo de liderança, é comum que todos os membros do grupo
contribuam para a tomada de decisões a partir das orientações do
líder;
• Mesmo com a participação de todos, a palavra final ainda é do líder.
Delegativo
Principais características do líder delegativo:
• Conhecida como liderança liberal;
• Oferece pouca ou nenhuma orientação, de maneira que os membros
do grupo têm mais autonomia para a execução de ações e projetos;
• Caracterizada pelo estilo “deixe fazer”.
- Excelente comunicação
Saber se expressar de forma clara e coerente é fundamental para que a
equipe compreenda as informações que são transmitidas e consiga agir em
consonância com o que foi solicitado.
Esse recurso também é importante para apresentações e reuniões.
6- Saiba ouvir
É importante entender que uma posição de liderança não significa que não
se deva ouvir opiniões de subordinados.
Por isso, escute sua equipe! Muitas boas ideias podem surgir e serem
excelentes oportunidades de crescimento. Portanto, seja capaz de aceitar
sugestões. Além disso, o potencial criativo dos colaboradores pode
aumentar, assim como o sentimento de motivação.
8- Seja o exemplo
Exige pontualidade? Então, seja pontual! Seja o exemplo, inspire os
liderados e ganhe a confiança deles.
9- Atue com equilíbrio
Procure manter sempre o equilíbrio e a inteligência emocional, além de não
praticar exageros em relação aos liderados.
Premiações demais, cobranças excessivas ou favorecer alguns funcionários
são atitudes que devem ser evitadas.
Evolução de processos
Os processos de vendas precisam ser minuciosamente acompanhados,
atualizados para garantir que a qualidade se mantenha também atualizada.
Esse acompanhamento possibilita o gerenciamento de leads e das
oportunidades, a previsão das vendas.
Podendo assim garantir que os representantes de vendas atinjam e superem
suas metas, dando continuidade e linearidade ao processo.
A utilização de tecnologia de vendas também é um importante passo para
alavancar os resultados do processo como um todo e também em etapas
específicas.
A evolução de processos é uma ação natural na boa gestão de vendas.
O PAPEL DO GESTOR DE VENDAS
5. Seja resiliente
A resiliência é a capacidade que uma pessoa tem de superar obstáculos, sem
deixar de lado sua essência. Para um vendedor, a pressão aparece de todos
os lados e a palavra “não” é frequentemente ouvida. Então, essa habilidade
pode lhe proporcionar uma forma racional de pensar, enquanto outros se
desesperariam em negociações difíceis.
Técnicas de negociação
Técnicas de negociação são padrões de comportamento utilizados
deliberadamente em uma negociação para alcançar o resultado desejado.
Parece um tanto complicado de entender? Então, vamos por partes.
Primeiro, o que é técnica? É o modo como algo é realizado. Um conjunto de
métodos utilizado para alcançar um objetivo.
A negociação tem a ver com isso, pois também é um processo que ocorre
visando obter um determinado resultado.
A diferença é que esse resultado não depende apenas de uma pessoa, pois
a negociação é um processo que implica em uma interação entre duas ou
mais partes.
Cada parte tem seu interesse e, ao negociar com os demais, tenta obter para
si as melhores condições possíveis.
A negociação também pode existir para resolver um conflito – por
exemplo, entrar em consenso sobre detalhes técnicos de um projeto ou
sobre responsabilidades de cada parte nele.
O que acontece é que existem abordagens já testadas que,
comprovadamente, aumentam as chances de alcançar o resultado
pretendido em uma negociação.
Essas abordagens são justamente as técnicas de negociação.
A ideia é simples: em vez de conduzir as tratativas no improviso, a pessoa
deve estudar quais comportamentos lhe conferem um poder argumentativo
e de persuasão maior.
Uma negociação pode ter vários desfechos possíveis. E as técnicas de
negociação servem para que você fique satisfeito com o resultado final.
Alguns podem torcer o nariz e perguntar: “Mas isso não se trata de
manipular a cabeça de outra pessoa?”.
Na realidade, não.
Um bom negociador não é aquele que se aproveita da ignorância ou do
despreparo da outra pessoa.
É preciso entender que a decisão final deve ser um consenso, ou seja, ter a
concordância de todas as partes envolvidas.
Só que nada adianta esse acordo acontecer porque uma das pessoas
envolvidas foi ludibriada.
As técnicas de negociação podem ensinar a dar mais ênfase a determinados
aspectos, mas nunca a omitir informações importantes.
Fechar um negócio a qualquer custo pode parecer tentador no início, mas
não é sustentável, pois pode originar problemas jurídicos e afetar
a credibilidade do profissional e da empresa.
A partir daí, o que podemos dizer é que não existe fórmula mágica.
Como destacamos no início do texto, é preciso trabalhar para que o produto
ou serviço oferecido seja de qualidade e atenta às expectativas do público-
alvo.
Partindo dessa premissa, a negociação fica muito mais fácil: vai consistir
apenas em mostrar para o possível cliente ou parceiro de que a sua solução
é a melhor.
É importante destacar novamente que as técnicas de negociação não são
úteis apenas para atividades de compra e venda de produtos e serviços.
Elas também são muito utilizadas internamente nas empresas,
entre gestores e outros profissionais, quando há projetos que impactam em
diferentes áreas.
Negocia-se não apenas dinheiro, mas formas de pagamento, prazos de
entrega e detalhes técnicos do trabalho a ser feito.
Ou seja, o mundo da negociação é bastante complexo e muitos podem ser
os objetivos que motivam o uso de técnicas de negociação.
Mas e no caso tradicional de uma negociação de venda, seja para um cliente
pessoa física ou para uma outra empresa?
Se o produto ou serviço oferecido é de qualidade e tem um ótimo custo-
benefício, por que perder tempo aprendendo essas técnicas?
A resposta é clara: porque a realidade atual do mercado mostra que não
basta apenas ser bom no core business (a parte central do negócio), mas
também nos serviços acessórios.
Para que o produto venda, é preciso de uma boa distribuição, um
investimento inteligente em marketing e, é claro, uma estratégia de
negociação.
Administradores e gestores precisam, sim, preocupar-se com os mínimos
detalhes, porque nada se vende sozinho.
Caso contrário, há o risco de ser engolido pela concorrência.
Se ela tiver um relacionamento mais bem desenvolvido com seu público,
pode superá-lo mesmo não tendo um produto tão bom.
5 técnicas de negociação para conquistar o sim do cliente
Quem deseja aumentar o número de vendas deve saber negociar, persuadir
e pensar estrategicamente. Esses três fatores são a base das
melhores técnicas de negociação é aprender a gerenciar as suas equipes de
vendas de forma eficaz.
Com isso, é possível conduzir uma boa negociação com os seus prováveis
clientes, de maneira estratégica e eficiente.
Para isso, é importante aplicar as técnicas de negociação corretas. Continue
a leitura e saiba como conquistar o sim do cliente!
1. Gatilhos mentais
Gatilhos mentais são métodos usados pelo marketing para conquistar a
atenção do cliente. As técnicas são baseadas em estudos da psicologia e
podem ser utilizadas como estratégia do início ao fim do processo de decisão
de compra.
Dessa forma, é possível dialogar com os seus maiores desejos e
necessidades. Muitos gatilhos mentais são simples de colocar em prática,
como o da escassez. Nele, a arte da persuasão ajuda a influenciar o
comprador a confiar e adquirir o produto naquele momento.
2. Vínculos emocionais
Criar um vínculo emocional com o cliente é fundamental para despertar a
sua fidelidade. Para isso, é importante conhecer os pensamentos e valores
do consumidor, de forma que seja possível atender às suas necessidades
reais.
Ao reconhecer as dores e os desejos do seu público-alvo, e identificar as suas
características, é possível criar uma ligação emocional que influencia
diretamente a forma de tratamento e o resultado das vendas.
3. SPIN
Esse método ajuda a definir quais são as perguntas certas para fazer em um
processo comercial, com o objetivo de aumentar a taxa de vendas. A
metodologia é baseada em 4 palavras:
• Situação;
• Problema;
• Implicação;
• Necessidade.
Essas perguntas ajudam o cliente a perceber que existe um problema e que
ele tem solução. Além disso, é possível se posicionar como referência no
assunto, de forma que consumidor entenda que você sabe do que está
falando. Isso ajuda no processo de tomada de decisão.
4. Autoridade
Uma marca que demonstra autoridade no mercado consegue influenciar as
decisões e ações dos consumidores. Afinal, ela domina o assunto e tem a
confiança dos clientes. Porém, nem sempre é fácil ter autoridade sem ser
arrogante.
É importante criar um ambiente positivo na negociação, sem dificultar o
diálogo. O segredo é demonstrar domínio da área, do produto ou do serviço
que você apresenta para o cliente. Para isso, tente usar as redes sociais para
fortalecer a sua posição no mercado.
5. Estudo de caso
Apresentar estudos de caso é uma ótima técnica para fortalecer o seu
discurso ao oferecer um produto ou serviço para o consumidor. Selecione
cases de sucesso que mostrem como antigos clientes já se beneficiaram ao
fechar o negócio. Isso despertará maior interesse no seu público-alvo.
Antes de realizar a compra, todo cliente em potencial passa por um processo
de decisão que envolve mecanismos que vão além da racionalidade.
Compreender essa etapa é fundamental para conseguir o sucesso nas
vendas. Para isso, é importante saber aplicar as técnicas de
negociação certas e no momento oportuno.
3. Ticket-médio
O ticket-médio — que nos referimos no item anterior — é outro excelente
indicador para medir o desempenho da equipe de vendas. Ele é obtido pela
soma total de vendas em determinado período, dividido pela quantidade de
clientes.
Por exemplo, se em um dia foram vendidos R$ 10 mil para 20 clientes, o
ticket-médio da sua loja é de R$ 500. Quanto mais alto for seu ticket-médio,
mais eficiente é o trabalho feito pela sua equipe.
4. Velocidade de vendas
Saber quanto tempo leva para que um vendedor feche uma venda também
é outro importante indicador para avaliar sua equipe individualmente e
coletivamente. Com esse indicador, é possível saber ainda se as estratégias
usadas estão surtindo efeito ou se é necessário mudar urgentemente sua
forma de atuação.
Quanto maior rápido for esse ciclo de vendas, maior será a receita. Por isso,
investir em ações que despertem o interesse do consumidor são excelentes
ferramentas para se destacar no mercado e conquistar mais clientes.
6. Taxa de follow up
O follow up, ou ciclo de vendas, é outro importante indicador que merece
atenção na hora de avaliar sua equipe. Com ele, é possível medir quantos
contatos com o cliente o vendedor precisou estabelecer para fechar um
negócio. De acordo com pesquisas, apenas 2% das vendas são concluídas na
primeira ligação.
Por isso, ter um follow up de acompanhamento do cliente em potencial é de
fundamental importância para que a taxa de conversão em venda possa ser
medido pelo empreendedor. Isso permite que o processo possa ser
melhorado, garantindo maior efetividade da equipe e reduzindo o número
de contatos necessários para o fechamento de um negócio.
7. Invista na capacitação
A sétima dica de medir o desempenho da equipe não envolve uma métrica,
mas sim a observação que o gestor deve ter do seu time. Com base nas seis
maneiras indicadas anteriormente, é possível conhecer profundamente
cada integrante do seu time de vendas e saber quais realmente se dedicam
àquilo que fazem, e quais merecem uma atenção especial.
Uma forma bastante eficiente de melhorar o desempenho da sua equipe é
investindo na capacitação e treinamento. Isso motiva seu time e permite que
eles possam conhecer novas estratégias de abordagem, reduzindo o número
de contatos para se fechar uma venda, ou mesmo maximizando o ticket-
médio da empresa.
É papel ainda do gestor motivar constantemente seu time, oferecendo
recompensas por metas alcançadas, seja individual ou coletiva. Isso garante
que cada um trabalhará individualmente mais focado, mas sempre
pensando no resultado de toda a equipe.
Processo de vendas
Processo de vendas é o fluxo de ações colocadas em prática pela equipe de
vendas para fechar negócio com clientes. Ele vai desde a prospecção ao
relacionamento no pós-venda e precisa ser bem estruturado, com todas as
etapas definidas, para ser eficiente e elevar a performance da empresa.
O processo de vendas interfere diretamente na performance da empresa.
Se ele for bem elaborado e eficiente, reverterá em mais clientes (e lucro) no
fim do mês.
Mas como criar um processo de vendas que realmente funciona?
É uma tarefa que demanda planejamento, pois você terá que definir cada
estágio desde a prospecção ao relacionamento no pós-venda.
O processo serve como um guia para a atuação da equipe de vendas.
Então, ao mesmo tempo que precisa ser eficaz, deve ser claro e fácil de
implementar.
Só que não basta desenhar o fluxo de atividades e não oferecer treinamento
ou acompanhar KPIs.
O que eu quero dizer é que, mesmo depois de estabelecer o processo de
vendas, você precisa estar sempre de olho nele para fazer correções e
otimizá-lo continuamente.
O processo de vendas é o passo a passo a ser seguido pela equipe para
completar todos os estágios da venda.
São ações bem definidas a partir de uma ordem que permite aos vendedores
conduzir as vendas e incentivar o cliente a fazer uma compra.
Em seu livro Planejamento de vendas e técnicas de negociação (Editora
Senac São Paulo, 2019), Abdalla Carla Caires afirma que o processo de
vendas tem diversas etapas, que vão desde a prospecção do cliente até o
pós-venda.
“O objetivo desse processo é maximizar as vendas por meio do controle dos
resultados de cada etapa, fidelizando os clientes e obtendo informações
sobre sua satisfação, para melhorar o planejamento de vendas futuras”,
constata a autora.
Em um mercado competitivo, em que o consumidor encontra produtos e
serviços semelhantes em várias empresas, deixar o processo de vendas de
lado pode ser um verdadeiro tiro no pé.
Não basta contratar os melhores vendedores e esperar que eles entreguem
todos os resultados da sua empresa.
É preciso criar um processo de vendas bem estruturado.
Essa tarefa é fundamental para que todos os profissionais da equipe sigam
os mesmos parâmetros na hora de se relacionar com clientes em potencial.
Como consequência, fica possível tornar o processo escalável na medida em
que o negócio cresce, além de ensiná-lo a novos integrantes contratados.
Também ajuda a aumentar a produtividade, melhorar a qualidade do serviço
e evitar perda de tempo.
Mas a vantagem que eu ressalto aqui é a redução de erros nas operações da
empresa.
E existem duas razões centrais para isso.
A primeira é que, com o processo de vendas, torna-se possível mensurar
indicadores de uma maneira geral.
A segunda é que, com o acompanhamento desses indicadores, é mais fácil
encontrar os gargalos nas operações.
Logo, dá para corrigir erros que prejudicam o resultado de vendas, otimizar
a performance continuamente saber se você deve continuar com a mesma
estratégia.
2. Pesquisa e prospecção
Mantenha-se bem informado sobre o perfil do seu público-alvo, a fim de
adaptar-se às tendências de consumo e de comportamento dos
consumidores. Dessa maneira, quanto mais você conhecer a persona do seu
negócio, mais chances de se dar bem nas vendas.
3. Abordagem
Na hora de abordar o cliente é fundamental transmitir empatia e simpatia.
Certamente, trata-se de um dos maiores desafios do vendedor. Cada cliente
possui um nível de experiência, por isso, parta do princípio de que o cliente
não sabe nada sobre o produto e, a partir daí, adapte-se ao conhecimento
demonstrado por ele.
4. Estabelecer necessidades
Procure conhecer os motivos que despertaram o interesse do consumidor e
suas expectativas para o produto. Para oferecer a solução, você precisa
conhecer o problema. Por isso, estudar e conhecer a fundo seu público-alvo
é fundamental para o sucesso do seu negócio.
5. Apresentação
Chegou a hora de estimular o desejo do cliente em adquirir o seu produto.
Ofereça versões de teste e permita que ele manuseie o produto da forma
que preferir. No meu negócio, por exemplo, sempre oferecemos um
presente na primeira compra. Ou seja, a pessoa compra um produto e com
ele recebe um brinde/mimo.
6. O fechamento da venda
Conhecer o timing perfeito para fechar a venda é uma das principais
dificuldades dos vendedores. Saiba a hora certa para perguntar: “Como será
a forma de pagamento? ”.
Uma dica que sempre acho válida é colocar algum colaborador para
desenvolver uma pesquisa com a base (público da marca), fazer um NPS ou
até mesmo ligar e entender em que momento tal cliente está.
7. O pós-venda
Finalmente, é necessário que o cliente tenha segurança e a garantia de um
acompanhamento após finalizar a compra. Alguns dias após a venda, entre
em contato e pergunte ao cliente se está tudo bem, se tem alguma dúvida
ou se está gostando do produto. Inegavelmente, manter esse
relacionamento de confiança com o cliente permite que você seja a primeira
opção na hora de fazer uma nova compra.
Estratégias de vendas
É comum que a maior parte dos negócios no funil de vendas de uma empresa
não feche, por isso, conhecer exemplos de estratégia de vendas bem-
sucedida deve estar entre as prioridades de todo gestor que deseja ter
sucesso em seu empreendimento.
Em um cenário onde os clientes em potencial de uma empresa têm acesso
quase ilimitado a informações que possam ajudá-los a pautar sua decisão de
compra, não é só o desempenho dos vendedores que precisa ser avaliado. É
preciso também analisar outros fatores, como o momento do mercado, a
fase da economia e também as estratégias para vendas aplicadas.
Depois de feita essa análise macro, é possível chegar a conclusões realistas,
lembrando, sempre, que é preciso ser consciente sobre os momentos de
crise, mas reconhecer oportunidades dentre deles é ainda mais importante.
Você é um desses que enxerga oportunidades em um cenário turbulento?
Uma estratégia de vendas nada mais é do que um planejamento estratégico
criado pelos gestores de uma companhia. Por meio dele, são estabelecidos
objetivos e prazos para atingir resultados, como gerar vendas e aumentar a
receita.
Quer ver um exemplo de estratégia de vendas para entender melhor como
isso acontece na prática?
Suponhamos que uma empresa B2B oferece sistemas de segurança para
empresas. Seu objetivo de vendas é duplicar a base de clientes no período
de um ano. Para isso, a empresa segmenta o setor de prospecção em metas
menores. Cada vendedor precisa fazer contato com 15 novos clientes por
dia.
A estratégia de vendas, neste caso, se baseia em utilizar diferentes canais de
contato para ampliar o raio de acesso a novos clientes, dando
aos vendedores externos a possibilidade de prospectar, ao mesmo tempo,
clientes com proximidade geográfica (que podem ser visitados em um
mesmo dia) e clientes afastados (que devem ser contatados por e-mail ou
telefone antes da visita presencial).
Como montar uma estratégia de vendas? Comece definindo
objetivos
Bom, primeiro, comece pela atitude mais simples: pegue um papel e escreva
quais são os objetivos para o seu negócio.
De preferência, os objetivos para o semestre atual e o seguinte, para o
próximo ano e para o futuro do negócio. Perceba que você estará definindo
objetivos a serem alcançados em curto, médio e longo prazo.
Pode parecer muito “básico”, mas você ficaria surpreso se soubesse quantos
empreendedores subestimam essa etapa.
Feito isso, é o momento de pensar como você vai conseguir alcançar esses
objetivos, é aqui que vamos estruturas as suas metas.
Por exemplo: se o seu objetivo é duplicar o faturamento da empresa esse
ano, é preciso pensar em qual estrutura será necessária para produzir,
desenvolver, administrar, entregar e vender mais.
• Como será a estrutura da força de vendas?
• Será própria ou terceirizada?
• Eles estarão em campo (field sales) ou no escritório (inside sales)?
• Em quais tecnologias você terá que investir para que o trabalho seja
produtivo e assertivo?
Além disso, é preciso pensar em outros pormenores que são essenciais para
alcançar resultados. Eles não são tão visíveis e, por isso mesmo, muitos
gestores acabam por ignorar, sem saber que, muitas vezes, os resultados
não vêm exatamente por isso.
• Você pensou em qual será o investimento em marketing e vendas
para potencializar os resultados?
• E os processos? Eles estão bem definidos e “azeitados”?
• Os KPI’s já estão definidos adequadamente para o acompanhamento
dos seus investimentos x retorno?
• Você tem dados suficientes para tomadas de decisões rápidas e
assertivas?
Percebe que é muito mais do que definir objetivos e metas? Uma boa
estratégia de vendas precisa estar alinhada com a estratégia corporativa.
Passo a passo: 9 etapas para elaborar uma boa estratégia de
vendas
Estratégia de vendas e planejamento são melhores amigos. É simplesmente
impossível falar em um sem pensar no outro. E durante as nossas
consultorias isso ficou ainda mais claro.
Não é incomum líderes de vendas e gestores que “montam” uma estratégia
em um dia. O resultado, é óbvio, não chega.
#2 Mercadológico
Quando pensamos em estratégia de vendas, não tem como não falar em
posicionamento mercadológico.
Isso porque são definições correlacionadas. É necessário que a empresa
defina o mix de marketing (4 P’s) ao mesmo tempo em que considera qual
posição pode ou quer ocupar no mercado.
Os posicionamentos podem ser diversos. A sua empresa pode ser percebida
como a mais rápida, a de menor custo, a mais inovadora, a melhor solução,
etc. Independente do posicionamento, você precisa confiar que, para o seu
público específico, o seu mix é o que entregará maior valor (melhor relação
custo-benefício).
Seu produto pode ser o mais simples e mais barato. Para um determinado
público, valor é isso, ou seja, quando ele colocar os benefícios de um lado e
o preço de outro, a balança pesará mais para o benefício, portanto, tem valor
para ele. Dessa forma, mesmo que sejam poucos benefícios, ele percebe o
preço como baixo.
Em uma outra empresa, o produto pode ser o mais caro do mercado, mas
ele é incomparável em relação aos concorrentes, então haverá um público
que, mesmo pagando mais, perceberá valor pelos benefícios adicionais.
Aplicando essa analogia aos negócios, em um mercado cada vez mais
competitivo, você precisa definir em qual cadeira sua empresa irá sentar: do
preço? Do mix de produtos? Do frete grátis? Da melhor entrega? Do melhor
serviço?
Essa etapa é crucial para evitar possíveis problemas que derivam de um
posicionamento incorreto e que acontecem, principalmente, quando a
empresa comunica para o mercado aquilo que ela não é e que não tem. Ou
ainda, quando comunica que é melhor em tudo, perdendo a credibilidade.
Planejamento de vendas
Um planejamento estratégico de vendas é um documento que estrutura o
processo de vendas de uma empresa.
Podemos dizer que ele funciona como um mapa, o qual dá as diretrizes
necessárias para que os times de vendas atraiam mais leads, convertam mais
e aumentem suas taxas de fidelização.
De modo geral, o planejamento estratégico de vendas é elaborado por um
gestor da área, por exemplo, o gerente comercial. No entanto, para que
traga resultados ainda melhores, esse documento pode ser criado em
parceria com demais membros da equipe.
Entre os objetivos de um planejamento estratégico de vendas estão a definir
ações, planejar e gerenciar os resultados obtidos. Por isso, sua elaboração
contempla todas as etapas que envolvem esse processo, ou seja, definição
de metas, análise da equipe, posicionamento pós-venda etc.
Assim, para um bom plano estratégico, a orientação é que você:
• Inicie com uma análise da sua empresa e do seu time
• Busque conhecer melhor o seu cliente ideal
• Estabeleça metas claras e possíveis de serem alcançadas
• Defina quais estratégias serão usadas para alcançá-las
• Estabeleça um fluxo para o seu planejamento
• Crie um cronograma de ações
• Defina as métricas e mensure os resultados
1. Inicie com uma análise da sua empresa e do seu time
Geralmente, quando um planejamento estratégico de vendas é elaborado,
a empresa já está algum tempo em atividade e seu objetivo é aumentar seu
faturamento.
Por isso, antes de definir para onde ir e como ir, é importante saber em que
ponto vocês estão desse processo.
Por isso, o primeiro passo de um bom plano de vendas é fazer uma análise
completa da situação atual da empresa, incluindo seu desempenho em
períodos anteriores, quando alcançou em vendas, quanto perdeu etc.
Aqui, também é importante fazer um estudo sobre a equipe de vendas,
mensurando resultados individuais e coletivos. Esse levantamento vai ajudar
a identificar, por exemplo, o que não está deixando seu time evoluir.
Existem várias ferramentas que podem lhe ajudar com esse levantamento.
Uma delas é a análise SWOT, sigla para Forças (Strengths); Fraquezas
(Weakness); Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
3. Aumentar a visibilidade
Outro objetivo que o marketing ajuda a atingir é aumentar a visibilidade da
marca e dos seus produtos.
Porém, não adianta buscar visibilidade junto a um público que não tem nada
a ver com a empresa. Para otimizar os investimentos em marketing, as
estratégias devem ser focadas nas pessoas certas: aquelas que têm mais
chances de virarem clientes.
7. Engajar colaboradores
As estratégias de marketing não miram apenas para fora da empresa. Dentro
das suas fronteiras, existe um público que é essencial para o sucesso do
negócio: os colaboradores.
Por isso, o marketing ― ou melhor, o endomarketing ― também pode
ajudar a engajar o público interno, fazê-los mais felizes com o seu trabalho
e torná-los propagadores da marca.
Praça
O P de Praça se refere à distribuição do produto no mercado.
Afinal, os locais onde os produtos são vendidos determinam como o
consumidor terá acesso a eles e influenciam na sua decisão de compra. Se o
acesso for difícil, se a loja for longe da sua casa ou o e-commerce demorar a
entregar, por exemplo, ele pode desistir da compra.
Portanto, você deve pensar em uma distribuição que alcance o seu público-
alvo, da maneira mais eficiente possível. Pense sobre:
• Canais de distribuição;
• Número de intermediários até o cliente final;
• Localização dos centros de distribuição;
• Localização dos pontos de venda;
• Gestão da logística.
Promoção
O P de Promoção engloba todas as ações de comunicação, que fazem a
conexão entre a marca e os consumidores e despertam o interesse no
produto. O mix de comunicação envolve as seguintes ações:
• Publicidade;
• Relações públicas;
• Assessoria de imprensa;
• Marketing direto;
• Marketing Digital;
• Merchandising;
Produto
O produto é aquilo que o consumidor pode ver, tocar, experimentar em
relação à marca, que é algo intangível. Então, é essencial que o produto
transmita a imagem que a marca propagou com a promoção ― ou a
experiência do consumidor será frustrante.
No P de Produto, então, a empresa deve definir pontos como estes:
• Atributos funcionais;
• Atributos emocionais associados ao produto;
• Funções que ele pode desempenhar;
• Design do produto e da embalagem;
• Nível de qualidade da produção;
• Branding do produto.
Como criar um bom plano de marketing
Enfim, agora que você já sabe como analisar o mercado, já conhece os
principais conceitos e os tipos de marketing que existem, já está a fim de
elaborar as suas estratégias de marketing?
Então, vamos ver como fazer o seu plano de marketing da melhor maneira.
Esse planejamento pode mirar na marca ou em um produto específico da
empresa.
Com esse plano, a empresa terá uma ferramenta concreta para guiar a
aplicação das suas estratégias e se manter competitiva. Ou seja, o papel do
plano é guiar a empresa das estratégias à ação!
Mas entenda que o plano de marketing é a documentação do planejamento.
Portanto, as análises do microambiente e do macroambiente, além da
definição dos segmentos-alvo e do posicionamento da marca devem vir
antes da elaboração do plano.
Depois, o plano vai mostrar como a sua empresa vai atuar diante do cenário
e conforme as suas definições estratégicas.
Agora, então, veja os principais pontos que devem aparecer no plano, mas
que podem variar de acordo com as necessidades de cada negócio.
Cronograma de execução
O cronograma de execução é essencial para tirar o plano de marketing do
papel. Nessa parte, você deve definir um calendário, com datas e prazos,
além dos responsáveis por cada atividade e os recursos que elas vão
demandar.
Indicadores de desempenho
A definição de indicadores de desempenho é um dos pontos primordiais do
plano de marketing. É com eles que você vai verificar se as suas estratégias
alcançaram os resultados desejados, em alinhamento com os objetivos
estratégicos da empresa.
Ferramentas de marketing
O profissional de marketing precisa trabalhar com boas ferramentas. Elas
são essenciais para otimizar o trabalho, trazer mais eficiência, reduzir as
falhas e gerar mais inteligência para o setor de marketing.
Agora que estamos na era digital, o acesso a boas ferramentas ficou mais
fácil, já que é possível contratar esses serviços na nuvem, o que garante mais
segurança e acessibilidade aos dados.
Vamos mostrar agora quais são as plataformas, gratuitas ou pagas, que são
indispensáveis para o seu dia a dia.
CRM
Contar com um bom sistema de Customer Relationship Management pode
melhorar muito o relacionamento com os seus clientes, em todos os pontos
de contato da jornada de compra. O RD Station CRM e o Pipedrive são bons
exemplos de ferramentas para isso.
Automação de marketing
Uma ferramenta de automação de marketing permite que você defina ações
automatizadas para todo o funil de vendas, como o disparo de emails e a
publicação de conteúdos. Isso é essencial para aumentar a produtividade da
equipe no dia a dia e escalar as suas vendas. O RD Station e a Hubspot pode
ajudar bastante nisso.
Análise de dados
Não se pode mais imaginar o marketing sem a análise de dados. Eles são
essenciais para a tomada de decisões e a redução de riscos, além de
apontarem as oportunidades de melhoria de desempenho das estratégias.
O Google Analytics é a ferramenta mais completa e conhecida, mas
o Hotjar também pode ajudar com os seus mapas de calor.
Email marketing
Email marketing é um canal de comunicação essencial para o
relacionamento com o público e para a nutrição de leads. Trabalhe com
ferramentas que automatizem os envios e permitam segmentar os envios,
personalizar as mensagens e criar layouts eficientes.
O MailChimp é uma ferramenta com vários recursos que é bastante
acessível.
SEO
Quer alcançar as primeiras posições do Google? Então, você vai precisar do
apoio de ferramentas que analisem palavras-chave, backlinks e posições nos
buscadores, como o SEMrush.
O Google também oferece uma ferramenta gratuita que ajuda na análise do
seu próprio site, o Google Search Console.
Mídia paga
O P de Promoção também deve abranger estratégias de mídia paga na web.
As principais plataformas de anúncios ― Google Ads e Facebook Ads ―
oferecem um alto nível de segmentação do público e de mensuração dos
resultados.
Pesquisa de mercado
Ainda que estejamos vivendo na era do Marketing orientado por dados e
ferramentas robustas sejam capazes de analisar e prever resultados com
altíssima precisão, qualquer tipo de decisão relacionada a um
empreendimento envolve algum grau de incerteza.
Pesquisas e análises prévias são uma forma eficaz de entender a natureza e
o comportamento de um mercado e reduzir a margem de erro nas ações
conduzidas pelo empreendedor e seu time.
O estudo de mercado, portanto, surge como uma ferramenta essencial para
minimizar riscos e identificar oportunidades em qualquer estágio de vida de
uma empresa.
Entretanto, embora seja uma prática usual e muito importante, seus
propósitos, potenciais e métodos nem sempre são claros, e foi pensando
nisso que preparamos este material com todas as informações que um
gestor ou profissional de marketing precisa saber para conduzir uma
pesquisa.
A pesquisa de mercado é um instrumento adotado para entender a
realidade de um mercado e aumentar a efetividade das ações tomadas em
relação a um empreendimento.
Em outras palavras, é basicamente uma forma de coletar informações
importantes que auxiliem uma empresa a tomar decisões mais seguras e
acertadas.
Os dados podem incluir características comportamentais, hábitos de
consumo, bem como levantamentos de benchmarking de empresas de
diferentes setores. Essas informações podem ser obtidas de duas maneiras
diferentes:
• Pesquisa primária: quando a pesquisa de mercado é realizada pela
própria empresa que fará uso dos dados ou por algum profissional
contratado para essa finalidade;
• Pesquisa secundária: quando os dados são coletados e/ou analisados
por terceiros (profissional ou empresa especializada). Inclui-se aqui
também os relatórios, artigos e guias disponibilizados publicamente
por outras companhias.
Hábitos de consumo
Esse tipo de pesquisa de mercado tem foco no público de uma marca e
geralmente é realizada para se conhecer melhor os clientes de uma empresa
a partir de dados de consumo. Os empreendedores, por sua vez, também se
beneficiam dessas informações para identificar demandas ocultas.
Uma das vantagens que esse estudo oferece é a possibilidade de
criar estratégias de vendas e marketing extremamente alinhadas às
expectativas de um grupo de consumidores específico.
Você pode descobrir em quais redes sociais sua marca terá mais resultados,
qual o melhor modelo de negócios para suas necessidades, qual estratégia
de precificação adotar e outros insights importantes para a condução de
uma empresa.
Força de marca
Nesse caso, o foco da pesquisa é a marca. Seu propósito é medir a atenção
que a sua empresa recebe em relação aos concorrentes e descobrir
elementos positivos ou prejudiciais em suas ações de branding.
Quando uma marca não tem bom desempenho com seu público, muitas
melhorias podem ser providenciadas e são os dados gerados pela pesquisa
que deverão impulsionar um eventual reposicionamento.
2. Google Form
O Google Form, que foi desenvolvido pela Google para a criação de
formulários simples, pode ser usado gratuitamente. A ferramenta se destaca
pela grande quantidade de respostas que o seu questionário pode receber.
A partir dessa plataforma, você pode fazer perguntas em diferentes
formatos, com o uso de caixas de checagem, múltipla escolha, listas
suspensas e escalas. Pode-se ainda anexar vídeos e imagens para melhor
ilustrar cada questão. As perguntas são configuradas de forma lógica, para
que certas questões não sejam feitas em função da resposta anterior. Assim,
se uma pessoa respondeu que não tem carro, não precisará responder qual
é a cor do seu automóvel na sequência.
Depois de elaborado, o questionário pode ser disponibilizado no site da sua
empresa, ampliando o seu alcance. Os relatórios gerados a partir dos dados
da pesquisa podem ser visualizados e editados coletivamente.
3. Google Trends
Uma das regras básicas do empreendedorismo é se manter atualizado e
competitivo para não ser ultrapassado pela concorrência. Nesse sentido,
para acompanhar as novidades do mercado, há o Google Trends, que mostra
o que as pessoas estão pesquisando na internet — inclusive fazendo a
definição de um território para busca e comparando os termos pesquisados.
Por meio do resultado obtido nesse estudo, a empresa tem embasamento
tanto para lançar um novo produto como para adotar um posicionamento
estratégico mais segmentado.