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Assim, primeiro acontece a variação da taxa de juros, afetando o investimento, a DA e a Y. Até aí depende-se do
b. Em segundo, acontece uma variação do consumo, que acarreta uma variação da DA e em seguida da renda.
Aqui, temos o efeito do c.
A inclinação da curva IS depende da propensão marginal a consumir da renda, pois uma variação da taxa de
juros irá ocasionar uma variação no investimento na demanda agregada e na renda, na proporção b
(sensibilidade do investimento com relação à taxa de juros). A variação resultante da renda irá causar uma
variação do consumo, consequentemente da demanda agregada e novamente na renda. Este fenômeno irá se
repetir inúmeras vezes tendendo ao infinito. Porém, as variações na renda serão menores a cada etapa, sendo
que a magnitude de variação do consumo, da demanda e da renda dependerá da propensão marginal a
consumir da renda ( c ).
No gráfico, assistimos para as curvas de demanda agregada mais verticais uma maior propensão marginal a
consumir da renda, resultando estas em uma curva IS mais horizontal, ou seja, quanto maior a propensão
marginal a consumir da renda, maior será a variação da renda, resultante de uma variação da taxa de juros.
DA - bi1
Y1 Y2 Y
i
i1
E1
E2 IS’
IS
Y1 Y2 Y
Uma variação da demanda agregada autônoma causa um deslocamento paralelo da curva IS, pois irá resultar
em uma variação da renda sem alterar os juros.
Como o consumo autônomo independe do nível de renda e o investimento depende basicamente da taxa de
juros, o que se pode alterar independentemente de outras variáveis é o gasto do governo e as transferências.
(DA = G + I + C + c TR)
MACROECONOMIA 12
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DA2 = DA + cY - bi2
DA
E3 E2 DA = DA + cY - bi1
DA - bi2 E1
E4
DA - bi1
Y1 Y2 Y
E1 E4
E3 E2
IS
Y1 Y2 Y
Neste ponto, a taxa de juros está muito baixa para equilibrar o mercado real. Com a taxa de juros baixa, a
despesa de investimento é elevada, fazendo com que a DA seja maior que a renda. (faltam produtos).
A taxa de juros está muito elevada, assim o investimento é pequeno, fazendo com que a DA seja menor que a
renda (sobram produtos).
Abaixo da curva IS, temos Excesso de demanda de bens. Acima da curva IS, temos excesso de bens.
O ponto E1 não é um equilíbrio entre taxa de juros e renda. O ponto E1 é um equilíbrio entre Y e DA (no gráfico
1). O gráfico de baixo não é um gráfico de equilíbrio.
A tendência é haja um deslocamento natural de E3 para E2 e de E4 para E1. Este equilíbrio, no entanto, como é
o caso do Brasil, este equilíbrio pode não acontecer, quando a cada deslocamento de E3 no sentido de E2,
houver uma elevação dos preços, deslocando a DA para cima.
“A curva LM é uma curva formada por pontos de equilíbrio do lado monetário, ocorridos em decorrência de
combinação de taxa de juros e renda”.
O equilíbrio do lado monetário prevê, além de um equilíbrio entre oferta e demanda de moeda, um equilíbrio
entre oferta e demanda de outros ativos (títulos, ações, imóveis...).
Por simplificação, vamos trabalhar com dois tipos de ativos: moeda e ativos que rendem juros.
Caso A B
demanda nominal R$100 R$200
nível de preços R$10 R$20
demanda real de moeda 10un 10un
No caso B a demanda nominal de moeda é maior. Contudo, a demanda real de moeda é igual para os dois
casos.
L + V = W/P
W = riqueza nominal
P = nível de preços
W/P = riqueza real
Oferta de Ativos
M/P + VS = W/P
Equilíbrio
L = M/P e V = VS
(L - M/P) + (V - VS) = 0
Quando:
L > M / P , V < VS
Ajuste automático do mercado de ativos pela Taxa de juros.
e quando
LM
i i
Excesso M
i2 E2 E2
i1 E1 E1 excesso L
L2
L1
M/P L, M/P Y
L1 = f (Y1) ; L2 = f (Y2)
MACROECONOMIA 14
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Se a renda aumenta, a demanda por moeda aumenta e, assim, a taxa de juros. Logo, o aumento da renda
provoca uma elevação da taxa de juros.
A renda á alterada pelo lado real e influencia na taxa de juros pelo lado monetário.
Na curva IS, uma alteração da taxa de juros, que é do lado monetário, altera a renda, que é do lado real.
i
Não depende da taxa de juros.
Depende exclusivamente da renda
L (t + p) k
L, M/P
i
Não depende da taxa de renda.
Depende exclusivamente da taxa de
juros
L (E) h
L, M/P
LM
i’’ i E’’
L’’
L’
L
M/P L,MP Y
i i LM
E’’ E’’
E’ L’’ E’
E L’ E
M/P, L L, M/P
Se se está demandando mais moeda do tipo precaução ou transação, a demanda pelo motivo especulação
diminui. Assim, as não se pode aumentar a demanda pelos dois motivos h e i.
Se a demanda for totalmente vertical, a L só depende da renda. Se for totalmente horizontal, só depende da taxa
de juros.
MACROECONOMIA 15
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Se a LM for mais vertical, uma pequena alteração da renda causa uma grande alteração da taxa de juros (é mais
sensível à renda, e portanto ao k).
Se a LM for mais horizontal, uma pequena variação da taxa de juros causa uma grande variação na renda (é
mais sensível à taxa de juros, e portanto ao h)
DESLOCAMENTOS DA CURVA LM OU POSIÇÃO DA CURVA LM
i i
M LM
E2
i2 E1 E1
i1
L
Gráfico 1
E2 DA = DA + cY - bi2
DA
E3
E4 DA = DA + cY - bi1
DA - bi2 E1
I
DA - bi1
Y1 Y2 Y
i1 E1
i2 E2
IS
Y1 Y2 Y
Uma redução da taxa de juros provoca um deslocamento da DA para cima, a partir da elevação do investimento.
Em seguida, tem-se uma variação da renda.
Assim, uma redução da taxa de juros provoca um aumento da renda. A curva que representa esta relação (taxa
de juros x renda) é a IS.
MACROECONOMIA 16
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2) Quais são os parâmetros que afetam a inclinação da curva IS. Explique e represente graficamente.
Gráfico 2
DA’ = DA + cY - bi2
DA
E2
DA = DA + cY - bi1
DA - bi2 E1
I
DA - bi1
Y1 Y2 Y
E1
E2
IS
Y1 Y2 Y
Comparando os gráficos 1 e 2, vemos que a variação da taxa de juros é a mesma. Porém, no gráfico 1,
assistimos um deslocamento da demanda agregada maior do que no segundo. Isto acontece em decorrência do
parâmetro b (sensibilidade do investimento com relação à taxa de juros) que é maior no gráfico 1.
O fato de b ser maior irá resultar em uma maior variação da renda dada uma variação da taxa de juros, o que irá
resultar em uma curva IS mais horizontal (achatada).
2º Fator
DA’2 = DA + c’ Y - bi2
E’2 DA2 = DA + cY - bi2
DA
E2 DA’1 = DA + c’Y - bi1
DA1 = DA + cY - bi1
DA - bi2
E’1
DA - bi1
E1
Y1 Y’1 Y2 Y’2 Y
i1 E1 E1’
i2 E2 E2’
IS IS’
Y1 Y’1 Y2 Y’2 Y
MACROECONOMIA 17
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Quando maior a propensão marginal a consumir da renda (caso da curva vermelha), maior será a variação da
renda, dada uma variação da taxa de juros. Por isso a curva IS’ fica mais horizontal.
Logo,
A melhor forma que o Governo tem para tornar a IS mais horizontal é reduzir o tributo, pois c = c (1 - t).
Da mesma forma, quando menor a propensão marginal a consumir, menor a variação da renda e mais vertical a
IS é mais vertical.
Assim,
DA - bi1
Y1 Y2 Y
i
i1 E2
E1
IS’
IS
Y1 Y2 Y
Uma variação da demanda agregada autônoma causa um deslocamento paralelo da curva IS, pois irá resultar
em uma variação da renda sem alterar os juros.
Como o consumo autônomo independe do nível de renda e o investimento depende basicamente da taxa de
juros, o que se pode alterar independentemente de outras variáveis é o gasto do governo e as transferências.
(DA = G + I + C + c TR)
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“A curva LM é uma curva formada por pontos de equilíbrio do lado monetário, ocorridos em decorrência de
combinação de taxa de juros e renda”.
LM
i i E2
i2 E2
i1 E1 E1
L2
L1
M/P L, M/P Y
Um aumento da renda provoca elevação da demanda por moeda, gerando, assim, elevação da taxa de luros.
Logo, o aumento da renda provoca uma elevação da taxa de juros.
A renda é alterada pelo lado real e influencia na taxa de juros pelo lado monetário.
LM
i’’ i E’’
L’’
L’
L
M/P L,MP Y
i i
E’’ E’’ LM
E’ L’’ E’
E L’ E
M/PL,MP L, M/P
Se se está demandando mais moeda do tipo precaução ou transação, a demanda pelo motivo especulação
diminui. Assim, as não se pode aumentar a demanda pelos dois motivos h e i.
Se a demanda for totalmente vertical, a L só depende da renda. Se for totalmente horizontal, só depende da taxa
de juros.
MACROECONOMIA 19
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Se a LM for mais vertical, uma pequena alteração da renda causa uma grande alteração da taxa de juros (é mais
sensível à renda e portanto ao k).
Se a LM for mais horizontal, uma pequena variação da taxa de juros causa uma grande variação na renda (é
mais sensível à taxa de juros, e portanto ao h).
A CURVA LM
PONTOS FORA DA CURVA LM
LM
i i E2
E3 E3
i2 E2
i1 E1 E4 E1 E4
L2
L1
M/P L, M/P Y1 Y2 Y
L1 = f (Y1) ; L2 = f (Y2)
E3 EOM - Excesso de oferta de moeda
Neste ponto, a taxa de juros está muito elevada para equilibrar o mercado monetário.
Neste ponto a taxa de juros está muito baixa para equilibrar o mercado monetário.
O EQUILÍBRIO IS/LM
LM
i E1
E2 IS
Y
O ponto E1 representa um equilíbrio no mercado real e o ponto E2 representa um equilíbrio no mercado
monetário.
No ponto E, tem-se um equilíbrio simultâneo no mercado real e no mercado monetário, ocorrido em função de
uma combinação de taxa de juros e nível de renda.
POLÍTICA FISCAL
Transferências (TR), Arrecadação (TA), Gastos do governo (G) são os instrumentos de política fiscal
i
LM
E1 E’
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E αG A
IS’
E2 IS
Y
Y
Na variação G, pode-se ler DA, conforme visto na página 3 do texto.
Quando o governo realiza gastos, a IS sofre um deslocamento positivo, pois, para uma mesma taxa de juros, o
nível de renda aumenta.
As transferências têm o mesmo efeito que os gastos. Porém, o efeito é um pouco menor, em função do c.
A dinâmica do Ajustamento:
A POLÍTICA FISCAL
TA = t (Y)
LM
i E’
-I . α A
E
IS’
IS
YE Y’E Y’ Y
A POLÍTICA MONETÁRIA
As autoridades monetárias, através dos instrumentos de Política Monetária (open market, depósitos
compulsórios...) afetam a oferta de moeda.
i LM
E LM’
E’
IS
Y
i I LM
(EOB) (EOM)
II IV (EOB) (EDM)
E
(EDB)
(EOM) III
IS
(EDB) (EDM)
Y
No ponto I, para que o equilíbrio seja atingido, o mercado de bens (IS) deve diminuir (assim tem-se um excesso
de oferta de bens) e o de moeda (LM) deve diminuir (pois tem-se um excesso de oferta de moeda)
Pontos abaixo da curva LM tem-se excesso de demanda de moeda e acima excesso de demanda de moeda.
Pontos abaixo da curva IS tem-se excesso de demanda de bens e pontos acima da IS temos excesso de oferta
de bens.
MACROECONOMIA 22
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IV BIMESTRE
O fato do mercado monetário ajustar-se mais rapidamente que o mercado real, implica estarmos sempre
inseridos na curva LM.
i LM
IS
A POLÍTICA MONETÁRIA
i LM1
E”
LM2
i1 E1
i2 E2
E’ IS
Y1 Y2 Y
O caminho para o equilíbrio E2 não é direto, pois passa por E’. Do ponto de E1 para E’, tem-se um aumento da
oferta de moeda, provocando uma redução da taxa de juros. No ponto E’, temos um excesso de demanda de
bens, provocando um aumento da produção. Com o aumento da renda, a demanda por moeda aumenta,
provocando uma elevação da taxa de juros de E’ para E2.
No ponto E’’, temos um excesso de oferta de bens, ou seja, sobram produtos no mercado, levando à redução da
produção, fazendo cair a renda. Com a queda da renda, a demanda por moeda diminui, pressionando a taxa de
juros para baixo.
Um aumento da oferta de moeda (governo compra títulos) desloca positivamente a curva LM. Tendo em vista
que o mercado monetário se ajusta mais rapidamente do que o mercado real, assistiremos a uma redução da
taxa de juros de E1 para E’. Nesse novo ponto (E’), a taxa de juros está muito baixa para equilibrar o mercado
real (excesso de demanda de bens). Nesta situação, o produto/renda da economia tende a elevar-se. Com a
elevação da renda assistiremos, simultaneamente, uma elevação da taxa de juros. Assim, nos moveremos ao
longo da curva LM do ponto E’ para o ponto E2.
A POLÍTICA FISCAL
I LM
E2
IS2
E1
IS1
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Y
Neste caso, o caminho de E1 para E2 é direto, pois estamos caminhando sobre a IS. Tal fato acontece porque o
mercado monetário ajusta-se rapidamente ao mercado real.
Um deslocamento da curva IS, causado, por exemplo, por um aumento dos gastos do governo, irá causar, desde
o primeiro momento, uma elevação da renda que do lado monetário resultará em uma elevação da taxa de juros.
No modelo gráfico, caminharemos diretamente de E1 para E2.
Os dois principais objetivos de política econômica são o crescimento econômico e a estabilidade monetária.
i LM1
LM2
i1 E1
i2 E2
IS
Y1 Y2 Y
i LM1
LM2
i1 E1
i2 IS
Y1 Y2 Y
Para um mesmo deslocamento da LM, no segundo gráfico a variação da renda é maior. Ou seja, quando a IS é
mais horizontal, a política monetária é mais eficiente.
O importante é o efeito que a taxa de juros traz para o crescimento econômico. Como se observa, a sensibilidade
do investimento em relação à taxa de juros é maior no segundo gráfico, ou a propensão marginal a consumir da
renda é maior. Portanto, quanto maiores forem o b e o c, mais eficiente a política monetária.
A eficiência da política monetária depende das relações de comportamento (parâmetros) observados do lado real
da economia. No modelo gráfico, esses parâmetros (c, b) afetam a inclinação da curva IS. Quando mais
horizontal for a curva IS (b e c maiores), mais eficiente será a política monetária, conforme demonstram os
gráficos acima.
Se o objetivo fosse a redução de preços, também no segundo gráfico a política seria mais eficiente (pensar Y
como P x Q)
I LM
E2
IS2
E1
IS1
Y
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I LM
E2
IS2
E1
IS1
Quando o governo aumenta os gastos, o nível de renda aumenta. Ocorre um deslocamento da IS. Quando a
renda aumenta, a demanda de moeda aumenta.
Se a curva LM for vertical, a taxa de juros aumenta muito. A inclinação da LM depende do k e do h, pois está
associado à demanda de moeda.
i
LM
IS
IS
Y
Quando a demanda de moeda não depende da taxa de juros, um aumento dos gastos do governo não causa
aumento da renda. Assim, para os clássicos, o governo deveria ficar longe da economia.
Os juros elevam-se, neste caso, não por uma questão de demanda de moeda, mas por uma questão de
demanda de investimento.
De acordo com a visão clássica, um aumento dos gastos do governo não consegue fazer com que a renda do
sistema econômico tenha um aumento, pois quando o governo gasta, de acordo com a visão clássica
(neoclássica) ele aumenta a demanda por investimento, resultando em elevação da taxa de juros e um
desestímulo ao investimento privado. O governo retira poupança da economia. É uma poupança forçada do
governo. Diminui a poupança do setor privado, reduzindo o investimento privado. Aplica-se mais em títulos do
governo.
O CASO KEYNESIANO
A ARMADILHA DA LIQUIDEZ
E E’
LM
G
IS IS’
Y
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Parte-se do pressuposto que, independentemente do nível de renda, a demanda de moeda continua a mesma.
Por isso a LM é inelástica (horizontal).
A visão da armadilha da liquidez no modelo IS/LM é uma tentativa de interpretar Keynes, no que diz respeito à
“armadilha da liquidez”, aonde é visto que a política fiscal é plenamente eficiente nos seus resultados sobre o
nível de renda, ou seja, o deslocamento da curva IS aumenta o nível de renda sem afetar a taxa de juros.
De acordo com Keynes, a armadilha da liquidez ocorreria quando a economia estivesse com taxas de juros muito
baixas, e desta forma a política monetária seria ineficiente para exercer qualquer controle sobre a mesma.
i M M’ M’’
Regimes Cambiais:
Câmbio Variável (ou livre): o governo não intervém. Está sujeito à oferta e demanda.
Cotação do incerto: é quantos dólares uma unidade da moeda nacional compra (1,84). É esta cotação
que vamos utilizar.
No Brasil, que usa o incerto, quando a taxa de câmbio aumenta, as exportações aumentam. O contrário
acontece quando se utiliza a cotação certa, como no caso dos EUA.
- se r aumenta desvalorização cambial (depreciação): nível exterior de preços mais elevado - aumento da
compra de bens domésticos - aumenta exportação e reduz importação.
- se r diminui valorização cambial: nível exterior de preços mais baixo - redução das exportações e aumento
das importações.
r = taxa de câmbio.
MOBILIDADE DE CAPITAL
i = taxa de juros
if = taxa de juros do resto do mundo
DA = C + I + G + (X - M)
NX = X - M
M = f (r, Y)
NX = f (r)
v = NX / r
m = M / Y
X = f(Yf)
NX = vr - mY + X
X=X
DA = C + cTR + c Y + I - bi + G + vr - mY + X
Em equilíbrio, DA = Y
Y - c Y + mY = DA (I) + X - bi + vr
U ( 1 - c + m) = DA (I) + X - bi + vr
Quando se realiza uma importação, uma parte do multiplicador é transferido para o país externo.
Diferença entre o multiplicador em uma economia fechada e o multiplicador em uma economia aberta: quando
idealizamos o multiplicador keynesiano para uma economia aberta, temos que aceitar que uma parcela da renda
gerada internamente não será dirigida à demanda por produtos internos, reduzindo, assim, a multiplicação da
renda no mercado nacional. A parcela da renda que será transferida é representada por m (propensão marginal
a importar), que irá gerar renda para outro sistema econômico
= 1 / (1 - c)
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= 1 / [1 - c + m]
EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS E RENDA
NX
Y
NX2 NX0 NX1
NX
NX
Um aumento da taxa de câmbio, que representa uma desvalorização da moeda nacional, causa uma elevação
das exportações, aumentando o NX.
r IS’
IS
IS’’
Y
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IS
Um aumento da nossa taxa de câmbio (desvalorização da moeda nacional - cotação do incerto) irá aumentar as
exportações líquidas, aumentando a demanda agregada e o nível de renda. Graficamente, representamos isto
por deslocamentos positivos da curva IS, e vice-versa.
Se representarmos taxa de câmbio e renda em um mesmo gráfico, teremos uma curva positivamente inclinada,
considerando a taxa de juros fixa.
3 TEORIAS
i BP
Y
Se não existe mobilidade de capitais entre os países, a taxa de juros não afeta a BP. É uma teoria ultrapassada.
i BP
super
déficit
Quando aumenta a renda, as exportações líquidas diminuem, pois se importa mais. Para equilibrar a balança de
pagamentos, eleva-se a taxa de juros para atrair capitais externos, via movimentação financeira.
Um aumento da renda gera um déficit no saldo de transações correntes (NX). Para cobrir este déficit e manter o
balanço de pagamentos em equilíbrio, é necessário um aumento da taxa de juros para atrair capital e, desta
forma, equilibrar o balanço de pagamentos.
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