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Aluno: Davi Gonçalves Scopel

Disciplina: Pensamento Lógico


Prof.: Leonardo Gonçalves Rodrigues da Silva
Design, 1º período
Estudo de caso proposto em: GOMES, Angela Nelly. O novo consumidor de produtos
naturais: consumindo conceitos muito mais do que produtos. ESPM, São Paulo,
Junho de 2009.

1. A decisão da empresa foi de focar no consumidor “novo natural” como


público-alvo. Você concorda que essa foi a decisão mais correta? Justifique.
Resposta:
Sim, concordo. Conforme a pesquisa mostra, o mercado de produtos naturais está
em expansão e passa por um momento de afirmação no Brasil, deixando de ser apenas
um nicho para se se tornar um segmento importante do varejo. Assim a oferta de produtos
naturais aumenta, a variedade e a facilidade de acesso também; naturalmente os preços
tendem a baixar e o grande público, não apenas o público especializado, passa a ser
atendido. Além disso o comportamento do consumidor que não está inserido no nicho de
mercado, possui características peculiares. É um consumidor novo, que, embora conheça
sobre a área, não tem conhecimento profundo sobre produtos naturais; está aberto a
experimentar novidades e leva muito em consideração a tendência do mercado em valorizar
o consumo sustentável, vida saudável, preservação ambiental, etc. Ou seja, não consome
por acreditar profundamente em uma filosofia de vida natural, e não vai atrás dos produtos,
estes são apenas mais um bem de consumo que entra no seu carrinho do supermercado.
Portanto a opção foi correta, por buscar um mercado que tende a crescer e a se
consolidar como um grande segmento do varejo nacional.
Além disso o consumidor especializado, que conhece os canais específicos em que
irá buscar seus produtos, não prioriza a opção do grande varejo por não necessitar dela,
porém não irá descartá-la se encontrar as mesmas boas opções que encontra no setor
especializado. Já o “novo natural” não tem contato com estes canais, portanto, ainda
depende dos grandes mercados. Ou seja, ganhando o grande público a empresa ainda
pode ganhar o “natural radical”.

2. Se você fosse o empreendedor, qual seria a decisão quanto à identidade e


diferenciais do negócio?
Resposta:
O consumidor “natural radical” não prioriza o local da compra, mas o produto em si,
sua qualidade, procedência, processo de produção, etc. Já o “novo natural”, por não estar
tão engajado no estilo de vida natural e não possuir conhecimento profundos, considera os
produtos naturais como mais uma opção de compra. Seu comportamento prioriza o
significado do produto e os valores que estão a ele atrelados, por isso é exigente quando
busca um local especializado para o consumo destes bens naturais. Quer ter bom
atendimento, boa localização, boas instalações, bom custo benefício, boa aparência dos
produtos, vendedores bem informados.
Portanto se eu fosse o empreendedor levaria em consideração todas essas
características ao decidir sobre a identidade e os diferenciais do negócio. Como citado no
texto, seria muito importante que a empresa se identificasse como um empreendimento
preocupado com o consumo sustentável e as atuais tendências relacionadas ao meio
ambiente, como o uso reduzido de agrotóxicos e de aditivos químicos no processo de
produção, a preocupação com produtos de origem animal e o tratamento adequado na
criação deles, possibilitando a verificação através do site da marca. Funcionários bem
treinados, que conheçam do assunto e sejam capazes de realizar um bom atendimento.
Um ambiente, simples, porém confortável e organizado, que remeta à limpeza e à natureza,
com espaços mais abertos, cores suaves e agradáveis. Produtos expostos de forma mais
natural, com embalagens em que fique claro serem ao menos recicláveis.

3. Um dos principais fatos revelados pela pesquisa foi o fato de os “novos


consumidores” serem mais abertos a novidades, tendências e experimentações. Que
estratégias de relacionamento a nova empresa, que está entrando no mercado e tem
este consumidor como foco, pode adotar para tirar maior proveito dessa
característica e torna-lo cliente?
Resposta:
A nova empresa, pensando nas características dos “novos consumidores”, pode
implementar uma forma de tratamento mais pessoal com os clientes, com tratamento
amigável, lembrando de nomes e compras anteriores. Deixar os consumidores à vontade
para conhecer lojas ou seções, sem vendedores oferecendo produtos a todo instante.
Possibilitar testes de produtos com características novas e exclusivas (sabores,
embalagens, tamanhos, cores, etc), ainda não lançados definitivamente, sem alteração de
preço. Permitir a degustação nas lojas, com a informação sobre as características dos
produtos, como foi seu processo de produção, qual sua procedência, etc.

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