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METODOLOGIA DA PESQUISA
CIENTÍFICA NA PRÁTICA
Livro Rápido
Olinda – PE
2012
2
Copyright © 2010 by Marcos Antonio Fonseca Calado
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Editor
Tarcísio Pereira
Diagramação
Laís Mira
Capa
Priscila Kelly Félix Fernandes
Revisão
Ednara Félix Nunes Calado
96 p. : il.
001.8CDU (1997)
Fabiana Belo - CRB-4/1463
3
SUMÁRIO
PREFÁCIO .........................................................................................6
Terezinha de Jesus Pontes Lucas
APÊNDICE .......................................................................................90
COMO FAZER UMA PESQUISA DE MERCADO ..........................91
COMO FAZER UMA PESQUISA ELEITORAL ..............................95
4
5
PREFÁCIO
6
Desta feita, o Prof. Marcos Calado, protagoniza junto aos
alunos, um momento histórico e significativo marcado por esse rito de
passagem da condição de “sujeitos consumidores de conhecimentos
para a condição de produtores de conhecimentos”. Por isso,
parabenizo a todos por esse trabalho, sentindo-me honrada em
apresentá-lo.
1
Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caruaru
(FAFICA - 1983), possui especialização em Metodologia do Ensino Superior também
pela FAFICA e Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE-2003). Atua como docente na FAFICA e na Universidade de
Pernambuco/Campus Caruaru, onde exerceu a coordenação do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda de março/2008 a junho/2010. Tem
experiência na área de educação básica na rede estadual de Pernambuco. No ensino
superior atua nos seguintes temas: políticas públicas, política de avaliação, ensino
superior, gestão democrática e autonomia.
7
"Não existe assunto pequeno. Existe pequeno
observador."
2
LUÍS DA CÂMARA CASCUDO
2
Historiador, folclorista, antropólogo, advogado, jornalista e professor nordestino.
Escreveu 31 livros sobre o folclore brasileiro, num total de mais de 8.500 páginas,
obtendo reconhecimento internacional mesmo vivendo e escrevendo fora dos
principais centros editoriais do país (Rio de Janeiro e São Paulo), pois nasceu, viveu
e morreu em Natal (RN).
8
9
CONCEITOS BÁSICOS
10
11
CAPÍTULO I
CIÊNCIA E TIPOS DE CONHECIMENTO
12
Por outro lado, a visão de ciência que se tem hoje é orientada
pelos pontos de vista do Círculo de Viena, Karl Popper e Thomas
Kuhn, que inclui os princípios abaixo.
13
FIG. 1: CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS.
Lógica
FORMAIS
Matemática
Física
CIÊNCIAS Naturais Química
Biologia
FACTUAIS
Psicologia
Sociologia
Sociais Economia
Administração
História
15
Exato: perfeitamente fiel às regras ou à verdade; certo,
correto; preciso, rigoroso.
17
CAPÍTULO II
MÉTODOS CIENTÍFICOS
19
QUADRO 3: CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS MÉTODOS
Por outro lado, de acordo com Vergara (1998, p. 12), “há três
grandes métodos (científicos): hipotético-dedutivo (positivismo),
fenomenológico, e dialético”. O Método hipotético-dedutivo, “deduz
alguma coisa a partir da formulação de hipóteses que são testadas, e
busca regularidades e relacionamentos causais entre elementos”. O
método fenomenológico, ao contrário do método hipotético-dedutivo,
afirma que “algo só pode ser entendido a partir do ponto de vista das
pessoas que o estão vivendo e experimentando”. Por sua vez, o
método dialético “vê as coisas em constante fluxo e transformação.
Seu foco é o processo. Dentro dele, o entendimento de que a
sociedade constrói o homem e, ao mesmo tempo, é por ele
construída” (VERGARA, 1998, p. 13).
A respeito desses métodos, Richardson (1999) estabelece a
comparação das suas principais características, conforme se pode
ver no Quadro 4 a seguir:
21
CAPÍTULO III
MODALIDADES DE TRABALHOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS
1. CONTO
2. CRÍTICA
22
objeto analisado. Em geral, o crítico não pode apresentar uma
avaliação puramente subjetiva, mas também deve apresentar
descrição de aspectos objetivos que dêem sustentação a seus
argumentos. Tipos de crítica: Literária, Arte, Cinema, Música, Teatro,
TV, Gastronomia, Conceituação Fisolófica etc.
3. ENSAIO
4. RESENHA
23
Descrição física da obra: título da obra; tipo da obra
(livro, revista ou texto); autor(es); local da publicação;
editora; data.
Dados sobre o(s) autor(es): resumo biográfico do(s)
autor(es).
Resumo da obra: síntese do conteúdo e da mensagem da
obra.
Referências utilizadas: análise da adequação e
atualização da bibliografia mencionada na obra.
Apreciação: avaliação crítica da obra.
5. ARTIGO E PAPER
6. PROJETO DE PESQUISA
24
científica a ser realizado. Pela sua relevância para os propósitos
deste livro, o processo de elaboração do projeto de pesquisa está
contemplado no capítulo “Planejamento da Pesquisa”, adiante.
7. RELATÓRIOS DE PESQUISA
8. LIVRO
25
CAPÍTULO IV
FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: O QUE DIZ
A ABNT
1.1 – Formato
1.2 – Margens
26
1.3 – Espaçamento
1.4 – Paginação
1.6 – Citações
Exemplos:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade
mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz
(1982).
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo
não é uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).
Exemplos:
A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em
1928 (MUMFORD, 1949, p. 513).
Oliveira e Leonardo (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da
série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara."
28
Exemplos:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos
terrenos [...] ativos [...]”
Ou
“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC;
BONNIN, 1985, p.72).
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
Exemplo: No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste
semestre (informação verbal)3.
3
Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia
Genética, em Londres, em outubro de 2001.
29
Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser
mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em
nota de rodapé.
Exemplo: No texto:
Exemplos:
“[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados,
quer physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à
sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).
Exemplo:
4
Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS,
2002.
30
1.7 – Siglas
1.9 – Ilustrações
1.10 – Tabelas
31
Tabela 1 – Área e produção de maçã no Brasil em 2004.
Unidade da Área Produção Participação
Federação (há) (t) (%)
Santa Catarina 17.644 58.205 59,5
Rio Grande do Sul 13.447 533.140 36,03
Paraná 1.694 41.297 4,21
São Paulo 150 1.875 0,19
Minas Gerais 58 686 0,07
Total 32.993 980.203 100,00
Fonte: IBGE (2006, p.58)
Exemplo de Gráfico:
2. ESTRUTURA
2.1.1 – Capa
32
a) Nome da instituição onde está sendo apresentado o trabalho
(canto superior e todo em maiúsculo);
b) Curso ao qual está sendo apresentado o trabalho (abaixo do
nome da instituição, também centralizado e todo em
maiúsculo);
c) Nome do autor, caso seja um grupo, deve-se respeitar a
ordem alfabética;
d) Título e subtítulo (se houver) do trabalho (centro da página e
com dois pontos separando o título do subtítulo);
e) Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em
cada capa a especificação do respectivo volume);
f) Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
g) Data, ano da entrega do trabalho (canto inferior da página,
centralizado).
33
2.1.2 – Folha de Rosto
Trabalho de Conclusão
de Curso apresentado
como requisito parcial
para obtenção do título
de Bacharel em
Administração, pelo
Curso de
Administração com
Ênfase em Marketing
Recuo de 7,5 cm de Moda da
Universidade de
Pernambuco.
Professor/Orientador:
34
2.1.3 – Sumário
35
2.2 – Elementos textuais
2.3.1 Referências
36
2.3.2 – Glossário
2.3.4 – Anexo
2.3.5 – Índice
Artigos científicos;
Referências;
37
Sistema de numeração de seções em documentos;
Sumários;
Resumos;
Citações;
Relatórios técnico-científicos, e
Projetos de pesquisa.
38
39
PROCESSO DE PESQUISA
40
41
CAPÍTULO I
CONCEITOS E TIPOS DE PESQUISA
42
vez que a sua preocupação é identificar os fatores que determinam
ou que contribuem para a ocorrência de determinados fenômenos.
Diversas outras classificações são propostas por outros
autores, sempre atreladas a determinados critérios e cuja divisão
“obedece a interesses, condições, campos, metodologia, situações,
objetivos, objetos de estudos etc.” (LAKATOS; MARCONI, 1999, p.
21).
Vergara (1998), por exemplo, aponta os seguintes tipos de
pesquisas que podem ser realizadas em função da sua finalidade e
dos procedimentos escolhidos (Fig. 2):
Teórica
Quanto à Metodológica
finalidade Empírica
Descritiva
Tipos de
Pesquisas
De Campo
Quanto aos De Laboratório
Procedimentos Bibliográfica
Estudo de caso
44
Vale salientar, como lembra Vergara (1998), que os tipos de
pesquisa não são mutuamente excludentes. Assim, uma mesma
pesquisa pode ser, por exemplo, empírica, de campo e estudo de
caso.
Torna-se importante também informar os diversos tipos de
pesquisa desenvolvidos pelos institutos de pesquisa em atuação no
país (Vox Populi, Ibope, Census etc.), com diversas finalidades, entre
os quais merecem destaque:
Pesquisa de mercado (veja apêndice deste livro);
Pesquisa de opinião;
Pesquisa de propaganda;
Pesquisa de marca;
Pesquisa de audiência;
Pesquisas eleitorais (veja apêndice deste livro).
45
CAPÍTULO II
PLANEJAMENTO DA PESQUISA
FORMULAÇÃO DO
PROBLEMA
CONCRETIZAÇÃO DA
METODOLOGIA
PROPOSTA
MEIOS
46
Como se vê, a ideia é que se proceda a realização de uma
pesquisa em dois grandes momentos: a proposta do estudo e a
concretização da proposta. No primeiro instante, formula-se o
problema, determinam-se os objetivos pretendidos, e formulam-se as
hipóteses – que são respostas antecipadas ao problema
estabelecido. No segundo instante, devem ser definidos os
procedimentos e técnicas adotados, bem como uma avaliação dos
meios necessários à realização da pesquisa.
Em nossa opinião, sugerimos o esquema abaixo como um
roteiro para elaborar um projeto de pesquisa (Fig. 4):
Efetuar pesquisa
Cursos de Verificar preliminar
Graduação áreas de
identificação
Definir tipo de
pesquisa
Escolha do
tema - Definir problema
- Determinar objetivos
- Formular hipóteses
- Definir marco teórico
- Definir metodologia
- Avaliar recursos
Cursos de Verificar
Pós- linhas de
graduação pesquisa Escrever o
projeto
PROLEMATIZAÇÃO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
REFERENCIAL TEÓRICO
METODOLOGIA
48
Objetivando auxiliar a elaboração correta de um projeto de
pesquisa, passamos a comentar sucintamente o conteúdo de cada
um desses elementos:
2.1 – Problematização
2.2 – Justificativa
49
abordado pela primeira vez, seja inédito, novo. Noutras palavras, que
tem caráter próprio; que não procura imitar nem seguir ninguém.
Diz-se que um tema é importante “quando está, de alguma
forma, ligado a uma questão que afeta uma quantidade razoável de
pessoas e também ligado a uma questão teórica recorrente na
literatura especializada” (VIEIRA, 1999, p. 13). Ou seja, o tema
escolhido tem que despertar interesse não apenas para quem
escreve sobre ele mas, principalmente, para as pessoas que deverão
ler o trabalho - e que devem ser muitas -, além de versar sobre
assuntos que, de alguma forma, estejam sendo discutidos no
momento.
Por fim, diz-se que um tema é viável quando apresenta
prazos e recursos coerentes para a conclusão do estudo, sem
apresentar grandes obstáculos.
2.3 – Objetivos
2.5 – Metodologia
1. PROBLEMATIZAÇÃO
5
Alunas matriculadas na disciplina “Metodologia da Pesquisa” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
51
comprometimento de seus direitos e deveres, sentindo-se ou não
encorajados a continuar, e estar presentes por vontade e não por
uma obrigação. Nesse sentido, busca-se saber o que os deixam ou
não motivados? E o que a instituição poderá realizar para
proporcionar uma maior motivação das pessoas nesse ambiente?
Com base nisso, pode-se estabelecer as hipóteses de
pesquisa:
Os alunos frequentam a universidade com o intuito de
apenas conhecer novas pessoas;
A universidade é uma possibilidade de chegar mais rápido
ao mercado de trabalho;
Em geral, estão fazendo um curso que não pretendiam,
pelo motivo de não terem sido aprovados no vestibular
respectivo ou até mesmo por não terem condições no
momento e preferem assim, cursar o qual obtiveram
aprovação; e
Pode-se também supor que por algum motivo, as aulas
não são atrativas, sendo monótonas e cansativas.
Com todas essas suposições pode-se dizer que os alunos
sentem-se desmotivados pelo simples fato de que o que encontram
na faculdade não é necessariamente o que esperavam; por exemplo,
o curso no qual estão, não satisfaz a expectativa que possuíam na
área profissional a qual escolheram. O simples fato também, de estar
passando por algum problema pessoal ou até mesmo no trabalho faz
com que a desmotivação cerque as pessoas.
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
Geral
Descobrir os motivos pelos quais os universitários sentem-se,
ou não, motivados a estar presentes na universidade diariamente.
Específicos
Buscar quais os fatores que podem deixar os estudantes mais
dispostos e encorajados a frequentar a faculdade;
Identificar as dificuldades enfrentadas diariamente pelos
estudantes, que se refletem no seu desenvolvimento
acadêmico;
Contribuir para que a instituição possa proporcionar aos
estudantes condições para que realizem atividades que
estimulem as capacidades individuais de cada um.
4. METODOLOGIA
Tipo de Pesquisa:
Universo e Amostra
53
Instrumento de Coleta de Dados
1. PROBLEMATIZAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
6
Os resultados desta pesquisa estão apresentados sob a forma de slides no capítulo
IV, adiante.
7
Alunos matriculados na disciplina “Metodologia da Pesquisa” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
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antecipar aos problemas de saúde ou tentar solucioná-los o quanto
antes e o mais próximo possível da população. Entretanto, na maioria
das vezes, parece que essa teoria não condiz com a realidade.
3. OBJETIVOS
Geral
O presente estudo tem como objetivo geral avaliar o grau de
satisfação dos usuários do Sistema Único de Saúde com os serviços
oferecidos por Unidades Básicas de Saúde.
Específicos
a) Analisar a qualidade dos serviços prestados à população;
b) Identificar as prováveis falhas que dificultam o bom
desempenho do sistema, almejando a corrigi-las.
4. METODOLOGIA
1. PROBLEMATIZAÇÃO
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Alunas matriculadas na disciplina “Metodologia da Pesquisa” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
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uma área específica para as práticas de Iniciação Científica e como
estas funcionam?
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
Geral
Verificar se existe nas Instituições de Ensino Superior de
Caruaru, um setor exclusivo para o desenvolvimento das práticas de
Iniciação Cientifica.
Específicos
Identificar o conjunto de recursos, nas Instituições de Ensino
Superior de Caruaru, que viabilizam e promovem a Iniciação
Cientifica;
Compreender, caso existam, como funcionam os setores de
Iniciação Cientifica das Instituições de Ensino Superior de
Caruaru.
4. METODOLOGIA
1. PROBLEMATIZAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
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Alunas matriculadas na disciplina “Metodologia da Pesquisa” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
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3. OBJETIVOS
Geral
O principal objetivo dessa pesquisa será identificar, junto às
lojas que fazem o comércio de Caruaru, as condições de atendimento
à sua clientela.
Específicos
Identificar os principais fatores que desagradam ao cliente;
Identificar os fatores que podem melhorar o
relacionamento cliente-vendedor tornando assim o cliente
satisfeito e, consequentemente, viabilizar o aumentando
das vendas.
4. METODOLOGIA
1. PROBLEMATIZAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
59
fábricas estão localizadas cidades de Caruaru, Toritama e Santa Cruz
do Capibaribe. Lá se reúnem diversos pequenos e médios
empresários desse ramo e outros, como acessórios e alimentação;
onde se tem como objetivo comum divulgar seus produtos e fazer
crescer cada vez mais.
Observando esses diversos fatores, é visto que o
desenvolvimento nesse setor está em constante movimento, o que
requer recursos mais elaborados e específicos na área.
3. OBJETIVOS
Geral
Essa pesquisa tem como objetivo principal localizar alguns
erros primários que os empresários ou comerciantes do Polo
Comercial de Confecções de Caruaru não conseguem identificar e,
assim, propor soluções para que se possa obter um crescimento
muito maior com referência à qualidade, organização e originalidade.
Específicos
Localizar as carências de profissionais, especificamente na
área de moda, podendo oferecer serviços da própria
Universidade de Pernambuco para que se possam ter os
processos básicos supridos.
Identificar o processo de seleção e qualificação dos
funcionários que trabalham no local, oferecendo assim um
serviço qualificado.
4. METODOLOGIA
60
PROJETO: A INDÚSTRIA DO CONCURSO PÚBLICO
1. PROBLEMATIZAÇÃO
A pesquisa visa a esclarecer o seguinte questionamento: a
quantidade de cursos preparatórios para pessoas que desejam um
emprego público pode ser considerada como uma “indústria de
concursos”?
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
Geral
O objetivo principal é mostrar e esclarecer à sociedade os
benefícios e malefícios trazidos pela Indústria do concurso, visando
ao aumento do interesse das pessoas em relação aos concursos
públicos.
Específicos
Apresentar uma visão sistemática da evolução dos
concursos.
11
Alunas matriculadas na disciplina “Metodologia da Pesquisa” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
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Promover o conhecimento da população a fim de alertar
sobre o aumento da procura por concursos públicos.
Citar algumas empresas que estão comprometidas em
oferecer cursos preparatórios para concursos.
Oferecer as bases conceituais para analisar o impacto que
a nova legislação trouxe para as empresas.
4. METODOLOGIA
1. PROBLEMATIZAÇÃO
12
Os resultados desta pesquisa estão apresentados sob a forma de artigo no
capítulo IV, adiante.
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Alunos matriculados na disciplina “Projeto Experimental II” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
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departamentos ou centros comerciais, apresentam índices de stress
relativamente alto, apresentando ansiedades quanto às tarefas que
desempenham. Nesse sentido, a presente pesquisa visa a esclarecer:
qual o nível de satisfação dos funcionários que trabalham nas lojas do
Polo Comercial de Caruaru?
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
Geral
Essa pesquisa terá por objetivo identificar e avaliar, de forma
breve, o grau de motivação dos funcionários das lojas do Polo
Comercial de Caruaru.
Específicos
Identificar o nível predominante dos funcionários na escala
de necessidades;
Identificar o nível da escala de necessidades para as quais
estão orientados os instrumentos motivacionais;
Verificar a adequação desses instrumentos na
organização.
4. METODOLOGIA
1. PROBLEMATIZAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
14
Os resultados desta pesquisa estão apresentados sob a forma de slides no
capítulo IV, adiante.
15
Alunas matriculadas na disciplina “Projeto Experimental II” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
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O Parque das feiras é onde fica concentrado o comércio da
cidade e se encontra a maioria das lojas de roupa da cidade. Esse
Parque se encontra na BR-104, construído em uma área de nove
hectares dividido em boxes e lojas possuindo, ainda, unidades de
restaurantes e lanchonetes em seu complexo, com estacionamento
para 2.000 veículos.
Nesse local, torná-se importante manter uma meta de
satisfação entre os funcionários, para que haja um ambiente de
trabalho saudável e harmonioso.
Quando a empresa se preocupa com a satisfação do
empregado, pode-se dizer que, em primeiro lugar, preocupa-se com
ela mesma. Em ambientes devidamente humanizados, as mudanças
estratégicas são mais fáceis de ser implantadas, de forma que todos
se sintam realizados, tanto a empresa como principalmente os seus
funcionários.
3. OBJETIVOS
4. METODOLOGIA
65
PROJETO: MARKETING DE RELACIONAMENTO EM PEQUENAS
EMPRESAS
1. PROBLEMATIZAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
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Alunas matriculadas na disciplina “Projeto Experimental II” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
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3. OBJETIVOS
Geral
O objetivo deste trabalho está centrado na aplicação de
estratégias de relacionamento com os clientes em pequenas
organizações, identificando as ferramentas estratégicas, processos e
ações que garantam a conquista e a manutenção dos clientes.
Específicos
• Avaliar o Comportamento do Consumidor;
• Identificar as vantagens do Marketing de Relacionamento;
• Analisar a possibilidade de um sistema de relacionamento
na organização ser compatível com as necessidades
evidenciadas dos colaboradores do setor operacional e
comercial;
• Sugerir a implantação de uma ferramenta de
gerenciamento com o cliente, com base nos resultados da
pesquisa e expectativas dos funcionários.
4. METODOLOGIA
67
PROJETO: MELHORIA NA FEIRA DA SULANCA DE CARUARU
1. PROBLEMATIZAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
Geral
Relatar alternativas para a melhoria na Feira da Sulanca, de
acordo com os problemas existentes e as queixas dos comerciantes,
compradores e sulanqueiros.
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Alunas matriculadas na disciplina “Projeto Experimental II” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
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Específicos
Sugerir opções de organização do local da feira;
Sugerir melhorias no atendimento e na qualidade dos
produtos vendidos;
Sugerir estratégias de divulgação de ofertas de produtos à
venda.
4. METODOLOGIA
69
CAPÍTULO III
EXECUÇÃO DA PESQUISA
1.1 – Questionário
70
descrever o perfil dos participantes da pesquisa), “comportamentais”
(visam conhecer o comportamento do perguntado, como hábitos de
consumo, padrão socioeconômico etc.), e “preferenciais” (buscam
conhecer a opinião do pesquisado sobre a problemática da pesquisa
propriamente dita).
Os questionários apresentam-se sob diversos modelos,
conforme seja conveniente à pesquisa pretendida e à facilidade que
se deseja dar no momento da tabulação: questionários de perguntas
abertas e questionários de perguntas fechadas (dicotômicas – do tipo
sim/não, múltipla escolha, ou escolha de intervalo). Nos modelos
mistos, perguntas abertas e fechadas também podem ser adotados.
Trata-se de um meio muito empregado de levantamento de
dados porque não sofre a interferência de fatores emocionais
presentes na entrevista, deixa o informante mais à vontade e de certa
forma protegido. Torna-se imprescindível nas seguintes situações:
1.2 – Entrevista
71
O pesquisador pode eliminar ou reduzir a interferência desses
fatores se, além de planejar eficientemente a entrevista, observar as
seguintes regras:
Deixar o entrevistado à vontade;
Fazer perguntas claras e relacionadas com o assunto;
Procurar ouvir realmente o que o entrevistado transmite;
Empregar vocabulário acessível;
Descobrir algo mais além do formalmente documentado.
Embora a entrevista proporcione o contato direto, facilitando o
entendimento dos problemas pesquisados de uma forma mais
imediata, apresenta certas fragilidades a ponto de não ser
recomendada em determinadas circunstâncias. Algumas de suas
limitações:
Falta de preparo do entrevistado (ou do entrevistador);
Influência pela forte personalidade do entrevistado;
Respostas que podem ser dadas por palpites.
1.3 – Observação
Inspeção geral;
Inspeção de serviços individuais;
Acompanhamento de certas rotinas e processos;
Verificação do preenchimento de impressos e formulários;
Observação detalhada das condições ambientais.
72
No entanto – como as demais técnicas já citadas –, apresenta
uma série de desvantagens, podendo-se citar as seguintes: Pode-se
olhar muito e nada ver (diferença entre “olhar” e “enxergar”); A
interpretação pode ser diferente da realidade (o fato é ocasional);
Pode-se ver o acidental e não enxergar o essencial.
Por fim, vale salientar que existem quatro tipos de observação:
Assistemática (não obedece a um roteiro específico), Sistemática
(obedece a estrutura e roteiro predeterminados), Participante (o
observador faz parte do grupo observado), e Não Participante
(observador apenas como espectador atento).
18
Essas técnicas fazem parte do campo da Linguística e da Comunicação, razão
pela qual deixamos de explorá-las neste livro. No entanto, para uma primeira
73
CAPÍTULO IV
DIVULGAÇÃO DE PESQUISAS
75
NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DAS LOJAS DO
POLO COMERCIAL DE CARUARU (PE)
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
19
Alunos matriculados na disciplina “Projeto Experimental II” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru
em 2009.2.
76
As lojas têm apresentado problemas de rotatividade de
funcionários devido às perspectivas de crescimento profissional
dentro da loja ser mínima, e também por a porcentagem de vendas
ser muito baixa.
Atualmente uma boa parte das lojas está fechada ou com
placa de “vende-se”. Diante disso fez-se uma análise do grau de
motivação dos funcionários das lojas no Polo Comercial de Caruaru
levando em consideração os cargos e salários oferecidos pelos
lojistas e as condições gerais de trabalho em que os funcionários
estão inseridos.
De acordo com Maslow (1975), motivar alguém é entender em
geral qual o nível da hierarquia em que esta pessoa se encontra no
momento e estimular a satisfação das necessidades daquele nível ou
do nível superior. Quando uma pessoa tem as necessidades
primárias, fisiológicas e de segurança atendidas, as necessidades
secundárias passam a dominar o comportamento da pessoa. No
entanto, quando uma necessidade primária deixa de ser atendida,
esta volta a predominar e, o individuo irá promover um
comportamento para satisfazer essa necessidade.
78
5. SATISFAÇÃO COM A PROFISSÃO/POSSIBILIDADES DE
CRESCIMENTO
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
79
REFERÊNCIAS
80
DIVULGAÇÃO DE PESQUISAS SOB A FORMA DE SLIDES
SLIDE CONTEÚDO
Nome da instituição patrocinadora da pesquisa, autor
1 do trabalho, título, orientação e data. (Elementos
centralizados)
Apresentação da proposta de pesquisa e hipóteses, ou
2
seja, a problematização do tema de pesquisa.
Apresentação dos objetivos da pesquisa. Em geral são
3
classificados em “Geral” e “Específicos”.
Metodologia utilizada (amostra, sujeitos de pesquisa,
4
instrumentos de coleta de dados etc.)
Resultados da pesquisa. A partir desse slide, usa-se
Número variado pouco texto e mais tabelas, gráficos, quadros etc.,
para fundamentar os resultados da pesquisa.
81
PESQUISA: ANÁLISE DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO PELO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) NA CIDADE DE BEZERROS
Justificativa
Em 1988 foi criada pela Constituição Federal, o
Sistema Único de Saúde(SUS), que visava o acesso da
Análise no nível de satisfação no atendimento população brasileira ao atendimento público de saúde.
do Sistema Único de Saúde: presentes entre
as esferas do mecanismo financeiro Anteriormente, o Instituto Nacional de Assistência
administrativo e da prestação de serviços na Médica da Previdência Social (INAMPS), fazia esse
cidade de Bezerros. tipo de serviço prestando atendimento apenas aos
empregados que contribuíssem com a Previdência
Equipe:
о Francisca A. Pontes de Melo
Social.
о Neydson Ferreira de Moura
о Raísa Ravelly de Melo Silva O SUS é organizado para se antecipar aos
о Raíza Rúbia de Vasconcelos problemas de saúde ou tentar solucioná-los o quanto
о Samara Raquel Pereira Silvestre antes e o mais próximo possível da população.
Entretanto, essa teoria não condiz com a realidade.
Orientação: Prof. Marcos Calado
33%
20
Alunos matriculados na disciplina “Metodologia da Pesquisa” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
82
Marcação de consultas e exames
Fila de espera 35
30
60
25
50
20
40
15
30
20
10
31% Ótimo
13%
Estrutura Física do Bom
Atendimento no geral ambiente Regular
9% 2%
Ruim
23% Péssimo
3% 13%
15% 8%
Ótimo Ótimo 37%
Bom Bom
Regular
27%
Ruim
Regular
47% Ruim
Péssimo
Péssimo
53%
O que você acha em relação a O que você acha em relação a Número de consultas
infra-estrutura da infra-estrutura da Policlínica?
Maternidade? 30
6% 7%
0% 14% 25
15%
Ótimo 20 Ótimo
32% Ótimo
Bom 15 Bom
Bom
10 Regular
Regular
22% Regular 42% 5
Ruim Ruim
Ruim 0
31% Péssimo
Péssimo
Péssimo
31%
34%
Pessoas qualificadas
60
50
40
Em sua opinião, o que seria útil para
30 diminuir a fila de espera do SUS?
20
10 Um acréscimo das
0 especialidades
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo 14%
Organização
38%
Supervisão do gestor(a) Pontualidade dos
Péssimo médicos(cumprimento do
30% horário)
Ruim
Descentralização da
Regular marcação
8%
Bom 10% Mais locais de
Ótimo atendimento
0 10 20 30 40
83
PESQUISA: NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DO
POLO DE TORITAMA
Slides elaborados por Geovanna Magalhães, Juliana César e Laís
Amorim. 21
21
Alunas matriculadas na disciplina “Projeto Experimental II” do curso de
Administração com Ênfase em Marketing da Moda da UPE/Campus Caruaru em
2009.2.
84
85
Os dados indicados nessa pesquisa foram feitos através da
entrevista com os trabalhadores da cidade. Onde é
importante ressaltar que a maioria dos trabalhadores estão
numa faixa etária entre 22 e 27 anos, são do sexo feminino e
em sua maioria estão satisfeitos com o salário atual.
Os funcionários entrevistados declararam, em sua maioria,
que indicariam para seus amigos e parentes alternativas de
trabalho na empresa em que atualmente estão
empregados, isso leva a conclusão que eles gostam do que
fazem e sentem-se satisfeitos, pois caso contrário não iriam
indicar para outras pessoas que tenham apreço.
86
REFERÊNCIAS
88
89
APÊNDICE
90
91
COMO FAZER UMA PESQUISA DE MERCADO
22
SEBRAE/São Paulo. Como fazer pesquisa de mercado. Disponível em
<http://www.sebraesp.com.br> Acesso em: 25 jul. 2010.
92
2. ESCOLHA DO MÉTODO
23
SEBRAE/São Paulo, loc. cit.
93
3. PASSO A PASSO DA PESQUISA
24
SEBRAE/Minas Gerais. Como elaborar uma pesquisa de mercado. Disponível em
<http://www.sebraemg.com.br> Acesso em 25 jul. 2010.
94
95
COMO FAZER UMA PESQUISA ELEITORAL
25
MIRANDA, Joelson. Como nascem as pesquisas. Diário de Pernambuco. Recife, 25
jul 2010. Política. p. A8.
96
Passo 5 - O eleitor é abordado na rua ou em casa com
perguntas espontâneas (aquelas em que não são
apresentadas opções) e estimuladas (lista de candidatos)
Passo 6 - Depois de terminada a pesquisa de campo,
profissionais analisam os resultados. Quanto mais pessoas
pesquisadas, menor a margem de erro.
Passo 7 - Os resultados são divulgados somente cinco
dias após o registro na Justiça Eleitoral, conforme
determina a legislação específica vigente.
Passo 8 - O instituto é obrigado a registrar a pesquisa na
Justiça Eleitoral, sendo preciso informar as datas da
sondagem e a margem de erro adotada.
97
98
99