Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Teorias Do Método Científico de Platão A Mach PDF
Teorias Do Método Científico de Platão A Mach PDF
RESENHA BIBLIOGRÁFICA
LARRY LAUDAN
INTRODUÇÃO
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
10 Larry Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 11
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
12 Larry Laudan
The development of scientific method (1962). Mesmo à mais caridosa leitura, o livro se
revela superficial e incompleto, o autor se contentando simplesmente em
repetir alguns dos velhos truísmos que obstruíram, durante décadas, um
conhecimento sólido. Lemos, assim, que o método de Descartes foi, segundo o
autor, puramente a priori e não-científico. A metodologia de Newton é
examinada nos limites de dois parágrafos e não há nenhum indício de que
Fowler tenha se beneficiado dos estudos especializados acerca de figuras
individuais, os quais teriam conferido substância e significação a um tratamento
geral do tipo por ele empreendido. Se essa apreciação parece excessivamente
severa, sugiro a leitura do seguinte exemplo típico, extraído da primeira página
do livro:
O período que vai de Roger Bacon a Isaac Newton marca a ruptura dos grilhões
da autoridade e o fim do reinado da teologia como rainha das ciências: esse
ponto assinala o início da era da experimentação. A influência, nessa época, da
filosofia sobre o método pode ser observada nos empiristas britânicos, Locke,
Berkeley e Hume, quando foram claramente expostos os problemas da indução e
da causalidade.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 13
boa parte do qual é de natureza histórica, e a obra de Naden, Induction and deduction: a
historical and critical sketch of successive philosophical conceptions respecting the relations between
inductive and deductive thought (1890).
3 Descartes, por exemplo, é miseravelmente tratado por Whewell, que considera
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
14 Larry Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 15
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
16 Larry Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 17
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
18 Larry Laudan
maior generalidade da primeira expressão (os essencialistas sempre são realistas mas não
vice-versa). A desvantagem característica de ‘realismo’, porém, está em que essa
expressão é habitualmente utilizada para denotar uma teoria da percepção que é
totalmente independente do realismo metodológico. Se quisermos minimizar a
confusão entre a epistemologia e a metodologia, parece necessário que os neologistas
sugiram um novo termo para denotar essa importante tradição.
10 Nelson 1965.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 19
Buchdahl 1967; Boutroux 1895; Crombie 1953a, 1959a, 1959b, 1963b; Grant 1962;
Schramm 1963; Simard 1965 e Zilsel 1942.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
20 Larry Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 21
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
22 Larry Laudan
machines de guerre que sempre podemos dirigir contra os partidários de teorias rivais”
(Sabra 1967, p. 279, n.).
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 23
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
24 Larry Laudan
“... embora o Círculo de Viena seja às vezes designado como Positivístico, não é certo
que essa designação seja bem apropriada para nós. O nome Positivismo Lógico parece
mais conveniente, mas pode também produzir mal-entendidos.” (Philosophy and logical
syntax, cap. 1, sec. 3).
18 Neurath 1935, p. 58.
19 Joergensen 1951, p. 6.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 25
Está claramente implicado nesse texto que os atuais filósofos da ciência não
deveriam perder muito tempo zombando dos seus velhos predecessores
filosóficos e que, na verdade, seria bem melhor simplesmente deixar de lado
essas lamentáveis coisas.
Até aqui, limitei-me a examinar a história do método da maneira mais
vaga e mais geral possível. Nas seções seguintes, gostaria de considerar mais
especificamente algumas das questões e problemas com que se defrontam o
historiador do método bem como a literatura existente sobre o assunto. Não
tenho a menor pretensão de apresentar o que segue como um panorama
20 Isso é apenas uma transcrição parcial das listas de precursores apresentadas por
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
26 Larry Laudan
Foley 1953.
22
Vogel 1952.
23
24 As melhores exposições resumidas da teoria aristotélica do método são
Lee 1935.
26 Além das obras já citadas, ver Bourgey 1955; A. Brunet 1936; Buchdahl 1963c;
East 1958; Evans 1958; Görland 1909; Kaminski 1965; LeBlond 1938; Leuckfeld 1895;
Madkour 1934; Mignucci 1965; Moraux 1961; Moser 1961; Simon e Menger 1948;
Scotti 1935; Simard 1956; Suter 1939; Svoboda 1937; J. Taylor 1948; Whewell 1860;
Armstrong 1962; Labbas 1931; e Wieland 1960. (110, 143, 153).
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 27
27 Beth 1950, p. 27. Randall adota uma opinião semelhante quando afirma que “toda
grande literatura sobre o método, tão abundante nos escritos científicos do século 17, é,
no fundo, uma série de notas de rodapé ao Organon de Aristóteles” (Randall 1961, p.
63).
28 Para estudos detalhados sobre as influências posteriores de Aristóteles, ver
Crombie 1953b; Kosman 1964; Larson 1962; Randall 1961 e Vogel 1952.
29 As principais discussões das idéias de Platão acerca de vários aspectos da
ciência grega são os de Duhem 1908 e Altenburg 1905. Um exame mais recente da
questão foi feito por Owen 1961. Para uma exposição esquemática mas muito sugestiva
da influência de Platão sobre o pensamento metodológico posterior, ver Perls 1937.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
28 Larry Laudan
Depois de ter escrito esta nota, descobri o estudo extremamente interessante que
Mittelstrass publicou em 1962 sobre a tradição de salvar os fenômenos. Deve-se
também mencionar o trabalho ainda inédito de Sabra sobre essa questão.
32 Citado por Sambursky 1962, p. 135. A passagem completa pode ser encontrada
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 29
Londres 1944), o seu Techne, seu Ars medica (na coletânea Medicorum Graecorum opera,
editada por Kuhn, Leipzig, 1821, vol. 1) e os seus ensaios sobre as seitas médicas em
Daremberg, 1856, vol. 2. Ver também o ensaio de Wilkie, a ser publicado
proximamente, sobre a teoria da experimentação de Galeno. (59).
36 Kiefer 1961; Kalbfleisch 1897. Ver também J. von Müller 1894. O
desenvolvimento mais geral das idéias metodológicas entre os autores gregos biólogos e
médicos foi tratado por Senn 1923 e 1933.
37 Gershenson e Greenberg 1964.
38 DeLacy 1941.
39 Altenburg 1905.
40 Scholz 1930.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
30 Larry Laudan
Balme 1941.
41
Blüh 1949.
42
43 Burnet 1929.
44 Lejeune 1957.
45 Sambursky 1958.
46 Stannard 1965.
47 Gomperz 1957.
48 W. Jones 1946.
49 Mittelstrass 1962 e 1965. Ver também Burkert 1962; Chisholm 1941 e DeLacy
1945.
50 Whewell 1860.
51 Sarton 1952, p. 33.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 31
52 Ver Crombie 1953a e, para os seus próprios comentários sobre as suas posições
anteriores, ver o seu prefácio à segunda impressão (1962) dessa mesma obra. Cf.
também Crombie 1963b.
53 Apresentações sumárias mas de grande utilidade das teorias medievais do método
podem ser encontradas em Crombie, 1947, 1959a, 1959b; Duhem 1908 e Valdarini
1898. Pelo que sei, a literatura metodológica do Islã jamais foi estudada com cuidado;
na verdade, os únicos tratamentos que encontrei desse tópico foram o rápido exame
que Marmura (1965) realizou da teoria das ciências demonstrativas de al-Ghazali e o
trabalho de Schramm (1963) sobre a metodologia de Alhazen.
54 Dezani 1944.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
32 Larry Laudan
55Fernandez-Alonso 1936.
56Grabmann 1944.
57 Mansion 1956.
58 Tinivella 1944.
59 Ardley 1950.
60 Collingwood 1964.
61 Meyer 1934.
62 Régis 1948.
63 Rimaud 1925.
64 Simard 1965.
65 Crombie 1953a, 1953b, 1955b. Ver Dales 1961, para uma discussão crítica de
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 33
77 Stokes 1960. Cf. também Boehner 1945; Moody 1935; Moser 1932 e Thornburn
1918.
78Wallace 1959.
79J. Weinburg 1965.
80 Edwards 1960 Cf. também Randall 1941 e o artigo de C. Schmitt, a ser publicado
sobre Raimundo Lullio; Rashdall 1907, sobre Nicolau de Autrecourt; Duhem 1913 e
Ingarden 1954, sobre Buridan, e Weil 1932, sobre Pomponazzi.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
34 Larry Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 35
Copérnico) acerca dessa questão e outras afins, ver Blake 1960; Birkenmajor 1965;
Grant 1962; Giacon 1943 e 1946; Greenwood 1944; Ingarden 1954; Lincoln 1957;
Nelson 1962; Ravetz 1965 e Rosen 1940 e 1959.
92 Blake 1960, p. 37.
93 As posições de Kepler sobre a filosofia da ciência e a metodologia foram
investigadas por Blake 1960; Cassirer 1911; Holton 1956; Hooykaas 1939; Kasper 1928;
Nádor 1954; Prantl 1875, e Schmidt 1903. Cassirer 1953, p. 81, atribui a Kepler o
mérito de ter tido “a primeira definição realmente precisa da significação e função das
hipóteses científicas”.
94 É bem verdade que, no prefácio do seu Dois sistemas do mundo e em algumas outras
passagens, Galileu escreve como se a teoria copernicana fosse apenas uma hipótese.
Apesar disso, contudo, não há a menor dúvida de que essas concessões aparentes não
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
36 Larry Laudan
1911, 1937c, 1943a, 1943b e 1947; Crombie 1955a, 1956, 1959a; DiLeo 1942;
Domincio 1874; Gibson 1964; Grontkowski 1964; Hesse 1964a; Lincoln 1957;
Morpugo-Tagliabue 1963; L. Müller 1895; Knight 1965; Námer 1964; Olschki 1927 e
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 37
1943; Persico 1941; de Portu 1904; Prantl 1875; Riehl 1893; Romao 1944; Severi 1939;
Taylor 1938; Teske 1965; Valdarnini 1897; Wieser 1919 e Wolandt 1964. Consultar
também os vários artigos sobre o método galileano publicados na coletânea organizada
por McMullin: Galileo: man of science (1968) e na coletânea: Galilée: aspects de sa vie et de son
oeuvre. (1968). (77, 141).
101 A respeito do background da metodologia de Galileu, além das obras já
da opinião de Voltaire (expressa nas suas Lettres philosophiques, 1734), para o qual Bacon
foi “le père de la philosophie expérimentale”.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
38 Larry Laudan
103 Uma exceção a essa tendência recente é representada por Spiller, que ainda vê
Bacon como “o fundador da metodologia científica” (Spiller 1921, p. 2). Ver também a
duvidosa observação de Salmon que afirma que “foi Bacon o primeiro a perceber
claramente que o método científico moderno contém uma lógica fundamentalmente
diferente da de Aristóteles” (Salmon 1967, p. 2). Examine-se ainda a afirmação similar
de Harré: “Pode-se descobrir no Novum organum [sic] de Bacon a primeira tentativa de
invenção de um método mediante o qual uma [teoria científica] poderia ser estabelecida
experimentalmente” (Harré 1964, p. 72).
104 Koyré 1939, vol. 1, p. 6, nota. Huxley foi ainda mais cáustico sobre esse ponto:
Anderson 1948; Barnes 1924; Biéchy 1855; Blunt 1904; Boas 1963; Broad 1926a e
1926b. Cajori 1925; M. Cohen 1949; Cresson 1956; Dorner 1867; Ducasse 1951a;
Farrington 1953 e 1964; Fischer 1857; Fonsegrive 1897; Frost 1927; Furlani 1920; Harig
1957; Hesse 1964; Heussler 1889; Hochberg 1953; Hoppus 1827; Hossfeld 1957;
Lalande 1899 e 1929; Kotarbinski 1935; Laudan 1966; Liebig 1863; Macintosh 1965; de
Maistre 1836; McRae 1957 e 1961; Napier 1818; Nichol 1889; Primack 1963 e 1967;
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 39
abordou vários problemas. As formas, por exemplo, que ele esperava descobrir
por indução, eram leis ou definições? As relações quantitativas poderiam ser
tratadas mediante as Tabelas de Apresentação de Bacon? Bacon entendia pelos
seus instantiae crucis o mesmo que entendemos por experimentos cruciais?
Finalmente, e é talvez a pergunta mais importante, em que medida Bacon era
capaz de admitir que as hipóteses e conjeturas ocupam um lugar importante na
investigação científica?
Ainda mais desconcertantes do que essas questões textuais são os
problemas históricos referentes ao papel de Bacon na história da metodologia,
tanto em termos daquilo que deveu a seus predecessores quanto no sentido da
influência que exerceu sobre os que o sucederam. No Novum organum, Bacon
afirma que a sua teoria da ciência é nova e revolucionária e alguns historiadores
parecem ter simplesmente endossado as suas palavras. No entanto, boa parte da
obra parece derivar de Aristóteles 106 e de precursores medievais e renascentistas
de Bacon 107 .
O problema da sua influência é ainda mais complicado. O indutivismo e
o anti-hipoteticismo de Newton foram derivados de Bacon ou, ao contrário, De
Morgan 108 está certo ao afirmar que é impossível que os escritos de Bacon
sobre o método possam ter influenciado Newton? As naturezas simples das
Regulae de Descartes baseavam-se nas naturezas simples do Novum organum 109 ?
Os philosophes levam Bacon realmente a sério ou era mero tributo verbal a
Prior 1954; Rémusat 1858; M. Rossi 1935; P. Rossi 1957, 1960, 1967 e 1968; Ryman
1953; Schmidt 1967; Schuhl 1949; Thedick 1947; Valdarnini 1878; Viano 1954; Sabra
1967; Wallace 1967 e Whewell 1860. Ver ainda Allmayer 1928; Böhmer 1864; Church
1908; Cross 1918; Deleyre 1755 e Labbas 1931. (3, 33, 56, 99, 105, 108, 116, 193, 223).
106 Consultar Kosman 1964 e Larson 1962, para uma análise interessante das
1889 e P. Rossi 1968. As semelhanças entre Bacon e o seu homônimo medieval foram
examinadas por Hochberg 1953 e Vasoli 1956.
108 Ver De Morgan 1915.
109 Sobre as possíveis relações entre a metodologia baconiana e a cartesiana, ver
Hubert 1937; Lalande 1911 e 1929; Levi 1925; Milhaud 1917 e Roth 1937.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
40 Larry Laudan
deferência que manifestavam em relação a ele 110 ? E por que, para evocar uma
questão mais importante, o Novum organum atraiu tanta atenção por parte dos
cientistas e filósofos, e quando isso começou a ocorrer? Fulton 111 , Jones 112 ,
Penrose 113 e Presley 114 investigaram, todos eles, o surgimento do baconismo na
Inglaterra; apesar disso, porém, ainda não está claro por que ele se tornou o
ídolo da Royal Society e dos seus primeiros membros, como Boyle, Glanvill e
Hooke 115 .
Felizmente, a situação dos estudos especializados com respeito a
Descartes é um pouco mais promissora. Nos últimos 15 anos, surgiram vários
estudos fundamentais sobre a sua teoria do método que alteraram radicalmente
a nossa concepção da metodologia cartesiana 116 . Em especial, revelou-se que
Descartes conferia à experiência um papel na determinação dos conteúdos das
teorias muito maior do que poderiam sugerir algumas passagens do seu Discurso
e das suas Meditações 117 . Além disso, hoje está estabelecido que Descartes tinha
Fulton 1931.
111
112 R. Jones 1961.
113 Penrose 1934.
114 Presley 1953.
115 Para uma curiosa e estimulante discussão da influência de Bacon no pensamento
Buchdahl 1963a e 1963b; de Dambska 1957 e de Sabra 1952 e 1967. Outros estudos
sobre a teoria cartesiana do método que podem ser mencionados são: Adam 1885;
Beauduc 1939; Beck 1952; Cassirer 1899, 1937a 1937b e 1939; Crombie 1958;
Czezowiski 1937; Deutscher 1965; Dijksterhuis 1950; Fleckenstein 1950; Galli 1937;
Gallois 1937 e 1938; Goldbeck 1892; Golliet 1951; Grontkowski 1964; Hamelin 1911;
Jansen 1937; Jörges 1901; Lafleur 1954; Liard 1880; Levi 1937; Lewis 1950; Markus
1949; McRae 1957 e 1961; Meier 1926; Milhaud 1921; Mitrovich 1932; Mursell 1919;
Natorp 1882b; Ruvo 1937; Segond 1932; Sirven 1937; Smith 1902 e 1963; Stock 1931;
Stöckler 1916; Vuillemin 1960; Weber 1958 e 1964, e von Wright 1950. Ver ainda
Augustyn 1968 e Labbas 1931. (159, 184).
117 Sobre o papel da experiência na metodologia cartesiana, ver Blacke 1929;
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 41
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
42 Larry Laudan
Buchenau 1910. Consultar ainda Bridet 1929; Dreyfus 1957; Labbas 1931 e Rome 1963.
132 Sobre Pascal, ver Caillat 1923, e Ott 1967.
133 Sobre o método de Perrault, ver Delorme 1947.
134 Ver Mepham 1965.
135 Ver especialmente Hall 1964 e Pastore 1927. Cf. também C. Adam 1885;
Bertauld 1891; McKeon 1930; Richter 1898; Hayes 1957 e Thilo 1893.
136 Para um exame geral dos desenvolvimentos que ocorreram nesse período, ver
1956 e 1965; Fulton 1932; Hall 1964; Laudan 1966b; Mandelbaum 1964; Meier 1907;
Mendelssohn 1902; Rogers 1966; Sambursky 1958; Spriggs 1929; Westfall 1956 e
Wiener 1932.
138 Ver Hesse 1967. (164).
139 Felizmente, essa obra extremamente rara de Hooke está em vias de ser
reimpressa, de sorte que a sua leitura junto com as passagens metodológicas que se
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 43
encontram nas suas Micrographia e Philosophical experiments, poderá ser difundida como
merece.
140 Ver em especial Popkin 1953 e 1960, Laudan 1966b e Leeuwen 1963.
141 Petrescu 1911.
142 Ver Kargon 1966.
143 Ver Zilsel 1941.
144 Ver Chauvois 1957; Crombie 1959b; Ghiselm 1966; Jevons 1962; Passmore 1958
Watkins 1965.
146 Ver Anderson 1923; Klemmt 195 2; Laudan 1966c; Mandelbaum 1964; Odegard
1932 e 1943; Challis 1863 e 1880; Child 1927; Cohen 1956, 1958, 1962 e 1966; Crombie
1957; Glandsdorff 1947; Hall 1962; Heath 1927; Kargon 1965 e 1966; Koyré 1955,
1959, 1960a, 1960b, 1960c e 1965; Laudan 1966a; Mandelbaum 1964; Milhaud 1908;
Randall 1942; Rosenberger 1895; Sabra 1955 e 1967; Strong 1951, 1952 e 1957;
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
44 Larry Laudan
Steinmann 1913; Volkmann 1898; Wallace 1956. Westfall 1962 e 1964 e Whewell 1860.
Ver também Palter 1968; Pighetti 1962 e Pretti 1950. (140).
150 Cohen 1966.
151 Mandelbaum 1964.
152 McGuire 1967. Ver também Whewell 1860 e Butts 1969b.
153 Sabra 1967.
154 Mandelbaum 1964.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 45
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
46 Larry Laudan
indução baconiana e a newtoniana, pode parecer estranho que as opiniões dos dois
autores tenham sido confundidas em tão larga medida. Pelo que sei, Henri Pemberton,
1728, foi talvez o primeiro autor de influência a ter confundido os dois.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 47
158 Para um exame de um grande número desses prefácios, ver I. B. Cohen 1956.
159 B. Martin, Philosophical grammar (7ª ed., Londres 1769) p. 19.
160 Um tema semelhante figura no Traité des premières vérités (1724) de Buffier.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
48 Larry Laudan
161 Para análises de diversos aspectos da filosofia da ciência de Berkeley, ver Hinrich
1950; Hungermann 1960; Jessop 1953; Myhill 1957; Popper 1953; Ritchie 1967 e
Whitrow 1953a e 1953b. (152, 183, 208).
162 Sobre a metodologia de Leibniz, ver Adam 1885; Cassirer 1902 e 1911; Couturat
Masaryk 1884; Richter 1893; Robinson 1968a e 1968b; Richards 1968 e Stove 1968.
(7, 104, 152, 195, 202, 217).
164 Petrescu 1911.
165 Popkin 1953.
165a
Papillon 1868. (146).
166 A esse respeito, Vartanian observa que “embora a própria física de Descartes já
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 49
metodologia francesa na primeira metade do século 18, ver Vartanian 1953. Ver
também Marsak 1957 e 1959 e Erhard 1963.
168 Ver especialmente o capítulo XII, intitulado: “Des hypothèses”, da obra de
Kunz 1907. Ver também o Discours préliminaire no traité de dynamique (2ª ed., 1796) de
D’Alembert.
171 Ver também Gillispie 1959.
172 Laudan 1969. (126).
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
50 Larry Laudan
121, 122).
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 51
A METODOLOGIA NO SÉCULO 19
ciência de Kant podem ser encontradas em Buchdahl 1965 e 1968; Butts 1961 e 1962;
H. Cohen 1918; Drews 1894; Görland 1909; Kaminski 1965; König 1907; G. Martin
1951; McRae 1957 e 1961; Milmed, 1961; Plaas 1965; Perls 1937; Reinach 1911;
Vuillemin 1955; Ungerer 1922 e R. Zimmermann 1874. Ver também Admson 1876;
Ewald 1906 e Labbas1931. (195).
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
52 Larry Laudan
180 Ver especialmente o Discours préliminaire que introduz ao livro de Fourier Théorie
que fora a doutrina de Bacon para os séculos 17 e 18” (Lewes 1853, p. 1). É possível
que Lewes tenha razão; considerando-se, entretanto, as avaliações mais recentes acerca
da importância de Bacon, sua observação não configura o elogio que pretendia ser.
182 Charlton 1959.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 53
Campanale 1960; Deherme 1909; Devolvé 1932; Gabriel 1957; Hawkins 1936 e 1938;
Huet 1866; Lewes 1853; Lins 1957; Littré 1845 e 1866; Mill 1865 e Nagel 1950. Ver
também Aliotta 1954; Biro 1968; Costa 1957; Harris 1923; Labbas 1931 e Skarbek 1968.
(9, 14, 43, 65, 72, 73, 100, 124).
188 de Broglie 1881.
189 Charlton 1959.
190 Duboul 1867.
191 Fouillée 1896.
192 Frankel 1950.
193 Simon 1963.
194 Alek-Kowalski 1966.
195 Ver Charlton 1959 e Hillimand 1914.
196 Ver Kaminski 1965; Papillon 1868 e R. Zimmermann 1874.
197 Pode-se encontrar em Misch 1901, uma investigação muito interessante sobre os
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
54 Larry Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 55
1954; Leuckfeld 1897; Pearl 1966; Seward 1938; Stoll 1929 e Walsh 1962a e 1962b. A
edição crítica das obras de Whewell, atualmente em curso sob a direção de Buchdahl e
de Laudan, apresenta certo interesse a esse respeito. (125, 137).
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
56 Larry Laudan
Strong 1955.
207
1953; Giuletti 1958; Hoffman 1962; Jevons 1890; Keene 1962; Littré 1866. Los 1947;
Randall 1965; Schiel 1865; Schmidt 1944; Whitmore 1945 e Wilkie 1950. (63, 76, 85,
206).
214 Para uma reação francesa contemporânea à lógica e à metodologia inglesas de
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 57
podemos citar H.L. Mansel (Prolegomena logica, 1851), Baden Powell 215 (Essays on
the spirit of the inductive philosophy, 1855), Bailey (Essays on the pursuit of truth, 1959),
Stuart (A chapter of science: or, what is a law of nature?, 1868), Finch (On the inductive
philosophy, 1872) e J. Macquorn Rankine (“Outlines of the science of energetics”,
1855). O ensaio de Rankine, extremamente interessante e que parece ter
influenciado a formação da teoria da ciência de Duhem, constitui um dos raros
trabalhos instrumentalistas da filosofia inglesa da ciência. Rankine distinguia
entre, de um lado, o “método hipotético”, que consiste em postular a existência
do que hoje chamaríamos de constructos hipotéticos, e, de outro lado, o
“método abstrativo”, que trata exclusivamente com entidades “dadas pela
observação” 216 . Outras importantes manifestações inglesas durante esse
período foram o exame do papel dos modelos e analogias na física matemática
realizado por Clerk Maxwell 217 e a análise de certas questões da filosofia da
ciência efetuada por Faraday 218 .
Como na Inglaterra e na França, a investigação metodológica também
floresceu na Alemanha e na Áustria durante todo o século 19. Embora o último
quartel do século (que viu o surgimento da obra de Avenarius, Boltzmann,
Lotze, Mach e Wundt) seja provavelmente mais bem conhecido, muitos
trabalhos importantes foram publicados antes desse período. Os principais
foram a Theorie der Induktion (1854), de Ernst Apelt; a Wissenschaftslehre (1837), de
Bolzano; e o polêmico livro de Liebig, Über Francis Bacon von Verulam und seine
Methode der Naturforschung (1863). O livro de Apelt apresentava uma perspectiva
basicamente kantiana, sofrendo forte influência de Whewell 219 . O trabalho de
Liebig, por outro lado, oferecia uma crítica incisiva do indutivismo baconiano,
215 Para um rápido exame das teses de Powell, ver Knight 1968.
216 Para uma discussão penetrante da metodologia de Rankine, ver Aim and structure
of physical theory, pp. 52 segs., de Duhem, e Die Energetik, pp. 110 segs., de Helm.
217 Ver o demorado estudo da metodologia de Maxwell realizado por Turner 1953,
bem como os exames mais breves que fez das teorias de Maxwell sobre as analogias
(1955) e sobre a explicação científica (1956). (46).
218 Ver Buek 1912 e Williams 1968.
219 Ver Gresky 1936.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
58 Larry Laudan
220 Mill confunde, constantemente, uma lógica da descoberta com uma lógica da
confirmação. Assim, ele observa que a indução é “a operação que consiste em descobrir e
em provar proposições gerais” (Mill, System of logic, livro 3, capítulo 2).
221 De maneira geral, os argumentos de Whewell contra a indução, assim como as
críticas específicas que endereçou a Bacon, foram suficientes para desacreditar a idéia
de uma lógica indutiva da descoberta. Apesar disso, no entanto, Whewell foi incapaz de
romper inteiramente com o termo indução ou com a opinião segundo a qual Bacon foi
um importante metodólogo. De Maistre 1836, foi outro influente crítico a atacar Bacon
no século 19.
222 Self 1951.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 59
francesa da ciência, ao contrário, foi dominada, durante todo o século 19, pela
obra de Comte e pelo tipo peculiar de indutivismo que o positivismo
representava. É incontestável que a mais célebre obra metodológica francesa
desse período foi a Introduction à l’étude de la médicine expérimentale (1865) de
Claude Bernard. Bernard acreditava que a sua grande descoberta metodológica
fora o papel indispensável que as idéias preconcebidas desempenham na
direção da pesquisa científica. Embora Bernard não tenha descoberto a noção,
a sua análise da questão apresenta o encanto e a utilização eficiente de exemplos
científicos que dela fizeram um clássico na história da metodologia 223 . Não
obstante a sua importância, a Introduction dificilmente merece a qualificação de
Leclercq como “la bible de la méthode expérimentale” 224 .
No caso de inúmeros outros metodólogos do século 19, a influência de
Comte era ainda maior e mais explícita do que em Bernard. Na verdade, o
positivismo parece ter provocado um grande número de debates acerca da
natureza do método científico e dos fundamentos das classificações científicas.
Dentre os trabalhos desse período que apresentam algum interesse, é necessário
mencionar pelo menos os seguintes: Traité de logique, ou essai sur la théorie des
sciences (1844) de Duval-Jouve, Essai sur la méthode de vérification scientifique (1846)
de Golfin, Essai sur les fondements de nos connaissances (1851) de Cournot 225 . Essai
sur la méthode de Bacon (1855) de Biéchy, Traité de l’enchaînement des idées
fondamentales (1861) de Cournot, Lettres adressées à M. Villemain, sur la méthode en
Cotard 1945; Halpern 1966; Lenoir 1919; Mentré 1904; Olmsted 1952; Schiller 1967;
Sertillanges 1944; Charlton 1959 e Virtanen 1960. Com respeito à influência de
Senebier sobre Bernard, ver Pilet 1962; e, com relação à influência sofrida de Comte,
ver Charlton 1959 e Hillimand 1914. (98, 118).
224 Leclercq 1960, p. 87. Henri Bergson também induzia em erro ao afirmar que a
1913; Milhaud 1927 e o estudo clássico publicado por Mentré em 1908. (9, 57, 133, 149,
153).
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
60 Larry Laudan
général et sur définition du mot “fait” (1856) de Chevreul, Des méthodes dans les sciences
de raisonnement (1865) de Duhamel, Ultimum organum (1865) de Strada, Introduction
à l’histoire des connaissances chimiques (1866) de Chevreul, Le positivisme, sa méthode
(1867) de Duboul, L’induction (1869) de Biéchy, De la méthode a posteriori
expérimentale (1870) de Chevreul, De la contingence des lois de la nature (1874) de
Boutroux, De la méthode scientifique (1875) de Doublet, Classification des sciences
(1876) de Delavaud, La logique de l’hypothèse (1880) de Naville, Étude sur divers
points de la philosophie des sciences (1880) de Boussinesq, Le positivisme et la science
expérimentale (1881) de deBroglie, Théorie des sciences (1882) de Bordeau, L’idée de
phénomène (1894) de Boiroc, De l’idée de loi naturelle (1895) de Boutroux, La cause
première (1896) de Ferrière e o Essai sur la classification des sciences (1898) de
Goblot 226 .
Dentre esses, os trabalhos de Chevreul, Naville, Boutroux e Cournot
merecem alguns comentários. O estudo de Naville sobre a lógica das hipóteses
é um exame extremamente arguto do método hipotético-dedutivo, abrangendo
uma interessante exposição do que hoje chamaríamos de a pragmática do teste
de teorias. A sua obra envelheceu muito pouco e seria uma leitura instrutiva
para muitos hipotético-dedutivistas contemporâneos.
Os escritos de Chevreul possuem, sem dúvida, um alcance mais amplo,
mas, na minha opinião, foram as suas cartas a Villemain que lhe permitiram
explorar com o máximo proveito a sua formação científica. Por outro lado, os
estudos de Boutroux oferecem uma elucidação do conceito de lei que é, ao
mesmo tempo, filosoficamente estimulante e esclarecida do ponto de vista
histórico.
Nos trabalhos de Cournot, são particularmente interessantes as tentativas
de aplicar certas idéias a respeito do acaso e da espontaneidade que ele havia
formulado nos seus célebres estudos sobre econometria.
226 Ver também Caro 1866; Janet 1866 e 1873; Liard 1873 e Littré 1873. Sobre a
teoria da hipótese, de Naville, ver Varano 1931. Sobre Boutroux, ver Crawford 1924;
La Fontaine 1920 e Schyns1924.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 61
Uma leitura mesmo superficial dessas obras, que é o máximo que fui
capaz de fazer até o momento, indica que os filósofos franceses da ciência do
início do século 20 (Duhem, Poincaré, Rey e Meyerson) não estavam em
absoluto desbravando terras totalmente novas. Há indícios particularmente
claros de que o ‘convencionalismo’ de Duhem e de Poincaré foi fortemente
influenciado pelo positivismo francês do final do século 19.
Uma das maiores inovações na metodologia do século 19 foi a
introdução da teoria da probabilidade na lógica da indução. Uma vez
reconhecido que os problemas mais interessantes da indução se referiam à
confirmação das teorias e não à sua descoberta, os metodólogos se deram conta
de que os progressos na teoria da probabilidade poderiam ser explorados para
objetivos metodológicos. Os primeiros a propor esse caminho foram, sem
dúvida, Venn (The logic of chance, 1866; Principles of empirical or inductive logic, 1889) e
Jevons (Principles of science, 1874). Jevons, em particular, parece ter produzido
uma significativa modificação na concepção de muitos problemas da filosofia
da ciência. Embora a obra de Venn jamais tenha sido estudada com cuidado (o
que significa, portanto, que necessariamente não passam de tentativas todas as
afirmações de prioridade entre Jevons e Venn), seria provavelmente verdade
dizer que as pesquisas contemporâneas em teoria da confirmação têm o seu
maior credor em Jevons, que afirmava consistir a essência da inferência indutiva
na aplicação inversa da teoria clássica da probabilidade. Jevons foi também o
primeiro a sugerir que o grau de probabilidade é uma função da crença racional e
não da crença efetiva 227 .
Um americano contemporâneo de Jevons, Charles Sanders Peirce,
embora partilhando alguns dos interesses do primeiro, propôs uma reforma
227 Para um exame rápido das teses de Jevons sobre a indução e a probabilidade, ver
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
62 Larry Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 63
do método que essa obra contém, ver Madden 1953, 1956 e 1963 e Wiener 1945.
237 Ver também o trabalho anterior e esquecido de Stallo, General principles of the
philosophy of nature (1848). Para um rápido exame da vida e obra de Stallo, ver Easton
1966. Ver também Kleinpeter 1901 e Drake 1959.
238 Ver também as Lectures and essays (1901), de Clifford. (88).
239 Smokler 1958.
240 Ver Hook 1955 e Walter 1948. Para um exame de alguns debates comunistas
sobre o método, que tiveram lugar pouco depois, ver Emery 1935.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
64 Larry Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 65
251 Ver Lenzen 1947, Kahn 1951, Königsberger 1856 e Schwertschlager 1883.
252 Ver Eisen 1964.
253 Ver Mittasch 1940, Riehl 1900 e Schimank 1965.
254 (1).
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
66 Larry Laudan
CONCLUSÃO
255 Como assinalei no início deste artigo, escolhi arbitrariamente 1900 como ponto
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
BIBLIOGRAFIA
Ao compilar a bibliografia que segue, procurei não ser exaustivo,
particularmente no que se refere aos principais clássicos filosóficos e aos seus
comentadores. Em lugar disso, tentei incluir as obras que não são muito
conhecidas ou citadas. Essa observação aplica-se especialmente às inúmeras
dissertações inéditas mencionadas na lista abaixo.
Nota. Para os casos em que o mesmo livro ou revista aparece com freqüência
na bibliografia que segue, adotei as seguintes convenções abreviatórias:
AAJP: Australasian Journal of Philosophy
ACIHS: Actes du Congrès International d’Histoire des Sciences
AGP: Archiv für Geschichte der Philosophie
AIHS: Archives Internationales d’Histoire des Sciences
AJP: American Journal of Physics
APQ: American Philosophical Quarterly
AS: Annals of Science
BJHS: British Journal for the History of Science
BJPS: British Journal for the Philosophy of Science
JHI: Journal of the History of Ideas
JHP: Journal for the History of Philosophy
NS: The New Scholasticism
PM: Philosophical Magazine
POS: Philosophy of Science
PPR: Philosophy and Phenomenological Research
PR: Philosophical Review
RDM: Revue des Deux-Mondes
RF: Revista di Filosofia
RHP: Revue d’Histoire de Philosophie
RHS: Revue d’Histoire des Sciences
RMM: Revue de Métaphysique et du Morale
SR: Le Solei à la Renaissance (Bruxelas, 1965).
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
68 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 69
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
70 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 71
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
72 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 73
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
74 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 75
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
76 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 77
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
78 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 79
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
80 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 81
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
82 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 83
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
84 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 85
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
86 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 87
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
88 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 89
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
90 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 91
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
92 Laurens Laudan
A.R. e M.B. Hall, “Philosophy and natural philosophy: Boyle and Spinoza”,
Mélanges Alexandre Koyré (orgs. Cohen e Taton, Paris, 1964) 2, 241-56.
T. Hall, “On biological analogs of Newtonian paradigms”, POS 2 (1968), 6-27.
B. Halpern, “Concepts philosophiques de Claude Bernard d’après l’Introduction à
l’étude de la médicine expérimentale”, RHS 9 (1966), 97-114.
O. Hamelin, Le système de Descartes. Paris, 1911.
L. Hammond, “Plato on scientific measurement and the social sciences”, PR 44
(1935), 435-47.
T. Hankins, “Rationalism in the science of Jean D’Alembert”, Résumés des
Communications, XIIe Congrès International d’Histoire des Sciences (Paris, 1968),
90-91.
A. Hannequin, Essai critique sur l’hypothèse des atomes dans la science contemporaine.
Paris, 1895.
A. Hanschmann, Bernard Palissy... als Vater der induktiven Wissenschaftsmethode des
Bacon von Veruam. Leipzig, 1903.
N. Hanson, Patterns of discovery. Cambridge, 1958.
N. Hanson, “Is there a logic of scientific discovery?”, em Current issues in the
philosophy of science (orgs. Feigl e Maxwell). Nova Iorque, 1961, 20-35.
N. Hanson, “Hypotheses fingo”, em Butts (1969b).
G. Harig, “Die neue Auffassung vom Weser der Wissenschaft bei Francis
Bacon”, Deutsche Zeitschrift für Philosophie 5 (1957), 441-56.
J. Harpe, De l’ordre et du hasard: le réalisme critique d’Antoine Augustin Cournot.
Neuchâtel, 1936.
J. Harpe, “De l’évidence cartésienne au probabilisme de Cournot: évidence,
certitude et probabilité”, Revue de Théologie et de Phibsophie 26 (1938), 31-49.
R. Harré, Matter and method. Londres, 1964.
R. Harré, The anticipation of nature. Londres, 1965.
R. Harré, (org.), Early 17th century scientists. Londres, 1965.
M. Harris, The positive philosophy of Auguste Comte. Tese de doutorado, Cornell,
1923.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 93
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
94 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 95
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
96 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 97
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
98 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 99
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
100 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 101
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
102 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 103
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
104 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 105
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
106 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 107
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
108 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 109
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
110 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 111
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
112 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 113
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
114 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 115
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
116 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 117
J. Rohault, Traité de physique. 4 ed., Paris, 1676. (Trad. inglesa, Londres, 1723:
reimpressa em Nova Iorque, 1969.)
M. Romão, Galileu e o método científico. Lisboa, 1944.
B. Rome, The philosophy of Malebranche. Chicago, 1963.
R. Rosen, “The Ramus-Rheticus correspondence”, JHI 1 (1940), 363-8.
(Reimpresso em Wiener e Noland, 287-92).
E. Rosen, Three Copernican treatises. 2 ed., Nova Iorque, 1959.
F. Rosenberger, Isaac Newton und seine physikalischen Prinzipien. Leipzig, 1895.
W. Ross, Commentary to Aristotle’s prior and posterior analytics. Oxford, 1957.
M. Rossi, Saggio su F. Bacone. Nápoles, 1935.
P. Rossi, “Il metodo indutivo, e la polemica anti-occultista in G. Fracastoro”,
Rivista Critica di Storia della Filosofia 9 (1954), 485 -99.
P. Rossi, “Sul carattere non utilitaristico della filosofia di F. Bacone”, Rivista
Critica di Storia della Filosofia 12 (1957), 22-41.
P. Rossi, Clavis universalis: artí mnemoniche e logica combinatoria da Lullo a Leibniz.
Milão e Nápoles, 1960.
P. Rossi, I filosofi e le machine, 1400-1700. Milão, 1962.
P. Rossi, “Bacone e Galilei”, em Saggi su Galileo Galilei. Roma, 1967,
P. Rossi, Francis Bacon: from magic to science (Trad. de Rabinovitch). Londres,
1968.
L. Roth, Descartes’ ‘Discourse on method’. Oxford, 1937.
C. Ruddick, “Cournot’s doctrine of philosophical probability”, PR 49 (1940),
415-23.
C. Ruddick, “Hume on scientific law”, POS 16 (1949), 89-93.
G. Rudolph, “‘De incertitudine et vanitate scientiarum’. Tradition und
Wandlung der wissenschaftlichen Skepsis von Agrippa von Nettesheim
bis zum Ausgang des 18. Jahrhunderts”, Gesnerus 23 (1966), 247-65.
M. Ruf, Natural philosophy in some early 17th century scholastic textbooks. Tese de
doutorado, St Louis University, 1961.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
118 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 119
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
120 Laurens Laudan
J. Senebier, Essai sur l’art d’observer et de faire des expériences. 3 vols., Genebra, Ano
XII (1802).
G. Senn, “Über Herkunft und Stil der Beschreibungen von Experimenten im
Corpus Hippocriticum”, Archiv für Geschichte der Medizin 22 (1923), 217
segs.
G. Senn, Die Entwicklung der biologischen Forschungsmethode in der Antike und ihre
grundsätzliche Förderung durch Theophrast von Eresos. Aarau, 1933.
A. Sertillanges, La philosophie de Claude Bernad. Paris, 1944.
F. Severi, “Galileo e il metodo sperimentale”, Bull dell’Unione Mathematica Italiana
(1939), 37-56.
G. Seward, Die theoretische Philosophie W. Whewells und der kantische Einfluss.
Tübingen, 1938.
D. Shapere, “Descartes and Plato”, JHI 24 (1963), 572-6.
S. Silvers, The evolutionary development of scientiftc method in England from Bacon to
Mill. Tese de doutorado, Pittsburgh, 1964.
E. Simard (org.), La nature et la portée de la méthode scientifique: exposé et textes choisis
de philosophie des sciences. Paris, 1956.
E. Simard, “Sens du terme ‘hypothèse’ chez Aristote et saint Thomas”, ACIHS
11 (1965), (Varsóvia, Cracóvia), seções 1-3, p. 37.
W. Simon, European positivism in the nineteenth century. Ithaca, 1963.
Y. Simon e K. Menger, “Aristotelian demonstration and postulational method”,
Modern Schoolman 25 (1948), 183-92.
J. Sirven, “La déduction cartésienne dans les recherches mathématiques et
physiques”, em Cartesio (Milão, 1937), 745-51.
J. Skarbek, “Comte’s views on the relationships between philosophy and the
sciences”, Résumés des Communications, XIIe Congrès International d’Histoire
des Sciences (Paris, 1968), 211-12.
N. Smith, Studies in the Cartesian philosophy. Londres, 1902.
N. Smith, “Avenarius’ philosophy of pure experience, I e II”, Mind, N.S. 15
(1906), 13-31, 149-60.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 121
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
122 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 123
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
124 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 125
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
126 Laurens Laudan
J.-P. Weber, “Sur une certaine ‘méthode officieuse’ chez Descartes”, RMM 63
(1958), 246-58.
J.-P. Weber, “Sur la composition de la ‘Regula IV’ de Descartes”, Revue
Philosophique 44 (1964), 1-20.
E. Weil, “Die Philosophie des Pietro Pomponazzi”, AGP 41 (1932), 127-76.
C. Weinberg, Mach’s empirio-criticism in physical science. Nova Iorque, 1937.
C. Weinberg, Mach’s empirio-pragmatism in physical science. Tese de doutorado,
Columbia, 1938.
J. Weinberg, Abstraction, relation and induction. Madison, Wisc., 1965.
H. Weisinger, “The idea of the renaissance and the rise of modern science”,
Lychnos (1946-7), 11 segs.
F. Westaway, Scientific method: its philosophy and practice. Londres, 1919.
R. Westfall, “Unpublished Boyle papers relating to scientific method, I e II”,
AS 12 (1956), 63-73, 103-17.
R. Westfall, “The foundations of Newton’s philosophy of nature”, BJHS 1
(1962), 171-82.
R. Whateley, Elements of logic. 3.a ed., Londres, 1829.
W. Whewell, Philosophy of the inductive sciences, founded upon their history. 2 ed.,
2 vols., Londres, 1847. (Reimpresso em Londres, 1967).
W. Whewell, Of induction, with special reference to J.S. Mill’s ‘System of Logic’.
Londres, 1849. (Reimpresso em Whewell, 1860).
W. Whewell, Novum organon renovatum. Londres, 1858.
W. Whewell, On the philosophy of discovery. Londres, 1860.
W. Whewell, Historical and philosophical works (orgs. Buchdahl e Laudan). 10 vols.,
Londres, 1967.
H. White, “The influence of Bacon on the philosophes”, Studies on Voltaire and the
18th Century, 27 (1963), 1849-69.
C. Whitmore, “Mill and mathematics: an historical note”, JHI 6 (1945), 109-12.
G. Whitrow, “Berkeley’s philosophy of motion”, BJPS 4 (1953), 37 segs.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 127
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
128 Laurens Laudan
SUPLEMENTO BIBLIOGRÁFICO
Para a tradução brasileira deste ensaio, acrescentei uma bibliografia
suplementar que contém muitos títulos novos. O texto do próprio ensaio
permanece praticamente o mesmo, embora algumas notas tenham sido
modificadas de maneira a incluírem referências (indicadas por números) à
bibliografia suplementar. [Larry Laudan].
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 129
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
130 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 131
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
132 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 133
77. H.-C. Freiseleben, Galileo Galilei: Physik und Glauben an der Wende zür Neuzeit.
Stuttgart, 1956.
78. J. Fries, System der Logik. Heidelberg, 1811.
79. J. Fries, Versuch einer Kritik der Principien der Wahrscheinlichkeitsrechnung.
Braunschweig; 1842.
80. M. Freundlieb, “Zur Entstehung des Terminus ‘contingens’”, Philosophisches
Jahrbuch 47 (1934), 432-40.
81. C. de Freycinet, Essais sur la philosophie des sciences. Paris, 1896.
82. L. Gilson, Méthode et Métaphysique selon Franz Brentano. Paris, 1955.
83. K. Gneisse, Deduction und Induction. Estrasburgo, 1899.
84. W.’s Gravesande, Introductio ad philosophiam, metaphysicam et logicam continens.
Veneza, 1737.
85. T. Green, “The logic of J.S. Mill”, em seus Works. Londres, 1886; vol. 2,
195-333.
86. L. Grunicka, Der Begriff der Tatsache in der positivistischen Philosophie des 19
Jahrhunderts. Halle, 1930.
87. M. Gueroult, L’évolution et la structure de la doctrine de la science chez Fichte.
2 vols., Paris, 1930.
88. R. Haberl, William King Clifford als Philosoph. Tese, Viena, 1908.
89. A. Hartson, Die Methode der wissenschaftlichen Darstellung. Halle, 1868.
90. J. Herschel, Essays from the Edinburgh and Quarterly reviews… Londres, 1857.
91. J. Hibben, Inductive logic. Londres, 1896.
92. E. Hiebert, “Mach’s philosophical use of the history of science”, em R.
Stuewer (org.), Historical and philosophical perspectives on science (Minneapolis,
1970), 184-203.
93. E. Hiebert, “The genesis of Mach’s early news on atomisin”, Boston Studies in
the Philosophy of Science 6 (1970), 79-106.
94. C. Hillemand, “Du degré de certitude de la médicine, d’après Cabanis”,
Progrès Médical (1932), nº 2, col. 66-71; nº 7, col. 294-301; nº 19, col. 823-
832.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
134 Laurens Laudan
95. Hippocrates, The medical works (trad. de J. Chadwick and W. Mann). Oxford,
1950.
96. S. Hodgson, The relation of philosophy to science. Londres, 1884.
97. S. Hodgson, Philosophy and experience. Londres, 1885.
98. H. Holf, “Claude Bernard on experimental médicine”, em Perpectives in
biology and medicine, 1964.
99. M. Horton, “In defense of Francis Bacon”, Stud. Hist. Phil. Sci. 4 (1973),
241-78.
100. R. Hubert, “La théorie de la connaissance chez Auguste Comte”, Revue
Philosophique 99 (1925), 257-82.
101. P. Ioennou, Die Erfahrung in Platons Ideenlehre: Die Idee als Gestalt der Erfahrung.
Tese, Munique, 1936.
102. T. Jacob, Inductive Erkenntnis. Berlim, 1881.
103. E. Jaesche, Das Grundgesetz der Wissenschaft. Leipzig, 1886.
104. F. Jahn, David Humes Kausalitätstheorie. Tese, Leipzig, 1895.
105. J. James, The Philosophy of Lord Bacon. Bradford, 1860.
106. P. Janet, Les causes finales. Paris, 1876. (Trad. inglesa, Nova Iorque, 1894.)
107. H. Jones, “Some reflections on the beginnings of experimental science”,
Annals of Science 6 (1948/50), 283-92.
108. E. Jung, Causa finalis: eine Baconstudie. Tese, Giessen, 1894.
109. E. Kapp, “Theorie und Praxis bei Aristoteles und Platon”, Mnemosyne 6
(1938), 179 segs.
110. L. Keeler, The problem of error from Plato to Kant. Roma, 1934.
111. T. Kucharski, “La méthode d’Hippocrate dans le Phedre”, Revue des études
grecques 52 (1933).
112. G. Kuebler, The argument from probability in early Attic oratory. Chicago, 1944.
113. J.-H. Kuhn, System und Methodenprobleme in Corpus Hippocraticum. Wiesbaden,
1956.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 135
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
136 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 137
152. E. Meyer, Humes und Berkeleys Philosophie der Mathematik. Halle, 1894.
153. G. Milhaud, “Le hasard chez Aristote et chez Cournot”, RMM 10 (1902),
667-81.
154. J. Mittelstrass, “Remarks on nominalistic roots of modern science”,
Organon 4 (1967), 39-46.
155. J. Mittelstrass, Neuzeit und Aufklärung. Studien zur Entstehung der Neuzeitlichen
Wissenschaft und Philosophie. Berlim, 1970.
156. J. Mittelstrass. Die Möglichkeit von Wissenschaft. Frankfurt, 1974.
157. A. Mondot, Essai sur la méthode inductive. Paris, 1855.
158. T. Morgan, Philosophical principles of medicine. Londres, 1725.
159. J. Morris, “Descartes and probable knowledge”, JHP 8 (1970), 303-12.
160. G. Mourelas, L’épistemologie positive et la critique meyersonienne. Paris, 1962.
161. L. Narval, “Rôle de l’expérience dans les anciennes conceptions du monde”,
Philosophie Positive 22 (1879), 181 segs.
162. E. Netto, “Kombinatorik, Wahrscheinlichkeitsrechnung…” em M. Cantor
(org.), Vorlesunger über Geschichte der Mathematik. Leipzig (1908), vol. 4, 221
segs.
163. John Newton, Introduction to the art of logic. Londres, 1671.
164. D. Oldrayd, “Robert Hooke’s Methodology of science…”, BJHS 6 (1972),
109-30.
165. R. Olsen, Scottish philosophy and British physics, 1750-1880. Princeton, 1975.
166. J. Oppenheimer, “John Hunter, Sir Thomas Browne and the experimental
method”, Bull Hist. Medicine 21 (1947), 17-32.
167. M. Osler, “John Locke and the changing ideal of scientific knowledge”,
JHI 31 (1970), 3-16.
168. G. Patru, Esprit et méthode de Bacon en philosophie. Paris, 1854.
169. V. Pellarin, Essai critique sur la philosophie positive. Paris, 1866.
170. E. Pfleiderer, Empiricismus und Skepsis in Hume’s Philosophie. Berlim, 1886.
171. J. Piveteau et al. (orgs.), Oeuvres philosophiques de Buffon. Paris, 1945.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
138 Laurens Laudan
172. G. Plochmann, “William Harvey and his methods”, Studies in the Renaissance
10 (1963), 192-210.
173. M. Pohlenz, Hippokrates und die Begründung der wissenschaftlichen Medizin.
Berlim, 1938.
174. S. Poisson, Recherches sur la probabilité des jugements. Paris, 1837.
175. B. Powell, The connexion of natural and divine truth: or, the study of the inductive
philosophy considered as subservient to theology. Londres, 1838.
176. J. Powell, Truth and error. Chicago, 1898.
177. P. Prevost, “Sur l’art d’estimer la probabilité des causes par les effets”,
Mémoires de l’Académie. Berlim (1796), 3-24.
178. C. de Remusat, “Philosophie de Cabanis”, RDM (1844), 316-49.
179. W. Riese, “The principle of individual causation from Aristotle to Claude
Bernard”, Episteme 2 (1968), 111-20.
180. J. Rigg, The place of hypothesis in experimental science”, Mind 12 (1887),
549-63.
181. W. Risse, “Mathematik und Kombinatorik in der Logik der Renaissance”.
Archiv für Philosophie 11 (1962).
182. C. Ritter, Platons Stelhung zu den Aufgaben der Naturwissenschaft. Heidelberg. 1919.
183. O. Rittersporn, Berkeley und Mach. Tese, Viena, 1927.
184. C. Robbins. Presuppositions of Descartes’ scientific procedure. Tese de mestrado, 1969.
185. J. Roger, “Reflexions sur l’histoire de la biologie (XVII-XVIII siècles):
problèmes de méthodes”, RHS 17 (1964), 25-40.
186. J. Roger, “Die Auffassung des Typus bei Buffon und Goethe”,
Naturwissenschaften 52 (1965), 313-19.
187. B. Rollin, “Thomas Browne’s criticism of Hume on causation”, AGP 51
(1969), 85-103.
188. J. Rostand, Les origines de la biologie expérimentale et l’abbé Spallanzani. Paris, 1951.
189. R. Savioz, La philosophie de Charles Bonnet. Paris, 1948.
190. M. Sciacca, “Galileu filósofo”, Revista Portuguesa de Filosofia 21 (1965), 50-65.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
Teorias do Método Científico de Platão a Mach 139
191. A. Schinz, “Le positivisme est une méthode et non un système”, Revue
Philosophique 47 (1899), 63-75.
192. J. Schleichert, Berkeley und Mach. Tese, Viena, 1927.
193. W. Schmidt, “Fr. Bacon’s Theorie der Induction”, Zeitschrift für Philosophie
und Philosophische Kritik 112 (1898), 42-73.
194. K. Schumann, Die Grundlage der Wissenschaftslehre in ihren Umrisse: zu Fichtes
“Wissenschaftslehre” von 1794 und 1810. Haia, 1968.
195. W. Schultze, Hume und Kant über der Causalbegriff. Rostock, 1870.
196. G. Seailles, La philosophie de Jules Lachelier. Paris, 1935.
197. J. Sergeant, The method to science. Londres, 1696.
198. A. Sesmat, “Controverses médievales sur la valeur des hypothèses
astronomiques”, Revue de Philosophie 28 (1938), 381-409.
199. M. Shepherd, An essay upon the relation of cause and effect, with observations upon
the opinions of Dr. Brown. Londres, 1824.
200. Y. Simon, Prevoir et savoir, études sur l’idée de la necessité dans la pensée scientifique
et en philosophie. Montreal, 1944.
201. C. Simunovic, Philosophie de Rogierus Boskovie. Tese, Viena, 1927.
202. N. Smith, The philosophy of David Hume. Londres, 1941.
203. B. Snell, Ausdrucke für den Begriff des Wissens in der vorplatonischen Philosophie.
Berlim, 1924.
204. G. Sorel, “Le calcul des probabilités et l’expérience”, Revue Philosophique 23
(1887), 50-66.
205. T. Spencer, Art of logic. Londres, 1628.
206. W. Stebbing, Analysis of Mr. Mill’s system of logic. Londres, 1864.
207. J. Stimson, Organon of science. Eureka, Califórnia, 1879.
208. W. Suchting, “Berkeley’s criticism of Newton on space and motion”, Isis
58 (1967), 186-97.
209. Todhunter, History of the mathematical theory of probability… Londres, 1865.
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.
140 Laurens Laudan
Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul.-dez. 2000.