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SETEMBRO - 1997
ARAÇATUBA - SP
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1. INTRODUÇÃO:
Esta apostila tem por objetivos descrever os seguintes temas: principais espécies
forrageiras para pastagens, correção e adubação do solo, recuperação/e ou renovação de
pastagens, estabelecimento de pastagens e manejo de pastagens.
2.1. GRAMÍNEAS:
Brachiaria decumbens
Brachiaria radicans
Brachiaria humidicula
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Brachiaria dictyoneura
Brachiaria ruzizieneis
Brachiaria Brizantha
PROTEÍNA NA MS - 15%
RESISTÊNCIA A CIGARRINHA - Boa
RECOMENDAÇÕES:
Tipos de solo - Fertilidade média a alta
QUANTIDADE DE SEMENTES: 2 kg/ha de SPV.
maior porcentagem de folhas apresentadas pela cv. Mombaça, que foi, em média, durante o ano,
47%, e para a cv. Tobiatã, 38%.
No IAPAR, Etação Experimental de Paranavaí, PR, as cultivares Mombaça, Tanzânia e Tobia’tã
apresentaram, respectivamente, taxas anuais de lotação (médias de três anos) de 2.39, 2.14 e
2.20 UA/ha, com ganhos em peso de 736, 554 e 558 kg de peso vivo/ha/ano, respectivamente
(IAPAR, 1996).
Pennisetum purpureum
Digitaria decumbens
7 - CAPACIDADE DE SUPORTE - Estação das águas - 2,0 UA/ha. Estação da seca - 1,0
UA/ha.
8 - RENDIMENTO - 10 a 15 t MS/ha/ano.
9 - RESISTÊNCIA - Média a seca e tolera pisoteios.
10 - MULTIPLICAÇÃO - Através de mudas.
11 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA - 14 a 15% de PB e 55 a 60% de DIVMS.
12 - CONSORCIAÇÃO - amendoim forrageiro.
Cynodon sp cv Tifton-85
Pennisetum americanum
O capim Milheto é uma gramínea anual, originária da África, com hábito de crescimento
ereto com excelente produção de perfilhos e vigorosos rebrotes após cortes ou pastejos. O ciclo
da planta é de aproximadamente 130 dias. Tem como características principais a de vegetar bem
em terras pobres, arenosas e alta resistência à seca, porém não tolera solos mal drenados ou
encharcados.
O Milheto também é conhecido como Pasto Italiano, assemelha-se aos sorgos forrageiros por
seu porte ereto, possui folhagem tenra e abundante, os talos são ligeiramente adocicados
proporcionando uma boa palatabilidade, prestando-se, indiferentemente, para cobertura do solo
no Sistema de Plantio Direto, para corte, pastoreio direto, silagem e colheita dos grãos para
rações.
Está plenamente adaptado as condições climáticas do Brasil Central, com sua produção e
produtividade diretamente proporcional a fertilidade do solo, temperatura e disponibilidade de
água. Temperaturas elevadas associadas a disponibilidades hídricas adequadas permitem
elevadas taxas de crescimento das plantas, aumentando expressivamente a oferta de forragem. É
imprescindível que a temperatura ambiente no momento do plantio seja superior a 20°C.
Apresenta resposta excepcional a fertilidade e/ou adubação do solo. Não tem limitações a solos
ácidos ou com baixos teores de matéria orgânica. Por ser uma planta de origem tropical
responde eficientemente a adubação nitrogenada.
O Milheto pode ser cortado diversas vezes durante uma única estação chuvosa, produzindo
de 8 a 12 t/ha de massa seca por ano em condições de boa disponibilidade de água e fertilidade
do solo. Quanto mais tardio for realizado o plantio menor será a sua produção.
O milheto para ensilagem apresenta o inconveniente de apresentar baixo teor de matéria seca
no momento do corte (15%), o ideal é no mínimo 30% de MS. A recomendação é que se faça
um pré-murchamento do capim e/ou adicionar aditivos para aumentar o teor de matéria seca.
Estes aditivos podem ser adicionados a base de 5-6%, como exemplo temos o MDPS, farelo de
trigo, farelo de arroz, cama de frango, polpa de citrus e/ou aditivo biológico (bactérias lácticas).
O capim milheto é mais uma alternativa para quem quer aumentar a produtividade animal e o
desfrute na pecuária de corte e leite.
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Avena strigosa
Andropogon gayanus
Glycine wightii
de receber animais, com 120 a 150 dias (exclusivo) e 60 a 90 dias (em consórcio). No pastejo
controlado colocar os animais na pastagem com 25 a 30 cm e saída com 10 a 15 cm.
7 - RENDIMENTO - Quando utilizada para feno pode render 10 t/ha/ano m 3 cortes. Para
produção de massa verde pode render de 30 a 40 t/ha/ano de 3 a 4 cortes.
8 - RESISTÊNCIA - É mais tolerante ao frio do que siratro e centrosema; tem razoável
resistência a seca, porem é susceptível ao ataque de pragas e doenças.
9 - MULTIPLICAÇÃO - É multiplicada por sementes escarificadas que podem ser inoculadas
ou não, dependendo da possibilidade de execução desta prática. O gasto de semente é variável
em função do valor cultural, podendo empregar a relação 210/VC=kg de sementes por ha. Para
plantio exclusivo gasta-se de 6 a 8 kg de sementes/ha, no espaçamento de 0,5 m entre linhas.
10 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA - 17% de PB na MS.
11 - CONSORCIAÇÃO - Gordura, setária, Rhodes.
12 - CULTIVARES - Tinaroo, comum, cooper, glanova.
TINAROO - É considerada de florescimento tardio em relação as cultivares cooper e comum.
Exige clima quente com precipitação acima de 760 mm de chuvas anuais.
COMUM - Floresce de abril a setembro, exigindo em torno de 700 mm de precipitação anual e é
susceptível à geada e fogo.
COOPER - Precoce em relação a glanova e tinaroo, tem boa resistência a seca e é mais
tolerante a solos ácidos que a tinaroo e comum.
GLANOVA - Época de florescimento semelhante a tinaroo, fica verde durante o inverno (boa
resistência a seca).
CLARENCE - Precoce, tal como a comum e cooper.
6 - MANEJO - Quando associada, evitar o abafamento de leguminosa pela gramínea. No caso
de empregar esta leguminosa para fenar, fazer o corte rente ao solo.
7 - RENDIMENTO - Pode proporcionar em 3 cortes o rendimento de 35 a 40 ton/ha/ano de
massa verde. A produção de sementes pode chegar a 300-400kg/ha.
8 - RESISTÊNCIA - É susceptível a doença como milho e oídio. Não resiste a seca e
nematóides.
9 - MULTIPLICAÇÃO - Através de sementes que podem ser inoculadas com inoculante do
grupo cowpea, gastando-se 10-12 kg/ha de sementes em espaçamento de 0.5 m entre linhas
(plantio exclusivo).
10 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA - 16 a 18% de PB na MS.
11 - CONSORCIAÇÃO - setária, panicum, outras.
Arachis pintoi
Medicago sativa
3 - EXIGÊNCIAS - É uma planta de origem temperada, porém apresenta uma enorme gama de
variações genéticas com variedades cultivares adaptadas aos climas temperado, subtropical e
tropical. É extremamente exigente em fertilidade do solo, sendo a leguminosa mais adaptada a
solos neutros ou alcalinos (pH 6,5 a 7,5); entretanto ela pode crescer em solos moderadamente
ácidos. Requer solos férteis, textura média, bem estruturada, profundos e permeáveis, com boa
porcentagem de matéria orgânica. Cultivada desde 200 a 3.000 m acima do nível do mar; porém
sua melhor adaptação fica entre 700 a 2.800 m de altitude. Tem alta exigência por P.K.S.Mo. B.
e Zn. quando cortada freqüentemente para produção de feno.
4 - UTILIZAÇÃO - Forragem verde e conservada (feno e silagem), pastejo direto, concentrado,
alimento humano, adubo verde.
5 - PORTE E HÁBITO DE CRESCIMENTO - Perene, herbácea, ereta, sistema radicular
profundo
6 - MANEJO - Plantio feito em Out/Nov, no Brasil Central, 90 a 120 dias após já faz o
primeiro corte (estádio de florescimento), a 5-7 cm do solo. A cada 30-35 dias se fazem cortes
subsequentes (50% de florescimento - produção de feno), dando 5 a 8 cortes por ano. A duração
da cultura depende do manejo direto, às vezes, só é possível a utilização após a sua efetivação
no campo (1.5 a 2.0 anos). No Brasil Central ela é cultivada sob irrigação.
7 - RENDIMENTO - Variável em função do solo, clima, tratos culturais, variedades, etc.
Podem-se citar os seguintes dados de produção: 5 a l8 ton/ha de MS, 18 a 30 t/ha/ano MV, 8 a
10 t/ha/ano de feno. Estas são provenientes de fecundação cruzada, sendo a atividade de insetos
polinizadores extremamente importantes. Floresce no outono e produz sementes no inverno.
8 - RESISTÊNCIA - Boa a temperatura baixas e geadas. Após a fase de plântula ela resiste
bem à seca desde que não muito prolongada. Não tolera solos pobres, ácidos, arenosos e mal
drenados. Também é bastante atacada por pragas e doenças.
9 - MULTIPLICAÇÃO - Por sementes que devem ser escarificadas, inoculadas com
rhizobium, especifico e peletizadas com calcário e hiperfosfato, Semeadura com semeadeira de
forragens (Terence, Natal, Brillion) em linhas espaçadas de 20-30 cm e 2 a 5 cm de
profundidade. Neste caso gastam-se 15 a 25 kg/ha de sementes. Na consorciação a quantidade
de sementes que se usa é de cerca de 5 kg/ha. Plantio em março/abril e setembro na região sul e
setembro/novembro no Brasil Central. O solo deve ser muito bem preparado.
10 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA - 15 a 20% de PB na MS
11 - CULTIVARES - Crioula, Moapa. CUF-101, Florida -77
Leucaena leucocephala
em que as sementes são colocadas em água quente (80oC), durante 2 minutos, e em seguida
proceder à rápida secagem (quebra de dormência).
Com o propósito de se obter plantas com caules mais finos, recomenda-se aumentar a
densidade de plantio e então pode-se usar covas distanciadas de 30 cm e espaçamento de 1.0
entre linhas com 3 sementes por cova. Quando o plantio é mecânico, deve-se colocar 8 a 10
sementes por metro de sulco. O corte das plantas deverá ser feito quando o objetivo é submeter
as plantas ao pastejo direto e assim se recomendam o espaçamento de 2 a 3 m entre linhas, e
covas distanciadas de 1 m na linha e 3 sementes por cova. Neste segundo exemplo, gastar-se-a
menor quantidade de semente, 5 a 7 kg/ha. Espaçamentos maiores poderão ser usados (até 5
metros entre linhas) quando a leucena é plantada em faixas em pastagens já formadas com
gramíneas, visando a utilização do pastejo de gramínea e leguminosa.
O método de propagação mais fácil tem sido o semeio direto. Com a finalidade de se
evitar um possível ataque de pragas as plantas muito novas, tem-se algumas vezes, optado pelo
transplante. Neste caso, as sementes são semeadas em sacos plásticos, e, quando as plantas
atingirem 15 a 20 cm, elas serão transplantadas para o campo. Em Banco de proteína, onde o
pastejo ocorrerá no período da seca, o espaçamento de 3 metros entre linhas facilitará a
movimentação dos animais dentro da área e as práticas culturais.
A leucena deverá ser pastejada levemente até que a planta se apresente com uma boa
estrutura. Inicialmente deve ser pastejada com 1.5 m de altura e novamente pastejada quando
atingir 75 cm com objetivo de provocar ramificações laterais da base. No segundo ou terceiro
ano as plantas devem estar adequadas para o pastejo normal a ser realizado mum sistema
rotacionado. Os intervalos entre pastejos podem ser aumentados ou diminuidos conforme a
época, e dependendo do desenvolvimento da planta.
Os fatores que podem limitar a utilização desta leguminosas podem ser resumidos em:
estabelecimento muito lento.
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Cajanus cajan
O guandu poderá ser utilizado para pastejo conforme trabalhos que já vem sendo
conduzidos em diversos instituições de pesquisa de vários países. Porém apresenta baixa
sobrevivência sob pastejo, mesmo quando sob baixa freqüência de desfolha. A utilização desta
leguminosa como forragem verde cortada seria, provavelmente, mais vantajosa que o pastejo
direto. Novilhos com dois anos de idade, mantidos em pastagens de guandu durante o período
experimental de 100 a 120 dias, ganharam 22 a 45 por cabeça a mais do que aqueles mantidos
em pastagens de gramíneas.
Por outro lado, o critério baseado na proporção de cátions na CTC do solo procura criar
um meio iônico, que apresente condições ótimas para se atingir o potencial de produtividade dos
solos de mais baixa fertilidade, típicos de regiões tropicais. Esse meio iônico favorável varia
com o tipo de cultura e com a intensidade de exploração, mas em termos gerais, situa-se dentro
das seguintes amplitudes: 65-85% de Ca2+; 6-12% de Mg2+; 2-5% de K+ e 20% de H+ (CORSI,
1994).
A CTC é resultado das cargas iônicas fornecidas por diferentes componentes do solo
como a matéria orgânica, os minerais de argila e os óxidos hidratados de alumínio e ferro.
Trabalhos têm mostrado que a matéria orgânica contribui decisivamente para a formação da
CTC do solo, principalmente, devido ao fato de que os minerais de argila predominantes na
grande maioria dos solos brasileiros (óxidos hidratados de ferro e alumínio) fornece uma
quantidade muito pequena de cargas. Para cada aumento de 1% no teor de matéria orgânica
pode ocorrer aumento correspondente a 2,4 meq na CTC do solo. Acréscimos dos níveis de
matéria orgânica no solo só podem ser obtidos através da própria produção e reciclagem de
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matéria seca produzida na pastagem, gerando uma cobertura morta sobre a superfície do solo, a
qual traz vários benefícios para a pastagem como: redução nas taxas de evapo-transpiração,
possibilidade de crescimento de raízes superficiais na interface solo/cobertura morta, maior
eficiência na absorção de nutrientes provenientes dos fertilizantes aplicados em cobertura e
recuperação mais rápida da planta após desfolha. Em pastagens degradadas e de baixa
produtividade, os solos se encontram desnudos e com baixos teores de matéria orgânica e,
consequentemente, estes benefícios não podem ser observados.
A aplicação de calcário ao final do período das águas se deve ao fato de que, quando o
corretivo é aplicado em superfície, o pH superficial do solo torna-se bastante elevado, alcalino,
situação esta desfavorável à aplicação de certos fertilizantes, principalmente os nitrogenados,
normalmente aplicados durante a época de maior disponibilidade dos fatores de crescimento
para as plantas como água, temperatura e luminosidade. O pH elevado na superfície do solo faz
com que boa parte do nitrogênio aplicado seja perdido por volatilização, o que reduz
drasticamente a eficiência e a economicidade da adubação nitrogenada. Assim sendo, aplicando-
se o corretivo no final das águas, haverá tempo suficiente para que este complete sua reação com
o solo, durante a época do ano em que normalmente não se adubam as pastagens, devido à
ausência de um ou mais fatores de crescimento, tornando possível a aplicação de fertilizantes no
início da nova estação das águas sem que ocorram perdas elevadas.
O gesso agrícola é um sulfato de cálcio, e portanto não corrige a acidez do solo, apenas
fornece Ca e S ao solo. O SO4 forma par iônico com o Ca+2 e Mg+2 arrastando-os para
profundidades maiores que 30 cm. A fórmula para o cálculo é a seguinte:
ADUBAÇÃO FOSFATADA
O calcário aplicado na superfície do solo reage com o P e forma carbonatos de P que são
mais solúveis do que compostos de P ligado a Fe+3 e ao Al+3.
ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Quando for baixo o nível de potássio no solo, faz-se adubação na época de plantio das
forrageiras. Havendo nível médio de potássio (% CTC = 4%) no solo, a melhor época de
adubação seria no estágio de desenvolvimento e produção de plantas forrageiras (período
chuvoso) de preferência junto com o nitrogênio.
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ADUBAÇÃO NITROGENADA
O nitrogênio é um dos nutrientes que mais contribui para a produtividade dos pastos,
portanto está intimamente relacionado com o crescimento vegetal e o perfilhamento. As
gramíneas tropicais respondem muito intensamente a doses crescentes de nitrogênio. O
nitrogênio atua na síntese de proteína e enzimas, alem de ser constituinte da clorofila, nas
plantas forrageiras.
Por outro lado, a recomendação de doses de nitrogênio para áreas com capins tem
variado de 50 a 300 kg/ha/ano de N. O menor valor mencionado, 50 kg/ha/ano de N, é
considerado como uma dose mínima, inclusive para se evitar a degradação da forrageira na área.
Doses em torno de 100 kg/ha/ano de N tem sido aconselhadas para forrageiras em que se deseja
ter aumento de produtividade, mas não em exploração intensiva. Por outro lado, as adubações
mais elevadas, 150 a 300 kg/ha/ano de N, são recomendadas e utilizadas em explorações bem
intensivas, particularmente em áreas com capim-elefante, tanzânia-1, Mombaça e tifton-85.
Deve-se destacar que, quanto maior a dose do fertilizante nitrogenado maior a necessidade de
adubações parceladas.
Parceladamente, em função das perdas por lixiviação. Em solos arenosos parcelar mais
ainda. O número de parcelamento e a quantidade de nitrogênio em capineiras, deve ser maior (4
a 5 adubações/ano e 100 a 200 kg de N/ha) do que em pastagens (3 a 4 adubações/ano e 50 a
300 kg de N/ha).
ENXOFRE
O enxofre é constituinte essencial da maior parte das proteínas das forrageiras, sendo as
leguminosas mais exigentes do que as gramíneas.
É comum a ocorrência de carência de enxofre nas pastagens que, há anos, não recebem
adubos fosfatados, e onde as aplicações de estercos não acontecem.
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MICRONUTRIENTES
Vamos considerar uma produção de forragem de 7500 kg de matéria seca por ha/ano,
que pode ser mantida com correção do solo, adubação de manutenção com fósforo e potássio,
uso de gramíneas adequadas e manejo racional. Mudando o manejo para utilização intensiva
durante a estação das águas (aproximadamente 200 dias de duração) e considerando que 80%
dos 7500 kg ocorrem nesse período, haverá uma disponibilidade média de 30 kg de MS por
ha/dia. Considerando uma perda de pastejo de 30% e consumo de 9 kg de MS por UA, a
capacidade de suporte estimada durante o período das águas será de aproximadamente 2,3
UA/ha.
PRODUTIVIDADE DA PASTAGEM
ESPÉCIES INVASORAS
Os aspectos físicos dos solos mais importantes para a reforma das áreas de pastagens
são: a compactação do solo e erosão. O efeito aparente da compactação do solo vai aumentando
a medida em que a pastagem vai perdendo o vigor de rebrota e, consequentemente seu sistema
radicular vai diminuindo. Com isso, o solo se apresenta com o aspecto de lavado devido a
intensa lixiviação e baixos teores de matéria orgânica.
MÉTODOS DE REFORMA
Pastagem degradada
RECUPERAÇÃO RENOVAÇÃO
(mesma forrageira) (substituição por outras forrageiras)
1. Direta - operações mecânicas e/ou químicas 1. Direta - operações mecânicas e químicas
(adubação e calagem, herbicidas)
A reforma de pastagens não pode ser entendida como uma atividade isolada, mas sim
fazendo parte de um conjunto de aplicações tecnológicas, as quais caminham juntas para
aumentar a produtividade das propriedades agrícolas. Esta deve visar o aumento de
produtividade, preservar o solo, consequentemente o ambiente, e ser viável economicamente.
Para atender esses requisitos existem duas linhas de atuação. Antes disso, vamos definir dois
conceitos básicos: recuperação e renovação de pastagens: o 1º consiste na recuperação da
pastagem mantendo o mesmo capim e, o 2º consiste no restabelecimento da produção do pasto
com a introdução de um novo capim.
A primeira prática trata da recuperação do próprio pasto, após o pecuarista fazer uma
análise da pastagem e verificar que ela satisfaz do ponto de vista da ocupação do terreno, mas é
pouco produtiva. Neste caso, é recomendada uma reforma através da correção, adubação e
manejo. Embora este tipo de reforma implique em gastos, é importante do ponto de vista da
conservação do solo, já que não expõe a terra aos riscos de erosão, além de apresentar a
vantagem do retorno rápido do gado ao pasto (em torno de 80 dias).
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A rotação de culturas é uma prática que pode auxiliar a recuperação do solo, propiciando
seu equilíbrio orgânico, favorecendo o controle da erosão e aumentando a produtividade,
interropendo o ciclo de pragas, doenças e diminuindo a infestação de plantas invasoras. A
infestação de invasoras torna-se problemática, sobretudo nas pastagens do Centro-Oeste do
Estado de São Paulo, que possuem baixa produtividade, com lotações menores que uma
cabeça/hectare. Nesta região, em função do material de origem do solo, as pastagens tornam-se
debilitadas, sendo facilmente dominadas por espécies mais rústicas como a grama batatais. Os
pecuaristas da região têm tentado a reforma de algumas áreas, lançando mão de técnicas
impróprias, que nem sempre surtem os efeitos esperados. Desta maneira o ciclo de reforma de
pastagens tem sido a cada 4 ou 5 anos.
Esse tipo de recuperação de pastagens tem como vantagem, o uso da terra por um ou
dois anos com lavoura anual proporcionando o retorno do capital investido e/ou arrendamento
da terra. Além do fato de que o pecuarista terá novamente pastos mais produtivos, como o
capim-Brizantão, Tanzânia-1, Mombaça e Tifton-85.
A adoção destes tipos de reforma de pastagens aumenta a perenidade dos pastos para em
torno de 8 a 10 anos, desde que se faça uma adubação de manutenção. É possível, em pastos
reformados, chegar a uma lotação de 6 a 8 cabeças por alqueire, quando a média da região
Noroeste não passa de 3 cabeças.
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5. ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS
Uma vez feita a escolha da espécie ou espécies a serem utilizadas, outros fatores devem
ser considerados. Dentre estes, os que mais de evidenciam são: qualidade das sementes, preparo
do solo, época e método de plantio, taxa de semeadura e manejo de formação. Estes fatores, em
conjunto ou isoladamente, poderão determinar o sucesso ou insucesso na formação de
pastagens, ou ainda afetar a produtividade da pastagem ao longo do tempo.
A decisão de formar uma nova área de pastagem ou recuperar uma pastagem já existente
deve ser acompanhada de uma análise criteriosa sobre a finalidade do investimento proposto e
com as características de solo e clima da área em questão. Estas informações são essenciais para
auxiliar na decisão sobre quais espécies introduzir e qual método de formação adotar.
ESCOLHA DA ESPÉCIE
Para que uma pastagem possa ser persistente e produtiva, é necessário que a espécie
utilizada seja bem adaptada às condições climáticas e edificas do local. Na região Noroeste de
São Paulo é generalizada a ocorrência de um período seco, cuja a produção de forragem é
seriamente reduzida por limitações de ordem climática, tais como umidade insuficiente e/ou
baixas temperaturas. Este fato tem determinado que a escolha de uma forrageira recaia
prioritariamente numa espécie ou cultivar que tenha um certo grau de tolerância à seca, embora
muitos casos o interesse seja também melhorar a produção total anual de forragem. Outras
características de importância são a tolerância à geada e às inundações periódicas. Contudo, nem
sempre é possível reunir toadas as características favoráveis numa mesma espécie .
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QUALIDADE DA SEMENTE
Para superar este problema, o produtor deve procurar firmas idôneas que comercializam
sementes fiscalizadas.
ÉPOCA DE PLANTIO
A época de plantio é importante e deve ser considerada para uma boa germinação de
semente e rápida formação da pastagem. Desta forma, ocorrem menores perdas de solo por
erosão e utilização mais rápida da pastagem. Outra medida usada para reduzir a erosão é o
plantio no final das chiavas, obtendo-se apenas um crescimento inicial da pastagem que
completará a sua formação no inicio da estação chuvosa seguinte, cobrindo rapidamente o solo e
evitando assim a erosão.
TAXA DE SEMEADURA
A quantidade de sementes utilizadas por unidade de área tem sido outro fator limitante
no estabelecimento de pastagens. De um modo geral, estima-se que para as gramíneas tropicais,
10 a 20 plantas/m2 para sementes graúdas (braquiárias) e 30 a 40 plantas/m2 para sementes
pequenas (colonião e setária) é suficiente e dependendo do hábito da espécie. A germinação das
sementes viáveis varia muito em função das condições climáticas e também em função da
espécie, mas de um modo geral 20% das sementes viáveis germinam a campo. Tendo em vista
estes fatores, é recomendável aumentar a taxa de semeadura para corrigir estas deficiência.
Sementes pequenas normalmente apresentam mais perdas que sementes maiores, ou seja, com
espécies de sementes pequenas necessita-se de um maior número de sementes viáveis por m2,
para obter o mesmo numero de plantas com espécie de sementes maiores.
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Fórmula utilizada :
Q = S.P.V.- kg/alq.
VC
PROFUNDIDADE DE PLANTIO
semente, as compactam com os rolos compactados que já são acoplados. As espécies que se
estabelecem melhor em plantios mais profundos, normalmente são semeadas com a plantadora
de cereais ou então distribuídas a lanço e cobertas com uma gradagem leve.
COMPACTAÇÃO DO SOLO
Esta é uma operação em que após o plantio passa-se um rolo compactador sobre o
terreno, de tal forma que o mesmo irá acomodar o solo sobre a semente, melhorando
consideravelmente as condições de germinação e emergência. As vantagens que esta operação
oferece: a) acelera o início da germinação das sementes; b) evita perdas de plantio por
assoreamento e c) uniformiza o stand de plantas.
A compactação do solo antes ou após a semeadura tem maior importância quanto mais
superficial for o plantio e quando a profundidade de semeadura for irregular. A compactação do
solo é uma forma de se evitar o assoreamento de sementes ou enterrio demasiado devido a
erosão.
O uso de uma cultura anual associada com o plantio de forrageiras, com a finalidade de
reduzir os custos de formação de pastagem, tem sido uma prática recomendada, dada as
possibilidades de sucesso, desde que usada convenientemente. A decisão de quando o como
adotá-la vai depender da viabilidade técnica de se cultivar uma forrageira em determinada área,
onde condições de clima, solo e topografia sejam favoráveis ao cultivo de cereais cuja
expectativa de colheita proporcione rentabilidade suficiente para indenizar parcela significativa
dos gastos de formação. Um exemplo é o Sistema Barreirão que preconiza o plantio das culturas
arroz e milho associado com o capim braquiária.
Dessa forma, nem todas as áreas que se prestam para formação de pastagens compensam
a inclusão de uma cultura anual.A associação entre a espécie forrageira para pastagem e uma
cultura anual é muito especifica e dependendo de cada local devendo ser comprovada em cada
ecossistema, principalmente no que diz respeito a espécie forrageira, taxa de semeadura,
espaçamento e espaçamento e fertilidade do solo.
O plantio com mudas é utilizado para algumas espécies, tais como o capim-elefante, a
cana-de-açúcar e as gramas estrelas.
MANEJO DE FORMAÇÃO
6 - MANEJO DE PASTAGENS
A obtenção de altos rendimentos forrageiros com satisfatório valor nutritivo e a
manutenção do vigor e da perenidade do stand constituem o objetivo do manejo de pastagens e
áreas de capineiras.
O manejo tem enorme efeito sobre o rendimento forrageiro, o qual é ainda afetado pelo
clima (luz, temperatura e umidade), pelo solo (propriedades físicas e químicas).
O Brasil Central apresenta duas estações bem distintas: o verão e o inverno. Durante o
verão, quente e chuvoso, verificam-se condições favoráveis para o rápido desenvolvimento
vegetativo das forrageiras; enquanto no inverno, seco e de temperatura baixa, verifica-se uma
quase suspensão do crescimento das forrageiras perenes.
SISTEMAS DE PASTEJO
PASTEJO CONTÍNUO
É o tipo primitivo e é ainda mais utilizado. É caracterizado pela presença dos animais em
determinado pasto, o ano todo. Geralmente utilizando grandes áreas.
É mais indicado para grandes áreas e para fazendas com menor controle gerencial.
Apresenta baixas lotações, cerca de 1,0 a 1,5 UA/ha durante o ano todo, se a carga animal for
constante. Se a carga animal for variável, ou seja, ao final das águas, vende-se parte do rebanho.
Este sistema acaba suportando lotações maiores, uma vez que o potencial produtivo da pastagem
durante o período das águas é bem maior. O sistema contínuo com carga fixa o ano todo oferece
baixo risco à sua lucratividade, apesar da menor produtividade animal, além de ser adequado a
plantas de hábito de crescimento rasteiro (por exemplo braquiária decumbens).
PASTEJO ROTACIONADO
Neste sistema procura-se ajustar o pastoreio aos hábitos de crescimento das plantas,
permitindo períodos de descanso e recuperação dos pastos. Implica maior número de
subdivisões da área, tantos piquetes quanto forem necessários. É um sistema mais caro, exige
despesas de construção de cercas, bebedouros, abrigos, cochos de sal, etc. Os animais,
individualmente, podem até ganhar menos peso que no pastejo continuo. Os animais, neste
sistema, têm menos chance mas andam menos, pisoteiam menos o pasto e promovem uma
distribuição mais uniforme das dejeções.
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ROTACIONADO EM FAIXA
Consiste em dividir a área em faixa através de cercas elétricas móveis. Estas faixas
contem pastos para um a dois dias. Elas são deslocadas através da área sucessivamente, até
alcançarem o ponto final, onde voltam ao ponto de partida. A maior dificuldade para aplicação
deste sistema esta no uso da cerca elétrica.
PASTEJO DIFERIDO
• Utilizar para vedação apenas espécies que perdem lentamente seu valor nutritivo ao
longo do tempo, tais como a braquiária decumbens, o braquiarão e as bermudas.
MANEJO DA VEDAÇÃO
É o método mais simples, pois define-se uma lotação média durante o ano todo. Para
definição desta lotação média, realiza-se amostragens em épocas que reflitam as condições
médias do pasto durante o ano, geralmente por volta de outubro/novembro ou em abril/maio.
Dessa forma, o que for subpastejado nas águas sobrará naturalmente para a seca. Como
exemplo, consideremos uma fazenda que apresente pastos de capim-colonião e de braquiarão:
• Nas águas, utilizam-se os pastos de colonião intensivamente e o braquiarão é subpastejado.
• Na seca, o braquiarão (macegado) é utilizado intensivamente e o colonião será submetido a
pastejo leve, com baixa lotação.
Impede-se o acesso dos animais aos pastos destinados ao diferimento, que deverão
crescer e macegar em grande parte do período das águas. Exemplificando, a partir de janeiro,
vedam-se os pastos de braquiária e os animais só terão acesso a eles por volta de abril/maio. A
qualidade do capim neste período deverá estar muito ruim, inferior à obtida no método anterior,
já que a sua idade é bem mais avançada. Uma solução é o escalonamento da vedação.
c) Vedação escalonada
Veda-se uma certa parcela dos pastos em janeiro, para fornecimento em abril, outra em
fevereiro, para utilização em maio e assim por diante.
Uma das principais técnicas que promovam a melhoria da qualidade dos pastos vedados
é a utilização de misturas múltiplas (energético-protéico-mineral), no cocho. O fornecimento é
muito útil para promover algum ganho de peso aos animais. O consumo varia de 200 a 300
gramas/animal/dia. Os ganhos variam de acordo com a categoria animal, mas vai desde a
mantença até ganhos ao redor de 250 gramas/cabeça/dia.
Para a utilização adequada de pastagens, sempre levamos em conta alguns aspectos para
ajustar o numero de animais a capacidade da pastagem.
TAXA DE LOTAÇÃO
Geralmente é definida como o número de animais por unidade de área. Este termo não
guarda relação com a quantidade de forragem disponível aos animais; é apenas uma relação
numérica. Ex.: no. de novilhas/ha ou no. de cabeças/ha, etc.
PRESSÃO DE PASTEJO
Numero de animais por unidade de forragem disponível. Essa expressão nos mostra a
preocupação em colocar, em um pasto, um número de animais que esteja em equilíbrio com a
produção forrageira, quer na época seca, quer na época das águas.
SUPER PASTEJO
Seria excesso de animais para pouco pasto. Alguns animais ficam prejudicados, uns
comem mais que os outros, a produção é irregular, compromete a produção animal e desgasta a
pastagem.
rebaixamento excessivo das plantas: facilita a invasão por ervas daninhas, ocasiona um
definhamento da espécie forrageira por não conseguir armazenar reservas nutritivas e aumenta a
possibilidade de erosão.
PASTEJO ÓTIMO
Em pastejo ótimo a produção por animal pode não ser máxima porque eles não tem sobra
de pasto que lhes proporcione melhor seleção como no subpastejo, porém, racionalmente, a
produção por ha é máxima.
SUB PASTEJO
Poucos animais para muito pasto. Neste caso ocorre perda de forragem. A produção por
animal torna-se máxima pela oportunidade de seleção de alimento, mas a produção animal por
área é baixa pelo pequeno número de animais na pastagem. O animal aqui tem condições de
atingir o seu máximo potencial genético da produção; porém a produção torna-se antieconômica,
visto que implicaria em perdas de forragem, e forçaria a doação da queima para eliminar a
macela deixada pelos animais que andam mais para selecionar melhor.
CAPACIDADE SUPORTE
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Um dos fatores é a lotação animal. Quanto maior a lotação (o número de cabeças por
unidade de área), espera-se que ocorra uma maior produção de carcaça, ou de arrobas, por área.
Das variáveis de manejo, a taxa de lotação é a mais importante, pois ela determina a
taxa de rebrota, as composições botânica e morfológica da pastagem, e consequentemente, a
qualidade da forragem disponível.
Quando existe uma boa disponibilidade de forragem, a taxa de lotação tem pouco efeito
sobre a produção individual, uma vez que existe alimento suficiente para cada animal. À medida
que a taxa de lotação aumenta, a produção por animal decresce, pois os animais começam a
competir por alimento e têm menos oportunidades de selecionar a parte mais nutritiva da
pastagem (folhas). A produção máxima, por área, ocorre quando cada animal está ganhando
menos do que seu potencial máximo para ganho de peso. A partir deste ponto, aumentos na taxa
de lotação diminuem gradativamente o ganho de peso, e os animais adicionais colocados nesta
pastagem não compensam a menor produção individual, e a produção por área diminui. A taxa
de lotação ótima é a amplitude de utilização que permite um equiíbrio entre os ganhos por
animal e por unidade de área.
A seguir, um exemplo de manejo rotacionado do capim Tanzânia, pois esta pode ser uma
alternativa para muitos produtores que possuem esta pastagem em sua propriedade e que não
exploram o seu potencial total de produção. O sistema de pastejo adotado será com período de
descanso de 35 dias e período de ocupação de 1 dia em cada piquete. Os cálculos foram feitos
considerando 36 piquetes de 2.500 m2 (9,0 ha) separados pela cerca elétrica de 2 fios (0,70 e
1,10 m de altura) e limitados, externamente, pela cerca de arame liso. Deve ser reservado uma
área central, onde os animais têm livre acesso ao saleiro e ao bebedouro. A produção anual de
matéria seca é de 25 t/ha, as perdas a serem consideradas são de 30% e, o período de pastejo no
verão é de novembro a abril.
Com este manejo, a pastagem tem se mantido produtiva, sendo possível obter, de
novembro a abril, uma lotação de 12 bezerros por hectare, com média de peso vivo de 230 kg e
ganhos de 600 a 700 gramas/dia/animal. A alta lotação animal equivalente a 6,0 unidades
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animais/ha (1 unidade animal equivale a um bovino de 450 kg de peso vivo), aliada ao bom
desempenho individual, tem resultado em produtividade ao redor de 1.296 kg de PV/ha, durante
o verão. Para bovinos de leite, esta área é suficiente para 50 vacas em lactação (5,5 vacas/ha),
produzindo em média 10 litros/cab/dia, durante o verão, tendo como resultado uma
produtividade de 10.000 litros de leite/ha.